TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP RESULTADOS TRIMESTRAIS 3T09

TELECOMUNICAÇÕES

DE

SÃO

PAULO

S/A

–

TELESP

ÍNDICE

DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 16

BALANÇO PATRIMONIAL 17

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 18

DADOS OPERACIONAIS 19

TARIFAS 20

ESTRUTURA ACIONÁRIA E COMPOSIÇÂO DO CAPITAL SOCIAL 21

_________________________________________________________________________________________________

COTAÇÕES EM 10/11/2009 CONTATO RELAÇÕES COM INVESTIDORES

ON – TLPP3 – R$ 39,98 Norair Ferreira do Carmo

PN – TLPP4 – R$ 45,59 Maria Tereza Ali Pelicano David

ADR – TSP – US$ 26,91 Carolina Fernandes Pontes Mada

Market Cap – R$ 22.132,3 milhões Marina Barbosa Garbi

Luciana Nóri de Souza (55 11) 3549-7200 ri.telefonicabr@telefonica.com.br www.telefonica.com.br

São Paulo, 11 de novembro de 2009 – A Telecomunicações de São Paulo S/A – TELESP (BM&FBOVESPA: TLPP3 e

TLPP4, NYSE: TSP), divulga hoje seus resultados consolidados referentes ao terceiro trimestre de 2009 (3T09). As informações a seguir são prestadas conforme os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (BR GAAP), com reclassificações em 2008 em virtude das mudanças nas práticas contábeis trazidas pela Lei 11.638/07. De acordo com os critérios do BR GAAP, são consolidadas as seguintes controladas e subsidiárias integrais: A. Telecom S.A., Telefônica Data S.A., Telefônica Sistema de Televisão S.A., Aliança Atlântica Holding B.V., Companhia AIX de Participações e Companhia ACT de Participações.

D

F

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 3T09 3T08 % var 9M09 9M08 % var

Receita Operacional Bruta 5.731,0 5.890,9 (2,7) 17.433,9 17.064,5 2,2

Deduções (1.820,9) (1.790,3) 1,7 (5.629,2) (5.209,8) 8,

Receita Operacional Líquida 3.910,1 4.100,5 (4,6) 11.804,7 11.854,7 (0,4)

Gastos Operacionais (2.465,2) (2.421,3) 1,8 (7.323,3) (7.004,9) 4,5 EBITDA 1.444,9 1.679,2 (14,0) 4.481,4 4.849,8 (7,6) Margem EBITDA (%) 37,0% 41,0% (4,0) p.p. 38,0% 40,9% (2,9) p.p. Resultado Financeiro (56,2) (62,0) (9,3) (143,4) (184,1) (22,1) Resultado Líquido 600,3 587,4 2,2 1.628,2 1.695,7 (4,0) Capex 500,0 586,7 (14,8) 1.403,6 1.480,9 (5,2)

Capex / Receita Operacional Líquida 12,8% 14,3% (1,5) p.p. 11,9% 12,5% (0,6) p.p.

0

A Receita Operacional Líquida apresentou uma redução de 4,6%, passando de R$4.100,5 milhões no 3T08 para R$3.910,1 milhões no 3T09. Esta diminuição está relacionada principalmente à redução nas receitas tradicionais, principalmente em função da queda do número de linhas em serviço. As rubricas impactadas foram assinatura e serviço local, sendo esta última devido ao aumento na venda de duos e trios que oferecem tarifa plana com ligações locais ilimitadas. Adicionalmente, as receitas inter-redes registraram uma diminuição como conseqüência da queda do tráfego fixo-móvel. Estas reduções foram parcialmente compensadas pelo crescimento dos serviços de TV por assinatura e banda larga, pelas receitas com cessão de meios, além do reajuste tarifário de 0,98% com vigência a partir de setembro de 2009.

O EBITDA no 3T09 foi de R$1.444,9 milhões, uma redução de 14,0% em relação aos R$1.679,2 milhões no 3T08. A Margem EBITDA alcançada no 3T09 foi de 37,0%, uma redução de 4,0 p.p. em relação ao 3T08. Esta redução é reflexo da mudança gradativa no mix de receitas da Telesp, com um aumento nas receitas dos serviços de TV por assinatura e banda larga, que possuem margens menores, e uma redução das receitas de serviço local e telefonia pública. A Margem EBITDA no trimestre também foi impactada por menores receitas de banda larga em relação ao trimestre anterior, como conseqüência da suspensão da comercialização do serviço Speedy, conforme determinação da Anatel. Vale destacar que a comercialização deste serviço já foi retomada com mais segurança e confiabilidade, acompanhada de uma completa reformulação na área de atendimento, garantindo uma nova experiência de relacionamento com o cliente. Como resultado, o nível de satisfação de novos clientes registrou uma melhora expressiva, além de uma forte redução do número de reclamações. O Capex consolidado acumulado até setembro de 2009 foi de R$1.403,6 milhões, apresentando um decréscimo de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta variação está diretamente relacionada à apreciação do Real no período e à suspensão da comercialização do serviço Speedy. Como percentual da receita operacional líquida, a relação foi de 11,9% no 9M09, praticamente em linha com o registrado no mesmo período do ano anterior.

EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO (R$ Milhões) 386 508 587 862 405 498 500 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09

Negócios Tradicionais / Manutenção Novos Serviços / Banda Larga

D

O

Banda Larga - oferecida através das marcas “Speedy” e “Ajato”, atingiu 2.577.873 clientes no final do 3T09,

uma redução de 5,5% em relação ao 2T09. Em comparação ao 3T08, o crescimento de 5,0% foi inferior ao registrado em trimestres anteriores, como conseqüência da suspensão da comercialização do serviço Speedy em 22 de junho de 2009, conforme determinação da Anatel. Em 27 de agosto de 2009, a comercialização deste serviço foi retomada com mais segurança e confiabilidade, acompanhada de uma reformulação na área de atendimento, proporcionando aos clientes uma nova experiência de relacionamento.

2.456 2.727 2.578

3T08 2T09 3T09

(M ilhares)

EVOLUÇÃO DOS CLIENTES DE BANDA LARGA

5,0%

-5,5%

TV por assinatura - oferecida através de pacotes ou stand-alone, é disponibilizada via DTH (Direct to the Home)

e MMDS (Multichannel Multipoint Distribution Service). No 3T09, a Companhia atingiu 508.212 clientes, uma redução de 1,2% em relação ao 2T09. Em comparação ao 3T08, o aumento de 19,6% foi inferior ao registrado em trimestres anteriores, como conseqüência da suspensão da comercialização do serviço Speedy, uma vez que este serviço é majoritariamente comercializado através de trios.

425 514 508

3T08 2T09 3T09

(M ilhares)

EVOLUÇÃO DOS CLIENTES DE TV POR ASSINATURA

19,6%

-1,2%

Duos e Trios Telefônica - ofertas combinadas dos serviços de TV por assinatura, Banda Larga e Ligações Locais

são oferecidas em toda a área de concessão da Companhia. Em 2007, a Companhia firmou parceria comercial e operacional com a TVA, fortalecendo e ampliando ainda mais a oferta integrada de TV por assinatura.

