• Nenhum resultado encontrado

Prof. J. Fonseca EUROPA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prof. J. Fonseca EUROPA"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)
(2)

Os limites

territoriais

• Normalmente os limites continentais são formados por águas (oceanos e mares), mas o leste da Europa e o noroeste da Ásia

constituem uma exceção, pois são

tradicionalmente separados pelos montes

Urais.

• Por esse critério, 46 países formam o continente europeu, e outros dois – Rússia e

(3)

Mapa político da Europa

(4)

Contextos

culturais do

continente

europeu

• Entre os povos europeus, atualmente existem 23 línguas oficiais reconhecidas dentro da

União Europeia, além das regionais,

minoritárias e línguas faladas por imigrantes. • São destaques as línguas germânicas, no

norte da Europa, como sueco, norueguês, alemão, inglês, holandês e o islandês; e as latinas, próximas do Mediterrâneo, como espanhol, português e outras. Há ainda as línguas eslavas, como ucraniano, russo e outras.

(5)

Religiões

predominantes

• A religião é um elo importante entre os povos.

• A Europa é o continente onde ocorreu a institucionalização do cristianismo.

• Sul (Portugal, Espanha, Itália) e centro (Alemanha, Polônia, Hungria) e Irlanda:

catolicismo romano.

• Norte, Inglaterra e Escócia: predomina o

protestantismo.

• Grécia, Bulgária e Rússia: catolicismo

ortodoxo.

• A comunidade judaica e os muçulmanos são expressivos em diversos países.

(6)

Formação da

Europa

comunitária

• Guerra Fria: divisão entre Europa Ocidental e Europa Oriental. Capitalismo X socialismo; Otan X Pacto de Varsóvia.

• Com a crise dos regimes socialistas e a dissolução da União Soviética no início dos anos 1990, a União Europeia ganha força e, em 2016, contava com 28 países-membros.

(7)

Evolução da

União

(8)

A Ceca e o

Tratado de

Roma

• Plano Schuman (1950): as siderurgias da Alemanha Ocidental e da França ficariam sob o controle de uma autoridade comum e as duas nações compartilhariam carvão e minério de ferro.

• Tratado de formação da Comunidade

Europeia do Carvão e do Aço (Ceca,1951):

posteriormente denominado de

Comunidade Econômica Europeia (CEE), instituída pelo Tratado de Roma, em 1957.

(9)

Ampliação

da CEE ou

Mercado

Comum

Europeu

• 1973: entrada do Reino Unido, Dinamarca e da Irlanda.

• A reunificação da Alemanha e desagregação da Iugoslávia abriu caminho para que países da Europa Centro-Oriental aderissem a União Europeia, em 2004.

• Tratado de Lisboa (2007): dotou a UE de

instrumentos de gestão política e

administrativa novos: criou as funções de presidente do Conselho Europeu e de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.

(10)

Espaço

Schengen

• Teve início em 1985, quando Bélgica, Alemanha, França, Luxemburgo e Holanda definiram a eliminação progressiva dos

controles nas fronteiras entre eles.

• Hoje o Espaço Schengen é constituído por 26 países europeus, sendo 22 membros da UE.

(11)

Espaço Schengen

(12)

Desafios da

integração

intra e extracomunitária.

• A parte mais desenvolvida da UE localiza-se em torno do mar do Norte e nas planícies norte-europeias (Alemanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Dinamarca) e centro-sul da Grã-Bretanha e norte da Itália.

• A Alemanha sozinha representa 23% da economia do bloco.

• A porção mediterrânea (Grécia, Portugal, grande parte da Espanha e sul da Itália),

permanece menos desenvolvida

(13)

Crise

econômica

• A adoção do Euro (moeda única da UE) beneficiou alguns países europeus menos desenvolvidos, aumentando sua participação no comércio intrarregional.

• Expandiram internamente benefícios sociais como auxílio-desemprego, aposentadorias e pensões a um patamar próximo do bem-estar social dos países mais desenvolvidos. • Mas esses países são vulneráveis a crises

econômicas devido a seus elevados níveis de endividamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com a própria UE.

(14)

A Zona do

Euro

pois com o recente Brexit o Reino Unido deixou a UE.

• O Tratado de Maastricht (1992) transformou a CEE em UE. Houve o aprofundamento da integração em torno de uma moeda única. • O Euro foi posto em circulação em 1999 para

transações interbancárias. Três anos depois passou a ser usado como moeda corrente. A princípio Grã-Bretanha, Suécia e Dinamarca não aderiram a Zona do Euro, entre os 15 países naquele momento.

