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Anais do I Weed.Con. 20/11/2020 Londrina/PR

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Academic year: 2021

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20/11/2020

Londrina/PR

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• ANAIS •

Anais do I Weed.Con

1º edição

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AN532 Anais do I Weed.Con. Anais...Londrina(PR) SBCPD, 2020. Disponível em <www.iweedcon.vpeventos.com/anais>

1. Agronomia 2. Fitotecnia. 3. Plantas Daninhas. 4. Herbicidas. I. Título.

SBCPD CDD - 370

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Fernando Storniolo Adegas (EMBRAPA) Leonardo Bianco de Carvalho (Unesp)

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ÍNDICE

Biologia e Manejo de Plantas Daninhas ... 3

Eficácia de herbicidas no manejo outonal de poaia-branca, trapoeraba e buva

Letícia Christianini Cavalcante ... 4 Fitossociologia de plantas daninhas e monitoramento de insetos e inimigos naturais na cultura da couve-flor

Bruna Teixeira Baixo ... 6 Efeito do glyphosate e fósforo no crescimento e nutrição de corda-de-viola

Ricardo Alcantara De La Cruz ... 8 Persistência de saflufenacil para cultivares de soja em Latossolo Vermelho distroférrico Antonio Pedro Brusamarello ... 10 Crescimento e atividade fisiológica de plantas de milho submetidas a associação de herbicidas com ácido salicílico

André Cosmo Dranca ... 12 Deposição da aplicação e controle de plantas daninhas com associação de herbicidas e adjuvantes em estádios fenológicos distintos da cultura do milho

João Vagner Derhun ... 14 Ação de herbicidas residuais associados ao ácido salicílico no desenvolvimento da cultura da soja em sistemas distintos de manejo do solo

André Augusto Pazinato Da Silva ... 16 Seletividade da associação de herbicidas e ácido salicílico na pré-semeadura da soja em Latossolo Bruno compactado

Cleber Daniel De Goes Maciel ... 18 Efeito da temperatura sobre a buva com rápida resposta fisiológica ao herbicida 2,4-D Jéssica Ferreira Lourenço Leal ... 20 Deposição e eficiência de controle plantas daninhas de formulações de glyphosate + fertiaditivo aplicadas com e sem orvalho

João Paulo Matias ... 22 Viabilidade da aplicação de subdoses de 2,4-D na cultura da soja

José Cristimiano Dos Santos Neto ... 23 Controle de plantas daninhas com aplicação de dicamba na palha e no solo

Vitor Alves Rodrigues ... 25 Controle de plantas daninhas e aspectos da seletividade de herbicidas aplicados com e sem adjuvantes na cultura do alho

Enelise Osco Helvig ... 27 Curva de dose resposta de paraquat em buva oriunda de Muliterno-RS com suspeita de resistência

Ana Paula Hahn ... 29 Efeito de sub-doses do herbicida glyphosate em plantas daninhas

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Fisioativadores e a fitotoxicidade causada por imazapique na cultura de cana-de-açúcar Jeisiane De Fátima Andrade ... 33 Novel Chemical Tools For Pre-emergence Weed Control in Flooded Rice Fields

Davi Rosa Moreira De Freitas ... 35 Manejo antecipado de azevém e buva na cultura da soja

Felipe Bagnara ... 37 Extração total de Dicamba aplicado no solo ou na palha

Tamara Thais Mundt ... 39 Compatibilidade físico-química entre diferentes formulações de glifosato em mistura com o herbicida Flex®

Gabriela De Souza Da Silva ... 41 Fitossociologia de plantas daninhas no desenvolvimento inicial do milho sob palhada de plantas de cobertura

Jeferson Dambros Richzik ... 43 Efeito de herbicidas pré-emergentes na nodulação da soja

Fernando Ramos De Souza ... 45 Efeito do déficit hídrico na eficiência de herbicidas no controle de corda-de-viola

Raphael Mereb Negrisoli ... 47 Environmental risk for aquatic and terrestrial organisms associated with drift from herbicides used in soybean crops

Mariana Rodrigues Bueno ... 49 Seleção de espécies bioindicadoras para o residual do herbicida atrazina no solo

Lucas Rego Mendonca Marinho ... 51 Impacto da aplicação do glufosinato de amônio sobre a nodulação e colonização micorrízica em soja tolerante sob condições de estresse hídrico e nutricional

Francielli Santos De Oliveira ... 53 Espectro de gotas de herbicidas é alterado sob diferentes volumes de caldas

Francisco Freire De Oliveira Junior ... 55 Eficácia e fitotoxicidade de herbicidas pré-emergentes na cultura do café

Laís Sousa Resende ... 57 Banco de sementes de plantas daninhas em talude de canais de irrigação em plantações de cana-de-açúcar em Rio largo, AL.

Ana Marcela Ferreira Barros Veras ... 59 Influencia da formulação de glyphosate e da adição de VaporGrip na volatilização de dicamba DGA e BAPMA

Samia Rayara De Sousa Ribeiro ... 61 Avaliação do efeito de diferentes concentrações do herbicida 2,4-D no solo sobre a emergência e desenvolvimento inicial das cultivares de milho BRS 1040 e 2B587RR Melina Navarro Dabéss ... 63 Seletividade de herbicidas pré-emergentes para espécies florestais nativas da Mata Atlântica.

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Doses de haloxyfop-methyl aplicadas sobre milho com a tecnologia EnListTM (gene aad-1) e sua isolinha sem o gene

Alina Gava ... 67 Influência de configurações de voo sobre a distribuição e deposição de calda e eficiência na aplicação de herbicidas pós-emergentes através de DRONE

Paula Sinigaglia Angonese ... 69 Potencial de lixiviação em colunas de solos de diferentes formulações do herbicida sulfentrazone

João Vitor Scarlon Martoneto ... 71 Resistência de caruru a glyphosate no Sul do Brasil

Ricardo Do Couto Polino ... 73 Flumioxazin and pendimethalin as potential tools for pre-emergent, selective weed management in maize intercropped with Urochloa ruziziensis

Lucas Girotto ... 75 Dessecação de buva em pré-plantio da cultura da soja, através de aplicações sequenciais de herbicidas

Pedro Henrique De Souza Menezes Da Costa ... 77 Desempenho agronômico e alterações metabólicas na soja com gene pat após aplicação de glufosinate

Fernanda Gomes Cadamuro Galvão ... 79 Herbicidas no controle da buva, com indicativo de resistência ao paraquat, com aplicação sequencial de glufosinate em pré-semeadura da soja

Giuzeppe Augusto Maram Caneppele ... 81 Stressful conditions affect seed quality in glyphosate resistant Conyza bonariensis

Gabriel Da Silva Amaral ... 83 Efeito residual de tembotrione e atrazine na cultura da cebola

Carolina Alves Gomes ... 85 Misturas de glifosatos não agrícolas e imazapir para controle de plantas daninhas em ferrovias

Marcos Vinicius Abreu Dos Santos ... 87 Desenvolvimento inicial da Brachiaria brizantha cv. marandu em competição com a Senna Obtusifolia sob dois manejos hídricos

Flavia Barreira Gonçalves ... 89 Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em couve-flor cultivar Alpina

Amanda Gaertner ... 91 Determinação de índices fitossociológicos no sistema produtivo de Bactris gasipaes. Vitor Henrique Soares Felicíssimo ... 93 Interferência de plantas daninhas na cultura da couve-flor

Poliana Horst Petranski ... 95 Sorção do sulfentrazone no perfil de um Latossolo Vermelho-Amarelo

Paulo Sérgio Ribeiro De Souza ... 97 O uso de diferentes coberturas vegetais no controle da Tiririca

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Nicolle De Oliveira Soares ... 99 Mutações selecionadas em leiteiro são mecanismos de resistência a inibidores da PROTOX, ALS e EPSPS

Rafael Romero Mendes ... 101 Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em função do manejo químico na cultura da soja em Uberlândia, Minas Gerais.

Júlia Resende Oliveira Silva ... 103 Eficácia da interação entre herbicidas graminicidas e triclopir no controle do azevém Milena Gonçalves Costa ... 105 Eficiência de herbicidas graminicidas aplicados isolados, em mistura e sequencial no controle do capim pé-de-galinha

Jonathan Almeida Santos Simões ... 107 SISTEMA DE ROTAÇÃO/SUCESSÃO DE CULTURAS, HERBICIDAS E COBERTURAS DE INVERNO PARA O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Bianca Antoniolli Zanrosso ... 109 Interação entre haloxifop e cletodim com herbicidas latifolicidas para controle de azevém Luana Jessica Da Silva Ferreira ... 111 Influência do período de seca na eficácia de controle de flumioxazin em ambiente de cana-de-açúcar

Jéssica Cursino Presoto ... 113 Melatonin safens bentazon to sweetpotato (Ipomoea batatas) in vitro

Giovanni Antoniaci Caputo ... 115 Subdoses de glyphosate favorece a dinâmica foliar e eficiência fotossintética de plantas de café

Renato Nunes Costa ... 116 Efeito dos herbicidas mesotrione e nicosulfuron aplicados em capim-paiaguás.