Posto de Trabalho Informático (PDTI) - lançado em 2007, é oferecido ao segmento corporativo como solução

em infra-estrutura de Tecnologia da Informação customizada para o cliente. Com o pagamento de uma mensalidade, a Telesp oferece um pacote contendo serviço de voz, dados, acesso à internet, gerenciamento de redes e equipamentos para pequenos, médios e grandes clientes.

R

O

A receita operacional bruta no terceiro trimestre de 2009 totalizou R$5.731,0 milhões, uma redução de 2,7% em relação aos R$5.890,9 milhões no mesmo período do ano anterior.

Evolução da Receita Operacional Bruta

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 3T09 3T08 % var 9M09 9M08 % var

Receita Operacional Bruta 5.731,0 5.890,9 (2,7) 17.433,9 17.064,5 2,2

Assinatura 1.261,4 1.344,2 (6,2) 3.926,6 3.963,8 (0,9)

Habilitação 29,5 27,7 6,5 79,1 94,1 (16,0)

Serviço local 624,2 732,4 (14,8) 1.831,0 2.081,1 (12,0)

LDN 934,8 972,7 (3,9) 2.882,4 2.805,2 2,8

Inter-redes (fixo x móvel) 1.006,5 1.120,2 (10,1) 3.108,7 3.256,9 (4,6)

LDI 24,8 36,3 (31,6) 86,8 109,2 (20,5) Uso da rede 120,7 121,2 (0,4) 346,3 349,8 (1,0) Telefonia pública 98,1 106,5 (7,8) 312,2 339,9 (8,2) Transmissão de Dados 1.054,9 943,6 11,8 3.178,5 2.734,4 16,2 Cessão de Meios 132,8 112,9 17,6 369,5 285,8 29,3 TV por assinatura 151,6 104,4 45,3 448,6 244,5 83,5 Outros 291,4 268,9 8,4 864,2 799,9 8,0

As variações são justificadas pelos itens a seguir:

Assinatura: atingiu R$1.261,4 milhões no 3T09, um decréscimo de 6,2% em relação aos R$1.344,2 milhões no 3T08. Esta queda está relacionada à diminuição da planta média em serviço e ao aumento da base de planos alternativos de telefonia fixa que possuem assinatura mais baixa. Em contrapartida, ocorreu um aumento das receitas no segmento corporativo e o reajuste tarifário de 0,98% com vigência a partir de setembro de 2009. Em 30 de setembro de 2009, a penetração dos planos nas versões locais, controle, duos e trios era aproximadamente 66% das linhas em serviço.

Habilitação: passou de R$27,7 milhões no 3T08 para R$29,5 milhões no 3T09, um acréscimo de 6,5%. Esta variação é explicada principalmente pelo sucesso do esforço comercial com foco nos planos alternativos e pelo reajuste tarifário de 0,98% com vigência a partir de setembro de 2009.

Serviço local: registrou R$624,2 milhões no 3T09, um decréscimo de 14,8% em relação aos R$732,4 milhões no 3T08. Esta variação está diretamente relacionada à queda das linhas em serviço e ao aumento das vendas de pacotes duos e trios que oferecem tarifa plana com ligações locais ilimitadas como forma de fidelização do cliente, com conseqüente redução do tráfego excedente. Adicionalmente, as receitas de serviço local foram impactadas pela diminuição da demanda pelo serviço 0300 para campanhas promocionais. Estas reduções foram compensadas parcialmente pelo reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. LDN: no 3T09 totalizou R$934,8 milhões, uma redução de 3,9% em relação aos R$972,7 milhões no 3T08. Este efeito é justificado pela redução do tráfego de origem fixa, contrabalançada parcialmente pelo aumento do tráfego SMP com utilização do “15” (código de seleção de prestadora), devido ao crescimento do mercado de telefonia móvel e pelo impacto positivo do reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009.

Inter-redes: passou de R$1.120,2 milhões no 3T08 para R$1.006,5 milhões no 3T09, uma redução de 10,1%, em razão da queda de tráfego VC1, VC2 e VC3 no período.

LDI: atingiu R$24,8 milhões no 3T09, uma redução de 31,6% em comparação aos R$36,3 milhões no 3T08. Este efeito é justificado principalmente pela queda no tráfego sainte de terminação fixa.

Uso da rede: permaneceu praticamente estável, passando de R$121,2 milhões no 3T08 para R$120,7 milhões no 3T09. Esta rubrica foi impactada principalmente pela queda de tráfego entre operadoras, parcialmente compensada pelo reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. No comparativo com o 2T09, as receitas de uso da rede registram um acréscimo de 5,7% justificado principalmente pelo aumento do tráfego entrante de origem móvel e pelo reajuste tarifário no trimestre.

Telefonia pública: no 3T09 apresentou R$98,1 milhões, uma redução de 7,8% em relação aos R$106,5 milhões no 3T08. Esta variação é registrada principalmente por uma maior competição da telefonia móvel, parcialmente contrabalançada pelo reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. Transmissão de dados: totalizou R$1.054,9 milhões no 3T09, uma evolução positiva de 11,8% em comparação aos R$943,6 milhões no 3T08. Este efeito resulta principalmente do crescimento no segmento residencial, através da oferta de internet com as marcas “Speedy” e “Ajato”, bem como do crescimento de transmissão de dados no segmento corporativo. No comparativo com o 2T09, as receitas de transmissão de dados registraram uma leve redução de 1,5%, como conseqüência da suspensão da comercialização do serviço Speedy pelo prazo de 65 dias, conforme determinação da Anatel.

Cessão de Meios: passou de R$112,9 milhões no 3T08 para R$132,8 milhões no 3T09, um aumento de 17,6%. Esta variação é justificada principalmente pelo maior volume de circuitos alugados, como conseqüência do crescimento do mercado de telecomunicações e da demanda por maiores volumes de banda para transmissão de dados.

TV por assinatura: lançado em agosto de 2007, este serviço atingiu R$151,6 milhões no 3T09, uma evolução positiva de 45,3% em relação aos R$104,4 milhões no 3T08. A Companhia registrou uma base de 508.212 clientes no 3T09, incluindo serviços de TV via DTH e MMDS, sendo este último resultado da aquisição da Telefônica Sistema de Televisão, no 4T07. No comparativo com o 2T09, as receitas de TV por assinatura registraram uma redução de 4,2%, justificada principalmente pela promoção que implica na isenção do valor da instalação, além do impacto na venda de duos e trios pela suspensão da comercialização do serviço Speedy. Outros: passou de R$268,9 milhões no 3T08 para R$291,4 milhões no 3T09, um aumento de 8,4%. Esta variação é explicada principalmente pelo desempenho do PDTI, contrabalançado parcialmente pela redução das receitas dos serviços de valor adicionado.

G

O

Os gastos operacionais no terceiro trimestre de 2009 totalizaram R$2.465,2 milhões, um aumento de 1,8% em relação aos R$2.421,3 milhões no mesmo período do ano anterior.

