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Dosador mecânico de precisão em diferentes densidades e velocidades de semeadura da soja (Glycine max)

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CAMPUS CERRO LARGO

CURSO DE AGRONOMIA

ANDERSON ANDREI UECKER

DOSADOR MECÂNICO DE PRECISÃO EM DIFERENTES DENSIDADES E VELOCIDADES DE SEMEADURA DA SOJA (Glycine max)

CERRO LARGO 2018

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ANDERSON ANDREI UECKER

DOSADOR MECÂNICO DE PRECISÃO EM DIFERENTES DENSIDADES E VELOCIDADES DE SEMEADURA DA SOJA (Glycine max)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul como requisito para a obtenção de grau de Bacharel em Agronomia.

Orientador: Prof. Dr. Marcos Antônio Zambillo Palma

CERRO LARGO 2018

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter guiado meus passos, manter minha saúde e força para realizar esse trabalho.

A toda minha família, principalmente meus pais Egon e Fabiane Uecker e minha irmã Joice Leticia Uecker pelo apoio durante esse período e por todas as contribuições ao longo dessa caminhada.

A minha namorada e amiga Amanda Garcez por toda colaboração, paciência, companheirismo e amizade.

A Universidade Federal da Fronteira Sul, pela oportunidade da realização da graduação em agronomia.

Aos professores do curso de Agronomia por todo o conhecimento repassado e pela contribuição para minha formação pessoal.

Ao Professor Dr. Marcos Palma pela orientação e pela colaboração para execução das atividades do Trabalho de Conclusão de Curso e Relatório de Estágio. Aos participantes da Banca de Defesa Professor e Co-orientador Décio Rebellato e ao Engenheiro Agrônomo Guilherme Rossato.

Aos meus amigos Marlon Ebone e Bruna Laborde por todo o apoio e companheirismo durante essa jornada.

A todos os amigos e colegas de graduação com quem convivi nesse período, pelas amizades e bons momentos vividos.

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RESUMO

A soja é uma das culturas mais produzidas no mundo, com uma grande importância socioeconômica pois pode ser utilizada para várias finalidades desde a produção de alimentos (humanos e animais), indústrias farmacêuticas, possuindo também papel importante na economia de diversos países. Os produtores buscam produzir a maior quantidade possível, tentando fornecer as condições necessárias para a soja expor todo seu potencial. Para isso acontecer é necessária uma grande atenção em cada fase do cultivo, desde a implantação da cultura até a colheita. Um dos fatores mais importantes para uma boa produtividade é distribuição longitudinal das sementes. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho avaliar a influência da velocidade de deslocamento da semeadora adubadora de soja, operando com diferentes densidades de semeadura. O trabalho foi realizado no ano de 2018 na Propriedade do Sr. Egon Reinoldo Uecker, localizada no interior do município de Eugenio de Castro – RS, entre as coordenadas de 28°29'23.0"S 54°12'02.8"W a uma altitude média de 260 metros. O delineamento utilizado foi o DBC (Delineamento de blocos ao casualizados), com 16 tratamentos e três repetições, totalizando 48 UE’s (Unidades Experimentais) distribuídas num esquema fatorial de 4 (velocidades) X 4 (densidades de semeadura). Os espaçamentos aceitáveis diminuíram a medida em que aumentou a densidade e a velocidade de semeadura.

Palavras-Chave: Semeadora-adubadora. Variação de velocidade. Deposição de sementes. Glycine max.

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ABSTRACT

Soy is one of the most produced crops in the world, with great socioeconomic importance because it can be used for various purposes from the production of food (human and animal), pharmaceutical industries, also having important role in the economy of several countries. The producers seek to produce as much as possible, trying to provide the necessary conditions for the soybean to expose its full potential. For this to happen, great attention is required at every stage of the crop, from the implantation of the crop to the harvest. One of the most important factors for good productivity is the longitudinal distribution of seeds. Therefore, the objective of this work was to evaluate the influence of the speed of displacement of the soybean cultivator, operating with different sowing densities. The work was carried out in 2018 on the property of Mr. Egon Reinoldo Uecker, located in the interior of the municipality of Eugenio de Castro - RS, between the coordinates of 28 ° 29'23.0 "S 54 ° 12'02.8" W at an altitude average of 260 meters. The design was DBC, with 16 treatments and three replications, totalizing 48 UE's (Experimental Units) distributed in a factorial scheme of 4 (velocities) X 4 (seeding densities). Acceptable spacings decreased as the density and sowing rate increased.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 9 2.1 SOJA ... 9 2.1.1 Histórico ... 9 2.1.2 Caracterização ... 9 2.1.3 Importância socioeconômica ... 10 2.2 SEMEADURA ... 10