(15)

Crises

econômicas

na Zona do

Euro

• A adesão ao euro fez países-membros perderem o poder de manobrar, de forma

autônoma, sua política monetária e

cambial.

• É exigido responsabilidade fiscal, ou seja, compromisso em manter os gastos públicos dentro de certos limites. O déficit público anual não poderia ultrapassar 3% do PIB.

• Isso obrigou muitos países a se

endividarem junto a grandes bancos

(16)

mercado financeiro mundial, que juntamente com a crise econômica de 2008,

ameaçam a permanência de algumas

nações na Zona do Euro.

• As medidas de austeridade em resposta a crise provocaram insatisfação popular.

• Mas inexistem mecanismos eficientes de regulamentação dos gastos.

• Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (PIIGS), formam o grupo de países mais afetados pela crise e estão em posição crítica na Zona do Euro

(17)

A transição

no Leste

europeu

• Com a queda do Muro de Berlim em 1989, países da Europa Oriental enfrentaram dificuldades na transição de uma economia estatizada para uma economia de mercado e tensões étnico-nacionais internas.

• Na década de 1990, todos esses países realizaram reformas econômicas com base no modelo neoliberal. Houve privatização em larga escala.

• Essas medidas levaram a queda do consumo e da renda familiar, além do aumento do desemprego.

(18)

• Países como Polônia, Hungria e República

Tcheca apresentaram expressivo

crescimento. Mas outros, como Bulgária, Eslovênia e Romênia passaram por fortes tensões étnico-nacionais.

• O conflito étnico-nacionalista que mais chamou a atenção foi a desintegração da

antiga Iugoslávia, dando origem

inicialmente a cinco repúblicas

(19)

Aumento da

pobreza e do

desemprego

• A pobreza vem aumentando na UE nas últimas décadas.

• Parte das dificuldades da população vem do desemprego, que resultou das novas condições da economia mundial que busca por maior produtividade e competitividade, estimulou a pesquisa e a introdução de novas técnicas de automação e informatização de serviços.

• As medidas neoliberais deixaram os sistemas estatais de proteção social bastante vulneráveis. • Desde a crise de 2008 tem havido flutuações no

emprego, impulsionadas por trabalho em tempo parcial e contratos temporários; os contratos permanentes têm sido duramente afetados.

(20)

População

europeia em

2019:

747.182.815

(21)

Imigração

- Imigração intra e extracomunitária.

• Os imigrantes intracomunitários são em

grande parte originários da região

mediterrânea e dos países mais pobres da UE, como Romênia, Bulgária e Polônia.

• Os principais grupos extracomunitários são compostos por turcos, africanos, caribenhos, hindus e paquistaneses.

• É crescente o número de africanos na Itália e Espanha.

(22)

A crise

migratória

recente

elevado a discriminação e a violência contra imigrantes.

• Para parte da população europeia, os imigrantes vão roubar seus empregos.

• Guerras, como a da Síria, têm estimulado muitos imigrantes a irem a Europa.

• A expectativa de uma Europa próspera, unida e democrática esbarra na necessidade de a UE dar respostas satisfatórias a esses problemas.

(23)

Bibliografia

SILVA, Angela Corrêa; OLIC, Nelson Bacic; LOZANO, Ruy. Geografia: contextos e redes. São Paulo: Moderna, 2016.

Referências

Documentos relacionados

a) os valores relativos às operações de entrada e de saída e às prestações de serviços de transporte e de comunicação realizadas durante o período de referência, bem como

Por diversos motivos, provocados por inquietações internas do compositor, por dificuldades do mercado de trabalho para música erudita no país, e pelo debate estético

O resultado foi o seguinte: 45 votos favoráveis (Bélgica, Grécia, Espanha, Itália, Luxemburgo, França e Portugal) e 42 votos contrários (Dinamarca, Alemanha, Irlanda,

Nota: Visto que o atraso de enfileiramento e o componente variável do atraso de rede já são incluídos nos cálculos do buffer de controle de variação de sinal, o atraso total é,

A utilização de talas que fixam a articulação em posição neutra pode ser vantajosa, sobretudo durante a noite em que as posturas não são controladas (figura 12).

O resultado da análise estrutural mostrou uma direção preferencial para ENE nas fraturas (juntas) levantadas no lajedo como um todo, para superfície em torno da caverna e para

O presente projeto se assenta em uma das linhas de pesquisa do Programa de Pós- Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento (PPG-DD) da Universidade Presbiteriana

Atividades: Assessorar a Corregedoria Geral da Justiça em todas as atividades, incluindo as Coordenadorias e Departamentos. Conhecimentos: Nível superior completo, noções