Evolução dos Gastos Operacionais

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 3T09 3T08 % var 9M09 9M08 % var

Gastos Operacionais (2.465,2) (2.421,3) 1,8 (7.323,3) (7.004,9) 4,5 Pessoal (194,2) (171,9) 13,0 (541,4) (569,7) (5,0) Materiais (59,7) (58,9) 1,3 (149,9) (155,5) (3,6) Serviços de terceiros (884,7) (883,4) 0,1 (2.780,4) (2.428,3) 14,5 Interconexão (946,9) (972,0) (2,6) (2.898,7) (2.845,7) 1, Aluguéis (137,6) (130,2) 5,7 (410,2) (363,6) 12,8 Tributos (116,2) (117,1) (0,8) (326,9) (344,0) (5,0)

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (148,4) (122,3) 21,4 (443,6) (395,7) 12,1

Ganho (perda) com investimentos 7,7 0,3 n.a. 12,8 6,0 n.a.

Outras receitas (despesas) operacionais 14,7 34,2 (56,9) 214,9 91,6 n.a.

9

As variações são explicadas pelos itens a seguir:

Pessoal: atingiu R$194,2 milhões no 3T09, um acréscimo de 13,0% em relação aos R$171,9 milhões no 3T08. Esta variação é explicada pelo aumento de indenizações trabalhistas no período.

Materiais: passou de R$58,9 milhões no 3T08 para R$59,7 milhões no 3T09, um acréscimo de 1,3%. Esta variação é explicada principalmente pela alta do custo de mercadorias vendidas no segmento corporativo, contrabalançada parcialmente pela redução nas despesas com cartões telefônicos.

Serviços de terceiros: permaneceu praticamente estável, passando de R$883,4 milhões no 3T08 para R$884,7 milhões no 3T09. Esta variação está relacionada principalmente ao aumento nos gastos com atendimento ao cliente, em grande parte devido aos esforços de melhoria e ao cumprimento da nova lei do call center, à compra de conteúdo de TV e à manutenção da rede. Esses incrementos foram praticamente compensados pela redução dos gastos com propaganda e comissões de vendas, como conseqüência da suspensão das vendas do serviço Speedy, pelo prazo de 65 dias. No comparativo com o 2T09, os gastos com serviços de terceiros registraram uma redução de 8,2%, como resultado da redução dos gastos com propaganda e comissões de vendas pela suspensão das vendas do serviço Speedy.

Interconexão: no 3T09 totalizou R$946,9 milhões, uma redução de 2,6% em relação aos R$972,0 milhões no 3T08. Este efeito é justificado principalmente pela diminuição do tráfego VC1, VC2 e VC3 no período.

Aluguéis: passou de R$130,2 milhões no 3T08 para R$137,6 milhões no 3T09, um incremento de 5,7% em razão principalmente do aumento do aluguel de rede e infra-estrutura para tráfego com terminação em última milha.

Tributos: permaneceu praticamente estável, passando de R$117,1 milhões no 3T08 para R$116,2 milhões no 3T09. Este efeito é justificado pela redução na contribuição ao FUST e FUNTTEL, parcialmente compensada pelo incremento de PIS e COFINS, como conseqüência do aumento de outras receitas operacionais.

Provisões para créditos de liquidação duvidosa: registrou R$148,4 milhões no 3T09, um acréscimo de 21,4% em relação ao 3T08. Como percentual da receita operacional líquida, a relação foi de 3,8% no trimestre. No comparativo com o 2T09, registrou-se uma redução de 3,6%, refletindo a forte atuação da Telesp na melhora do perfil da sua base de clientes através de suas práticas de política comercial, além dos esforços de cobrança e das ofertas diferenciadas de serviços para atender melhor os segmentos do mercado.

Ganho (perda) com investimentos: no 3T09 apresentou um resultado positivo de R$7,7 milhões frente a um resultado positivo de R$0,3 milhão no 3T08 e um resultado negativo de R$0,5 milhão no 2T09. Estas variações são justificadas pelo efeito de equivalência patrimonial de participação societária nas operadoras de TV a cabo. Outras receitas (despesas) operacionais: totalizou R$14,7 milhões no 3T09, uma variação negativa de R$19,4 milhões em comparação ao 3T08. Este efeito é justificado principalmente pela reversão de provisões de processos tributários e pelo pagamento de multas.

Depreciação: passou de R$686,3 milhões no 3T08 para R$613,4 milhões no 3T09, uma redução de 10,6%. Este efeito é justificado principalmente pelo aumento do saldo de bens totalmente depreciados e pela redução de amortização de ágio que deixou de ser registrada a partir de 2009, de acordo com as novas práticas contábeis. Estas variações foram parcialmente contrabalançadas pelo aumento na provisão de obsolescência de modem.

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F

Aplicações Financeiras: a Companhia investe o excesso de disponibilidade de R$1.541,9 milhões, principalmente em aplicações financeiras (Certificados de Depósitos Bancários) de curto prazo baseadas na variação do CDI, reduzindo assim a exposição à taxa de juros variável local (CDI) sobre seu endividamento líquido. A Companhia atua de modo a diversificar essa exposição entre instituições financeiras de primeira linha, obedecendo limites de crédito e de diversificação estabelecidos pela política corporativa de risco de crédito vigente.

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures: em 30 de setembro de 2009, a Companhia tinha um passivo de R$3.388,7 milhões, sendo R$23,3 milhões em empréstimo em moeda estrangeira captado a taxas de juros fixas (com swap para percentual do CDI), R$1.510,3 milhões em debêntures, com remuneração baseada na variação do CDI + spread fixo de 0,35% (também com swap para percentual do CDI) e o valor de R$1.855,0 milhões em financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Debêntures: em 03 de setembro de 2004, a Telesp anunciou um Programa de Distribuição de Valores Mobiliários e a efetivação, no âmbito do Programa, da primeira emissão de debêntures da Companhia. A oferta consistiu na emissão de 150 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$10 mil totalizando o montante de R$1,5 bilhão, em série única. As condições das debêntures foram repactuadas em 01 de setembro de 2007, data do término do primeiro período de vigência da remuneração, sendo que o segundo período iniciou também naquela data com encerramento previsto para 01 de setembro de 2010, data de vencimento final das debêntures. As debêntures rendem juros com pagamentos trimestrais correspondentes à variação das taxas médias dos Depósitos Interfinanceiros de um dia (taxas DI), acrescidas de um spread de 0,35% ao ano, calculadas e divulgadas pela Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP, desde a data da repactuação.

BNDES: em 10 de outubro de 2007, o BNDES aprovou um financiamento de R$2.034,7 milhões para a Telesp, dos quais R$1.830,9 milhões já foram liberados e investidos na modernização e expansão das redes de serviços de comunicação de voz, dados e vídeo. Deste total, R$1.686,9 milhões já foram comprovados e aceitos pelo BNDES. Em setembro de 2009, foi liberada uma parcela no valor de R$144 milhões, cujos investimentos já se encontram em fase final de comprovação junto ao BNDES.