2.2.1 Sistema de plantio direto ... 10

2.2.2 Semeadoras ... 11

2.2.2.1 Mecanismos dosadores ... 12

2.2.3 Qualidade de semeadura... 13

2.2.3.1 Arranjo espacial e densidade de semeadura ... 14

2.2.3.2 Velocidade de deslocamento da semeadora ... 15

2.2.3.3 Danos Mecânicos ... 15

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 17

3.1 ÁREA EXPERIMENTAL ... 17

3.2 MÁQUINAS UTILIZADAS NO EXPERIMENTO ... 17

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ... 18

3.4 IMPLANTAÇÃO DO EXPERIMENTO ... 19

3.5 AVALIAÇÕES ... 19

3.5.1 Variação na deposição de sementes ... 19

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 21

5 CONCLUSÃO ... 25

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1 INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max) é uma das culturas mais produzidas no mundo, com uma grande importância socioeconômica, pois pode ser utilizada para várias finalidades desde a produção de alimentos (humanos e animais), indústrias farmacêuticas, possuindo também papel importante na economia de diversos países.

O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Os principais estados produtores são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul (MANDARINO, 2017). De acordo com Lima (2012) o sucesso da soja no agronegócio brasileiro, é devido a vários fatores conjuntos, como preços internacionais favoráveis, tecnologias adaptadas as condições locais, grande disponibilidade de terras para expansão e financiamentos públicos.

O Brasil vem apresentando uma grande expansão na área cultivada, e também um aumento significativo na produtividade por área. Os produtores buscam sempre produzir a maior quantidade possível, tentando fornecer as condições necessárias para a soja expor todo seu potencial, para isso acontecer é necessária uma grande atenção em cada fase do cultivo, desde a implantação da cultura até a colheita.

Durante a implantação de uma cultura no sistema de plantio direto, o aspecto mais relevante é o desempenho da semeadora-adubadora, que deve proporcionar um corte eficiente dos restos culturais, uma boa abertura dos sulcos, a colocação de sementes e fertilizantes na profundidade correta no solo, e uma distribuição longitudinal precisa das sementes e fertilizantes (EMBRAPA, 1994).

A soja possui uma alta plasticidade fenotípica, podendo variar a sua altura, o número de ramificações e até a sua produtividade, dependendo do espaçamento utilizado entre as plantas.

Segundo Delafosse (1986 apud JASPER 2010 p. 103) e (BAGATELI et al., 2017) a velocidade da semeadura é um dos parâmetros que possui maior influência no desempenho das semeadoras, alterando a distribuição longitudinal de sementes, afetando a produtividade da cultura.

Através deste trabalho objetivou-se avaliar a influência da velocidade de deslocamento da semeadora-adubadora, operando em diferentes densidades e velocidades de semeadura.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 SOJA

2.1.1 Histórico

A soja é uma das principais culturas do Brasil, originaria da região nordeste da China, conhecida como Manchúria, foi trazida a Europa no Século XVII, onde permaneceu por mais de 200 anos apenas como uma curiosidade botânica. Por volta de 1890 chegou a América, mais precisamente aos Estados Unidos onde foi cultivada inicialmente como uma forrageira. No Brasil as primeiras referências que se teve sobre soja foi por volta de 1900, inicialmente foram introduzidas cultivares dos Estados Unidos, que não tiveram uma boa adaptação, só mais tarde foram introduzidas novas cultivares que apresentaram um melhor desempenho. Oficialmente a cultura foi introduzida no Rio Grande do Sul, em 1914 na região de Santa Rosa, onde iniciaram os primeiros plantios comerciais (MADARINO, 2017).

O maior impulso da Soja no Brasil, aconteceu por volta de 1970, em Razão de uma grande quebra de safra da Rússia, e da incapacidade dos Estados Unidos suprirem a demanda mundial, neste período o Brasil superou até a China que até então era a segunda maior produtora de soja do mundo (MISSÃO, 2006).

2.1.2 Caracterização

A soja (Glycine max (L) Merril) cultivada no Brasil, utilizada para a produção de grãos, é uma planta herbácea, da classe Rosideae, ordem Fabales, da Familia Fabaceae, gênero Glycine L., espécie max (NEPUMUCENO; FARIAS; NEUMAIER, 2008).

Segundo dados daEMBRAPA (2004 apud MISSÃO, 2006, p. 9), a soja possui sistema radicular pivotante, com raiz principal bem desenvolvida, e grande número de raízes secundarias. Seu caule é herbáceo, com uma altura que varia de 0,6 m a 1,5 m, bem ramificado. As folhas são alternadas, compostas por 3 folíolos (com exceção do primeiro par de folhas simples) longos, peciolados e ovalados, que vão amarelando a medida em que os frutos amadurecem. As flores podem ser de coloração branca,

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roxa ou intermediaria dependendo da variedade. Seus frutos são vagens (legumes) que podem possuir de 2 até 5 sementes, de forma arredondada.

