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28 d* outubro a 1 dtnovrnbroso CENTRO DE CONVENÇÕES ANAIS VOLUME 6 REALIZAÇÃO SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA NÚCLEO NORDESTE

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N

28 d* outubro a 1 dtnovrnbroSO

CENTRO DE CONVENÇÕES

ANAIS

VOLUME 6

REALIZAÇÃO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA

NÚCLEO NORDESTE

(2)

— — — * — — - » ~^g HmtiCttevitm*

t 111 MM u n i t 1 T A.C.CSOM 5 TUtamfttodtGaafegM J

-toNfeic*CW*o<» *«flpi«*(/sn. Gaooüncãs. UFPK Fiança,

g-OwfnwnWOGtoagiK, 4-Urntrs^olNtmHtnpsimw.

Cm*c<*G*ocikKmi,UfPA. EUA.

5-ENGE-Ao

ABSTRACT r~

The n o r t h e r n p a r t o f t h e A r a g u a i a Fold B e l t (AFB) o u t c r o p s i n a N-S d i r e c t i o n f o r about 400 km i n t h e s t a t e o f T o c a n t i n s . D o m e - l i k e s t r u c t u r e s o c c u r i n t h i s f o l d b e l t a l s o i n a N-S d i r e c t i o n . Both d e f o r m a t i o n and metamorphism i n c r e a s e from t h e West t o t h e E a s t . The b a s e -ment of t h e AFB c o n s i s t o f Colméia complex and Cantão g n e i s s , w h i c h

c r o p o u t m a i n l y i n t h e c o r e o f t h e d o m e l i k e s t r u c t u r e s . The s u p r a c r u s -t a l s rocks o f -t h e f o l d b e l -t b e l o n g s -t o -t h e Baixo A r a g u a i a s u p e r g r o u p w h i c h i s d i v i d e d i n t o t h e lower E s t r o n d o group and t h e upper T o c a n t i n s

g r o u p . ^

( P r e l i m i n a r y Sir.-Nd d a t a from t h e Colméia complex (Grota Rica dome) gave~Archean model a g e s o f 2 . 8 Ga (TNdDM* w h i l e Rb-Sr d a t a i n t h e same r o c k s g i v e an age o f 2530*200 Ma. I n t h e o t h e r s d o m e - l i k e s t r u c t u r e s , t h e Rb-Sr s y s t e m a t i c s gave a g e s f o r t h e Colméia eorplex of 2239*47 Ma (Col-méia s t r u c t u r e ) and 1972*46 Ma (Lontra s t r u c t u r e ) . These younger a g e s are b e l i e v e d t o r e p r e s e n t p a r t i a l t o t o t a l i s o t o p i c r e s e t t i n g o f t h e Rb-Sr s y s t e m d u r i n g t h e Transamazonian Event. The Rb-Sr s t u d i e s of t h e Cantão g n e i s s gave an age of 1774*31 Ma.~ There i s no e v i d e n c e of t h e Uruaçuano C y c l e i n t h e basement g n e i s s e s o f t h e AFB.

G r a n i t i c r o c k s r e p r e s e n t e d by t h e P r e s i d e n t e Kennedy g r a n o d i o r i t e and Ramal do Lontra g r a n i t e (497*255 Ma by Rb-Sr m e t h o d ) , which form s m a l l o u t c r o p s i n t h e AFB seem t o h a v e had a l a t e - s y n t e c t o n i c «placement r e l a t i v e t o t h e B r a s i l i a n o C y c l e . The l a s t m a n i f e s t a t i o n s o f t h i s c y c l e art shown by t h e Rb-Sr a g e s i n m i n e r a l s of t h e Cantão g n e i s s w h i c h range from 503 t o 452 Ma.

INTRODUÇÃO E CONTEXTO GEOLÓGICO

A porção n o r t e da F a i x a de Dobramentos Araguaia (FOA) d i s p õ e - s e m e r i d i o n a l m e n t e por c e r c a de 400 km nos e s t a d o s do Pará e T o c a n t i n s

( F i g . 1 ) . A p r e s e n t a p o l a r i d a d e m e t a m ó r f i c a e d e f o r m a c i o n a l c r e s c e n d o para L e s t e , onde s i t u a - s e um c o n j u n t o de e s t r u t u r a s dômicas a l i n h a d a s num e i x o N-S. 0 embasamento da FDA a f l o r a no i n t e r i o r das e s t r u t u r a s dômicas e f o i c o r r e l a c i o n a d o por S i l v a e t a i . (1974) ao Complexo Xingu. P o s t e r i o r m e n t e , Hasui e t a i . (1981) o denominaram de Complexo Colméia. E s t e Complexo é p r i n c i p a l m e n t e composto por g n a i s s e s t r o n d h j e m l t i c o s e g r a n i t i c o s migmatizados com g r a n i t ó i d e s e a n f i b o l i t o s a s s o c i a d o s . Souza (1984) d e s t a c o u do Complexo Colméia "augen" g n a i s s e s de c o m p o s i -ção g r a n í t i c a denominando-os de G n a i s s e Cantão. Sobre o embasamento o c o r r e o Supergrupo Baixo A r a g u a i a , c u j a b a s e é composta por uma camada de q u a r t z i t o s da Formação Morro do Campo que gradam, em d i r e ç ã o ao t o p o da s e q ü ê n c i a , para m i c a x i s t o s da Formação Xambioá, a qual i n c l u i tam-bém a n f i b o l i t o s , c á l c i o x i s t o s e a n f i b ó l i o x i s t o s , além d e mármores.Essas duas Formações compõem o Grupo E s t r o n d o (Abreu, 1 9 7 8 ) . Repousando s o b r e e s t a unidade o c o r r e o Grupo T o c a n t i n s q u e , segundo Gorayeb ( 1 9 8 1 ) , é composto na s u a p a r t e i n f e r i o r p e l a Formação P e q u i z e i r o e na sua p a r t e s u p e r i o r p e l a Formação Couto Magalhães. Segundo Gorayeb (1989) r o c h a s u l t r a m á f i c a s s e r p e n t i n i z a d a s e m e t a m o r f i s a d a s a s s o c i a m - s e aos x i s t o s e f i l i t o s da FDA, e x i s t i n d o também i n t r u s õ e s g a b r ó i c a s e d i q u e s de d i a b á