Maria Elena Silva Montanhani ... 118 Herbicidas, pré e pós-emergentes em associações, no controle da buva aplicados em pré-semeadura da soja

Roniereson Mateus Heineck Da Silva ... 120 Controle de poaia-branca na pós-emergência de milho RR

Fernando Cesar Munaro ... 122 Controle de plantas daninhas na cultura da cebola em função da ponta de pulverização e da mistura em tanque de herbicidas

Fabrício Flávio Amler ... 124 NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PLANTAS DANINHAS NA SOJA ENLIST E3™

Eduardo Roncatto ... 126 Subdoses de herbicidas pós?emergentes no consorcio de milho e braquiária

Nagilla Moraes Ribeiro ... 127 Atividade enzimática de plantas de buva resistente e suscetível ao herbicida paraquat Vinicius Gabriel Caneppele Pereira ... 129 Herbicidas no controle de buva em pré-emergência da soja

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Caroline Beatriz Wayhs Backes ... 131 Hormesis por glyphosate na cultura do milho

Victor Jose Salomao Cesco ... 133 Interferência de adjuvantes e adubos nitrogenados na eficiência do herbicida glufosinato de amônio no controle de buva.

Eduardo Souza De Amorim ... 135 Intervalo entre a roçada do capim-amargoso e aplicações de graminicidas

Monique Macedo Alves ... 137 Desenvolvimento inicial do milho sob palhada de plantas de cobertura

Gabriela Carolina Bündschen ... 139 Mistura de herbicidas: seletividade na cultura do milho e eficácia no controle de plantas daninhas

Karina Petri Dos Santos ... 141 Efeito da Hidrazida Maleica na brotação e vigor de tubérculos de tiririca

Deivide Patrik Alves ... 143 Controle de buva, com aplicação sequencial de saflufenacil/imazethapyr e outros herbicidas, em pré-semeadura da soja.

Felipe Ortolan Dazzi ... 145 Opções de herbicidas no controle de buva, com aplicação sequencial de saflufenacil/imazethapyr, em pré-semeadura da soja

Évelin Mariana Schroer ... 147 Interferência de adjuvantes e adubos nitrogenados na eficiência do herbicida saflufenacil no controle de buva

Patrícia Pessoa Matos ... 149 Glufosinate no teor nutricional e desempenho agronômico de milho com gene pat

Vagner Maurício Da Silva Antunes ... 151 Controle de duas espécies de trapoeraba com o herbicida 2,4D isolado e em mistura Amanda De Moraes Azevedo Pereira ... 153 Avaliação da atividade de isoxaflutole após diferentes períodos sem chuva em diferentes solos

Natalia Da Cunha Bevilaqua ... 155 Biological and economic efficiency of glyphosate-containing herbicide mixtures for pre-plant burndown of Conyza spp. and other troublesome weed species

André Luís Ribeiro De Paiva ... 157 Herbicidas no controle do capim-amargoso em pré-emergência da soja

Corina Colombari ... 159 Herbicidas com aplicação sequencial de glufosinate, em pré-semeadura da soja, no controle da buva

Gabriel Giombelli Donin ... 161 Sensibilidade de cultivares de soja da Embrapa a herbicidas do grupo químico sulfonilureias

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Nível de dano econômico de biótipos de Digitaria insularis suscetível e resistente ao glifosato na cultura do milho safrinha

Neumarcio Vilanova Da Costa ... 165 Desempenho agronômico de soja transgênica á aplicação de glyphosate

Antonio Marcos Leite Da Silva ... 167 Variação da ocorrência de resistência cruzada aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase em capim-arroz

Luan Cutti ... 168 Glyphosate no teor nutricional e desempenho agronômico de milho com gene cp4epsps Lucas Martins Da Silva ... 170 Levantamento da composição botânica em sistemas de pecuária e pecuária-floresta Mariana Munaro ... 172 Imazapic/imazapyr no controle de capim-amargoso em pré-semeadura da soja

Guilherme Rossano Dos Santos ... 174 Eficácia de sulfentrazone/diuron, e outros herbicidas, no controle de buva aplicados em pré-semeadura da soja

Karine Yone Rodrigues Da Costa ... 176 Mistura em tanque de glifosato com fertilizantes foliares e adjuvantes no controle de plantas daninhas na cultura da soja

Adilson Miguel Da Silva Júnior ... 178 Influência do glyphosate no desempenho agronômico, comunidade bacteriana e teor de nitrogênio foliar em soja transgênica

Julia Rodrigues Novais ... 180 Períodos de interferência de plantas daninhas na soja tolerante ao 2,4-D.

Bruna Dal'Pizol Novello ... 182 Eficácia de descontaminação de tanque com a mistura dicamba + glyphosate, sob dois sistemas de lavagem, e efeitos sobre plantas de soja e algodão

Bruno Flaibam Giovanelli ... 184 Mistura em tanque de herbicidas para a dessecação de manejo de área infestada com buva e azevém resistentes ao glyphosate

Lariane Fontana De Freitas ... 186 Influência do regime hídrico e de herbicidas pré-emergentes aplicados sobre diferentes quantidades de palha para o controle do capim-amargoso

Daniela Maria Barros ... 188 Culturas de cobertura, herbicidas pré e pós-emergentes e seus efeitos no controle de plantas daninhas e na produtividade do milho

Eduardo Carlos Rüdell ... 190 Potencial de lixiviação de 2,4-D e picloram em aplicação isolada, mistura formulada e mistura em tanque.

Carlos Henrique Jacob De Andrade ... 192 Variação do padrão de resistência de capim-arroz a herbicidas inibidores da ALS em função da variabilidade genética e modalidade de aplicação

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Guilherme Menegol Turra ... 194 Fitotoxicidade da cultura da soja não-tolerante submetida à subdoses de dicamba em condição de pré-emergência

Saul Jorge Pinto De Carvalho ... 196 Seletividade de herbicidas para a cultura do grão-de-bico

Guilherme Henrique Teixeira Alves ... 198 Trifluralina no controle de capim-amargoso em solo argiloso

Daniel Nalin ... 200 Atividade residual de quinclorac em solo úmido e saturado para controle de poáceas Yuri Kiichler ... 202 Controle de corda-de-viola com misturas de glufosinato de amônio e saflufenacil

Patrícia Helena Ribeiro ... 204 Variabilidade espacial de plantas daninhas em área de mangicultura no Vale do São Francisco

Bruno França Da Trindade Lessa ... 206 Monitoramento da dispersão de capim-amargoso resistente ao glifosato em áreas produtoras de soja do brasil

Caroliny Pereira Santos ... 208 Base-line de suscetibilidade de populações de capim-amargoso ao glifosato

Carlos Henrique De Sousa Ferreira ... 210 Alternativas visando superação de dormência em sementes de plantas daninhas

Ivana Santos Moisinho ... 212 Chegada do herbicida diclosulam ao solo no momento da dessecação

Ilca Puertas De Freitas E Silva ... 214 Distribuição do 14C-glyphosate aplicado em mistura com fertilizante foliar no cafeeiro para reduzir os riscos por deriva

Maura Gabriela Da Silva Brochado ... 216 Modalidade de aplicação de herbicidas auxínicos para o controle de caraguatá em campo nativo no planalto sul catarinense

Rodrigo Michels De Souza Camargo ... 218 Repostas nutricionais de híbridos de milho submetidos ao glyphosate e fósforo

Carlos Zacarias Joaquim Júnior ... 220 Manejo de plantas daninhas: fitotoxicidade da água de fumaça no crescimento

Raphael Mota Garrido ... 222 Absorção e translocação do glyphosate isolado e em mistura com Fertiactyl® nas plantas de café utilizando técnicas radiométricas

Kamila Cabral Mielke ... 224 Efeito de adjuvantes em associação com fomesafen no controle de leiteiro e na fitotoxicidade à cultura do feijão

Morgana Gabriela Rezende ... 226 Atividade residual de quinclorac em solo úmido e saturado para controle de ciperáceas

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Luiz Carlos Bertoldi ... 228 Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em área de mangicultura no Vale do São Francisco.

