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Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consumidor, isolada da seção de fabricação, com perfeita

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Venda a varejo no

estabelecimento industrial

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal

4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo

6. Escrituração fiscal

7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo de nota fiscal

1. INTRODUÇÃO

No presente texto, focalizaremos os procedimen-tos fiscais a serem observados pelos estabelecimenprocedimen-tos industriais que mantêm em suas próprias dependên-cias (internas) seção exclusivamente

desti-nada à realização de vendas a consu-midor, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no

4.544/2002, no Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, no

Convê-nio ECF no 1/1998 e no

Convê-nio ICMS no 156/1994.

(RIPI/2002; Convênio Sinief s/no de 15.12.1970; Convênio ECF no 1/1998; Convênio ICMS no 156/1994)

1.1 Seção de varejo

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada se-tor de fabricação.

(RIPI/2002, art. 334 e art. 518, VI) 1.2 Funcionamento

Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da seção de varejo resume-se no seguinte:

a) no ato da operação de venda, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consu-midor, de subsérie especial, ou Cupom Fiscal, mediante utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar a saída da mercadoria;

b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para o registro do mo-vimento diário das vendas, cujo documento dará ensejo a lançamento do IPI no livro Re-gistro de Saídas.

A adoção desse sistema inclui somente as ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias são por ele próprio retiradas. Caso elas sejam

en-tregues aos consumidores fora do estabeleci-mento, não se aplicará esse sistema, hi-pótese em que a operação deverá ser

acobertada por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

(RIPI/2002, arts. 323, I, 334, 339 e 341, IX)

2. NOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR

Nos termos do caput do art. 50 do Convênio

Sinief s/no de 15.12.1970, nas operações em que o

adquirente seja pessoa natural ou jurídica não con-tribuinte do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez deste, a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, em ambos os casos, emitidos por equipa-mento ECF.

Observe-se, ainda, que no preço de venda a consu-midor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há lançamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há possibili-dade de destacá-lo no documento fiscal, cujo modelo,

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consumidor, isolada da

seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos

saídos de cada setor de fabricação

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aliás, nem contém espaço próprio para isso, precisa-mente por se tratar de venda a consumidor.

(Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 50)

3. CUPOM FISCAL

O Convênio ECF no 1/1998 dispõe sobre a obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por estabele-cimento que promova venda a varejo e prestação de serviço.

Assim, os estabelecimentos que exerçam a ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços em que o ad-quirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.

Somente será permitida a emissão de do-cumento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, e nas condições previstas no Con-vênio Sinief s/no de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, mo-delo 6.

A critério de cada Unidade da Federação e na forma que dispuser sua legislação, poderá ser au-torizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por equipamento ECF nas vendas a prazo e para en-trega de mercadoria em domicílio, em seu territó-rio, hipótese em que devem ser impressas, pelo próprio equipamento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos demais requisitos, as seguintes informações:

a) a identificação do adquirente, por meio do nú-mero de inscrição no cadastro de contribuin-tes do Ministério da Fazenda;

b) o código previsto na cláusula quadragésima quinta do Convênio ICMS no 156/1994 e a des-crição das mercadorias objeto da operação, ainda que resumida.

No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda que no verso, o nome e o endereço do ad-quirente, a data e a hora de saída, e, tratando-se

de venda a prazo, as indicações pertinentes a essa operação.

(Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 6o, III, § 2o, e art. 50, §§ 2o, 5o e 6o; Convênio ECF no 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS no 156/1994, cláusula quadragésima quinta)

4. NOTA FISCAL - MOVIMENTO DIÁRIO

No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal.

A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter todos os requisitos normalmente exigidos e, em espe-cial, as seguintes indicações:

a) a natureza da operação: “Uso interno”; b) como destinatário: “Resumo do dia”;

c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 5.949;

d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 - Outras;

e) a discriminação do produto e a quantidade to-tal vendida no dia;

f) a classificação fiscal do produto;

g) o valor total do produto e o valor total da nota; h) a alíquota e a importância do ICMS devido

so-bre a operação;

i) a alíquota e o valor do IPI;

j) a declaração, no campo “Informações Com-plementares”: “Nota fiscal emitida exclusiva-mente para uso interno”.

(RIPI/2002, art. 320, I, 323, I, 333, I, art. 334, 339, I, “i” e “j”, e VII, “a”, e art. 341, IX)

5. BASE DE CÁLCULO

O valor tributável do IPI pelas vendas efetuadas na seção de varejo é o valor total da operação de que decorrer a saída do produto do estabelecimento in-dustrial ou equiparado a inin-dustrial.

