ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA ADVOCACIA EM PRÁTICA
INDIVIDUAL - APAPI-ADV
Capítulo I
Disposições Gerais Artigo 1º (Denominação e sede)1- A Associação Portuguesa da Advocacia em Prática Individual (APAPI-ADV), também designada abreviadamente por APAPI-ADV é uma instituição sem fins lucrativos, com duração ilimitada que se regerá por estes estatutos, pelos seus regulamentos e, nos casos
omissos, pela lei geral aplicável;
2- A APAPI-ADV tem a sua sede social na Avenida Fernão Magalhães, 584, 6º A, 3000-174 Coimbra, União de Freguesias Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu.
Artigo 2º (Âmbito)
1. A APAPI-ADV tem um âmbito nacional podendo, por deliberação e nomeação da sua direção, criar Institutos regionais em sete regiões:
a) Lisboa b) Porto c) Coimbra d) Évora e) Faro f) Açores g) Madeira
2. As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
Artigo 3º (Fins)
1- Contribuir para uma adequada integração e afirmação dos advogados que exercem a profissão de Advogado/a em prática individual, inspirada na qualidade e prestígio desta profissão, zelando pelos direitos e interesses dos seus associados, em colaboração com a
Ordem dos Advogados e com os demais parceiros públicos e privados;
2- No desenvolvimento da sua atividade a APAPI-ADV assume e defende a função ético-social da advocacia, entendendo o/a Advogado/a como um/a servidor/a da Justiça e do Direito, com
independência e isenção, pretendendo assim contribuir para a evolução da vida em sociedade;
3- Promoverá a participação conjunta e individual dos seus associados no desenvolvimento do estado de direito democrático e na defesa intransigente dos direitos, liberdades e garantias
constitucionalmente assentes, não pactuando com violações dos direitos humanos e combatendo as arbitrariedades de que tiver conhecimento.
Artigo 4º (Atribuições
Para a promoção dos fins referidos no artigo anterior, cabe nomeadamente à APAPI-ADV:
a) Pugnar pelos justos e legítimos interesses dos seus associados relativamente ao poder político, à sua caixa de previdência e bem assim junto da sua ordem profissional; b) Estabelecer o diálogo necessário para a recíproca compreensão e colaboração entre
todos os intervenientes judiciários;
c) Promover a formação profissional complementar dos seus associados e dos advogados em geral;
c) Promover e cooperar em iniciativas da Ordem dos Advogados que visem os interesses dos seus associados, nomeadamente na promoção da função social, dignidade e
prestígio da profissão de Advogado;
d) Promover o estabelecimento de relações com outras associações similares nacionais ou internacionais, com a Ordem dos Advogados, com a Caixa de Previdência dos
Advogados e Solicitadores (CPAS) e com o poder político;
e) Disponibilizar um conjunto alargado de serviços e vantagens que contribuam para o melhor exercício profissional dos seus associados;
f) Participar no debate das questões que impliquem alterações do Estatuto da Ordem dos Advogados, alterações ao ordenamento jurídico nacional, incluindo regulamentação
que interessem ao exercício da advocacia e ao patrocínio judiciário em geral; g) Organizar, promover, apoiar ou participar em estudos, cursos, seminários, conferências, colóquios, mesas redondas, debates e outras iniciativas similares e fazer-se
representar em congressos e outras reuniões, nacionais ou estrangeiras, de interesse para a Associação;
h) Cooperar com entidades similares e associações congéneres nacionais, estrangeiras e internacionais, para a troca de experiências e conhecimentos;
i) Criar estruturas representativas que possibilitem intervir nos processos de decisão relativos aos vários sectores profissionais;
j) Exercer as demais funções que resultem das disposições deste estatuto ou de outros preceitos legais.
Capítulo II
Da Organização
Secção I
Dos Órgãos Sociais, Institutos Regionais, Comissões e dos Grupos de Trabalho Artigo 5º
(Órgãos Sociais)
Constituem órgãos nacionais da APAPI-ADV: a) A Assembleia Geral; b) O Conselho Nacional; c) O conselho Fiscal; e d) A Direção. Artigo 6º (Institutos Regionais)
1- A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Institutos de âmbito de representação regional em sete regiões:
a) Lisboa; b) Porto; c) Coimbra; d) Évora; e) Faro; f) Açores; g) Madeira.
2- As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
3- Os Institutos Regionais têm por missão constituir uma presença de proximidade da APAPI-ADV nas respetivas áreas territoriais.
4- Compete aos Institutos Regionais, em particular: a) Coadjuvar a Direção no exercício das suas funções;
b) Dar execução às diretrizes dos órgãos nacionais; c) Tomar, posição sobre questões de Índole local; e
d) Exercer as demais funções que se mostrem necessárias à prossecução dos fins da APAPI-ADV, em respeito pelas competências próprias dos órgãos sociais e pelas normas
estatutárias e regulamentares.
5- Os Institutos Regionais estão subordinados às orientações definidas pela Direção.
Artigo 7º
(Comissões e dos Grupos de Trabalho)
A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Comissões e Grupos de Trabalho referentes, respetivamente, a temas específicos que terão âmbito nacional ou regional,
conforme vier a ser definido pela Direção. Secção II
Das eleições Artigo 8º
(Caráter eletivo e temporário dos cargos sociais)
1- Os titulares dos órgãos da APAPI-ADV são eleitos por um período de quatro anos civis. 2- Não é permitida a reeleição no mesmo cargo dos presidentes dos órgãos da
APAPI-ADV por mais do que duas vezes. Artigo 9º
(Elegibilidade)
Só podem ser eleitos para titulares de órgãos da APAPI-ADV os associados com antiguidade superior a 2 anos.
Artigo 10º
(Apresentação de Candidaturas)
1- A eleição dos órgãos sociais da APAPI-ADV será feita através de lista apresentada a sufrágio em Assembleia Geral, segundo o método maioritário de votos, exceto no caso do
Conselho Fiscal.
2- É admitida a apresentação de listas de candidatos para cada órgão social individualmente, não sendo necessário aos proponentes apresentar listas para todos os
órgãos sociais que se encontram a sufrágio no ato eleitoral em causa.
3- As listas apresentadas no âmbito de cada ato eleitoral deverão apresentar um número de candidatos correspondente ao número mínimo de membros estatutariamente definido para o órgão social em causa, indicando sempre qual a função dentro do mesmo
para a qual cada candidato se apresenta. Artigo 11º
(Voto)
1- Todos os associados com seis meses de antiguidade têm direito a voto.
2- O voto é secreto, podendo ser exercido pessoalmente ou por correspondência, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
3- No caso de voto por correspondência o boletim é encerrado em sobrescrito,
acompanhado de carta com a assinatura do associado votante igual à que consta no respectivo cartão de associado, cuja cópia simples deverá acompanhar a mesma. 4- Para efeitos do exercício do direito de voto por correspondência, o presidente da Mesa da
Assembleia Geral promoverá a publicação no website oficial da APAPI-ADV dos boletins de voto para o ato eleitoral em causa no prazo de 48 horas após o termo do prazo definido para a
apresentação de candidaturas. Artigo 12º
(Data das eleições)
As eleições para os órgãos sociais realizar-se-ão entre os meses de maio e julho do ano que precede o início do quadriénio ao qual o ato eleitoral em causa respeita.
Capítulo III
Dos Associados Artigo 13º (Associados)
São associados da APAPI-ADV os Advogados e Advogadas em regular exercício profissional em prática individual ou inseridos em sociedades de advogados de pequena dimensão (até
três sócios) que voluntariamente se inscrevam na Associação. Artigo 14º
(Requisitos e processo de admissão)
1- A candidatura a associado efetivo da APAPI-ADV é feita através do preenchimento de formulário de inscrição próprio para o efeito.
