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VIVIAN VAZ BATISTA. Educação a Distância: fontes normativas e Universidade Aberta do Brasil (UAB)

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VIVIAN VAZ BATISTA

Educação a Distância: fontes normativas e

Universidade Aberta do Brasil (UAB)

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID

SÃO PAULO

(2)

VIVIAN VAZ BATISTA

Educação a Distância: fontes normativas e

Universidade Aberta do Brasil (UAB)

Dissertação apresentada como exigência parcial para obtenção do Título de Mestre em Educação na Universidade Cidade São Paulo, sob a orientação da Profa. Dra. Ana Paula Ferreira da Silva.

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID

SÃO PAULO

(3)

COMISSÃO JULGADORA

_____________________________

_____________________________

(4)

A Letícia, minha filha, pela paciência e incentivo. Ao Joaquim Alves, meu esposo e companheiro, pela compreensão e apoio. Aos meus pais, por terem me educado na fé e para a vida.

(5)

Agradecimentos

Ao Magnífico Reitor Prof. Dr. Luiz Henrique Amaral, da Universidade Cidade de

São Paulo, pela bolsa de estudo e, principalmente, pelo incentivo a dar

continuidade à pesquisa.

Aos meus saudosos e competentes Professores Doutores Profa. Dra. Edileine

Vieira Machado, Prof. Dr. João Gualberto de Carvalho Meneses e Prof. Dr. Jair

Militão da Silva, por terem me ensinado a fazer pesquisa, compreender o

sentido de ser educadora, pesquisadora e a importância de acreditar que todo

ser humano é capaz de aprender e mudar.

À Sheila Simone Alves, secretária da Pós-Graduação da Universidade Cidade

de São Paulo, pela sua disponibilidade, atenção e apoio aos alunos.

Ao Sérgio Venancio, Bruno e Enzo pelo apoio e pela deliciosa lasanha.

Ao meu cachorrinho Tobi por ter também se sacrificado, enquanto pesquisava

e escrevia a dissertação, sendo privado de suas costumeiras voltinhas.

(6)

O discípulo não é superior ao mestre; mas

todo discípulo perfeito será como o seu

mestre (Lucas 6, 40).

(7)

BATISTA, Vivian Vaz. Educação a distância: fontes normativas e

Universidade Aberta do Brasil (UAB). São Paulo: Universidade Cidade de São

Paulo, 2015. (Dissertação de Mestrado)

Resumo

A modalidade de Educação a Distância, caracterizada pelo uso de Tecnologias

de Informação e Comunicação (TICs), em que professores e alunos estão

separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, a cada ano vem crescendo

nos diferentes níveis de Educação, como uma ferramenta de promoção de

oportunidades para muitas pessoas. Diante desse cenário, surge o problema

da pesquisa: documentos regulatórios de Educação a Distância possibilitam a

ampliação de vagas na Educação Superior e garantem a qualidade de curso de

Formação de Professores, em especial, na Universidade Aberta do Brasil? O

objetivo geral dessa investigação consiste em apresentar como se constitui a

Formação de Professores na Universidade Aberta do Brasil (UAB) e tem como

objetivos específicos, fazer levantamento e refletir sobre a regulamentação da

Educação a Distância (EaD) no Brasil. O referencial teórico e a discussão

fundamentou-se em legislações, documentos regulatórios da Educação a

Distância e estudos sobre UAB, tais como: Lei de Diretrizes e Bases da

Educação 9394/1996; Decreto 5.622; de 20 de dezembro de 2005; Decreto

5.773 de junho de 2006; Portarias Normativas 1 e 2, de 10 de janeiro de 2007;

Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, 2007; Moraes

(2010); Moore & Kearsley (2007); Gatti (2009), dentre outros. Como

procedimentos metodológicos foram adotadas pesquisa documental e

bibliográfica. Os materiais coletados e estudados corroboraram para a

compreensão do contexto histórico da evolução da Educação a Distância,

conhecimento da Proposta da Universidade Aberta do Brasil e de documentos

regulatórios da Educação a Distância brasileira que ditam normas, regras e

apresentam subsídios para abertura e manutenção de cursos a distância. Tais

documentos podem até possibilitar e facilitar ampliação de vagas na Educação

Superior, mas não garantem a qualidade de curso de Formação de Professores

na Universidade Aberta do Brasil.

Palavras-Chave: Políticas Públicas de Educação; Educação a Distância;

(8)

BATISTA, Vivian Vaz. Distance Education: normative sources and Open

University of Brazil (UAB). São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo,

2015. (Dissertação de Mestrado)

Abstract

The mode of Distance Education, characterized by the use of Information and

Communication Technologies (ICTs), in which teachers and students are

physically separated in space and/or time, every year is growing at different

levels of education as a tool promotion opportunities for many people. In this

scenario, the research problem arises: regulatory documents of Distance

Education make it possible to increase enrollment in higher education and

guarantee the quality of the course Teacher Training, in particular the Open

University of Brazil (UAB)? The overall objective of this research is to present

as is the Teacher Education at the Open University of Brazil and has the

following objectives, slapping and reflect on the regulation of Distance

Education (DE) in Brazil. The theoretical framework and the discussion was

based on laws regulatory documents to the Distance Education and studies

UAB such as: Law of Directives and Bases of Education 9394/1996; Decree

5622; of December 20, 2005; Decree 5773 of June 2006; Ordinances

Regulations 1 and 2, of January 10, 2007; Quality benchmarks for Higher

Distance Education, 2007; Moraes (2010); Moore & Kearsley (2007); Gatti

(2009), among others. As methodological procedures were adopted

documentary and bibliographic research. It was noticed that the materials

collected and studied corroborated to understand the historical context of the

development of distance education, knowledge of the Proposal of the Open

University of Brazil and regulatory documents Education of the Brazilian

Distance dictating norms, rules and offer subsidies for opening and

maintenance courses away. Such documents may even enable and facilitate

increase enrollment in higher education, but do not guarantee the quality of

teacher training course at the Open University of Brazil (UAB).

Keywords: Public Policies of Education; Distance Education; Open University

(9)

Lista de Gráficos

Página

Gráfico 1 – Expansão do Ensino Superior no Brasil – 2009 a

2012

30

Gráfico 2 – Número de cursos de graduação no Brasil – 2009

a 2012

31

Gráfico 3: Evolução do Número de Ingressantes na

Educação Superior de Graduação, por Modalidade

de Ensino – Brasil 2003-2013

32

Gráfico 4: Evolução das Matrículas de Educação Superior de

Graduação, por Grau Acadêmico – Brasil 2003-

2013

33

Gráfico 5: Evolução das Matrículas de Educação Superior de

Graduação por Modalidade de Ensino – Brasil

2003-2013

(10)

Índice Página

Introdução 10

Capítulo I – Educação a Distância e Universidade Aberta do Brasil: conceito e panorama histórico

1.1 Educação a Distância: conceituação 1.2 Educação a Distância: trajetória 1.3 Universidade Aberta do Brasil

13

13 16 25

Capítulo II –Procedimentos Metodológicos 36

Capítulo III – Fontes normativas da Educação a Distância

3.1 Legislação

3.2 Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância

46 46 55

Considerações finais

65

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo geral apresentar como se constitui a Formação de Professores na Universidade Aberta do Brasil (UAB) e tem como objetivos específicos, fazer levantamento e refletir sobre a regulamentação da Educação a Distância (EaD) no Brasil.

