• Nenhum resultado encontrado

Uma rede de produtores rurais, tecida com fios de sustentabilidade, para conhecer e se encantar!

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Uma rede de produtores rurais, tecida com fios de sustentabilidade, para conhecer e se encantar!"

Copied!
88
0
0

Texto

(1)

São Pedro da Serra - Nova Friburgo

AGRICULTURA FAMILIAR •AGROECOLOGIA

CULTURA POPULAR • PATRIMÔNIO HISTÓRICO

TURISMO ECOLÓGICO

Uma rede de produtores rurais,

tecida com fios de sustentabilidade,

para conhecer e se encantar!

www.altosdaserramar.com.br

(2)
(3)

1. APRESENTAÇÃO

Altos da Serramar, Circuitos de Agroturismo

2. PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL 3. AGRICULTURA E AGROECOLOGIA 4. CONSERVAÇÃO AMBIENTAL 5. TURISMO E ATRATIVOS LOCAIS 6. PROPRIEDADES

01 Sítio Ko Yvy

02 Viveiro da Mata Atlântica 03 Sítio Terra do Saci 04 Ther Flores

05 Instituto Pindorama 06 Sítio Escola Gentileza 07 Sítio Virtuoso Birdwatching 08 Centro Holístico Açucena

09 Atelier de Arte Vegetalista Oficina da Folha 10 Oficina das Ervas

11 Gileade Sustentabilidade 12 Sun Natural

13 Terra Yporã 14 Terra Surya

15 Sítio Meio-do-Mato

16 Sítio Abaetetuba e Mistura Fina 17 Recanto Herbal Lumiar

18 Sítio Asa Branca

06 11 19 25 33 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

(4)

19 Pousada Aliá

20 Sítio Irmão Sol Irmã Lua 21 Camping Cantinho Doce 22 Pousada Caminho das Candeias 23 Viveiro Terra Romã

24 Refúgio Pedra do Reino 25 Sítio Pedra Vermelha

26 Sítio e Hospedagem Vistas de São Pedro 27 Pesque e Pague Sítio Maravilha

28 Sítio JBE

29 Curral do Arthur 30 Irmãos Oliveira 31 Horta da Dona Zali

32 Horto do Messias Plantas e Paisagismo 33 Sítio Boa Vista

34 Sítio Santo Antônio 35 Ecomuseu Rural 36 Piscina do Neu 37 Sítio Hans 38 Casa dos Saberes

7. SERVIÇOS E PRODUTOS 8. REFERÊNCIAS 9. FICHA TÉCNICA 10. AGRADECIMENTOS 11. MAPA TÉCNICO 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 77 82 84 84 85

(5)
(6)

Este guia turístico apresenta a rede Altos da Serramar, Circuitos

de Agroturismo, formada por produtores rurais que desenvolvem incríveis iniciativas com práticas sustentáveis para a agricultura e o turismo nos distritos de Mury, Lumiar e São Pedro da Serra (Nova Friburgo) e Barra Alegre (Bom Jardim), situados na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. As propriedades, caracterizadas por excelente conservação ambiental, localizam-se no território da APA de Macaé de Cima ou em seus arredores. O agroturismo concilia as potencialidades da região, integrando a conservação ambiental à agricultura e ao turismo, sendo um grande estímulo à agroecologia.

(7)

Os circuitos turísticos aqui reunidos ativam os sentidos de seus vi-sitantes, seja pela beleza cênica exuberante da natureza; pelos cantos dos pássaros, grilos e de tantos outros animais que habitam a região; pelo clima agradável para deliciosos banhos de rios e cachoeiras ou pelo aconchego das lareiras, fogueiras e fogões de lenha; pelo perfu-me das matas e flores; pela rica e saborosa variedade de aliperfu-mentos produzidos pela agricultura familiar que refinam a gastronomia local; além da notável expressão cultural dos muitos festejos e tradições dos vilarejos, inclusive relacionados às práticas agrícolas. Muitas famí-lias utilizam recursos naturais, respeitando e promovendo a qualida-de qualida-de vida e a autossuficiência com a produção qualida-de energia, como o biogás, a reutilização de alimentos e a conservação das águas, o que pode ser verificado e vivenciado nas propriedades. Apresentam também diversas modalidades de ecoturismo, com destaque para as incontáveis trilhas para caminhadas e mountain bike.

(8)

O guia é fruto de uma pesquisa acadêmica, que se baseou nos resultados de um estudo sobre os circuitos mercantis dos produtos agrícolas produzidos e consumidos na região e que apontou o agro-turismo como estratégia para o incremento da agricultura sustentá-vel e da economia local. Posteriormente, a Casa dos Saberes, uma associação promotora de saberes e práticas sustentáveis, que visa o incentivo à iniciativas e projetos voltados à educação, cultura, agroe-cologia, turismo, conservação ambiental, bioconstrução, entre outras, passou a promover a consolidação desta rede de agroturismo, em prol do desenvolvimento solidário e ético para estas comunidades situadas entre Mury e Barra Alegre.

A rede Altos da Serramar, Circuitos de Agroturismo vem se desen-volvendo pela Casa dos Saberes através do Programa Rio Rural, exe-cutado pela Emater do Estado do Rio de Janeiro, com financiamento do Banco Mundial e apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

(9)
(10)
(11)

Inicialmente, a região de abrangência do projeto se desenvolveu com a imigração de suíços e alemãs que vieram para Nova Friburgo, a partir de 1820, por incentivo da família real portuguesa. Esses imi-grantes atravessaram o oceano em veleiros, sob péssimas condições. Muitos receberam lotes situados entre montanhas e abismos, em terras impróprias para o cultivo. Algumas famílias seguiram para o vale do Rio Macaé, onde fundaram as vilas de Lumiar e São Pedro da Serra, em 1822. Neste processo, conforme afirma o historiador Jorge Miguel Mayer: “os suíços foram mais colonizados do que colonizado-res, absorvendo a cultura interiorana, adotando as queimadas, a casa de pau-a-pique, a alimentação fundamentada na mandioca, no milho e no inhame trazido pelos escravos.” Destaca-se a típica arquitetura local, que traz o modo de vida de um povo marcado pela carência material e por dificuldades estruturais, como as casas de pau a pique, que são um patrimônio cultural, construídas sobre bases de madeira ou de pedra em uma pequena elevação do terreno, para proteção da umidade e do frio.

A primeira igreja católica de Nova Friburgo está em São Pedro da Serra, interessante ponto turístico, juntamente com o coreto e o casario antigo preservados pelas famílias tradicionais, patrimônios históricos da vila. Em Lumiar, além das belíssimas construções carac-terísticas do período colonial, como o casarão situado em sua praça central, encontramos a sede da Sociedade Musical Euterpe Lumia-rense, fundada em 1891, hoje ponto de cultura ativo para a formação

Patrimônio Histórico

e Cultural

(12)

As vilas de Lumiar e São Pedro da Serra disputaram a condição de sede do distrito de Lumiar, o mais antigo de Nova Friburgo, cria-do em 1889, o que implicou na alternância cria-do cartório por sete vezes, ora em um, ora em outro lugarejo, por conta das disputas políticas entre as famílias de maior poder local. Em 1931, Lumiar se torna sede do distrito e, em 1987, é criado o 7º distrito de Nova Friburgo, São Pedro da Serra, em terras desmembradas de Lumiar.

Ambas as vilas permaneceram em relativo isolamento até mea-dos do século XX. A produção agrícola era escoada por tropas de mulas que levavam café, carne de porco, feijão, farinha de mandioca, batata, milho, cabrito, etc, inicialmente, em picadas abertas na mata, por onde traziam remédios, açúcar, arroz, entre outros víveres. So-mente em 1959, por iniciativa de um grupo de moradores, foi aber-ta a primeira estrada de terra ligando Lumiar a Mury.

A partir dos anos 1970, a região começou a receber hippies, pra-ticantes do montanhismo e seguidores de filosofias alternativas, que foram os primeiros a se integrarem e a interagirem com as famílias locais. Em 1977, Beto Guedes lança a música “Lumiar”, um grande sucesso entre os jovens da época, que contribuiu para tornar a vila conhecida nacionalmente, aumentando o fluxo de visitantes. O as-faltamento da RJ 142, em 1982, ligando Mury a Lumiar e, em 2006, a Casimiro de Abreu (Estrada Serramar), trouxe levas sucessivas de turistas e veranistas, além de famílias provenientes dos grandes centros urbanos que passaram a residir na região.

Muitos descendentes desses primeiros imigrantes europeus ain-da praticam em suas proprieain-dades, lavouras onde o manejo se dá nos moldes dos antigos colonos, como nas roças de aipim, inhame, banana, na horta e nos canteiros de ervas, tradições e saberes que são preservados e remetem aos modos de vida de seus antepassa-dos. A utilização cotidiana destes produtos na culinária e o uso das

(13)
(14)

ervas medicinais, fazem parte do incrível legado cultural dos mo-radores deste lugar. As comunidades expressam suas tradições nas festas de santos, juninas e de agricultores, como também em sua musicalidade e poesia nas rodas de viola, encontros de sanfoneiros e nos muitos forrós promovidos na região, além dos músicos e artistas que aqui fizeram sua morada.