(RIPI/2002, art. 131, II) 6. ESCRITURAÇÃO FISCAL 6.1 Cupom Fiscal

O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a legis-lação de cada Unidade da Federação, ser escriturado

(3)

nas colunas próprias do livro Registro de Saídas, ob-servando-se, quanto à coluna sob o título “Documento Fiscal”, o seguinte:

a) como espécie, a sigla “CF”;

b) como série e subsérie, a sigla “ECF”;

c) como números inicial e final do documento fis-cal, o número do Mapa-Resumo ECF emitido no dia;

d) como data, aquela indicada no respectivo Mapa-Resumo ECF.

O estabelecimento que for dispensado da emis-são do Mapa-Resumo ECF deve, conforme dispuser a legislação da respectiva Unidade da Federação, escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações:

a) na coluna “Documento Fiscal”: a.1) como espécie, a sigla “CF”;

a.2) como série e subsérie, o número do ECF atribuído pelo estabelecimento;

a.3) como números inicial e final do do-cumento, os números de ordem inicial e final das operações do dia;

b) nas colunas “Valor Contábil” e “Base de Cál-culo” de “Operações com Débito do Impos-to”, o montante das operações realizadas no dia, que deve ser igual à diferença entre o valor acumulado no final do dia e o acumu-lado no final do dia anterior, no Grande To-tal;

c) na coluna “Observações”, o valor do Totaliza-dor Geral e o número do ContaTotaliza-dor de Redu-ções.

Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI no livro Registro de Saídas será efetuado com base nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja su-bitem 6.3).

(Convênio ICMS no 156/1994, cláusulas vigésima quinta e vigésima sexta)

6.2 Nota Fiscal de Venda a Consumidor

Este documento fiscal será lançado no livro Re-gistro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.

O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Impos-to”.

(RIPI/2002, art. 381)

6.3 Nota Fiscal - Movimento Diário

Este documento fiscal será escriturado no livro Registro de Saídas, observando-se o seguinte:

a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto - Outras”, será lança-do o valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário;

b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, será escriturado o valor tributável do IPI (veja subitem 6.2).

(RIPI/2002, art. 381)

7. ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A INDUSTRIAL

Os procedimentos mencionados nos itens an-teriores são inteiramente aplicáveis aos estabele-cimentos equiparados a industrial perante a legis-lação do IPI, conforme já se manifestou a Coorde-nação do Sistema de Tributação pelo Parecer Nor-mativo CST no 30/1970 e Parecer Normativo CST no 158/1971.

(Parecer Normativo CST no 30/1970; Parecer Normativo CST no 158/1971)

7.1 Importadores

A adoção do procedimento descrito nos itens anteriores aplica-se também aos estabelecimentos varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou.

(RIPI/2002, art. 334)

8. MODELO DE NOTA FISCAL

Admitindo-se que o estabelecimento industrial tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumi-dor durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00 + R$ 40,00 de IPI), a Nota Fiscal - Movi-mento Diário será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:

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NOTA FISCAL

Nº 001.710

EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Nome: Indústria de Tapates ITL Ltda. ENDEREÇO: Rua Brusque, 200 BAIRRO/DISTRITO: Vila Industrial

UF SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Resumo do dia CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 12.05.2010

ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA

SAÍDA/ENTRADA

MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE

VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI

VALOR DO IPI

0445-2 Tapetes de veludo 5702.49.00 090 peças 12 400,00 4.800,00 10% 480,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

4.800,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI

480,00

VALOR TOTAL DA NOTA

5.280,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Nota fiscal emitida exclusivamente para uso interno (Notas

Fiscais de Venda a Consumidor nºs 051 a 060). RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

001.710

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

Nº 001.710 CNPJ 11.111.111/0001-11 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Uso interno CFOP 5.949

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001

DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

08.03.2009

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Estadual

ICMS - Dação em pagamento

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Incidência 3. Benefícios fiscais 4. Base de cálculo 5. Alíquota

6. Emissão de nota fiscal 7. Nota Fiscal Avulsa 8. Escrituração fiscal 9. Crédito do imposto 10. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

Dação é a ação de dar ou o direito de dispor dos próprios bens.