2- A decisão sobre os processos de candidatura a associado cabe à Direção, que a comunicará ao candidato no prazo de trinta dias úteis.
3- Na ausência de comunicação no prazo estipulado no número anterior, o candidato considera-se admitido.
4- Da decisão da Direção poderá o candidato interpor recurso para o Conselho Fiscal, no prazo de oito dias contados da data da respetiva comunicação.
Artigo 15º
(Direitos dos Associados) São direitos dos associados:
a) Participar nas Assembleias Gerais e em todas as atividades da APAPI-ADV; b) Eleger e serem eleitos para os órgãos sociais da APAPI-ADV;
c) Usufruir das vantagens ou direitos decorrentes da existência e ação da associação; d) Serem mantidos ao corrente de toda a atividade da APAPI-ADV.
Artigo 16º
(Deveres dos Associados) São deveres dos associados: a) Cumprir os presentes estatutos; b) Cooperar nas atividades da APAPI-ADV;
c) Exercer, com zelo e diligência, os cargos para que forem eleitos ;
d) Pagar a joia e as quotas que forem fixadas, podendo requerer à Direção a todo o tempo e sem justificação exigível a isenção anual de joia e de quotas;
e) Ser leal às linhas orientadoras da APAPI-ADV, respeitando os seus estatutos e demais regulamentos e contribuindo para o seu progresso e prestígio.
Artigo 17º (Sanções)
1- Perdem a qualidade de associados:
a) Os advogados e advogadas que deixem de exercer a sua atividade nos termos definidos pelo artigo 13º destes estatutos;
b) Os que o solicitem por escrito;
c) Os que infringirem o que se encontra estabelecido nos presentes estatutos. 2- Compete ao Conselho Fiscal a aplicação de qualquer sanção.
3- A aplicação de sanções nos termos dos números anteriores está dependente da prévia audição do associado e deverá ser comunicada ao mesmo por escrito e devidamente fundamentada, no prazo máximo de 30 dias após o início do respetivo processo disciplinar
junto do Conselho Fiscal.
Capítulo IV
Das Competências, Composição e Funcionamento dos Órgãos Sociais Secção I
Disposições Gerais Artigo 18º
(Princípio da Cooperação Institucional)
Os órgãos da APAPI-ADV devem relacionar-se entre si segundo um princípio de cooperação institucional e de apoio mútuos no estrito respeito pelas competências definidas
estatutariamente para cada um. Artigo 19º
(Deliberações)
1- As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes e representados.
2- Excetuam-se do número anterior os casos estatutariamente previstos, em que se preveja uma maioria qualificada.
Artigo 20º
(Substituição dos membros dos órgãos)
1- No caso de posterior renúncia, perda ou caducidade do mandato por motivo disciplinar ou morte de um membro dos órgãos sociais da APAPI-ADV, será o mesmo substituído pelo membro que figurar como suplente na lista de candidatura na qual o membro cessante foi
eleito, devendo ser respeitada a ordem de indicação dos suplentes.
2- Caso a lista pela qual o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número anterior já não tiver suplentes disponíveis para assumirem as respetivas funções, os membros do órgão social em causa cooptarão para o cargo qualquer
outro associado da APAPI-ADV que preencha os requisitos de elegibilidade.
3- Se o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número 1 do presente artigo for presidente ou vice-presidente do respetivo órgão social, caberá aos membros do mesmo, por votação secreta e maioritária, decidir qual o membro que
assumirá a qualidade em causa. Secção II
Da Assembleia Geral Artigo 21º (Assembleia Geral)
1- A Assembleia Geral é constituída pela universalidade dos associados da APAPI-ADV com pleno gozo dos seus direitos e as suas deliberações são representativas da sua vontade e têm
carácter vinculativo geral.
2- A Assembleia Geral reunirá em sessão ordinária no primeiro trimestre do ano para discussão e aprovação do relatório anual de atividades e contas e para eleição dos órgãos sociais do ano
em que as eleições ocorram.
3- A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária por iniciativa do presidente da mesa, a pedido da direção ou do conselho fiscal ou por petição subscrita por, pelo menos, dez por
cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 22º
(Competências da Assembleia Geral) São atribuições da Assembleia Geral:
a) Aprovar e alterar os estatutos;
b) Eleger e exonerar os membros dos corpos sociais; c) Fixar anualmente o montante da joia e da quota;
d) Discutir e aprovar o relatório de atividades e contas da Direção; e) Dissolver a APAPI-ADV;
f) Pronunciar-se sobre outros assuntos que sejam submetidos à sua apreciação. Artigo 23º
(Convocatória)
A Assembleia Geral é convocada através de convocatória expedida por correio eletrónico com recibo de leitura, com a antecedência mínima de 15 dias, para cada associado que comunique
previamente o seu endereço. As convocatórias serão publicadas no website oficial da APAPI-ADV, com a antecedência mínima de quinze dias. Na convocatória indicar-se-á o dia, a
hora, o local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. Artigo 24º
(Funcionamento)
1- A Assembleia Geral pode deliberar em primeira convocação com a presença de, pelo menos, metade dos associados.
2- Na hipótese de não se verificar o quórum previsto no número anterior, a Assembleia Geral reunirá com qualquer número de associados, decorrida que seja uma hora sobre o estipulado
na convocatória, e desde que a mesma refira expressamente tal procedimento. 3- Cada associado tem direito a um voto.
4- A representação voluntária de um associado em Assembleia Geral pode ser conferida a outro associado, bastando para tanto uma procuração de poderes que deverá ser entregue à
Mesa da Assembleia Geral. Artigo 25º
(Mesa da Assembleia Geral)
1- A Mesa da Assembleia Geral terá um presidente e dois secretários (primeiro e segundo) eleitos, em lista, pela Assembleia Geral.
2- O Presidente da Mesa será substituído, na sua falta, pelo primeiro secretário e este pelo segundo.
3- Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa da Assembleia Geral coordenar a atividade da Assembleia Geral, convocar as reuniões e dirigir
os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos.
Secção III
Do Conselho Nacional Artigo 26º (Conselho Nacional)
1- O Conselho Nacional é o órgão consultivo da Direção no âmbito da definição das políticas gerais da APAPI-ADV.
2- Compete ao Conselho Nacional, nomeadamente:
a) Definir as posições da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania, a Ordem dos Advogados e demais entidades públicas ou privadas sempre que consultada pela Direção para o efeito;
b) Deliberar sobre todos os assuntos que, de uma forma geral, respeitem ao exercício da profissão, nomeadamente os que se relacionem com a jovem advocacia e que lhe sejam
submetidos pela Direção. Artigo 27º
(Composição do Conselho Nacional) O Conselho Nacional é composto por:
a) Todos os associados da APAPI-ADV que, até 10 dias antes da realização do Conselho Nacional, manifestem a sua intenção de participar no mesmo através da submissão de uma
“declaração de participação” que deverá ser subscrita pelo próprio e por quatro ou mais outros associados da APAPI-ADV, a apresentar nos termos definidos pelo presidente da Mesa
do Conselho Nacional na convocatória da reunião em causa;
b) Os membros dos órgãos sociais da APAPI-ADV em efetividade de funções, membros dos Institutos e Comissões.
Artigo 28º
(Reuniões do Conselho Nacional)
O Conselho Nacional reúne em sessão ordinária pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, quando convocado por dez por cento dos associados, pela Direção ou
pela respetiva Mesa. Artigo 29º
(Mesa do Conselho Nacional)
1) A Mesa do Conselho Nacional é composta por três elementos, sendo um presidente e dois vogais que são por inerência, respetivamente, o presidente e os secretários da Mesa da
Assembleia Geral.
2) Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa do Conselho Nacional coordenar a atividade da reunião do Conselho Nacional, convocar as
reuniões e dirigir os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos. Secção IV
Do Conselho Fiscal Artigo 30º (Conselho Fiscal)
1- O Conselho Fiscal é o órgão jurisdicional da APAPI-ADV e de natureza fiscalizadora, que deverá manter em qualquer circunstância a sua qualidade de órgão independente.
2- Compete ao Conselho Fiscal:
a) Dar parecer sobre o relatório de atividades e contas da direção;
b) Verificar, periodicamente, a legalidade das despesas efetuadas e a conformidade estatutária dos atos da direção;
c) Julgar recursos que sejam interpostos das decisões tomadas pelos órgãos sociais da APAPI-ADV;
d) Zelar pelo cumprimento das disposições legais, estatutárias e regulamentares; e) Promover os inquéritos que julgue necessários; e
f) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 31º
(Composição do Conselho Fiscal)
O Conselho Fiscal é constituído por três associados: um presidente e dois vogais. Secção V
Da Direção Artigo 32º
(Direção)
1) A Direção é o órgão executivo e representativo da APAPI-ADV, competindo-lhe dirigir e fomentar toda a atividade da associação, gerir o seu património e serviços.
2) Compete à Direção, em particular:
a) Prosseguir os objetivos para que foi criada a APAPI-ADV; b) Executar as deliberações da Assembleia Geral;
c) Definir e orientar a atividade da de acordo com as linhas gerais traçadas pelo Conselho Nacional;
d) Definir a posição da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania e da Administração Pública no que se relacione com a defesa do Estado de direito, dos direitos, liberdades e garantias e
com a administração da justiça;
e) Deliberar sobre todos os assuntos que respeitem ao exercício da profissão e aos interesses dos advogados;
f) Submeter à apreciação do Conselho Nacional as propostas que entender convenientes; g) Administrar os bens da APAPI-ADV;
h) Submeter à Assembleia Geral o relatório de atividades e contas anuais para discussão e aprovação;
i) Representar a APAPI-ADV;
j) Propor à Assembleia Geral o montante das joia e quota a fixar para o ano seguinte; k) Admitir e exonerar os associados;
l) Constituir os Institutos Regionais, Comissões e Grupos de Trabalho e definir a respetiva composição, regimentos, funcionamento e demais aspetos relativos aos mesmos; e
m) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 33º
(Composição da Direção)
A Direção será formada por um número ímpar de membros e incluirá um presidente, um a quatro vice-presidentes e, pelo menos, cinco vogais.
Artigo 34º
(Competência do Presidente da Direção) 1- Compete ao presidente da Direção em especial:
a) Representar a APAPI-ADV e a Direção;
b) Representar a APAPI-ADV em juízo e fora dele, podendo constituir advogado ou solicitador, nomeadamente quando se trate de conferir poderes especiais para confessar, desistir ou
transigir, nos termos da lei do processo; c) Coordenar a atividade da Direção;
d) Resolver os assuntos de carácter urgente, que serão presentes na primeira reunião da Direção para ratificação; e
e) Exercer voto de qualidade e os demais poderes estabelecidos pelos estatutos e regulamentos.
2- O presidente pode delegar em um ou mais vice-presidentes parte da competência que lhe
é atribuída, estabelecendo os limites e condições dos poderes delegados.
Capítulo V
Disposições finais Artigo 35º (Vinculação)
A APAPI-ADV obriga-se com a assinatura de dois membros da Direção sendo que uma será necessariamente do respetivo presidente ou de dois dos vice-presidentes.
Artigo 36º (Recursos)
1- Os atos praticados pelos órgãos da APAPI-ADV, no exercício das suas atribuições, admitem os recursos hierárquicos previstos no presente estatuto.
2- O prazo de interposição de recurso é de 15 dias, quando outro não se encontre especialmente previsto na lei.
3- Dos atos praticados pelos órgãos da ANAPI-ADV cabe, ainda, recurso contencioso para os tribunais administrativos, nos termos gerais de direito.
Artigo 37º
(Receitas da APAPI-ADV)
Constituem, nomeadamente, receitas da APAPI-ADV: a) As jóias e quotas dos associados;
b) As subvenções ou doações que lhe sejam concedidas; c) A venda de publicações;
d) As receitas de bens próprios;
e) As receitas que resultem do exercício da sua atividade.
Capítulo VI
(Associados fundadores) Artigo 38°
(Associados fundadores)
São associados fundadores da APAPI-ADV os que outorguem a escritura de constituição da associação e ainda os que sejam admitidos até à data da primeira reunião da sua
Assembleia-Geral, inclusive.
ESTATUTOS
Artigo 39°
(Dissolução e liquidação)
A Assembleia Geral que deliberar a dissolução deverá nomear uma comissão liquidatária e determinar o destino dos bens do APAPI-ADV com exceção daqueles que estejam afetos a fim determinado ou que lhe tenham sido doados ou deixados com algum encargo, nos
termos do disposto no artigo 1166º, nº 1 do Código Civil. Artigo 40º
(Norma Transitória)
Entre a aquisição de personalidade jurídica pela APAPI-ADV e a primeira Assembleia Geral que se realizar, esta será gerida por uma Comissão Instaladora constituída por cinco dos
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA ADVOCACIA EM PRÁTICA
INDIVIDUAL - APAPI-ADV
Capítulo I
Disposições Gerais Artigo 1º (Denominação e sede)1- A Associação Portuguesa da Advocacia em Prática Individual (APAPI-ADV), também designada abreviadamente por APAPI-ADV é uma instituição sem fins lucrativos, com duração ilimitada que se regerá por estes estatutos, pelos seus regulamentos e, nos casos
omissos, pela lei geral aplicável;
2- A APAPI-ADV tem a sua sede social na Avenida Fernão Magalhães, 584, 6º A, 3000-174 Coimbra, União de Freguesias Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu.
Artigo 2º (Âmbito)
1. A APAPI-ADV tem um âmbito nacional podendo, por deliberação e nomeação da sua direção, criar Institutos regionais em sete regiões:
a) Lisboa b) Porto c) Coimbra d) Évora e) Faro f) Açores g) Madeira
2. As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
Artigo 3º (Fins)
1- Contribuir para uma adequada integração e afirmação dos advogados que exercem a profissão de Advogado/a em prática individual, inspirada na qualidade e prestígio desta profissão, zelando pelos direitos e interesses dos seus associados, em colaboração com a
Ordem dos Advogados e com os demais parceiros públicos e privados;
2- No desenvolvimento da sua atividade a APAPI-ADV assume e defende a função ético-social da advocacia, entendendo o/a Advogado/a como um/a servidor/a da Justiça e do Direito, com
independência e isenção, pretendendo assim contribuir para a evolução da vida em sociedade;
3- Promoverá a participação conjunta e individual dos seus associados no desenvolvimento do estado de direito democrático e na defesa intransigente dos direitos, liberdades e garantias
constitucionalmente assentes, não pactuando com violações dos direitos humanos e combatendo as arbitrariedades de que tiver conhecimento.