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sio. Conglomerados polimiticos, sem evidencias d e metamorfismo ou d e -formação o c o r r e * e m somas descontínuas n a porção mediana central da F D A

(Guerreiro e Silva, 1 9 7 6 ) , e foran denominados d e Formação Rio das B a r -reiras por Rasui et ai. 11977). o Grupo TucuruI fMatta e Rasai, 1984) constitui uma unidade ã parte, de posição estratigrãfica ainda mal defi nida. Corpos granitóides de dimensões reduzidas ocorrem nas áreas d e afloramento d o Grupo Estrondo, tais como o Granodiorito Presidente Kennedy, o Granito Ramal do Lontra e o Granito Santa Luzia.

As primeiras idades radiométricas d o Complexo Colméia foram obtidas por Sá et ai. (1980) e Rasui et ai. (1980) que estudaram pelo método Rb-Sr em rocha total os gneisses migmatíticos da estrutura d e Colméia. Sã et a i . (1980) obtiveram valores próximos a 2600 Ha, que se repetiram para a estrutura d e Grota Rica. O diagrama isocrônico d e Rasui et a i . (1980) indicou duas idades possíveis, ambas mal definidas. A primeira, de 2700 Ha foi atribuída ao Ciclo Jequié e a segunda, d e 1800 Ha, a um reaquecimento sem processos de deformações ou cristalizações identifica d o s . Hacambira et ai. (1982) obtiveram para 4 amostras de gneisses d a estrutura d o Lontra, uma idade Rb-Sr de 1972*46 Ha. Datações K-Ar em muscovitas e biotitas desses gnaisses forneceram idades de 531X13 Ha e 535117 Ha respectivamente.

Hacambira (1983) considerou que a idade Rb-Sr em rocha total obtida para o embasamento no domo de Lontra poderia ser produto de rejuvenes-cimento durante o Ciclo Transamazônico e propôs que a constituição da FDA deve ter-se dado no Brasiliano, com base nas idades K-Ar. Souza

(1984) obteve para o Gnaisse Cantâo uma idade Rb-Sr em rocha total de 1774131 Ha.

Existe um conjunto de dados geocronológicos Rb-Sr e K-Ar para as rochas supracrustais da FDA (Supergrupo Baixo Araguaia). Essas idades concentramse principalmente entre 500 e 600 Ha (Hasui et ai. 1980; H a -cambira 1 9 8 3 ) . Porém algumas poucas idades Rb-Sr forneceram valores mais antigos, de 7 8 0 , 850 e 1050 Ha. Com base nestes últimos dados. Ha sui et a i . (I960) consideraram o Ciclo Uruaçuano como principal respon-sável pela estruturação da FDA. Hais recentemente essa interpretação foi corroborada por Herz et ai. (1989).

Os çranitóides que ocorrem nas áreas de afloramento do Grupo E s -trondo, analisados pelo método Rb-Sr, forneceram aproximadamente 620 Ma para o Corpo de Presidente Kennedy (Macambira et a i . , em pre, tração) e 4971255 Ma com razão isotópica inicial de 0,7053 para o corpo do Ra-mal do Lontra (Macambira et ai. 1982 e Macambira, 1 9 8 3 ) , sendo inter-pretados como sin- a tarditectõnicos do evento Brasiliano.

0 real significado das idades obtidas para o embasamento ainda não está elare uma vez que os dados publicados não são suficientes e g e -ralmente insatisfatórios. 0 objetivo desse trabalho é apresentar novos resultados geocronológicos bem como retomar dados existentes ainda não publicados, visando contribuir para um melhor entendimento da evolução cas rochas do embasamento e do seu envolvimento na estruturação da FDA.

TÉCNICAS ANALÍTICAS

As análises geocronológicar (Rb-Sr e Sm-Nd) das rochas g^áissicas ãb. estrutura dômica de Grota Rica foram realizadas no Laboratórj: de Geologia Isotópica da Universidade de New Hampshire seguindo a

metodo-logia utilirada neste laboratório, descrita por Hayward (1990). o? tra-çado res utilizados foram 87Rb, 84Sr, 149Sm e 150Nd. 0 Ne foi dttermi-nado como oxido (NdO+) (Wasserburg et ai. 1981) e os resultado; foram normalizados utilizando o valor 0,7219 para a razão 146Nd/144Nd.