(15)
(16)
(17)
(18)
(19)

A agricultura familiar local é uma atração de perfumes, texturas, cores e sabores para seus visitantes. Retirar da terra o aipim e o inhame, colher folhas de taioba ou de couve ainda molhadas pelo orvalho, sentir os aromas das ervas de chás e temperos, pegar uma fruta no pé ou colher mel do próprio favo, são prazeres divinos para deleite de todos. Caminhar pelas propriedades dos circuitos, prosear e escutar as muitas histórias de seu povo, saborear suas delícias à beira de um fogão de lenha, como um feijãozinho da terra, são mo-mentos inesquecíveis.

As peculiaridades da região montanhosa e as práticas agrícolas adotadas limitaram a ocupação dos cultivos às áreas mais acessíveis, formando uma paisagem peculiar, onde plantações e pastos para pe-quenas criações de bois e cabras terminam nas partes altas das pro-priedades, junto à vegetação nativa que não foi totalmente retirada. Isso permitiu a conservação de áreas de floresta de grande beleza.

(20)

Os imigrantes desenvolveram a agricultura nesta região dedicada à cafeicultura, à produção de subsistência e à criação de bois, aves e porcos. Com o declínio do café, nos anos 1930/40, passaram a co-mercializar inhame, banana, feijão, mandioca, entre outros.

Os primeiros agricultores desenvolveram um modelo de agri-cultura migratória e de “pousio”, de herança indígena. Essa prática alterna períodos em que se cultiva a terra produzindo de 2 a 4 anos, dependendo da fertilidade, por períodos em que a terra fica em “descanso”, para regeneração. Antigamente, o intervalo para o descanso variava de 4 a 10 anos, para a recuperação da fertilidade do solo, de forma gradual e espontânea. Após essa etapa do pousio, retirava-se a vegetação das áreas em descanso, fazendo-se a quei-mada controlada por “aceiros” (faixas de terra limpa de vegetação, margeando a área a ser queimada, de forma a conter o fogo), para eliminar arbustos e espinhos, tornando a terra agricultável. Essa prá-tica é comum nas populações originárias brasileiras, denominando-se agricultura tradicional. Estudos científicos já comprovaram sua sus-tentabilidade, pois disponibiliza tempo suficiente para regeneração dos solos, sem o uso de agroquímicos

(21)

A partir dos 1970, com a denominada revolução verde, iniciou--se a mudança das práticas agrícolas com a introdução dos adubos químicos, agrotóxicos e sementes industrializadas, hoje chamada de agricultura convencional.

Com a implementação das leis de proteção ambiental, na década de 1990, restringiu-se a prática do pousio e queimada pelos agricul-tores, sob a justificativa de que promoviam o corte da vegetação em regeneração da Mata Atlântica. A criação da Área de Proteção Am-biental Estadual de Macaé de Cima (APAMC) em 2001, intensificou os conflitos entre os agricultores e órgãos de fiscalização ambiental, que passaram a agir com rigor, multando os agricultores que utiliza-vam as suas práticas tradicionais de manejo nas “áreas de pousio”. Em decorrência, muitos agricultores abandonaram a agricultura tra-dicional e se adaptaram à agricultura convencional que é mais nociva ao ambiente e ao ser humano, pelo uso dos agrotóxicos. Atualmente, são praticadas as três formas de agricultura na região: “orgânica e agroecológica”, “tradicional” e “convencional”.

(22)

Produções agrícolas ao longo do tempo em Lumiar e São Pedro da Serra

facilitando a regeneração natural dos solos e a redução no uso de agroquímicos, resultado de encontros entre agricultores, pesquisado-res, técnicos e o Instituto Estadual do Ambiente – INEA.

Os altos custos da produção, devido ao uso de defensivos quí-micos, e a demanda turística, fizeram com que alguns agricultores se tornassem pluriativos, exercendo outras atividades relacionadas ao turismo, à construção civil, ao comércio, a confecção de moda íntima, além do aluguel de casas.

Por se tratar de uma localidade em que sua população tradicio-nal, durante décadas, conciliou a agricultura com a conservação das florestas e nascentes, por meio de técnicas menos agressivas ao am-biente e à saúde dos lavradores, do que àquelas utilizadas na agricul-tura convencional com seus agrotóxicos, faz-se necessário promover um diálogo de saberes com o resgate de antigas práticas e sabedorias populares, consorciadas ao conhecimento técnico-científico.

A agroecologia é a alternativa para a promoção dessa agricultura sustentável, pois se baseia nas interações dos seres humanos com o ambiente, respeitando a ecologia local, os animais, as plantas, os agri-cultores, os consumidores, os saberes tradicionais e o conhecimento técnico-científico, buscando o equilíbrio entre o ser humano, as suas atividades agropecuárias e a natureza. A agroecologia na região vem

2018 Produção especializada em hortaliças, tubérculos e banana. 1824 - 1930/40 Produção dedicada ao café, susbistência e à criação de bois, aves e

porcos.

A partir de 1930/40

Decadência do café. Produtos como

inha-me, aipim e banana passam a ser cultivados. Muitas áreas produtivas foram abandonadas e se regeneraram. 1960/70 Revolução verde modernização agrícola. Passou a se cultivar tomate, pimentão, batata, dentre outros.

(23)

ganhando força por meio de inúmeras iniciativas da população tradi-cional e dos chamados “neo rurais”, pessoas que vieram dos centros urbanos em busca de espaço rural para novas criações e oportuni-dades, com melhor qualidade de vida. As propriedades deste cole-tivo desenvolvem projetos criacole-tivos e inspiradores de agroecologia, sintropia e permacultura.

(24)
(25)

A beleza da região fascina aos que chegam e aqueles que nela vivem, sendo um convite aos que buscam um lugar onde verdadei-ramente se encontra “toda a paz do universo”, conforme diz a frase símbolo de São Pedro da Serra. Seus vales e montanhas, cobertas de matas bem preservadas, se renovam a cada época do ano em coloridos tons de verde, lilás, amarelo e rosa das floridas Quaresmas, Ipês, Paineiras e a prata das Embaúbas, entre tantas outras espécies da Mata Atlântica.

O desenvolvimento do Brasil, ao longo da história, está intima-mente relacionado com a Mata Atlântica, nas suas diferentes fases de ocupação e exploração. O bioma Mata Atlântica apresenta caracte-rísticas diversas, haja vista sua área que se estende do litoral às re-giões montanhosas, do Nordeste ao Sul do país, o que contribui para uma rica e abundante biodiversidade, sendo considerado um hotspot mundial. Entretanto, encontra-se seriamente ameaçada de extinção, em virtude do contínuo processo de degradação. Assim, medidas para sua preservação e conservação são necessárias e urgentes.

Esse bioma representa 13% do território nacional, onde cerca de 58% da população brasileira reside, restando somente 15% da cobertura original que encontra-se altamente fragmentada. O esta-do esta-do Rio de Janeiro é o segunesta-do em número de espécies da fauna ameaçadas de extinção ou já extintas, atrás apenas do estado de São Paulo, e é na região serrana onde encontramos a maior quantidade de espécies remanescentes da Mata Atlântica.

A Mata Atlântica produz muitos benefícios para a população bra-sileira, denominados serviços ecossistêmicos, tais como: regulação do

(26)

fluxo das águas na terra e no ar; a fertilidade e contenção dos solos e encostas; o controle do equilíbrio climático; o fornecimento de alimentos; a ciclagem de nutrientes; a biodiversidade genética; além da beleza cênica, do lazer e do ecoturismo; a geração de renda e qualidade de vida; a preservação ou conservação de um imenso pa-trimônio histórico e cultural; e outros.

A região do Altos da Serramar, Circuitos de Agroturismo é conside-rada “produtora de água” devido às águas cristalinas do rio Macaé, maior rio exclusivamente estadual do Rio de Janeiro, e de seus afluentes, como o Rio Bonito, e suas incontáveis nascentes. Aqui se escondem cachoeiras e locais bucólicos para agradáveis banhos de rio ou para simplesmente molhar mãos e pés.

A gestão das águas do Rio Macaé é feita pelo Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Macaé e das Ostras (Comitê do Rio Macaé), que visa o seu aproveitamento sustentável e sua conservação, obje-tivando a manutenção da qualidade e a quantidade das águas para todos os usos. Estas águas são utilizadas para as atividades agrope-cuárias, o turismo e o lazer na região serrana, além de abastecerem milhares de pessoas nos municípios de Macaé, Rio das Ostras e Casi-miro de Abreu, na baixada litorânea. Também são fundamentais para o processo produtivo da indústria de petróleo e gás e para geração de energia elétrica nas duas usinas termelétricas, situadas em Macaé.

A região apresenta um relevo fortemente acidentado, composto por altitudes que variam em torno de 600 a 1.600 metros, o que concilia magnificamente o clima ameno do verão com o frio acon-chegante do inverno, com temperaturas médias de 24°C e 13°C.

