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O Sinal de Preço e. a Competitividade da Indústria

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O Sinal de Preço e

a Competitividade da Indústria

Eduardo Spalding

Painel: Análise do Comportamento dos Preços da Energia no Cenário de Escassez

Fórum APINE 28.02.2008

(2)

Sinal de Pre

Sinal de Pre

ç

ç

o e Competitividade

o e Competitividade

A condição existente de preços altos e falta de

energia no mercado livre foi agravada pela atual baixa

hidrologia e escassez.

As resultantes onerações do preço vem erodir

adicionalmente

a

competitividade

da

indústria

(3)

AGENDA

AGENDA

1. Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

2. Impactos Estruturais e Econômicos

3. Propostas de Mitigação: Curto/Médio Prazos

4. Propostas de Mitigação: Médio/Longo Prazos

(4)

Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

• Custos de despacho expressivo de térmicas caras,

onerando o preço do consumidor, evitável se houvesse

gás.

• Impacto do despacho adicional ocasionado por um nível

meta do ONS para Nov 08 excessivamente rigoroso,

induzido por disponibilidade de gás indevidamente

conservadora durante 2009.

• Interpretação equivocada do §3º, Art. 3º da Resolução

CNPE nº 8, alocando integralmente ao consumidor o custo

da segurança energética.

(5)

Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

• Redução de 5.000 MW médios de lastro físico por retirada

de geração térmica, impactando significativamente os

custos.

• Assimetria negocial do consumidor, na recontratação ou

compra de energia com PLD alto, induzida pela penalidade

prevista.

• Expressivo agravamento dos vários fatores provocado

pela falta de suprimento de gás da Petrobrás no biênio

2007-2008, esterilizando a geração de metade do parque

térmico a GN instalado.

(6)

O novo mecanismo visa obter, por meio de cálculo recursivo, idêntico

ao utilizado na elaboração da CAR, considerado como nível inicial

aquele indicado pela CAR vigente ao final do período úmido

subseqüente.

Tal mecanismo visa antecipar decisões de preservação dos

reservatórios ao final do período do seco, mitigando as situações de

violação da CAR e preservando as condições de segurança do

atendimento do ano subseqüente.

Divergência entre previsões

– Dentre as informações usada no cálculo considera-se a disponibilidade de GNL proveniente do terminal na Bacia de Guanabara a partir de junho/09, conforme previsto no Termo de Compromisso

– Pela previsão prometida e alcançável da Petrobras de inicio de operação do terminal a partir de janeiro /09, haveria significativa diminuição do

Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

Estabelecimento do N

(7)

Resolução CNPE nº 8/2007

Estabelece diretrizes para a utilização da Curva de Aversão ao Risco -CAR, e dá outras providências

Os parágrafos 3º e 4º do artigo 3º da Resolução estabelecem:

“§ 3º O custo adicional do despacho de usina acionada por decisão do CMSE, dado pela diferença entre o CVU e o PLD, será rateado

proporcionalmente ao consumo médio de energia nos últimos doze meses por todos os agentes com medição de consumo do Sistema Interligado Nacional - SIN e será cobrado mediante Encargo de Serviços do Sistema por razão de segurança energética, conforme o disposto no art. 59 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004.

§ 4º O custo adicional do despacho de usina acionada por ultrapassagem da CAR, dado pela diferença entre o CVU e o PLD, será rateado de

acordo com as normas vigentes, mediante processo de contabilização e liquidação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a ser disciplinado pela ANEEL.”

Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

CNPE

(8)

Resolução CNPE

– Com vistas à garantia do suprimento energético, o ONS passa a poder despachar recursos energéticos fora da ordem do mérito econômico ou mudar o sentido do intercâmbio entre submercados, por decisão do

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE

– Conseqüência: segundo parágrafo 3º, o custo adicional do despacho das usinas passa a ser rateado exclusivamente pelos agentes de consumo, por meio do Encargo de Serviços do Sistema,

Interpretação coerente da Resolução

– Como os parágrafos 3ºe 4º tratam igualmente de mecanismos que visam a "garantia do suprimento energético ", o pagamento de seguro resultante de qualquer um dos casos deveria ser arcado proporcionalmente aos benefícios auferidos pelos favorecidos: consumidores, geradores e comercializadores.

Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

CNPE

(9)

Redução de Lastro e seus Impactos no Preço

Balanço de Garantia Física

• Premissas

– Utilização dos decks de dados do NEWAVE disponibilizados no site da CCEE para os meses de

novembro/04 e novembro/07

– Para as usinas hidrelétricas foram utilizadas as respectivas Energias Asseguradas conforme

contratos de concessão e/ou resoluções da ANEEL;

– Para as usinas térmicas não participantes do Termo de Compromisso Petrobras/ANEEL (TC) e

que têm garantia física publicada na Portaria MME nº 303/2004, utilizou-se os valores da

referida portaria. Para as usinas que não constam na portaria, utilizou-se os dados de potência (Pot), fator de capacidade máxima (FCMax) e taxas de indisponibilidade forçada e programada (Teif e IP) constantes nos decks de dados

– Consideração das Garantias Físicas das usinas térmicas dos leilões conforme informado pela

EPE.

– Utilização do cronograma de expansão de acordo com os decks de dados do NEWAVE;

– Considerada a geração das pequenas usinas e demanda conforme decks de dados do

(10)

Balanço de Garantia Física - Decks de dados de novembro/04

(11)

Balanço de Garantia Física - Decks de dados de novembro/07 com TC

Redução de Lastro e seus Impactos no Preço

(12)

Comparação Nov 04 X Nov 07

(13)

Conforme verificado, a disponibilidade térmica total utilizada na

operação, pelo ONS, está cerca de 5.000 MW médios menor que a

disponibilidade total, devido à falta de gás.

Os custos associados ficam evidenciados pela avaliação comparativa

de dois cenários:

– Cenário A: Caso real, o qual considera a disponibilidade atual no Newave, com redução da disponibilidade das usinas térmicas e/ou importação por falta de combustível

– Cenário B: Recomposição da disponibilidade, não considerando as referidas reduções de disponibilidade

(14)

Diferença no ano de 2008 da disponibilidade térmica entre os 2 cenários estudados

O cenário A considera os valores que estão sendo utilizados hoje pelo ONS para operação do sistema.

Para o cenário B foi recomposta a disponibilidade térmica e as importações que foram reduzidas por falta de combustível. Vale ressaltar que esses valores já estão reduzidos dos índices de indisponibilidades e manutenções. 5.418 5.418 5.418 5.702 5.702 5.702 4.798 4.798 4.798 4.798 4.798 4.798 6.027 5.760 5.839 6.199 5.662 6.103 7.800 7.838 8.161 7.660 7.506 7.818 11.445 11.179 11.257 11.901 11.364 11.806 12.598 12.637 12.959 12.459 12.304 12.617 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

(M

W

)

(15)

CMO para 2008 no submercado Sudeste/Centro-Oeste

Custos Marginais de Operação (CMOs) para cada um dos cenários estudados. Essas dados são os resultados do modelo Newave considerando a simulação com 2.000 séries de afluências (séries sintéticas), utilizando como base o deck do PMO de jan/08.

Observa-se que, mesmo com uma geração térmica significativamente maior, o CMO ficaria abaixo do valor atual (projeção do cenário A).

149,35 138,69 151,81 167,17 179,49 185,98 188,68 214,93 237,10 274,63 299,84 259,80 327,99 361,51 351,44 366,56 388,94 395,75 405,89 430,88 434,05 484,02 505,14 448,69 178,64 222,82 199,63 199,39 209,45 209,77 217,21 215,95 196,95 209,39 205,30 188,89 -100 200 300 400 500 600

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

C M O ( R $ /M W h )

Diferença CMO - Cenario A x B Cenário A Cenário B

(16)

Diferença entre CMOs 2008 – Cenário A x B para o submercado Sudeste/Centro-Oeste

Somente como forma de exemplificar o impacto da redução da disponibilidade das usinas térmicas e importações a gás, a tabela apresenta o custo adicional na contabilização da CCEE para cada 1 MW médio descontratado.

