• Nenhum resultado encontrado

Logística Reveresa -

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Logística Reveresa -"

Copied!
52
0
0

Texto

(1)

Logística Reversa:

Benefícios, Desafios e

Deveres

(2)

Apresentação

• Lei 12.305 de 2010 e Decreto 7.404 de 2010;

• Logística Reversa;

• O caso do setor Eletroeletrônico;

– Resolução SMA 38 de 2011

– Empresas do setor

(3)

Lei 12.305 de 02.08.2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos

(4)

OBJETO

Diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de

resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades

dos geradores e do poder público e aos instrumentos

econômicos aplicáveis.

(5)

RESPONSÁVEIS

Estão sujeitas a observância destas leis as pessoas físicas ou

jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou

indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que

desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao

gerenciamento de resíduos sólidos.

(6)

ALGUMAS DEFINIÇÕES

1 – acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

2 – gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta lei;

3 – logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

(7)

ALGUMAS DEFINIÇÕES

4 - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semisólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d´água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia;

5 - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.

(8)

DISPOSIÇÕES GERAIS

A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo

Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao

gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.

(9)

ALGUNS PRINCÍPIOS

1 – a cooperação entre as diferentes esferas do poder público,

do setor empresarial e demais segmentos da sociedade;

2 – responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos;

(10)

ALGUNS OBJETIVOS

1 - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento

dos

resíduos

sólidos,

bem

como

disposição

final

ambientalmente adequada dos rejeitos;

2 – articulação entre as diferentes esferas do poder público, e

destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação

técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos

sólidos;

3 – prioridade, nas aquisições e contratações governamentais,

para produtos reciclados ou recicláveis; bens, serviços e obras

ambientalmente sustentáveis;

(11)

RESPONSABILIDADES

• Art. 27: As pessoas físicas ou jurídicas são responsáveis pela

implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento.

• § 1º: A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte,

transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou jurídicas da responsabilidade por danos que vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.

(12)

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores

e os titulares de serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta

Lei.

(13)

RESPONSABILIDADES DOS FABRICANTES,

IMPORTADORES, DISTRIBUIDORES E COMERCIANTES

• Além das previstas no plano de gerenciamento:

1 – investir no desenvolvimento, fabricação e colocação no mercado de produtos que possam ser reutilizados ou reciclados e que gere menor quantidade de resíduos sólidos;

2 – divulgar informações sobre as formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos;

3 – recolher os produtos e resíduos remanescentes dos produtos objeto do sistema de logística reversa, bem como dar a destinação ambientalmente adequada;

4 - participar das ações previstas no plano municipal, quando firmar acordos ou termos de compromisso, no caso de produtos ainda não integrantes do sistema de logística reversa;

5 – as embalagens devem ser fabricadas com materiais que garantam sua reutilização ou reciclagem;

6 – obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, independente do serviço público de limpeza, estendendo-se às embalagens dos produtos.

(14)

LOGÍSTICA REVERSA

• Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

• I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso.

• II - pilhas e baterias; • III - pneus;

• IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

• V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; • VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

(15)

LOGÍSTICA REVERSA

§ 1o Na forma do disposto … os sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a

extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. • § 3o Sem prejuízo de exigências específicas … cabe aos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes dos produtos …tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e operacionalização do sistema de logística

reversa sob seu encargo…podendo, entre outras medidas:

• I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; • II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;

• III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o § 1o.

(16)

LOGÍSTICA REVERSA

• § 4o Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou

distribuidores, dos produtos e das embalagens a que se referem os incisos I a VI do caput, e de outros produtos ou embalagens objeto de logística reversa, na forma do § 1o.

• § 5o Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos na forma dos §§ 3o e 4o. • § 6o Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos

produtos e às embalagensreunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada…

• § 7o Se o titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregar-se de atividades de responsabilidade dos fabricantes, … nos sistemas de logística reversa dos

produtos e embalagens …, as ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma previamente acorda …

• § 8o Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de logística reversa manterão atualizadase disponíveis ao órgão municipal competente e a outras autoridades

informações completas sobre a realização das ações sob sua responsabilidade.

(17)

Deverá efetuar a devolução dos produtos em fim de vida e embalagens, ao Distribuidor/Comerciante;

Deverá efetuar a devolução dos produtos em fim de vida e embalagens aos Fabricantes ou aos Importadores;

Darão destinação ambientalmente adequada aos produtos em fim de vida e às embalagens devolvidas, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final ambientalmente adequada.