POSIÇÃO EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES

(em milhares de reais)

Consolidado Moeda Taxa de juros

anual Vencimento Curto prazo Longo prazo Total

Moeda local

Financiamento BNDES UR TJLP TJLP + 3,73% Até 2015 141.862 1.713.178 1.855.040

Debêntures R$ CDI + 0,35% Set 2010 1.510.297 0 1.510.297

Moeda estrangeira

Empréstimo Mediocrédito US$ 1,75% Até 2014 5.670 17.644 23.314

Total 1.657.829 1.730.822 3.388.651

Setembro 2009

CRONOGRAMA CONSOLIDADO DE VENCIMENTOS DE LONGO PRAZO

(em milhares de reais)

Ano Valores 2010 91.777 2011 372.519 2012 372.226 A partir de 2013 894.300 Total 1.730.822 Setembro 2009

DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA

(em milhares de reais)

Setembro/09 Junho/09 Setembro/08

Dívida de Curto Prazo (1.657,8) (135,7) (435,9) Dívida de Longo Prazo (1.730,8) (3.185,1) (2.327,7)

Dívida Total (3.388,7) (3.320,8) (2.763,6)

Posição Líquida com Derivativos (29,5) (53,1) (69,5)

Divida (pós-operações de derivativos) (3.418,1) (3.373,9) (2.833,1)

Caixa e Aplicações Financeiras 1.547,7 933,7 1.245,1

Dívida Líquida (1.870,4) (2.440,2) (1.587,9)

Dívida Líquida / EBITDA (*) 0,30 0,38 0,25 Dívida Total / EBITDA (*) 0,55 0,52 0,43 Dívida Total / Market Cap 0,16 0,15 0,13 (*) O EBITDA utilizado para o cálculo é composto pela soma do EBITDA dos últimos quatro trimestres.

Derivativos: todas as contratações de instrumentos financeiros derivativos na Companhia têm o objetivo de proteção de risco cambial e de variações nas taxas de juros decorrentes de dívidas financeiras, conforme política corporativa de gestão de riscos. Desta forma, eventuais variações nos fatores de risco geram um efeito inverso na contrapartida que se propõem a proteger. Não há, portanto, instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação e os passivos cambiais financeiros estão protegidos (“hedged”).

Em 30 de setembro de 2009, com o fim de se proteger de riscos de variação cambial, 100% do endividamento em moeda estrangeira da Companhia estava coberto por posições ativas de “hedge” cambial x CDI com valor justo de R$23,3 milhões, equivalente ao valor justo desta dívida. Nesta mesma data, a Companhia possuía operações de “swap” – CDI + spread x %CDI, com posição ativa de R$1.515,0 milhões e fluxos idênticos aos das debêntures, para cobertura do risco de taxa pré-fixada do spread da mesma, sendo o valor justo das debêntures (sem o prêmio) de R$1.515,0 milhões. Operações de “swap” CDI x pré, com posição ativa de R$14,5 milhões em 30 de setembro de 2009, foram contratadas para cobrir parcialmente as flutuações nas taxas de juros internas em relação às pontas passivas dos derivativos expostas ao CDI.

As operações de derivativos geraram, até setembro de 2009, um resultado negativo líquido consolidado de R$56,7 milhões, sendo que as operações cambiais geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$58,2 milhões, as operações para cobertura do spread fixo das debêntures geraram resultado positivo de R$1,6 milhão e as operações de “swap” CDI x pré geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$53 mil.

Em 30 de setembro de 2009 tínhamos o saldo de R$805 mil registrado no ativo e o saldo de R$30,3 milhões no passivo para reconhecer a posição de derivativos naquela data.

POSIÇÃO DE DERIVATIVOS

(em milhares de reais)

Contratos de Swap Valor justo

Posição Ativa

Moeda estrangeira 23.317

Taxa pós (CDI) + spread 1.514.973

Taxa pós (CDI) 14.497 Posição Passiva Taxa pós (CDI) (53.562) Taxa pós (CDI) (1.514.168) Taxa pré (14.549) Saldo ativo 805 Saldo passivo (30.298) Setembro 2009 EXPOSIÇÃO LÍQUIDA

(em milhares de reais)

Operação Risco Exposição

Hedge (Ponta Ativa) Derivativos (Risco queda USD) 23.317

Dívida em USD Dívidas (Risco aumento USD) (23.314)

Exposição líquida 3

Hedge (Ponta Ativa) Derivativos (Risco redução CDI) 1.514.973

Debêntures (CDI) Debêntures (Risco aumento CDI) (1.514.973)

Exposição líquida 0

Hedge

(Ponta Passiva CDI) Derivativos (Risco aumento CDI) (1.567.730)

Hedge

(Ponta Ativa CDI) Derivativos (Risco redução CDI) 14.497

Exposição líquida (1.553.233)

3 (1.553.233) Exposição líquida à variação do CDI

Setembro 2009

Exposição líquida à variação do USD

A exposição líquida ao CDI (R$1.553,2 milhões) não reflete a totalidade da exposição à taxa de juros interna, uma vez que a Companhia tem como “hedge natural” aplicações financeiras de curto prazo baseadas na variação do CDI (R$1.541,9 milhões em 30 de setembro de 2009).

Resultado Financeiro: até o período findo em 30 de setembro de 2009, atingiu -R$143,4 milhões, melhorando em R$40,6 milhões ou 22,1% em relação ao mesmo período de 2008, principalmente pela maior receita com aplicações financeiras, associada ao maior saldo médio aplicado neste ano. No 3T09, o resultado financeiro atingiu –R$56,2 milhões, representando uma redução de R$14,8 milhões com relação ao trimestre anterior, principalmente pela menor receita com aplicações financeiras, impactada pelo menor saldo médio neste trimestre (justificado principalmente pelo pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio iniciado em 17 de junho de 2009) e também pela redução do CDI.

N

A

1)MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Em 22 de junho de 2009, a Anatel determinou à Telesp a suspensão temporária da comercialização do Serviço Speedy. A Anatel solicitou à Companhia que elaborasse em até 30 dias um plano para garantir a fruição e a disponibilidade do Serviço Speedy, contendo medidas de planejamento de contingência, gerenciamento de mudanças, implantação de redundância de redes e sistemas críticos, planejamento operacional e cronograma correspondente. Em 26 de junho de 2009, o Plano de Estabilidade foi apresentado à Agência, antes do prazo previsto, contendo medidas para estabilização da rede, envolvendo melhorias na rede IP (Internet Protocol) e DNS (Domain Name Server). Em 17 de julho de 2009, a Telesp informou a Agência a conclusão da implantação do Plano de Estabilidade. Adicionalmente, a Companhia realizou uma completa reformulação na área de atendimento, com programas de treinamento, um novo modelo de avaliação e ampliação da quantidade de atendentes, garantindo uma nova experiência de relacionamento com o cliente. Em 27 de agosto de 2009, após o recebimento da notificação pela Agência, a Telesp retomou a comercialização do Serviço Speedy com mais segurança e confiabilidade. Como resultado, foi registrado nos 4 primeiros dias um volume de ligações 2,5 vezes superior à média histórica, uma melhora expressiva na pesquisa de opinião com novos clientes, além de uma forte redução do número de reclamações.

2)EVENTOS SUBSEQÜENTES

a) Oferta Pública Voluntária: em 07 de outubro de 2009, o Conselho de Administração da Telesp aprovou o lançamento de uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações de emissão da GVT (Holding) S.A. pelo preço de R$48,00 por ação, com pagamento em dinheiro. A transação representa um investimento total de aproximadamente R$6,5 bilhões, assumindo a aquisição da totalidade das ações.