Trata-se de dação em pagamento, quando um de-terminado credor aceita que o devedor extinga a obri-gação existente entre as partes na forma de algo que não estava originalmente na obrigação estabelecida. É a quitação de dívidas com mercadorias, desde que as partes concordem com essa forma de pagamento, devendo-se observar as disposições contidas na le-gislação tributária relativa ao ICMS, caso uma ou as duas sejam contribuintes desse imposto.

A dação em pagamento equivale à operação de venda. Dá-se uma coisa para pagamento de outra, de forma a se extinguir uma obrigação.

(Código Civil/2002, arts. 357 e 359) 2. INCIDÊNCIA

O ICMS incide na saída de mercadorias do esta-belecimento de contribuinte, independentemente da natureza jurídica ou econômica da operação. O im-posto é devido no momento da saída, quando ocorre o fato gerador.

(RICMS-MT/1989, art. 1o, I e art. 2o, I)

3. BENEFÍCIOS FISCAIS

As mercadorias ou a operação podem ter bene-fícios fiscais previstos na legislação. Assim, a cada saída de mercadoria em dação, deve-se observar se para a mesma há, entre outros, a concessão de isen-ção, redução de base de cálculo etc.

(RICMS-MT/1989, art. 9o-A e Anexos VII e VIII)

4. BASE DE CÁLCULO

Constitui a base de cálculo o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria, acrescido do ICMS e das despesas com frete, carreto, seguros e outros en-cargos transferidos ou debitados ao destinatário.

Na hipótese de saída de mercadoria de estabele-cimento contribuinte do IPI, o valor deste imposto será incluído na base de cálculo do ICMS caso a merca-doria seja destinada a consumidor ou usuário final e, portanto, não destinada a posterior comercialização ou industrialização.

Na impossibilidade de se determinar o valor da base de cálculo, o ICMS a ser recolhido será calcula-do sobre o preço corrente da mercacalcula-doria, na praça e na época em que ocorrer o fato gerador.

(RICMS-MT/1989, art. 32, III, § 1o, I e § 2o)

4.1 Base de cálculo na ausência de valor da operação Na dação em pagamento realizada por estabe-lecimento que não tenha praticado operação com a mercadoria objeto dessa saída, a base de cálculo do ICMS será o preço:

a) corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou ge-rador, inclusive de energia;

b) FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

c) FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

Para a aplicação da base de cálculo do ICMS, conforme letras “a” e “b”, o contribuinte adotará, su-cessivamente:

a) o preço efetivamente cobrado pelo estabeleci-mento remetente na operação mais recente; b) o preço corrente da mercadoria ou de sua

si-milar no mercado atacadista do local da opera-ção ou, na falta deste, no mercado atacadista regional, caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria.

(6)

Na hipótese da letra “c”, se o estabelecimento re-metente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mer-cadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda corrente no varejo.

Se verificado que o contribuinte praticou operação com a mercadoria, existindo, portanto, o valor da opera-ção, e que utilizou base de cálculo diferente, ele deverá pagar o ICMS sobre o valor da diferença, caso a base de cálculo utilizada seja inferior ao valor da operação. O pagamento dessa diferença não exime esse contribuinte das penalidades previstas na legislação tributária.

(RICMS-MT/1989, art. 33, I a III e §§ 1o a 4o)

5. ALÍQUOTA

A alíquota a ser aplicada na saída de mercadoria por dação em pagamento é, em geral, 17%. Entre-tanto, deve-se observar a existência de alíquota di-ferenciada, conforme a mercadoria, a operação, se interna ou interestadual, e se entre contribuintes e não contribuintes.

(RICMS-MT/1989, art. 49) 6. EMISSÃO DE NOTA FISCAL

O contribuinte deve emitir a nota fiscal antes da saída da mercadoria do estabelecimento, de acordo com o modelo e a forma de emissão (manual, proces-samento eletrônico de dados, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e), e em conformidade com as determinações e os requisitos previstos na legislação.

O contribuinte, exceto o produtor agropecuário, deverá, no ato da entrada, emitir a nota fiscal relativa à entrada, na hipótese de recebimento de mercado-rias, novas ou usadas, remetidas a qualquer título por particulares, produtores agropecuários ou pessoas, físicas ou jurídicas, não obrigadas à emissão de do-cumentos fiscais.

Se esse contribuinte assumir o encargo de retirar ou de transportar as mercadorias, essa nota fiscal deverá ser emitida antes do início do transporte, e com ela será acobertado o seu trânsito até o seu estabelecimento.

