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Homossexuais em vida cristã

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Academic year: 2021

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

Homossexuais e Vida Cristã – Parte 1

Homossexuais em vida cristã

Apostolado da Igreja Católica presente no Brasil e no mundo busca oferecer acompanhamento pastoral a pessoas com atração pelo mesmo sexo

Reportagem: Paulo Giraldi

A partir desta edição você irá conferir uma série de reflexões sobre a caminhada de pessoas homossexuais na vida da comunidade cristã. O que diz a Igreja? Quais os caminhos a percorrer? Qual orientação às famílias? Como as paróquias podem acolher os homossexuais? Na entrevista com o brasileiro e membro do apostolado Courage, Maurício Marcos Abambres, você irá conhecer um pouco sobre a missão deste serviço da Igreja Católica. Essa conversa continua nas próximas edições.

Courage, que significa “coragem”, é um serviço promovido pelo episcopado da Igreja Católica. Os apostolados estão presentes em mais da metade das dioceses dos Estados Unidos e em quatorze países dos cinco continentes, incluindo o Brasil.

A missão da Courage

“O Apostolado Courage busca auxiliar homens e mulheres católicos que tem atração pelo mesmo sexo (AMS), designados comumente como homossexuais, a viverem de acordo com o ensinamento da Igreja Católica acerca da homossexualidade, ou seja, uma vida de castidade e busca pela santidade cristã, como propõe a Carta Pastoral “Homossexualitatis Problema” promulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé em 1986. Não somos um grupo de terapia reparativa ou que busque diretamente a reparação sexual, ou seja, eliminar a AMS e desenvolver a atração pelo sexo oposto (ASO). O apostolado foi idealizado pelo cardeal-arcebispo de Nova Iorque e fundado em 1980 pelo padre John Harvey, OSFS. Em 1994, o Courage recebeu aprovação do Vaticano a partir do Pontifício Conselho para a Família. Recebeu, ainda, apoio pessoal do Papa João Paulo II e do Papa Bento XVI, que acompanhavam o trabalho diretamente desde a fundação”.

Courage no Brasil

“No Brasil o Apostolado se estabeleceu em 2009 e a partir de 2011, começou a trabalhar com duas células, uma no Rio de Janeiro e uma em São Paulo, onde residem os responsáveis pelo Courage no Brasil. No mundo todo, o Courage possui cerca de 120 sedes, sendo que no Brasil, foram fundadas as duas primeiras no intuito de no futuro abrir muitas outras. Somos um apostolado submisso à autoridade eclesiástica, mas que atua independentemente de qualquer outro movimento católico, porque o foco do nosso trabalho é atender

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

a todos os católicos, homens e mulheres que enfrentam lutas com atração pelo mesmo sexo (AMS, que no mundo secular chamam de homossexualidade) e atração por ambos os sexos (AAS, que no mundo secular chamam de bissexualidade)”.

A procura no país

“A procura das pessoas pelo Courage, no Brasil, infelizmente ainda é pequena. Há o tabu existente em relação à atração pelo mesmo sexo, a falta de compreensão de padres e leigos sobre o assunto, a vergonha das pessoas com AMS de se expor e em procurar ajuda, além de existirem aqueles que nos procuram apenas com o intuito de se tornarem „heterossexuais‟. Atualmente a faixa etária que mais tem nos buscado está entre os 25 e os 35 anos. No Brasil, atualmente, a maior parte dos casos que atendemos é de homens com atração pelo mesmo sexo. No entanto, são poucas mulheres. O nosso modo de trabalhar é por meio de “acompanhamento” e de “células de oração e partilha”.

O acompanhamento

“O acompanhamento é feito individualmente por um conselheiro leigo do apostolado. A pessoa e o acompanhador interagem pessoalmente, via e-mail, Skype, Facebook, e juntos analisam a sua situação com relação à AMS. A pessoa acompanhada, quando é possível e a situação na qual ela se encontra permite, é convidada a participar das nossas “células presenciais de oração e partilha”. Nas células, num ambiente de solidariedade e sigilo, os membros do Courage se reúnem sob a orientação de um líder, para juntos rezarem, partilharem as suas lutas, desafios, vitórias, e receberem orientação sobre temas psicológicos ou espirituais relacionados diretamente à AMS. As células, além do líder e sempre que possível, são acompanhadas por um sacerdote, responsável por oferecer direção espiritual, fazer algumas das formações, atender confissões, etc. O acompanhamento, além da convivência e partilha por meio das células, ajuda as pessoas a direcionarem a sua vida de maneira católica e a perceberem que a proposta da Igreja para a vida delas é mais do que possível: é fonte de felicidade e santificação pessoal”.

