Os limites
territoriais
• Normalmente os limites continentais são formados por águas (oceanos e mares), mas o leste da Europa e o noroeste da Ásia
constituem uma exceção, pois são
tradicionalmente separados pelos montes
Urais.
• Por esse critério, 46 países formam o continente europeu, e outros dois – Rússia e
Mapa político da Europa
Contextos
culturais do
continente
europeu
• Entre os povos europeus, atualmente existem 23 línguas oficiais reconhecidas dentro da
União Europeia, além das regionais,
minoritárias e línguas faladas por imigrantes. • São destaques as línguas germânicas, no
norte da Europa, como sueco, norueguês, alemão, inglês, holandês e o islandês; e as latinas, próximas do Mediterrâneo, como espanhol, português e outras. Há ainda as línguas eslavas, como ucraniano, russo e outras.
Religiões
predominantes
• A religião é um elo importante entre os povos.
• A Europa é o continente onde ocorreu a institucionalização do cristianismo.
• Sul (Portugal, Espanha, Itália) e centro (Alemanha, Polônia, Hungria) e Irlanda:
catolicismo romano.
• Norte, Inglaterra e Escócia: predomina o
protestantismo.
• Grécia, Bulgária e Rússia: catolicismo
ortodoxo.
• A comunidade judaica e os muçulmanos são expressivos em diversos países.
Formação da
Europa
comunitária
• Guerra Fria: divisão entre Europa Ocidental e Europa Oriental. Capitalismo X socialismo; Otan X Pacto de Varsóvia.
• Com a crise dos regimes socialistas e a dissolução da União Soviética no início dos anos 1990, a União Europeia ganha força e, em 2016, contava com 28 países-membros.
Evolução da
União
A Ceca e o
Tratado de
Roma
• Plano Schuman (1950): as siderurgias da Alemanha Ocidental e da França ficariam sob o controle de uma autoridade comum e as duas nações compartilhariam carvão e minério de ferro.
• Tratado de formação da Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço (Ceca,1951):
posteriormente denominado de
Comunidade Econômica Europeia (CEE), instituída pelo Tratado de Roma, em 1957.
Ampliação
da CEE ou
Mercado
Comum
Europeu
• 1973: entrada do Reino Unido, Dinamarca e da Irlanda.
• A reunificação da Alemanha e desagregação da Iugoslávia abriu caminho para que países da Europa Centro-Oriental aderissem a União Europeia, em 2004.
• Tratado de Lisboa (2007): dotou a UE de
instrumentos de gestão política e
administrativa novos: criou as funções de presidente do Conselho Europeu e de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
Espaço
Schengen
• Teve início em 1985, quando Bélgica, Alemanha, França, Luxemburgo e Holanda definiram a eliminação progressiva dos
controles nas fronteiras entre eles.
• Hoje o Espaço Schengen é constituído por 26 países europeus, sendo 22 membros da UE.
Espaço Schengen
Desafios da
integração
intra e extracomunitária.
• A parte mais desenvolvida da UE localiza-se em torno do mar do Norte e nas planícies norte-europeias (Alemanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Dinamarca) e centro-sul da Grã-Bretanha e norte da Itália.
• A Alemanha sozinha representa 23% da economia do bloco.
• A porção mediterrânea (Grécia, Portugal, grande parte da Espanha e sul da Itália),
permanece menos desenvolvida –
Crise
econômica
• A adoção do Euro (moeda única da UE) beneficiou alguns países europeus menos desenvolvidos, aumentando sua participação no comércio intrarregional.
• Expandiram internamente benefícios sociais como auxílio-desemprego, aposentadorias e pensões a um patamar próximo do bem-estar social dos países mais desenvolvidos. • Mas esses países são vulneráveis a crises
econômicas devido a seus elevados níveis de endividamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com a própria UE.
A Zona do
Euro
pois com o recente Brexit o Reino Unido deixou a UE.
• O Tratado de Maastricht (1992) transformou a CEE em UE. Houve o aprofundamento da integração em torno de uma moeda única. • O Euro foi posto em circulação em 1999 para
transações interbancárias. Três anos depois passou a ser usado como moeda corrente. A princípio Grã-Bretanha, Suécia e Dinamarca não aderiram a Zona do Euro, entre os 15 países naquele momento.
Crises
econômicas
na Zona do
Euro
• A adesão ao euro fez países-membros perderem o poder de manobrar, de forma
autônoma, sua política monetária e
cambial.
• É exigido responsabilidade fiscal, ou seja, compromisso em manter os gastos públicos dentro de certos limites. O déficit público anual não poderia ultrapassar 3% do PIB.
• Isso obrigou muitos países a se
endividarem junto a grandes bancos
mercado financeiro mundial, que juntamente com a crise econômica de 2008,
ameaçam a permanência de algumas
nações na Zona do Euro.
• As medidas de austeridade em resposta a crise provocaram insatisfação popular.
• Mas inexistem mecanismos eficientes de regulamentação dos gastos.
• Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (PIIGS), formam o grupo de países mais afetados pela crise e estão em posição crítica na Zona do Euro
A transição
no Leste
europeu
• Com a queda do Muro de Berlim em 1989, países da Europa Oriental enfrentaram dificuldades na transição de uma economia estatizada para uma economia de mercado e tensões étnico-nacionais internas.
• Na década de 1990, todos esses países realizaram reformas econômicas com base no modelo neoliberal. Houve privatização em larga escala.
• Essas medidas levaram a queda do consumo e da renda familiar, além do aumento do desemprego.
• Países como Polônia, Hungria e República
Tcheca apresentaram expressivo
crescimento. Mas outros, como Bulgária, Eslovênia e Romênia passaram por fortes tensões étnico-nacionais.
• O conflito étnico-nacionalista que mais chamou a atenção foi a desintegração da
antiga Iugoslávia, dando origem
inicialmente a cinco repúblicas
Aumento da
pobreza e do
desemprego
• A pobreza vem aumentando na UE nas últimas décadas.
• Parte das dificuldades da população vem do desemprego, que resultou das novas condições da economia mundial que busca por maior produtividade e competitividade, estimulou a pesquisa e a introdução de novas técnicas de automação e informatização de serviços.
• As medidas neoliberais deixaram os sistemas estatais de proteção social bastante vulneráveis. • Desde a crise de 2008 tem havido flutuações no
emprego, impulsionadas por trabalho em tempo parcial e contratos temporários; os contratos permanentes têm sido duramente afetados.
População
europeia em
2019:
747.182.815
Imigração
- Imigração intra e extracomunitária.
• Os imigrantes intracomunitários são em
grande parte originários da região
mediterrânea e dos países mais pobres da UE, como Romênia, Bulgária e Polônia.
• Os principais grupos extracomunitários são compostos por turcos, africanos, caribenhos, hindus e paquistaneses.
• É crescente o número de africanos na Itália e Espanha.
A crise
migratória
recente
elevado a discriminação e a violência contra imigrantes.
• Para parte da população europeia, os imigrantes vão roubar seus empregos.
• Guerras, como a da Síria, têm estimulado muitos imigrantes a irem a Europa.
• A expectativa de uma Europa próspera, unida e democrática esbarra na necessidade de a UE dar respostas satisfatórias a esses problemas.