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Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

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ISSN: 0103-0582

rpp@spsp.org.br

Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Terra Vasconcelos Rabelo, Alessandra; Rodrigues Campos, Fernanda; Passos Friche, Clarice; Vasconcelos da Silva, Bárbara Suelen; de Lima Friche, Amélia Augusta; Lindgren

Alves, Claudia Regina; de Figueiredo Goulart, Lúcia Maria Horta Alterações fonoaudiológicas em crianças de escolas públicas em Belo Horizonte

Revista Paulista de Pediatria, vol. 33, núm. 4, diciembre, 2015, pp. 453-459 Sociedade de Pediatria de São Paulo

São Paulo, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406042818013

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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www.rpped.com.br

REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

ORIGINAL

Alterac

¸ões

fonoaudiológicas

em

crianc

¸as

de

escolas

públicas

em

Belo

Horizonte

Alessandra

Terra

Vasconcelos

Rabelo

,

Fernanda

Rodrigues

Campos,

Clarice

Passos

Friche,

Bárbara

Suelen

Vasconcelos

da

Silva,

Amélia

Augusta

de

Lima

Friche,

Claudia

Regina

Lindgren

Alves

e

Lúcia

Maria

Horta

de

Figueiredo

Goulart

UniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),BeloHorizonte,MG,Brasil Recebidoem17deagostode2014;aceitoem8defevereirode2015 DisponívelnaInternetem1deagostode2015

PALAVRAS-CHAVE Fonoaudiologia; Saúdeescolar; Fala; Transtornosda linguagem Resumo

Objetivo: Investigaraprevalênciade alterac¸ões delinguagemoral,motricidadeorofacial e processamentoauditivoemcrianc¸asde4-10anoseverificarasuaassociac¸ãocomaidadeeo gênero.

Métodos: Estudotransversalcomamostraaleatóriaeestratificada,compostapor539crianc¸as. Foramusadospara avaliac¸ão protocolo demotricidadeorofacial, adaptadodo Roteiropara Avaliac¸ãoMiofuncional;provadeFonologiadoTestedeLinguagemInfantilABFW;eavaliac¸ão simplificada do processamento auditivo. Foram feitas análises estatísticas descritivas e de associac¸ãocomosoftwareEpiInfo,versão6.04.Paracompararasproporc¸õesfoiempregado oqui-quadradoeparacompararmédiasfoiempregadaaanálisedevariância.Foiconsiderado significativop≤0,05.

Resultados: Dascrianc¸asavaliadas,50,1%apresentarampelomenosumadasalterac¸ões estu-dadas,33,6%mostraramalterac¸ãodelinguagemoral,17,1%demotricidadeorofaciale27,3% doprocessamentoauditivo.Observou-seassociac¸ãosignificativaentrealterac¸ões fonoaudioló-gicasdeprocessamentoauditivo,linguagemoraleafaixaetária,oquesugerediminuic¸ãodo númerodecrianc¸ascomalterac¸õesfonoaudiológicascomoaumentodaidade.Avariável‘‘uma oumaisalterac¸õesfonoaudiológicas’’tambémseassociouàfaixaetária,demaneirasimilarà acimadescrita.

Conclusões: Aprevalênciadealterac¸õesfonoaudiológicasnapopulac¸ãoestudadafoi conside-radaalta,oqueevidenciaanecessidadedepesquisaseac¸õesemsaúdeparaoenfrentamento doproblema.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

Autorparacorrespondência.

E-mail:alessandratvr@gmail.com(A.T.V.Rabelo). http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.02.004

0103-0582/©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.EsteéumartigoOpenAccesssobalicençaCC BY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

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454 RabeloATVetal.

KEYWORDS

Speech,languageand hearingsciences; Schoolhealth; Speech;

Languagedisorders

SpeechandlanguagedisordersinchildrenfrompublicschoolsinBeloHorizonte

Abstract

Objective: Toinvestigate theprevalenceoforallanguage,orofacialmotorskillandauditory processingdisordersinchildrenaged4-10yearsoldandverifytheirassociationwithageand gender.