Desta forma, a cada 1 MW médio exposto, o custo ficará, em média, R$ 150.000,00 por mês, totalizando em 2008 um valor superior à R$ 1.7 milhões por MW médio descontratado.

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

Cenário A 327,99 361,51 351,44 366,56 388,94 395,75 405,89 430,88 434,05 484,02 505,14 448,69 Cenário B 178,64 222,82 199,63 199,39 209,45 209,77 217,21 215,95 196,95 209,39 205,30 188,89 Total 149,35 138,69 151,81 167,17 179,49 185,98 188,68 214,93 237,10 274,63 299,84 259,80 MWh descontratado 744,00 697,00 744,00 720,00 744,00 720,00 744,00 744,00 720,00 743,00 720,00 744,00 Custo Adicional (R$) 111.116 96.667 112.947 120.362 133.541 133.906 140.378 159.908 170.712 204.050 215.885 193.291 Total 1.792.762

(17)

GN - Petrobrás como Parte do Problema & Solução

• Os

efeitos

dos

problemas

de

hidrologia

foram

exacerbados, e os custos multiplicados, pela deficiência do

suprimento da Petrobrás.

• Ações corretivas da Petrobrás capazes de mitigar/eliminar

tais impactos:

– Fracasso no programa de adaptação das Térmicas da Petrobrás,

de gás para óleo combustível (somente 2 em 7).

– Substituição do gás internamente usado nas refinarias

– Garantia de cumprimento dos prazos publicamente prometidos

para o GNL: Guanabara-Jan 09; Pecem-Jul 08

Escassez de G

Escassez de G

á

á

s para as T

s para as T

é

é

rmicas

rmicas

As conseqüências econômicas para a sociedade, resultante

da falta de gás para todas as térmicas, ultrapassa em muito a

multa prevista no Termo de Compromisso Petrobrás-ANEEL.

(18)

Geração Térmica das UTE’s a GN

Balanço: capacidade x disponibilidade

Demanda parque térmico a GN - Brasil mil m³/dia MW / MWméd

Capacidade Instalada atual* 40.632 7.652

Despacho atual - média em Jan/08 14.114 2.658

Capacidade Ociosa 26.518 4.994

Volumes de Gás para cobrir déficit mil m³/dia MW / MWméd

Incremento gás ES - fev/2008 5.500 1.036

Redução demanda interna Petrobras** 3.983 750

GNL Pecém - Junho/2008 7.000 1.318

GNL Baía de Guanabara - Janeiro/2009 14.000 2.637

Novos Volumes possíveis para geração térmica 30.483 5.741

Saldo / Déficit 3.964 747

Reserva - Prioridade no corte do fornecimento

Consumo GNV Brasil 7.000 1.318

*Termo de Compromisso (jan/08) = 20.765 mil m³/dia.

** Estimativa de consumo de GN baseda na deliberação do CMSE sobre possibilidade de utilização do consumo interno das refinarias da Petrobras, em montante equivalente a 750 MW, de forma a

disponibilizar volumes mais elevados de gás natural para geração termoelétrica

(19)

Impactos para Indústria

Custo da substituição - Jan/08

* Valores estimados e não contempla estudo de viabilidade técnica. No caso do óleo, partimos da premissa que existe estrutura de backup

(1) Preço Óleo R$ 1136,00/ton Preço para o consumidor com impostos (valor estimado)

(2) Preço GLP R$ 2150,00/ton Preço Mínimo para o consumidor no período de 13 a 19/01/08 (valor com impostos). Fonte: ANP