Consumidor

Distribuidor/ Comerciante

Fabricante e Importador

(18)

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS

• Art. 42. O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de:

• I -prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;

• II - desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde humana e à qualidade ambiental em seu ciclo de vida;

• III - implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda;

• IV - desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos; • V - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa; • VI - descontaminaçãode áreas contaminadas;

• VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos;

• VIII - desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos.

(19)

PRAZOS

1 - A obrigação de implementação dos planos estaduais e municipais, para obtenção dos recursos da União, entra em vigor 02 anos após a publicação desta lei;

2 – A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, deverá ser implementada em até 04 anos após a publicação desta Lei;

3 – a logística reversa de produtos eletroeletrônicos será implementada

progressivamente segundo cronograma estabelecido em regulamento.

A previsão de publicação do regulamento é setembro, apesar do Presidente Lula ter determinado, em seu discurso, que esta Lei seja regulamentada em até 90 dias.

PORTARIA nº 113, de 8 de abril de 2011 - Aprovar o Regimento Interno do

(20)

SANÇÕES

Ação ou omissão das pessoas físicas ou jurídicas

aos preceitos desta Lei e de seu regulamento

acarreta sanções penais e administrativas

previstas na Lei 9.605/98.

(21)

Apresentação

• Lei 12.305 de 2010 e Decreto 7.404 de 2010;

• Logística Reversa;

• O caso do setor Eletroeletrônico;

– Resolução SMA 38 de 2011

– Empresas do setor

(22)

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

GESTÃO DE MATERIAIS GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA SUPRIMENTO LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO LOGÍSTICA PRODUÇÃO FLUXO INFORMATIVO FLUXO REVERSO FLUXO DIRETO

EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA

(23)

DIFERENÇAS ENTRE FLUXO DIRETO E

REVERSO

• FLUXO DIRETO

• Recursos para a estimação da

demanda.

• Transporte de um ponto a

muitos pontos.

• Preço uniforme.

• Custos claros e monitorados por

sistemas de contabilidade.

• Gestão de estoques mais

simples.

• Métodos de marketing bem

conhecidos.

• FLUXO REVERSO

• Impossibildade na estimação da demanda.

• Transporte de vários pontos a

um ponto.

• Preço não uniforme.

• Custos menos visíveis e poucas vezes contabilizados.

• Gestão de estoques mais

complexa.

• Métodos de marketing mais

(24)

INCERTEZA NO FLUXO DE RETORNO

QUANTIDADE TEMPO QUALIDADE

DIFICULTA

-PLANEJAMENTO

-GESTÃO DE ESTOQUES -MARKETING

(25)

25

LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-VENDA

• MOTIVO DO RETORNO • ERROS DE EXPEDIÇÃO. • EXCESSO DE ESTOQUES. • PRODUTOS SAZONAIS. • DEFEITUOSOS. • VALIDADE DE EXPIRAÇÃO. • DANIFICADOS EM TRÂNSITO.

• DESTINO DOS PRODUTOS

• MERCADO PRIMÁRIO. • CONSERTO. • MERCADO SECUNDÁRIO. • REMANUFATURA. • DESMANCHE. • RECICLAGEM. • ATERRO SANITÁRIO. • INCINERAÇÃO.

(26)

26

LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO

• MOTIVO DO RETORNO

• FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO CONSUMIDOR.

• FIM DE VIDA ÚTIL.

• RESÍDUOS INDUSTRIAIS.

• DESTINO DOS PRODUTOS

• MERCADO SECUNDÁRIO. • REMANUFATURA. • DESMANCHE. • RECICLAGEM. • ATERRO SANITÁRIO. • INCINERAÇÃO.

(27)

27

OBJETIVOS LOGÍSTICA REVERSA

1.ECONÔMICO OU DE RECUPERAÇÃO: agregação de valor monetário e

diminuição das perdas pela recuperação do valor empregado no processo produtivo.

2.IMAGEM CORPORATIVA: pode ser alcançado através do cumprimento de objetivos ecológicos que demonstram a preocupação com os problemas ambientais, mediante o cumprimento de legislações

expressas que obrigam aos fabricantes a providenciar a coleta e destino de produtos perigosos ou objetivos sociais a favor da comunidade, entre os que destacam-se determinadas ações como as doações.

3.COMPETITIVIDADE: por diferenciação do nível de serviços aos clientes, os ganhos evidenciam-se na fidelização de clientes e competitividade de custos pelas economias na confecção dos produtos.