Methods: Cross-sectionalstudywithstratified,randomsampleconsistingof539students.The evaluationconsistedofthreeprotocols:orofacialmotorskillprotocol,adaptedfromthe Myo-functionalEvaluationGuidelines;theChildLanguageTestABFW-Phonology,andasimplified auditoryprocessingevaluation.Descriptiveandassociativestatisticalanalyseswereperformed usingEpiInfosoftware,release 6.04.Chi-squaretestwasappliedtocompare proportionof events andanalysis ofvariance wasused tocompare mean values. Significancewas set at p≤0.05.

Results: Ofthestudiedsubjects,50.1%hadatleastoneoftheassesseddisorders; ofthose, 33.6%hadorallanguagedisorder,17.1%,hadorofacialmotorskillimpairment,and27.3%had auditoryprocessingdisorder.Thereweresignificantassociationsbetweenauditoryprocessing skills’ impairment,orallanguageimpairmentandage,suggestingadecreaseinthenumber ofdisorderswithincreasing age.Similarly, thevariable‘‘oneormorespeech,languageand hearingdisorders’’wasalsoassociatedwithage.

Conclusions: Theprevalenceofspeech,languageandhearingdisordersinchildrenwashigh, indicatingtheneedforresearchandpublichealtheffortstocopewiththisproblem.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-license(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

A necessidadeda comunicac¸ão é inerente ao ser humano eéessencial paraodesenvolvimentointegral,aaquisic¸ão deconhecimentoeaaprendizagem.Odesenvolvimentoda linguagemenvolveaspectosfísicos, neurológicos, compor-tamentais,cognitivos,sociaiseafetivos.

A adequac¸ão do processamento auditivo, que consiste na transformac¸ão do sinal acústico em mensagem com significado,1 é fundamental na aquisic¸ão da linguagem.

Outroaspectoimportanteserefereàmotricidadeorofacial, quese relacionaaosaspectosestruturaise funcionais das regiões orofacial e cervical, incluindo func¸õesde succ¸ão, deglutic¸ão,mastigac¸ão,respirac¸ãoearticulac¸ão.2Paraque

alinguagemoralocorra,ossonsproduzidosnaspregasvocais sãomodeladosearticuladosnasuapassagempelalaringee faringeepelascavidadesoralenasal.Énecessárioqueos movimentosfísicos envolvidosnaemissãodossons (aspec-tosfonéticos)sejamproduzidosdeformaapropriada,bem comorespeitadososaspectosorganizacionaisdosistemade sonsdalíngua(aspectosfonológicos).3

Duranteodesenvolvimentoinfantilpodemocorrer atra-sosquerepercutemdesfavoravelmentenavidadascrianc¸as. Alterac¸ões fonoaudiológicas podem ser responsáveis por esses atrasos e levar a desajustes sociais, dificuldades escolaresederelacionamentointerpessoal,com repercus-sõesnegativasnodesenvolvimentoglobal.4 Alémdisso,na

alfabetizac¸ão, ascrianc¸as transferem oserros do sistema de signos orais parao escrito.5 As dificuldades de

apren-dizagemsãoumdosprincipais impactosdasalterac¸õesde linguagemoral. O reconhecimento precoce desses distúr-bios,seguido de intervenc¸õesadequadas,podereduzir os

prejuízos na vida das crianc¸as afetadas e possibilitar seu desenvolvimentosocialesuamelhorqualidadedevida.

Osimpactosdasdesordensdacomunicac¸ãoeindicac¸ões dequeaprevalênciasejaelevadaemescolares3,4,6-11

justi-ficamoestudomaisamplodotema.Apartirdessesdados, poderá ser possível elaborar ac¸ões efetivas de promoc¸ão de saúdee intervenc¸ão fonoaudiológica e pediátrica, que auxiliarão na prevenc¸ão de distúrbios de aprendizagem, emocionaisesociais.

Estetrabalhotemcomoobjetivo estudaraprevalência de alterac¸ões de linguagem oral, motricidadeorofacial e processamento auditivoem crianc¸asdequatroa dezanos de escolas públicas da área de abrangência de um cen-trodesaúdedeBelo Horizonte,bem comoverificarasua associac¸ãocomidadeegênero.

