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Academic year: 2021

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Modelo Lógico do Programa (Parte 3) – Seqüência de Atividades VIII

Ao fi nal da Seqüência de Atividades VIII, o participante será capaz de:

1. Defi nir a pergunta avaliativa.

2. Caracterizar a intervenção a que se refere a pergunta.

3. Identifi car os interessados na avaliação.

4. Caracterizar os principais usos da avaliação.

5. Considerar a pactuação de interesses.

6. Caracterizar a avaliabilidade da intervenção.

7. Identifi car possíveis estratégias para responder à pergunta avaliativa.

Atividades do Participante

Onde Estamos

1. Em cada grupo, organizado por área temática, escolha um projeto para apresentação oral. Estabeleça critérios para esta escolha, que deverão ser explicitados na apresentação.

2. Apresente em plenária o projeto escolhido e os critérios utilizados para a escolha.

3. Em plenária, participe de um exercício de técnica de consenso.

Atividades do Instrutor

Prepare uma dinâmica para realizar a síntese dos

conteú-dos das atividades da semana anterior.

Realize a devolutiva da avaliação.

Leia a seqüência de atividades do dia.

1. Organize os grupos por áreas temáticas: prevenção, assistência, vigilância epidemiológica e componente inovador, para escolha do projeto e uma apresentação em 15 minutos. Esclareça que todos os projetos deverão ser entregues e serão analisados individualmente, com devolutiva no fi nal desta semana.

2. Coordene a plenária, ressaltando a pertinência e clareza da pergunta, incluindo: contexto socioinstitucional, relação entre a pergunta e interesse dos atores envolvidos, inclusão de atores e interesses locais e a coerência entre pergunta e modos de responder. Comente os critérios utilizados para a escolha do trabalho, discutindo técnicas de consenso. 3. Realize um exercício de técnica de consenso e compare com a técnica utilizada pelos grupos para escolha dos critérios apresentados. Apresente diferentes técnicas de consenso e suas aplicações.

Fim da Seqüência de Atividades VIII

Seqüência de Atividades VIII

Seqüência de Atividades

Unidade Didático-pedagógica 1

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Modelo Lógico do Programa (Parte 3) – Seqüência de Atividades IX

Ao fi nal da Seqüência de Atividades IX, o participante será capaz de:

1. Compreender o processo de produção e reprodução de agravos.

2. Identifi car diferentes fontes de informação para construção de um perfi l epidemiológico.

3. Compreender a reprodução da doença e a abordagem sistêmica.

Seqüência de Atividades IX

Atividades do Participante

1. Trace o perfi l da epidemia/endemia dos casos notifi cados e discuta as seguintes questões, com base nas análises da atividade 5, da Seqüência de Atividades V:

• O perfi l da epidemia é sufi ciente para compreender os processos de produção e reprodução da doença em uma determinada localidade? • Identifi que em que estágio a epidemia é classifi cada.

• Identifi que o desenho do estudo realizado.

• Como você construiria o perfi l epidemiológico dessa comunidade? 2. Apresente em plenária o perfi l da epidemia/endemia e a síntese das discussões, identifi cando o desenho epidemiológico do estudo realizado.

3. Em plenária, participe de uma exposição dialogada sobre produção e reprodução de agravos ou leia o texto Concepções de saúde e doença.

4. Em grupo, prepare um roteiro para elaborar o perfi l epidemiológico dessa localidade, levando em consideração as discussões anteriores e buscando informações em diferentes fontes. Organize a busca de novas fontes.

5. Em grupo, elabore o perfi l epidemiológico, considerando as informa-ções colhidas nas diferentes fontes.

6. Apresente em plenária o perfi l epidemiológico elaborado pelo grupo. 7. Leia o texto ou assista a uma exposição dialogada sobre a abordagem sócio-histórica da produção das doenças e abordagem sistêmica.

Atividades do Instrutor

1. A partir de um banco de dados pré-defi nido, organize os grupos e oriente as atividades, buscando diferenciar perfi l da epidemia de perfi l epidemiológico.

Leitura complementar:

CASTELLANOS, Pedro Luis, 1990. Sobre o conceito de saúde-doença. (Pág. 329)

RUFFINO NETTO, Antonio, 1981. Mortalidade por tuberculose e condi-ções de vida: o caso Rio de Janeiro. (Pág. 335)

2. Coordene a plenária, destacando os conceitos de perfi l epidemioló-gico e desenho de estudo. Discuta como a epidemia de Aids vem sendo classifi cada.