A soja pode possuir diferentes ciclos produtivos, variando de acordo com a cultivar utilizada, esses ciclos podem ser precoces, médios e tardios. A semeadura nas principais regiões produtoras, ocorre no período de outubro a dezembro, podendo variar em áreas de plantio irrigado, ou de acordo com o clima (MELLO et al., 2000 apud HABITZREUTER, 2015).

2.1.3 Importância socioeconômica

A produção de soja no Brasil cresceu mais de 200 vezes em 47 anos, isso tem gerado muitas mudanças na agricultura. A soja está proporcionando a expansão das fronteiras agrícolas, a evolução da mecanização e a modernização das lavouras brasileiras, e ainda vem enriquecendo a dieta alimentar dos brasileiros. Além disso a soja ainda tem proporcionado a expansão de outras culturas como o milho e também da produção de suínos e aves no Brasil (DALL'AGNOL et al.).

O aumento na demanda da soja, se deve principalmente à sua utilização na produção de óleo vegetal e ração animal. O farelo da soja possui um elevado teor de proteína (entre 44% e 48%) obtido pela torrefação da torta de soja, que resulta da extração de óleo. A maior parte desta ração é destinada a criação de gado, suínos e aves domésticas, podendo ser usado ainda na aquicultura para alimentação dos peixes (MISSÃO, 2006). Segundo Mandarino (2017) o consumo de soja da população brasileira ainda é bastante restrito, devido a soja ainda não fazer parte do hábito alimentar brasileiro. Mas isso tende a mudar devido ao grande número de pesquisas com novas cultivares buscando qualidades organolépticas adequadas ao nosso paladar.

2.2 SEMEADURA

2.2.1 Sistema de plantio direto

O plantio direto ou semeadura direta, é um sistema onde não se utiliza as etapas de aração e gradagem do plantio convencional. O solo deve ser mantido coberto por plantas ou pela palhada remanescente dos cultivos anteriores, que tem a

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finalidade de proteger o solo de chuvas e erosões. O plantio direto se encaixa na modalidade de cultivo mínimo, limitando-se ao preparo somente no sulco de semeadura (CRUZ et al., 2006).

O sistema de plantio direto começou a ser usada pelos brasileiros na década de 1970. Hoje o Brasil possui uma das maiores áreas de plantio direto do mundo, com cerca de 25 milhões de hectares, sendo referência em técnicas conservacionistas (GARCIA, 2012). Este fato representa uma grande conquista em termos de preservação, tendo em vista que onde se implanta o sistema de plantio direto as perdas de solo por erosão são drasticamente reduzidas, e a matéria orgânica presente no solo é aumentada, melhorando assim a fertilidade e a qualidade do solo (LOPES). A semeadura direta adaptou-se a várias regiões e foi muito bem aceita pelos agricultores, visto que traz benefícios desde a conservação do solo até o rendimento das culturas (CRUZ et al., 2006).

2.2.2 Semeadoras

Segundo Silveira (1989) as semeadoras são máquinas destinadas ao plantio de espécies vegetais que se reproduzem por sementes. As semeadoras devem conter algumas funções básicas para poder realizar um plantio de qualidade que são: o armazenamento de uma certa quantidade de sementes; o escoamento e a distribuição das sementes devem acontecer de forma correta e controlada. Além de preparar o leito onde serão distribuídas as sementes, e após a cobertura completa das sementes (MIALHE, 2012).

De acordo com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as semeadoras podem ser classificadas em duas categorias de acordo com a sua forma de distribuição. As semeadoras de fluxo contínuo são mais utilizadas para a distribuição de sementes miúdas, possuindo uma distribuição contínua, geralmente usada para culturas que requerem menores espaçamentos (MAHL, 2006). As semeadoras de precisão são mais utilizadas para a distribuição de sementes graúdas, as sementes são distribuídas uma por uma, a partir de uma regulagem predeterminada (ABNT, 1994).

Segundo Mialhe (2012) as semeadoras de linhas individuais são constituídas por: reservatórios de sementes e fertilizantes, mecanismos dosadores, mecanismos condutores, mecanismos abridores de sulco, mecanismo de adensamento na linha de

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semeadura, mecanismos de transmissão de movimentos e mecanismos de acoplamento e sustentação.