Os resultados Rb-Sr para as rochas totair dos gnaisses migmatíticos da estruture de Colméia e para os minerais do Gnaisse Cantáo fora-v obti dos no Laboratório de Geologia Isotópica da UFPa, utilizando-se c. tócn_i

ca de rotina descrita pr.r Gastai et a-. (1987). Os erros são forr.vci dos com desvie paJrão de urr çjgma t os. cálculos de erros seguirur. o mi-todo de Yor> (1('tÇ'l con _. ;. 1":.'. \ tmo de Williamson (1968) modificado. Cs resultado;- Kb-Sr par.-, JÍ ".U::LÍ Í<-;; do estrutura do Lontra, pari: as rochas totair dr <";•.<- j rrt CVi-.tâ: c par; as amostras do Ramal do Lontra foram obtido:-- no O n t r o di K t.qujsaf Ci.o-rono".óçi cas da ÜSP.

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RESULTADOS ANALÍTICOS

1. Complexo Colmeia na e s t r u t u r a d e Grota R i c a . S e t e « n o s t r a s d e g n a i s s e s t r o n d h j e m i t i c o s m i g m a t i z a d o s foram a n a l i s a d a s p e l o método SnNd. Os r e s u l t a d o s a n a l í t i c o s e s t ã o a p r e s e n t a d o s na Tabela 1 . No d i a grama i s o c r ô n i c o 147Sm/144Nd v e r s u s 143Nd/144Nd não f o i p o s s í v e l o b -t e r - s e uma r e -t a i s o c r ô n i c a ( F i g . 2 ) . o c á l c u l o das i d a d e s modelo CHUR para cada amostra f o r n e c e u v a l o r e s e n t r e 2 , 1 e 3,1 Ga com uma i d a d e méd i a méde 2 , 6 4 Ga. As i méd a méd e s momédelo " D e p l e t e méd Mantle" (DM), foram c a l c u -l a d a s g r a f i c a m e n t e a p a r t i r d a c u r v a d e e v o -l u ç ã o do Manto empobrecido

(De P a o l o , 1981) d e f i n i d a p e l a e q u a ç ã o E ^ i T ) * 0.25T - 3T • 8 , 5 que p e r m i t e o c á l c u l o do E^j do r e s e r v a t ó r i o t i p o "Depleted Mantle" no tem po T. As i d a d e s modelo IQM e s p a l h a m s e e n t r e 2 , 2 8 e 3 , 2 Ga com um v a -l o r médio em t o r n o de 2 , 8 Ga (Tab. I , F i g . 3 ) .

Nove amostras foram também a n a l i s a d a s p e l o método Rb-Sr (Tab. 1 ) . No diegrama i s o c r ô n i c o o s p o n t o s e x p e r i m e n t a i s d e f i n i r a m uma " e r r ó c r o -na" com i d a d e d e 25301200 Ma, R . I . de 0 , 7 0 3 4 5 1 2 3 4 e MSMD de 8 , 8 ( F i g . 4 ) . Os p o n t o s CM-10, 14 e 12 não foram c o n s i d e r a d o s para o c á l c u l o da e r r ó c r o n a . A abundância de m i c r o c l i n a da amostra CM-10 s u g e r e que e l a pode s e r um neossoma e as a m o s t r a s CM12 e CM14 apresentam uma g r a n u

-l a ç ã o mais f i n a e uma maior abundância de b i o t i t a em r e -l a ç ã o á s o u t r a s a m o s t r a s .

2 . Complexo Colme i a da e s t r u t u r a de Colmei a. S e t e amostras d e g n a i s s e s g r a n o d i o r í t i c o s m i g m a t i z a d o s , c o l e t a d a s p e l a CPRMGoiânia, f o ram a n a l i s a d a s p e l o método RbSr (Tab. 1 ) . E s s a a n á l i s e s foram r e a l i z a d a s d e n t r o do Convênio f i r m a d o e n t r e o L a b o r a t ó r i o de G e o l o g i a I s o -t ó p i c a da UFPa e o 69 D i s -t r i -t o do DNPM/CPRM-Goiãnia que permi-tiram a sua d i v u l g a ç ã o n e s t e t r a b a l h o . S e i s a m o s t r a s d e f i n i r a m uma i s ó c r o n a com i d a d e de 2239147 Ma e R . I . de 0 , 7 0 8 8 9 1 6 6 (MSWD = 3 , 7 3 ) . 0 ponto AJ75A f o i a f a s t a d o do c á l c u l o da i s ó c r o n a ( F i g . 5 ) .

3. Complexo Colméia da e s t r u t u r a de L o n t r a . Quatro a m o s t r a s de g n a i s s e s t r o n d h j e m i t i c o s a n a l i s a d a s p e l o método RbSr (Tab. 4) f o r n e c e -ram em diag-rama i s o c r ô n i c o uma i d a d e de 1972146 Ma com R . I . de 0 , 7 0 8 2 1 9

(MSWD * 0 , 9 5 ) ( F i g . 6 ) .