Artigo 4º (Atribuições
Para a promoção dos fins referidos no artigo anterior, cabe nomeadamente à APAPI-ADV:
a) Pugnar pelos justos e legítimos interesses dos seus associados relativamente ao poder político, à sua caixa de previdência e bem assim junto da sua ordem profissional; b) Estabelecer o diálogo necessário para a recíproca compreensão e colaboração entre
todos os intervenientes judiciários;
c) Promover a formação profissional complementar dos seus associados e dos advogados em geral;
c) Promover e cooperar em iniciativas da Ordem dos Advogados que visem os interesses dos seus associados, nomeadamente na promoção da função social, dignidade e
prestígio da profissão de Advogado;
d) Promover o estabelecimento de relações com outras associações similares nacionais ou internacionais, com a Ordem dos Advogados, com a Caixa de Previdência dos
Advogados e Solicitadores (CPAS) e com o poder político;
e) Disponibilizar um conjunto alargado de serviços e vantagens que contribuam para o melhor exercício profissional dos seus associados;
f) Participar no debate das questões que impliquem alterações do Estatuto da Ordem dos Advogados, alterações ao ordenamento jurídico nacional, incluindo regulamentação
que interessem ao exercício da advocacia e ao patrocínio judiciário em geral; g) Organizar, promover, apoiar ou participar em estudos, cursos, seminários, conferências, colóquios, mesas redondas, debates e outras iniciativas similares e fazer-se
representar em congressos e outras reuniões, nacionais ou estrangeiras, de interesse para a Associação;
h) Cooperar com entidades similares e associações congéneres nacionais, estrangeiras e internacionais, para a troca de experiências e conhecimentos;
i) Criar estruturas representativas que possibilitem intervir nos processos de decisão relativos aos vários sectores profissionais;
j) Exercer as demais funções que resultem das disposições deste estatuto ou de outros preceitos legais.
Capítulo II
Da Organização
Secção I
Dos Órgãos Sociais, Institutos Regionais, Comissões e dos Grupos de Trabalho Artigo 5º
(Órgãos Sociais)
Constituem órgãos nacionais da APAPI-ADV: a) A Assembleia Geral; b) O Conselho Nacional; c) O conselho Fiscal; e d) A Direção. Artigo 6º (Institutos Regionais)
1- A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Institutos de âmbito de representação regional em sete regiões:
a) Lisboa; b) Porto; c) Coimbra; d) Évora; e) Faro; f) Açores; g) Madeira.
2- As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
3- Os Institutos Regionais têm por missão constituir uma presença de proximidade da APAPI-ADV nas respetivas áreas territoriais.
4- Compete aos Institutos Regionais, em particular: a) Coadjuvar a Direção no exercício das suas funções;
b) Dar execução às diretrizes dos órgãos nacionais; c) Tomar, posição sobre questões de Índole local; e
d) Exercer as demais funções que se mostrem necessárias à prossecução dos fins da APAPI-ADV, em respeito pelas competências próprias dos órgãos sociais e pelas normas
estatutárias e regulamentares.
5- Os Institutos Regionais estão subordinados às orientações definidas pela Direção.
Artigo 7º
(Comissões e dos Grupos de Trabalho)
A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Comissões e Grupos de Trabalho referentes, respetivamente, a temas específicos que terão âmbito nacional ou regional,
conforme vier a ser definido pela Direção. Secção II
Das eleições Artigo 8º
(Caráter eletivo e temporário dos cargos sociais)
1- Os titulares dos órgãos da APAPI-ADV são eleitos por um período de quatro anos civis. 2- Não é permitida a reeleição no mesmo cargo dos presidentes dos órgãos da
APAPI-ADV por mais do que duas vezes. Artigo 9º
(Elegibilidade)
Só podem ser eleitos para titulares de órgãos da APAPI-ADV os associados com antiguidade superior a 2 anos.
Artigo 10º
(Apresentação de Candidaturas)
1- A eleição dos órgãos sociais da APAPI-ADV será feita através de lista apresentada a sufrágio em Assembleia Geral, segundo o método maioritário de votos, exceto no caso do
Conselho Fiscal.
2- É admitida a apresentação de listas de candidatos para cada órgão social individualmente, não sendo necessário aos proponentes apresentar listas para todos os
órgãos sociais que se encontram a sufrágio no ato eleitoral em causa.
3- As listas apresentadas no âmbito de cada ato eleitoral deverão apresentar um número de candidatos correspondente ao número mínimo de membros estatutariamente definido para o órgão social em causa, indicando sempre qual a função dentro do mesmo
para a qual cada candidato se apresenta. Artigo 11º
(Voto)
1- Todos os associados com seis meses de antiguidade têm direito a voto.
2- O voto é secreto, podendo ser exercido pessoalmente ou por correspondência, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
3- No caso de voto por correspondência o boletim é encerrado em sobrescrito,
acompanhado de carta com a assinatura do associado votante igual à que consta no respectivo cartão de associado, cuja cópia simples deverá acompanhar a mesma. 4- Para efeitos do exercício do direito de voto por correspondência, o presidente da Mesa da
Assembleia Geral promoverá a publicação no website oficial da APAPI-ADV dos boletins de voto para o ato eleitoral em causa no prazo de 48 horas após o termo do prazo definido para a
apresentação de candidaturas. Artigo 12º
(Data das eleições)
As eleições para os órgãos sociais realizar-se-ão entre os meses de maio e julho do ano que precede o início do quadriénio ao qual o ato eleitoral em causa respeita.
Capítulo III
Dos Associados Artigo 13º (Associados)
São associados da APAPI-ADV os Advogados e Advogadas em regular exercício profissional em prática individual ou inseridos em sociedades de advogados de pequena dimensão (até
três sócios) que voluntariamente se inscrevam na Associação. Artigo 14º
(Requisitos e processo de admissão)
1- A candidatura a associado efetivo da APAPI-ADV é feita através do preenchimento de formulário de inscrição próprio para o efeito.
2- A decisão sobre os processos de candidatura a associado cabe à Direção, que a comunicará ao candidato no prazo de trinta dias úteis.
3- Na ausência de comunicação no prazo estipulado no número anterior, o candidato considera-se admitido.
4- Da decisão da Direção poderá o candidato interpor recurso para o Conselho Fiscal, no prazo de oito dias contados da data da respetiva comunicação.
Artigo 15º
(Direitos dos Associados) São direitos dos associados:
a) Participar nas Assembleias Gerais e em todas as atividades da APAPI-ADV; b) Eleger e serem eleitos para os órgãos sociais da APAPI-ADV;
c) Usufruir das vantagens ou direitos decorrentes da existência e ação da associação; d) Serem mantidos ao corrente de toda a atividade da APAPI-ADV.
Artigo 16º
(Deveres dos Associados) São deveres dos associados: a) Cumprir os presentes estatutos; b) Cooperar nas atividades da APAPI-ADV;
c) Exercer, com zelo e diligência, os cargos para que forem eleitos ;
d) Pagar a joia e as quotas que forem fixadas, podendo requerer à Direção a todo o tempo e sem justificação exigível a isenção anual de joia e de quotas;
e) Ser leal às linhas orientadoras da APAPI-ADV, respeitando os seus estatutos e demais regulamentos e contribuindo para o seu progresso e prestígio.
Artigo 17º (Sanções)
1- Perdem a qualidade de associados:
a) Os advogados e advogadas que deixem de exercer a sua atividade nos termos definidos pelo artigo 13º destes estatutos;
b) Os que o solicitem por escrito;
c) Os que infringirem o que se encontra estabelecido nos presentes estatutos. 2- Compete ao Conselho Fiscal a aplicação de qualquer sanção.
3- A aplicação de sanções nos termos dos números anteriores está dependente da prévia audição do associado e deverá ser comunicada ao mesmo por escrito e devidamente fundamentada, no prazo máximo de 30 dias após o início do respetivo processo disciplinar
junto do Conselho Fiscal.
Capítulo IV
Das Competências, Composição e Funcionamento dos Órgãos Sociais Secção I
Disposições Gerais Artigo 18º
(Princípio da Cooperação Institucional)
Os órgãos da APAPI-ADV devem relacionar-se entre si segundo um princípio de cooperação institucional e de apoio mútuos no estrito respeito pelas competências definidas
estatutariamente para cada um. Artigo 19º
(Deliberações)
1- As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes e representados.
2- Excetuam-se do número anterior os casos estatutariamente previstos, em que se preveja uma maioria qualificada.
Artigo 20º
(Substituição dos membros dos órgãos)
1- No caso de posterior renúncia, perda ou caducidade do mandato por motivo disciplinar ou morte de um membro dos órgãos sociais da APAPI-ADV, será o mesmo substituído pelo membro que figurar como suplente na lista de candidatura na qual o membro cessante foi
eleito, devendo ser respeitada a ordem de indicação dos suplentes.