Método

Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (pare-cerEtic263/08),comamostraaleatóriarepresentativada populac¸ãode1.853crianc¸asdequatroa10 anos matricu-ladas nasseis escolaspúblicas daáreade abrangênciade centroumdesaúdedaregiãonordestedeBeloHorizonte. Essecentrodesaúdeécenáriodeensino,pesquisae exten-sãoparaestudantesdaUniversidadeFederaldeMinasGerais eserviudepontodeapoioparaapesquisaereferênciapara encaminhamentodascrianc¸asavaliadas.

Ocálculodaamostratomoucomo40%aprevalênciadas alterac¸ões fonoaudiológicas,3,4,6,11 margemdeerro de5%,

intervalo de confianc¸a de 95%, acréscimode 15% de per-das.Nototalforam545crianc¸as, estratificadasporescola

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e faixaetária. Foramcritérios deexclusão a presenc¸ade limitac¸õesfísicasoucognitivasqueimpossibilitassemos tes-tes,anãoconcordânciaemparticipardapesquisaeanão apresentac¸ão do Termo de Consentimento Livre e Escla-recido assinado por um dos pais ou responsáveis. Foram avaliadas539crianc¸as,com1,1%deperdas.

Cadacrianc¸afoiavaliadaporumafonoaudióloga.Nototal eramtrêsavaliadorasdevidamentetreinadasquantoaos cri-térios.Acoletadedadosfoifeitaemtrêsetapas:avaliac¸ão demotricidadeorofacial(MO),avaliac¸ãodalinguagemoral eavaliac¸ãosimplificadadoprocessamentoauditivo.

Paraaferiramotricidadeorofacial,foiusadoprotocolo elaborado pelas pesquisadoras a fim de avaliar aspec-tos miofuncionais do sistema estomatognático, adaptado do Roteiro para Avaliac¸ão Miofuncional.2 O protocolonão

sugere padrões rígidosde normalidade. As alterac¸ões são definidascasoa casopelaobservac¸ãodofonoaudiólogo,a partir de sua experiência clínica. Nesta pesquisa, os cri-térios paraque acrianc¸afosse consideradacomalterac¸ão foramdefinidosantesdasavaliac¸õespeloconsensode qua-trofonoaudiólogas, considerandoalterac¸õesmorfológicas, diminuic¸ão na tensão e alterac¸ão na movimentac¸ão das estruturas orofaciais, além depossíveis repercussões fun-cionais. Osaspectos morfológicos de face, lábios, língua, bochechaseoclusão,tensãoemobilidadedelábios,língua e bochechas foramavaliados pormeio deobservac¸ão clí-nica;testesdecontrarresistênciacomespátulademadeira descartável ededoenluvadoparaaverificac¸ãodetensão; movimentosdebico-sorriso,inflac¸ãoecontrac¸ãode boche-chas,protrusãoeretrac¸ãodelínguaemovimentodalíngua emdirec¸ãoaosquatropontoscardeaisparaaverificac¸ãoda mobilidade.

Aavaliac¸ãodalinguagemoralusouoTestedeAvaliac¸ão deLinguagem---ABFW---Fonologia,12queconsisteemcitac¸ão

eimitac¸ão,nasquaisafaladacrianc¸aéanotadapormeio detranscric¸ãofonéticafeitaduranteaaplicac¸ão,para pos-terioranálise.Otesteconsideraaidadedeseteanoscomo marcadordofimdaaquisic¸ãodosaspectosfonéticose fono-lógicosdelinguagem,alémdedefiniroqueéesperadopara cadafaixaetária.

Optou-se pelo uso do termo linguagem oral quando os seguintes aspectos foram tratados de maneira con-junta: desvios fonéticos, caracterizados pelas alterac¸ões de articulac¸ão dos sons, e desvios fonológicos, definidos comoalterac¸õesdelinguagemcaracterizadaspelapresenc¸a deprocessosfonológicosprodutivosassincrônicos(emfaixa etária superior àquela de superac¸ão desse mesmo pro-cesso pela maior parte das crianc¸as) e/ou pela presenc¸a de processos fonológicos incomuns (que não são observa-dos naaquisic¸ãonormaldosistemafonológico) nafalada crianc¸a.

A avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo1,13

envolveu o Teste de Memória Sequencial para Sons Não Verbais (MSNV), o Testede Memória SequencialparaSons Verbais(MSV)eoTestedeLocalizac¸ãoSonora(LS).Diante da impossibilidade de avaliac¸ão dos limiares tonais por meiodeaudiometriatonallimiar,optou-sepelapesquisado ReflexoCócleo-Palpebral(RCP)paraaexclusãodascrianc¸as com perda auditiva moderada ou severa. Os critérios de aplicac¸ão e análise dos resultados respeitaram as regras definidaspeloteste.1,13

As avaliac¸ões duraramaproximadamente 30 minutos e foram feitas no próprio ambiente escolar. Os resultados foramclassificadosem normais oualteradose foram con-siderados alterados quando as crianc¸as tiveram resultado insuficienteemumaoumaisprovasenormaisquando apre-sentaramosresultadosexigidosnastrêsprovas.Ascrianc¸as comtestesalteradosforamencaminhadasparaatendimento fonoaudiológicoepediátrico.

Foiconstituídobancodedadoseletrônicoeusadoo pro-gramaEpiInfo,versão3.5.3.Fez-seanálisedadistribuic¸ão defrequênciadasvariáveiscategóricas.Usou-seotestedo qui-quadrado para estudar a associac¸ão entrea presenc¸a de alterac¸ões fonoaudiológicas e gênero. Para verificar a associac¸ão entre a presenc¸a de alterac¸ões fonoaudiológi-case idadeusou-seo testedequi-quadradodetendência lineare cálculode oddsratioe intervalos de confianc¸aa 95%.Op-valor≤0,05foiconsideradolimiardesignificância estatística.

Vale ressaltarquejá forampublicadosdoisartigosque usarama mesmacasuísticadopresenteestudoquetêma fala(desviosfonéticosefonológicos)comoprincipalobjeto, umcomescolares14eoutrocompré-escolares.15Opresente

artigodiferedos anterioresnãoapenaspelaampliac¸ãoda amostraefaixaetária,maspeloobjetivo,tipodeanálisee pelosresultados apresentados.Ressalta-seque estudosde basepopulacionalqueabordemaprevalênciadealterac¸ões fonoaudiológicas são relativamente escassos na literatura brasileiraeainiciativaderedac¸ãodesseartigotevetambém comoobjetivosupriressalacuna.

Resultados

Adistribuic¸ão dascrianc¸asavaliadassegundofaixaetária, gêneroeescolaéapresentadanatabela1.Dascrianc¸as ava-liadas,50,1%apresentarampelomenosumadasalterac¸ões estudadas.Alterac¸õesdalinguagemoral foramobservadas

Tabela1 Caracterizac¸ãodapopulac¸ãoestudadaquantoa faixaetária,gêneroeescolade2009/2010,BeloHorizonte (n=539) Características n % Faixaetária <5anos 67 12,4 ≥5anose<7anos 185 34,3 ≥7anose≤10anos 287 53,3 Gênero Masculino 287 53,2 Feminino 252 46,8 Escola Escola1 84 15,6 Escola2 98 18,2 Escola3 114 21,1 Escola4 36 6,7 Escola5 21 3,9 Escola6 186 34,5 Total 539 100

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456 RabeloATVetal.

Tabela 2 Prevalência de alterac¸ões fonoaudiológicas (n=539)

Alterac¸ãofonoaudiológica n %

Linguagemoral 181 33,6

Desviofonológico 61 11,3

Desviofonético 93 17,3

Desviofonológico+Desviofonético 27 5,0

Motricidadeorofacial 92 17,1

Processamentoauditivoa 147 27,3

Crianc¸ascom1oumaisalterac¸õesb 270 50,1

aAscategoriasnãosãoexcludentes.Acrianc¸apodeapresentar maisdeumtipodealterac¸ão.

b Excluídasseiscrianc¸ascomtestedePAinconclusivo.

em33,6%daamostra,seguidaspelasalterac¸õesdo processa-mentoauditivocom27,3%emotricidadeorofacialem17,1% (tabela2).