Para uma maior precisão de semeadura e um bom desempenho da semeadora-adubadora, devemos considerar que a dosagem, a deposição, a profundidade e o acondicionamento das sementes devem estar em equilíbrio, pois, a precisão e o bom desempenho dependem da eficácia de todos os componentes da máquina em conjunto e não só o sistema dosador (REIS, 2001). A avaliação das semeadoras-adubadoras refere-se a ensaios de distribuição de sementes e adubos, avaliação da profundidade, submeter a diferentes velocidades de deslocamento e trabalho em diferentes tipos de solo (NASCIMENTO, 2012).

2.2.2.1 Mecanismos dosadores

Segundo Mialhe (2012) os dosadores alveolares rotativos manipulam as sementes de forma individualizada. Esse mecanismo geralmente é empregado em semeadoras de linhas individuais. São compostas de um disco ou coroa circular com alvéolos. São acionados por um mecanismo de transmissão com engrenagens, ligados a roda de terra onde é feito o acionamento. Então a velocidade do mecanismo dosador é proporcional a velocidade de deslocamento da semeadora, podendo ser ajustada pela substituição das engrenagens da transmissão (SILVEIRA, 1989).

Portella (2001 apud LEITE, 2015) diz que o reservatório de sementes possui uma superfície cônica que direciona as sementes ao disco alveolado, este pode possuir de uma até três linhas circunferenciais de alvéolos expostos as sementes. Enquanto o disco gira, os alvéolos vão captando as sementes, e as conduzem até sua saída, onde encontram o elemento raspador que elimina o excesso de sementes, permitindo apenas uma semente por alvéolo. Acima da abertura de saída, encontra-se o elemento ejetor, uma espécie de engrenagem acionado por uma mola que penetra no interior do alvéolo, e força a saída das sementes. De acordo com Andersson (2001 apud CANOVA, 2007) o aumento da densidade de semeadura pode sobrecarregar o mecanismo dosador, deixando-o mais suscetível a erros, pois se exige que o mecanismo dosador distribua mais sementes no mesmo espaço de tempo. Segundo Casão Junior (2002) para se ter uma boa dosagem na linha de semeadura, não devem ocorrer desvios maiores que 10%, sendo que valores e 10,1%

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ate 20% são relacionados a dosagens regulares, e acima disso a dosagem é considerada ruim.

A uniformidade na distribuição das sementes na linha de semeadura, é muito importante, tendo visto que onde ocorrem espaços não preenchidos ou adensados pela queda de múltiplas sementes, causam maiores perdas devido a competição entre as plantas. Segundo Endres e Teixeira (1997 apud MAHL, 2005) este problema pode ser amenizado utilizando um mecanismo dosador adequado. Entretanto Reis (2001) afirma que o mecanismo dosador de sementes é apenas uma parte entre os mecanismos responsáveis pela precisão da semeadura. Após a semente ser dosada ela ainda precisa ser transportada e depositada no sulco de semeadura, que já devera estar em uma profundidade adequada. Devemos considerar que podem acontecer erros em qualquer uma dessas etapas e comprometer a precisão final.

2.2.3 Qualidade de semeadura

A eficiência de uma semeadora-adubadora deve ser avaliada pela qualidade da semeadura e pela sua capacidade de trabalho. A capacidade de trabalho é obtida pela unidade de tempo (horas trabalhadas), sendo interferida diretamente pela largura de trabalho e pela velocidade de deslocamento. Entretanto a qualidade da semeadura é baseada na obtenção da população de plantas de acordo com a densidade pré-estabelecida, na profundidade de deposição das sementes e no espaçamento entre as plantas (AMADO et al., 2005).

Segundo Maroni et al., (2005 apud MAHL, 2006) uma semeadura de qualidade é aquela onde sejam emergidas a maior porcentagem de plantas possíveis, onde os espaçamentos entre as plantas seja uniforme e o tempo para a emergência de toda população de plântulas seja o mínimo.

Para que a soja possa expressar o seu maior potencial produtivo, ela irá depender diretamente das condições onde será implantada. A população de plantas é um dos principais fatores, que pode aumentar ou reduzir a produtividade. Se conseguirmos um espaçamento entre linhas e entre plantas adequado, ou seja, as plantas estejam distribuídas uniformemente na área, esse fator passa a ser desconsiderado, pois não afetara mais a produtividade (ENDRES, 1996 apud TOURINO, 2002).

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2.2.3.1 Arranjo espacial e densidade de semeadura

Segundo Comas e Rufino (2017) o arranjo espacial de plantas pode influenciar diretamente na produtividade das lavouras. A uniformidade de distribuição das plantas pode ser definida pelo espaçamento entre linhas e pela uniformidade de distribuição das sementes nas fileiras. Nos últimos anos muitos os produtores estão buscando novas alternativas para aumentar a produtividade por área, dentre essas alternativas podem ser citadas os arranjos alternativos, a semeadura cruzada, o espaçamento reduzido, entre outros.