As formações florestais da região são denominadas Floresta Om-brófila Densa, caracterizada essencialmente por atributos climáticos de temperatura e chuvas, devido à sua posição e altitude em áreas próximas ao litoral, o que contribui para uma elevada umidade. Essas

(27)

condições climáticas são favoráveis à atividade biológica e influenciam à alta biodiversidade destas florestas. Além das formações florestais, podemos encontrar também os Campos de Altitude.

O conhecimento da vegetação desta área da região serrana do Rio de Janeiro teve o protagonismo do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), que identificou elevada riqueza da flora local, muitas espécies endêmicas e a redescoberta de espécies que já eram consideradas extintas.

Espécies que são encontradas em abundância são a Embaúba

(Ce-cropia sp.), a Quaresmeira (Tibouchina sp.), o Açoita-Cavalo (Cupania

oblongifolia), o Camboatá (Cupania spp) e, quase sempre presentes

nas margens dos riachos, a Carrapeta (Guarea guidonia e Guarea

ma-crophylla) e a Palmeira Jussara (Euterpe edulis), assim como outras

espécies com potencial econômico para vários usos, como alimen-Saí Azul (Dacnis cayana)

(28)

tação, combustível, medicinal e ornamental. Destacamos a Palmeira Jussara, ameaçada de extinção pela exploração do palmito, conhecida também como o açaí da Mata Atlântica, de uso alimentício e artesanal.

Várias espécies animais são relatadas na região, podendo-se destacar: gato-do-mato (Leopardus tigrinus), preguiça (Bradypus

va-riegatus), onça parda (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus

parda-lis), tamanduá mirim (Tamandua tetradactyla), sagui da serra escura

(Callithrix aurita), araçari banana (Pteroglossus bailloni), bugio (Alouatta

guariba), paca (Cuniculus paca), preá (Cavia aperea), tatu (Dasypus

novemcinctus), veado-mateiro (Mazama americana), maritaca (Família

Psittacidae), siriema (Cariama cristata), canário-da-terra (Sicalis

fla-veola), sabiá laranjeira (Turdus rufiventris), jacu (Penelope sp.); gambá

(Didelphis marsupialis); entre muitos outros. Destas espécies citadas, várias estão ameaçadas de extinção. O grupo com maior riqueza de espécies na região é o de aves, incluindo duas das cinco espécies endêmicas do Rio de Janeiro, também ameaçadas de extinção (Tijuca

condita e Myrmtherula fluminensis), além de 144 espécies endêmicas

da Mata Atlântica.

Uma das ameaças à biodiversidade da região é a introdução de espécies exóticas, o que é apontado como a segunda maior cau-sa da destruição da diversidade biológica, precedida apenas pela degradação do habitat por atividades humanas. Alguns exemplos de espécies introduzidas na região são: o gato, a truta arco-íris; o pombo; o galo e o cachorro. Outras ameaças à natureza local são: a especulação imobiliária; a falta de saneamento básico; a caça; e o desmatamento.

As propriedades integrantes do Altos da Serramar estão dentro da APA Macaé de Cima (APAMC), ou em seus arredores, uma Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável, que tem como objetivos:

(29)

• Preservar, conservar e proteger a Mata Atlântica, sua fauna e flora; • Preservar as inúmeras nascentes e rios;

• Promover o desenvolvimento com a utilização de práticas agrícolas ambientalmente sustentáveis;

• Conservar a cultura local;

• Apoiar alternativas para geração de renda e turismo sustentável. O território da APAMC é uma das principais áreas de remanescen-tes de Mata Atlântica do Rio de Janeiro, com grande importância para a conservação desse bioma. Os principais centros urbanos da APAMC são as vilas de Lumiar e São Pedro da Serra, mas também envolvem outras vilas, como Macaé de Cima, Rio Bonito de Lumiar, Toca da Onça, Galdinópolis, Benfica, Boa Esperança, entre outras.

Os Planos que orientam a gestão ambiental da bacia do Rio Macaé e da APAMC estimulam às práticas sustentáveis, como as que são de-senvolvidas nas propriedades deste guia, que funcionam como fonte de renda e promovem um turismo sustentável, ético e atrelado à cultura local.

(30)
(31)

Respeite a natureza! “Não tire nada além de fotos, não mate nada além de tempo, não deixe nada além de pegadas, não leve nada além de saudades!”

(32)
(33)

É uma região encantadora que oferece variadas opções de lazer, em contato com a natureza. Para quem gosta de caminhar este é o local certo, pois existem inúmeras trilhas para se observar e vivenciar a vida rural.

E para quem quer adrenalina tem esportes radicais, como rafting, canoagem, rapel, alpinismo e mountain bike. Também é possível fazer passeios à cavalo e de Jeep. Os principais atrativos naturais são os maravilhosos poços e cachoeiras, as matas e os inúmeros jardins, hortas, pomares e lavouras.

O Encontro dos Rios é um dos principais pontos turísticos de Nova Friburgo, local de encontro das águas do Rio Macaé com o Rio Bonito, perfeito para se energizar com sua força, com vários pontos para banho nos dois rios. Fica em Lumiar, na RJ 142, Estrada Serramar em direção a Casimiro de Abreu. Depois do Encontro dos Rios, 4 km a partir de sua ponte de madeira, você pode chegar na Toca da Onça, um vale verde serpenteado pelas águas do Rio Bonito, com praia e poço para banho.

A cachoeira Indiana Jones fica em Boa Esperança e tem uma beleza única, escondida num estreito cânion com uma rocha no alto, cuja caminhada até a queda d’água inspirou seu nome. Em Boa Esperança tem também o Poço Belo e a Cachoeira São José, imperdíveis.

A Cachoeira da Fumaça, na vila da Cascata, com cerca de 30 me-tros de altura, é conhecida assim pelas suas águas que formam uma neblina constante na queda, como se fosse fumaça. No verão, este espetáculo pode ser melhor apreciado com a cheia do rio. Na vila

(34)

de Cascata, também encontramos bons pontos para um mergulho no Rio Macaé.

Para quem gosta de comprar artesanatos, roupas e objetos de arte, as propriedades deste guia e os centrinhos de Lumiar e São Pedro da Serra, apresentam ao visitante uma diversidade de lindas e criativas peças produzidas na região.

Muitos bares e restaurantes agradam a todos os gostos e bolsos, oferecendo uma culinária diversificada de sabores, desde a comidinha caseira a sofisticados cardápios. As deliciosas cervejas artesanais da região fazem a festa da animada vida noturna das vilas, que contam com muita música ao vivo de excelentes intérpretes, compositores e instrumentistas. Muitos eventos e manifestações culturais acontecem durante o ano, sendo que as principais datas festivas são:

• Dia de São Sebastião, padroeiro de Lumiar: 20 de Janeiro

• Carnaval – As festividades do carnaval são representações da cultura popular, com desfiles de muitos blocos de rua, como o Bloco da Bocaina e o Bloco da Vila Mozer, que se tornaram atrativos locais. Nas pequenas localidades, o carnaval tem traços culturais históri-cos, com fantasias feitas com plantas, recicláveis e outros materiais: (data variada)

• Festa de Emancipação de São Pedro da Serra: 02 de abril

• Festival Instrumental de Outono, em São Pedro da Serra: em Maio • Dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira de Benfica: 13 de Maio • Dia de Santo Antônio, comemorado na vila de Santo Antônio: 13 de

Junho

• Festas Juninas de São João: 24 de Junho

• Dia de São Pedro, padroeiro de São Pedro da Serra: 29 de junho • Festa Julina da Vila Mozer, em Lumiar: Último final de semana de Julho • Festival LumiArte, com oficinas, exposições, rodas de conversa e

(35)

muitos saraus de música e poesia: em Agosto

• Festival da Primavera de São Pedro da Serra: em Setembro/Outubro • Festa de Ano Novo, sempre muito animada com várias atrações em

ambas as vilas: 31 de dezembro

Tem, ainda, a Festa da Agricultura Familiar, promovida pela Associa-ção da Agricultura Familiar de São Pedro da Serra e Adjacências; o Festi-val de Jazz e Blues, em ambas as Vilas; a Festa do Inhame, em Rio Bonito e Santo Antônio; e o Festival de Truta, em datas que variam no decurso do ano. E intensa programação musical e cultural todos os finais de semana, com destaque nos feriados, nas várias praças, bares e restau-rantes; cultura, peças artísticas, boa gastronomia e excelentes produtos alimentícios agroecológicos e artesanais, todo domingo pela manhã, na Feira da Associação Alumiar, em Lumiar; contação de histórias e ativi-dades infantis nas instituições culturais; além de ótima programação nos Cine Clubes de Lumiar e São Pedro da Serra.

O entretenimento cultural, o comércio, a prestação de serviços, o artesanato, a agricultura, entre muitas outras atividades que acontecem na região e que estão aqui reunidas neste guia, são realizadas não só voltadas para o consumo, mas principalmente e especialmente para que seus visitantes tenham uma nova visão em relação à natureza e ao ser humano, promovendo uma sensibilização para a sustentabilidade!