O interesse pela temática emerge da experiência da pesquisadora, enquanto gestora de Polo Presencial de Educação a Distância (EaD) e tutora de EaD em curso de formação de professores de uma Universidade privada, que tem se questionado a respeito da garantia da qualidade em cursos de formação de professores oferecidos na modalidade EaD, além de oportunidades para o ingresso no Ensino Superior.

A modalidade de Educação a Distância é caracterizada pelo uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs), em que professores e alunos estão separados fisicamente no espaço e/ou no tempo e que, segundo dados do Censo de Educação Superior 2013 – MEC/Inep, apresenta crescimento considerável entre os anos 2003 e 2013 que serão apresentados no capítulo I.

Ao encontro dessas justificativas de pesquisa acime apresentadas vem também ao encontro, de modo especial, leitura de estudo realizado por Gatti (2014) que faz também referências sobre dados disponíveis pelo Censo da Educação Superior 2011 (INEP 2013). Nesse estudo, a autora comenta que pode-se evidenciar que há uma diferença entre as modalidades de ensino presencial e a distância referentes a bacharelados e licenciatiras. Conforme a autora, em graduação presencial, 73% são matrículas em bacharelados e 16,1% em licenciaturas. Enquanto que na graduação a distância 43,3% das matrículas estão nas licenciaturas e 30%, em bacharelados.

Dados mais detalhados só estão disponíveis para o Censo da Educação Superior – 2009 (INEP, 2010). Aí se constata que o curso de pedagogia estava em 1º lugar quanto ao número de matrículas na educação a distância, e que 58,5% dos concluintes desses cursos frequentaram a modalidade EaD, vindo em segundo lugar os concluintes em Língua Portuguesa (24,1%).

Os dados mostram uma mudança na distribuição dos estudantes entre licenciaturas presenciais e a distância: diminuem as matrículas em cursos presenciais e aumentam nos cursos a distância, sobretudo nos oferecidos por instituições privadas. Em 2009, estas detinham

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78% das matrículas em cursos de formação de professores a distância. Esse dado é notável, uma vez que, em 2001, havia matrículas em licenciaturas a distância apenas em instituições públicas, e em 2002, a proporção era de 84% de matriculados em EaD nessas instituições e 16% nas privadas. Ou seja, uma inversão total (pp. 43-44).

O governo, pensando na democratização do ensino, criou a Universidade Aberta (UAB) e disponibilizou os Referenciais de Qualidade, além de documentos reguladores, para assegurar qualidade na modalidade de EaD. Esses documentos serão apresentados no capítulo III.

Diante desse cenário, surge o problema da pesquisa: documentos regulatórios de Educação a Distância possibilitam a ampliação de vagas na Educação Superior e garantem a qualidade de curso de Formação de Professores, em especial, na Universidade Aberta do Brasil?

Como procedimentos metodológicos foram adotadas pesquisa documental e bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica foi desenvolvida por meio de busca por palavras-chave referente ao tema em estudo: “Formação de Professores na UAB” e “Universidade Aberta do Brasil” nas bibliotecas eletrônicas: www.scielo.br; e http://bancodeteses.capes.gov.br/ e teve como recorte temporal, o período entre os anos 2011 e 2015.

Os materiais coletados serviram para sua fundamentação teórica, entre esses, estudos realizados sobre Formação de Professores na modalidade a distância e Educação a Distância por: Moraes (2010); Moore& Kearsley (2007); Gatti (2009), Viel (2011) dentre outros.

A pesquisa documental foi realizada em sites oficiais do governo federal, como do senado federal (www.planalto.gov.br) e do Ministério da Educação (www.mec.gov.br), onde foram coletadas legislações e documentos regulatórios da Educação a Distância, entre eles: Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/1996; Decreto 5.622; de 20 de dezembro de 2005; Decreto 5.773 de junho de 2006; Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007 e os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância 2007.

As bibliotecas digitais e banco e bases de dados pesquisados para a realização desse estudo são gratuitos, motivo que levou a pesquisadora a escolhê-los.

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A apresentação dessa pesquisa foi organizada em 3 capítulos:

O Capítulo I “Educação a Distância e Universidade Aberta do Brasil: conceito e panorama histórico” apresenta a conceituação e histórico da Educação a Distância.

Capítulo II, “Procedimentos Metodológicos”, apresenta o caminho percorrido para o desenvolvimento dessa pesquisa.

Capítulo III, “Fontes normativas da Educação a Distância”, apresenta levantamento e reflexões sobre legislação e documentos referentes à Educação a Distância.

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Capítulo I – Educação a Distância e Universidade Aberta do Brasil: conceito e panorama histórico

1.1 Educação a Distância: conceituação

Segundo Moore e Kearsley (2007), a Educação a Distância baseia-se no aprendizado planejado que ocorre normalmente em espaço diferente do lugar de ensino convencional. Para essa modalidade de ensino, conforme os autores, são exigidas técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação, por meio de diferentes tecnologias e disposições organizacionais e administrativas especiais.

Os autores, Moore e Kearley (2007) quando comenta que para a EaD são exigidas “técnicas especiais” chama a atenção para um fator muito importante na Educação a Distância que é a criatividade: fazer uso de diferentes tecnologias que, geralmente, é comum nos cursos de EaD como, vídeos, gravações de som, imagens, possibilidade de acesso a livros no formato e-book torna o ambiente virtual mais atrativo. Porém, não são suficientes tais recursos e pode-se até afirmar, conforme experiência da autora dessa dissertação, que o mais importante é a interação professor/tutor-aluno, a resposta imediata para as questões e dúvidas dos alunos. A falta ou demora de resposta desistimula o estudante, levando-o, muitas vezes, à desistência do curso.

Peters (1973) apud Alves (2011), comenta que a Educação a Distância é uma

forma industrializada de ensinar e aprender. Para o autor, a Educação a Distância

passa a ser vista de forma instrucional, sem considerar qualquer relação de aluno e professor, visa os princípios da organização do conhecimento, a execução, reprodução dos materiais e resultados sobre como alcançar maior número de alunos possíveis.

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Cabe aqui uma atenção especial para a afirmação de Peters (1973), pois se se quer uma educação de qualidade, é preciso levar em conta sim a relação professor-aluno na modalidade a distância. Tal relação faz toda a diferença para o envolvimento, comprometimento, interesse e aprendizagem do aluno. É na interação professor-aluno que esse aluno é instigado a refletir sobre o tema estudado, aprofundar seus estudos, ir para além do material disponível em ambiente online.

Além disso, faz-se necessária maior atenção para o número de alunos por professor/tutor.

“Alcançar maior número de alunos possíveis” não significa formar salas enormes e disponibilizando apenas um professor/tutor por sala de aula virtual, dificultando e, às vezes, tornando-se quase impossível a interação entre professor/tutor e aluno.