A GVT é provedora de serviços de telecomunicações com forte presença na Região II do Plano Geral de Outorgas e tem sido muito bem sucedida na sua estratégia de conquistar consumidores de serviços de alta tecnologia com produtos inovadores e especialmente desenvolvidos.

A oferta pública voluntária está sujeita, dentre outras usuais para esse tipo de oferta, à efetivação das seguintes condições, também descritas no Edital de Oferta Pública Voluntária, submetido à BM&FBOVESPA, em 07 de outubro de 2009:

(i) aquisição de um número de ações emitidas pela Companhia que corresponda a 51% do resultado do somatório de: (a) todas as ações emitidas pela Companhia; e (b) as ações não emitidas e abrangidas pelo Plano de Opção de Compra de Ações;

(ii) dispensa da aplicação dos mecanismos de proteção de dispersão da base acionária previstos no estatuto social da GVT; e

(iii) aprovação pela Anatel da aquisição do controle da GVT, sem a imposição de restrições e condições senão aquelas adotadas usualmente pela Anatel em casos precedentes, nos termos detalhados no Edital.

Em 08 de outubro de 2009, a Telesp protocolou junto à Anatel o requerimento de aprovação prévia para a efetivação da transferência das ações adquiridas no âmbito da oferta. Em 19 de outubro de 2009, a BM&FBOVESPA autorizou a realização do Leilão da oferta pública voluntária de até 100% das ações da GVT em seu sistema de negociação.

Em 04 de novembro de 2009, a Telesp incrementou o preço da OPA para R$ 50,50 por ação, com base nos resultados apresentados pela GVT no terceiro trimestre deste ano. Isto eleva o investimento total para aproximadamente R$6,9 bilhões. Este aumento de preço visou corroborar o sucesso da realização da OPA, ao

mesmo tempo em que demonstrou a capacidade e reforçou a intenção da Telesp em adquirir 100% das ações da GVT.

b) Emissão de Notas Promissórias: em 09 de novembro de 2009, o Conselho de Administração aprovou a realização da 2ª emissão de Notas Promissórias pela Companhia, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM n° 476, no valor total de até R$6,0 bilhões, cujos recursos serão utilizados exclusivamente para saldar as obrigações de pagamento que a Companhia poderá vir a assumir em decorrência do resultado final do leilão relativo à Oferta Pública de Ações lançada em 8 de outubro de 2009 proposta pela Companhia para a aquisição de até 100% das ações do capital social da GVT. Serão emitidas até 600 Notas Promissórias, com valor nominal unitário de R$10,0 milhões, pelo prazo de 1 ano, sem qualquer tipo de garantia, que serão objeto de colocação por meio de esforços restritos, nos termos da Instrução CVM 476, com a intermediação de instituições intermediárias integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários sob regime de garantia firme de colocação. As Notas Promissórias farão jus à remuneração equivalente à acumulação das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, Extra-Grupo, à razão de 109%, considerando redução de 2,0 p.p. para 107% caso a Companhia realize resgate antecipado, parcial ou total, até 90 dias, ou redutor de 1,0 p.p. para 108% caso a Companhia realize resgate antecipado total ou parcial entre 91 e 180 dias.

3)EVENTOS SOCIETÁRIOS RECENTES

a) Reestruturação societária envolvendo a Telefônica Data Brasil Participações Ltda. - DABR e Telefônica Televisão Participações S.A. - TTP - Conforme fato relevante divulgado em 21 de outubro de 2008, o Conselho de Administração da Companhia aprovou naquela data, proposta de reestruturação societária envolvendo a DABR e a TTP - (Empresa subsidiária integral da Telesp, que participava no capital das empresas Telefônica Sistema de Televisão S.A, A.Telecom S.A. e Telefônica Data S.A.).

Para a administração da Telesp esta reestruturação societária atende aos interesses da Companhia e de seus acionistas e permitirá potencializar as sinergias, racionalizar os riscos inerentes da gestão pelos seus administradores, simplificar a estrutura administrativa e societária, reduzindo custos, mas também conferindo oportunidade do benefício fiscal e melhoria de fluxo de caixa para a Companhia, conseqüentemente, aos seus acionistas.

Em 11 de novembro de 2008, a proposta de incorporação das Empresas DABR e TTP pela Telesp foi aprovada pelos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária. Com a incorporação da TTP, as empresas Telefônica Sistema de Televisão S.A., A. Telecom S.A. e Telefônica Data S.A. passaram a ser subsidiárias integrais da Telesp. b) Aumento de capital na Telefônica Televisão Participações S.A. (anteriormente denominada Navytree Participações S.A.) - Em 25 de julho de 2008, a Companhia integralizou o aumento de capital na Telefônica Televisão com as ações detidas no capital social da Telefônica Data S.A. Com esta operação, a T. Data passou a ser subsidiária integral da Telefônica Televisão.

4)INCREMENTOS DE TARIFAS OCORRIDOS EM 2009 E 2008

a) Tarifas Fixo-Fixo - Em 11 de setembro de 2009, por meio dos Atos 5.179 e 5.180, a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 16 de setembro de 2009. Os incrementos das tarifas foram de 0,98%.

b) Tarifas Fixo-Fixo - Em 21 de julho de 2008, por meio dos Atos 4.288 e 4.289, a Anatel homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 24 de julho de 2008. Os incrementos das tarifas foram de 3,01%.

c) Tarifas Fixo-Móvel - Em 21 de julho de 2008, por meio do Ato 4.290, a Anatel homologou o reajuste de 3,01% para as chamadas entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da Telesp, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, foram reajustadas as tarifas de interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 2,06%. Os reajustes entraram em vigor, a partir do dia 24 de julho de 2008.

5)ALTERAÇÕES NAS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

A Companhia optou por adotar, a partir de 2008, as mudanças nas práticas contábeis trazidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, em virtude dos diversos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deliberados pela CVM. Com isso, as informações comparativas a 2009 já contemplam estas práticas, dentre as quais se destacam:

a) Arrendamento Mercantil Financeiro: reconhecimento dos contratos de PDTI com características de arrendamento financeiro;

b) Instrumentos Financeiros: ativos e passivos financeiros inicialmente valorados pelo valor justo;

c) Ajuste a Valor Presente: determinados ativos e passivos de longo prazo registrados inicialmente pelo seu valor descontado a valor presente;

d) Ajuste Acumulado de Conversão: variações cambiais de investimento no exterior registradas no grupo Ajuste Acumulado de Conversão, no patrimônio líquido.

6)PORTABILIDADE NUMÉRICA

Em setembro de 2008, foi ativado o processo de portabilidade numérica em caráter comercial entre prestadoras que ofertam a mesma modalidade de serviço. Com isso, o cliente de telefonia fixa e móvel pode manter o seu número telefônico ao trocar de operadora ou ao trocar de endereço, desde que o pedido seja feito para a mesma área local. Desta forma, a Telesp reforçou seus esforços nos planos de fidelização e retenção de clientes, embora até o momento, a quantidade de pedidos de portabilidade não seja relevante. O processo de portabilidade numérica foi concluído no país em março de 2009.