2- Caso a lista pela qual o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número anterior já não tiver suplentes disponíveis para assumirem as respetivas funções, os membros do órgão social em causa cooptarão para o cargo qualquer
outro associado da APAPI-ADV que preencha os requisitos de elegibilidade.
3- Se o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número 1 do presente artigo for presidente ou vice-presidente do respetivo órgão social, caberá aos membros do mesmo, por votação secreta e maioritária, decidir qual o membro que
assumirá a qualidade em causa. Secção II
Da Assembleia Geral Artigo 21º (Assembleia Geral)
1- A Assembleia Geral é constituída pela universalidade dos associados da APAPI-ADV com pleno gozo dos seus direitos e as suas deliberações são representativas da sua vontade e têm
carácter vinculativo geral.
2- A Assembleia Geral reunirá em sessão ordinária no primeiro trimestre do ano para discussão e aprovação do relatório anual de atividades e contas e para eleição dos órgãos sociais do ano
em que as eleições ocorram.
3- A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária por iniciativa do presidente da mesa, a pedido da direção ou do conselho fiscal ou por petição subscrita por, pelo menos, dez por
cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 22º
(Competências da Assembleia Geral) São atribuições da Assembleia Geral:
a) Aprovar e alterar os estatutos;
b) Eleger e exonerar os membros dos corpos sociais; c) Fixar anualmente o montante da joia e da quota;
d) Discutir e aprovar o relatório de atividades e contas da Direção; e) Dissolver a APAPI-ADV;
f) Pronunciar-se sobre outros assuntos que sejam submetidos à sua apreciação. Artigo 23º
(Convocatória)
A Assembleia Geral é convocada através de convocatória expedida por correio eletrónico com recibo de leitura, com a antecedência mínima de 15 dias, para cada associado que comunique
previamente o seu endereço. As convocatórias serão publicadas no website oficial da APAPI-ADV, com a antecedência mínima de quinze dias. Na convocatória indicar-se-á o dia, a
hora, o local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. Artigo 24º
(Funcionamento)
1- A Assembleia Geral pode deliberar em primeira convocação com a presença de, pelo menos, metade dos associados.
2- Na hipótese de não se verificar o quórum previsto no número anterior, a Assembleia Geral reunirá com qualquer número de associados, decorrida que seja uma hora sobre o estipulado
na convocatória, e desde que a mesma refira expressamente tal procedimento. 3- Cada associado tem direito a um voto.
4- A representação voluntária de um associado em Assembleia Geral pode ser conferida a outro associado, bastando para tanto uma procuração de poderes que deverá ser entregue à
Mesa da Assembleia Geral. Artigo 25º
(Mesa da Assembleia Geral)
1- A Mesa da Assembleia Geral terá um presidente e dois secretários (primeiro e segundo) eleitos, em lista, pela Assembleia Geral.
2- O Presidente da Mesa será substituído, na sua falta, pelo primeiro secretário e este pelo segundo.
3- Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa da Assembleia Geral coordenar a atividade da Assembleia Geral, convocar as reuniões e dirigir
os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos.
Secção III
Do Conselho Nacional Artigo 26º (Conselho Nacional)
1- O Conselho Nacional é o órgão consultivo da Direção no âmbito da definição das políticas gerais da APAPI-ADV.
2- Compete ao Conselho Nacional, nomeadamente:
a) Definir as posições da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania, a Ordem dos Advogados e demais entidades públicas ou privadas sempre que consultada pela Direção para o efeito;
b) Deliberar sobre todos os assuntos que, de uma forma geral, respeitem ao exercício da profissão, nomeadamente os que se relacionem com a jovem advocacia e que lhe sejam
submetidos pela Direção. Artigo 27º
(Composição do Conselho Nacional) O Conselho Nacional é composto por:
a) Todos os associados da APAPI-ADV que, até 10 dias antes da realização do Conselho Nacional, manifestem a sua intenção de participar no mesmo através da submissão de uma
“declaração de participação” que deverá ser subscrita pelo próprio e por quatro ou mais outros associados da APAPI-ADV, a apresentar nos termos definidos pelo presidente da Mesa
do Conselho Nacional na convocatória da reunião em causa;
b) Os membros dos órgãos sociais da APAPI-ADV em efetividade de funções, membros dos Institutos e Comissões.
Artigo 28º
(Reuniões do Conselho Nacional)
O Conselho Nacional reúne em sessão ordinária pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, quando convocado por dez por cento dos associados, pela Direção ou
pela respetiva Mesa. Artigo 29º
(Mesa do Conselho Nacional)
1) A Mesa do Conselho Nacional é composta por três elementos, sendo um presidente e dois vogais que são por inerência, respetivamente, o presidente e os secretários da Mesa da
Assembleia Geral.
2) Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa do Conselho Nacional coordenar a atividade da reunião do Conselho Nacional, convocar as
reuniões e dirigir os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos. Secção IV
Do Conselho Fiscal Artigo 30º (Conselho Fiscal)
1- O Conselho Fiscal é o órgão jurisdicional da APAPI-ADV e de natureza fiscalizadora, que deverá manter em qualquer circunstância a sua qualidade de órgão independente.
2- Compete ao Conselho Fiscal:
a) Dar parecer sobre o relatório de atividades e contas da direção;
b) Verificar, periodicamente, a legalidade das despesas efetuadas e a conformidade estatutária dos atos da direção;
c) Julgar recursos que sejam interpostos das decisões tomadas pelos órgãos sociais da APAPI-ADV;
d) Zelar pelo cumprimento das disposições legais, estatutárias e regulamentares; e) Promover os inquéritos que julgue necessários; e
f) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 31º
(Composição do Conselho Fiscal)
O Conselho Fiscal é constituído por três associados: um presidente e dois vogais. Secção V
Da Direção Artigo 32º
(Direção)
1) A Direção é o órgão executivo e representativo da APAPI-ADV, competindo-lhe dirigir e fomentar toda a atividade da associação, gerir o seu património e serviços.
2) Compete à Direção, em particular:
a) Prosseguir os objetivos para que foi criada a APAPI-ADV; b) Executar as deliberações da Assembleia Geral;
c) Definir e orientar a atividade da de acordo com as linhas gerais traçadas pelo Conselho Nacional;
d) Definir a posição da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania e da Administração Pública no que se relacione com a defesa do Estado de direito, dos direitos, liberdades e garantias e
com a administração da justiça;
e) Deliberar sobre todos os assuntos que respeitem ao exercício da profissão e aos interesses dos advogados;
f) Submeter à apreciação do Conselho Nacional as propostas que entender convenientes; g) Administrar os bens da APAPI-ADV;
h) Submeter à Assembleia Geral o relatório de atividades e contas anuais para discussão e aprovação;
i) Representar a APAPI-ADV;
j) Propor à Assembleia Geral o montante das joia e quota a fixar para o ano seguinte; k) Admitir e exonerar os associados;
l) Constituir os Institutos Regionais, Comissões e Grupos de Trabalho e definir a respetiva composição, regimentos, funcionamento e demais aspetos relativos aos mesmos; e
m) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 33º
(Composição da Direção)
A Direção será formada por um número ímpar de membros e incluirá um presidente, um a quatro vice-presidentes e, pelo menos, cinco vogais.
Artigo 34º
(Competência do Presidente da Direção) 1- Compete ao presidente da Direção em especial:
a) Representar a APAPI-ADV e a Direção;
b) Representar a APAPI-ADV em juízo e fora dele, podendo constituir advogado ou solicitador, nomeadamente quando se trate de conferir poderes especiais para confessar, desistir ou
transigir, nos termos da lei do processo; c) Coordenar a atividade da Direção;
d) Resolver os assuntos de carácter urgente, que serão presentes na primeira reunião da Direção para ratificação; e
e) Exercer voto de qualidade e os demais poderes estabelecidos pelos estatutos e regulamentos.