Dohmem (1967) apud Alves (2011), conceitua Educação a Distância como

forma de estudo de modo organizado e sistemático em realizar o estudo e autônomo.

Isto é, torna possível, de forma sistematicamente organizada o auto-estudo, sem a necessidade de professor, partindo dos meios de comunicação eficazes e avançados, capazes de vencer qualquer distância.

Educação a Distância é uma forma sistemática e organizada de auto-estudo onde o aluno instrui-se a partir do material de auto-estudo que lhe é apresentado. O acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de professores (DOHMEM (1967) apud ALVES 2011, s.p.).

Mais uma vez, vale aqui ressaltar que, conforme experiência da autora desse estudo, Educação a Distância possibilita o auto-estudo. Mas, isso não dispensa a

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necessidade do professor. Muito pelo contrário, o professor/tutor precisa se fazer presente para acompanhar as atividades dos alunos, verificar se estão indo pelo “caminho certo”, avançando, construindo conhecimento e intervindo quando necessário para que possam, de fato, experimentar uma situação educativa e a construção de conhecimento.

Outra definição de Educação a Distância é dada por Moore (1973) apud Alves (2011) que enfatiza a ação do professor e destaca que a comunicação com os alunos deve ser facilitada.

Ensino a Distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos eletrônicos, mecânicos ou outros (Moore,1973, apud ALVES, 2011, s.p).

De acordo com o autor, precisa sim ser facilitada a comunicação entre professor/tutor e aluno, mas para isso, é preciso que as instituições tenham bem claro quem e para que elas querem formar. Essas respostas são importantes para que possam pensar na organização de suas propostas de cursos, como o número de alunos por professor/tutor.

Chaves (1999) apud Alves (2011) comenta que a característica fundamental na Educação a Distância é que ela se dá quando ensinante e aprendente ficam separados no tempo e espaço.

Estudante e professor/tutor ficam separados no “tempo e espaço”, mas a interação frequente entre eles diminui essa distância e o recurso do Skipe, por exemplo, aproxima-os quando é disponibilizado. Apesar do curso ser a distância, a

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experiência tem evidenciado a necessidade de os alunos verem e ouvirem a voz do professor/tutor.

Com esses autores pôde-se identificar e compreender diferentes conceitos de Educação a Distância que levou a pesquisadora a trazer sua prática de gestora de Polo Presencial de Educação a Distância para reflexões e comentários sobre a definição de Educação a Distância apresentada pelos autores. Tal prática contribuiu para sua reflexão sobre as definições apresentadas e ampliou seu modo de compreensão de EaD: educação a distância é o ensino formal, isto é, sistemático e organizado; em que aluno e professor podem estar tempo e local diferentes. Entretanto, a relação humana com contato visual, auditivo e encontro presencial não podem ser dispensados, esses são imprescindíveis para o bom aproveitamento, permanência e finalização do curso. Daí a necessidade de se investir na formação também do professor e tutor de Educação a Distância, além de conhecimentos técnicos e específicos da área é indispensável a formação humana para que saibam se relacionar com seus alunos a fim de motivar, incentivá-los e dar total apoio pedagógico e educacional, considerando-os como protagonistas do processo educativo. O professor e o tutor precisam ser criativos e irem além das ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, como utilizarem o Skipe, whatszapp e outros.

1.2 Educação a Distância: trajetória

Nesse subcapítulo é apresentada uma trajetória da educação a distância para melhor compreender sua evolução.

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algumas datas históricas que consolidaram a Educação a Distância no mundo, a partir do século XVIII.

O ano de 1728 foi o marco inicial da Educação a Distância: foi anunciado um curso pela Gazeta de Boston, na edição de 20 de março, onde o Prof. Caleb Philipps, de Short Hand, oferecia material para ensino e tutoria por correspondência.

Após iniciativas particulares, tomadas por um longo período e por vários professores, no século XIX a Educação a Distância começou a existir institucionalmente.

Em 1829 foi inaugurado o Instituto Líber Hermondes (Suécia), o que possibilitou a mais de 150.000 pessoas realizarem cursos através da Educação a Distância. No ano de 1840, na Faculdade Sir Isaac Pitman (Reino Unido), foi inaugurada a primeira escola por correspondência na Europa. E em 1856, a

Sociedade de Línguas Modernas (Berlim), patrocinou os professores Charles

Toussaine e Gustav Laugenschied para ensinarem Francês por correspondência. Foi criada, em 1892, a Divisão de Ensino por Correspondência para preparação de

docentes no Departamento de Extensão da Universidade de Chicago (USA).

Iniciou-se, em 1922, cursos por correspondência na União Soviética. Em 1935, começaram os programas escolares pela rádio, como complemento e enriquecimento da escola official oferecido por Japanese National Public Broadcasting Service.

No ano de 1947, a transmissão das aulas de quase todas as matérias literárias da Faculdade de Letras e Ciências Humanas de Paris (França) foram por meio da Rádio Sorbonne. Em 1948 foi criada a primeira legislação para escolas por correspondência na Noruega. Nasceu, em 1951, a Universidade de Sudáfrica, atualmente a única universidade a distância da África, que se dedica exclusivamente a desenvolver cursos nesta modalidade. Em 1956 a Chicago TV College, Estados Unidos, começou a transmissão de programas educativos pela televisão, cuja

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influência pôde notar-se, rapidamente, em outras universidades do país que não tardaram em criar unidades de ensino a distância, baseadas fundamentalmente na televisão.

Em 1960, na Argentina, nasceu a Tele Escola Primária do Ministério da Cultura e Educação, que integrava os materiais impressos à televisão e à tutorial. No ano de 1968 foi criada a Universidade do Pacífico Sul, uma universidade regional que pertence a 12 países-ilhas da Oceania.

No Reino Unido, em 1969, foi criada a Fundação da Universidade Aberta. Em 1971 foi fundada a Universidade Aberta Britânica. Em 1972 ocorreu a fundação da

Universidade Nacional de Educação a Distância na Espanha. Foi criada a

Fundação da Universidade Nacional Aberta na Venezuela em 1977. Em seguida, em 1978, fundou-se a Universidade Estadual a Distância na Costa Rica.

Em 1984 ocorreu a implantação da Universidade Aberta na Holanda. Criou-se, em 1985, a Fundação da Associação Européia das Escolas por Correspondência. Nesse mesmo ano, 1985, implantou-se a Universidade Nacional Aberta Indira

Gandhi, na Índia. A resolução do Parlamento Europeu sobre Universidades Abertas

na Comunidade Européia foi divulgada em 1987 e também a criação da Fundação da Associação Europeia de Universidades de Ensino a Distância. Em 1988 criou-se a Fundação da Universidade Aberta em Portugal; No ano de 1990 implantou-se a rede Européia de Educação a Distância, baseada na declaração de Budapeste e o relatório da Comissão sobre Educação Aberta e a Distância na Comunidade Européia.

Todos esses acontecimentos e instituições foram importantes para a consolidação da Educação à Distância oferecida, atualmente, no mundo todo.

