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Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foram adotados os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica e documental. Essa pesquisa teve uma abordagem qualitativa.

Segundo Bogdan e Biklen (1982), uma das 5 características da pesquisa qualitativa é ter o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador

como seu principal instrumento (Apud Ludke e André 1986, p. 11).

Conforme Bogdan e Biklen (1982) apud Ludke e André (1986, pp. 11-12), comentam que a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do

pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada.

A pesquisa bibliográfica é importante para reunir as informações atuais sobre o problema e ajuda o pesquisador a identificar a nova contribuição que sua própria investigação traz para a área, no caso, da Educação e, ainda evita repetições.

Segundo Chizzotti,

O pesquisador deve estar informado dos principais dados que já foram recolhidos sobre o problema que aborda. A assimilação de resultados já alcançados por outros pesquisadores evita repetições desnecessárias, situa a pesquisa no contexto dos trabalhos científicos e auxilia a formulação da própria problemática. Permite, ainda, identificar como os problemas foram postos e conceitualizados, dá acesso às teorias e modelos explicativos que foram expostos e leva a conhecer os paradigmas experimentais que foram utilizados (1995, p.41).

Ainda, conforme Chizzotti (1995, p. 41), “a elaboração escrita da revisão bibliográfica deve indicar ao menos a situação atual do problema, os avanços e limites, os resultados alcançados e as posições divergentes sobre o problema”.

Essas citações ajudam-nos a organizar a pesquisa bibliográfica e, ainda, a descrição do material coletado.

Após a pesquisa de estudos realizados sobre a temática dessa dissertação, realizaremos a análise de conteúdo do material coletado.

Krippendorff (1980) apud Menga Ludke; André (1986, p. 41), define análise do conteúdo, como uma técnica de pesquisa para fazer interferências válidas e replicáveis

dos dados para o seu contexto.

Segundo as autoras, Menga Ludke e André (1986), Krippendorff diz que o conteúdo pode ser analisado de várias formas, sob diferentes ângulos.

Pode, por exemplo, haver variações na unidade de análise, que pode ser a palavra, a sentença, o parágrafo ou o texto como um todo. Pode também haver variações na forma de tratar essas unidades. Alguns podem preferir a contagem de palavras e expressões e elocuções e outros, ainda, podem fazer análises temáticas. O enfoque da interpretação também pode variar. Alguns poderão trabalhar os aspectos políticos da comunicação, outros os aspectos psicológicos, outros, ainda, os literários, os filosóficos, os éticos e assim por diante (1986, p. 41).

Krippendorff, citado por Menga Ludke e André,

enfatiza ainda que as mensagens transmitem experiência vicária, o que leva o receptor a fazer inferência dos dados para o seu contexto. Isso significa que no processo de decodificação das mensagens o receptor utiliza não só o conhecimento formal, lógico, mas também um conhecimento experiencial onde estão envolvidas sensações, percepções, impressões e intuições. O reconhecimento desse caráter subjetivo da análise é fundamental para que possam ser formadas medidas específicas e utilizados procedimentos ao seu controle (1986, p. 41).

A pesquisa documental, outro procedimento adotado, é realizada pela coleta de dados através de documentos. Na pesquisa documental, segundo Gil,

há de se considerar que os documentos constituem fonte rica e estável de dados. Como os documentos subsistem ao longo do tempo, tornam-se a mais importante fonte de dados em qualquer pesquisa de natureza histórica (1996, p.52).

Nessa pesquisa os documentos estudados foram: legislações referentes à Educação a Distância, à Universidade Aberta do Brasil, Indicadores de Qualidade para o Ensino Superior a Distância e Currículo Pleno do Curso de Licenciatura em Matemática a Distância da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Consórcio CEDERJ (Universidade Públicas a Distância).

A pesquisa documental foi realizada em sites oficiais do governo federal, como do senado federal (www.planalto.gov.br) e do Ministério da Educação (www.mec.gov.br).

A pesquisa bibliográfica foi realizada em acervos de bibliotecas eletrônicas: scielo e banco de teses da Capes.

Com o objetivo de verificar produção de conhecimento sobre formação de professores em EaD e Universidade Aberta do Brasil, foram realizadas pesquisas nas bibliotecas eletrônicas: Scielo e “banco de teses e dissertações da Capes, considerando como filtros as palavras-chave “Formação de Professores na UAB e Universidade Aberta do Brasil”. Como recorte temporal, foi definido o período entre os anos de 2011 e 2015.

A escolha dessas bibliotecas eletrônicas se deu porque possuem acesso gratuito aos textos completos dos artigos e dos resumos e das dissertações e teses

defendidas nos programas de pós-graduação do Brasil. Na base da scielo, com a palavra-chave: “Formação de Professores na UAB” não foi localizado nenhum artigo, mas com “Universidade Aberta do Brasil”, foram localizados 5 trabalhos entre os anos de 2011 e 2015. No entanto, nenhum desses artigos abordava a formação de professores oferecida pela Universidade Aberta do Brasil.

Segue a relação dos títulos encontrados:

Ano de 2011

Registro de 1 trabalho sobre repositórios educacionais abertos, criação de um modelo de estruturação e catalogação dos metadados, mas não trata da fomação de professores na UAB.

1

RODRIGUES, Rosângela Schwarz; TAGA, Vitor; VIEIRA, Eleonora

Milano Falcão. Repositórios Educacionais: estudos preliminares para a

Universidade Aberta do Brasil.Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte , v.

16, n.

3, p.

181-207, set.

2011.

Disponível

em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

99362011000300012&lng=pt&nrm=iso>.

acessos

em 22 set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362011000300012.

(Tema: Repositórios Educacionais Abertos)

Ano de 2012

Nenhum artigo encontrado.

Ano de 2013

Registro apenas de 1 trabalho referente aos temas Tecnologias educacionais no Ensino Superior e a criação da Universidade Aberta do Brasil, mas não trata da formação de professores.

1

GOMES,

Luiz

Fernando.

EAD

no

Brasil:

perspectivas

e

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