Nafaixaetáriadesetea10 anos,foiobservadavariac¸ão linguísticaemqueasimplificac¸ãodoencontroconsonantal e asimplificac¸ão daconsoantefinal apareceramem pala-vras específicas do teste em 38,5% (n=111) das crianc¸as. Esses casosforam analisados separadamentee não foram

consideradas alterac¸ões, e sim variac¸ões linguísticas, por seremcaracterísticasregionaisdefala.Ascrianc¸as abaixo de sete anos empregam esses processos fonológicos, de acordocomaanálisedotestedeFonologiadoTestede Lin-guagemInfantil---ABFW.12Poressemotivo,nessegrupoessas

mesmastrocasnãoforamconsideradasvariac¸ões linguísti-cas,esimprocessosfonológicos.

O tipo de desvio fonológico mais encontrado foi o de simplificac¸ão---deconsoantefinaleencontroconsonantal ---queocorreuem36,4%dascrianc¸ascomalterac¸ãode lingua-gemoral.Aprincipalalterac¸ãofonéticafoioceceioanterior, presenteem30,4%dascrianc¸ascomalterac¸ãodelinguagem oral.

As provas de memória sequencial não verbal e verbal estiveramalteradasemrespectivamente56,9%e49,0%das crianc¸as comdesviosnaavaliac¸ãodoprocessamento audi-tivo.Nascrianc¸ascommotricidadeorofacialalterada,72,1% dessas alterac¸ões serelacionaram ao posicionamento dos órgãos articulatóriose 67,4% coma tensãodas estruturas avaliadas.

Houve associac¸ão entrea faixaetária dascrianc¸as e a presenc¸adeumaoumaisalterac¸õesfonoaudiológicas estu-dadas, alterac¸ões de linguagem oral e de processamento auditivo (tabela 3).A chance de umacrianc¸a com menos

Tabela3 Distribuic¸ãopercentualdasalterac¸õesfonoaudiológicasemrelac¸ãoafaixaetáriaegênero

Faixaetáriaemanos(%)a Gênero(%)b

<5 (n=67) ≥5e<7 (n=185) ≥7e≤10 (n=287) Masc. (n=287) Fem. (n=252) Umaoumaisalterac¸ões

Sim(n=270) 67,2 51,9 45,1 53,0 47,0

Não(n=269) 32,8 48,1 54,9 53,5 46,5

p-valor 0,96

OR 2,49 1,31 1

IC95% 1,37-4,53 0,87-1,94

---Alterac¸õesdelinguagemoral

Sim(n=181) 50,7 29,2 32,4 50,3 49,7 Não(n=358) 49,3 70,8 67,6 54,7 45,3 p-valor 0,37 OR 2,15 0,86 1 IC95% 1,21-3,81 0,56-1,31 ---Alterac¸õesdeMO Sim(n=92) 16,4 18,4 16,4 59,8 40,2 Não(n=447) 83,6 81,6 83,6 51,9 48,1 p-valor 0,20 OR 1,0 1,15 1 IC95% 0,46-2,16 0,69-1,92 ---Alterac¸õesdePAc Sim(n=147) 67,7 29,3 17,8 51,0 49,0 Não(n=386) 32,3 70,6 82,2 53,6 46,4 p-valor 0,66 OR 9,72 1,92 1 IC95% 5,06-18,81 1,21-3,05

---Masc.,masculino;Fem.,feminino;OR,oddsratio;MO,motricidadeorofacial;PA,processamentoauditivo. aQui-quadradodetendêncialinear.

b Qui-quadrado.

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decinco anosapresentarumaoumaisalterac¸ões fonoaudi-ológicasfoi2,49(IC95%1,37-4,53)vezesachance deuma crianc¸a≥7 anos.Omesmonãofoiobservadoemrelac¸ãoàs crianc¸asdecincoasete anos.Damesmaforma,ascrianc¸as maisjovensapresentaramduasvezesmaischance(OR=2,15; IC95%1,21-3,81)deapresentaralterac¸õesdelinguagemoral doqueasmaisvelhas,porémsemdiferenc¸aemrelac¸ãoàsde cincoasete anos.Achancedeascrianc¸asmenoresdesete anos apresentaremalterac¸õesdo processamentoauditivo, comparadascomasdemaisdesete anos,foide9,72(IC95% 5,06-18,81) para o grupo com idade menor do que cinco anos e de 1,92 (IC95% 1,21-3,05)para asde cinco asete anos.Nãohouveassociac¸ãoentrefaixaetáriaealterac¸ões damotricidadeorofacialenemdegênerocomasalterac¸ões fonoaudiológicasavaliadas.