Francisca Talita Da Gama Monteiro ... 230 Interferência de plantas daninhas na cultura da cebola cultivada em sistema de semeadura direta em função da aplicação inicial de pendimethalin

Dalvan Otavio Jeremias ... 232 Períodos de interferência de plantas daninhas na cultura do alho

Angela Sofia Radzinski ... 234 Cadastramento de plantas espontâneas na cultura do feijão-caupi no município de Cajari – MA

Jordanya Ferreira Pinheiro ... 236 Resistência cruzada de nabiça a inibidores da ALS

Diogo Luiz Fruet ... 237 Sensibilidade de genótipos de arroz oriundos de rebrote a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas

Mayra Luiza Schelter ... 239 Eficácia de misturas de herbicidas para controle de buva em pós-emergência nas entrelinhas da cultura do café

Breno Ribeiro Bornelli ... 241 Deriva simulada de dicamba em cafeeiro recém implantado

Fabio Alessandro Muniz Pires ... 243 Número e espaçamento crítico de plantas de Capim-camalote nas diferentes tecnologias de plantio de cana-de-açúcar

Fabricio Simone Zera ... 245 Deposição de gotas na cultura da cebola em função da ponta de pulverização e da pressão de trabalho

Dionatan Alan Amler ... 247 Efeito da disponibilidade de radiação solar e da inundação do solo sobre a seletividade de herbicidas em arroz irrigado

Mateus Henrique Scariot ... 249 Aplicação de metsulfuron-methyl e o milho cultivado em sucessão

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Eficácia de herbicidas no manejo outonal de poaia-branca,

trapoeraba e buva

Letícia Christianini Cavalcante Letícia Christianini Cavalcante¹; Aderlan Ademir Bottcher¹; Alfredo Junior Paiola Albrecht¹; Leandro Paiola Albrecht¹; Eduardo Seity Furlan Kashivaqui¹; Marcelo Cassol¹

RESUMO

As plantas daninhas poaia-branca (Richardia brasiliensis), trapoeraba (Commelina benghalensis) e buva (Conyza sumatrensis) são importantes infestantes em cultivos de soja e milho, com o controle dificultado por um mais destes fatores: elevada produção de propágulos, disseminação de propágulos pelo vento, resistência ou tolerância a herbicidas, tais como glyphosate. Assim, outros herbicidas, isolados ou em associações com glyphosate, podem ser eficazes no controle das mesmas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de herbicidas, isolados e em associações, no controle de R. brasiliensis, C. benghalensis e C. sumatrensis no período da entressafra. O experimento foi conduzido em Palotina, PR, outono de 2017, em áreas em pousio após a colheita da soja. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 4 repetições. Os tratamentos foram compostos pela aplicação de saflufenacil/imazethapyr + glyphosate + dicamba sequencial (seq.) saflufenacil + glyphosate; saflufenacil + glyphosate + dicamba seq. saflufenacil/imazethapyr; saflufenacil + glyphosate + dicamba seq. imazethapyr; saflufenacil + glyphosate + clethodim seq. paraquat/diuron; glyphosate + dicamba seq. paraquat/diuron, além da testemunha sem aplicação, em um total de seis tratamentos, aplicados em pós-emergência das planta daninhas, que se encontravam bem desenvolvidas, apresentando de 10 a 30 cm. Foi avaliado o controle de plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação (DAA). Os dados foram submetidos a análise de variância e ao teste F (p ≤ 0,05). As

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médias dos tratamentos dos experimentos 1 e 2 foram comparadas pelo teste de Tukey. Todos os tratamentos herbicidas foram eficazes no controle de R. brasiliensis (≥ 98,5%), C. benghalensis (≥ 96,8%) e C. sumatrensis (≥ 98,5%), aos 42 DAA. Isso pode ser explicado pela aplicação sequencial após a primeira aplicação, uma vez que é verificado incremento no controle a partir da avaliação de 14 DAA (primeira avaliação após a aplicação sequencial). Os resultados evidenciam a importância das associações e aplicações sequenciais no controle químico de plantas daninhas, assim como destacam a utilização de outros herbicidas além com glyphosate.

Palavras-chave: Glyphosate; Richardia Brasiliensis; Commelina Benghalensis; Conyza Sumatrensis; Controle Químico.

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Fitossociologia de plantas daninhas e monitoramento de

insetos e inimigos naturais na cultura da couve-flor

Bruna Teixeira Baixo Enelise Osco Helvig; João Paulo Matias; José Cristimiano dos Santos Neto; André Cosmo Dranca; Cleber Daniel de Goes Maciel

RESUMO

A couve-flor é uma espécie da família Brassicaceae de grande importância econômica para agricultura familiar. Os problemas fitossanitários devido a presença de plantas daninhas, insetos-pragas e patógenos são prejudiciais à cultura. Assim, a presença de plantas daninhas pode permitir influência sobre a biodinâmica de pragas na cultura da couve-flor, além de servirem de abrigo para inimigos naturais. Portanto, objetivou com esta pesquisa realizar um levantamento da comunidade infestante na cultura da couve-flor em Guarapuava/PR, assim como realizar a identificação e quantificação de insetos-pragas e inimigos naturais hospedeiros. O levantamento fitossociológico das plantas daninhas foi realizado entre setembro a novembro de 2017, na área experimental de horticultura da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus CEDETEG, Guarapuava-PR. Cinco períodos de convivência da cultura da couve-flor cultivar Júlia com a comunidade infestante de plantas daninhas foram avaliados e representados por 15, 30, 60, 80 e 100 dias após transplante das mudas, utilizando o método do quadrado inventário (0,25 m2) e rede entomológica, em oito pontos por período. As plantas daninhas foram arrancadas para os procedimentos de contagem e identificação dos insetos. De forma geral, onze espécies de plantas daninhas foram identificadas e pertencentes a oito famílias botânicas, com destaque para o índice de valor de importância em ordem decrescente para: Urochloa plantaginea (Poaceae), Amaranthus viridis (Amaranthaceae) e Galinsoga parviflora (Asteraceae). Por outro lado, Euphorbia heterophylla e A. viridis se destacaram como plantas daninhas

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hospedeiras com maior preferência dos insetos-praga e inimigos naturais, hospedando principalmente Diabrotica speciosa Germar (vaquinha), Lagria villosa Fabricius (besouro idiamin), Attas sp. (formiga) e Hippodamia convergens Guérin-Méneville (joaninha) e Neopamera bilobata (percevejo dos frutos). Esses resultados indicam a necessidade de conhecimento mais aprofundado sobre as interações entre praga-planta daninha e a cultura visando o manejo mais sustentável em hortaliças como a couve-flor.

Palavras-chave: Brassica Oleracea Var Botrytis L; Densidade Populacional; Plantas Hospedeiras; Entomofauna.

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Efeito do glyphosate e fósforo no crescimento e nutrição de

corda-de-viola

Ricardo Alcantara De La Cruz Yanna Karoline Santos da Costa; Nagilla Moraes Ribeiro; Diego Furlan Barbaglia; Tales Ribeiro da Silva; Leonardo Bianco de Carvalho

RESUMO

Plantas jovens de café não toleram interferência de Ipomoea grandifolia (corda-de-viola) na linha de plantio. No entanto, os teores de fósforo (P) no solo podem influenciar as respostas das plantas ao glyphosate, pois existe uma estreita relação entre a sorção do glyphosate e a capacidade de sorção do fosfato no solo. Neste trabalho, a eficácia do glyphosate (0, 1080 e 1800 g e.a. ha-1) e o teor de P em corda-de-viola, cultivadas em solos com diferente teor de P (14 ou 180 mg Pi dm-3), foram avaliados. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com sete repetições. O herbicida foi aplicado sobre plantas com 3 a 4 folhas-verdadeiras. Avaliações visuais de porcentagem de controle, área foliar (AF), matéria seca (MS) e teor de fósforo da parte aérea foram determinados aos 28 dias após a aplicação. A corda-de-viola não foi controlada pelo glyphosate (?45%), independente do teor de P no solo. As plantas foram mais sensíveis a aplicação de 1080 g e.a. ha-1 de glyphosate quando cultivadas em solos com 180 Pi dm-3 (34 %) e na presença de 1800 g ha-1 de glyphosate quando cultivadas em solos com 14 Pi dm-3 (39 %). A MS e AF diminuíram à medida que as doses de glyphosate aumentaram. Na dose de 1800 g e.a. ha-1 a MS e AF foram de 0,1 g e 26 cm², respectivamente, por planta. O teor de P na planta foi influenciado pelo teor de P no solo. Apesar do teor de P nas plantas foi maior quando cultivadas em solo com 180 mg Pi dm-3, as plantas acumularam mais P na parte aérea (4,5 g kg-1 planta-1) quando houve aplicação de 1080 g ha-1 de glyphosate, independente do teor de P no solo. O P influenciou na eficácia do glyphosate, a corda-de-viola foi mais

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intoxicada pelo herbicida em solos com 14 mg Pi dm-3 e aplicação de 1800 g e.a. ha-1 de glyphosate.