A uniformidade na distribuição das sementes, possui uma grande influência na produtividade, dessa forma as sementes que são mal distribuídas, implicam em plantas com pouco aproveitamento dos recursos necessários como luz, água e nutrientes. O acúmulo de plantas de soja em um certo ponto, pode provocar o desenvolvimento de plantas mais altas, com uma haste reduzida, sendo assim mais propensa ao acamamento. Entretanto ao ocorrer espaços vazios ao longo da distribuição das sementes, pode provocar o desenvolvimento de plantas daninhas e plantas de soja de porte menor (COPETTI, 2015).

O aumento na produtividade das culturas relacionado ao melhor arranjo espacial das plantas pode estar associado ao aumento da interceptação da radiação solar (ANDRADE et al., 2002). A produtividade da soja pode ser alterada pelo arranjo espacial das plantas, devido ao grau de competição intraespecífica por água, luz e nutrientes, entre outros. Se as plantas de soja estiverem bem distribuídas na área, a produtividade será pouco afetada (BALBINOT et al., 2015). Segundo Procópio et al., (2013) isso ocorre porque a soja apresenta alta plasticidade fenotípica, que altera seus componentes de rendimento de acordo com o arranjo de plantas.

Para obter diferentes densidades de semeadura e conseguinte populações de plantas, são necessárias algumas alterações na regulagem da semeadora, o que pode causar alterações na dosagem das sementes relacionada a distribuição dos espaçamentos entre plantas aceitáveis, múltiplos e falhos. O aumento da capacidade operacional da semeadora pelo uso de velocidades maiores pode comprometer a qualidade da semeadura (CANOVA et al., 2007).

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2.2.3.2 Velocidade de deslocamento da semeadora

SegundoPacheco et al. (1996), assim que as sementes são liberadas do disco alveolado horizontal em queda livre, adquirem um componente vertical de velocidade devido à gravidade, e um componente horizontal devido a velocidade de avanço da semeadora. O componente horizontal é o que mais causa variação na deposição das sementes, pois faz com que as sementes se percam em direção ao seu destino, saltando e rolando para os lados, no momento do impacto no solo. Além disso, a velocidade de deslocamento causa também um aumento na velocidade tangencial do disco, que também pode causar diminuição na qualidade da semeadura.

Conforme Nielsen, (1995) a possibilidade de redução na produtividade de culturas agrícolas deve ser considerada assim que os produtores resolverem alterar a velocidade padrão de plantio. A uniformidade na distribuição longitudinal de sementes é uma das características que mais contribuem para um bom estande de plantas e consequentemente uma maior produtividade (KURACHI et al., 1989 apudPACHECO et al., 1996)

Dias et al. (2009) avaliando a velocidade e a densidade da semeadora de precisão, com discos alveolados horizontais, chegaram à conclusão que o aumento da velocidade na semeadura da soja, reduziu significativamente os espaçamentos aceitáveis, porém não teve interferência significativa nas densidades de sementes. Reis et al., (2007) avaliando as velocidades de semeadura entre 3,8 e 9,5 km h-1 conclui que a velocidade de 7,7 km h-1 apresentou maior percentual de falhas.

Bagateli et al., (2017) avaliando as velocidades de 3,6 até 14,4 km h-1, concluíram que o aumento na velocidade de semeadura diminuiu os espaçamentos normais, e aumentou os espaçamentos falhos e múltiplos, reduzindo a produtividade em até 491 kg ha-1.

Reis (2001) afirma que a velocidade ideal de semeadura é aquela onde o sulco pode ser aberto e fechado, sem que ocorra revolvimento exagerado do solo, permitindo a distribuição das sementes em espaçamentos e profundidades constantes.

2.2.3.3 Danos Mecânicos

A danificação das sementes no processo de semeadura pode ser decisiva para o alcance do estande ideal de plantas. Os danos mecânicos facilitam a entrada de

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microrganismos nas sementes, favorecendo problemas como podridão, perda de germinação e vigor. Considerando que as semeadoras possuem contato direto com as sementes, podendo ser fonte de atrito e vibrações desde os reservatórios, passando pelos mecanismos dosadores até a sua deposição no solo (Martins et al., 2014).

Os danos mecânicos podem ser definidos pelos distúrbios causados pelas forças destrutivas ocorridas nos processos de semeadura, colheita, transporte e beneficiamento das sementes (Popinigis, 1985).