Discussão

Os estudos de prevalência de alterac¸ões fonoaudiológi-cas, especialmente os que abordam mais de um tipo de alterac¸ãoemumaúnicapopulac¸ão,sãoescassosna litera-tura.Esteestudomostrouaaltaprevalênciadealgunstipos de alterac¸ões em umapopulac¸ão decrianc¸as de quatroa 10 anos. Foram usados testes validados, porém simples e de fácil aplicac¸ão, que dispensamo usodeequipamentos sofisticados. Apesardessas vantagens, aalta sensibilidade dessestestes,feitosdeformaisolada,podeterlevadoa pos-sível superestimac¸ão daprevalênciadasalterac¸ões.Outro aspecto aser considerado é que algumas crianc¸as podem terapresentadoalterac¸õestransitóriasdodesenvolvimento. Entretanto,pela característicatransversaldoestudo, que nãosepropôsaacompanharlongitudinalmenteascrianc¸as, optou-se por usar os critérios indicados pelos testes para classificarasalterac¸õesnomomentodaavaliac¸ão.

Aprevalênciadealterac¸õesdelinguagemoralapontada por este trabalho se encontra entre 21% a 49%, mesma faixa encontrada em estudos feitos no Brasil.6,8,16-20 Essa

variac¸ão provavelmente se deve a diferenc¸as metodoló-gicas, fatores econômicos e de idade das crianc¸as que compuseram as amostras, o que dificulta a comparac¸ão entreeles.Já estudosinternacionaisapontammenor pre-valênciadealterac¸ões.21,22 Napopulac¸ãocubana,pesquisa

apontoucomo12%aprevalênciadedesordensnalinguagem oral21enaAustrália2213%dascrianc¸asavaliadas

apresenta-ramresultadoabaixodamédiaesperadaparaafaixaetária. A literatura apontaque a prevalência de desvio fono-lógico varia de 9,2% a 18,6%,5,8,23 valores próximos aos

encontrados neste estudo. Já a prevalência de desvios fonéticos varia de 2,1% a22,5% em diferentesregiões do Brasil.8,23,24 Em estudo anterior foi verificada prevalência

de 22,5% de um tipo de desvio fonético (ceceio).24 Em

Montes Claros (MG), o ceceio apareceu em 8,4% de 404 crianc¸ascommédiadeseisanosecinco meses.19 No

pre-senteestudo,entreosdesviosfonéticos,oceceiotambém foi mais prevalente. Em outra pesquisa com crianc¸as de escolasparticulares,osresultadosmostramprevalênciade 18%dedesviofonético,comousodeavaliac¸ãodistintada escolhidapelapresentepesquisa.23 Apesardaproximidade

dessesvalorescomosencontradosnestetrabalho,ousode diferentesinstrumentostornadifícilacomparac¸ãocomos resultadosdeoutrosestudos.

Emrelac¸ãoàvariac¸ãolinguísticaencontrada,observa-se quenafalademoradoresdeBeloHorizonte,ondefoifeita esta pesquisa, as mesmas variac¸ões ocorrem frequente-mentetambémnafaladosadultos.25Essefatopodeexplicar

a ocorrênciadas mesmassimplificac¸ões nasproduc¸ões de faladascrianc¸as,poisessastendemaaproximarsuafalado padrãodogruposocial.EstudofeitoemBeloHorizonte mos-trouquefilhosdemãesqueapresentavamsimplificac¸õesdo encontroconsonantaltendiamarepetiressassimplificac¸ões nassuasfalas.25

A prevalência de falha na avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo descrita na literatura se situa entre 24,6% a 44%.10,11,26 Neste estudo, a falha na

res-posta ao teste de avaliac¸ão do processamento auditivo se aproxima do observado em outra pesquisa que usou o mesmoinstrumento.11Empesquisafeitacomescolares,com

avaliac¸ãosimplificadadoprocessamentoauditivo, timpano-metria e verificac¸ão do reflexoacústico, observou-seque amaioria (64%)dascrianc¸as quefalharam eraconstituída pelasmaisjovensdaamostra,26resultadosemelhanteaodo

presenteestudo.