Leitura complementar:

CRUZ, Marly Marques da, 2005. Padrões epidemiológicos da Aids: características e tendências. (Pág. 343)

3. Convide um especialista para realizar uma exposição dialogada sobre “Produção e reprodução de agravos” ou oriente a leitura do texto: SABROZA, Paulo Chagastelles, 2005. Concepções de saúde e doença. (Pág. 350)

4. Oriente os grupos, destacando a importância de identifi car e agregar novas fontes de informação (internet; vídeos, fi lmes, museus, arquivos históricos etc., além das fontes dos sistemas de informação). Leitura complementar:

PARKER, Richard; HERDT, Gilbert; CARBALLO, Manuel, 1995. Cultura sexual, transmissão do HIV e pesquisa sobre a Aids. (Pág. 370) 5. Apoie a atividade do grupo, esclarecendo dúvidas.

6. Coordene a plenária, ressaltando o vínculo entre dimensão cultural e intervenção.

7. Convide um especialista para realizar uma exposição dialogada sobre a abordagem sócio-histórica e sistêmica da produção das doenças. Leitura complementar:

(3)

Modelo Lógico do Programa (Parte 3) – Seqüência de Atividades X

Ao fi nal da Seqüência de Atividades X, o participante será capaz de:

1. Compreender o uso dos dados de vigilância dos aspectos ligados ao comportamento e os passos para desenvolver sistemas

de vigilância.

2. Conhecer indicadores, instrumentos e metodologias capazes de refl etir mudanças das práticas humanas.

3. Conhecer metodologias de amostragem apropriadas para monitorar comportamentos de risco para HIV e Aids.

4. Entender as considerações éticas envolvidas na vigilância dos aspectos ligados ao comportamento.

5. Compreender a relação entre a dimensão cultural das populações e as estratégias de prevenção do HIV e Aids.

Atividades do Participante

1. Em grupo, considerando o perfi l epidemiológico analisado, classifi que o estágio da epidemia no Brasil. Proponha um programa de controle da transmissão do HIV em:

• Profi ssionais do sexo.

• Homens que fazem sexo com homens. • Usuários de drogas.

2. Em plenária, apresente a síntese da atividade anterior.

3. Assista à mesa redonda: Conte a sua experência: características, formas de acesso, modos de abordagem, ações de prevenção e formas de acompanhamento da sua população de trabalho.

4. Em grupo, retome a proposta da atividade 1, considerando as discus-sões realizadas, e discuta se e como o programa elaborado acompanha ao longo do tempo, na população trabalhada, as características que a tornam mais exposta.

5. Assista uma exposição dialogada sobre vigilância dos aspectos comportamentais.

6. Em grupo, elabore uma proposta de vigilância dos aspectos comporta-mentais que possa ser aplicada a cada uma das populações abordadas.

7. Em plenária, apresente a proposta.

Atividades do Instrutor

1. Organize três grupos. Oriente a atividade para que cada um dos grupos discuta os diferentes estágios da epidemia no Brasil e proponha intervenções para cada uma das populações listadas.

2. Coordene a plenária, discutindo as relações entre perfi l epidemiológi-co e o programa para estas subpopulações. Destaque:

• A heterogeneidade e/ou homogeneidade. • Formas de ter acesso à estas subpopulações. • Abordagens possíveis para estas subpopulações. • As características específi cas que as tornem mais expostas. • Indicadores para o acompanhamento destas características. 3. Organize a mesa-redonda, convidando representantes de ONG que trabalhem com profi ssionais de sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas e prevenção das DST/HIV/Aids. 4. Oriente a atividade e esclareça dúvidas.

5. Convide um especialista para realizar a exposição dialogada sobre vigilância dos aspectos comportamentais..

6. Oriente os grupos para em cada população considerar as metas a serem alcançadas, tipos de estudos a serem realizados, aspectos éticos, testagem vinculada, testagem não vinculada, e formas de monitorar os aspectos comportamentais que a intervenção proposta pretende modifi car. Discuta como você pretende acompanhar estas mudanças: em quem, em quantos e como.

7. Oriente a atividade, discutindo critérios para a escolha de uma técnica de amostragem. Destaque as vantagens e desvantagens das técnicas apresentadas.

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Atividades do Participante

8. Em plenária, participe da atividade com cartões numerados. Quando solicitado, através do número de seu cartão, leia o seu comportamento sexual fi ctício.

Registre as respostas dos outros participantes e calcule as freqüências de comportamento sexual fi ctício, em cada uma das amostras.

9. Assista a uma exposição dialogada sobre “Conceitos-chaves em amostragem: O que é uma amostra não tendenciosa, universo amostral, população amostral, população de estudo, relação entre amostra e indicadores e erro amostral”.

10. Em grupo, retome a atividade 6 desta seqüência e verifi que se em sua proposta o plano amostral:

• Faz uma seleção tendenciosa? • Pode gerar indicadores precisos? • Identifi ca o universo amostral?

• Segue procedimentos padronizados e de custo factivel? • Permite identifi car padrões populacionais?

• Pode ser reproduzido para acompanhar tendências na sua população de trabalho?

11. Em plenária, apresente o quadro sistematizado e participe da ativida-de com os cartões.

12. Em grupo, retome a atividade 10 e discuta em relação a sua popula-ção de interesse:

• Ela tem um único padrão etário?

