• Nenhum resultado encontrado

IMUNOTERAPIA NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM CÂNCER UROLÓGICO: UMA NOVA FRONTEIRA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IMUNOTERAPIA NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM CÂNCER UROLÓGICO: UMA NOVA FRONTEIRA"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

IMUNOTERAPIA NO

TRATAMENTO DO PACIENTE

COM CÂNCER UROLÓGICO:

UMA NOVA FRONTEIRA

Luiz Flávio Coutinho

Tiradentes

(2)

O “pai” da Imunoterapia no câncer

Dr. William B.

Coley

“In

1891,

William

B.

Coley

injected

streptococcal organisms into a patient with

inoperable cancer. He thought that the

infection he produced would have the side

effect of shrinking the malignant tumor. He

was successful, and this was one of the first

examples of immunotherapy.”

(3)

O que aprendemos sobre o papel do sistema

imune na oncologia?

Década

de 1890

1909

Década

1985

1995

Presente

de 1980

Final da

década de

1950

Relatórios de regressão de tumor em pacientes aos quais foram administrados linfócitos ativados com IL-24

Década

de 1990

Anos

2000

Coley relatou

casos de

regressão de

tumor após

inoculação com

infecção

bacteriana.

1

Aumento da

tumorigênese

observado

em

camundongo

s

imunodeficie

ntes

8,9

A

resposta

imunológ

ica

permane

ce como

foco ativo

da

pesquisa

sobre o

câncer.

11

2010

Relatórios de regressão de tumor em pacientes aos quais foram administrados linfócitos ativados com IL-24 Primeiro inibidor de checkpoi nt aprovado para câncer nos EUA10 Citocina IL-2 aprovad a para tratame nto de câncer7

No início da

década de 1980,

pacientes

imunossuprimido

s pelo HIV

demonstraram ter

mais risco de

serem acometidos

por certos tipos de

câncer.³

Paul Ehrlich sugere

um papel ao

sistema imune

contra o câncer.²

Na teoria de supervisão imunológica de Burnet e Thomas:² o sistema imunológico supervisiona o corpo para detectar e eliminar as células do tumor nascente

Descobriu-se

que os

tumores

expressam

antígenos que

podem

provocar uma

resposta

imunológica

mediada por

células T.

5 Reguladores da atividade de células T foram elucidados, estimulando a pesquisa sobre o papel dos checkpoints imunológicos no câncer.6

(4)

Chemotherapy

Surgery

Immunotherapy

Radiotherapy

What’s immuno-oncology (I-O)

Improved survival remains a challenge

in some advanced cancers. 5-year

survival remains poor for many

patients with metastatic solid tumors.

1

There is an ongoing need for

new

treatments and therapeutic modalities

for patients with advanced cancers.

2

4

1. Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER) Program. Retrieved May 6, 2014, from http://seer.cancer.gov | 2. Rosenberg SA. Sci Transl Med. 2012;4(127ps8):1-5 | 3. DeVita BT, Rosenberg SA. N Engl J Med. 2012;366:2207-2214 | 4. Kirkwood JM, et al. CA Cancer J Clin. 2012;62:309-335 | 5. Murphy JF. Oncology. 2010;4:67-80

3,9

12,5

12,3

16

Lung

Colorectal Kidney and

renal pelvis

Melanoma

5-year survival (%)

1

Pillars of Cancer

Therapies

I-O therapies are being investigated in an

attempt to utilize the body’s own immune

system to fight diseases.

3-5

(5)

Vigilância imunológica: O sistema imunológico

pode identificar e eliminar as células cancerosas

Célula tronco

hematopoiética

Células NK

Macrófagos

Células

dendríticas

Células B

Células T

Imunidade inata

Usando receptores

codificados em linha

germinal, células inatas

podem reconhecer

estruturas nativas de

patógenos e células

tumorais e eliminá-las

Usando os mais diversos

receptores de antígeno

(TCRs e BCRs), as

células imunológicas

adaptativas podem

reconhecer e destruir

patógenos e células

cancerosas

Imunidade adaptativa

BCRs = receptores de células B; NK = natural killer; TCRs = receptores de células T.