Golvêa & Oliveira (2006) afirmaram que, na época de seu estudo, comprovaram que mais de 80 países adotavam a Educação a Distância em todos os níveis de ensino, em programas formais e não-formais, atendendo milhões de

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estudantes.

Empresas e diferentes instituições da área de recursos humanos utilizavam cada vez mais a Educação a Distância para seus treinamentos.

Conforme afirmou Bernardo (2009), as universidades à distância estavam se aprimorando, utilizando novas TICs. Como exemplo, citou o desenvolvimento da Universidade a Distância de Hagen (Alemanha), que iniciou seu programa com material escrito em 1975 e que em 2009 já havia inovado, utilizando material didático oferecido em áudio e videocassetes, videotexto interativo e videoconferências.

Esse desenvolvimento e aprimoramento dos materiais também puderam ser observados nas Universidades Abertas da Inglaterra, da Holanda e na Espanha.

De acordo com Maia & Mattar (2007); Marconcin (2010); Rodrigues (2010) e Santos (2010), a Educação a Distância no Brasil tem seus registros a partir do século XX.

Em 1904 foi publicado, na edição de classificados, o primeiro anúncio de curso de datilografia por correspondência no Jornal do Brasil.

No ano de 1923 nasceu a Educação a Distância no Brasil realizada por meio da rádio. Nesse mesmo ano foi fundada a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por grupo liderado por Henrique Morize e Edgar Roquette Pinto. Essa rádio oferecia curso da Associação Brasileira de Educação a Distância de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia.

Em 1934 Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro, projeto realizado para a Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal. Os folhetos e esquemas de aulas eram disponibilizados previamente aos estudantes e a correspondência também era usada para contato com os estudantes.

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instituição brasileira foi a primeira a oferecer cursos profissionalizantes a distância, por correspondência.

No início, essa instituição era denominada Instituto Rádio-Técnico Monitor.

O Instituto Monitor teve um papel importante na Educação a Distância no Brasil, por formar mais de 4 milhões de pessoas e, atualmente, atende cerca de 200 mil alunos.

O Instituto Universal Brasileiro, fundado por um ex-sócio do Instituto Monitor, foi criado em 1941. Esse foi o segundo instituto nacional a oferecer, sistematicamente, cursos profissionalizantes.

Em 1941, também foi inaugurada a primeira Universidade do Ar que permaneceu até 1944.

No ano de 1947 nasceu a nova Universidade do Ar que foi patrocinada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Social do Comércio (SESC) e emissoras associadas.

Essa universidade tinha como objetivo oferecer cursos comerciais pela rádio. Os alunos tinham direito a apostilas e a correção das atividades eram realizadas com a ajuda de monitores. Essa experiência durou até 1961. Mas, a experiência do SENAC com a Educação a Distância dura até hoje.

A Diocese de Natal – RN, em 1959, criou algumas escolas radiofônicas, dando origem ao Movimento de Educação de Base (MEB) que teve um papel importante na Educação a Distância não formal no Brasil.

Junto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Governo Federal, o MEB no início utilizava um sistema rádio-educativo com o objetivo de democratizar o acesso à educação, promovendo cursos de letramento de jovens e adultos.

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Em 1962 foi fundada a Ocidental School em São Paulo. Escola de origem americana, atuante no campo da eletrônica.

No ano de 1967 o Instituto Brasileiro de Administração Municipal, Rio de Janeiro, deu início às suas atividades na área de educação pública, utilizando como metodologia o ensino por correspondência. Neste mesmo ano, a Fundação Padre Landell de Moura criou o núcleo de Educação a Distância, adotando como método o ensino por correspondência e via radio.

Teve início em 1970 o Projeto Minerva, convênio entre Ministério da Educação, Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta. Tal Projeto usava a rádio para a Educação e a Inclusão social de adultos. Esse Projeto durou até o início da década de 1980.

Em 1978, o Telecurso 2º. Grau foi criado em parceria entre a Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho.

Em 1974 foi criado o Instituto Padre Reus e iniciam cursos de 5ª a 8ª series (atualmente, corresponderia aos cursos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental I) na TV Ceará. Esses utilizavam material televisivo, impresso e monitores.

O Sistema Nacional de Teleducação é lançado em 1976, sendo oferecido cursos por meio de material instrucional.

Em 1979, a Universidade de Brasília que foi precursora no uso da Educação a Distância, no ensino superior brasileiro, começou a disponibilizar cursos veiculados por meio de jornais e revistas. Em 1989, essa iniciativa deu origem ao Centro de Educação Aberta, Continuada, a Distância (CEAD) da Universidade de Brasília.

No ano de 1981 foi inaugurado o Centro Internacional de Estudos Regulares (CIER) do Colégio Anglo-Americano que oferecia Ensino Fundamental e Médio a distância, com o escopo de proporcionar a continuidade dos estudos pelo sistema

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educacional brasileiro aos alunos que fossem morar por algum tempo fora do Brasil.

Assim como o Telecurso 1º. Grau – parceria entre Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho.

O SENAC, em 1983, produziu diversos cursos sobre orientação profissional oferecidos, via rádio, na área de comércio e serviços. Esses cursos faziam parte do “Abrindo Caminhos”.

Em 1986 a Fundação Roberto Marinho em parceria com a Fundação Bradesco criou o "Novo Telecurso 2º Grau" e sua expansão se deu em escolas e empresas que disponibilizaram sala de aula para a transmissão do curso. Vale aqui destacar que tal projeto obteve autonomia para avaliar e certificar o curso com validade para prosseguimento de estudos em todo território nacional.

Entre as décadas de 70 e 80, muitas fundações privadas e organizações não governamentais (ONGs) ofereceram cursos supletivos na modalidade a distância, no modelo teleducação: transmissão das aulas por via satélite e disponibilização de materiais impressos.

O Programa “Jornal da Educação – Edição do Professor” foi criado e produzido pela Fundação Roquete-Pinto, em 1991. E, no ano de 1995, recebeu um novo nome: “Um salto para o Futuro” que foi incorporado pela TV Escola (canal educativo da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação). Esse Programa também marcou a Educação a Distância no Brasil, pela sua importância até nossos dias: é um programa de formação continuada e de aperfeiçoamento de professores, voltado, principalmente, para aqueles do Ensino Fundamental e aos alunos dos cursos de Magistério. Esse Programa é assistido, anualmente, por mais de 250 mil professores em todo o território brasileiro.

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Em 1995 surgiu o Centro Nacional de Educação a Distância e a MultiRio (RJ) da Secretaria Municipal de Educação que ministra cursos do 6º ao 9º ano, por meio da Televisão e utiliza como apoio material impresso. Nesse mesmo ano foi criado o Programa TV Escola da Secretaria de Educação a Distância do MEC.

Nesse mesmo ano, 1995, é inaugurado o Telecurso 2000 – Profissionalizante pela Fundação Roberto Marinho e Federação das Indústrias do estado de São Paulo – FIESP com objetivo de atingir pessoas que não haviam completado o Ensino Fundamental ou o Ensino Médio e ficou no ar até 2007.