2- O presidente pode delegar em um ou mais vice-presidentes parte da competência que lhe
é atribuída, estabelecendo os limites e condições dos poderes delegados.
Capítulo V
Disposições finais Artigo 35º (Vinculação)
A APAPI-ADV obriga-se com a assinatura de dois membros da Direção sendo que uma será necessariamente do respetivo presidente ou de dois dos vice-presidentes.
Artigo 36º (Recursos)
1- Os atos praticados pelos órgãos da APAPI-ADV, no exercício das suas atribuições, admitem os recursos hierárquicos previstos no presente estatuto.
2- O prazo de interposição de recurso é de 15 dias, quando outro não se encontre especialmente previsto na lei.
3- Dos atos praticados pelos órgãos da ANAPI-ADV cabe, ainda, recurso contencioso para os tribunais administrativos, nos termos gerais de direito.
Artigo 37º
(Receitas da APAPI-ADV)
Constituem, nomeadamente, receitas da APAPI-ADV: a) As jóias e quotas dos associados;
b) As subvenções ou doações que lhe sejam concedidas; c) A venda de publicações;
d) As receitas de bens próprios;
e) As receitas que resultem do exercício da sua atividade.
Capítulo VI
(Associados fundadores) Artigo 38°
(Associados fundadores)
São associados fundadores da APAPI-ADV os que outorguem a escritura de constituição da associação e ainda os que sejam admitidos até à data da primeira reunião da sua
Assembleia-Geral, inclusive.
Artigo 39°
(Dissolução e liquidação)
A Assembleia Geral que deliberar a dissolução deverá nomear uma comissão liquidatária e determinar o destino dos bens do APAPI-ADV com exceção daqueles que estejam afetos a fim determinado ou que lhe tenham sido doados ou deixados com algum encargo, nos
termos do disposto no artigo 1166º, nº 1 do Código Civil. Artigo 40º
(Norma Transitória)
Entre a aquisição de personalidade jurídica pela APAPI-ADV e a primeira Assembleia Geral que se realizar, esta será gerida por uma Comissão Instaladora constituída por cinco dos
associados fundadores.
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA ADVOCACIA EM PRÁTICA
INDIVIDUAL - APAPI-ADV
Capítulo I
Disposições Gerais Artigo 1º (Denominação e sede)1- A Associação Portuguesa da Advocacia em Prática Individual (APAPI-ADV), também designada abreviadamente por APAPI-ADV é uma instituição sem fins lucrativos, com duração ilimitada que se regerá por estes estatutos, pelos seus regulamentos e, nos casos
omissos, pela lei geral aplicável;
2- A APAPI-ADV tem a sua sede social na Avenida Fernão Magalhães, 584, 6º A, 3000-174 Coimbra, União de Freguesias Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu.
Artigo 2º (Âmbito)
1. A APAPI-ADV tem um âmbito nacional podendo, por deliberação e nomeação da sua direção, criar Institutos regionais em sete regiões:
a) Lisboa b) Porto c) Coimbra d) Évora e) Faro f) Açores g) Madeira
2. As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
Artigo 3º (Fins)
1- Contribuir para uma adequada integração e afirmação dos advogados que exercem a profissão de Advogado/a em prática individual, inspirada na qualidade e prestígio desta profissão, zelando pelos direitos e interesses dos seus associados, em colaboração com a
Ordem dos Advogados e com os demais parceiros públicos e privados;
2- No desenvolvimento da sua atividade a APAPI-ADV assume e defende a função ético-social da advocacia, entendendo o/a Advogado/a como um/a servidor/a da Justiça e do Direito, com
independência e isenção, pretendendo assim contribuir para a evolução da vida em sociedade;
3- Promoverá a participação conjunta e individual dos seus associados no desenvolvimento do estado de direito democrático e na defesa intransigente dos direitos, liberdades e garantias
constitucionalmente assentes, não pactuando com violações dos direitos humanos e combatendo as arbitrariedades de que tiver conhecimento.
Artigo 4º (Atribuições
Para a promoção dos fins referidos no artigo anterior, cabe nomeadamente à APAPI-ADV:
a) Pugnar pelos justos e legítimos interesses dos seus associados relativamente ao poder político, à sua caixa de previdência e bem assim junto da sua ordem profissional; b) Estabelecer o diálogo necessário para a recíproca compreensão e colaboração entre
todos os intervenientes judiciários;
c) Promover a formação profissional complementar dos seus associados e dos advogados em geral;
c) Promover e cooperar em iniciativas da Ordem dos Advogados que visem os interesses dos seus associados, nomeadamente na promoção da função social, dignidade e
prestígio da profissão de Advogado;
d) Promover o estabelecimento de relações com outras associações similares nacionais ou internacionais, com a Ordem dos Advogados, com a Caixa de Previdência dos
Advogados e Solicitadores (CPAS) e com o poder político;
e) Disponibilizar um conjunto alargado de serviços e vantagens que contribuam para o melhor exercício profissional dos seus associados;
f) Participar no debate das questões que impliquem alterações do Estatuto da Ordem dos Advogados, alterações ao ordenamento jurídico nacional, incluindo regulamentação
que interessem ao exercício da advocacia e ao patrocínio judiciário em geral; g) Organizar, promover, apoiar ou participar em estudos, cursos, seminários, conferências, colóquios, mesas redondas, debates e outras iniciativas similares e fazer-se
representar em congressos e outras reuniões, nacionais ou estrangeiras, de interesse para a Associação;
h) Cooperar com entidades similares e associações congéneres nacionais, estrangeiras e internacionais, para a troca de experiências e conhecimentos;
i) Criar estruturas representativas que possibilitem intervir nos processos de decisão relativos aos vários sectores profissionais;
j) Exercer as demais funções que resultem das disposições deste estatuto ou de outros preceitos legais.
Capítulo II
Da Organização
Secção I
Dos Órgãos Sociais, Institutos Regionais, Comissões e dos Grupos de Trabalho Artigo 5º
(Órgãos Sociais)
Constituem órgãos nacionais da APAPI-ADV: a) A Assembleia Geral; b) O Conselho Nacional; c) O conselho Fiscal; e d) A Direção. Artigo 6º (Institutos Regionais)
1- A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Institutos de âmbito de representação regional em sete regiões:
a) Lisboa; b) Porto; c) Coimbra; d) Évora; e) Faro; f) Açores; g) Madeira.
2- As regiões referidas no nº 1 são definidas de acordo com os critérios territoriais definidos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados.
3- Os Institutos Regionais têm por missão constituir uma presença de proximidade da APAPI-ADV nas respetivas áreas territoriais.
4- Compete aos Institutos Regionais, em particular: a) Coadjuvar a Direção no exercício das suas funções;
b) Dar execução às diretrizes dos órgãos nacionais; c) Tomar, posição sobre questões de Índole local; e
d) Exercer as demais funções que se mostrem necessárias à prossecução dos fins da APAPI-ADV, em respeito pelas competências próprias dos órgãos sociais e pelas normas
estatutárias e regulamentares.
5- Os Institutos Regionais estão subordinados às orientações definidas pela Direção.
Artigo 7º
(Comissões e dos Grupos de Trabalho)
A APAPI-ADV pode constituir por deliberação da Direção Comissões e Grupos de Trabalho referentes, respetivamente, a temas específicos que terão âmbito nacional ou regional,
conforme vier a ser definido pela Direção. Secção II
Das eleições Artigo 8º
(Caráter eletivo e temporário dos cargos sociais)
1- Os titulares dos órgãos da APAPI-ADV são eleitos por um período de quatro anos civis. 2- Não é permitida a reeleição no mesmo cargo dos presidentes dos órgãos da
APAPI-ADV por mais do que duas vezes. Artigo 9º
(Elegibilidade)
Só podem ser eleitos para titulares de órgãos da APAPI-ADV os associados com antiguidade superior a 2 anos.