1. Norvell A. In: Prendergast GC et al. Cancer Immunotherapy. 2nd ed. New York, NY: Elsevier; 2013:11–24. 2. Disis ML. J Clin Oncol. 2010;28(29):4531– 4538. 3 Murphy K. Janeway’s Immunobiology. 8th ed. New York, NY: Garland Science; 2012.

(6)

Imunidade e Câncer

Imunoedição

Dunn GP, Old LJ, Schreiber RD. The three Es of cancer immunoediting. Annu Rev Immunol. 2004

M

ate

ria

l d

es

tin

ad

o à

c

la

ss

e m

éd

ic

a

CD4 = célula T auxiliar; IDO =

indoleamina 2,3-dioxigenase; MICA/B = cadeia classe I relacionada a proteínas A e B do complexo principal de

histocompatibilidade; Mφ = macrófago; NK = clélula exterminadora (killer ) natural; NKT = célula T killer; sMICA/B = MICA/B solúvel; TRAIL = ligante indutor de

apoptose relacionado a TNF; Treg = célula T reguladora; ULBP = proteínas ligantes de UL16; yσ = célula T yσ

(7)

O câncer escapa do reconhecimento e da destruição pelas

células imunológicas através de diversos mecanismos chave

Imagens adaptadas de Davies M.² e reproduzidas de Mellman I et al. Nature¹.

APC = célula apresentadora de antígeno; BTLA = atenuador dos linfócitos B e T; CD = aglomerado de diferenciação; CTLA-4 = antígeno-4 associado ao linfócito T citotóxico; GITR = proteína relacionada ao fator de necrose tumoral induzida por glucocorticoide; HVEM = mediador de entrada do herpes-vírus; LAG-3 = gene 3 de ativação de linfócito; MDSC = células supressoras de origem mieloide; MHC = complexo principal de histocompatibilidade; PD-1 = proteína de morte celular programada 1; TIM-3 = domínio de mucina e imunoglobulina de células T 3; Tregs = células T reguladoras; VISTA = domínio V supressor de imunoglobulina da ativação de células T.

1. Mellman I et al. Nature. 2011;480(7378):480-489. 2. Davies M. Cancer Manag Res. 2014;6:63-75. 3. Spranger S et al. J Immunother Cancer. 2013;1:16. 4. Töpfer K et al. J

Biomed Biotechnol. 2011;918471:1–19. 6 Pardoll DM. Nat Rev Cancer. 2012;12(4):252–264. 5. Ma Y et al. J Cancer. 2013;4(1):36–44.

D Modulação do checkpoint

imunológico de células T

Microambiente do tumor

B Liberação de fatores

imunossupressores

Fatores/enzimas que

suprimem direta ou

indiretamente a

resposta imunológica

A presença reduzida de

antígenos do tumor

para o sistema

imunológico

reduz

a supressão

da expressão MHC

da APC

Célula tumoral

APC

C Recrutamento de células

imunossupressoras

Tregs

MDSCs

A presença reduzida de

antígenos do tumor

para o sistema

imunológico

reduz

supressão

da expressão MHC

da APC

Célula

tumoral

APC

7 Célula T

Moléculas

coinibitória

s

Moléculas

coestimulatória

s

(8)

Sinapse imunológica

Moléculas regulatórias (Checkpoints) da resposta imune



Controle da ativação imune e tolerância

Driessens G et al. Immunol Rev. 2009

APC = célula apresentadora de antígeno; CTLA-4 = antígeno associado ao linfócito T citotóxico

TNFR = receptor do fator de necrose tumoral; PD = morte programada;

GITR = proteína relacionada ao TNRF induzida por glicocorticoide

MHC = complexo principal de histocompatibilidade;

PD-L = ligante do receptor de PD; TCR = receptor da célula T.

(9)
(10)

Padrões de Resposta

(11)



Primeiro os cutâneos, seguido por colite, hipofisite e

finalmente hepatite

Weber JS, et al. J Clin Oncol 2012;30:2691–2697

G

ra

u

d

a

t

o

x

ic

id

a

d

e

Tempo (semanas)

Erupção, prurido

Hepatotoxicidade

Diarreia, colite

Hipofisite

0

2

4

6

8

10

12

14

Cinética dos irEAS:

(12)

Overview e perspectivas futuras

da imunoterapia em GU

(13)

BACKBROUND

- Câncer de bexiga não acompanhou as mudanças da oncologia dos últimos anos.