4. G n a i s s e Cantão. S e t e a m o s t r a s de g n a i s s e s m o n z o g r a n i t i c o s e s i e n o g r a n í t i c o s foram a n a l i s a d a s p e l o método RbSr fornecendo uma i s ó -crona com idade 1774131 Ma e R . I . de 0,7065111 (MSWD = 0 , 9 ) ( T a b . 1 , F i g . 7 ) . M i n e r a i s s e o a r a d o s de algumas das amostras do G n a i s s e Cantão

foram também a n a l i s a d o s (Tab. 1) e o s s e g u i n t e s r e s u l t a d o s foran> obtidos: Amostra FC-29: - F e l d s p a t o , Rocha t o t a l , b i o t i t a , m u s c o v i t a : i d a d e de 48317 Ma com R. I . = 0,7799147 (MSWD * 1 0 , 2 ) . - F e l d s o a t o , Rocha t o t a l , b i o t i t a : i d a d e de 47313 Ma R . I . = 0 , 7 8 0 2 6 1 1 6 (MSWD = " 0 , 6 1 ) . - M u s c o v i t a : i d a d e a p a r e n t e de 49313 Ma ( R . I . = 0 , 7 8 0 ) . Amostra CF-30:

- F e l d s p a t o , Rocha t o t a l , b i o t i t a , m u s c o v i t a : idade de 49417 Ma Com R. T. de 0,81053154 (MSWD = 7 , 2 5 ) . - F e l d s o a t o , Rocha t o t a l , b i o t i t a : i d a d e de 48618 Ma com R . I . de 0,81086 149 (MSWD = 4 , 8 8 ) . - M u s c o v i t a : i d a d e a p a r e n t e de 5 0 3 i 5 Ma ( R . I . * 0 , 8 1 0 ) . Amostra FC-127 - F e l d s p a t o , Rocha t o t a l , b i o t i t a : i d a d e de 4791 Ma com R . I . de 0 , 7 4 3 1 1 1 5 (MSWD = 0 , 1 7 ) . Amostra FC-26 - F e l d s p a t o , b i o t i t a : i d a d e de 45213 Ma com R . I . de 0 , 7 6 2 4 1 1 3 .

Amostra FC-54

- Rocha t o t a l , b i o t i t a : i d a d e de 48414 Ma com R . I . 0 , 7 6 5 8 6 1 3 2 . P o r t a n t o , t o d a s as i d a d e s em m i n e r a i s para as amostras do G n a i s s e Cantão forneceram i d a d e s e n t r e 503 e 452 Ma com uma maior c o n c e n t r a ç ã o de i d a d e s e n t r e 473 e 493 Ma.

(5)

Jts Idades aparentes a» moscovitas obtidas para as amostras FC-29 •

CF-30 apresentam os valores mais elevados devido certamente a uma

tem-peratura de fechamento mais alta do sistema Rb-Sr em torno de 5009).

5. Grani to Ramal do Lontra. Três amostras de rocha total d o

Grani-to Ramal do Lontra, intrusivo nos quartziGrani-tos da Formação Morro d o Cam

pc foram analisadas pelo método Rb-Sr e forneceram ama idade de 497*

255 Ha com R.l. de 0,705351135 e HSND « 0,03 (idade recalculada no

La-boratório de Geologia Isotópica da OPPa; Tab. I, Fig. 7 ) . Esse

resul-tado deve ser melhorado, ji que os três pontos experimentais são muito

próximos, o que explica o valor muito baixo d o NSHD.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Os dados Sm-Hd obtidos para os gnaisses d o núcleo da estrutura

dô-mica de Grota Rica não permitiram a definição de uma isõcrona.

Entre-tanto, as idades modelos permitem demonstrar a existência no

embasamen-to da FDA de material crustal de idade arqueana. As idades modelos Df

mostram que os protólitos dos gneisses da estrutura de Grota Rica

*<•.

diferenciaram do Manto Superior num período entre 3,2 e 2,28 Ga. A

mé-dia das idades modelos iMd(DM) define uma idade de 2,8 Ga. e pode dar

uma indicação sobre a idade de formação desses protólitos. Entretanto

as variações de idades I ^ I D M ) são importantes e podem ser

interpreta-das de diversas maneiras. Numa primeira hipótese, as variações de

IR,) (DM) podem ser representativas de idades mantélicas diferentes e as

idades modelos representam idades de separação dos protólitos, a partir

do manto, em épocas diferentes durante o Arque ano. Por outro lado as

variações de iNd(DM) observadas podem ser o resultado de fenômenos de

contaminação crustal afetando o protólito dos gnaisses em graus diver

sos durante a sua formação. Una situação similar foi observada por

Da-da (1989) em gnaisses e granitoldes do norte Da-da Nigéria. Una terceira

possibilidade para explicar as variações de lNd<DM) considera uma

rea-bertura do sistema Sm-Nd em resposta aos eventos tectono - metamõrficos

sucessivos que afetara» os gnaisses da estrutura de Grota Rica (Jequiê,

Transamasônico, Brasiliano).De qualquer modo, sem os dados Ü-Pb em

zireões para esses gnaisses, a utilização e a interpretação das idades

modelos calculadas, em termos de idade de formação dos protólitos dos

gnaisses de Grota Rica devem ser feitas com cautela. Entretanto, a

grande homogeneidade petrológica e geoquimica dos gnaisses da

estrutu-ra de Grota Rica (Teixeiestrutu-ra et ai. 1985; Dall'Agnol et ai. 1988) e a

amostragem muito localizada (aproximadamente 3.5 ha) nos permitem

con-siderar a primeira hipótese como sendo a menos provável para explicar

os dados Sm-Nd.