Atitudes práticas

“O que é proposto nas cinco metas são atitudes práticas para quem quer ser realmente cristão, atitudes calcadas no próprio ensinamento católico, e que qualquer cristão pode e deve cultivar: castidade, vida espiritual, espirito de fraternidade cristã, sadias e castas amizades e testemunho cristão. O objetivo das metas é favorecer ao membro do Apostolado uma oportunidade de vida sadia, coerente e cristã, além de ser um caminho de santidade simples e de acordo com o ensinamento de São Francisco de Sales, que nosso fundador, padre John Harvey nos deixou”.

5 METAS

1. CASTIDADE - Viver uma vida casta de acordo com o ensinamento da Igreja Católica Apostólica Romana acerca da homossexualidade.

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

2. ORAÇÃO E DEDICAÇÃO - Dedicar a própria vida à Cristo por meio do serviço ao próximo, da leitura espiritual, da oração, da meditação, da direção espiritual particular, da participação frequente da Missa e do recebimento constante dos sacramentos da Reconciliação e da Santa Eucaristia.

3. FRATERNIDADE - Cultivar um espírito de fraternidade no qual todos podem partilhar seus pensamentos e experiências e, assim, assegurar que ninguém venha a enfrentar sozinho os problemas da homossexualidade.

4. CASTAS AMIZADES - Ter em mente as seguintes verdades: que as castas amizades não são apenas possíveis como também necessárias na vivência da castidade cristã e que, no seu cultivo, elas oferecem um mútuo encorajamento. 5. VIDA EXEMPLAR - Viver a própria vida de tal modo que sirva de bom exemplo para os outros.

(Fonte: Courage Brasil)

Homossexuais e Vida Cristã – Parte 2

Acolhimento na família

Qual atitude os pais devem tomar quando descobrem a homossexualidade dos filhos? Como agir nesse momento?

Reportagem: Paulo Giraldi

Na primeira reflexão desta série especial sobre “Homossexuais e Vida Cristã”, você pode conhecer um pouco da missão do Apostolado Courage. A entidade de âmbito internacional foi criada em 1994, com apoio do então papa João Paulo II. No Brasil, as atividades tiveram início em meados de 2011. O trabalho da Courage é atender homens e mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo (AMS), conhecida como homossexualidade. Ou ainda, ajudar pessoas que desenvolvem atração por ambos os sexos (AAS), a chamada bissexualidade. O Apostolado possui cerca de 120 sedes, em quatorze países, incluindo o Brasil. Saiba mais: www.couragebrasil.com.

A segunda parte desta reflexão apresenta as famílias caminhos pastorais para o acolhimento as pessoas homossexuais.

Atitude dos pais

Em continuidade a esta reflexão, o membro da Courage, Maurício Marcos Abambres, comenta sobre a orientação aos pais que descobrem que o filho ou filha possui AMS ou AAS. Geralmente, ao saberem sobre a vivência homossexual dos filhos, os pais entram em desespero, e ficam confusos sem saber o que fazer.

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

“Já ouvimos diversas histórias, como no caso de pais que tentaram diversos tratamentos psicológicos, outros que mudaram os filhos de cidade, os agrediram fisicamente e até mesmo os expulsaram de casa. Não é necessário explicar que todas essas atitudes estão mais do que erradas. Os pais devem, quando vêm a conhecer a AMS dos filhos, analisar suas próprias atitudes e buscar aproximação com eles. Os filhos precisam de pais presentes, amorosos, dedicados, compreensivos, que os ouçam e sejam exemplos de masculinidade e feminilidade, sem nunca perder os princípios morais católicos”.

Filhos homossexuais

Acolhimento e amor são atitudes que os pais precisam exercitar com os filhos que possuem AMS ou AAS. Entre as causas desses dois comportamentos, podem ser originários de problemas existentes do círculo familiar. “Os pais devem ficar atentos, deste a mais tenra infância, para que os filhos tenham segurança no desenvolvimento de sua identificação com o próprio sexo. Por um lado, os meninos na aproximação com o pai, por outro, as meninas com a mãe, jamais o contrário”.

E os pais devem aceitar ou não as atitudes homossexuais dos filhos? “Os pais não podem concordar, principalmente se os filhos já chegaram à adolescência, com atitudes relativas a ter relacionamentos homossexuais, frequentar lugares gays. Não há como renunciar aos princípios católicos e aderir ao relativismo moral moderno. Isso não implica, contudo, em ter atitudes violentas com os filhos, mas estar sempre presente na vida deles, dispostos a ajudá-los a se conhecerem melhor e, principalmente, ser bons exemplos de masculinidade e feminilidade. Os pais devem auxiliar os filhos a se sentirem confiantes em relação a seu próprio sexo, a aumentarem sua autoestima, dar bom exemplo e esperança de uma vida digna, ainda que possuindo atração pelo mesmo sexo”.