Na avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo observaram-semaisdificuldade nasprovasquetestavama habilidadeauditivadeordenac¸ãotemporalsimples,ouseja, identificac¸ão de eventos acústicos sucessivos, que são os testesdememóriasequencialnãoverbaleverbal,doque discriminac¸ãodadirec¸ãodafontesonora,queéotestede localizac¸ão.Amemóriaauditivadecurtoprazo,envolvida naordenac¸ãotemporal,éumahabilidadeimportantepara aleituraeescrita,umavezque,paraexecutaressas tare-fas,énecessárioarmazenaroconteúdoparaseguiradiante. A mesma dificuldade foi observada na literatura.26 Entre

ashabilidadesdeordenac¸ãotemporalsimples,verificou-se piordesempenhonotestedememóriasequencialparasons nãoverbais,oquecorroboraoutrapesquisa.27

Quando usados em conjunto, os três procedimen-tos da avaliac¸ão simplificada do processamento auditivo (localizac¸ãosonora,memóriasequencialparasonsverbais e nãoverbais) apresentam sensibilidade de80%, ou seja, sãoeficientesem identificarcorretamentea desordemdo processamento auditivoentreaqueles quea têm.A falha emumadasprovasdaavaliac¸ãosimplificadado processa-mentoauditivoéindicativadeinadequac¸ãoe,nessescasos, deve-seencaminhar acrianc¸apara avaliac¸ãocompleta do processamentoauditivoparaconfirmac¸ãododiagnóstico.

A avaliac¸ão simplificada doprocessamento auditivofoi desenvolvidaparaseraplicadaemescutadiótica, na qual estímulos iguais são apresentados simultaneamente para ambasasorelhaseérecomendac¸ãodaliteraturaqueseja feitaemambientesilencioso.1Nestapesquisanãofoi

pos-sívelmedir onível deruídocom ousode ummedidor de nívelde pressão sonora. Com o intuito deminimizar uma possível interferência de ruído, foi tomado o cuidado de fazerostestesem salasilenciosa,com apresenc¸aapenas dacrianc¸aedoavaliador,emhoráriodiferentedointervalo entreaulas.Apesardisso,nãosepodedescartara possibili-dadedeinterferênciadoambientenoqualforamfeitasas avaliac¸õessimplificadas doprocessamentoauditivo,oque podeterlevadoaumasuperestimac¸ãonoresultado encon-trado. Apresenc¸ade ruídogera perdadeconcentrac¸ão e atenc¸ão,oque podeaumentaronúmerodeerros e dimi-nuiraqualidadedetarefascotidianas.Emestudoanterior,

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458 RabeloATVetal. comostestesdeprocessamentoauditivoemescutadiótica

depadrãotonaldefrequênciaedurac¸ão,observou-seque sujeitoscomesemalterac¸õesfonoaudiológicas apresenta-rampiordesempenhonapresenc¸aderuído.28

Verificou-se que os aspectos de motricidade orofacial são pouco pesquisados em crianc¸as aparentemente sau-dáveis e sem queixas. Geralmente as crianc¸as avaliadas apresentam outros tipos de alterac¸ões fonoaudiológicas, dentáriasourespiratóriasjádiagnosticadas.Emestudocom 50crianc¸asdecincoaoito anosaparentementesaudáveis, verificou-se prevalênciade 84% de alterac¸ões de motrici-dadeorofacial,29 valormuitosuperioraoencontradonesta