Os campos dessa nota fiscal serão preenchidos de acordo com a legislação, sendo que o campo “Hora da Saída” e o canhoto de recebimento somente serão preenchidos quando a nota fiscal acobertar o transporte de mercadorias.

As vias dessa nota fiscal terão a seguinte desti-nação:

a) a 1a via será entregue ao remetente para acom-panhar a mercadoria no seu transporte e será arquivada pelo recebedor;

b) a 2a via da nota fiscal ficará presa ao bloco; c) a 3a via será entregue ao remetente das

mer-cadorias.

(RICMS-MT/1989, arts. 92, 93, 94, 96 e 109) 7. NOTA FISCAL AVULSA

A Nota Fiscal Avulsa (NFA) será emitida pelos contribuintes dispensados da emissão de documento fiscal e pelas pessoas não inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Esse documento fiscal poderá ser emitido nas repartições da Receita Estadual ou di-retamente pelo interessado, no site www.sefaz.mt.gov. br, observando-se as disposições legais específicas.

(RICMS-MT/1989, art. 120) 8. ESCRITURAÇÃO FISCAL

Os contribuintes e as pessoas inscritas no Ca-dastro de Contribuintes devem manter, em cada um de seus estabelecimentos, e escriturar, nos livros fis-cais (Registro de Entradas e Registro de Saídas), os documentos fiscais recebidos ou emitidos, utilizando as colunas próprias, conforme previsto no RICMS-MT/1989.

O livro Registro de Entradas, modelos 1 ou 1-A, se destina à escrituração de movimento de entradas de mercadorias; já no livro de Registro de Saídas, mode-los 2 ou 2-A, o contribuinte deverá escriturar o movi-mento de saídas de mercadorias do estabelecimovi-mento, a qualquer título, e de prestação de serviços de trans-porte e de comunicação.

(RICMS-MT/1989, arts. 217 a 219) 9. CRÉDITO DO IMPOSTO

O crédito do ICMS destacado na entrada de mer-cadorias é direito do contribuinte, desde que elas sejam destinadas a posterior saída tributada ou, se não for, que a legislação permita a sua apropriação e manutenção, respeitando-se o princípio da não cumu-latividade.

Os estabelecimentos que receberem mercadorias em dação como pagamento poderão creditar-se do ICMS calculado pela aplicação da alíquota interna so-bre o valor para o pagamento da dívida, ainda que o bem entregue seja de valor maior do que a obrigação objeto da liquidação.

(7)

Esse crédito somente se aplica nos casos em que a mercadoria, entregue em dação como pagamento, tenha sido adquirida no próprio estabelecimento. Nes-te caso, o estabelecimento emitirá nota fiscal pela en-trada, com destaque do valor do crédito ora atribuído, mencionando-se a circunstância de que a mercadoria foi dada em pagamento da dívida e as características da nota fiscal de venda originária.

Caso a mercadoria seja revendida por preço in-ferior ao da dação em pagamento, o ICMS credita-do deverá ser estornacredita-do proporcionalmente a esse preço.

(RICMS-MT/1989, arts. 54, 57 e 60)

10. PENALIDADES

Aos contribuintes são atribuídas obrigações relati-vas ao pagamento do imposto (obrigação principal) e, entre outras, à emissão de documentos fiscais, escri-turação de livros fiscais, transmissão de informações etc. (obrigação acessória). A inobservância acarretará ao infrator penalidades, entre as quais citamos a multa de 200% do valor do crédito indevido, decorrente do registro de documento fiscal que não corresponda à operação ou prestação, sem prejuízo do recolhimento da importância creditada.

(RICMS-MT/1989, art. 446, II, “a”)

IOB Entende

FEDERAL

Simples Nacional - ICMS - Crédito

fiscal - Requisitos

Consideram-se microempresas (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP), para efeitos legais, a socie-dade empresária, a sociesocie-dade simples e o empresá-rio a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

a) no caso das ME, o empresário, a pessoa ju-rídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00;

b) no caso das EPP, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta supe-rior a R$ 240.000,00 e igual ou infesupe-rior a R$ 2.400.000,00.

A receita bruta, para fins de enquadramento, é o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado nas operações em conta alheia, não in-cluídas as vendas canceladas e os descontos incon-dicionais concedidos.

O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) foi instituído pelo art. 12 da Lei Complementar no 123/2006, o qual implica o recolhimento mensal, mediante do-cumento único de arrecadação, de vários impostos e contribuições, dentre os quais o IPI e o ICMS.

Relativamente ao crédito fiscal, as empresas optan-tes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contri-buições abrangidos por esse regime simplificado.