A idade Rb-Sr de 2530*200 Ma encontrada para os gnaisses da

estru-tura de Grota Rica também mostra a existência de material arqueano no

embasamento da FDA o que está de acordo com as idades Rb-Sr

apresenta-das por Hasui et ai. (1980) e Sá et ai. (1980) para rochas do Complexo

Colmeia. Esse valor pode representar uma idade próxima da

cristaliza-ção do protólito dos gnaisses ou refletir um rejuvenescimento total

ou parcial do sistema Rb-Sr destes gnaisses. 0 rejuvenescimento total

do sistema Rb-Sr, se verdadeiro, pode ser relacionado a eventos

termo-tectônicos do Arqueano (Ciclo Jequié) como proposto por Hasui et ai.

(1980) na FDA e sugerido por Araújo et ai. (1988) na porção adjacente

do Craton Amazônico. No caso desta idade representar um

rejuvenesci-mento parcial este pode ter se dado num evento termo-tectônico

poste-rior (Ciclo Transamazônico). A interpretação mais segura dos

resulta-dos Rb-Sr, como para os resultaresulta-dos Sm-Nd, pode ser obtida com daresulta-dos

O-Pb em zireões (estudos atualmente em andamento). Um raciocínio

simi-lar pode ser aplicado para os dados Rb-Sr obtidos para os gnaisses da

estrutura de Colmeia e de Lontra. A idade 2239*47 Ma obtida para os

gnaisses da estrutura de Colméia pode representar o rejuvenescimento

parcial do sistema Rb-Sr de granitóldes ou gnaisses mais antigos

duran-te o Ciclo Transamazônico, já que não é conhecido evento duran-tectono-duran-termal

com aquela idade.

(6)

A Idade d* 1972146 Ha obtida para os g n a i s s e s da estrutura do

Lon-t r a sugere UM rejuvenescimenLon-to Lon-t o Lon-t a l nos grani Lon-toldas ou g n a i s s e s mais

a n t i g o s durante o C i c l o Transaatazônico ou una manifestação maomâtica

contemporânea d e s t e C i c l o . No primeiro caso t e r i a - s e ama i n f l u ê n c i a

importante do C i c l o Transamazõnico sobre os g n a i s s e s do embasamento da

FDA. Caso a segunda a l t e r n a t i v a s e j a c o r r e t a , a colocação d e s t e s g n a i s

s e s numa mesma unidade l i t o e s t x a t í g r a f i c a IComplexo Colméia) não t e r i a

mais s e n t i d o .

A idade de 1774x31 Ma f o r n e c i d a p e l a s amostras do Gnaisse Cantão

pode também s e r i n t e r p r e t a d a t a n t o em termos de idade de c r i s t a l i z a ç ã o

como em termos de i d a d e de metamorfisuo, uma vez que e s s e g n a i s s e apre

s e n t a - s e deformado e metamorfisedo. DaJl'Agnol e t a i . (1988) com b a s e

nos dados de Souza (1984) e Souza Pt a i . (1985) sugeriram que c G n a i s s e

Cantão corresponde a corpos g r a n i t ó i d e s i n t r u s i v o s p o s t e r i o r m e n t e

remo-b i l i z a d o s e metamorfisados d u r a n t e o desenvolvimento da FDA nc C i c l o

B r a s i l i a n o . Os dados o b t i d o s em m i n e r a i s separados do Gnaisse Cantão

mostram claramente a atuação do C i c l o B r a s i l i a n o n e s s a s rochas com i d a

-de entre 452*3 Ha (amostra FC-26) e 503*7 Ha (ida-de aparente na

mus-c o v i t a CF-30). Considerando a proposta de Dali'Agnol e t a i . (1988) a

idade de 17' ' 31 Ma deve s e r considerada como uma idade mínima de c r i s

-t a l i z a ç ã o Q . a n i -t ó i d e que deu o r i g e . ao Gnaisse Can-tão. Por o u -t r o

lado não se pode d e s c a r t a r ainda a p o s s i b i l i d a d e do Gnaisse Cantão ser

contemporâneo ao Ciclo Transamazõnico e da idade de 1774131 Ma c o r r e s

-ponder a uma idade i n t e r m e d i á r i a r e j u v e n e s c i d a pelo Ciclo B r a s i l i a n o .