(36)
(37)

Agende previamente sua visita!

(38)

O sítio Ko Yvy ou Nossa Terra, em Tupi-Guarani, se constrói e se reinventa nas vivências e interações entre projetos de permacultura, sintropia, educa-ção Waldorf e agroecologia. Na busca pela autossustentabilidade, ações de cooperação mútua - os mutirões - realizam atividades como: construção de um biossistema, cuja função é o manejo ecológico de águas utilizadas, possibilitando seu retorno de forma limpa para a natureza, sistema perfeito para áreas rurais; estruturação da Iniciativa Comunitária Waldorf Jardim do Bem Te Vi, que funciona na sede do sítio proporcionando educação infantil; implementação de agroflorestas em áreas degradadas pela monocultura de eucalipto, com horta e pomar; reforma da casa centenária, para funciona-mento de um armazém de produtos agrícolas e artesanais, um banco de sementes e um hostel para visitantes; além de cursos, oficinas, vivências e saraus, que as jovens famílias deste coletivo realizam com carinho. Pierre, Verônica e seu casal de filhos vivem na sede e acreditam que um novo mundo é possível. No alto da propriedade, uma trilha leva a nascente das águas cristalinas usadas em múltiplas atividades.

RJ 142 Km 02 - Mury

Verônica (21) 99193-6335 Pierre (21) 98014-1325 (22) 99887-1325 vmcalvente@yahoo.com.br pierregaiao.filosofi@gmail.com

SÍTIO KO YVY

VERÔNICA CALVENTE E PIERRE GAIÃO

(39)

VIVEIRO DA MATA ATLÂNTICA MARINA FIGUEIRA DE MELLO

Identificar e produzir árvores da Mata Atlântica e voltar a sabo-rear suas frutas, como o cambucá, o araçá vermelho, o ingá e a pi-tanga, dentre outras guardadas na memória dos tempos de infância, foram as motivações que levaram Marina Figueira de Mello a criar este viveiro de mudas. Neste espaço, os visitantes poderão aprender o intenso e apaixonante trabalho de produção de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica que se inicia com a coleta de sementes nos remanescentes florestais da região, o manejo das sementeiras, a irrigação, montagem dos tubetes, enraizamento e toda a tecnologia empregada na produção de mudas. As árvores nativas que são pro-duzidas lá tem diferentes funções ecológicas e podem ser emprega-das em restauração, paisagismo, produção de mel, recomposição de fontes de água, agroflorestas e outras. Em resumo, há muito que se aprender sobre a riqueza de nossas espécies florestais. Em sua loja também encontramos uma interessante exposição de sementes, cascas e folhas que são um delícia para os sentidos, além de livros incríveis.

Funcionamento de seg a sab de 9h-17h • RJ 142 Km 06 - Stucky viveirodamataatlantica

(40)

Ludmila, bióloga do Alto Araguaia/MT, casou com Diogo, biólogo de Catan-duva/SP, e em Vargem Alta se estabeleceram com os filhos no encantado Sítio Terra do Saci, um sítio escola destinado a difusão de tecnologias alternativas e sustentáveis, onde se verifica: vários sistemas agroflorestais, com intensa produ-ção de hortaliças e frutas; uma cozinha para beneficiamento do juçaí, fruto da palmeira Juçara, corretamente manejada nas matas locais; um atelier para pro-cessamento dos produtos cosméticos naturais desenvolvidos pela Kriya, uma rede de mulheres empreendedoras que utilizam ervas medicinais na fabricação de sabonetes, cremes, desodorantes, etc, da qual Ludmila faz parte; uma fossa evapotranspiradora; um banheiro seco; trilhas até as nascentes; e galinheiro. Participam da Feira Alumiar aos domingos, em Lumiar, com os diversificados produtos do sítio. Muitos cursos, vivências e mutirões são promovidos, além de estágios e residências que podem ser negociados com estes especialistas em agroecologia. Ouvi-los é sempre muito prazeroso, além do espaço ser lindo! En-contramos à venda cosméticos naturais, produtos agroecológicos, beneficiados, artesanais, entre outros.

Estrada de Vargem Alta

(22) 98101-7502 (22) 99218-0172 ludmillaczaiden@gmail.com

SÍTIO TERRA DO SACI

LUDMILA ZAIDEN E DIOGO BUSNARDO

(41)

THER FLORES

FERNANDO, LUCAS E LUANA THER

Neste sítio o visitante se encantará com a bela e significativa produção de flores da família do Fernando Ther e seus filhos, Lucas e Luana. É muito agradável caminhar pelas plantações e estufas, admirando as cores e sentin-do os aromas das inúmeras hortências, chuva de prata, astromélia, gerbera, entre outras, além de conhecer os cuidados que elas requerem. Na sede pode-se observar os mosaicos formados por flores e a forma harmoniosa como são dispostas em arranjos encantadores, deliciando-se entre as fla-grâncias. Uma trilha leva até as nascentes que abastecem o sítio e outra, ao surpreendente mirante onde se aprecia toda a vila de Vargem Alta, localida-de que possui a segunda maior produção localida-de flores do Brasil. Na proprieda-de encontramos uma charmosa casa centenária proprieda-de pau a pique totalmente restaurada, um grande salão envidraçado que alugam para eventos e carri-nhos fapinha para alugar e se divertir. Esta amável família recebe visitantes, estudantes e pesquisadores, e vendem flores e plantas ornamentais no local, onde arranjos para eventos podem ser encomendados.

Estrada de Vargem Alta (22) 99242-1788 ther.flores

(42)

O Instituto Pindorama é uma organização independente fundada em 2004, por um grupo de profissionais de diferentes formações. A proprieda-de conta com 480.000 m² proprieda-de Mata Atlântica e funciona num ambiente proprieda-de pesquisa e experimentação sobre sustentabilidade e qualidade de vida, com uma casa autossuficiente que produz sua própria energia elétrica (solar fo-tovoltaica) e gás, e outras edificações em bambu, barro e madeira. Este cole-tivo possui lavouras agroecológicas com raízes, feijões, hortaliças e legumes, além de pomares com frutíferas nativas e exóticas. Oferecem cursos de construção e movelaria com bambu, hortas, culinária natural, terapêuticos, permaculturais, etc, com programas imersivos ou de final de semana, visitas ecopedagógicas, eventos inspirados na pedagogia Waldorf, retiro para famí-lias com atividades artísticas, etc. O Instituto possui experiência inovadora e sustentável exemplar, vale a pena conhecer e se inspirar.

Estrada João Heringer Km 6, Circuito Ponte Branca Nilson Dias (22) 3016-4700 contato@pindorama.org.br InstitutoPindorama

INSTITUTO PINDORAMA

NILSON DIAS

05

(43)

SÍTIO ESCOLA GENTILEZA

LAURA DE PAULA

As vocações do Sítio-Escola Gentileza são trabalhar em parceria com a floresta, reproduzir suas abelhas nativas e organizar as águas das chuvas, impedindo a erosão e o assoreamento do Córrego Santiago, cujas margens neste trecho foram reflorestadas. Com apenas 6 mil m² ocupados por ca-sas, roças, hortas e pomares, os demais 120 mil m² da propriedade são de Mata Atlântica, já estabilizada nas encostas ou em processo de regeneração natural ou induzida. O verde abraça o lugar que convida à observação de pássaros, à diversidade de borboletas e de pequenos animais como tatus, esquilos, gambás, vagalumes e pirilampos. A luz do lugar é deslumbrante, perfeita para fotografias e filmagens. Algumas trilhas podem ser percorridas e há privacidade na ducha, cujas águas represadas vem das três nascentes. O sítio é uma Escola onde se aprende com a gentileza da vida. Seu nome ho-menageia o profeta Gentileza que pregava: “Gentileza gera Gentileza; Amor, Beleza e Riqueza”. Laura de Paula é jornalista e professora universitária. Deixou as salas de aula para aprender sobre os conceitos e as práticas da permacultura, sustentabilidade, bioconstrução, ecovilas e agroecologia. Recebe para visitas guiadas de pequenos grupos e oferece hospedagem. RJ 142 Km 11,5 - Estrada do Palmital

(44)

O Sítio Virtuoso possui cerca de 500.000m² de Mata Atlântica intocável com imensa biodiversidade, sendo um refúgio perfeito para quem gosta da natureza e de se entregar aos seus encantos, a poucos minutos da RJ 142. Adriana Mendes adquiriu o sítio nos anos 1990 em busca de uma vida calma e saudável, e fez trilhas sinalizadas na mata para caminhadas pelos visitantes e para pesquisas sobre fauna e flora por estudiosos e acadêmicos. As trilhas contam com mirantes e comedouros de aves para a prática de Birdwatching, ou observação de aves, uma alternativa de lazer para pessoas que gostam de admirá-las em seu habitat natural, considerada anti-stress e que muito contribui para a valorização e preservação do ambiente. O sítio tem horta e pomar, um chalé acolhedor, sendo um espaço ideal para grupos em retiros, trabalhos terapêuticos e práticas sustentáveis, como as de agroflorestas.