Artigo 10º
(Apresentação de Candidaturas)
1- A eleição dos órgãos sociais da APAPI-ADV será feita através de lista apresentada a sufrágio em Assembleia Geral, segundo o método maioritário de votos, exceto no caso do
Conselho Fiscal.
2- É admitida a apresentação de listas de candidatos para cada órgão social individualmente, não sendo necessário aos proponentes apresentar listas para todos os
órgãos sociais que se encontram a sufrágio no ato eleitoral em causa.
3- As listas apresentadas no âmbito de cada ato eleitoral deverão apresentar um número de candidatos correspondente ao número mínimo de membros estatutariamente definido para o órgão social em causa, indicando sempre qual a função dentro do mesmo
para a qual cada candidato se apresenta. Artigo 11º
(Voto)
1- Todos os associados com seis meses de antiguidade têm direito a voto.
2- O voto é secreto, podendo ser exercido pessoalmente ou por correspondência, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
3- No caso de voto por correspondência o boletim é encerrado em sobrescrito,
acompanhado de carta com a assinatura do associado votante igual à que consta no respectivo cartão de associado, cuja cópia simples deverá acompanhar a mesma. 4- Para efeitos do exercício do direito de voto por correspondência, o presidente da Mesa da
Assembleia Geral promoverá a publicação no website oficial da APAPI-ADV dos boletins de voto para o ato eleitoral em causa no prazo de 48 horas após o termo do prazo definido para a
apresentação de candidaturas. Artigo 12º
(Data das eleições)
As eleições para os órgãos sociais realizar-se-ão entre os meses de maio e julho do ano que precede o início do quadriénio ao qual o ato eleitoral em causa respeita.
Capítulo III
Dos Associados Artigo 13º (Associados)
São associados da APAPI-ADV os Advogados e Advogadas em regular exercício profissional em prática individual ou inseridos em sociedades de advogados de pequena dimensão (até
três sócios) que voluntariamente se inscrevam na Associação. Artigo 14º
(Requisitos e processo de admissão)
1- A candidatura a associado efetivo da APAPI-ADV é feita através do preenchimento de formulário de inscrição próprio para o efeito.
2- A decisão sobre os processos de candidatura a associado cabe à Direção, que a comunicará ao candidato no prazo de trinta dias úteis.
3- Na ausência de comunicação no prazo estipulado no número anterior, o candidato considera-se admitido.
4- Da decisão da Direção poderá o candidato interpor recurso para o Conselho Fiscal, no prazo de oito dias contados da data da respetiva comunicação.
Artigo 15º
(Direitos dos Associados) São direitos dos associados:
a) Participar nas Assembleias Gerais e em todas as atividades da APAPI-ADV; b) Eleger e serem eleitos para os órgãos sociais da APAPI-ADV;
c) Usufruir das vantagens ou direitos decorrentes da existência e ação da associação; d) Serem mantidos ao corrente de toda a atividade da APAPI-ADV.
Artigo 16º
(Deveres dos Associados) São deveres dos associados: a) Cumprir os presentes estatutos; b) Cooperar nas atividades da APAPI-ADV;
c) Exercer, com zelo e diligência, os cargos para que forem eleitos ;
d) Pagar a joia e as quotas que forem fixadas, podendo requerer à Direção a todo o tempo e sem justificação exigível a isenção anual de joia e de quotas;
e) Ser leal às linhas orientadoras da APAPI-ADV, respeitando os seus estatutos e demais regulamentos e contribuindo para o seu progresso e prestígio.
Artigo 17º (Sanções)
1- Perdem a qualidade de associados:
a) Os advogados e advogadas que deixem de exercer a sua atividade nos termos definidos pelo artigo 13º destes estatutos;
b) Os que o solicitem por escrito;
c) Os que infringirem o que se encontra estabelecido nos presentes estatutos. 2- Compete ao Conselho Fiscal a aplicação de qualquer sanção.
3- A aplicação de sanções nos termos dos números anteriores está dependente da prévia audição do associado e deverá ser comunicada ao mesmo por escrito e devidamente fundamentada, no prazo máximo de 30 dias após o início do respetivo processo disciplinar
junto do Conselho Fiscal.
Capítulo IV
Das Competências, Composição e Funcionamento dos Órgãos Sociais Secção I
Disposições Gerais Artigo 18º
(Princípio da Cooperação Institucional)
Os órgãos da APAPI-ADV devem relacionar-se entre si segundo um princípio de cooperação institucional e de apoio mútuos no estrito respeito pelas competências definidas
estatutariamente para cada um. Artigo 19º
(Deliberações)
1- As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes e representados.
2- Excetuam-se do número anterior os casos estatutariamente previstos, em que se preveja uma maioria qualificada.
Artigo 20º
(Substituição dos membros dos órgãos)
1- No caso de posterior renúncia, perda ou caducidade do mandato por motivo disciplinar ou morte de um membro dos órgãos sociais da APAPI-ADV, será o mesmo substituído pelo membro que figurar como suplente na lista de candidatura na qual o membro cessante foi
eleito, devendo ser respeitada a ordem de indicação dos suplentes.
2- Caso a lista pela qual o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número anterior já não tiver suplentes disponíveis para assumirem as respetivas funções, os membros do órgão social em causa cooptarão para o cargo qualquer
outro associado da APAPI-ADV que preencha os requisitos de elegibilidade.
3- Se o membro dos órgãos sociais que cessar antecipadamente funções nos termos do número 1 do presente artigo for presidente ou vice-presidente do respetivo órgão social, caberá aos membros do mesmo, por votação secreta e maioritária, decidir qual o membro que
assumirá a qualidade em causa. Secção II
Da Assembleia Geral Artigo 21º (Assembleia Geral)
1- A Assembleia Geral é constituída pela universalidade dos associados da APAPI-ADV com pleno gozo dos seus direitos e as suas deliberações são representativas da sua vontade e têm
carácter vinculativo geral.
2- A Assembleia Geral reunirá em sessão ordinária no primeiro trimestre do ano para discussão e aprovação do relatório anual de atividades e contas e para eleição dos órgãos sociais do ano
em que as eleições ocorram.
3- A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária por iniciativa do presidente da mesa, a pedido da direção ou do conselho fiscal ou por petição subscrita por, pelo menos, dez por
cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 22º
(Competências da Assembleia Geral) São atribuições da Assembleia Geral:
a) Aprovar e alterar os estatutos;
b) Eleger e exonerar os membros dos corpos sociais; c) Fixar anualmente o montante da joia e da quota;
d) Discutir e aprovar o relatório de atividades e contas da Direção; e) Dissolver a APAPI-ADV;
f) Pronunciar-se sobre outros assuntos que sejam submetidos à sua apreciação. Artigo 23º
(Convocatória)
A Assembleia Geral é convocada através de convocatória expedida por correio eletrónico com recibo de leitura, com a antecedência mínima de 15 dias, para cada associado que comunique
previamente o seu endereço. As convocatórias serão publicadas no website oficial da APAPI-ADV, com a antecedência mínima de quinze dias. Na convocatória indicar-se-á o dia, a
hora, o local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. Artigo 24º
(Funcionamento)
1- A Assembleia Geral pode deliberar em primeira convocação com a presença de, pelo menos, metade dos associados.
2- Na hipótese de não se verificar o quórum previsto no número anterior, a Assembleia Geral reunirá com qualquer número de associados, decorrida que seja uma hora sobre o estipulado
na convocatória, e desde que a mesma refira expressamente tal procedimento. 3- Cada associado tem direito a um voto.