Nenhuma droga alvo em seu arsenal...

CICLO DE

DISCUSSÕES

CIENTÍFICAS

ONCOCLÍNICA

2016

(14)

ATEZOLIZUMABE – FASE 2

(IMVIGOR 210)

*Patients in Cohort 2 can receive atezolizumab for the duration of clinical benefit as assessed by the investigator (i.e. in the absence of unacceptable toxicity or symptomatic deterioration attributed to disease progression); patients in Cohort 1 can receive atezolizumab until PD

§Response assessed by RECIST v1.1 and modified RECIST; modified RECIST criteria account for possible appearance of

new lesions and allow radiological progression to be confirmed at a subsequent assessment DoR = duration of response; ECOG PS = Eastern Cooperative Oncology Group performance status FFPE = formalin-fixed paraffin embedded; IRF = independent review facility; ORR = overall response rate OS = overall survival; PD = progressive disease; PFS = progression free survival; q3w = every 3 weeks RECIST = Response Evaluation Criteria in Solid Tumors

Rosenberg, et al. ECC 2015

Co-primary endpoints

ORR (IRF-assessed by RECIST v1.1

and investigator-assessed by modified

RECIST

§

)

Key secondary endpoints

PFS

DoR

OS

Safety

 Locally advanced or metastatic

transitional cell carcinoma of the

urothelium

 ECOG PS 0–1

 FFPE tissue specimen available

N~400

Cohort 1: 1L patients

No prior chemotherapy and ineligible for

cisplatin-based chemotherapy

Atezolizumab 1,200mg i.v. q3w until PD

Cohort 2: 2L patients

Disease progression during or following treatment

with >1 platinum-containing regimen*

Atezolizumab 1,200mg i.v. q3w for duration of

clinical benefit

Focus of

abstract

(15)

Systemic Therapy for Bladder Cancer Pre 2016

(16)

Systemic Therapy for Bladder Cancer Now

(17)

PDL1 Low (IC 0/1) Patients <br />Still Respond to Atezolizumab

(18)

Novel Biomarkers: Beyond PD1

(19)

Future development of PD1 inhibitors in UC

(20)

CARCINOMA DE CÉLULAS

RENAIS

(21)

21

CheckMate 025 – Desenho do Estudo

Exames de Seguimento

A cada 8 semanas da randomização até 12 meses

A partir dai, a cada 12 semanas até progressão ou discontinuação

Objetivo Primário

Sobrevida Global

Pacientes

Cancer de Rim

avançado de

celulas claras

previamente

tratados

1 ou 2

tratamentos

anteriores

(antiangiogenico)

Pacientes

Cancer de Rim

avançado de

celulas claras

previamente

tratados

1 ou 2

tratamentos

anteriores

(antiangiogenico)

R

an

d

o

m

iz

ad

o

s

1:

1

Nivolumab

(N = 410)

3 mg/kg a cada 2

semanas IV

Nivolumab

(N = 410)

3 mg/kg a cada 2

semanas IV

Everolimus

(N = 411)

10 mg/dia

Via oral

Everolimus

(N = 411)

10 mg/dia

Via oral

Tratamento até progressão

ou intolerabilidade

Tratamento após

progressão permitido se boa

tolerância e benefício

clínico.

Estudo fase III, randomizado, comparando nivolumabe versus

everolimus em pacientes com Câncer Renal Avançado

(22)

22

Sobrevida Global, meses (95% CI)

Nivolumab (N = 410)

25.0 (21.8–NE)

Everolimus (N = 411)

19.6 (17.6–23.1)

HR (98.5% CI),

0.73 (0.57–0.93)

P = 0.0018

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

33

0.0

0.3

0.1

0.2

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

S

o

b

re

vi

d

a

G

lo

b

al

Nivolumab

Everolimus

Meses

Risco de Morte foi reduzido em 27%

para os pacientes no braço com

nivolumabe.