RJ 142 Km 11,5 Entrando 1.800m na Estrada do Palmital (22) 99996-3738

mendes.adri1963@gmail.com

SÍTIO VIRTUOSO BIRDWATCHING

ADRIANA MENDES

(45)

CENTRO HOLÍSTICO AÇUCENA - CHA

BIA PALHANO

O Centro Holístico Açucena é um lugar paradisíaco em meio a mata, ideal para se conectar com a natureza e consigo mesmo. Bia é terapeuta holística, astróloga e multi-instrumentista, e concretizou seu sonho ao possuir este espaço onde oferece terapias alternativas, proporcionando saúde e bem estar físico e espiritual para seus visitantes e hóspedes. Aqui se pode vivenciar uma imersão terapêutica, com tratamentos diferenciados para descarregar as tensões e esvaziar os ruídos internos, além de descobrir e ouvir os cantos da natureza, perfeita para se energizar e curar vários males. A sede possui cômodos confortáveis, inclusive suíte com hidromassagem, uma amplo salão envidraçado integrado à natureza com lareira, sala de jantar e uma cozinha completa. Além da sede, que também dispõe de espaço de lazer com chur-rasqueira, possui um romântico chalé equipado à beira do riacho que cir-cunda a propriedade e oferece lugares para banho. É um espaço apropriado para cursos, imersões, eventos, saraus, canto de mantras, ensaios musicais, etc. O quintal possui horta e pomar sortidos, e trilhas para caminhadas.

RJ 142 Km 11,5 Entrando 450m na Estrada do Palmital (22) 2542-9869 (21) 99551-1202

biapalhano@gmail.com

(46)

Situado em Galdinópolis, o coletivo Oficina da Folha criado por Carlos e Valéria em 1995, possui um atelier no belo sítio às margens do rio Macaé, onde são produzidas imagens captadas das diferentes formas, tamanhos, texturas e cores dos vegetais. Utilizando técnicas artesanais e tecnológicas variadas, todos os componentes das plantas, como folhas, flores, caules e raí-zes, se transformam em lindas imagens que são aplicadas nas mais diversas superfícies, resultando em produtos como tecidos, quadros, adesivos, bolsas, almofadas e cartões. Através da linguagem visual, a Oficina da Folha estimula a reflexão sobre o meio ambiente, construindo valores artísticos e culturais comprometidos com a qualidade ambiental e vida saudável. No sítio tam-bém são desenvolvidas pesquisas e cultivos de plantas medicinais, frutíferas, viveiro de mudas (destacando o capim vertiver e citronela) e alimentos agroecológicos. Matas preservadas, paisagens deslumbrantes e o rio Macaé favorecem a prática de caminhadas guiadas.

Estrada de Galdinópolis

(22) 2542-9897 (22) 99604-7314 sublimefolha@gmail.com

ATELIÊ DE ARTE VEGETALISTA

SÍTIO OFICINA DA FOLHA

CARLOS ARAÚJO E VALÉRIA ROSA DA SILVA

(47)

OFICINA DAS ERVAS

MARIA CRISTINA FREZ

Iniciada por Maria Cristina e seus familiares, a Oficina das Ervas é uma cooperativa de artesãs que trabalham com teares manuais, utilizando fibras naturais de algodão e da taboa retirada dos rios próximos, que são trans-formadas em lindos artigos, como cortinas, tapetes, bolsas, luminárias, etc. Usam, também, resíduos de confecções de lingerie e jeans, reaproveitando materiais que seriam descartados. Além disso, nesta propriedade são cul-tivadas mais de 50 ervas que preenchem almofadas, pantufas, tapa olho e travesseiros aromáticos e terapêuticos, além de chás medicinais que podem ser adquiridos em sua loja. A recepção é sempre amorosa e o clima de harmonia no ambiente de trabalho é inspirador. Lá você poderá se deliciar no Portal dos OVNIs, uma pizzaria com saborosas receitas à base de aipim fresco de suas lavouras, depois de um mergulho nas águas cristalinas do belo recanto de rio que consagra o passeio. Há uma loja no local e seus produtos também podem ser adquiridos na internet através do site: http://redeasta.blogspot.com/2014/09/sonhos-que-nascem-no-tear.html Estrada de Galdinópolis

(22) 2542-6114 (22) 99821-1031

(48)

É encantador o trabalho de resgate da criação das abelhas nativas da Mata Atlântica feito por este casal. Conhecer as meliponas e trigonas que são abelhas sem ferrão e os vários tipos de mel coletados de suas colmeias na hora, a riqueza de seus nutrientes e a diversidade de cores e sabores, suas diferenciações com as abelhas africanas e europeias, bem como as funções de cada uma na organização social. Além disso, saber o histórico sobre a pesquisa desenvolvida pelo Paulo, acompanhando-o num giro pelo sítio com suas dezenas de orquídeas, flores e árvores nativas, são algumas das atrações para seus visitantes. Confira os produtos da Ana Paula na loji-nha, como os de geoprópolis, mistura de argila e própolis produzida pelas abelhas que agregado ao mel, flores e ervas do próprio sítio, resultam em sabonetes, óleos, pomadas, xampus e cremes, rejuvenescedores e terapêuticos. Eles recebem visitantes, estudantes e pesquisadores oferecendo palestra sobre meliponicultura.

RJ 142 Km 16,5 Entrada da Pousada Jardim Real - Santiago (22) 2542-9822 (22) 98824-2291

GILEADE SUSTENTABILIDADE, APICULTURA,

MELIPOLICULTURA E FITOCOSMÉTICOS

ANA PAULA CAMPOS CORREA E PAULO SILAS CORREA

(49)

SUN, pela sabedoria “I Ching” significa suavidade penetrante. O principal produto da marca SUN Natural é a Kombucha, bebida probiótica conside-rada o elixir da vida, energizante e fortalecedora da imunidade, consumida como um drink ou refresco gaseificado. Clarice produz a Kombucha com chá verde ou preto, aromatizando e colorindo naturalmente com uma di-versidade de frutas, flores, raízes e ervas, plantadas e colhidas por ela em seu quintal. Gestora ambiental e articuladora agroecológica, recebe visitantes e estudantes interessados em conhecer e aprender sobre a sua produção artesanal, agroecologia e qualidade de vida. Um cama-café funciona em sua casa situada no aprazível Condomínio Luar de Prata, onde residem artistas, músicos e terapeutas que também recepcionam turistas e clientes. Neste lugar, o Córrego Santiago e o Rio Macaé oferecem agradáveis recantos para banho. E é onde também se encontra o Espaço Mãe d’Água, uma casa ho-lística que funciona com hospedagem e realiza cursos, vivências, eventos e atividades regulares como yoga.

RJ 142 Km 18 - Santiago clakangussu@gmail.com (21) 981350326

SUN NATURAL

CLARICE DONAGEMMA

12

(50)

Yporã em Tupi-Guarani significa “água, rio bonito”, nome da localida-de onlocalida-de a propriedalocalida-de se encontra. O trabalho no sítio é recente, mas os objetivos a serem alcançados são muitos. As práticas utilizadas buscam intervir minimamente na natureza, por meio de técnicas que maximizam o aproveitamento energético renovável, integrando conceitos permaculturais e realizando manejo da água, de resíduos, tratamento biológico de efluen-tes e design passivo para alcançar uma melhor eficiência energética em todo o sistema implantado. Nesta propriedade, a agricultura se desenvol-ve baseada na agroecologia, adotando-se diferentes sistemas agroflorestais. Geraldo é designer de ambientes, técnico em edificações e trabalha com diversas modalidades de bioconstrução. Em parceria com Ana Lusia, mestre em Ashtanga Yoga e chefe de alimentação funcional e crudívora, ministram cursos e vivências com práticas e técnicas de paisagismo produtivo e bio--arquitetura, e retiros espirituais com yoga, medicina natural, desintoxicação, espagiria, xamanismo, além de banhos de rios, caminhadas e festas místicas em paisagens naturais.

Rio Bonito

Geraldo (21) 99152-2735 Ana Lusia (22) 99613-0127 ge.reis.jr@gmail.com ashtangaetreatslumiar@gmail.com

TERRA YPORÃ

ANA LUSIA DA SILVA E GERALDO REIS

(51)

Sol, multi instrumentista de Buenos Aires e Rodrigo, percurssionista ca-rioca formado em turismo e gastronomia, depois de muito viajarem pela América Latina e desenvolverem trabalhos diversos, renderam-se ao plan-tio agroecológico e à alimentação viva neste síplan-tio. Surya em sânscrito é o Deus do Sol, que inspira o nome e o trabalho no sítio. Lá cultivam poma-res diversificados, muitas hortas com raízes, legumes e hortaliças, além de desenvolverem interessantes experimentações, com grama e brotos para sucos verdes, e inúmeras PANCs (plantas alimentícias não convencionais). Participam do grupo Rede Amigos da Roça e entregam cestas agroecológicas na cidade do Rio de Janeiro. Nesta propriedade abençoada por recantos de praia e cachoeiras do Rio Bonito, oferecem cursos e oficinas de culinária vegana, além de hospedagem em duas aconchegantes casas e muitas trilhas para caminhadas e prática de mountain bike.