Palavras-chave: Ipomoea Grandifolia; Plantas Daninhas; Roundup WG®; Nutrição De Plantas.

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Persistência de saflufenacil para cultivares de soja em

Latossolo Vermelho distroférrico

Antonio Pedro Brusamarello Yan Paulo Paglia1; Amanda Onesco1; 1Faculdade Mater Dei; Pato Branco; PR; Brasil.

RESUMO

Para a obtenção de elevadas produtividades na soja é importante o correto manejo das plantas daninhas, bem como evitar o efeito residual de herbicidas sobre a mesma. O herbicida saflufenacil muito utilizado no manejo de dessecação de buva antes da semeadura da soja pode causar injúria sobre a cultura, quando não respeitado o intervalo de sua persistência (10 dias). Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a persistência de saflufenacil para cultivares de soja em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi conduzido no município de Pato Branco -PR, em ambiente protegido sem controle de temperatura e umidade do ar, empregando 3 repetições com herbicida e 3 repetições sem herbicida (testemunha) para cada tratamento, em delineamento experimental inteiramente casualizado. O Fator A, foi constituído pelas épocas de semeadura da soja após aplicação do herbicida saflufenacil (35 g ha-1) (Heat®), sendo a semeadura no mesmo dia da aplicação (0 DAA), aos 7 dias após a aplicação (7 DAA) e aos 14 dias após aplicação (14 DAA). O Fator B, foi composto pelas cultivares de soja TMG 7062 IPRO, TMG 7061, NS 5909 IPRO, NS 6909 IPRO, BMX Zeus IPRO, BMX Lança, BMX 5855, DM 53i54 IPRO, CZ 15B70, CZ 15B64, Pioneer 95R51 e Monsoy 5838 IPRO. A unidade experimental foi composta por vaso com capacidade de 3 L preenchido com amostras de solo, contendo quatro sementes de soja. A aplicação do herbicida foi realizada no mesmo dia para todos os tratamentos. Foi realizada avaliação de fitotoxicidade aos 28 dias após semeadura (DAS) da soja. Na semeadura aos 0 DAA apenas as cultivares 57HO123 IPRO, NS

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5909 IPRO e BMX Garra apresentaram fitotoxicidade inferior a 26%. Com semeadura aos 7 DAA a fitotoxicidade se manteve baixa apenas para as cultivares Pioneer 95R51 (25%) e NS 6601 IPRO (15%). Já com semeadura aos 14 DAA a fitotoxicidade se manteve baixa para CZ 15B64 (18%), AS 3680 IPRO (8%), AS 3590 IPRO (8%) e Pioneer 95R51 (5%) e NS 6601 IPRO (10%). Para as demais cultivares a fitotoxicidade foi maior, indicando maior persistência deste herbicida, requerendo intervalo maior entre a aplicação e semeadura. Conclui-se que a persistência de saflufenacil para a soja é dependente da cultivar e que, em geral, os níveis de fitotoxicidade são reduzidos conforme aumenta-se o intervalo entre a aplicação e a semeadura das cultivares.

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Crescimento e atividade fisiológica de plantas de milho

submetidas a associação de herbicidas com ácido salicílico

André Cosmo Dranca Enelise Osco Helvig; ; João Paulo Matias; ; André Augusto Pazinato da Silva; José Cristimiano dos Santos Neto

RESUMO

Substâncias capazes de atenuar os efeitos deletérios da ação de herbicida em plantas cultivadas são cada vez mais pesquisadas, sendo que entre estas se destacam os reguladores vegetais, tais como o ácido salicílico (AS). Desta forma, a pesquisa teve como objetivo avaliar a interação da aplicação em pós-emergência de ácido salicílico isolado (AS) ou associado aos herbicidas glyphosate+atrazine em milho (Zea mays L.). O experimento foi conduzido em estufa plástica, localizada na Universidade Estadual do Centro-Oeste, Campus CEDETEG, Guarapuava-PR, durante a safra 2017/2018. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com dez tratamentos e cinco repetições, em esquema fatorial 5x2, sendo o fator A cinco doses de AS, na formulação de salicilato de sódio (0, 125, 250, 500 e 1000 g de SS ha-1), e o fator B a condição com e sem associação em mistura em tanque com glyphosate + atrazine (740+1000 g ha-1). Em todos tratamentos foi acrescido óleo mineral a 0,5% v/v. A aplicação isolada de AS com até 500 g de SS ha-1 apresentou-se seletiva ao milho DKB 230 PRO3®, resultando apenas em leves sintomas de injúrias visuais e redução do teor de clorofila inicial, sem interferir na taxa de transporte de elétrons (ETR), na altura, na área foliar e formação de matéria seca da parte aérea e raízes (MSPA e MSRA). AS em mistura em taque com glyphosate+atrazine não foi eficaz em atenuar os sintomas de fitointoxicação inicial e na manutenção dos níveis de clorofila nas plantas, assim como não interferiu positivamente na ETR. Entretanto, AS até 500 g de SS ha-1 associado na mistura de glyphosate+atrazine funcionou como protetor fisiológico, garantindo a

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manutenção das características área foliar, MSPA e MSRA, quando comparado com a aplicação sem o regulador vegetal. Entretanto, ainda são necessários novos estudos a campo, com outros híbridos, herbicidas e em condições edafoclimáticas distintas, para o melhor entendimento da viabilidade técnica desse regulador vegetal para aplicação em pós-emergência na cultura do milho.

Palavras-chave: Zea Mays L; Regulador Vegetal; Mistura Em Tanque; Seletividade.

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Deposição da aplicação e controle de plantas daninhas com

associação de herbicidas e adjuvantes em estádios

fenológicos distintos da cultura do milho

João Vagner Derhun Enelise Osco Helvig1; João Paulo Matias1; José Cristimiano dos Santos Neto1; Larissa Marques Wirgues1; Cleber Daniel de Goes Maciel1

RESUMO

A quantidade de herbicida interceptada e retida pelas plantas pode ser influenciada pelo estádio de desenvolvimento e características morfologias, tais como a forma e área do limbo foliar, assim como o ângulo ou orientação das folhas, em relação ao jato de pulverização. Nesse contexto, a qualidade da aplicação de misturas em tanque também pode melhoradas com o uso de adjuvantes. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento da deposição e eficiência de controle da mistura em tanque dos herbicidas glyphosate+atrazine+tembotrione aplicados com adjuvantes em milho e plantas daninha, em dois estádios fenológicos. O experimento foi realizado a campo, na Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Campus CEDETEG, localizada no município de Guarapuava/PR, durante a safra de milho 2018/19. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com nove tratamentos e cinco repetições, em esquema fatorial 4 x 2 + 1, sendo os fatores representados por quatro adjuvantes [Assist® (óleo mineral); Wetcit Gold® (óleo vegetal); U10® (Fertiaditivo); GoodSpray® (Desadere®+ AllerBiW® = Fertiaditivo)] associados aos herbicidas glyphosate + atrazine + tembotrione, dois estádios fenológicos do híbrido de milho DKB230 PRO3® (V4 e V6) e uma testemunha sem aplicação. As maiores deposições da calda aplicada ocorrem quando as plantas daninhas alvo Euphorbia heterophylla e Urochloa plantaginea estavam em estádios mais avançados, respectivamente, caracterizado por V7-V8 e 2 a 3 perfilhos. Entretanto, as misturas em tanque utilizadas foram

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mais eficientes no controle das referidas espécies quando assim como a cultura, se encontravam no menor estádio fenonógico, respectivamente, caracterizado por V4-V6 e 1 perfilho. Para a cultura do milho a maior deposição no estádio V4 foi significativamente superior ao estádio V6. Esses resultados sugerem que não existir uma relação direta entre a quantidade de produto depositada e a eficácia de controle para a associação dos herbicidas estudados, independentemente do adjuvante utilizado.