Segundo Neto e Henning (1984) a suscetibilidade da semente de soja aos danos mecânicos é causada devido as suas partes vitais do eixo embrionário estarem situadas sob um tegumento com pouca espessura, que praticamente não protege a semente. Costa et al. (2003), diz que os elevados índices de quebras e rupturas nos tegumentos causados pelos danos mecânicos, afetam diretamente a qualidade fisiológica das sementes de soja.

Em trabalho realizado por Martins et al., (2014) contataram que a velocidade de plantio é razão para a ocorrência de danos mecânicos nas sementes, tendo em vista que o aumento da velocidade de semeadura causou também um aumento na porcentagem de danos nas sementes.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 ÁREA EXPERIMENTAL

O trabalho foi realizado no ano de 2018 na Propriedade do Sr. Egon Reinoldo Uecker, localizada no interior do município de Eugênio de Castro – RS, na localidade de Esquina Sete de Setembro, entre as coordenadas 28°29'23.0"S e 54°12'02.8"W a uma altitude média de 260 metros. O solo predominante neste local é Latossolo Roxo Distroférrico Típico de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).

3.2 MÁQUINAS UTILIZADAS NO EXPERIMENTO

Na implantação do experimento foi utilizado um trator agrícola com tração dianteira auxiliar (TDA) da marca Valtra® modelo BH 180 com 139 kW de potência e uma semeadora-adubadora de precisão da marca Massey Ferguson® (Figura 1). A máquina é equipada com 11 linhas espaçadas em 0,45 m, com dosadores de precisão do tipo horizontal perfurados com 90 alvéolos de 8 mm cada, e espessura de 4,5 mm utilizados para a distribuição das sementes.

Figura 1 – Conjunto Trator-semeadora-adubadora utilizados no experimento

A cultivar utilizada foi a Brasmax PONTA 7166RSF IPRO, que possui um ciclo médio indeterminado, seu grupo de maturação é 6,6. A população recomendada para a região sul é de 220 até 320 mil plantas/ha, ou seja, de 11 a 16 plantas por metro

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linear. Junto a semente foi utilizado o grafite na dose de 4 g/kg de semente (PIONEER., 2017).

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

O delineamento utilizado foi o DBC (Delineamento de blocos casualizados), com 16 tratamentos e três repetições, totalizando 48 UE’s (Unidades Experimentais) distribuídos num esquema fatorial de 4 (velocidades) X 4 (densidades de semeadura). As velocidades de semeadura foram de aproximadamente 4.0, 5.5, 7.0 e 8.5 km h -1

e as populações recomendadas foram de 220, 250, 280, 320 mil sementes ha -1.

Considerando o índice de germinação de 96% e a disponibilidade de regulagem da semeadora obtivemos as seguintes populações 253, 286, 321.2 e 367.4 mil sementes por hectare, ou seja 11.5, 13.0, 14.6 e 16.7 sementes por metro linear.

As velocidades foram obtidas através do escalonamento das marchas e aceleração e aferidas com auxílio de um receptor de GPS.

Os tratamentos utilizados foram os seguintes:

• T1 – Velocidade 4.0 Km h-1 – Densidade de 11.5 sem/m

• T2 – Velocidade 5.5 Km h-1 – Densidade de 11.5 sem/m

• T3 – Velocidade 7.0 Km h-1 – Densidade de 11.5 sem/m

• T4 – Velocidade 8.5 Km h-1 – Densidade de 11.5 sem/m

• T5 – Velocidade 4.0 Km h-1 – Densidade de 13.0 sem/m

• T6 – Velocidade 5.5 Km h-1 – Densidade de 13,0 sem/m

• T7 – Velocidade 7.0 Km h-1 – Densidade de 13.0 sem/m

• T8 – Velocidade 8.5 Km h-1 – Densidade de 13.0 sem/m

• T9 – Velocidade 4.0 Km h-1 – Densidade de 14.6 sem/m

• T10 – Velocidade 5.5 Km h-1 – Densidade de 14.6 sem/m

• T11 – Velocidade 7.0 Km h-1 – Densidade de 14.6 sem/m

• T12 – Velocidade 8.5 Km h-1 – Densidade de 14.6 sem/m

• T13 – Velocidade 4.0 Km h-1 – Densidade de 16.7 sem/m

• T14 – Velocidade 5.5 Km h-1 – Densidade de 16.7 sem/m

• T15 – Velocidade 7.0 Km h-1 – Densidade de 16.7 sem/m

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3.4 IMPLANTAÇÃO DO EXPERIMENTO

Na área onde do experimento foi realizado uma dessecação pré-emergente com Roundup (i.a glifosato 445g l-1) na dose de 3 Litros ha-1 para eliminar as plantas

daninhas que poderiam vir causar competição interespecífica. A adubação foi realizada na linha, com adubo formulado NPK, na dosagem de 260 kg/ha seguindo as indicações do Manual de Calagem e Adubação (2016), através da interpretação da análise química do solo.