Orientação às famílias

O Courage possui uma divisão do Apostolado voltada aos pais, designada de Encourage (Encorajar). Aqui no Brasil, este trabalho ainda não foi implantando totalmente, mas o grupo de apoio da Courage Brasil já fazem aconselhamentos aos pais que entre em contato. Para auxiliar as famílias, é indicado livro que podem servir de ajuda aos pais – “Homossexualidade: Guia de orientação aos pais para a formação da criança” (Joseph Nicolosi e Linda Ames Nicolosi). O livro foi publicado em português e oferece conselhos práticos de como lidar com essa questão na família, quando se trata da atração entre pessoas do mesmo sexo.

Sexualidade integrada

As famílias e educadores precisam colaborar para que as crianças e jovens desenvolvam “uma sexualidade integrada”. Essa é a visão do arcebispo de Sorocaba (SP), dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, ao afirmar que "se a família e a escola não oferecerem uma sólida formação para a virtude, não teremos cidadãos capazes de sacrifício pelo bem comum”.

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

O bispo da CNBB questiona se é possível apresentar aos jovens a castidade como parte integrante de um projeto de vida. E responde: “É claro que é possível, desde que os educadores, eles mesmos, estejam convencidos da beleza da virtude. A castidade é parte da virtude cardeal da temperança „que tem em vista impregnar de razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana‟, conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica (2341). Nenhum educador, em sã consciência, julga que deixar-se levar pelos impulsos instintivos ou se dominar por paixões desordenadas possa ser fonte de felicidade para a pessoa”.

Dom Eduardo Benes alerta, ainda, que “o sexo, quando é simples busca de prazer, ainda que acordada entre as partes, sem nenhum projeto de vida a dois, não gera verdadeira comunhão, antes se torna expressão de um vazio interior jamais resolvido”. Para ele, existe a urgente necessidade de “educar para a castidade desde a infância, oferecendo, sobretudo aos adolescentes, uma reta compreensão do sentido da sexualidade e proporcionando-lhes um ambiente sadio, feito de compreensão e de sincera amizade”.

3 Pilares para a vida

1º - Desenvolver vidas de castidade interior e buscar apoio e encorajamento

moral de irmãos em Cristo; partilhando as lutas e tentações. Evitar ocasiões de pecado e buscar o sacramento da confissão.

2º - Aprofundar a espiritualidade católica e vivê-la por meio da liturgia,

eucaristia, oração individual e em grupo, como também a leitura da Palavra e meditação.

3º - Envolver-se em atividades sociais e espirituais, valorizando o convívio com

fraterno. Ir ao cinema, retiros, sair com os amigos, passeios. O terceiro pilar trata-se da “camaradagem”.

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

Homossexuais e Vida Cristã – Parte 3

Acolhimento na comunidade

Quais caminhos pastorais são propostos para ajudar pessoas homossexuais na Igreja? Como as paróquias podem auxiliar neste apostolado?

Reportagem: Paulo Giraldi

“Diálogo, acolhimento e misericórdia” são três atitudes que devem integrar a vida e a missão das dioceses, paróquias e comunidades, no apostolado com pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo (AMS) ou por ambos os sexos (AAS), conhecidas como homossexuais e bissexuais. Nesta terceira reflexão da série sobre “Homossexuais e Vida Cristã”, conheça as orientações da Courage para auxiliar neste trabalho pastoral da Igreja.

Atenção pastoral

A missão da Courage está em sintonia com as atuais reflexões na Igreja. O primeiro dos documentos da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, os Lineamenta, disponível na internet, traz reflexões dos bispos católicos sobre "A atenção pastoral às pessoas com tendência homossexual". O texto produzido motivará os trabalhos do próximo Sínodo, em outubro próximo. A Igreja compreende que a atenção pastoral para com as pessoas com orientação homossexual lança hoje novos desafios. Diante desse contexto, sugere que o assunto seja tratado à luz do Evangelho sobre situação das pessoas homossexuais.

Há mais de 20 anos, o Apostolado Courage vem ajudando homens e mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo (AMS) ou por ambos os sexos (AAS). O membro da Courage, Maurício Marcos Abambres, recorda que, é necessário primeiramente, que os párocos, coordenadores e agentes de pastorais das comunidades recebam orientação correta sobre o ensinamento da Igreja relativa à homossexualidade, para que possam transmiti-la aos fiéis.