No entanto, as pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo mencionado regime terão direito a crédito corres-pondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas a comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Na-cional em relação a essas aquisições.

A alíquota aplicável ao cálculo do crédito deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II da Lei Complementar no 123/2006 para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês an-terior ao da operação.

(8)

Na hipótese de a operação ocorrer no mês de iní-cio de atividades da ME ou da EPP, a alíquota aplicá-vel ao cálculo do crédito corresponderá ao percentual de ICMS referente à menor alíquota prevista nos refe-ridos anexos.

O crédito fiscal atribuído ao adquirente na forma antes mencionada não se aplica quando:

a) a ME ou a EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais; b) a ME ou a EPP não informar a respectiva

alí-quota no documento fiscal;

c) houver isenção estabelecida pelo Estado ou pelo Distrito Federal que abranja a faixa de re-ceita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês da operação;

d) o remetente da operação ou da prestação considerar, por opção, que a alíquota deva incidir sobre a receita recebida no mês (re-gime de caixa).

Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Es-tados e do Distrito Federal, poderá ser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacio-nal crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão da procedência dessas mercadorias.

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão, conforme as operações e prestações que realizarem, os documentos fiscais, inclusive os emiti-dos por meio eletrônico, autorizaemiti-dos pelos entes fede-rativos onde possuírem estabelecimento.

A utilização dos documentos fiscais fica con-dicionada à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, de obri-gação própria, constando, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico in-delével, as observações:

a) “Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional”; e

b) “Não gera direito a crédito fiscal de IPI”. Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao im-posto retido no campo próprio ou, em sua falta, no

corpo do documento fiscal utilizado na operação ou na prestação.

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabelecido no § 1o do art. 23 da Lei Complementar no 123/2006 consig-nará, no campo destinado às informações complemen-tares ou excepcionalmente, em caso de insuficiência de espaço, no quadro “Dados do Produto”, a observação: “Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no va-lor de R$ ..., correspondente à alíquota de ...%, nos termos do art. 23 da Lei Complementar no 123/2006”. Essa observação não poderá ser consignada no documento fiscal, ou, caso já o tenha sido, deverá ser inutilizada quando:

a) a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais; b) tratar-se de operação de venda ou de revenda

de mercadoria em que o ICMS não é devido pelo Simples Nacional;

c) houver isenção estabelecida pelo Estado ou pelo Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18 da Lei Complementar no 123/2006, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês da operação; d) a operação for imune ao ICMS;

e) a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados os va-lores devidos no Simples Nacional será represen-tada pela receita recebida no mês, na forma da Resolução CGSN no 38/2008 (regime de caixa); e f) tratar-se de prestação de serviço de comuni-cação, de transporte interestadual ou de trans-porte intermunicipal.

É importante destacar que o adquirente da mer-cadoria não poderá se creditar do ICMS consignado em nota fiscal emitida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, quando:

a) a alíquota não for informada na nota fiscal; b) a mercadoria adquirida não se destinar a

co-mercialização ou industrialização; e

c) a operação enquadrar-se nas situações des-critas nas letras “a” a “f” anteriores.

Na hipótese de utilização de crédito de forma in-devida ou a maior, o destinatário da operação estor-nará o crédito respectivo em conformidade com o es-tabelecido na legislação de cada ente tributante, sem prejuízo de eventuais sanções ao emitente nos termos da legislação do Simples Nacional.

(9)

Após as considerações sobre a vedação e per-missão do crédito fiscal pelo destinatário de merca-doria procedente de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, surge a questão a respeito da legitimidade da apropriação de crédito por contribuinte adquirente de produtos destinados a utilização como insumo em processo industrial, caso em que não se aplica o regi-me de substituição tributária pela inexistência de ope-rações subsequentes alcançadas por esse regime e que, por desencontro de informações, o remetente, além de reter o imposto (indevidamente), ainda não informa a alíquota e o valor do ICMS no campo próprio da nota fiscal por ele emitida, conforme o disposto no art. 2o-A da Resolução CGSN no 10/2007.

Nessa hipótese, o imposto retido indevidamente pelo remetente optante pelo Simples Nacional deverá, a nosso ver, ser recolhido na forma da legislação da

Unidade da Federação de sua localização, cabendo às partes o acerto relativo à parte financeira envolvida na respectiva operação.