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Ação de herbicidas residuais associados ao ácido salicílico

no desenvolvimento da cultura da soja em sistemas

distintos de manejo do solo

André Augusto Pazinato Da Silva Enelise Osco Helvig1; João Paulo Matias1; Cleber Daniel de Goes Maciel1; 1Universidade Estadual do Centro-Oeste; Guarapuava; PR; Brasil

RESUMO

A compactação do solo, quando em níveis elevados, é um processo de difícil reversão sob sistema de plantio direto, especialmente em solos argilosos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da cultura da soja submetida a aplicação em pré-semeadura de herbicidas residuais associados ao regulador vegetal ácido salicílico (AS), em sistemas de plantio direto e convencional. Dois experimentos foram conduzidos nas safras 2016/17 e 2017/18. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 13x2 com cinco repetições, sendo o fator A treze associações de herbicidas com AS (formulação salicilato de sódio SS) aplicadas na pré-emergência da cultura, e o fator B dois sistemas de manejo de solo representados pelo plantio direto e convencional. Os tratamentos com as associações de herbicidas+AS foram: testemunha sem aplicação; glyphosate (1080 g ha-1); glyphosate + AS (1080 + 250; 1080 + 500; 1080 + 1000 g ha-1); glyphosate + diclosulam (1080 + 35 g ha-1); glyphosate + diclosulam + AS (1080 + 35 + 250; 1080 + 35 + 500; 1080 + 35 + 1000 g ha-1); glyphosate + sufentrazone (1080 + 600 g ha-1) e glyphosate + sufentrazone + AS (1080 + 600 + 250; 1080 + 600 + 500; 1080 + 600 + 1000 g ha-1). As aplicações dos herbicidas foram realizadas em pré-semeadura da cultura no sistema plante e aplique em 25/11/2016 e 29/11/2017. As aplicações foram realizadas utilizando um pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com seis pontas TTi 110.015, espaçadas entre si em 0,5 m e a 0,5 m de altura em relação ao solo, e constituindo taxa de

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aplicação de 150 L ha-1. Com exceção das variáveis altura de plantas e fechamento completo do dossel, não foi estabelecida com exatidão a influência dos sistemas de semeadura direta ou convencional sobre associações dos herbicidas residuais com ácido salicílico para componentes de desenvolvimento e produção da cultura da soja, em Latossolo Bruno Distrófico. Glyphosate, glyphosate + diclosulam e glyphosate + sufentrazone associados com ácido salicílico, nas doses de 500 e 1000 g ha-1 da formulação de salicilato de sódio, utilizados na pré-semeadura da soja, favoreceram as variáveis número de ramificações, vagens por planta, massa de 1000 grãos e produtividade da cultura da soja Produza IPRO® apenas na safra 2016-17.

Palavras-chave: Glycine Max; Diclosulam; Sulfentrazone; Compactação Do Solo.

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Seletividade da associação de herbicidas e ácido salicílico

na pré-semeadura da soja em Latossolo Bruno compactado

Cleber Daniel De Goes Maciel André Augusto Pazinato da Silva1; Enelise Osco Helvig1; João Paulo Matias1; 1Universidade Estadual do Centro-Oeste; Guarapuava; PR; Brasil

RESUMO

Em solos compactados ocorrem alteração de sua estrutura física causando decréscimo da densidade e disponibilidade de água e nutrientes, que pode prejudicar a seletividade das culturas aos herbicidas residuais. Nesse cenário, estudos de medidas proativas como o uso de reguladores vegetal são necessárias na tentativa de mitigar estresse abiótico. O objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento da cultura da soja em dois níveis de compactação em Latossolo Bruno (910 g kg-1 de argila; 50 g kg-1 de silte; 40 g kg-1 de areia e 17,4 g dm-3 de matéria orgânica), sob aplicação da associação de glyphosate + diclosulam com ácido salicílico (AS na formulação salicilato de sódio). O solo foi coletado na região de Guarapuava/PR. Cada unidade experimental foi representada por três anéis de PVC sobrepostos (terço superior, intermediário e inferior), sendo apenas o intermediário com diferentes níveis de compactação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), com oito tratamentos e seis repetições, em fatorial 4x2. O fator A representou as condições de aplicações de glyphosate + diclosulam + AS (1080+35+500 g ha-1), glyphosate + diclosulam (1080+35 g ha-1), glyphosate + AS (1080+500 g ha-1) e testemunha sem aplicação, assim como o fator B por dois níveis de compactação do solo, caracterizados como baixa e alta compactação (BC80% e AC95%). A condição AC95% prejudicou o desenvolvimento de raízes e nodulação, assim como da parte aérea das plantas, principalmente na presença de glyphosate+diclosulam. Para atingir a condição de solo compactado, representado pela camada intermediária das unidades, foi

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utilizado o equipamento denominado "Proctor". A alta compactação do Latossolo Bruno (95%) prejudicou o desenvolvimento da parte aérea e das raízes, número e massa seca de trifólios, número de ramificações e a nodulação da soja Produza IPRO®, principalmente quando associado a aplicação de glyphosate+diclosulam. A aplicação de ácido salicílico (500 g h a - 1 ) , n a f o r m u l a ç ã o s a l i c i l a t o d e s ó d i o , a s s o c i a d o c o m glyphosate+diclosulam na pré-semeadura da soja, não funcionou como atenuador dos estresses causados pelo diclosulam resultantes da compactação em Latossolo Bruno e da ação residual herbicida. Estudos complementares à campo ainda são necessários para o melhor entendimento da associação do AS a herbicidas residuais em solo compactado.

Palavras-chave: Glycine Max; Diclosulam; Regulador Crescimento; Compactação Do Solo.

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Efeito da temperatura sobre a buva com rápida resposta

fisiológica ao herbicida 2,4-D

Jéssica Ferreira Lourenço Leal Amanda dos Santos Souza1; André Lucas Simões Araujo1; Fernando Ramos de Souza1; Aroldo Ferreira Lopes Machado1; Camila Ferreira de Pinho1; 1Universidade de Federal Rural do Rio de Janeiro; Seropédica; RJ; Brasil

RESUMO

A buva (Conyza sumatrensis) é uma das plantas daninhas mais preocupantes no cenário agrícola brasileiro, principalmente após o aparecimento de biotipos resistentes ao herbicida 2,4-D. Os biotipos resistentes apresentam pontuações necróticas nas folhas que evoluem para rápida dessecação da planta, porém a planta reestabelece seu crescimento dias após aplicação através das gemas axilares e apical. Os sintomas necróticos podem ser resultado de uma explosão oxidativa mediada pelo aumento das espécies reativas de oxigênio. Estudos estão sendo desenvolvidos para entender esse fenômeno chamado de rápida resposta fisiológica. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da temperatura, sobre a produção de peroxido de hidrogênio (H2O2) em biotipos de buva suscetível e resistente ao 2,4-D. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2, sendo o fator A os biotipos resistente e suscetível ao herbicida 2.4-D e o fator B as temperaturas das câmaras de crescimento de 25 e 15°C. Ambos os biótipos, resistente e suscetível ao 2,4-D, foram colocados em uma câmara de crescimento com temperatura constante de 25 ou 15°C por três dias antes da aplicação do herbicida 2,4-D (1005 g ea. ha-1) e mantidos nesta temperatura até o final do experimento. A produção de H2O2 foi medida pela coloração de 8-10 discos de folhas em soluções contendo 3,3′-diaminobenzidine (DAB) as 0,5; 1,5 e 3 horas após aplicação (HAA) do 2,4-D, foram utilizadas 4 plantas por tempo de coleta. Os dados foram submetidos a ANOVA e quando significativo submetido a LSD (p≤0,05). Houve interação

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significativa entre os fatores avaliados. Independente da temperatura o biótipo resistente apresentou maiores concentrações de H2O2 comparado ao biotipo suscetível. No entanto, a produção de H2O2 aumentou na temperatura de 25°C comparado a 15°C até a avaliação de 1,5HAA, porém as 3HAA a produção foi igual em ambas temperaturas para o biotipo resistente. O acúmulo de H2O2 nas células antes do aparecimento dos sintomas pode ser associado a sinalização ao estresse causado pelo 2,4-D, seguido de uma superprodução de H2O2 que leva o dano oxidativo e aparecimento de necrose nas folhas. Conclui-se que o aumento do H2O2 no biotipo resistente após aplicação do herbicida 2,4-D, pode ser associado a uma sinalização do estresse causado pelo herbicida e consequente rápida morte celular das plantas; e que a temperatura parece modular a velocidade de aparecimento de sintomas.

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Deposição e eficiência de controle plantas daninhas de

formulações de glyphosate + fertiaditivo aplicadas com e

sem orvalho

João Paulo Matias Lucas Freitas de Lima (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Enelise Osco Helvig (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Cleber Daniel de Goes Maciel (Universidade Estadual do Centro-Oeste)

RESUMO

A eficiência de herbicidas é influenciada por diversos fatores inerente à planta e ao ambiente, como o orvalho, antes e após aplicação. O orvalho pode favorecer ou prejudicar o desempenho de herbicidas altamente solúveis em água, como o glyphosate, podendo favorecer a diluição e o escorrimento da calda aplicada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a deposição da pulverização em alvos naturais e artificiais com associações de formulações de glyphosate e fertilizante foliar, com e sem orvalho. O experimento foi realizado em laboratório e a campo em Guarapuava/PR. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 3x2x2+1, constituído por seis tratamentos com formulações de glyphosate (Roundup DI®, Zapp QI® e Crucial®) associadas ou não ao fertilizante GoodSpray® [Desadere®+Aller Biw®], aplicados em duas condições (com e sem orvalho), e uma testemunha sem aplicação. A associação de formulações de glyphosate ao GoodSpray® elevou a deposição da aplicação, no entanto a presença de orvalho pode influenciar de forma distinta, com efeito positivo para alvos naturais e negativos para artificiais. Andropogon bicornis e Chloris distichophylla, ao contrário de Piptochaetium montevidense, tiveram controle satisfatório e eficiente, respectivamente, para todos os tratamentos aos 28 dias após aplicação.