• Tem algum local de concentração que a torne mais acessível? • É viável elaborar uma lista de todos os membros do grupo que fre-qüentam o local onde ele se concentra?

• Os membros presentes na lista estão acessíveis durante o momento do processo da coleta de dados? De acordo com as respostas, escolha uma técnica de amostragem adequada para selecionar o seu grupo de acompanhamento.

13. Em plenária, cada grupo apresenta a sua proposta.

Atividades do Instrutor

8. Prepare os cartões para o exercício de amostragem de forma que cada participante receba um cartão. Numere os cartões consecutivamente, em um dos lados. Embaralhe bem os cartões e os divida em duas metades. Na face oposta à dos números, na primeira metade escreva “sexo seguro” e na outra “sexo inseguro”. Prepare pedaços de papel com os números dos cartões para uma escolha aleatória dos mesmos. Selecione dois alunos para que registrem no fl ipper charter o comportamento sexual fi cticio informado.

Peça para que cada participante retire um cartão. Os participantes devem se levantar ao ouvir o número de seu cartão e dizer qual o seu comporta-mento sexual fi ctício. Recoloque os números selecionados no recipiente e repita a seleção aleatória para apenas 1/3 da turma. Oriente para que os alunos calculem a freqüência de sexo inseguro em cada amostra. Repita o exercicio, com reposição mais duas vezes.

Solicite que os participantes selecionem uma amostra de 20% para obter uma estimativa precisa do comportamento de sexo inseguro.

Discuta: Qual a probabilidade de qualquer indivíduo ser escolhido? Existe alguma diferença entre as freqüências observadas nos vários exercícios com 1/3 da turma? O que isto signifi ca? Esta freqüência traduz a preva-lência do comportamento sexual fi ctício da turma?

9. Convide um especialista para realizar uma exposição dialogada sobre amostragem.

10. Oriente a atividade, solicitando ao grupo que sistematize em um quadro as características de amostras probabilísticas e não probabilís-ticas.

11. Em plenária, oriente a atividade e discuta amostragem sistemática e outras formas mais complexas de amostragem.

12. Oriente a discussão e esclareça as dúvidas.

13. Oriente a discussão para que as técnicas mais complexas de amos-tragem sejam abordadas. Discuta as vantagens e desvantagens de cada técnica de amostragem, incluíndo: conglomerado convencional (ACC), local-tempo (ALT), conduzida por entrevistado (ACE). Contraste os usos e vantagens e desvantagens das duas últimas (ALT e ACE).

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Atividades do Participante

14. Assista a uma exposição dialogada sobre técnicas de amostragem mais complexas aplicadas à vigilância de aspectos comportamentais.

15. Em grupo, retome a proposta da atividade 12 e selecione os passos utilizados para elaborá-la. Identifi que como a vigilância de aspectos comportamentais pode ser utilizada para Monitoramento e Avaliação (M&A).

16. Em plenária, apresente a atividade anterior.

Atividades do Instrutor

14. Convide um especialista para realizar a exposição dialogada sobre as Técnicas de amostragem mais complexas aplicadas à vigilância de aspectos comportamentais.

Leitura complementar:

RAMIREZ-VALLES, Jesus; HECKATHORN, Douglas D.; VAZQUEZ, Raquel et al., 2005. Amostragem conduzida pelo entrevistado em meio a homens homossexuais: resultados de um estudo de caso realizado em duas cidades focando homens homossexuais de origem latina. (Pág. 389) STONEBURNER, Rand L.; LOW-BEER, Daniel, 2004. Population-level HIV declines and behavioral risk avoidance in Uganda. (Pág. 400) 15. Oriente os grupos e esclareça as dúvidas.

16. Oriente a discussão, sistematizando os passos do ciclo da vigilância de aspectos comportamentais. Discuta os usos da vigilância em ativida-des de M&A.

Fim da Seqüência de Atividades X

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Dimensão Educação Permanente

Desenvolvimento do Projeto de Avaliação – Seqüência de Atividades III

Ao fi nal da Seqüência de Atividades III, o participante será capaz de:

Desenvolver o modelo lógico da intervenção que deu origem a sua pergunta avaliativa.

Atividades do Participante

1. Em dispersão refl ita sobre a sua pergunta avaliativa e identifi que a intervenção a que ela se refere.

2. Elabore o modelo lógico da intervenção, considerando: dimensões estratégicas, componentes técnicos, atividades, insumos, produtos, resultados e impacto esperado. Represente gráfi camente (fi gura, quadro, matriz, mapa) os fl uxos e as relações entre insumos, atividades, produtos, resultados e impacto.

Organize o modelo para ser entregue impresso no primeiro dia da próxi-ma sepróxi-mana de concentração.

Atividades do Instrutor

1. Oriente a atividade e esclareça as dúvidas.

Fim da Seqüência de Atividades III

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