Preço GN R$ 745,6/mil m³ Preço Médio de Venda da CEG para um cliente de 300 mil m³/dia (valor com impostos). Base: Janeiro/08 CONSUMO PREVISTO GÁS NATURAL ÓLEO COMBUSTÍVEL AR PROPANADO ÓLEO COMBUSTÍVEL AR PROPANADO ÓLEO COMBUSTÍVEL AR PROPANADO

MIL M³/DIA TON/DIA TON/DIA R$/MÊS R$/MÊS R$ R$

300 276 234 2,7 milhões 8,4 milhões 0,00 1,6 milhões

INVESTIMENTOS * EQUIVALÊNCIA DO GN CUSTO ADICIONAL

(ex-logística)

(1) (2)

(20)

O Sinal de Preço e a Competitividade Industrial

A combinação do altíssimo preço da energia elétrica para a indústria ,

inexistência de energia no ACL, insuficiência de gás para as térmicas,

volatilidade e os impactos descritos da escassez, inibem, adiam e

transferem investimentos em expansão e novas plantas.

Neste contexto, para conseguir a recontratação a preços compatíveis

com o seu negócio, algumas empresas tem aceito riscos excessivos, e

sido obrigadas a descontinuar suas operações (Coteminas, Novelis).

As positivas medidas do Governo para reverter esta situação –

melhores condições de financiamento do PAC; antecipação da LT

Tucurui-Manaus, reduzindo o CCC; sucesso das UHEs do Norte –

precisam ser ampliadas para que o objetivo seja alcançado.

Impactos Estruturais e Econômicos da Presente Situa

(21)

• Retirada da CAR da formação de preços na CCEE

• Reformulação da CNPE nº 8, com partilhamento do

custo do seguro com os demais beneficiários:

geradores, comercializadores.

• Acesso isonômico do consumidor aos preços da

Hidrelétrica de Jirau e outras UHEs competitivas no

Norte.

O Sinal de Preço e a Competitividade Industrial

Propostas de Mitiga

(22)

• Despacho térmico para preservação do nível meta dos

reservatórios

– Curva de Aversão a Risco – CAR

• Mecanismo que visa modificar o planejamento da operação energética do Sistema Interligado Nacional, de modo a preservar a segurança da operação energética de cada submercado.

• A permanência do nível de armazenamento dos reservatórios abaixo do estabelecido na CAR implica no despacho termelétrico adicional,

eventualmente fora da “ordem de mérito”, em relação aos montantes definidos pelos modelos usuais de apoio ao planejamento e

programação da operação (ONS) e formação de preço (CCEE), com o objetivo de recuperação deste armazenamento

– A retirada da CAR dos modelos de formação de preços, no âmbito

da CCEE, eliminaria os efeitos comerciais decorrentes deste

procedimento operativo, reduzindo o CMO sem prejuízo dos níveis

Propostas de Mitigação: Curto/Médio Prazos

Retirada da CAR da Forma

(23)

4.911 4.456 4.623 4.108 5.550 5.643 5.350 5.115 5.150 4.599 4.234 4.215 4.455 3.955 4.379 5.337 5.420 5.618 5.160 4.989 5.000 4.529 5.833 4.405 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000 5.500 6.000

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

(M W m é d io )

Com CAR Sem CAR

46.579 47.808 46.966 46.204 44.264 44.554 44.418 44.867 44.618 44.650 46.891 48.165 46.346 45.486 44.801 44.646 45.088 44.757 44.832 45.395 48.326 44.441 47.155 48.558 43.000 44.000 45.000 46.000 47.000 48.000 49.000

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

(M W m é d io )

Com CAR Sem CAR

Geração Hidráulica Total Geração Térmica Total

Retirada da CAR da Formação de Preços

(24)