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Viabilidade da aplicação de subdoses de 2,4-D na cultura da

soja

José Cristimiano Dos Santos Neto Matheus Silvestri Martins; Enelise Osco Helvig; João Paulo Matias; André Augusto Pazinato da Silva; Cleber Daniel de Goes Maciel; Universidade Estadual do Centro-Oeste; Guarapuava; PR; Brasil

RESUMO

O herbicida 2,4-D (2,4 diclorofenoxiacético), pertence à classe dos mimetizadores das auxinas, e é bastante reconhecido os seus efeitos deletérios de deriva em culturas sensíveis. No entanto, recentemente existe relatos de produtores que estão testando a aplicação única e sequencial de subdoses desse herbicida na pós-emergência da soja, visando melhorias nos aspectos relacionados a redução de acamamento de plantas e de aumento de produtividade. Desta forma, o objetivo O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de subdoses do herbicida 2,4-D em diferentes estádios fenológicos da cultura da soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com treze tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3 + 1. No primeiro fator, foi considerada quadro subdoses do herbicida 2,4-D, representadas por 8,37; 16,75; 33,50 e 67,00 g e.a. ha-1, no segundo fator, três estádios fenológicos da cultura da soja (V5/V6, V8 e R1), e uma testemunha sem aplicação. Conclui-se que a soja soja Produza IPRO® é menos sensível as subdoses de 2,4-D no estádio fenológico V5/V6, no entanto a dose de 67 g e.a. ha-1 foi a que causou maior injúria nas plantas, assim como os maiores riscos de possível redução da produtividade nos estádios V8 e R1. A aplicação de subdoses de 2,4-D causou redução do porte das plantas de soja, independente do estádio fenológico, mas não sendo constatado acamamento das plantas em nenhum dos tratamentos. O estádio fenológico mais seguro para aplicação de 2,4-D na cultura da soja foi identificado como sendo de V5/V6, apesar de não ter resultado em

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incremento de produtividade.

Palavras-chave: Zea Mays L; Regulador Vegetal; Fitointoxicação; Seletividade.

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Controle de plantas daninhas com aplicação de dicamba na

palha e no solo

Vitor Alves Rodrigues Tamara Thaís Mundt - Pós-graduanda em Agronomia do Programa de Agricultura FCA/Unesp - Botucatu; Ivana Santos Moisinho - Pós-graduanda em Agronomia do Programa de Proteção de Plantas FCA/Unesp - Botucatu; Laís Maria Bonadio Precipito - Pós-graduanda em Agronomia do Programa de Agricultura FCA/Unesp - Botucatu; Edivaldo Domingues Velini - Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - FCA/Botucatu; Caio Antonio Carbonari - Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - FCA/Botucatu

RESUMO

O dicamba é um herbicida utilizado na dessecação pré-semeadura para o controle em pós-emergência de plantas daninhas de folha larga. Com o advento da tecnologia Intacta2 Xtend® é possível fazer aplicações também em pós-emergência na cultura da soja. Portanto, avaliou-se a aplicação pré-emergente do dicamba na palha e no solo para o controle de plantas daninhas. O ensaio foi realizado em bandejas de 7,5L, com 5L de solo em casa de vegetação no laboratório Nupam-FCA/Unesp-Botucatu. As espécies Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomea nil foram semeadas antes da aplicação. Os tratamentos foram aplicados sobre o solo, sobre o solo e posterior colocação da palha (solo+palha) e sobre a palha de milho nas doses de 0, 120, 240, 480 e 720 g e. a., inteiramente casualizado com 4 repetições. A aplicação foi realizada em simulador, equipado com barra de 4 bicos de jato plano da série Teejet tipo TTI 110.015. As avaliações de controle foram aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação. Aos 28DAA as espécies foram contabilizadas e coletadas para aferição da massa seca. Os resultados foram analisados através de intervalos de confiança ao nível de 5% de probabilidade. Aos 14DAA, os tratamentos aplicados diretamente sobre o

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solo não proporcionaram emergência das espécies. Enquanto, os tratamentos com palha foram observados 6 e 7,5% de controle de plantas daninhas nas doses 120 e 240 g e. a. respectivamente, e 30 e 47% nas doses 480 e 720 g e. a. Aos 21DAA, o controle nas doses de 480 e 720 g e. a. aplicadas no solo foram de 100%. No manejo solo+palha o controle nas respectivas doses foi 11 e 15% superior aos aplicados sobre a palha. Aos 28DAA, as doses 120 e 240 g e. a. não controlaram as espécies nos manejos aplicados no solo e sobre a palha. A dose 720 g e. a. apresentou controle satisfatório, de 75% ou mais, para as três modalidades de aplicação, enquanto a dose de 480 g e. a. o controle foi superior nos tratamentos com palha. Quanto ao número de plantas, as doses de 480 e 720 g e. a. foram similares independente da modalidade de aplicação, com menos plantas com relação as doses de 120 e 240 g e.a que foram semelhantes a dose 0, apresentando menos plantas nos tratamentos que continham palha. A massa seca foi inferior nas maiores doses, no entanto com relação aos manejos de aplicação apresentaram comportamento similar. Desta forma, o dicamba demonstrou eficiência no controle, reduzindo o número e a massa seca das plantas daninhas.

Palavras-chave: Mimetizadores De Auxina; Euphorbia Heterophylla; Bidens Pilosa; Ipomea Nil.

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Controle de plantas daninhas e aspectos da seletividade de

herbicidas aplicados com e sem adjuvantes na cultura do

alho

Enelise Osco Helvig João Paulo Matias (Universidade Estadual do Centro-Oeste; José Cristimiano dos Santos Neto (Universidade Estadual do Centro-Oeste; Juliano Tadeu Vilela de Resende (Universidade Estadual de Londrina; Cristiano Kopanski Camargo (UniGuairacá Centro Universitário; Cleber Daniel de Goes Maciel (Universidade Estadual do Centro-Oeste

RESUMO

Na cultura do alho pesquisas relacionadas à aplicação e recomendação de herbicidas para controle de plantas daninhas, assim como de tecnologias envolvendo a melhoria da qualidade da aplicação ainda são escassas. Portanto, este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a eficiência de controle de plantas daninhas e aspectos da seletividade de herbicidas com ou sem óleo mineral ou vegetal na cultura do alho (Allium sativum L.). O experimento foi conduzido a campo em Guarapuava/PR, utilizando a cultivar Roxo Pérola de Caçador e densidade populacionais de 600 plantas ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 26 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos por aplicações em pós-emergência única e em sequencial dos herbicidas oxadiazon (1000 g ha-1), pendimethalin (1500 g ha-1), S-metolchlor (960 g ha-1), ioxynil octanoato (167,5 g ha-1), flumioxazin (50 ha-1), oxyfluorfen (120 g ha-1), diuron (500 g ha-1) e bentazon (720 g ha-1) isolados ou associados a óleo mineral e vegetal, assim como por testemunhas com e sem infestação. A aplicação única ou sequencial de flumioxazin controlou de forma satisfatória e com ação mais prolongada as plantas daninhas Ambrosia elatior e Raphanus raphanistrum, não necessitando da associação aos adjuvantes apenas na aplicação sequencial. Entre os herbicidas apenas o uso

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de oxyfluorfen com ou sem adjuvantes resultou nos maiores níveis de fitointoxicação, seguido de menores índices de clorofila e altura das plantas de alho.

Palavras-chave: Allium Sativum L; Tecnologia De Aplicação; Mistura Em Tanque.