A semeadura da soja foi realizada no dia 12 de novembro de 2018. Os reservatórios de grãos e de fertilizantes foram preenchidos com 1/2 de sua capacidade, ou seja, 555 kg de adubo e 275 kg de semente, sendo estes subdivididos em 25 kg por linha, em acordo com as normas da UNE 68-081-88 (AENOR, 1988) que rege os ensaios de desempenho de semeadoras de precisão para a União Europeia. A área percorrida pelo conjunto trator semeadora foi de aproximadamente 35 metros, possibilitando assim uma estabilização da velocidade de deslocamento do conjunto trator semeadora adubadora. Dentro da unidade experimental foram contabilizados 250 espaçamentos entre as plantas em cada tratamento (MIALHE, 2012).

3.5 AVALIAÇÕES

3.5.1 Variação na deposição de sementes

Para avaliar a variação na deposição de sementes, foi contabilizado 35 metros com a semeadora. E então 14 DAS (Dias após a semeadura), com a soja no estádio V1, e com o stand inicial estabilizado, foi realizada a medição entre as plantas, com auxilio de uma trena e uma tabela onde foram anotadas as posições de cada planta em 250 espaçamentos (Figura 2).

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Figura 2 – Coleta de dados

Para a caracterização da deposição das sementes foram utilizados os conceitos descritos por Mialhe (2012):

• Espaçamento de referência: é o espaçamento recomendado agronomicamente para a espécie cultivada, a qual foi utilizada para a regulagem do dosador. • Deposição normal: Deposição das sementes com espaço entre 0,5 e 1,5 vezes

o espaçamento de referência.

• Deposição dupla: Deposição das sementes com espaçamento inferior a 0,5 vezes o espaçamento de referência.

• Deposição falha: Deposição das sementes com espaçamento superior a 1,5 vezes o espaçamento de referência.

Segundo Dambros (1998, apud MIALHE, 2012, p. 352) diz que a regularidade de distribuição longitudinal de sementes em linha pode ser classificada em função da porcentagem de espaços aceitáveis, sendo classificada como desempenho ótimo de 90 a 100%, desempenho bom de 75 a 90%, desempenho regular de 50 a 75% e desempenho insatisfatório sendo abaixo de 50%.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nos gráficos a seguir encontram-se os resultados obtidos através das analises de regressões, onde podemos observar a regularidade das deposições normais, duplas e falhas em diferentes velocidades e densidades de semeadura.

Analisando a variação na deposição de sementes na densidade de 253 mil sementes por hectare, conforme o Gráfico 1, verificou-se que as deposições normais aumentaram a medida em que a velocidade passou de 4 km h-1 até aos 7 km h-1, e

então começaram a diminuir novamente. Portanto, verifica-se que para menores populações é possível operar em velocidades superiores a 5kmh-1, proporcionando maior capacidade operacional ao conjunto trator semeadora.

Gráfico 1 - Distribuição das deposições normais, duplas e falhas na densidade de 253 mil sementes por hectare, Eugênio de Castro – RS.

Fonte: Autor, 2018.

As deposições duplas diminuíram gradativamente a medida em que a velocidade aumentou. As deposições falhas variaram, diminuindo até os 5,5 km h-1,

mantendo-se estável até os 7 km h-1, e voltando a aumentar até os 8,5 km h-1,

indicando que o incremento na velocidade resulta em maior número de deposições falhas.

No Gráfico 2, a densidade de semeadura aumentou para 286 mil sementes por há. Observou-se que entre a velocidade de 4 km h-1 e 5,5 km h-1 as deposições

normais se mantiveram estáveis, a partir daí diminuiu gradativamente a medida que a velocidade foi aumentando. As deposições duplas variaram pouco em relação a

y = -1,1852x2+ 15,473x + 15,459 R² = 0,9914 y = 0,1037x2- 2,1407x + 32,47 R² = 0,9368 y = 1,0815x2- 13,332x + 52,07 R² = 0,9982 0 10 20 30 40 50 60 70 4 5,5 7 8,5 10 Depo s iç õe s ( %) Velocidade km h-1

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velocidade. As deposições falhas aumentaram à medida em que se elevou a velocidade.

Gráfico 2 - Distribuição das deposições normais, duplas e falhas, na densidade de 286 mil sementes por hectare, Eugênio de Castro – RS.

Fonte: Autor, 2018.