No que tange ao crédito, pelo destinatário, este não poderá apropriá-lo por não satisfazer à exigência prevista na legislação, qual seja, a consignação pelo remetente no campo próprio do documento fiscal da observação “Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$ ..., correspondente à alíquota de ...%, nos termos do art. 23 da Lei Complementar no 123/2006”.

(Lei no 10.406/2002, art. 966; Lei Complementar no 123/2006, art. 3o, caput, § 1o, art. 12, art. 13, caput, art. 18, § 20, art. 23, caput, §§ 1o a 5o, Anexos I e II; Resolução CGSN no 10/2007, art. 2o, §§ 2o e 4o, art. 2o-A, art. 2o-B, art. 2o-C; Resolu-ção CGSN no 38/2008)

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Sped - Instituição

1) Quando foi instituído e o que vem a ser o Siste-ma Público de Escrituração Digital (Sped)?

O Sped foi instituído em 22.01.2007. É o instrumen-to que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documen-tos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

(Decreto federal no 6.022/2007, art. 2o)

IPI/EFD - Arquivo digital - Composição do arquivo 2) Quais registros compõem o arquivo da Escritu-ração Fiscal Digital (EFD)?

O leiaute da EFD está organizado em blocos de informações dispostos por tipo de documento, que, por sua vez, estão organizados em registros que con-têm dados.

O arquivo digital será gerado da seguinte forma: a) registro 0000 - abertura do arquivo;

b) bloco 0 - identificação e referências (registros de tabelas);

c) blocos C, D, E, H - informações fiscais (regis-tros de dados);

d) bloco 1 - informações especiais (registros de dados);

e) bloco 9 - controle e encerramento do arquivo (registros de dados);

f) registro 9999 - encerramento do arquivo. Outra forma é a seguinte:

a) registro 0000 - abertura do arquivo; b) registro 0001 - abertura do bloco 0;

c) registros 0005 a 0460 - informação dos da-dos;

d) registro 0990 - encerramento do bloco 0; e) registro 9001 - abertura do bloco 9; f) registro 9900 - informação dos dados; g) registro 9990 - encerramento do bloco 9; h) registro 9999 - encerramento do arquivo. Os registros de dados contidos nos blocos de in-formações do leiaute EFD estão organizados na forma hierárquica (PAI-FILHO):

a) registro 0000 - abertura do arquivo; b) registro 0001 - abertura do bloco 0;

c) registros 0005 a 0460 - informação dos dados (tabelas de referência);

d) registro 0990 - encerramento do bloco 0; e) registro C001 - abertura do bloco C;

(10)

f) registros C100 - dados do documento 001 (registro PAI);

g) registros C110 - informação complementar do documento 001 (registro FILHO);

h) registros C111 - processo referenciado na in-formação complementar do documento 001 (registro FILHO do FILHO);

i) registros C170 - itens do documento 001 (registro FILHO);

j) registros C100 - dados do documento 00N (registro PAI);

k) registros C170 - itens do documento 00N (registro FILHO);

l) registros C170 - itens do documento 00N(registro FILHO);

m) registro C990 - encerramento do bloco C; n) registro D001 - abertura do bloco D;

o) registros D100 a D800 - informação dos da-dos;

p) registro D990 - encerramento do bloco D; q) registro 9001 - abertura do bloco 9; r) registro 9900 - informação dos dados; s) registro 9990 - encerramento do bloco 9; t) registro 9999 - encerramento do arquivo.

(Convênio ICMS no 143/2006; Ato Cotepe ICMS no 9/2008, Anexo Único)

IPI/Drawback - Mercadorias importadas e não utilizadas

3) Qual procedimento deve ser adotado na opera-ção de importaopera-ção por regime de drawback quando há sobra de insumos em relação àquela autorizada?

Havendo sobras, no todo ou em parte, em relação às mercadorias admitidas no regime e que deixaram de ser aplicadas no processo produtivo conforme es-tabelecido no ato concessório ou que sejam empre-gadas em desacordo com este, ficam as mercadorias sujeitas, no caso de inadimplemento do compromis-so de exportar, em até 30 dias do prazo fixado para exportação, ou no caso de renúncia à aplicação do regime, aos seguintes procedimentos:

a) devolução ao exterior ou reexportação; b) destruição, sob controle aduaneiro, às

expen-sas do interessado; ou

c) destinação para consumo das mercadorias re-manescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acréscimos legais devidos.

No caso de descumprimento de outras condições previstas no ato concessório, deve-se requerer regula-rização na forma que dispuser o órgão concedente.