No ano de 1996 foi criada a Secretaria de Educação a Distância (SEED), pelo Ministério da Educação, ação política que privilegia a democratização do ensino e a qualidade da educação brasileira. Em 1996, também foi oficializada a Educação a Distância no Brasil, sendo estabelecidas as bases legais para essa modalidade de educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Mais tarde, em 20 de dezembro de 2005, regulamentada pelo Decreto n° 5.622 (BRASIL, 2005) que revogou os Decretos n° 2.494 de 10/02/98, e n° 2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n° 4.361 de 2004 (PORTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2010).

No ano de 2000, constituiu-se a Rede de Educação Superior a Distância - UniRede. Trata-se de um consórcio que reúne, atualmente, 70 instituições públicas do Brasil que estão comprometidas com a democratização do acesso à educação de qualidade, utilizando a Educação a Distância e disponibiliza cursos de Graduação, Pós-graduação e Extensão. Foi, nesse mesmo ano, inaugurado o Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) que assinou uma parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, as universidades públicas e as prefeituras do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

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Ciências de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ).

Em 2004, o MEC implantou diversos Programas de formação inicial e continuada para professores da rede pública, utilizando a EAD. Como exemplo, podemos citar o “Proletramento” e o “Mídias na Educação”. Estas ações contribuíram para fortalecer a proposta de criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil.

Em 2005 foi criada a Universidade Aberta do Brasil, uma parceria entre o MEC, estados e municípios; integrando cursos, pesquisas e Programas de Educação Superior a distância.

No ano de 2006, o Decreto n° 5.773 (09 de maio de 2006), dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, incluindo os da modalidade a distância (BRASIL, 2006).

No ano seguinte, entrou em vigor o Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007, que altera dispositivos do Decreto n° 5.622 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 2007).

No ano de2009 entrou em vigor a Portaria nº 10, de 02 julho de 2009, que fixa critérios para a dispensa de avaliação in loco e deu outras providências para a Educação a Distância no Ensino Superior no Brasil (BRASIL, 2009).

Em 2009, o Telecurso 2000 – Profissionalizante, com o auxílio do Serviço Nacional de aprendizagem Industrial (SENAI-SP), oferece o curso profissionalizante de Mecânica.

Em 2011 foi extinta a Secretaria de Educação a Distância (SEED), do Ministério da Educação (MEC), que fomentava a incorporação das TICs e de técnicas de Educação a Distância aos métodos de ensino-aprendizagem e promovia também

(26)

pesquisa e desenvolvimento nessa área de inovação didático-pedagógica para a implantação de novos conceitos e práticas em escolas públicas

Com a extinção dessa Secretaria, seus programas e ações passaram a ser vinculados a Secretaria de Educação Básica ou de Ensino Superior.

Em 2014 o Telecurso deixou de ser exibido pela emissora de Televisão e passou a ser disponibilizado, na íntegra, em Portal na internet, onde podem ser acessadas as teleaulas.

1.3 Universidade Aberta do Brasil

Conforme histórico apresentado no Portal da Capes, foi no ano de 2005 que ocorreu a criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil, por meio de parceria entre a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Federal (ANDIFES) e Empresas Estatais. Essa parceria se deu em Fórum das Estatais pela Educação com foco nas Políticas e a Gestão da Educação Superior. Em outras palavras, por meio da articulação entre a Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC e a Diretoria de Educação a Distância - DED/CAPES, emergiu a política pública, isto é, uma resposta que o governo dá à demanda social. Nesse caso, uma política para para expansão da EducaçãoSsuperior, meta essa também contida no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e também presente no Relatório de Gestão Consolidado anual do Ministério da Educação – ano 2014, conforme consta disponível no Portal do Ministério da Educação:

Ampliar e democratizar o acesso à educação superior de qualidade a partir do reconhecimento do papel estratégico das universidades para

(27)

o desenvolvimento econômico e social do país é o principal objetivo do Ministério da Educação neste eixo de atuação. Proporcionar este nível de ensino a uma parcela maior da população é fator decisivo para a diminuição das desigualdades sociais e regionais, para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a inclusão social e para a geração de trabalho e renda.

Nos últimos anos, o MEC vem adotando uma série de medidas com vistas à ampliação de cursos e vagas nas universidades federais, à interiorização dos câmpus universitários, à redefinição das formas de ingresso, à democratização do acesso a universidades privadas, ao desenvolvimento de programas de assistência estudantil, à reformulação da avaliação de cursos e instituições, ao

desenvolvimento dos instrumentos de regulação e supervisão, bem como à ampliação da pós-graduação (PORTAL MEC, p.1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu-secretaria-de-educacao-superior/programas-e-acoes. Acesso em: 23 de setembro de 2015).

Ainda, de acordo com informações disponíveis no Portal da Capes:

O Sistema UAB sustenta-se em cinco eixos fundamentais:

 Expansão pública da educação superior, considerando os processos de democratização e acesso;

 Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior, possibilitando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios;

 Avaliação da educação superior a distância tendo por base os processos de flexibilização e regulação implantados pelo MEC;

 Estímulo à investigação em educação superior a distância no País;

 Financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância (PORTAL CAPES, p. 1. Disponível em:

http://uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content%20&view=arti cle&id=9&Itemid=21. Acesso em 23 de setembro de 2015).

A chamada para a seleção de pólos municipais de apoio presenciais e

as primeiras propostas de cursos a serem oferecidos pela UAB foram

publicados no Edital n º 1, de 16 de dezembro de 2005. Chamada pública para

seleção de pólos municiais de apoio presencial e de cursos superiores de

instituições federais de ensino Superior na modalidade de Educação a

Distância para o “SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB”

(28)

http://uab.capes.gov.br/images/stories/downloads/editais/editaluab1.pdf.

Acesso em 24 de setembro de 2015).

1. DO OBJETIVO

1.1 O presente Edital tem por objetivo fomentar o “Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB”, que será resultante da articulação e integração experimental de instituições de ensino superior, Municípios e Estados, nos termos do artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, visando à democratização, expansão e interiorização da oferta de ensino superior público e gratuito no País, bem como ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias inovadoras de ensino, preferencialmente para a área de formação inicial e continuada de professores da educação básica.

2. DO OBJETO

2.1 O presente Edital tem por objeto selecionar, para integração e articulação ao “Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB”, propostas de:

2.1.1 pólos municipais de apoio presencial; e

2.1.2 cursos superiores a distância de instituições federais de ensino superior a serem ofertados nos pólos municipais de apoio presencial (D.O.U., Seção 3, nº 243, terça-feira, 20 de dezembro de 2005, p . 39)

Em 18 de 8 de outubro de 2006, foi publicado o segundo Edital da UAB

referente à UAB, ampliando a possibilidade de participação desse sistema para

todas as as instituições públicas. Trata-se do Edital de Seleção nº - 1/2006 2ª

Chamada pública para seleção de pólos municipais de apoio presencial e de

cursos superiores de instituições de ensino superior na modalidade de

Educação a Distância para o Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB

(PORTAL CAPES, p. 1. (Disponível em:

http://uab.capes.gov.br/images/stories/downloads/editais/editaluab2.pdf.