M

C

A Telesp possui ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) negociadas na BM&FBOVESPA sob os símbolos TLPP3 e TLPP4, respectivamente. A Companhia também possui ADRs negociados na NYSE, sob o símbolo TSP. As ações TLPP3 e TLPP4 encerraram o trimestre cotadas a R$39,50 e R$44,41, apresentando, respectivamente, uma evolução anual de 1,8% e -0,6% frente a uma evolução de 24,2% do Índice Bovespa. As ADRs finalizaram o trimestre cotadas a US$25,56, registrando uma evolução anual de 10,2% frente a uma evolução do Índice Dow Jones de -10,5%.

O volume médio diário das ações TLPP3 e TLPP4 entre setembro de 2008 e setembro de 2009 foi de R$841,4 mil e R$6.043,2 mil, respectivamente. Já o volume médio diário de ADRs no mesmo período foi de US$2.805,4 mil. Abaixo apresentamos o gráfico de desempenho das ações no último ano:

T S P

Des empenho Ações Teles p (B ase 100 em 30/09/2008)

40 70 100 130

s et-08 nov-08 jan-09 mar-09 mai-09 jul-09 s et-09

T L P P 3 T L P P 4 Ibove s pa Dow J one s T S P 14

D

J

C

P

Conforme estabelecido no Estatuto Social, a Companhia deve distribuir como dividendo um mínimo de 25% do lucro líquido do exercício ajustado, sendo assegurado aos acionistas detentores de ações preferenciais um valor 10% superior ao atribuído a cada ação ordinária.

Os dividendos declarados recentemente estão relacionados na tabela a seguir:

E vento Deliberação P osição Acionária

T otal Bruto

(milhões de reais)

T otal L íquido

(milhões de reais) Ações

Bruto por ação

(em reais)

L íquido por ação

(em reais) Início do P agamento ON 0,741338 0,630138 P N 0,815472 0,693151 ON 0,871073 0,871073 P N 0,958180 0,958180 ON 0,732276 0,732276 P N 0,805504 0,805504 ON 0,770992 0,655343 P N 0,848091 0,720877 ON 2,020147 2,020147 P N 2,222162 2,222162 ON 0,370669 0,315069 P N 0,407736 0,346576 ON 0,898873 0,898873 P N 0,988760 0,988760 ON 0,650410 0,650410 P N 0,715451 0,715451 J uros S obre C apital P róprio

Dividendos Intermediários J uros S obre C apital P róprio

17/06/2009 17/06/2009 10/12/2008 170,0 395,1 395,1 Dividendos 20/05/2008 24/11/2008 1.090,0 1.090,0 24/11/2008 23/06/2008 20/05/2008 200,0 23/06/2008 23/06/2008 26/03/2008 20/05/2008 485,0 485,0 20/05/2008 26/03/2008 25/03/2009 30/12/2008 416,0 353,6 09/12/2008 25/03/2009 Dividendos Dividendos Intermediários 350,9 350,9 470,0 17/06/2009 Dividendos 18/05/2009 18/05/2009 470,0 340,0 a definir

J uros S obre C apital P róprio 30/09/2009 30/09/2009 400,0

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 3T09 3T08 9M09 9M08

3T09 3T08 % var 9M09 9M08 % var

Receita Operacional Bruta 5.731,0 5.890,9 (2,7) 17.433,9 17.064,5 2,2

Assinatura 1.261,4 1.344,2 (6,2) 3.926,6 3.963,8 (0,9)

Habilitação 29,5 27,7 6,5 79,1 94,1 (16,0)

Serviço local 624,2 732,4 (14,8) 1.831,0 2.081,1 (12,0)

LDN 934,8 972,7 (3,9) 2.882,4 2.805,2 2,8

Inter-redes (fixo x móvel) 1.006,5 1.120,2 (10,1) 3.108,7 3.256,9 (4,6)

LDI 24,8 36,3 (31,6) 86,8 109,2 (20,5) Uso da rede 120,7 121,2 (0,4) 346,3 349,8 (1,0) Telefonia pública 98,1 106,5 (7,8) 312,2 339,9 (8,2) Transmissão de Dados 1.054,9 943,6 11,8 3.178,5 2.734,4 16,2 Cessão de Meios 132,8 112,9 17,6 369,5 285,8 29,3 TV por assinatura 151,6 104,4 45,3 448,6 244,5 83,5 Outros 291,4 268,9 8,4 864,2 799,9 8,0 Deduções (1.820,9) (1.790,3) 1,7 (5.629,2) (5.209,8) 8,0

Receita Operacional Líquida 3.910,1 4.100,5 (4,6) 11.804,7 11.854,7 (0,4)

Gastos Operacionais (2.465,2) (2.421,3) 1,8 (7.323,3) (7.004,9) 4,5 Pessoal (194,2) (171,9) 13,0 (541,4) (569,7) (5,0) Materiais (59,7) (58,9) 1,3 (149,9) (155,5) (3,6) Serviços de terceiros (884,7) (883,4) 0,1 (2.780,4) (2.428,3) 14,5 Interconexão (946,9) (972,0) (2,6) (2.898,7) (2.845,7) 1,9 Aluguéis (137,6) (130,2) 5,7 (410,2) (363,6) 12,8 Tributos (116,2) (117,1) (0,8) (326,9) (344,0) (5,0)

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (148,4) (122,3) 21,4 (443,6) (395,7) 12,1

Ganho (perda) com investimentos 7,7 0,3 n.a. 12,8 6,0 n.a.

Outras receitas (despesas) operacionais 14,7 34,2 (56,9) 214,9 91,6 n.a.

Resultado Antes da Depreciação/Amortização e Receitas (Despesas) Financeiras - EBITDA

Depreciação e amortização do imobilizado (613,4) (686,3) (10,6) (1.900,3) (2.060,3) (7,8)

Resultado financeiro (56,2) (62,0) (9,3) (143,4) (184,1) (22,1)

(6,9) (10,7) (35,8) (20,5) (39,9) (48,6)

Resultado Antes da Tributação 768,3 920,3 (16,5) 2.417,1 2.565,6 (5,8)

Impostos (168,0) (332,9) (49,5) (789,0) (869,9) (9,3)

Resultado Líquido 600,3 587,4 2,2 1.628,2 1.695,7 (4,0)

4.481,4 4.849,8 (7,6)

Resultado líquido da venda de imobilizado e investimento

1.444,9 1.679,2 (14,0)

Nota: De acordo com as instruções da Anatel, houve reclassificações nas receitas de Assinatura, Serviço Local, TV por assinatura e Outras Receitas em 2008.