Rio Bonito

(22) 99972-3720 (21) 99899-3040 (22) 2542-5057 terrasurya555@gmail.com

TERRA SURYA

SOL REYES E RODRIGO MAGALHÃES

(52)

Este paraíso ecológico imerso em um vale da Mata Atlântica totalmente preservado, cortado pelo Rio Bonito com suas águas cristalinas, piscinas naturais e cachoeiras, oferece aos visitantes diversas opções de lazer. Uma pequena estrada que liga as vilas de Rio Bonito e Toca da Onça dá acesso ao sítio onde o músico, paisagista e produtor rural Ricardo Barreto produz, coleciona e comercializa bromélias de vários gêneros e espécies, que pro-porcionam um belo espetáculo em seus jardins selvagens. Lavouras, poma-res e hortas fazem da visita uma experiência agroecológica única de aromas e sabores, graças à grande variedade de produtos plantados e colhidos pela família que ali reside há três gerações. Oferecem hospedagem e alimentação com produtos locais, além de muitas caminhadas para observação da fauna e da flora. Como o acesso ao sítio é difícil, há o transporte de Rural e Jeep para o local, propiciando um sabor de aventura.

Rio Bonito (21) 99763-3753 ricdelprieto@gmail.com

SÍTIO MEIO-DO-MATO

RICARDO BARRETO

15

(53)

Para chegar a este incrível sítio, o caminho já fascina pelo Encontro dos Rios Macaé e Bonito, os vales e a chegada na vila da Toca da Onça. Em visita guiada por Angelo e Marta, os visitantes poderão conhecer a produção agroecológica de hortaliças, legumes, frutas e raízes; agroflorestas consoli-dadas; inúmeras técnicas de bioconstrução empregadas nas construções; a pizzaria a lenha; a casa de farinha e a gastronomia usada no beneficiamento dos produtos da agroindústria deste jovem casal, chamada Mistura Fina, com sede em Lumiar. O espaço proporciona caminhadas para todos os tipos e gostos, com deliciosos banhos de rio. Inúmeros cursos são oferecidos, inclusive em inglês, sobre produção de conservas e geléias, desidratação de alimentos, compotas e vivências em agroecologia, bioconstrução e produ-ção de farinha. Há rodízio de pizza na lenha, hospedagem e alimentaprodu-ção no sítio e visitação à agroindústria.

RJ 142 Km 21, número 8 - Lumiar (21) 99688-8909

conservasmisturafina

SÍTIO ABAETETUBA E MISTURA FINA

AGROINDÚSTRIA DE CONSERVAS E GELÉIAS

ANGELO CARRANCHO RAYOL E MARTA DE ABRANTES

(54)

A união do casal Maria José Porto e Márcio Meireles ocorreu através da paixão pelas ervas medicinais e pela crença de que uma boa qualidade de vida, integrada à natureza, é fundamental. Maria é farmacêutica homeopata e Márcio, enfermeiro e agroecólogo. Juntos buscam resgatar a raiz da relação do ser humano com o ambiente, através do cuidado e da pesquisa com as plantas. Inicialmente, a Herbal Lumiar foi criada para o plantio e venda de ervas de chá, porém Maria desenvolveu várias fórmulas para saboaria natural e artesanal, utilizando óleos vegetais e biodegradáveis extraídos de forma natural, que são transformados em sabonetes, óleos para massagem, cosmé-tica natural, difusores aromáticos, etc. Entre seus produtos com ervas e flores colhidos por eles neste recanto harmonioso, destacamos o Salve um bálsa-mo que é protetor e hidratante da pele e labial. Oferecem cursos e oficinas de saboaria artesanal e cosmética natural, recebendo visitantes que querem conhecer o plantio das ervas, a produção artesanal e adquirir produtos. RJ 142 Km 21 - Lumiar

(22) 99248-1661

herballumiar@gmail.com Herbal Lumiar

@herbal_lumiar

RECANTO HERBAL LUMIAR

MARIA JOSÉ PORTO E MÁRCIO MEIRELES

(55)

Este camping administrado por Arthur Gonzaga, que já foi indicado ao RankBrasil como recorde da maior barba e cabelo do Brasil, oferece um bom suporte aos clientes com churrasqueiras, banheiros, fogão de lenha e uma cozinha ampla e completa, recebendo casais em busca de sossego ou grupos que queiram fazer uma confraternização nesta bonita beira de rio. Há uma represa para agradáveis banhos, trilhas para caminhadas e visitação às criações de coelho, galinha, cavalo e cabras. Muitas festas animadas com shows e fogueiras ocorrem, especialmente no ano novo, no dia de São Jorge e no aniversário do Arthur, dia 25 de agosto. O camping fica em Lumiar, ao lado da entrada do Poço Feio.

Lumiar

(22) 99941-9688 campingarthur

SÍTIO ASA BRANCA

ARTHUR GONZAGA

(56)

Esta acolhedora pousada familiar é administrada por Ruan Veiga e Juliana Cardoso, biólogos apaixonados pela natureza, e situa-se no caminho do Poço Geanine no rio Macaé, com diversos pontos para banho. É um lugar para recarregar as energias, sensibilizar-se com a observação de pássaros, relaxar e se curar com alimentação natural, massagens terapêticas, hidromassagem, sauna à vapor, ofurô, salão de leitura, recanto para meditação e espaço com churrasqueira e forno à lenha. O hóspede pode passear pelo fascinante jar-dim cheio de flores, ervas medicinais e temperos; agrojardins de plantas na-tivas, hortaliças e raízes; galinheiro e muitas fruteiras, como parreiras de uva, kiwi, cabeludinha, sapoti, araçá, jabuticaba, utilizada na produção de vinho, etc. E deliciar-se com a gastronomia refinada do excelente café da manhã, das re-feições com truta e massas de inhame, pães, pizzas, bolos e geleias de frutas e PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), entre outros, todos agroe-cológicos de produções locais ou colhidos na própria pousada. Funciona de quinta a segunda-feira, com atendimento personalizado e reserva antecipada. RJ 142 Km 22,5 - Vale dos Peões / Lumiar

(22) 2542-6144 (22) 99821-8123 (21) 99757-0452 pousadaalia@gmail.com

pousada.alia

POUSADA ALIÁ

RUAN VEIGA E JULIANA CARDOSO

(57)

O sítio situado no Ribeirão das Voltas, em Lumiar, possui 100 mil metros de Mata Atlântica preservada. Trabalha com práticas agroecológicas e com vivên-cias em turismo ecopedagógico, para estudantes, professores, pesquisadores e interessados, possuindo alojamento e camping. Através de mutirões, realizam reflorestamento com espécies nativas em sistemas agroflorestais, onde veri-ficamos uma boa diversidade de frutas, raízes, horta e o cultivo de Palmeira Jussara. Oferecem dois roteiros para caminhadas: um em que se vislumbra uma bela cachoeira por cima da copa das árvores, em uma especial janela para o vale; e outro pelo interior da floresta, seguindo o caminho utilizado pelos anti-gos tropeiros que transportavam o café produzido em Cantagalo, por volta do fim do século XVIII. Leonardo e Nativa; ele, geógrafo e professor universitário de Educação do Campo; ela, antropóloga e pesquisadora de cultura popular; escolheram as montanhas de Lumiar para viver, formando um casal com muita sabedoria para trocar.

3,5km da praça de Lumiar (subida para Ribeirão das Voltas) Leonardo (22) 98148-9976 Nativa (22) 98126-5102 lecampos@id.uff.br

SÍTIO IRMÃO SOL, IRMÃ LUA

LEONARDO GAMA CAMPOS E NATIVA YAWANAWÁ

(58)

Reflorestado pela simpática família de Renata Benevenuti, com o plan-tio de inúmeras fruteiras e árvores nativas da Mata Atlântica, a agradável beira rio onde se localiza este camping que também conta com algumas suítes, proporciona banhos nas águas cristalinas do Rio Macaé, logo abaixo da Pedra Riscada, em Lumiar. Caminhadas no imenso jardim e nas trilhas da propriedade, tirolesas para um pouco de adrenalina, “pesque e solte” no lago, churrasqueiras, lavouras de aipim e feijão, produção de mel, horta e ervas medicinais, são alguns de seus atrativos. Um gostoso barzinho serve tira-gostos e bebidas. E, ao final do dia, é possível relaxar em uma rede e escutar o barulhinho do rio, em meio à beleza exuberante da natureza. Aos frequentadores fiéis, oferecem espaço para guarda das barracas que são montadas e limpas à espera de seus proprietários.