4- A representação voluntária de um associado em Assembleia Geral pode ser conferida a outro associado, bastando para tanto uma procuração de poderes que deverá ser entregue à
Mesa da Assembleia Geral. Artigo 25º
(Mesa da Assembleia Geral)
1- A Mesa da Assembleia Geral terá um presidente e dois secretários (primeiro e segundo) eleitos, em lista, pela Assembleia Geral.
2- O Presidente da Mesa será substituído, na sua falta, pelo primeiro secretário e este pelo segundo.
3- Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa da Assembleia Geral coordenar a atividade da Assembleia Geral, convocar as reuniões e dirigir
os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos.
Secção III
Do Conselho Nacional Artigo 26º (Conselho Nacional)
1- O Conselho Nacional é o órgão consultivo da Direção no âmbito da definição das políticas gerais da APAPI-ADV.
2- Compete ao Conselho Nacional, nomeadamente:
a) Definir as posições da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania, a Ordem dos Advogados e demais entidades públicas ou privadas sempre que consultada pela Direção para o efeito;
b) Deliberar sobre todos os assuntos que, de uma forma geral, respeitem ao exercício da profissão, nomeadamente os que se relacionem com a jovem advocacia e que lhe sejam
submetidos pela Direção. Artigo 27º
(Composição do Conselho Nacional) O Conselho Nacional é composto por:
a) Todos os associados da APAPI-ADV que, até 10 dias antes da realização do Conselho Nacional, manifestem a sua intenção de participar no mesmo através da submissão de uma
“declaração de participação” que deverá ser subscrita pelo próprio e por quatro ou mais outros associados da APAPI-ADV, a apresentar nos termos definidos pelo presidente da Mesa
do Conselho Nacional na convocatória da reunião em causa;
b) Os membros dos órgãos sociais da APAPI-ADV em efetividade de funções, membros dos Institutos e Comissões.
Artigo 28º
(Reuniões do Conselho Nacional)
O Conselho Nacional reúne em sessão ordinária pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, quando convocado por dez por cento dos associados, pela Direção ou
pela respetiva Mesa. Artigo 29º
(Mesa do Conselho Nacional)
1) A Mesa do Conselho Nacional é composta por três elementos, sendo um presidente e dois vogais que são por inerência, respetivamente, o presidente e os secretários da Mesa da
Assembleia Geral.
2) Sem prejuízo das demais competências previstas nos presentes estatutos, compete à Mesa do Conselho Nacional coordenar a atividade da reunião do Conselho Nacional, convocar as
reuniões e dirigir os trabalhos de acordo com os estatutos e regulamentos. Secção IV
Do Conselho Fiscal Artigo 30º (Conselho Fiscal)
1- O Conselho Fiscal é o órgão jurisdicional da APAPI-ADV e de natureza fiscalizadora, que deverá manter em qualquer circunstância a sua qualidade de órgão independente.
2- Compete ao Conselho Fiscal:
a) Dar parecer sobre o relatório de atividades e contas da direção;
b) Verificar, periodicamente, a legalidade das despesas efetuadas e a conformidade estatutária dos atos da direção;
c) Julgar recursos que sejam interpostos das decisões tomadas pelos órgãos sociais da APAPI-ADV;
d) Zelar pelo cumprimento das disposições legais, estatutárias e regulamentares; e) Promover os inquéritos que julgue necessários; e
f) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 31º
(Composição do Conselho Fiscal)
O Conselho Fiscal é constituído por três associados: um presidente e dois vogais. Secção V
Da Direção Artigo 32º
(Direção)
1) A Direção é o órgão executivo e representativo da APAPI-ADV, competindo-lhe dirigir e fomentar toda a atividade da associação, gerir o seu património e serviços.
2) Compete à Direção, em particular:
a) Prosseguir os objetivos para que foi criada a APAPI-ADV; b) Executar as deliberações da Assembleia Geral;
c) Definir e orientar a atividade da de acordo com as linhas gerais traçadas pelo Conselho Nacional;
d) Definir a posição da APAPI-ADV perante os órgãos de soberania e da Administração Pública no que se relacione com a defesa do Estado de direito, dos direitos, liberdades e garantias e
com a administração da justiça;
e) Deliberar sobre todos os assuntos que respeitem ao exercício da profissão e aos interesses dos advogados;
f) Submeter à apreciação do Conselho Nacional as propostas que entender convenientes; g) Administrar os bens da APAPI-ADV;
h) Submeter à Assembleia Geral o relatório de atividades e contas anuais para discussão e aprovação;
i) Representar a APAPI-ADV;
j) Propor à Assembleia Geral o montante das joia e quota a fixar para o ano seguinte; k) Admitir e exonerar os associados;
l) Constituir os Institutos Regionais, Comissões e Grupos de Trabalho e definir a respetiva composição, regimentos, funcionamento e demais aspetos relativos aos mesmos; e
m) Aprovar o seu regulamento interno. Artigo 33º
(Composição da Direção)
A Direção será formada por um número ímpar de membros e incluirá um presidente, um a quatro vice-presidentes e, pelo menos, cinco vogais.
Artigo 34º
(Competência do Presidente da Direção) 1- Compete ao presidente da Direção em especial:
a) Representar a APAPI-ADV e a Direção;
b) Representar a APAPI-ADV em juízo e fora dele, podendo constituir advogado ou solicitador, nomeadamente quando se trate de conferir poderes especiais para confessar, desistir ou
transigir, nos termos da lei do processo; c) Coordenar a atividade da Direção;
d) Resolver os assuntos de carácter urgente, que serão presentes na primeira reunião da Direção para ratificação; e
e) Exercer voto de qualidade e os demais poderes estabelecidos pelos estatutos e regulamentos.
2- O presidente pode delegar em um ou mais vice-presidentes parte da competência que lhe
é atribuída, estabelecendo os limites e condições dos poderes delegados.
Capítulo V
Disposições finais Artigo 35º (Vinculação)
A APAPI-ADV obriga-se com a assinatura de dois membros da Direção sendo que uma será necessariamente do respetivo presidente ou de dois dos vice-presidentes.
Artigo 36º (Recursos)
1- Os atos praticados pelos órgãos da APAPI-ADV, no exercício das suas atribuições, admitem os recursos hierárquicos previstos no presente estatuto.
2- O prazo de interposição de recurso é de 15 dias, quando outro não se encontre especialmente previsto na lei.
3- Dos atos praticados pelos órgãos da ANAPI-ADV cabe, ainda, recurso contencioso para os tribunais administrativos, nos termos gerais de direito.
Artigo 37º
(Receitas da APAPI-ADV)
Constituem, nomeadamente, receitas da APAPI-ADV: a) As jóias e quotas dos associados;
b) As subvenções ou doações que lhe sejam concedidas; c) A venda de publicações;
d) As receitas de bens próprios;
e) As receitas que resultem do exercício da sua atividade.
Capítulo VI
(Associados fundadores) Artigo 38°
(Associados fundadores)
São associados fundadores da APAPI-ADV os que outorguem a escritura de constituição da associação e ainda os que sejam admitidos até à data da primeira reunião da sua
Assembleia-Geral, inclusive.
Artigo 39°
(Dissolução e liquidação)
A Assembleia Geral que deliberar a dissolução deverá nomear uma comissão liquidatária e determinar o destino dos bens do APAPI-ADV com exceção daqueles que estejam afetos a fim determinado ou que lhe tenham sido doados ou deixados com algum encargo, nos
termos do disposto no artigo 1166º, nº 1 do Código Civil. Artigo 40º
(Norma Transitória)
Entre a aquisição de personalidade jurídica pela APAPI-ADV e a primeira Assembleia Geral que se realizar, esta será gerida por uma Comissão Instaladora constituída por cinco dos
associados fundadores.