“Hoje se incentiva muito o clima de diálogo, acolhimento e misericórdia, mas é preciso tomar cuidado com o sentido que se atribui a essas palavras. A Igreja oferece, sim, a misericórdia de Jesus Cristo, mas àqueles que estão arrependidos de uma vida de pecado e querem levar uma nova vida de acordo

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

com o Evangelho e não para aqueles que querem mudar a orientação moral da Igreja”.

Acolher sem discriminar

Nas propostas pastorais da Courage, há diferença entre acolher e apoiar os comportamentos das pessoas homossexuais. “O verdadeiro acolhimento às pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo (AMS) ou por ambos os sexos (AAS), que buscam a orientação da Igreja Católica, para uma vida de castidade, será possível, pois essas pessoas querem ser incluídas no ambiente paroquial ou comunitário”.

A comunidade paroquial deve estar comprometida e aberta para apoiar as pessoas com comportamento homossexual que buscam ajuda. “Os fiéis devem analisar suas próprias atitudes relativas às pessoas com AMS, as quais muitas vezes se traduzem em falta de caridade. Usar termos pejorativos, classificar toda pessoa com atração pelo mesmo como doente ou promíscua, condená-las antecipadamente ao inferno, só faz com que essas pessoas se afastem da Igreja e procurarem auxilio em outras religiões, ou o que é pior, assumam uma identidade e vida „gay‟”.

À luz do Evangelho

O papa Francisco tem incentivado o diálogo na Igreja sobre diferentes questões pastorais que envolvem a vida em família. Para o Sínodo dos Bispos, o Vaticano abriu consulta às dioceses com o objetivo de acolher as contribuições dos leigos nos diferentes temas em discussão. Os Lineamenta da última Assembleia Extraordinária abordou a questão da atenção pastoral às pessoas com tendência homossexual. O documento sugere que as comunidades reflitam sobre qual tem sido a contribuição pastoral da Igreja às famílias que têm no seu seio pessoas com orientação homossexual. Os itens 55 e 56 trazem síntese dos estudos dos padres sinodais e que pode ajudar nas reflexões das comunidades sobre o acolhimento pastoral às pessoas com comportamento homossexual.

- Algumas famílias vivem a experiência de ter no seu interior pessoas com orientação homossexual. A este propósito, houve interrogações sobre qual atenção pastoral é oportuna diante desta situação, com relação àquilo que a Igreja ensina: “Não existe fundamento algum para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família”. Não obstante, os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com respeito e delicadeza. “Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação” (Congregação para a Doutrina da Fé, Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, 4).

- É totalmente inaceitável que os Pastores da Igreja sofram pressões nesta matéria e que os organismos internacionais condicionem as ajudas financeiras

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*Matéria publicada originalmente na edição n.99 – Ano 2015, da Revista “Vida e Família” da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Contato: revista@cnpf.org.br

aos países pobres à introdução de leis que instituam o “matrimônio” entre pessoas do mesmo sexo.

Apoio nas paróquias

O Apostolado Courage pode ser instalado nas paróquias, por meio das chamadas “células”. Bispos, padres e agentes de pastorais podem colaborar neste trabalho, na orientação as pessoas homossexuais, com base na Doutrina Moral da Igreja Católica. O membro do Courage Brasil, Maurício Marcos Abambres, explica os caminhos para levar o Apostolado para as paróquias. “Dispomos a fazer palestras, participar de congressos, a auxiliar na instalação de células por todo o nosso país, para que as pessoas com AMS tenham a oportunidade de participar de um grupo, onde tenham a liberdade de falar sobre suas lutas, vitórias, derrotas, tristezas, alegrias. Pedimos aos bispos e padres que, se desejarem, nos contatem para enviarmos material relativo à instalação de uma célula do Courage em sua diocese ou paróquia”.

“Frequentemente recebermos mensagens de pessoas que dizem haver procurado por muitos anos a ajuda em suas comunidades e não a encontraram e ninguém soube indicar o trabalho que fazemos no Courage. Lutaram sozinhas por longo tempo até que, pela Providência de Deus, conseguiram nos achar na internet. Pedimos, então, aos leigos, sacerdotes, que nos ajudem a expandir este trabalho nas paróquias e comunidades católicas. Precisamos de apoio e, também, de braços e corações dispostos a servir”.

Materiais de formação

No site do Courage - www.couragebrasil.com – são oferecidos diversos conteúdos formativos. Artigos de bispos, livros, vídeos, além de Documentos da Igreja sobre o acompanhamento as pessoas com AMS e AAS.

Referências

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