RJ 142, trecho Lumiar/Casimiro de Abreu Km 2, Estrada Pedra Riscada (22) 99804-1502

campingcantinhodoce/

CAMPING CANTINHO DOCE

RENATA BENEVENUTI

(59)

Cercada por matas e águas, esta pousada comandada por Jorge e De-nise Gonzalez, pesquisadora do turismo sustentável, tem um ótimo espaço aberto para lazer. Possui um parquinho para a criançada, um campo de futebol, trilhas para caminhadas e plantação de mandioca e banana que são utilizadas nas produções culinárias, com destaque para o licor de banana. Para se refrescar, o Poço Mágico do Rio Boa Esperança e uma aprazível pis-cina às suas margens. No inverno, lareiras aconchegantes para se aquecer. A tradicional broa de ervas da região feita com produtos da terra é uma das gostosuras servidas no farto café da manhã. Em sua lojinha, muitos produtos locais, artesanais, agrícolas e beneficiados podem ser adquiridos. E um lindo jardim com flores e muitas fruteiras para se pegar fruta no pé, além do plan-tios de ervas com formatos artísticos, em mandalas e espirais.

Estrada Manoel Gouveia Homem de Melo - Km 1,5 (caminho para Boa Esperança) (22) 2542-4110/4616 (22) 99962-2084

info@pousadacaminhodascandeias.com.br www.pousadacaminhodascandeias.com.br

POUSADA CAMINHO DAS CANDEIAS

JORGE E DENISE GONZALEZ

(60)

Marcos é um daqueles homens que fazem florestas, produzindo e plan-tando mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, para trabalhos de reflo-restamento. Restaurou inúmeras áreas degradadas na região, onde cultivou cerca de 40 mil mudas, além de 70 mil no município de Macaé. É admirável seu conhecimento empírico e autodidata sobre a diversidade das árvores e suas associações. E ele adora ensinar e receber estudantes, pesquisadores e curiosos que queiram aprender sobre a germinação das sementes coletadas nas árvores das matas locais, adubação, plantio e cuidados especiais para a formação de um complexo florestal. Mudas de árvores da Mata Atlântica, palmeiras, plantas ornamentais e para paisagismos, orquídeas e bromélias podem ser adquiridas neste viveiro. Presta consultorias para restaurações e palestras em estabelecimentos de ensino e de produção de espécies vegetais. Estrada Manoel Gouveia Homem de Melo Km 1,5, caminho para Boa Esperança (22) 99831-0749

SÍTIO TERRA ROMÃ

MARCOS RONEY CUNHA

(61)

Regina de Paula, mineira, arteira, artista e curiosa, mestra em mosaicos e quituteira de mão cheia, demonstra suas artes em azulejos, papel machê, papietagem, costura, arte em tecido e nas estripulias gastronômicas. Suas criações guardam elos com a cultura pernambucana, onde residiu por 30 anos, dos quais 7 em Fernando de Noronha, deixando um lindo legado em mosaicos e obras que revitalizaram resíduos sólidos gerados na ilha. Da beira do mar para o alto da serra a 1200m de altitude, trocou o calor do sol pelas brumas e o largo horizonte pela silhueta sinuosa das montanhas. Neste belíssimo espaço, cujo nome presta homenagem ao grande Ariano Suassuna, possui um atelier aberto oferecendo cursos e oficinas, hospeda-gem e pensão completa. A paisahospeda-gem é linda, com muitas águas e um jardim de copos de leite que se estende entre tangerinas, limão siciliano, lima da pérsia, uvaia, kiwi, ervas e hortaliças, onde formosos pavões passeiam, além de galinheiro. Muitas trilhas para caminhadas e gostosuras em doces, bolos, licores e o especial pão de queijo mineiro.

Estrada de Boa Esperança, Km 7,5 (3km depois da vila Boa Esperança de Cima) (22) 99739-1430

atapuz@gmail.com

REFÚGIO PEDRA DO REINO

REGINA DE PAULA

(62)

Da majestosa Pedra Vermelha desce o vale que abriga este lugar energi-zado por rochas, águas, matas e muitos cuidados. Diva Paz, psicóloga, masso-terapeuta, aromafitoterapeuta e erveira do grupo Grãos de Luz de Lumiar, tem forte conexão com a natureza. Em seu “spa natural” realiza terapias com a energia dos cristais, massagens e banhos aromáticos com as tinturas, óleos, cremes e pomadas medicinais que produz, usando as muitas ervas colhidas em seu perfumado jardim. Além de proporcionar rica alimentação natural provida pela horta e pomar. Com Marco Antonio, seu irmão, admi-nistra o sítio que possui piscina, cachoeira, trilhas para caminhadas e 6 suítes para hospedagem. Muitos cursos, vivências e retiros lá acontecem, onde só a observação da natureza, já remete à paz interior. Pode-se alugar o espaço inteiro ou contratar os serviços oferecidos. Marco Antonio realiza o transla-do pela estrada off road até o sítio, através de sua empresa de turismo com jeeps, Aventura Tour, que oferece passeios inesquecíveis pela região. Boa Esperança de Cima – Pedra Vermelha

(22) 2542-4430 Diva (21) 98881-8716 Marco Antônio (22) 99979-0007 espacopedravermelhalumiar@gmail.com

Pedra Vermelha aventuratour4x4

SÍTIO PEDRA VERMELHA

DIVA PAZ E MARCO ANTONIO

(63)

Nesta antiga propriedade da tradicional família Blaudt de São Pedro da Serra, onde muitos encontros familiares aconteceram, a hospedagem proporciona aos seus visitantes a beleza e a tranquilidade da vida rural. Um imenso pomar com vários tipos de cítricos, acerola, jabuticaba, banana, amora, goiaba, abacate e manga, as roças de mandioca e inhame, hortas e galinheiro, asseguram uma boa produção agrícola durante todo o ano e oportuniza a colheita de frutos no pé. Muitos jardins com flores perfumadas e passarinhos cantantes de todas as cores, fascinam crianças e adultos. Possui 5 agradáveis suítes, um chalé romântico e no espaço coletivo, um amplo e aconchegante salão com lareira, fogão à lenha e churrasqueira na varanda, piscina, mesas de jogos e wifi que funciona em todos os locais. É adminis-trado por Assis Junior e sua mãe Eni Nair que oferecem café da manhã e também alugam a propriedade para grupos com até 16 pessoas. É um sítio de fácil acesso, próximo à Estrada Constância Heringer que liga Lumiar a São Pedro da Serra, no início do caminho para a vila da Benfica.

Estrada da Benfica Assis (22) 99999-0615 vistasdesaopedro@gmail.com

SÍTIO HOSPEDAGEM VISTAS DE SÃO PEDRO

ENIR NAIR E ASSIS JÚNIOR

(64)

Se você gosta de curtir seu tempo livre junto à natureza, o Sítio Mara-vilha proporciona uma diversão especial com o pesque e pague dos peixes Matrinxã, Carpa, Carpa Capim e Tilápia e churrasqueira com fogão à lenha para assar o peixe fresco, acompanhado da cervejinha gelada ou da boa cachaça, ali temperada. O simpático e criativo Roberto Carlos Ouverney é da família que colonizou a vila de Benfica, onde se situa o sítio. Os visitantes poderão conhecer os processos para produção do caldo de cana e melado, a moagem no monjolo e a torra do café, e também a do milho, no incrível moinho de pedra movido à água. Agricultor desde menino, tem uma boa variedade de cultivos de legumes e raízes, além de muitas frutas para se tirar no pé. E também produz deliciosas broas, com destaque para as de legumes e milho. O sítio conta com um interessante museu da vida rural, com uten-sílios, equipamentos e artesanatos, e muitas trilhas para se aventurar. Vários produtos frescos e naturais podem ser adquiridos.

Sextas e sábados de 9h às 18h - 3km na Estrada da Benfica, após a igreja (22) 2542-4142 (22) 99924-7464

@pesqueepaguesitiomaravilha

PESQUE E PAGUE SÍTIO MARAVILHA

ROBERTO CARLOS OUVERNEY

(65)

A família formada por importantes líderes comunitários da região, possui este belo sítio com partes de horta, bananal, lavoura, animais de criação, área em reflorestamento e um bonito jardim, com uma vista espetacular das pe-dras Mafort e Eller. Conversar com eles caminhando pelas trilhas e lavouras ou à beira do fogão de lenha e conhecer as muitas histórias do povo e do desenvolvimento desta região, é também uma oportunidade para saborear um delicioso caldo de seus produtos agroecológicos, um torresminho ou o Café do Jailton, acompanhado de arroz, açúcar e leite, entre muitas opções saborosas a serem combinadas previamente. O sítio recebe estudantes e acadêmicos e funciona como uma sala de aula experimental ao ar livre, incentivando jovens e adultos à pesquisa sobre os modos de vida da po-pulação local, a agricultura tradicional da região e a grande diversidade de espécies da Mata Atlântica. Recebem semanalmente grupos de oração e de aprofundamento espiritual. Desenvolver amizades é uma das especialidades do casal Jailton e Geovana.