115,02 106,37 85,95 79,47 73,45 71,61 73,69 83,33 77,67 73,93 43,24 32,04 327,99 361,51 351,44 366,56 388,94 395,75 405,89 430,88 434,05 484,02 505,14 448,69 212,97 255,14 265,49 287,09 315,49 324,14 332,20 347,55 356,38 410,09 461,90 416,65 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 450,0 500,0 550,0

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

C M O ( R $ /M W h )

Diferença CMO - Com CAR x Sem CAR Com CAR Sem CAR

Projeção do CMO

(25)

58% 70% 81% 80% 77% 72% 65% 59% 55% 59% 71% 80% 83% 80% 77% 72% 66% 59% 55% 52% 54% 78% 51% 53% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

(M W m é d io )

Com CAR Sem CAR

Sudeste/Centro-Oeste

(base Janeiro/2008)

58% 70% 81% 80% 77% 72% 65% 59% 55% 59% 71% 80% 83% 80% 77% 72% 66% 59% 55% 52% 54% 78% 51% 53% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

(M W m é d io )

Com CAR Sem CAR

Sudeste/Centro-Oeste

(base Janeiro/2008)

Impacto no N

Impacto no N

í

í

vel dos Reservat

vel dos Reservat

ó

ó

rios

rios

(26)

Soluções de Longo Prazo para a Escassez

A atual forma de cálculo do PLD é derivada dos modelos matemáticos

criados para auxiliar na definição de despacho físico

124,75 126,30 124,75 124,75 3 fev 256,05 256,05 256,05 256,05 2 fev 550,28 550,28 550,28 550,28 1 fev (R$/MWh) Norte NE Sul SE Semana mês 569,59 548,14 569,59 569,59 4 jan 569,59 569,59 569,59 569,59 3 jan 473,14 473,14 473,14 473,14 2 jan 247,01 247,01 247,01 247,01 1 jan (R$/MWh) Norte NE Sul SE Semana mês • Variáveis consideradas: • condições hidrológicas, • preços de combustível, • demanda de energia, • custo de déficit,

• entrada de novos projetos e

• disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão

Oferta está próxima da demanda, por isso qualquer variação no volume

Novo Modelo de Forma

(27)

• A volatilidade inconsistente dos preços e os conseqüentes

impactos econômicos evidenciam a necessidade de

revisão do atual modelo de formação de preços

• Deve-se buscar um novo mecanismo para a formação de

preço baseado na relação mercadológica, desvinculado do

custo marginal de operação e menos susceptível a

variações de curto prazo

Soluções de Longo Prazo para a Escassez

Novo Modelo de Forma

(28)

• Redução de demanda pode ser: – Decretada

• Racionamento

– Estimulada

• Campanhas de racionalização no uso de energia

• Negociação de energia economizada - redução pontual de carga

• Negociação de direito de uso / contrato

– Riscos exacerbados pelo redução imposta:

• Custo econômico para o consumidor em função da redução de sua produção

• Impacto não gerenciável para consumidores com demanda inflexível

• Dificuldade para o gerador pagar ou obter financiamentos em função das incertezas e

magnitude do risco.

• Fundamental:

– Definição antecipada de regras de racionamento e pré-racionamento

– Considerar que ações que reduzem a demanda por meio de cortes não planejados são prejudiciais para a economia do país

Gerenciamento pelo Lado da Demanda

Gerenciamento pelo Lado da Demanda

(29)

• Motivação para o sistema:

– Atenuar a taxa de crescimento do consumo

– Postergar ou não realizar investimentos em oferta de energia

– Reduzir o custo de déficit

• Motivação para o consumidor:

– Reduzir custos de operação

– Administrar o custo de déficit

– Compensar o aumento do preço da energia

• Mecanismos:

– Medidas de racionalização e estímulos à conservação

– Leilão de eficiência energética

– Leilão de energia economizada (Demand side bid)

– Leilão de energia contratada (comercialização do direito de uso)

Soluções de Longo Prazo para a Escassez

Gerenciamento pelo Lado da Demanda

Referências

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