pesquisa.Essadiscrepância podeseratribuídaàdiferenc¸a na composic¸ão e ao tamanho das amostras. Além disso, noestudo acimacitado,ousodeumquestionário eviden-ciou que grande parte das crianc¸as havia tido transic¸ão alimentar inadequada, hábito de chupeta, alterac¸ões de mastigac¸ão,deglutic¸ão,respirac¸ão,oclusão,oquepodeter facilitadoaocorrênciadedistúrbiosdamotricidade orofa-cial.Jáoutroestudomostrouque32,5%das1.103crianc¸as avaliadasportriagemfonoaudiológicaem15escolas munici-paisdeensinofundamentaldeVilaVelha(ES)apresentaram alterac¸ãode motricidadeorofacial, porcentagemtambém maior do que a encontrada na presente pesquisa.18 Em

uma cidade do interior do Paraná, 77,5% de 31 crianc¸as de escolapública apresentaram alterac¸ão da motricidade orofacial.30 emestudofeitonoCeará,asalterac¸õesde

motricidadeorofacialforamdivididaspelasestruturasesuas prevalências foramde27% (bochechas), 18%(lábios) e7% (língua).20

Embora alguns estudos6,8,19 tenham mostrado a maior

prevalênciadealterac¸õesfonoaudiológicasnogênero mas-culino, principalmente em relac¸ão ao desvio fonológico, esseachadonãoseconfirmounestapesquisa.

Asassociac¸õesencontradasentreapresenc¸adeumaou maisalterac¸õesfonoaudiológicas,asalterac¸õesde proces-samentoauditivoeasdelinguagemoralcomafaixaetária podem ser explicadas pelo desenvolvimento gradual das crianc¸as duranteo amadurecimentoneuropsicomotor nor-mal.Essasassociac¸õesindicamqueascrianc¸asmaisnovas, especialmente menores de cinco anos, que ainda estão emfasedeaquisic¸ãodashabilidadescomunicativaspodem apresentarmanifestac¸õestransitóriasquenãocaracterizam necessariamente, desordens fonoaudiológicas. Por outro lado,sabe-se que crianc¸as diagnosticadas com alterac¸ões apósossete anos comumentejá apresentavamindicativo dealterac¸õesem fasesiniciaisdodesenvolvimento,oque reforc¸a a importância de avaliac¸ões fonoaudiológicas em crianc¸as mais novas. Além disso, observa-se que algumas crianc¸as avaliadas apresentaram mais de uma alterac¸ão fonoaudiológica concomitante.Esse dado reitera a impor-tância da detecc¸ão desses desvios em tempo oportuno. O diagnóstico precoce pode evitar agravamento de qua-drosiniciais,jáqueumaalterac¸ãopodeestarassociadaà outra.14

Estetrabalhonãoéisentodelimitac¸ões.Aprimeiradelas é a própria natureza transversal, sem acompanhamento longitudinal das crianc¸as e sem inferências sobre causa-lidade. A impossibilidadede realizac¸ão demeatoscopia e audiometriaantesdaavaliac¸ãodoprocessamentoauditivo e as condic¸ões ambientais para realizac¸ão dos testes são tambémreconhecidascomolimitac¸ões.Apesar disso,este

estudocontribuiparaoavanc¸odoconhecimento,ao abor-dardiferentesalterac¸õesemamostrarepresentativadeuma populac¸ãodecrianc¸assemqueixasprévias.

Aaltaporcentagemdecrianc¸ascomalterac¸õesde lingua-gem oral, motricidadeorofacial e processamentoauditivo encontrada na populac¸ão estudadapodeser indicativa da prevalência desses distúrbios em outras populac¸ões com característicassemelhantes.Osresultadosdesteestudo evi-denciam a necessidade de pesquisas e ac¸ões em saúde da comunicac¸ão para o enfrentamento desse problema e reforc¸amaindaapremênciadecapacitac¸ãodosprofissionais dasaúdeedaeducac¸ãoparaadetecc¸ãoemtempohábildas crianc¸ascompossíveisalterac¸õesfonoaudiológicas. Espera--se que os resultados desta pesquisa possam auxiliar no planejamento de ac¸ões intersetoriais e multiprofissionais, educativase/ouassistenciaisqueproporcionem oportunida-desparaoadequadodesenvolvimentoinfantilepromovam demaneiraglobalasaúdedacomunicac¸ão.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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