(29)

1. DO OBJETIVO

1.1 O presente Edital tem por objetivo ampliar o “Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB”, instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, visando à democratização, expansão e interiorização da oferta de ensino superior público e gratuito no País, bem como ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias inovadoras de ensino, preferencialmente para a área de formação inicial e continuada de professores da educação básica. 1.2 Todas as propostas selecionadas no âmbito deste edital deverão ser implementadas prevendo a oferta dos cursos superiores a distância para o ano de 2008.

2. DO OBJETO

2.1 O presente Edital tem por objeto selecionar, para integração e expansão do “Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB”, propostas de:

2.1.1 pólos municipais de apoio presencial; e

2.1.2 cursos superiores a distância de instituições públicas de ensino superior (federais, estaduais e municipais) a serem ofertados nos pólos municipais de apoio presencial (D.O.U., Seção 3, nº 200, quarta-feira, 18 de outubro de 2006, p. 24).

Mota (2007) comenta que:

As potencialidades da UAB proporcionam uma alternativa para o atendimento às demandas reprimidas pela educação superior, as quais têm gerado um cenário nacional de assimetrias educacionais, seja em relação à oferta de formação inicial, seja em relação às possibilidades de oferta de formação continuada ao longo da vida, já que, no Brasil, apenas 11% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior (p. 1).

De acordo com o autor, o primeiro curso a ser oferecido pela UAB foi o de Administração, um projeto piloto que começou em 2006 em 20 estados, em parceria com as empresas estatais.

A oferta de cursos de educação a distância por meio da UAB já está em curso, por intermédio de um projeto piloto iniciado em março de 2006 em 20 estados, com o curso de Administração em parceria especial com as empresas estatais, principalmente o Banco do Brasil (MOTA, 2007, pp. 1-2).

(30)

O mesmo se deu com o Programa Pró-Licenciatura, o qual, até 2007, já havia atendido milhares de estudantes:

Identicamente, os êxitos do Programa Pró-Licenciatura, o qual atende hoje quase 20 mil estudantes de licenciatura, prioritariamente professores em exercício da rede pública da educação básica sem título superior, contribuem para dominarmos as experiências em âmbito nacional e a logística envolvida, além de propiciar formação de recursos humanos na modalidade educação a distância, ingredientes fundamentais para o sucesso em empreendimentos, de acordo com as necessidades do país(MOTA, 2007, p. 2).

Desse modo, a UAB teve e tem um papel muito importante para a educação no Brasil, por promover a articulação entre intenções e experiências de Instituições de Ensino Superior (IES), que, por si só, não conseguiriam alcançar a escala nacional almejada em sua atuação, até mesmo pela extensão geográfica do país:

A UAB representa um marco histórico para a educação brasileira, articulando intenções e experiências das instituições de ensino superior, as quais, isoladamente, não teriam como ganhar a desejável escala nacional em sua atuação (MOTA, 2007, p. 2).

E, ainda, o governo consolidou a Educação a Distância e ampliou a possibilidade de acesso ao ensino superior. O Projeto de UAB nasceu com o propósito de expandir o ensino superior e de levá-lo até os lugares mais distantes dos grandes centros e seus principais objetivos são:

oferecer, prioritariamente, cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada a professores da educação básica; oferecer cursos superiores para capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados e dos municípios; ofertar cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento, ampliando o acesso à educação superior pública; reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do país; estabelecer um amplo sistema nacional de educação superior a distância e fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação. (MOTA, 2007, pp. 2-3)

(31)

Em outras palavras, a UAB tem, desde sua criação, como principais objetivos oferecer cursos na área de formação de profissionais da educação e fomentar o desenvolvimento das IES para tal modalidade de ensino e pesquisa no campo do desenvolvimento de metodologia de ensino Superior utilizando as TICs.

As TICs, ainda de acordo com MOTA (2007), possibilitou encurtar o distanciamento entre diferentes localidades e otimizar o tempo dispensado a pesquisas:

Os recentes e constantes avanços das tecnologias de informação e comunicação acabaram por relativizar os conceitos de espaço geográfico e tempo, reduzindo virtualmente as distâncias globais e otimizando o tempo gasto para acessar o vasto acervo da produção cultural da humanidade, que ora é disponibilizado na rede internacional (MOTA, 2007, p.3).

Esse estudo de Mota (2007) acima apresentado, assim como dados do Censo de 2012 e 2013 da Educação Superior-Mec/Inep confirmam a expansão da Educação Superior nas modalidades de ensino presencial e a distância.

Abaixo são apresentados os dados dos respectivos Censos da Educação Superior – Mec/Inep.

(32)

Fonte: Censo da Educação Superior 2012 - MEC/Inep

No grafíco 1, entre os anos de 2009 e 2012, pode-se evidenciar a importante contribuição da Educação a Distância para a expansão do ensino superior no Brasil, representando 63, 2%. Enquanto o Ensino Presencial no Ensino Superior representou um crescimento de 27,2%.

(33)

Fonte: Censo da Educação Superior 2012 - MEC/Inep

Com relação ao crescimento do número de cursos de graduação oferecidos no Brasil, entre 2009 e 2012, na modalidade a distância, também pode-se observar que se expande a cada a ano, assim como na modalidade presencial conforme pode ser observado no gráfico 2.

Gráfico 3: Evolução do Número de Ingressantes na Educação Superior de

(34)

Fonte: Censo da Educação Superior 2013 - MEC/Inep

Conforme o gráfico apresentado acima, do Censo da Educação Superior

2013, MEC/Inep, no período entre os anos de 2012 e 2013 o número de alunos

que ingressaram na Educação Superior permaneceu, praticamente, estável,

apresentando uma mínima variação negativa de 0,2%.

Os cursos presenciais apresentaram uma variação positiva de 1,0%, já

os cursos a distância EaD diminuíram em 5,0%.

Gráfico 4: Evolução das Matrículas de Educação Superior de Graduação,

(35)

Fonte: Censo da Educação Superior 2013 - MEC/Inep

Esse gráfico 4 representa o crescimento da matrícula nos cursos de bacharelado 4,4%; 0,6% nos cursos de licenciatura e 5,4 % nos cursos tecnológicos.

Segundo os dados do MEC/Inep, Censo da Educação Superior 2013, os cursos de bacharelado têm participação de 67,5% na matrícula e os cursos de licenciatura 18,9%, e os tecnológicos participam com 13,7%.

(36)

Gráfico 5: Evolução das Matrículas de Educação Superior de Graduação por

Modalidade de Ensino – Brasil 2003-2013

Fonte: Censo da Educação Superior 2013 - MEC/Inep

No gráfico acima pode-se observar que entre os anos 2012 e 2013 o

número de alunos ingressos nos cursos de graduação aumentaram nas duas

modalidades de ensino: presencial e a distância. Na modalidade presencial o

crescimento foi de 3,9% e na modalidade a distância 3,6%, conforme os dados

do Censo da Educação Superior 2013 do MEC/Inep.

Ainda, segundo esse documento, os cursos a distância apresentam uma

participação superior a 15% na matrícula de graduação.

Esses dois últimos gráficos, acima apresentados, vêm confirmar a

expansão de oferta de cursos de ensino superior, assim como aumento do

(37)

cursos de licenciaturas (Formação de Professores) e de número de estudantes

no ensino superior.