(28)

Apresentação

• Lei 12.305 de 2010 e Decreto 7.404 de 2010;

• Logística Reversa;

• O caso do setor Eletroeletrônico;

– Resolução SMA 38 de 2011

– Empresas do setor

(29)

Cenário Internacional

• Joint venture fundada em 2007 pela Toshiba, Panasonic e Sharp nos EUA

• Como opera: Realiza processo administrativo, Contratos com Recicladoras e Rede de Coleta, Campanhas ao Consumidor e cobra taxas das empresas não-fundadoras

Electronic Manufacturers Recycling Management

• RESULTADOS:

• “Programa Nacional de Reciclagem” (Toshiba, Panasonic, Sharp, Mitsubishi, Vizio) fim de 2008 • Mais de 840 pontos de coletas em âmbito nacional • Reciclagem de mais de 20.430 toneladas de

eletrônicos durante o 1º ano de programa

•Gerencia serviços para 25 fabricantes, incluindo os principais varejistas

(30)

Fonte: Greener Electronics - Greenpeace

Versão 1 – Ago/2006

Cenário Internacional

Guia “Greener Electronics” Greenpeace

This Guide ranks leading mobile phone, TV and PC manufacturers on policies and practices to: reduce their impact on the climate; produce greener products; and make their operations more sustainable.

Guide to Greener Electronics ranking criteria

The primary goals of the Guide are to get companies to:

* Measure and reduce emissions with energy efficiency, renewable energy and energy policy advocacy * Make greener, efficient, longer lasting products that are free of hazardous substances

* Reduce environmental impacts throughout company operations, from materials and energy used to make products right through to global tack-back programs for old products.

(31)

Fonte: Greener Electronics - Greenpeace

Versão 16 Out/2010

Cenário Internacional

(32)

Problemática dos eletroeletrônicos no Brasil

Cultura do Repasse/Reuso

O segmento tem uma particularidade diferenciada. O brasileiro acredita que há valor agregado no produto e estende a vida útil deste produto, dificultando assim o controle de quando este produto será descartado. O consumidor tem a faculdade de entregar ou não o produto a destinação final e também de escolher o momento e para quem gostaria de entregá-lo. Em função desta cultura de repasse/reuso a vida útil do produto acaba sendo maior do que a projetada pelo fabricante/importador.

A abertura do limite de 120 mil reais /ano para que os “sacoleiros” tragam produtos de fora do país. É considerado um importador; Logo como será controlado a entrada do produto nesta situação?

Lei 11.898 de 08/01/2009 e Decreto 6.956 de 09/09/2011

Lei do Sacoleiro

Rastreabilidade

Dificuldade quanto a rastreabilidade dos produtos em função da quantidade colocada no mercado versus quantidade que retornará do consumidor.

Existe a preocupação quanto a supervalorização do resíduo, pois metas quantitativas estimulariam a supervalorização do resíduo uma vez que haveria um estímulo negativo, sendo o custo do resíduo desproporcional em relação ao produto. Assim a supervalorização do resíduo gerará conseqüentemente um aumento no custo do produto para que assim consiga-se pagar os custos da estrutura da logística reversa.

(33)

RESOLUÇÃO SMA 38

• A Resolução SMA 38, foi publicada em 03/08/2011 e estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de significativo impacto ambiental .

• No seu art. 1o é definido a relação de produtos comercializados no Estado de São Paulo cujos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes deverão implantar programa de responsabilidade pós-consumo. No inciso I, item “f” descreve os produtos eletroeletrônicos.

• No seu art. 2o é solicitado aos fabricantes e importadores dos produtos relacionados no inciso I deverão apresentar a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, no prazo de 60 dias, proposta de implantação de programa de responsabilidade pós-consumo.

• Entende-se que conforme determina a própria Lei Federal 12.305/2010 e seu Decreto 7.404/2010 dispõe de uma responsabilidade compartilhada.

(34)

Mercado informal (Cinza)

Entrada de produto ilegal

Penetração do mercado informal por produto

(35)

Comportamento do consumidor

Consumidor 35% Guardam 7% Jogam no lixo 19% Vendem 29% Doam 10% Outros

Destino do lixo eletrônico

(36)

QUANTO VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A PAGAR PARA QUE UMA EMPRESA REALIZASSE O DESCARTE CORRETO PARA VOCÊ, QUANDO O EQUIPAMENTO NÃO ESTIVER MAIS ATENDENDO

SUAS NECESSIDADES DE USO?