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Curva de dose resposta de paraquat em buva oriunda de

Muliterno-RS com suspeita de resistência

Ana Paula Hahn Alisson Mathias Hahn; Felipe Bagnara; Júlia Loss Ribas; Leonardo Frosi; Anderson Luis Nunes

RESUMO

A buva (Conyza spp.) é a principal planta daninha da cultura da soja, contribuindo para a perda de produtividade e qualidade devido à competição exercida por recursos sendo os principais, água, luz, nutrientes e demais fatores ambientais. Atualmente, se tem registro de buva com resistência ao herbicida glyphosate e casos de resistência múltipla a cinco mecanismos de ação em âmbito de Brasil. Nesse sentido, é indispensável a identificação de biótipos resistentes afim de estabelecer controle alternativo ao da resistência estabelecida. Pode-se observar que o surgimento de biótipos resistentes ocorre em sua maioria em áreas onde há o uso repetido, ou exagero na dose de aplicação de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação. Diante disso, o objetivo desse projeto é identificar se um biótipo de buva apresenta resistência ao paraquat e estabelecer uma curva dose resposta. A implantação do projeto ocorreu em estufa climatizada, através do delineamento experimental completamente casualizado, com quatro repetições. As avaliações realizadas foram de fitotoxicidade dos biótipos aos 28 DAA e massa seca coletada aos 50 DAA. O biótipo com suspeita de resistência quando analisado constatou-se a resistência mediante análise estatística o FR50 encontrado foi de 16,55, sendo superior a 1 é considerado resistente. A dose comercial recomendada de paraquat para controle é de 400 g de i. a. 1, no entanto o C50 encontrado foi de 2789,03 g de i. a. ha-1, comprovando a necessidade de superdosagem para o controle de metade da população. É de extrema necessidade a verificação da herdabilidade de tal resistência para então a planta se caracterizar como um caso de

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resistência ao herbicida. Na propriedade onde houve a coleta do biótipo devem ser adotadas medidas que impeçam a disseminação, a adoção de manejos integrados visando diminuir a proliferação do biótipo e controle satisfatório da planta daninha.

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Efeito de sub-doses do herbicida glyphosate em plantas

daninhas

Ygor Mota Soca Machado Camila de Oliveira Langer¹; Ricardo do Couto Polino¹; Carlos Eduardo Schaedler¹; ¹Instituto Federal Sul-rio-grandense; campus Bagé-RS; Brasil

RESUMO

Plantas daninhas são responsáveis por causar prejuízo, principalmente econômico, nas atividades humanas. Na agricultura, o método de controle mais utilizado é o químico pelo uso de herbicidas. A pulverização de herbicidas pode apresentar limitações que interferem no controle de espécies daninhas, como dose reduzida ou deriva do produto em plantas não alvo. Quando plantas recebem sub-doses de uma substância que normalmente causaria seu controle, pode haver estímulo no seu crescimento, denominado hormese. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de sub-doses do herbicida glyphosate em plantas de capim-arroz, capim-annoni e guanxuma. Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação, pertencente ao Instituto Federal Sul-rio-grandense campus Bagé-RS, em delineamento completamente casualizado, com nove tratamentos herbicida e cinco repetições. Foram preparadas doses crescentes do herbicida glyphosate (0, 1/128, 1/64, 1/32, 1/16, 1/8, 1/4, 1/2 e 1X), sendo 1080 g de i. a. ha-1 a dose recomendada. As variáveis avaliadas foram estatura de planta aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação (DAA) dos tratamentos herbicida. Aos 28 DAA, também foram avaliadas matéria seca da parte área e controle visual. Com o aumento das doses, em geral, a estatura e a matéria seca da parte aérea das plantas foram menores, e o controle foi maior. Para capim-annoni, o controle foi perceptível e eficiente já na dose de 1/2X. Ademais, na dose 1/128X, a estatura de planta foi significativamente maior, quando comparado com o tratamento testemunha e demais tratamentos herbicidas. Para esta mesma dose, guanxuma

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apresentou valores maiores de estatura e matéria seca da parte aérea comparativamente aos demais tratamentos. Capim-arroz apresentou valores significativamente maiores nas doses 1/128, 1/64 e 1/32X em relação a testemunha e os demais tratamentos. Dessa forma, sub-doses do herbicida glyphosate em espécies daninhas podem causar estímulo em variáveis como estatura e matéria seca de parte aérea. Trabalhos adicionais com maior número de espécies serão conduzidos para verificar efeito de hormese causado por outros herbicidas.

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Fisioativadores e a fitotoxicidade causada por imazapique

na cultura de cana-de-açúcar

Jeisiane De Fátima Andrade Jéssica Cursino Presoto - ESALQ/USP; Acácio Gonçalves Netto - ESALQ/USP; Pedro Jacob Christoffoleti - ESALQ/USP; Marcelo Nicolai - Agrocon Assessoria Agronômica; Paulo Roberto de Camargo e Castro - ESALQ/USP

RESUMO

O herbicida imazapique é utilizado na cultura de cana-de-açúcar em períodos de seca, porém, pode provocar injúrias em aplicações seguidas de chuvas inesperadas ou aplicações tardias. A atenuação dessas injúrias ainda é desconhecida, embora, existam no mercado produtos que atuam no metabolismo vegetal, aumentando o vigor contra os estresses abióticos em função dos seus componentes, denominados fisioativadores. Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar se os fisioativadores Crop+®, Foltron® e Seven® podem atenuar a fitotoxicidade causada pelo herbicida imazapique na dose de 133 g ha-1, quando aplicado em pré ou pós-emergência inicial da cana-de-açúcar (CV0618). Foram realizados dois experimentos semelhantes, um em pré e outro em pós-emergência inicial da cultura, com delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e oito tratamentos: 1. Testemunha absoluta; 2. Imazapique (133 g ha-1); 3 e 4. Imazapique (133 g ha-1) + Crop+® (1 e 2 L ha-1); 5 e 6. Imazapique (133 g ha-1) + Foltron® (2 e 4 L ha-1); 7 e 8. Imazapique (133 g ha-1) + Seven® (4 e 8 L ha-1), sendo primeiramente aplicado o herbicida e posteriormente os fisioativadores, em suas respectivas doses. Avaliou-se o percentual de injúrias, índice de clorofilas, altura, perfil enzimático da α-esterase e a produtividade da cultura. Inicialmente, observou-se injúrias em todos os tratamentos com herbicida, no entanto, aos 120 dias após a aplicação (DAA), a cultura já estava recuperada, independente do momento de aplicação, ou tratamento. O índice de clorofilas (SPAD) foi afetado inicialmente, com

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posterior recuperação a partir dos 14 DAA, para todos os tratamentos e momentos de aplicação. Apenas na condição de pós-emergência inicial, a variável altura foi afetada pelo imazapique isolado até os 21 DAA, com posterior recuperação. Na análise do perfil enzimático, em pré-emergência, o fisioativador Crop+® (1 L ha-1), se destacou para recuperação da fitotoxicidade. Já em pós-emergência o destaque foi para o fisioativador Crop+® (2 L ha-1). Aos 120 DAA, em pré-emergência a altura média das plantas foi de 128,01 cm, enquanto em pós-emergência inicial foi de 147,49 cm. A produtividade não foi influenciada por nenhum dos tratamentos em nenhuma época de aplicação. Com isso, a variedade CV0618 foi tolerante ao herbicida imazapique, na dose de 133 g ha-1, na condição de aplicação em pré ou pós-emergência inicial e a fitotoxicidade visual não pode ser atenuada pela aplicação dos fisioativadores.

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Novel Chemical Tools For Pre-emergence Weed Control in

Flooded Rice Fields

Davi Rosa Moreira De Freitas Roberto Costa Avila Neto [Federal University of Santa Maria (UFSM); Santa Maria; RS; Brazil]; Rafael Munhoz Pedroso [University of Sao Paulo; “Luiz de Queiroz” College of Agriculture (ESALQ/USP); Piracicaba; SP; Brazil]

RESUMO

Efficient weed management in flooded rice (Oryza sativa L.) fields is key to allow for high yields to be attained. However, the growing infestation of herbicide-resistant weeds such as those in the watergrass genus (Echinochloa spp.) and joint-vetch (Aeschynomene denticulata Rudd LC) threaten rice production sustainability in Southern Brazil. Adding herbicides with different modes of action to a weed management program can be seen as an alternative to delay herbicide-resistance evolution while also allowing for proper control of herbicide-resistant weed populations. To this end, a field trial was conducted in Formigueiro, RS/Brazil (Latitude: 30°00'32'' S; Longitude: 53°29'54'' W) employing flooded rice cultivar Puitá Inta-CL. Five treatments containing residual herbicides as well as an untreated (weedy) check were used, and the experiment designed as randomized complete blocks with four replications. Spraying was performed after sowing using a CO2-pressurized backpack sprayer equipped with a spray boom containing five 110.02 nozzle tips calibrated to deliver 150 l ha-1. Joint-vetch and watergrass control levels as well as crop phytotoxicity were assessed at 14 and 21 days after spraying, and yields determined upon harvest. Low rice yields (490.4 kg ha-1) were observed in the absence of control, reflecting severe weed infestation levels at the site. All treatments containing herbicides allowed for at least satisfactory (>80%) weed control – including an application of Only (imazethapyr + imazapic) alone, suggesting absence of ALS-resistant populations in the area. A tank-mix of Callisto (mesotrione)

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+ Only (0.4+0.75 l ha-1) incurred in the highest level of crop phytotoxicity, followed by Flumyzin 500 (flumioxazin) + Only (0.1 kg ha-1+0.75 l ha-1) and Herbadox 400 (pendimethalin) + Only (4+0.75 l ha-1). Despite these results, yields recorded at these treatments did not differ significantly from other treatments containing herbicides, such as the application of Only alone and tank-mixtures of Heat (saflufenacil) + Only (0.14 kg ha-1+0.75 l ha-1) or Gamit (clomazone) + Only (1+0.75 l ha-1), indicating crop plants had recovered from early phytotoxicity symptoms. Therefore, there is potential for including new herbicide modes of action in flooded rice weed management programs, especially the PROTOX inhibitors saflufenacil and flumioxazin as pre-emergent tools, as these were shown to effectively manage watergrass and joint-vetch.