A idade de 497 + 255 Ma o b t i d a p a r a o Grani to Ramal do Lontra sugere

a e x i s t ê n c i a de um magmatismo na FDA d u r a n t e o Ciclo B r a s i l i a n o , a p e s a r

d e s s e magmatismc t e r s i d o pouco e x p r e s s i v o nessa á r e a . 0 e r r o e l e v a d o

(255 Ma) sobre a idade do Grani te Ramai do Lontra não p e r m i t e t e r - s e

uma d e f i n i ç ã o p r e c i s a ca idade de colocação do corpo. E n t r e t a n t o no

G r a n o d i o r i t o P r e s i d e n t e Kennedy, que a f l o r a próximo a e s t r u t u r a dõnica

de Colméia, foram o b t i d a s idades Rb-Sr em rocha t o t a l em t o r n o de 62C

Ma (Macambira et: a i . , en\ p r e p a r a ç ã o ) . P o r t a n t o a c r e d i t a s e que a i d a

-de do Grani t o Ramal do Lontra po-de s e r m^is. a n t i g a , comparável a e s s a

do Granodiorito Fresidem.e Kennedy. Os dados em minerais o b t i d o s no

Gnaisse Cantão mostra:,: qu*- c C i c l o B r a s i l i a n o atuou a t é o P a l e o z ó i e o

I n f e r i o r (final do Cambriario) com temperatura ainda elevada (cerca de

5 009). Essas idades podeis ser i n t e r p r e t í i d a s ccrr.o idades de r e e f r i a r t e n

-t c da FDA no f i n a l do Ciclo B r a s i l i a n o .

CONCLUSÕES

Os r e s u l t a d o s geocronr; ilógicos apresenta;;-.? r:este t r a b a l h e ainda

não poderr, s e r cronsidorado;, cone cc-nclusivo;. . O o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o

p o r t a n t o não é e t r e c o n s t i t u i r a h i s t ó n a da TbP desde a sua formação

ttas sim fornecer nova. informações e apresentar aigumas h i p ó t e s e s a s e

-rem levadas em conta para uri'a i n t e r p r e t a ca:- mais completa da evelução

da FDA. A luz dos r e s u l t a d o s çeocronolóçioos apresentados podese t e

-cer as s e g u i n t e s c o n s i d e r a ç õ e s :

1. As idades modelo SmNd , comprovam a e x i s t ê n c i a de m a t e r i a l a r

queano no embasamento da FDA, com a produção de m a t e r i a l c r u s t a i j u v e

-n i l a p a r t i r do ma-nto provavelme-nte em t o r -n o de 2,8 Ga.

2. A idade Rb-Sr em rocha t o t a l de 2530*200 Ma para os g n a i s s e s da

e s t r u t u r a de Grota Rica pode r e p r e s e n t a r a atuação de eventos t e c t o n o

-t e r m a i s do f i n a l do Arqueano, enquan-to que as idades de 22 39*47 Ma na

e s t r u t u r a de Colméia e 197 2*46 Ma na e s t r u t u r a de Lontra parecem ser

r e l a c i o n a d a s a e f e i t o do Ciclo Transamazõnico n e s t e s g n a i s s e s .

3. A idade Rb-Sr em rocha t o t a l p a r a o Gnaisse Cantão de 1774±31 Ma

pode i n d i c a r t a n t o uma idade mínima de c r i s t a l i z a ç ã o para e s s a s rochas

como uma idade p a r c i a l m e n t e r e j u v e n e s c i d a durante o Ciclo B r a s i l i a n o

que rehomogeneizou o sistema Rb-Sr ao nível dos m i n e r a i s .

4 . Os d a d o s Rb-Sr s o b r e a s r o c h a s do embasamento não d e m o n s t r a m a e x i s t ê n c i a de um e v e n t o U r u a ç u a n o como s u g e r i d o por Herz e t a i , (1989) que c o n s i d e r a m e s s e como o p e r í o d o d e e s t r u t u r a ç ã o d a FDA.

(7)

5. o Ciclo Brasiliano atuou na FDA com a geração d* granitóides

t a i s como o Granito Ramal do Lontra Ide idade 437*255 Ha) a COM O r e

-juvenescimento dos minerais do Gnaisse Cantão e n t r e 503 e 452 Ha que

deve corresponder aos últimos momentos do Ciclo B r a s i l i a n o

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Dr. William O l s z e w s k i J r . da U n i v e r s i d a d e de New Hampshire, ao P r o f . Dr. Thomas S c h e l l e r e à s t é c n i c a s R o s e I e n e Garcia e fiaria v i t ó r i a da S i l v a Roma do L a b o r a t ó r i o d e G e o l o g i a I s o t ó p i c a da UFPa e ao P r o f . Dr. Koji Kavashita do CPGEO da USP De I o a p o i o na o b t e n -ção e no t r a t a m e n t o d o s dados a p r e s e n t a d o s . Agradecemos também à CPRM/Goiânia e ao DNPK por t e r p e r m i t i d o a u t i l i z a ç ã o dos r e s u l t a d o s Rb-Sr dos g n a i s s c s m i g m a t í t i c o s do Complexo C o l m i i a . Agradecemos ã CAFES, CNPq e FINEP p e l o a p o i o f i n a n c e i r o na r e a l i z a ç ã o dos e s t u d o s g e o -c r o n o l ó g i -c o s .

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(9)

FIG. I - MAM «OLÓOICO 0A PWKÍO HOUTl 0 * FAIXA Of OOMAMENTM AftAQUAIA. MODIFICADO M HAtUÍ I T AL ( i M l )

(10)

Resultados isotèpicot Sa>-Nd pare as gneisses 4* Estrutura de 6rote Rica.