Tais dados representam resultados de políticas públicas de expansão de

acesso ao ensino superior nas modalidades presencial e a distância. O que nos

leva a inferir que essas ações contribuem para a redução de desigualdades

nas ofertas de ensino superior e desenvolver um sistema amplo de Educação

Superior a distância.

(38)

Capítulo II – Procedimentos Metodológicos

Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foram adotados os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica e documental. Essa pesquisa teve uma abordagem qualitativa.

Segundo Bogdan e Biklen (1982), uma das 5 características da pesquisa qualitativa é ter o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador

como seu principal instrumento (Apud Ludke e André 1986, p. 11).

Conforme Bogdan e Biklen (1982) apud Ludke e André (1986, pp. 11-12), comentam que a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do

pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada.

A pesquisa bibliográfica é importante para reunir as informações atuais sobre o problema e ajuda o pesquisador a identificar a nova contribuição que sua própria investigação traz para a área, no caso, da Educação e, ainda evita repetições.

Segundo Chizzotti,

O pesquisador deve estar informado dos principais dados que já foram recolhidos sobre o problema que aborda. A assimilação de resultados já alcançados por outros pesquisadores evita repetições desnecessárias, situa a pesquisa no contexto dos trabalhos científicos e auxilia a formulação da própria problemática. Permite, ainda, identificar como os problemas foram postos e conceitualizados, dá acesso às teorias e modelos explicativos que foram expostos e leva a conhecer os paradigmas experimentais que foram utilizados (1995, p.41).

Ainda, conforme Chizzotti (1995, p. 41), “a elaboração escrita da revisão bibliográfica deve indicar ao menos a situação atual do problema, os avanços e limites, os resultados alcançados e as posições divergentes sobre o problema”.

(39)

Essas citações ajudam-nos a organizar a pesquisa bibliográfica e, ainda, a descrição do material coletado.

Após a pesquisa de estudos realizados sobre a temática dessa dissertação, realizaremos a análise de conteúdo do material coletado.

Krippendorff (1980) apud Menga Ludke; André (1986, p. 41), define análise do conteúdo, como uma técnica de pesquisa para fazer interferências válidas e replicáveis

dos dados para o seu contexto.

Segundo as autoras, Menga Ludke e André (1986), Krippendorff diz que o conteúdo pode ser analisado de várias formas, sob diferentes ângulos.

Pode, por exemplo, haver variações na unidade de análise, que pode ser a palavra, a sentença, o parágrafo ou o texto como um todo. Pode também haver variações na forma de tratar essas unidades. Alguns podem preferir a contagem de palavras e expressões e elocuções e outros, ainda, podem fazer análises temáticas. O enfoque da interpretação também pode variar. Alguns poderão trabalhar os aspectos políticos da comunicação, outros os aspectos psicológicos, outros, ainda, os literários, os filosóficos, os éticos e assim por diante (1986, p. 41).

Krippendorff, citado por Menga Ludke e André,

enfatiza ainda que as mensagens transmitem experiência vicária, o que leva o receptor a fazer inferência dos dados para o seu contexto. Isso significa que no processo de decodificação das mensagens o receptor utiliza não só o conhecimento formal, lógico, mas também um conhecimento experiencial onde estão envolvidas sensações, percepções, impressões e intuições. O reconhecimento desse caráter subjetivo da análise é fundamental para que possam ser formadas medidas específicas e utilizados procedimentos ao seu controle (1986, p. 41).

(40)

A pesquisa documental, outro procedimento adotado, é realizada pela coleta de dados através de documentos. Na pesquisa documental, segundo Gil,

há de se considerar que os documentos constituem fonte rica e estável de dados. Como os documentos subsistem ao longo do tempo, tornam-se a mais importante fonte de dados em qualquer pesquisa de natureza histórica (1996, p.52).

Nessa pesquisa os documentos estudados foram: legislações referentes à Educação a Distância, à Universidade Aberta do Brasil, Indicadores de Qualidade para o Ensino Superior a Distância e Currículo Pleno do Curso de Licenciatura em Matemática a Distância da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Consórcio CEDERJ (Universidade Públicas a Distância).

A pesquisa documental foi realizada em sites oficiais do governo federal, como do senado federal (www.planalto.gov.br) e do Ministério da Educação (www.mec.gov.br).

A pesquisa bibliográfica foi realizada em acervos de bibliotecas eletrônicas: scielo e banco de teses da Capes.

Com o objetivo de verificar produção de conhecimento sobre formação de professores em EaD e Universidade Aberta do Brasil, foram realizadas pesquisas nas bibliotecas eletrônicas: Scielo e “banco de teses e dissertações da Capes, considerando como filtros as palavras-chave “Formação de Professores na UAB e Universidade Aberta do Brasil”. Como recorte temporal, foi definido o período entre os anos de 2011 e 2015.

A escolha dessas bibliotecas eletrônicas se deu porque possuem acesso gratuito aos textos completos dos artigos e dos resumos e das dissertações e teses

(41)

defendidas nos programas de pós-graduação do Brasil. Na base da scielo, com a palavra-chave: “Formação de Professores na UAB” não foi localizado nenhum artigo, mas com “Universidade Aberta do Brasil”, foram localizados 5 trabalhos entre os anos de 2011 e 2015. No entanto, nenhum desses artigos abordava a formação de professores oferecida pela Universidade Aberta do Brasil.

Segue a relação dos títulos encontrados:

Ano de 2011

Registro de 1 trabalho sobre repositórios educacionais abertos, criação de um modelo de estruturação e catalogação dos metadados, mas não trata da fomação de professores na UAB.

1

RODRIGUES, Rosângela Schwarz; TAGA, Vitor; VIEIRA, Eleonora

Milano Falcão. Repositórios Educacionais: estudos preliminares para a

Universidade Aberta do Brasil.Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte , v.

16, n.

3, p.

181-207, set.

2011.

Disponível

em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362011000300012&lng=pt&nrm=iso>.

acessos

em 22 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362011000300012.

(Tema: Repositórios Educacionais Abertos)

Ano de 2012

Nenhum artigo encontrado.

Ano de 2013

Registro apenas de 1 trabalho referente aos temas Tecnologias educacionais no Ensino Superior e a criação da Universidade Aberta do Brasil, mas não trata da formação de professores.

1

GOMES,

Luiz

Fernando.

EAD

no

Brasil:

perspectivas

e

desafios. Avaliação (Campinas), Sorocaba , v. 18, n. 1, p.

(42)

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40772013000100002&lng=pt&nrm=iso>.

acessos

em 22 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-40772013000100002.

(Tema: Tecnologias educacionais no Ensino Superior)

Ano de 2014

Foram localizados 2 trabalhos: 1 referente ao tema evasão de alunos nos cursos na modalidade de educação a distância e 1 referente às competências dos tutores na Universidade Aberta do Brasil. Nenhum desses estudos abordam o tema formação de professores.