BALANÇO PATRIMONIAL

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais)

A T I V O 3T09 2T09 % var

Ativo Circulante 6.308,0 5.791,8 8,9

Disponibilidades 1.547,7 933,7 65,8

Caixa 5,8 8,0 (28,1)

Aplicações Financeiras 1.541,9 925,6 66,6

Contas a receber de serviços líquidas 2.997,1 3.140,0 (4,5)

Materiais de estoque e manutenção 170,4 168,1 1,3

Tributos diferidos e a recuperar 1.265,7 1.199,9 5,5

Adiantamentos e valores a recuperar 83,0 74,4 11,5

Créditos com empresas associadas 117,5 114,5 2,6

Operações com derivativos 0,8 2,2 (64,2)

Outros ativos 125,8 158,9 (20,9)

Ativo Não Circulante 13.147,8 13.190,9 (0,3)

Realizável a longo prazo 1.906,1 1.837,2 3,8

Contas a Receber de serviços 114,2 97,8 16,8

Tributos diferidos e a recuperar 713,5 747,1 (4,5)

Empréstimos e aplicações financeiras 12,8 12,8 (0,5)

Depósitos judiciais 910,3 838,4 8,6

Créditos com empresas associadas 25,7 29,4 (12,8)

Outros ativos 129,8 111,7 16,2 Investimentos 306,7 296,8 3,3 Imobilizado Líquido 9.470,0 9.563,8 (1,0) Intangível Líquido 1.465,0 1.493,2 (1,9) Total do Ativo 19.455,8 18.982,7 2,5 P A S S I V O Passivo Circulante 5.934,9 4.271,6 38,9 Fornecedores 1.844,0 1.975,4 (6,7)

Empréstimos e financiamentos 1.657,8 135,7 n.a.

Operações com derivativos 8,1 31,6 (74,4)

Pessoal, encargos e benefícios sociais 184,5 170,3 8,4

Impostos, taxas e contribuições 959,6 1.019,2 (5,9)

Consignações a favor de terceiros 167,7 107,9 55,5

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 716,3 379,0 89,0

Provisões para contingências 174,9 130,9 33,6

Obrigações com empresas associadas 51,9 48,4 7,1

Outras obrigações 170,1 273,3 (37,8)

Passivo Não Circulante 2.639,4 4.031,4 (34,5)

Empréstimos e financiamentos 1.730,8 3.185,1 (45,7)

Impostos, taxas e contribuições 63,6 63,0 1,0

Operações com derivativos 22,2 23,8 (6,7)

Provisões para contingências 478,1 518,2 (7,7)

Provisão para planos de benefícios pós-aposentadoria 157,2 154,3 1,9

Outras Obrigações 187,4 87,0 n.a.

Patrimônio Líquido 10.881,5 10.679,7 1,9

Capital social 6.575,5 6.575,5 0,0

Reserva de capital 2.670,5 2.670,5 0,0

Reserva de lucro 659,6 659,6 0,0

Reserva de ágio 63,1 63,1 0,0

Ajuste de avaliação patrimonial 71,4 68,1 4,9

Ajuste acumulado de conversão (0,2) 2,7 n.a.

Lucros acumulados 841,7 640,3 31,5

Total do Passivo 19.455,8 18.982,7 2,5

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 9M09 9M08

9M09 9M08 % var

Saldo inicial do caixa 1.741,0 933,3 86,5

Lucro Líquido do exercício 1.628,2 1.695,7 (4,0)

Despesas (receitas) que não representam movimentação no caixa 2.315,2 2.556,1 (9,4)

Depreciações e amortizações 1.900,3 1.970,4 (3,6)

Variações cambiais de empréstimos (49,3) 45,7 n.a.

(Ganho)/Perdas nas participações em subsidiárias (12,8) (6,0) n.a.

(Lucro)/Prejuízo na baixa de bens 20,5 39,9 (48,6)

Amortização de ágio do investimento 0,0 94,8 n.a.

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 443,6 395,7 12,1

Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria 8,5 8,2 2,6

Outros 4,5 7,4 (39,8)

Variações no ativo operacional (575,4) (875,3) (34,3)

Contas a receber de clientes líquidas (320,4) (753,2) (57,5)

Outros ativos circulantes (143,4) 28,5 n.a.

Outros não circulantes (111,6) (150,7) (25,9)

Variações no passivo operacional (435,3) (215,1) n.a.

Pessoal, encargos e benefícios 29,5 (67,5) n.a.

Contas a pagar e despesas provisionadas (181,3) 202,4 n.a.

Impostos, taxas e contribuições (61,8) 39,0 n.a.

Outros passivos circulantes (293,2) (614,4) (52,3)

Juros provisionados (50,6) (21,3) n.a.

Imposto de renda e contribuição social 93,1 125,3 (25,7)

Provisões trabalhistas, tributárias e cíveis (46,3) 97,9 n.a.

Outros passivos não circulantes 75,1 23,3 n.a.

Total gerado pelas atividades operacionais 2.932,6 3.161,3 (7,2)

Fluxo de caixa das atividades de investimento (1.740,4) (1.520,3) 14,5

Adiantamentos para aquisição / aporte de capital de subsidiárias 0,0 11,9 n.a. Aquisições de imobilizado e intangível líquido de doações (1.743,9) (1.544,2) 12,9 Caixa recebido na venda de ativo imobilizado e investimento 3,5 12,0 (70,8)

Caixa incorporado 0,0 0,0 n.a.

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (1.385,5) (1.329,2) 4,2

Amortização de empréstimos (396,9) (953,2) (58,4)

Captações de empréstimos 144,0 387,5 (62,8)

Pagamento líquido dos contratos de derivativos 31,2 20,9 49,3

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (1.163,8) (784,4) 48,4

Aumento (redução) nas disponibilidades (193,3) 311,8 n.a.

Saldo final do caixa 1.547,7 1.245,1 24,3

DADOS OPERACIONAIS

Dados consolidados 3T09 3T08

3T09 3T08 % var 9M09 9M08 % var

Investimento (Econômico) R$ MM 500,0 586,7 1/ _{(14,8) 1.403,6 1.480,9} 1/ _(5,2)

Planta

Linhas Instaladas (comutadas) 14.800.582 14.663.947 0,9 14.800.582 14.663.947 0,9

Linhas Instaladas - Ganho 25.966 79.333 (67,3) 103.295 110.046 (6,1)

Linhas em Serviço 11.352.116 11.860.741 (4,3) 11.352.116 11.860.741 (4,3)

Residencial 8.173.144 8.699.215 (6,0) 8.173.144 8.699.215 (6,0)

Não residencial 1.620.911 1.717.769 (5,6) 1.620.911 1.717.769 (5,6)

Troncos 2/ 919.092 813.447 13,0 919.092 813.447 13,0

Linhas públicas 250.410 250.290 0,0 250.410 250.290 0,0

Uso próprio e teste 388.559 380.020 2,2 388.559 380.020 2,2

Linhas em Serviço - Ganho (122.160) (32.727) n.a. (309.784) (104.544) n.a.

Linhas em Serviço Média (LSM) 11.399.272 11.881.856 (4,1) 11.515.725 11.910.870 (3,3)

Banda Larga 2.577.873 2.455.910 5,0 2.577.873 2.455.910 5,0

TV Paga 3/ 508.212 424.974 19,6 508.212 424.974 19,6

Tráfego

Local - Minutos Registrados (min 000) 13.266.383 12.802.067 3,6 37.584.015 39.159.240 4/ _(4,0)

Local - Minutos Excedentes (min 000) 5.233.666 7.063.468 (25,9) 16.484.454 21.716.006 4/ _(24,1)

Longa Distância Nacional 4/ (min 000) 2.645.317 2.918.200 (9,4) 8.092.561 8.861.409 (8,7) Longa Distância Internacional (min 000) 15.153 21.059 (28,0) 49.740 64.516 (22,9) Tráfego Mensal por LSM

Local (min) 388 359 8,0 363 365 (0,7) LDN (min) 77 82 (5,5) 78 83 (5,5 LDI (min) 0,4 0,6 (25,0) 0,5 0,6 (2 Outros Empre 19 ) 0,3) gados 5/ 6.056 6.164 (1,8) 6.056 6.164

Linhas em Serviço por Empre

(1,8)

gado 6/ 2.300 2.323 (1,0) 2.300 2.323

Receita Op. Líquida mensal por LSM (R$) 114,3 114,9 (0,5) 113,9 110,6 3,0

Densidade telefônica (por 100 habit.) 7/ 27,4 29,4 (1,9) p.p. 27,4 29,4 (1,9) p.p.