(Decreto no 6.759/2009, art. 390)

MT/ICMS - Tratamento fiscal - Operações interestaduais com algodão em pluma

4) Qual é o tratamento fiscal aplicado nas opera-ções de entrada interestaduais com algodão em pluma em Mato Grosso?

É aplicado o diferimento do imposto na saída interestadual subsequente, momento em que o re-colhimento do imposto incidente, nas operações de entrada interestaduais com algodão em pluma, será efetuado pelos contribuintes mato-grossenses.

(RICMS-MT/1989, Anexo X, art. 14)

MT/ICMS - Diferimento do imposto - Encerramento

5) Em que momento encerra-se o diferimento do ICMS das operações internas realizadas com caroço de algodão, algodão em caroço e algodão em pluma?

O diferimento do imposto, nas operações com caroço de algodão, algodão em caroço, algodão em pluma e fibrilha de algodão de produção mato-grossense, encerra-se no momento em que ocorrer a saída de outros produtos resultantes de processo de beneficiamento.

(RICMS-MT/1989, art. 333, IV, “c”)

MT/ICMS - Diferimento do imposto - Renúncia e estorno de crédito

6) Em qual hipótese o remetente da mercadoria poderá efetuar o estorno do crédito relativo às ope-rações com caroço de algodão, algodão em caroço, algodão em pluma e fibrilha de algodão de produção mato-grossense?

O remetente da mercadoria fica dispensado do estorno do crédito proporcional e não lhe será exigido à renúncia ao aproveitamento de quaisquer créditos, exclusivamente, em relação às saídas que destinarem a contribuinte autorizado efetuar a respectiva aquisição ao abrigo do diferimento do ICMS, em decorrência de enquadramento em programa de desenvolvimento eco-nômico setorial instituído pelo Estado de Mato Grosso.

(RICMS-MT/1989, art. 333, § 11)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Substituição tributária - Denúncia dos

Protocolos ICMS n

o

s 120 a 133/2009

pelos Estados do Maranhão e de Minas

Gerais

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do Despacho no 376/2010, deu publicidade à denúncia pelos

Es-tados do Maranhão e de Minas Gerais dos Protoco-los ICMS nos 120 a 133/2009, com efeitos a partir de

1o.06.2010.

Os citados protocolos dispõem sobre a substitui-ção tributária nas operações com os seguintes pro-dutos:

a) Protocolo ICMS no 120/2009 - produtos

alimen-tícios;

b) Protocolo ICMS no 121/2009 - artefatos de uso

doméstico;

c) Protocolo ICMS no 122/2009 - bicicletas;

d) Protocolo ICMS no 123/2009 - brinquedos;

e) Protocolo ICMS no 124/2009 - colchoaria;

f) Protocolo ICMS no 125/2009 - cosméticos,

perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador;

g) Protocolo ICMS no 126/2009 - produtos

eletrô-nicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; h) Protocolo ICMS no 127/2009 - ferramentas;

i) Protocolo ICMS no 128/2009 - instrumentos

musicais;

j) Protocolo ICMS no 129/2009 - máquinas e

apa-relhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos;

k) Protocolo ICMS no 130/2009 - materiais de

construção, acabamento, bricolagem ou adorno;

l) Protocolo ICMS no 131/2009 - material de

lim-peza;

m) Protocolo ICMS no 132/2009 - materiais

elétri-cos; e

n) Protocolo ICMS no 133/2009 - artigos de

pape-laria.

(Despacho SE/Confaz no 376/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Substituição tributária - Materiais de

construção, cosméticos, perfumaria,

artigos de higiene e de toucador -

Aplicação a partir de 1

o

.07.2010 no

Estado de Alagoas

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do Despacho no 374/2010, informa sobre a aplicação, a partir de

1o.07.2010, no Estado de Alagoas, dos Protocolos

ICMS nos104 e 106/2008, a seguir especificados:

a) Protocolo ICMS no 104/2008 - dispõe sobre

a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, brico-lagem ou adorno;

b) Protocolo ICMS no 106/2008 - dispõe sobre a

substituição tributária nas operações com cos-méticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

(Despacho SE/Confaz no 374/2010)

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(12)

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Fundo Estadual de Fomento à Cultura -

Contribuinte mato-grossense - Exercício

de 2010 - Limite Global Anual -

Alteração do limite para a receita anual

da contribuição

O Governador do Estado de Mato Grosso fixa o limi-te para a receita anual da contribuição ao Fundo Esta-dual de Fomento à Cultura, em relação ao exercício de 2010, que fica acrescido do valor de R$ 4.500.000,00.