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Até R$5 Até R$10 Até R$20 Até R$40 Mais do que R$40 Celular TV Computador Audio

Dos entrevistados, 65% estão dispostos a pagar pela reciclagem de seu produto, sendo que destes 47% gostariam que o valor do descarte estivesse embutido no preço do produto.

(37)

Disposição Final Ambientalmente Adequada Consumidor Posto de Assistência Técnica CD Fabricante Armazenagem e Triagem Separação dos materiais Recicladora Descaracterização

Esquema Básico de um Programa

de Logística Reversa do Setor de

(38)

Operação de Descarte

Custo* p/kg

Empresas

R$0,67/kg

MABE (Dako/Bosh), HP Brasil,

Philips, Samsung, Lexmark, Jabil,

Flextronics, Foxconn, Smartm, Apple,

Whirpool, Electrolux, BOVESPA,

Natura, Agilent, Rhodia, CPFL, Copel.

R$0,75/kg

Vivo, Claro, Tim, Votorantim, IBM,

Itautec, Samsung, Motorola

R$1,20/kg

Nokia, Motorola, Sony Ericsson,

FoxConn, Vivo, Claro, Positivo

* Produtos TI têm receita maior, praticamente com pay back de descarte porém produtos linha marrom representam custo mais alto

Custos de Descarte

(39)

Tempo de Vida Útil Médio – Famílias de Produtos

Fonte: Environmental Protection Agency USA

Vida Útil (Anos)

Minímo

Máximo

Média

Audio

6

9

8

CRT

7

13

10

Desktop

3

4

4

DVD

3

5

4

LCD/Plasma

7

9

8

Notebook

2

3

3

VCR

5

6

6

Celular

1

3

2

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)
(47)

• Consumidor entra em contato com CIC para informação de posto credenciado mais próximo;

• Consumidor encaminha o produto com Termo de Doação

• Rede 40 assistências técnicas em todas as regiões (17 estados + DF) • Serviço de coleta domiciliar com custo adicional

(48)
(49)
(50)

Condicionantes para atendimento das metas propostas do Projeto Piloto:

01) Não deverá existir entraves fiscais para a movimentação de REEE;

02) A participação do consumidor quanto a devolução voluntária dos produtos em final

de vida útil.

03) Não deverá existir entraves quanto ao Licenciamento dos postos/centros de

recebimento e homologação do contentor;

04)

05) Necessidade de incentivos fiscais para minimizar os custos da logística e manufatura

reversa.

A participação do Comerciante/Distribuidor quanto a recebimento e entrega dos produtos em final de vida útil em local indicado pelo fabricante.

PNRS Lei 12.305 03/08/10 Decreto 7.404 23/12/10 Resolução SMA 38 03/08/2011

III Metas a serem alcançadas pelo programa, justificando os critérios quantitativos e qualitativos adotados para seu estabelecimento;

(51)
(52)

Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática CEDIR - USP

• O CEDIR recebe equipamentos de informática em qualquer estado de conservação, que foram descartados por pessoas físicas

• Testam os equipamentos para verificar a possibilidade de reuso, dando o destino social ou ambientalmente correto

• Investimento: R$ 250 mil, incluindo compra de maquinário

• O computador separado vale até 10 vezes mais do que vendido como sucata • Montagem: 100 equipamentos por mês

• Desmontagem: em torno de 200 por mês

Referências

Documentos relacionados

2.3 - Na seleção de candidatos ao Doutorado Direto, segue-se os mesmos critérios de ingresso de alunos de Mestrado (exceto o projeto de pesquisa, que deverá ser a nível de doutorado;

No presente estudo pretende-se identificar e analisar os determinantes que condicionam a pobreza na comunidade piscatória de São Pedro, nomeadamente, o sexo, a faixa etária, o

As cidades litorâneas, apesar de possuírem algum grau de relação com Roma, principalmente no presente de Estrabão, têm suas transformações muito mais marcadas

196 os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos” com o

e, da escassez de dados sobre o assunto no Brasil, o presente estudo teve como objetivos avaliar o potencial patogênico de Pythium middletonii Sparrow e Pythium dissotocum

1.9 Caso tenha vínculo empregatício, o candidato deverá apresentar autorização para o afastamento do País publicada no Diário Oficial da União, do Estado ou do Município, quando

A redução no número de agentes no mercado e a saída de grandes conglomerados bancários estrangeiros do Brasil, especialmente na atuação como bancos comerciais