1/ Com a aplicação da Lei 11.638/07, o Capex sofreu uma redução devido à mudança no reconhecimento do PDTI. 2/ Inclui clientes RDSI.

3/ Inclui clientes de TV via Satélite e MMDS.

4/ Inclui tráfego intra e interestadual (fixo-fixo e fixo-móvel). 5/ Inclui empregados da Telefônica Sistema de Televisão S.A..

6/ Dados referentes ao final de cada período. Inclui clientes de Banda Larga. 7/ Cálculo estimado com base em números fornecidos pelo IBGE.

T AR IF AS - S E R VIÇ O DE T E L E F ONIA F IXA

T AR IF AS DE S E R VIÇ O L OC AL

(R $ - impos tos inclus os )

Data Habilitação Telefone P úblico P ulso local

R esidencial Não residencial Tronco C rédito Básico P AS OO

02/jul/04 64,2 33,5 50,4 50,4 0,102 0,129 01/set/04 73,1 34,5 54,4 54,4 0,105 0,133 01/nov/04 82,1 35,6 58,3 58,3 0,108 0,137 03/jul/05 88,0 38,1 62,5 62,5 0,117 0,147 14/jul/06 106,8 38,0 65,1 65,1 0,116 0,147 0,096 0,037 20/jul/07 109,2 38,8 66,6 66,6 0,119 0,150 0,098 0,037 24/jul/08 112,4 40,0 68,6 68,6 0,122 n.a. 0,101 0,039 16/set/09 113,53 40,35 69,22 69,22 0,1225 n.a. 0,10158 0,03899

T AR IF AS DE L ONG A DIS T ÂNC IA NAC IONAL

(R $ - impos tos inclus os , por minuto, horário normal, s em des contos )

Data D1 D2 D3 D4 (até 50km) (50 a 100km) (100 a 300km) (acima 300km) 02/jul/04 0,133 0,213 0,292 0,400 01/set/04 0,144 0,230 0,316 0,397 01/nov/04 0,155 0,248 0,340 0,394 03/jul/05 0,155 0,248 0,340 0,414 20/jul/06 0,143 0,221 0,310 0,414 20/jul/07 0,146 0,224 0,320 0,414 24/jul/08 0,146 0,228 0,340 0,428 16/set/09 0,14563 0,22752 0,33966 0,43722 Minuto L ocal Assinatura mensal 20

T AR IF AS DE INT E R C ONE XÃO T AR IF AS DE C HAMADAS F IXO-MÓVE L

(R $ - impos tos inclus os , por minuto, s em des contos ) (R $ - impos tos inclus os , por minuto, s em des contos )

Data F ixo-Móvel

TU-R L TU-R IU VUM VC -1 VC -2 VC -3

11/fev/04 0,34990-0,41640 0,6085-0,6805 1,354 1,540 02/jul/04 0,047 0,106 01/set/04 0,049 0,112 01/nov/04 0,052 0,118 12/jun/05 0,36564-0,43513 0,65714-0,73486 03/jul/05 0,045 0,121 01/jan/06 0,036 0,095 (*) 31/mar/06 1,462 1,663 14/jul/06 0,035 20/jul/06 0,028 0,10185(*) 20/jul/07 0,029 0,10185(*) 0,37387-0,44493 0,67875-0,75903 1,510 1,718 24/jul/08 0,030 0,11601(*) 0,39603-0,47130 0,69918-0,78187 1,55537 1,76971 16/set/09 0,03008 0,11538 (*)

(*) média dos 4 horários

F ixo-F ixo F ixo-Móvel

Notas:

a) Com vigência em 16/09/09, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico Local, conforme Ato Anatel nº 5.180 de 11/09/09, tiveram reajuste de 0,98% para os Setores 31, 32 e 34, incorporando o ganho de produtividade de 3,9%, conforme regra prevista no Contrato de Concessão.

b) Com vigência em 16/09/09, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico de Longa Distância Nacional, conforme Ato Anatel nº 5.179 de 11/09/09, tiveram reajuste médio de 0,98% para os Setores 31, 32, 34, incorporando o ganho de produtividade de 3,9%, conforme regras previstas no Contrato de Concessão.

ESTRUTURA ACIONÁRIA

100%

Telefónica, S.A.

Telefónica Internacional S.A.

SP Telecomunicações Participações Ltda.

Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP Outros acionistas

100% ON 50,71% PN 8,61% ON 34,87% PN 80,53% ON 14,30% PN 10,81%

COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Posição em 30 de setembro de 2009

Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP Ordinárias Preferenciais Total

Grupo Controlador 144.462.997 300.749.951 445.212.948 85,57% 89,13% 87,95% Minoritários 24.146.294 36.482.238 60.628.532 14,30% 10,81% 11,98% Tesouraria 210.579 185.213 395.792 0,12% 0,05% 0,08%

Número total de ações 168.819.870 337.417.402 506.237.272

Valor patrimonial por ação (R$): 21,51

Capital subscrito/integralizado - R$ mil (30/09/09): 6.575.480

O presente documento contém manifestações a respeito do futuro sobre intenções, expectativas ou previsões da Companhia ou de seu direcionamento à data de elaboração do mesmo, que se referem a diversos aspectos, e entre eles a base de clientes e a sua evolução, ao crescimento das distintas linhas de negócio e ao do negócio global, à participação de mercado, aos resultados da Companhia e aos demais diversos aspectos da atividade e situação da mesma. As previsões futuras neste documento podem ser identificadas em determinados casos, pela utilização de palavras como “expectativas”, “antecipação”, “propósito”, “crença”, e de uma linguagem similar ou sem negação, ou pela natureza futura das discussões sobre estratégia, planos ou intenções.

Tais intenções, expectativas ou previsões são afetadas, como tais, por riscos e incertezas que poderiam determinar o que venha a ocorrer na realidade, não se correspondam a elas e a Companhia não se obriga a revisá-las publicamente no caso de mudanças de estratégia ou de intenções ou acontecimentos não previstos que possam afetar às mesmas.

O exposto nesta declaração deve ser levado em conta por todas aquelas pessoas ou entidades que possam ter que decidir ou elaborar ou difundir opiniões relativas a valores emitidos pela Companhia e em particular, pelos analistas que utilizem este presente documento. Convida-se a todos para que consultem a documentação e a informação pública comunicada ou registrada pela Companhia ante as entidades de supervisão de mercados de valores mais relevantes e em particular, ante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As Demonstrações Financeiras Consolidadas, incluindo as Notas Explicativas, estão disponíveis no site de Relaçõescom Investidores da Sociedade:http://www15.telefonica.com.br/investidores/.