Rua Manoel Knupp s/nº - São Pedro da Serra (22) 99837-6731 (22) 99826-0483

SÍTIO JBE

JAILTON BARROSO ELLER E GEOVANA BARROSO LEAL ELLER

(66)

Um cantinho em São Pedro da Serra, com diversas criações de animais como galinhas, d’angola inclusive, patos, suínos com seus filhotinhos, vacas e bezerros é programa educativo para crianças e adultos. Conversar com Ar-thur Barroso, filho de tradicional família local, para conhecer o processo de criação dos animais e as experimentações empreendedoras que utiliza em busca da sustentabilidade na sua lida diária, é muito enriquecedor. A maior parte dos alimentos oferecidos aos porcos provem dos colégios e restau-rantes locais, parcerias que garantem a reutilização destes resíduos, a saúde e vitalidade dos animais, além da independência do negócio. O esterco ge-rado aduba o capim e as roças que alimentam as vacas, e a urina também é direcionada para adubação, aproveitando-se tudo que é possível. Nesse local, o visitante poderá adquirir esterco, sacos de adubo para utilização em jardins e hortas, animais vivos, ovos caipiras e se der sorte, queijos deliciosos. Um lugar para a realização de oficinas com estudantes, ou para um agradável programa com a família, numa caminhada partindo do centro de São Pedro da Serra, onde as crianças sempre se encantam com a beleza dos animais. São Pedro da Serra

(22) 99880-5093

CURRAL DO ARTHUR

ARTHUR BARROSO

(67)

Os três irmãos Oliveira são exemplos de bom humor, determinação e arte. Cada um desenvolve um trabalho especial. Ricardo, conhecido como o Rei do Balaio, utiliza técnicas de amarração com cipós, galhos e todo tipo de refugo florestal colhido nas matas para criar belíssimas cestarias, balaios, jacá de costas e de burro que é aquele balaio para carregar mercadorias, entre outros utensílios rurais, como os cajados para caminhadas. Além disso, seus carrinhos e bicicletas fazem a alegria da criançada. A irmã Rosângela, é agricultora agroecológica plantando lavouras na propriedade da família e às quintas-feiras, abastece sua feirinha neste local, com cerca de 400kg de produtos, como milho verde, alface, couve, tomate, batata doce, banana, mandioca, inhame, feijão, além de ovos caipiras, mel, melado, café e fubá que são processados em moinho de pedra. Se precisar de gelo, encontrará por lá também. E o irmão Edinho, habilidoso marceneiro que produz belos e variados móveis, rústicos e sofisticados, como camas, armários, bancos, berços e o que mais permitir a criatividade, inclusive com reaproveitamento de madeiras de demolição.

Rua Francisco Eller, s/nº - São Pedro da Serra (22) 99882-9577

IRMÃOS OLIVEIRA

RICARDO, ROSANGELA E EDINHO OLIVEIRA

(68)

Essa amável senhora tem sempre muitas histórias para contar. Filha de agricultores tradicionais da região, desde pequena despertou uma verdadei-ra paixão pelas plantas e pela natureza. Na propriedade localizada no co-ração de São Pedro da Serra, cultiva grande diversidade de hortaliças, além de alho, legumes, raízes, cana de açúcar, etc, tudo de forma agroecológica, sem veneno. Criou seus 8 filhos com o sustento deste quintal. Tem um bom galinheiro que fornece ovos caipiras e coloridos, muito saborosos. De sua horta vislumbramos um jardim encantador, cheio de flores e muitas plantas suculentas que contribuem com seus perfumes e beleza. Dona Zali também vende o sabão que produz com óleo de cozinha usado, fazendo a recicla-gem desse produto. Fica na rua paralela à principal, entrando pela Rua Juca Barroso, primeira à esquerda, e é só chamar por Dona Zali e sua filha Lea para um passeio na horta, uma agradável prosa e aquisição dos produtos frescos, saudáveis e deliciosos. No local há uma ótima casa mobiliada que aluga por temporada, com 03 quartos e 01 suíte, com varanda.

Rua José Joaquim Teixeira, s/no - São Pedro da Serra

HORTA DA DONA ZALI

DONA ZALI E LEA BARROSO

(69)

O horto do Messias Frez é uma atração de perfumes, cores e muita beleza. Orquídeas, bromélias, suculentas, ervas medicinais, plantas ornamentais, fru-teiras, árvores para reflorestamento, além de vasos, acessórios, artigos para decoração e composto orgânico, compõem a diversidade de seus produtos. Filho de família tradicional local e agricultor familiar, demonstrou sua paixão pelo cultivo aos 10 anos quando começou a plantar frutíferas nas matas, o que acarretou inúmeros pedidos dos familiares, moradores e visitantes para que fornecesse mudas, começando assim seu próprio negócio. É casado com Fernanda, carioca de Del Castilho, que o apoia em suas inúmeras ativi-dades. Messias é um pesquisador, dedicando-se agora ao estudo e ao resga-te das PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) que eram utilizadas comumente pelos seus antepassados. Ele fornece consultoria em paisagismo, sendo muito habilidoso na construção e revitalização de jardins, hortas e para decoração de ambientes com plantas.

2ª à 2ª, das 9h às 17h - Rua Rodrigues Alves s/no - São Pedro da Serra (22) 99888-3748

Messias plantas e paisagismo

HORTO DO MESSIAS - PLANTAS E PAISAGISMO

MESSIAS FREZ E FERNANDA AMARAL FREZ

(70)

Este jovem casal, Fernando e Geovania Schimidt, mantem as tradições da agricultura familiar praticada por suas famílias há décadas em São Pedro da Serra. Nasceram e cresceram na agricultura, e juntos criam seu filho, cuidando das lavouras. Fernando lembra com carinho do engenho de açúcar do avô e tem verdadeiro amor pelo trabalho no campo. É um contador de histórias nato, gosta de falar sobre suas experiências, deixando claro que “não inventa não” e por ser muito curioso, sendo foi estudioso e experimentador. A propriedade fica na Bocaina dos Blaudts, onde cultivam diversos produtos, como batata inglesa, baroa e doce, inhame, mandioca, tomate, quiabo, entre várias outras, dependendo da época do ano. Suas maravilhosas plantações podem ser visitadas, onde se aprecia uma vista belíssima da vila, florestas e montanhas da região. Produzem também mel e própolis. O visitante pode adquirir os produtos no local, além de ter garantido um bom papo com essa família. É um lugar ideal para se conhecer, saindo em uma caminhada do centro de São Pedro da Serra.

Estrada Nemésio Schimidt, s/n° (próximo ao campo de futebol da Bocaina dos Blaudts) - São Pedro da Serra

(22) 99927-3617

SÍTIO BOA VISTA

FERNANDO E GEOVANA SCHIMIDT

(71)

Este belo sítio com 29 alqueires e muitas florestas preservadas, está situado em Vargem Alta, exatamente na divisa dos municípios de Nova Fri-burgo e Bom Jardim. Neste lugar encantador Leonardo planta aipim, milho, cana de açúcar, entre outros produtos e mantém criações de suínos, galinhas e patos, além de abelhas para produção de mel. Nascido em Teresópolis, deixou o serviço público em Vitória/ES, para viver como agricultor nas ter-ras que herdou do pai. Dedicado ao trabalho, busca a realização de sistemas agroflorestais para o cultivo harmônico com a natureza local. É o lugar ideal para acampar com muito verde e águas ao redor, com banheiro e cozinha compartilhada, ou para camping selvagem, e possui diversas trilhas para ca-minhadas, observação de fauna e flora, além do céu estrelado a noite, um espetáculo na beira da fogueira. Essa propriedade também possui um per-curso para mountain bike e é o ponto ideal para um pouso de caminhantes e grupos de ciclismo.

Estrada de Vargem Alta, no ponto final do ônibus (22) 99837-9004

SÍTIO SANTO ANTONIO

LEONARDO EMERICH BARRETO CATULADEIRA

Referências

Documentos relacionados

Therefore, the work aims to synthetize cyclic naphtoquinoxaline (NAPHT, 2) metabolite, the main human metabolite, dicarboxylic acid derivative (3) of MTX (1), through total

todas as doenças dos centros nervosos: as myélites chronicas, as paralysias, certas doenças cancerosas, etc.; vendo os hospitaes, as casas de saúde cada vez mais repletas

Depois da abordagem teórica e empírica à problemática da utilização das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em contexto de sala de aula, pelos professores do

De facto, Carlyle, com as suas teorias sobre o culto do herói e as referências aos poderes do homem, "the mights of man", em detrimento dos seus direitos, "the rights

Segundo o documento “Estudo de Diagnóstico: a modernização tecnológica do sistema de ensino em Portugal” (Ministério da Educação, 2007, p. 6) “as plataformas

Dessa maneira, os resultados desta tese são uma síntese que propõe o uso de índices não convencionais de conforto térmico, utilizando o Índice de Temperatura de Globo Negro e

pertussis, não conferem proteção contra a tosse convulsa para toda a vida (33), estando esta restrita a um período de 4-12 anos após a imunização e 4-20 anos após

To test the hypothesis of the model and reach the objectives of this study, which are (1) determining the antecedents of Satisfaction, both Economic and Non-Economic, in