No Gráfico 3 a densidade aumentou para 321,2 mil sementes por ha, neste caso observa-se que as deposições normais permaneceram estáveis até os 5,5 km h -1, e após diminuindo gradativamente ao aumentar a velocidade.

Gráfico 3 - Distribuição das deposições normais, duplas e falhas, na densidade de 321,2 mil sementes por hectare, Eugênio de Castro – RS.

Fonte: Autor, 2018. y = -0,9259x2+ 9,063x + 47,08 R² = 0,9949 y = 0,5037x2- 6,3496x + 40,059 R² = 0,3168 y = 0,4222x2- 2,7133x + 12,861 R² = 0,8283 0 10 20 30 40 50 60 70 80 4 5,5 7 8,5 10 Depo s iç õe s ( %) Velocidade km h-1 y = -0,8x2+ 5,8311x + 60,489 R² = 0,9747 y = 0,3481x2- 2,5963x + 23,031 R² = 0,9266 y = 0,4519x2- 3,2348x + 16,48 R² = 0,8102 0 10 20 30 40 50 60 70 80 4 5,5 7 8,5 10 Depo s iç õe s ( %) Velocidade km h-1

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23

As deposições duplas e as deposições falhas aumentaram a medida em que a velocidade aumentou.

No Gráfico 4, para densidade de 367,4 mil sementes, nas deposições normais observou-se um pequeno acréscimo quando se aumentou a velocidade para 5,5 km h-1, após ocorreu um decréscimo de aproximadamente 30% na ocorrência de

deposições normais. As deposições duplas diminuíram à medida que a velocidade aumentou. As deposições falhas aumentaram significativamente a medida que a velocidade aumentou, superando as deposições normais.

Gráfico 4 - Distribuição das deposições normais, duplas e falhas na densidade de 367,4 mil sementes por hectare, Eugênio de Castro – RS.

Fonte: Autor, 2018.

Ao analisar os dados (Gráficos 1, 2, 3 e 4) observa-se que a medida em que a velocidade e a densidade de semeadura vão aumentando ocorre a redução na porcentagem de deposições aceitáveis e o aumento das deposições falhas. Resultados semelhantes foram obtidos por Dias et al., (2009) os quais verificaram redução no percentual de aceitáveis e aumento no número de falhas com o aumento na velocidade de trabalho. Carpes et al., (2016) constatou a redução na porcentagem de espaçamentos aceitáveis ao elevar a densidade de semeadura.

Andrade et al., (2002) afirmam que o aumento da densidade de semeadura provoca uma redução no espaçamento entre sementes, isso gera uma perda na qualidade de distribuição do disco alveolado horizontal. Esse fato pode ser explicado devido ao aumento da densidade ser obtido através da alteração da relação de

y = -2,2296x2+ 22,941x + 11,865 R² = 0,9737 y = 0,0296x2- 4,1926x + 39,896 R² = 0,9978 y = 2,2x2- 18,749x + 48,239 R² = 0,9931 0 10 20 30 40 50 60 70 80 4 5 , 5 7 8 , 5 1 0 Depo s iç õe s ( %) Velocidade km h-1

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transmissão entre a engrenagem motriz e a motora, ou seja, quanto maior a densidade de semeadura, maior será a velocidade tangencial do disco dosador, sendo esse fator agravado com o aumento da velocidade de deslocamento do conjunto trator-semeadora. No presente trabalho, observa-se comportamento semelhante no Gráfico 5, onde verifica-se que quanto maior for a densidade em conjunto com a velocidade, menor será a porcentagem de deposições normais, sendo agravado a partir dos 8,5 km h-1.

Gráfico 5 - Distribuição dos espaçamentos aceitáveis em decorrência da velocidade e densidade de semeadura, Eugênio de Castro – RS.

Fonte: Autor, 2018. 4 -11.54 --13 4 -14.616.84 - 5.5 -11.55.5 -13 5.5 -14.6 5.5 -16.8 7 -11.5 7 --13 7 -14.6 7 -16.8 8.5 -11.5 8.5 -13 8.5 -14.6 8.5 -16.8 Ace itá ve is (% )

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5 CONCLUSÃO

Nas condições em que o trabalho foi desenvolvido conclui-se que:

O acréscimo da velocidade de semeadura de 4,0 km h-1 para 5,5 km h-1 pode

ser uma opção interessante ao agricultor uma vez que não apresenta grandes alterações nas deposições aceitáveis e proporciona maior capacidade operacional do conjunto trator semeadora adubadora.

Ao trabalhar com menores populações de plantas é possível aumentar a velocidade de deslocamento, aliando qualidade na distribuição de sementes com incremento na capacidade operacional.

O acréscimo da população de sementes e da velocidade de deslocamento incrementam o número de deposições falhas.

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