Aawttres Sa(pp*> Ndfoew) 1475e>/144IM *43lM»144»ld ICHUR* I|)H"

C«-07 CH-09 CH-10 LM-12 CM-13 CH-14 CH-15 9-06 3 2 1 2 23 2 4 0 2.90 2 08 3.21 6.50 15.72 14.14 36.95 ? 3 M 14.04 24.15 0.06429 0.12350 0.09557 0.10619 0.07350 0.06973 0.06051 0.509696 0.510636 0.510062 0.510420 0.509545 0.509669 0.SI0266 2.90 2 50 2.67 2.40 2.65 3.10 2.10 3.02 2.72 2.62 2.60 2.95 3.20 2.20 Idade «odeio e* 6a calculadas a partir de CHUR (Chondritic Uniform Reservoir) e do DM (Depleted Mantle Reservoir).

Resultados isotopicos Rb-Sr para os gneisses da Estrutura de Grota Rica:

Awostres CH-07 CM-06 CH-09 CM-10 CPi-11 CM-12 CH-13 CH-14 Rb(ppo) 56 76 110 36 101 122 115 76 Sr(ppa) 336 354 304 331 345 321 293 411 67Rb/66sr 0.4062 0.6242 0.6320 0.3203 0.6466 1.1031 1.13S9 0.5325 desvio 0.0040 0.0062 0.0063 0.0032 0.0065 0.0110 0.0114 0.0053 67S r /66sr 0.716406 0.727495 0.734512 0.734106 0.732462 0.730372 0.746869 0.717607 desvio 0.000503 0.000509 0.000514 0.000514 0.000513 0.000512 0.000523 0.000502

Resultados isotopicos Rb-5r para os gnaisses da Estrutura de Colmei*: Amostras AJR75-D AJR7S-1 AJR75-0 AJR75-G AJR75-N AJR75-H HJR75-A Rb(ppm) 135 94 127 154 123 177 92 Sf(ppm) 405 412 365 296 296 312 250 •7Rb/»*Sr 0.9700 0.6592 0.9566 1.5076 1.2599 1.6523 1.0366 desvio 0.0076 0.0043 0.0069 0.0111 0.0135 0.0176 0.0077 875r/B6sr 0.740400 0.729960 0.740369 0.757406 0.749680 0.760970 0.739846 desvio 0.000036 0.000062 0.000043 0.000041 0.000079 0.000063 0.000020

TABELA 1: RESULTADOS ANALÍTICOS S*-Nd EM ROCHA TOTAL E Rb-Sr EM ROCHA TOTAL E MINERAIS PARA 05 GNAISSES E OS GRANlToIDES DA FAIXA DE D0BRAMENT0S ARAGUAIA

(11)

Resultados isotépicos R»-5r de L e n t r e : Ü M l t r * ! Rbtppat) Srtppa) 67R b/66s» da»»ie 6 7S r <6 6 s r tfesvio CL-22 CL-29-A CL-60 CL-6S Atoestres 24 393 0.10 76 256 0.67 127 249 1.40 161 146 3.26 Resultados isetépicos Rb-Sr Rbtpp») Sr(ppa) « ^ b / W s r 0.004 0.020 0.030 0.060 par» p 6ne desvio 0.713900 0 7 3 2 5 0 0 0.749000 0.601000 isse Cantio. 0 7S r /6 6S r 0.001000 0.001300 0.000900 0.000900 desvie QC-22R FC-103 FC-127 FC-34 FC-54 FC-30 AC-31 FC-29RT FC-29Fel FC-29Hw FC-29B* FC-127RT FC-127Fel FC-127Bt FC-30RT FC-30Fel FC-30Hv FC-30Bt FC-26Fel FC-26Bt FC-54RT FC-54Bt 129 151 146 170 223 246 251 203 127 646 1010 127 42 406 227 119 552 1011 100 640 187 764 300 290 202 226 202 121 63 127 156 24 13 178 239 27.7 106 126 12 5.7 164 56 169 20 1.00S 1.576 2.016 2 3 1 9 3.110 5.718 8.568 4.662 2.369 81.74 269.6 2.073 0.512 43.91 6.325 2.761 45.85 792.9 1.562 45.11 3.236 119.3 0.026 0.036 0.046 0.056 0.075 0 140 0.206 0.064 0.016 0.520 1.700 0.020 0.003 0.260 0.066 0.022 1.200 6.200 0.012 0.300 0.036 0.620 0.732970 0.746610 0.756800 0.766100 0.767600 0.647650 0.927360 0.611522 0 796263 1.353740 2.6OC30O 0.757207 0.746603 1.043160 0.653390 0.630074 1.669000 6.330700 0.772595 1.052810 0.766197 1.569100 0.001070 0.000610 0.001160 0.001150 0.001160 0.001600 0.001390 0.000036 0.000030 0.000200 0.002100 0.000024 0.000035 0.000340 0.000430 0.000060 0.001200 0.002200 0.000055 0.000940 0.000026 0.001800 R l : roc*» t o t a l . F e l : f e l d s p a t o , Hv: M u s c o v i t e . B t : b i o t i t a Resultados i s o t o p i c o s Rb-Sr p»'# o Grani Io Ramal do L o n t r »

ftmoftras 289- B 269-D HD-1 Rb(ppe) 62 76.9 76.1 S H p p m ) 600 620 625 •7Ro/665r 0.396 0.360 0.352 desvio 0.012 0 011 0.01 l 675rj665r 0.706150 0.707920 0.707640 desvio 0.000090 0.000140 0.000060