Palavras-chave: Oryza Sativa L; Productivity; Echinochloa; Saflufenacil; Flumioxazin.

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Manejo antecipado de azevém e buva na cultura da soja

Felipe Bagnara Leonardo Frosi; Alisson Matias Hahn; Ana Paula Hahn; Júlia Loss Ribas; Anderson Luis Nunes

RESUMO

Dentre as várias plantas daninhas que apresentaram difícil controle nos últimos anos, a buva (Conyza spp.) e o azevém (Lollium multiflorum) se destacam gerando cada vez mais prejuízos ao setor produtivo. Com o aumento constante de casos de resistência a herbicidas, as alternativas de controle, principalmente em pós-emergência, ficam cada vez mais escassas. O melhor momento para se realizar o controle dessas plantas é antes da semeadura, onde as opções de herbicidas são mais amplas, já que não há a presença da cultura, e geralmente as plantas daninhas se encontram em tamanho menor, o que facilita o manejo. O objetivo do trabalho foi avaliar o controle de azevém e buva no início do desenvolvimento da soja utilizando diferentes associações de herbicidas. Foi realizado um ensaio a campo, com 10 tratamentos: 1) Testemunha; 2) glyphosate + cletodim /glufosinato; 3) glyphosate + cletodim + triclopir / glufosinato; 4) cletodim + triclopir / glufosinato; 5) cletodim + triclopir + sulfentrazona / glufosinato; 6) glyphosate + flumioxazina / glufosinato; 7) glyphosate + cletodim + saflufenacil/ glufosinato; 8) cletodim + triclopir / glufosinato + sulfentrazona; 9) glyphosate + cletodim + triclopir / paraquate; 10) glyphosate + cletodim + sulfentrazona, este último aplicado no momento da semeadura. Foram feitas avaliações a 7, 14, 21, 28, 35, 40, 50 e 56 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Para o azevém aos 7 DAA os tratamentos contendo glyphosate + cletodim se sobressaíram aos demais e aos 14 DAA todos os tratamentos mostraram controle satisfatório. Para o controle da buva a associação de glyposate + cletodim + saflufenacil se monstrou eficiente e significativa perante as demais já no início das avaliações. Aos 28

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DAA ambos tratamentos, exceto a mistura glyphosate + cletodim + sulfentrazona sem herbicida sequencial, tiveram um controle satisfatório, e diferiram apenas em relação a testemunha. O efeito residual avaliado a 50 e 56 DAA demonstrou que os tratamentos com flumioxazina e sulfentrazona tiveram uma diferença comparado aos demais tratamentos sem herbicidas residuais. A associação de herbicidas é uma ferramenta eficaz no controle de azevém e buva em dessecação antecipada, observando uma possível aplicação sequencial de herbicida a fim de evitar o rebrote. Vale ressaltar a importância da utilização de herbicidas residuais a fim de diminuir a incidência de plantas daninhas no início do desenvolvimento da soja.

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Extração total de Dicamba aplicado no solo ou na palha

Tamara Thais Mundt Ivana Santos Moisinho - Pós-graduanda em Agronomia no programa de Proteção de Plantas FCA/Unesp Botucatu; Laís Maria Bonadio Precipito Pósgraduanda em Agronomia no programa de Agricultura FCA/Unesp -Botucatu; Valesca Pinheiro de Miranda - Pós-graduanda em Agronomia no programa de Agricultura FCA/Unesp Botucatu; Edivaldo Domingues Velini Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" -FCA/Botucatu; Caio Antonio Carbonari - Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - FCA/Botucatu

RESUMO

Uma porção de qualquer produto químico utilizado na agricultura, independente da modalidade de aplicação, tem o solo como seu destino final. Tratando-se de herbicidas, diversos fatores influenciam na dinâmica no ambiente e disponibilidade para o controle de plantas daninhas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a extração total do dicamba aplicado na palha e no solo. O ensaio foi realizado em campo na Fazenda Lageado da FCA/Unesp - Botucatu em novembro/2019. O herbicida dicamba na dose de 480 g e. a. foi aplicado sobre o solo, sobre o solo e depois colocação da palha e sobre a palha de milho, em blocos casualizados, com 4 repetições. A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com uma barra de 6 bicos de jato plano da série Teejet TTI 110.015. Foram realizadas coletas de solo 24 horas após a aplicação na camada de 0-10cm de profundidade, aos 6, 11 e 30 dias após a aplicação (DAA) nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40cm. A extração e análise do herbicida do solo foi realizado por cromatografia e espectrometria de massas (LC-MS/MS) no laboratório NUPAM-FCA/Unesp. Os resultados foram analisados através de intervalos de confiança ao nível de 5% de probabilidade. A extração total do tratamento aplicado diretamente no solo

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24 horas após a aplicação foi de aproximadamente 607ng/g solo, enquanto no solo + palha foi 238ng/g solo e na palha foi de 99ng/g solo. Aos 6DAA, a concentração foi superior entre 0-10cm quando aplicado no solo e solo+palha em relação à aplicação sobre a palha. Menores concentrações foram encontradas na aplicação sobre a palha entre 10-20 e 20-40cm, que podem estar relacionadas com degradação microbiana devido a presença de palha e maior atividade da microbiota do solo. As baixas concentrações em camadas mais profundas, mesmo no tratamento aplicado sobre o solo pode ser decorrente da alta solubilidade em água do herbicida aliado as precipitações acima de 85mm ocorridas durante o ensaio. Aos 11DAA, as concentrações no solo ainda foram maiores comparando aos manejos com palha, nas profundidades analisadas. Aos 30DAA, as concentrações foram baixas ou nulas, entretanto, maiores concentrações foram encontradas em aplicações sobre a palha, que pode estar relacionado com sorção do herbicida na palha e dessorção depois da chuva. Sendo assim, são necessários estudos deste herbicida quanto a sorção no solo e na palha, lixiviação e degradação microbiana para maior entendimento da dinâmica no solo e na palha.

Palavras-chave: Mimetizadores De Auxina; Dinâmica; Herbicidas; Plantas Daninhas.

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Compatibilidade físico-química entre diferentes

formulações de glifosato em mistura com o herbicida Flex®

Gabriela De Souza Da Silva Francisco Freire de Oliveira Junior; Fernando Ramos de Souza; Rúbia de Moura Carneiro; Ana Claudia Langaro; Camila Ferreira de Pinho; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Seropédica; RJ; Brasil

RESUMO

Uma importante prática de manejo de plantas daninhas são as misturas de diferentes herbicidas em calda, aumentando assim, o espectro de controle nas áreas. Entretanto, pouco se conhece sobre as interações que podem ocorrer devido aos diferentes tipos de formulações dos produtos. O objetivo do trabalho foi avaliar as interações físico-químicas entre diferentes formulações do herbicida glifosato em mistura com o herbicida Flex®. As analises foram conduzidas utilizando como base a norma brasileira ABNT NBR 13875 (Agrotóxicos e Afins – Avaliação de Compatibilidade Físico–Química). Foram avaliados os seguintes tratamentos: Flex® (250 g e.a ha-1 + adjuvante não iônico 0,2%), Zapp®QI 620 (1.400 g e.a ha-1), Crucial® (2.160 g e.a ha-1), Glizmax®Prime (1.920 g e.a ha-1), Roundup®Original (1.424 g e.a ha-1), Roundup®WG (2.160 g e.a ha-1) e Soldier® (2.160 g e.a ha-1), isolados e as misturas de Flex® com cada uma das formulações de glifosato. As análises foram realizadas sem e com agitação, ensaio estático e dinâmico, respectivamente. A agitação foi realizada com auxílio de uma mesa orbital. As avaliações do ensaio estático foram realizadas nas caldas após 0, 2, 6 e 24 horas sem agitação, e a cada redispersão entre as avaliações. No ensaio dinâmico as avaliações ocorreram as 0 e 2 horas após o preparo e agitação. A avaliação ocorreu de forma visual, e consistiu em observar a presença ou ausência dos fatores a seguir: homogeneidade, floculação, sedimentação, separação de fases, separação óleo, formação de cristais, creme e espuma. A cada avaliação, com auxílio de

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