Estudo foi interrompido na análise interina (398 mortes), já que o comite

independente identificou que o objetivo primário foi atingido (sobrevida global).

(23)

DESENHO

- Os estudos variavam dose e intervalo de aplicação do nivolumabe.

CICLO DE

DISCUSSÕES

CIENTÍFICAS

ONCOCLÍNICA

2016

(24)

RESULTADOS

CICLO DE

DISCUSSÕES

CIENTÍFICAS

ONCOCLÍNICA

2016

(25)

Nivolumabe + ipilimumabe

RCC 1a linha

checkmate 214 (fase 3 em andamento)

Nivolumab 3 mg/kg + ipilimumab

1 mg/kg IV Q3W (4 doses),

followed by nivolumab

3 mg/kg IV Q2W

Sunitinib 50 mg PO QD 4/2

R

A

N

D

O

M

I

S

E

Estimated enrolment: 1070

Estimated completion date: January 2018

Primary endpoints: PFS, OS

Secondary endpoints: ORR, safety

Advanced/mRCC

patients

Clear cell histology

Measurable disease

No prior systemic

(26)

Atezolizumabe + bevacizumabe vs.

atezolizumabe vs. sunitinibe

rcc 1a linha

(fase 2 em andamento)

MPDL3280A

+ bevacizumab

MPDL3280A

+ bevacizumab

Optional

crossover

mRCC patients

• 



 















≥≥











Clear cell

and/or

sarcomatoid

histology

No prior

systemic

therapy

• 



















≥≥

≥













MPDL3280A

+ bevacizumab

MPDL3280A

Sunitinib

Treat until

disease

progression

Estimated enrolment: 300

Estimated completion date: January 2016

Primary endpoint: PFS (per central review)

Secondary endpoints: OS, ORR, DOR, safety

R

A

N

D

O

M

I

S

E

(27)

ADENOCARCINOMA DE

PRÓSTATA

(28)

IMUNOTERAPIA

SIPULEUCEL-T

(29)

SIPULEUCEL-T

SOBREVIDA GLOBAL

Kantoff PW, N Engl J Med 2010:411.

HR 0.78 (95% CI: 0.61-0.98; p=0.03)

25.8m

21.7m

(30)

mCRPC pós docetaxel

Ipilimumabe Vs. Placebo (Fase 3)

Kwon ED, et al. Lancet Oncol 15:700, 2014.

mCRPC pós

falha a

Docetaxel

Ipilimumabe

10mg/Kg

3/3 sem., 4 ciclos

RT 8Gy

(osso)

(n=399)

(n=799)

(n=400)

Placebo

RT 8Gy

(osso)

Ipilimumabe

10mg/kg

12/12 sem. (manutenção)

Placebo

12/12 sem. (manutenção)

191 centros em 26 países

(31)

mCRPC pós docetaxel

Ipilimumabe Vs. Placebo (Fase 3)

Kwon ED, et al. Lancet Oncol 15:700, 2014.

Sobrevida Livre de

Progressão (ITT)

HR 0,70 (95%CI 0,61-0,82), p<0,0001

Sobrevida Global (ITT)

(32)
(33)

“Afirmam os médicos que certas moléstias são

incuráveis.

Sabeis o que é uma doença incurável?

É aquela da qual os doutores nada sabem.

A doença não faz absolutamente nenhuma objeção

à cura”.

(34)

Referências

Documentos relacionados

Otto: Este filósofo e teólogo toma como base para sua definição de religião a experiência religiosa e introduz na discussão um conceito que muito vai influenciar a compreensão

4 - Valores da Refl ectância Bidirecional (em fração, de 0 a 1) versus o comprimento de onda central da banda obtidos para a vegetação na imagem sem correção atmosférica e

Os artigos incluídos foram divididos em subtemas principais de forma a responder à questão proposta: num grupo foram incluídos os estudos onde eram descritos casos de ONMRB

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Neste sentido, o presente estudo busca como objetivo principal realizar um revisão de literatura sobre as atuais intervenções realizadas nas empresas com vistas a minimizar os

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Como visto no capítulo III, a opção pelo regime jurídico tributário especial SIMPLES Nacional pode representar uma redução da carga tributária em alguns setores, como o setor