Os limites fixados para a receita mensal da contri-buição ao Fundo Estadual de Fomento à Cultura ficam acrescidos, em cada mês, do valor de R$ 1.000.000,00, em relação aos meses de junho e julho de 2010, e de R$ 500.000,00, em relação aos meses de agosto a dezem-bro de 2010.

(Decreto no 2.590/2010)

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Isenções - Medicamentos e fármacos -

Tratamento de portadores do vírus da

Aids

O Fisco do Estado do Mato Grosso introduz altera-ções no Anexo VII do RICMS/MT, dispondo que o bene-fício da isenção do ICMS aplica-se nas operações de entrada decorrentes de importação do exterior e nas saídas interna e interestadual com o medicamento Teno-fovir, classificado nas posições 2920.90.90 e 2934.99.99 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado (NBM/SH).

A isenção somente será aplicada se o Tenofo-vir, classificado nas posições NBM/SH 2920.90.90 e 2934.99.99, for destinado à produção de medicamentos de uso humano para o tratamento dos portadores do ví-rus da Aids.

(Decreto no 2.591/2010)

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Procedimento fiscal - Fiscalização

segmentada da Sufis - Verificação

de estabelecimento - Obrigação a

EFD - NF-e - CT-e - PED - Controle

Eletrônico Nacional

O Secretário Adjunto da Receita Pública espe-cifica o procedimento fiscal aplicável, pela gerência de fiscalização segmentada da Superintendência de Fiscalização (Sufis), ao dado e à informação disponí-vel em sistema eletrônico da Receita, relativo a sujeito passivo obrigado a Escrituração Fiscal Digital (EFD), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Conhecimento de Trans-porte Eletrônico (CT-e) ou emissão de documento, controle ou escrituração de livro fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados.

O procedimento fiscal será observado pelas Ge-rências de Fiscalização:

a) do Segmento de Combustíveis e Biocombustí-veis;

b) do Segmento de Comunicação e Energia; c) dos Segmentos Agropecuários;

d) de Veículos, Varejo, Medicamentos e Super-mercados;

e) do Transporte, Atacado e Outros Segmentos. Ressaltamos que a Resolução em referência, que dispõe sobre o assunto anteriormente mencionado, foi republicada no DOE MT de 26.05.2010, por conter erros em sua redação.

(Resolução Sarp/Sefaz no 3/2010)

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EMPRESARIAL

Necessidade de prévia Autorização -

Utilização de alojamento ou moradia -

Trabalhadores rurais

O Fisco instituiu a necessidade de prévia autoriza-ção para a utilizaautoriza-ção de alojamento ou moradia destina-da a trabalhadores rurais no Estado do Mato Grosso.

(13)

Todas as pessoas jurídicas e físicas que mantêm no Estado empregados rurais contratados para traba-lhos em tempo determinado ou indeterminado e cujos trabalhadores residam em alojamentos ou moradias deverão requer obrigatoriamente à vigilância sanitária autorização para a utilização do local para esta finali-dade.

O requerimento de autorização deverá ser apre-sentado com os seguintes documentos:

a) recolhimento de taxa de inspeção;

b) CNPJ e contrato social da empresa emprega-dora;

c) documentos que comprovem a propriedade ou a posse do imóvel a ser vistoriado.

(Lei no 9.372/2010)

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TRIBUTÁRIO

Débitos fiscais - Unidade Padrão Fiscal

do Estado de Mato Grosso - Divulgação

dos coeficientes de atualização

monetária

O Fisco estadual divulga coeficientes de atualiza-ção monetária a serem utilizados em junho/2010, apli-cáveis aos débitos fiscais, inclusive os inscritos em dívida ativa.

O valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso (UPF/MT) para os meses de janeiro a ju-nho de 2010 será de R$ 31,99.

(Portaria Sefaz no 115/2010)

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INTERESSE PÚBLICO

Ponto facultativo - Declaração -

Órgãos públicos municipais

O Prefeito do Município de Cuiabá declara ponto facultativo nos órgãos da administração pública muni-cipal o dia 04.06.2010, sexta-feira.

Não se aplica o ponto facultativo do dia 04.06.2010 aos plantões necessários às atividades de caráter es-sencial, tais como saúde, coleta de lixo, manutenção de distribuição de água e defesa civil.

(Decreto no 4.921/2010)

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(14)

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

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Equipe de Redação

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Referências

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