CONTINURÇXO DO TABELA 1 : RESULTADOS ONAL1TIC05 Sm-Hà EH ROCHO T0T0L E R b - S r EH ROCMB TOTAL E MINERAIS PARO OS GNA1SSE5 E 0 5 GRAHlToIDES DA FAIXA DE DOBRArlENTOS ARAGUAIA

(12)

0412 05II OAK)- 1 0 5 0 9 0.508 0 5 0 7

6NAISSES

•9 z z *>

-DE

GROTA i t_ RICA • c M - 0 9 CM-15 • c M - 1 2 • C M - i o CM-07 m * «CM-W CM-13 l47Sm/l44Nd 1 . 1 . 1 . . . 0.000 0.025 0.050 0.075 0100 OI25 0.150

FIGURA 2 - D l AGRAM A l43Nd/l44Nd VS l 4 7 S » / l 4 4 N d PARA AS AMOSTRAS DE GNAISSES DA ESTRUTURA DE GROTA RICA.

FIGURA 9-DIAGRAMA «Nd VS Idod* PARA Af AMOSTRAS DE GNAISSES DA ESTRUTy RA DE GROTA RICA

(13)

_ Sr87/Sr86

6NAISSE DE GROTA RICA

X CM 10 " I 1 T CHIS CM» CM IS .73 .72 71 CM II CM 12 CM 7 CM 14 Idod* r 2 5 3 0 1 2 0 0 Mo R I : 0734510.OO234 MSWD - » B X r amostras «liminadas do calculo _ i _ .1 .3 _i_ _ i _ .5 _ i _ _L _ 1 _ I I I 1.2 Rb87/Sr86 FIGURA 4 -DIAGRAMA ISOCRÔNIC0 07Sr/06Sr VS 07R»/»6Sr PARA AS AMOSTRAS DE

6NAISSE DA ESTRUTURA DE GROTA RICA .77 .76 78 74 Sr87/Sr86 .72-.71 GNAISSE DE COLMEIA Idadt -. 2239 i 47 Mo R. I t 70B89Í 0 0 0 6 6 Mc MSWD:373 X omostro «Intimada de calculo 7 5 » 75 C l.l 1.3 15 17

Rb87/Sr86

FIGURA S . DIAGRAMA ISOCRO*ICO 67Sr/S6Sf VS S7R6/»6Sr PARA AS AMOSTRAS

(14)

S r 8 7 / S r 8 6

az

.78-.7» 7 4 .72 1 1 » 1 1 T 1 6NAISSES DE LONTRA Idodac 1972146 Mo R. L : 0.7082 t a 0 0 0 9 MSWD * 0 9 5 ^ X " 6 0 - X * 2 9 - A 1 1 1 1 1 1 L 1 i r i i i t • i — i i

«5 mS.

-.. . . . i i Rb 87/Sr 8 6 FIGURA 6-DIAGRAMA 87Sr/B6Sr VS 87Rb/8«Sr PARA AS AMOSTRAS DE GNAISSE DA

ESTRUTURA DE LONTRA. S r 8 7 / S r 8 6 96 i i i i i i i i 1 i i i i i i GNAISSE CANTAO Idodt: 1774*31 Mo R I s 0.70651 00011 MSWD s 0.9 30 .85 54 7 5 103 7 i ér -i i i i 31 1 • • i i • i i • 0 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Rb87/Sr86 FlOURA 7-DIAGRAMA Í7Si786Sr VS »7Rb/WSr PARA AS AMOSTRAS DO ONAIS.

(15)

Sr87/Sf86

- i 1 1 i — i — i 1 1 1 1 i r

6NAISSE CANTAO (MINERAIS) 306»

F C - 3 0 i 4 9 4 1 7 K«( I ) F C - 2 9 * 4 6 3 1 7 Mo ( 2 ) FC-127 * 4 7 9 1 3 M o ( 3 ) 30 Mv 2*Mv^ I27BI ( 2 1 ( I ) ( 3 ) 0 50

FIG.s-DIAGRAMA srsr/tesr vs «nib/aesr PARA OS MINERAIS DO GNAISSE CANTAO.

.7005

.700

S r « 7 / S r 8 6

•r wi 1 1 1 1 1 1 1 —

GRANITO RAMAL DO LONTRA

I dad* x 4 9 7 1 2 5 5 Mo R. Li 7 0 5 3 5 ± 0 0 0 1 3 5 MSWDr .03 .707 .706 .70» • i i i i > .05 .15 .2 .25 .3» 4 Rb07/Sr86

FIG 9-DiAORAMA »7Sr/MSr Vf ITRk/MSr PARA AS AMOSTRAS 00 «RANlTO RA-MAL 00 LONTRA.

Referências

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