1

BITTENCOURT, Ibsen Mateus; MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Evasão

nos cursos na modalidade de educação a distância: estudo de caso do

Curso Piloto de Administração da UFAL/UAB. Ensaio:

aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro , v. 22, n. 83, p. 465-504, jun. 2014

. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362014000200009&lng=pt&nrm=iso>. acessos

em 22 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362014000200009.

(Tema: Evasão na Universidade Aberta do Brasil)

2

BORGES, João Paulo Fonseca et al . Diagnóstico de competências

individuais de tutores que atuam na modalidade a distância. Educ.

Pesqui., São Paulo , v. 40, n. 4, p. 935-951, dez. 2014 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022014000400005&lng=pt&nrm=iso>. acessos

em 22 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97022014121642.

(Tema: Competências de Tutores)

Ano de 2015

Foi localizado apenas 1 trabalho que trata de fatores socioeconômicos causados pelo curso de Administraçãoo da UAB e dos motivos que levaram à escolha desse curso por parte dos egressos, mas também não trata da formação de professores.

(43)

1

FERRUGINI, Lílian; CASTRO, Cleber Carvalho de. Repercussões

socioeconômicas do curso piloto de administração da UAB na visão de

egressos e coordenadores. Educ. Pesqui., São Paulo, 2015

.

Disponível

em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022015005032787&lng=pt&nrm=iso>.

acessos

em 22 set. 2015. Epub 21-Jul-2015.

http://dx.doi.org/10.1590/s1517-9702201506132787.

(Tema: Repercussões socioeconômicas)

Na biblioteca eletrônica “banco de teses da Capes”, referente à produção de dissertações e teses sobre a temática em estudo e tendo como palavra-chave “Formação de Professores na UAB” para o desenvolvimento dessa pesquisa entre os anos de 2011 e 2015 foram encontrados 33 trabalhos, porém somente nos anos de 2011 e 2012. Nos anos seguintes, de 2013 a 2015, não foram localizadas nenhuma dissertação e nem tese referente à temática pesquisada.

Com a palavra-chave “Universidade Aberta do Brasil” foram localizadas 252 pesquisas, entre teses e dissertações, mas somente entre os anos 2011 e 2012. Entretanto, essas 252 pesquisas referem-se a diferentes campos de conhecimento que não se referem a temática dessa dissertação, por isso utilizamos como filtro a palavra-chave: “Formação de Professores na UAB” que resultaram em 33 trabalhos somente referentes à formação de professores já apresentados acima.

Ano de 2011

Registro de 15 trabalhos: sendo que 9 referem-se ao tema formação de

professores; 1 à avaliação de aprendizagem; 5 à prática pedagógica

1

MANDAJI,

MONICA

DOS

SANTOS. O

PROCESSO

DE

COLABORAÇÃO

NOS

TRABALHOS

DE

COAUTORIA

EM

AMBIENTES

VIRTUAIS

DE

APRENDIZAGEM '

01/05/2011 240

f. DOUTORADO em EDUCAÇÃO (CURRÍCULO) Instituição de Ensino:

(44)

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO , SÃO

PAULO

(Tema: formação de professores)

2

MELO, EVA ROSANE MAGALHAES DE. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

(EAD) VIA INTERNET NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES'

01/08/2011 148 f. MESTRADO ACADÊMICO em EDUCAÇÃO Instituição

de Ensino: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ,

TUBARÃO

(Tema: formação de professores)

3

EID, JORDANA PACHECO.FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

MÚSICA A DISTÂNCIA: UM SURVEY COM ESTUDANTES DA UAB

/UNB ' 01/09/2011 138 f. MESTRADO ACADÊMICO em

MÚSICA Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA ,

BRASÍLIA

(Tema: Formação de Professores)

4

POSSOLLI,

GABRIELA

EYNG. POLÍTICAS

DE

EDUCAÇÃO

SUPERIOR A DISTÂNCIA E OS PRESSUPOSTOS PARA FORMAÇÃO

DE

PROFESSORES'

01/12/2012 235

f. DOUTORADO

em

EDUCAÇÃO Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DO

PARANÁ , CURITIBA

(Tema: formação de professores)

5

QUARANTA, ANDRE MARSIGLIA. FORMAÇÃO DE PROFESSORES

DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA:

EXPERIÊNCIAS

DOCENTES

NO

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO ' 01/06/2011 207 f.MESTRADO ACADÊMICO em

EDUCAÇÃO FÍSICA Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL

DE SANTA CATARINA , FLORIANÓPOLIS

(Tema: formação de professores)

6

RIBEIRO, ROURE SANTOS. EDUCAÇÃO ON-LINE: UMA

INVESTIGAÇÃO ACERCA DO USO DA METODOLOGIA MOODLE NO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO

SENAC DO MARANHÃO ' 01/04/2011 147 f.MESTRADO ACADÊMICO

em EDUCAÇÃO Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DO

MARANHÃO , SÃO LUÍS

(Tema: formação de professores)

7

RUZ, FERNANDO CEZAR RIPE DA. MODOS DE DIZER E VER

EDUCAÇÃO (E) MATEMÁTICA: A INCITAÇÃO À REFLEXÃO COMO

DISPOSITIVO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA. '

01/09/2011 107 f. MESTRADO ACADÊMICO em EDUCAÇÃO Instituição

de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ,

PORTO ALEGRE

(Tema: formação de professores)

8

SALES, VIVIANI MARIA BARBOSA. FORMAÇÃO E PRÁTICA DE

PROFESSORES DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A

DISTÂNCIA

DA UAB/UECE '

01/09/2011 157

f. MESTRADO

ACADÊMICO em EDUCAÇÃO Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE

ESTADUAL DO CEARÁ , FORTALEZA

(Tema: formação de professores)

9

SILVA, SOLONILDO ALMEIDA DA. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E

(45)

MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO E A PRECARIZAÇÃO DA

DOCÊNCIA

ALCANÇAM

UM NOVO

ÁPICE? ' 01/02/2011 184

f. DOUTORADO em EDUCAÇÃO Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE

FEDERAL DO CEARÁ , FORTALEZA

(Tema: formação de professores)

10

FERRAZ, ERALDO DE SOUZA. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO

CURSO

DE

PEDAGOGIA

A

DISTÂNCIA

DA

UAB/UFAL. '

01/02/2011 130 f. MESTRADO ACADÊMICO em EDUCAÇÃO Instituição

de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS , MACEIÓ

(Tema: avaliação de aprendizagem)

11

FIALHO,

VANESSA

RIBAS. COMUNIDADES

VIRTUAIS

NA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DE

ESPANHOL

LÍNGUA

ESTRANGEIRA

A

DISTÂNCIA

NA

PERSPECTIVA

DA

COMPLEXIDADE '

01/12/2011 204

f. DOUTORADO

em

LETRASInstituição de Ensino: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

PELOTAS , PELOTAS

(Tema: prática pedagógica)

12

FURTADO,

RAIMUNDO

NONATO

MOURA. LETRAMENTOS

E

PRÁTICAS

LETRADAS:

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EAD/UAB'

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PROFISSIONAL

em

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE

FEDERAL DE OURO PRETO , OURO PRETO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS , MACEIÓ

(Tema: prática pedagógica)

Ano de 2012

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