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Comparativo entre SINAPI e preços locais em: estudo de caso em uma residência em Três de Maio/RS.

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DOUGLAS LIMA VALENTE

COMPARATIVO ENTRE SINAPI E PREÇOS LOCAIS EM: ESTUDO DE CASO EM UMA RESIDÊNCIA EM TRÊS DE MAIO/RS.

Santa Rosa 2019

(2)

DOUGLAS LIMA VALENTE

COMPARATIVO ENTRE SINAPI E PREÇOS LOCAIS EM: ESTUDO DE CASO EM UMA RESIDÊNCIA EM TRÊS DE MAIO/RS.

Trabalho de Conclusão de curso de Engenharia Civil da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientadora: Prof. Paula Weber Prediger

Santa Rosa 2019

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RESUMO

VALENTE, Douglas Lima. Comparativo entre SINAPI e preços locais em: Estudo de caso em uma residência em Três de Maio/RS. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2019.

A orçamentação é uma etapa indispensável de um empreendimento, com atenção e responsabilidade nesse procedimento, pode-se evitar gastos desnecessários durante a construção, possibilitando identificar os custos e serviços mais representativos de uma obra. Com a realização da orçamentação, obtêm-se o lucro e as despesas, por esse motivo é de suma importância em um empreendimento. Como apoio para realização desse procedimento, existem ferramentas que possibilitem o acesso aos custos de insumos de maneira eficaz. Para esse trabalho, foi utilizado o SINAPI como ferramenta para acesso aos custos de insumos, mas a pesquisa de preço é realizada na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Por isso, é necessário fazer um estudo de orçamento de uma obra com custos locais onde será implantado o projeto, não situado na região metropolitana, comparando com os custos que são fornecidos pelo SINAPI. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal analisar se o SINAPI atende ao mercado local da cidade de Três de Maio/RS. Dessa forma foi elaborada a comparação de um orçamento com os valores obtidos no mês de Abril para o estado do Rio Grande do Sul através do SINAPI, com os valores obtidos a partir de cotação de mercado realizada no município de Três de Maio/RS. Para a sua realização foi utilizado o projeto de uma residência unifamiliar, quantificando todos os materiais necessários para a sua construção. Após a conclusão dos dois orçamentos, foi feito uma comparação direta, para assim, verificar se o índice SINAPI pode ser utilizado como parâmetro para o orçamento de residência unifamiliar na cidade de Três de Maio/RS. Verificou-se que a diferença de custo dos dois orçamentos analíticos para o projeto padrão em estudo foi de R$4.869,68, alcançando 10,77%. O custo do orçamento para o município de Três de Maio/RS foi inferior ao que resultou o SINAPI.

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ABSTRACT

VALENTE, Douglas Lima. Comparativo entre SINAPI e preços locais em: Estudo de caso em uma residência em Três de Maio/RS. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2019.

Budgeting is an indispensable stage of an enterprise, with attention and responsibility in this procedure, unnecessary expenses can be avoided during construction, making it possible to identify the most representative costs and services of a building. Accomplishing the budgeting, the profit and the expenses can be obtained, for that reason it is uppermost important for an enterprise. To support this process, there are tools that allow effective access to input costs. For this study, SINAPI was the tool for input costs access, but its price survey is carried out in the capital of Rio Grande do Sul, Porto Alegre. For these reason, it is necessary to make a building budget study with local costs in the building location, since it is not located in the metropolitan region, and compare it with the costs provided by SINAPI. Therefore, this work aim to analyze SINAPI’s efficiency for the local market of the city of Três de Maio / RS. Therefore, it was carried out a comparison of a budget with the values obtained through SINAPI for the month of April and with the values obtained from the market quotation in the city of Três de Maio / RS. It was used the design of a single family residence, quantifying all the necessary materials for its construction. Completing the two budgets, a direct comparison was made to verify the possibility of using SINAPI index as a parameter for budgeting single-family residences in the city of Três de Maio / RS. It was found that the cost difference between the two analytical budgets for the analyzed standard project was R$ 4,869.68, reaching 10.77%. The cost for the city of Três de Maio / RS was lower than the one from SINAPI.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Encargos aplicados a mão de obra horista. ... 17

Figura 2: Impostos pagos sobre o custo da obra... 22

Figura 3: CUB/RS do mês de abril/2019 ... 26

Figura 4: Composição CUB/RS do mês de abril/2019 ... 27

Figura 5: Exemplo de composição de serviço. ... 29

Figura 6 – Planta Baixa ... 31

Figura 7 – Fachada da casa pronta ... 32

Figura 8 – Em Construção ... 32

Figura 9: Esquema do delineamento ... 33

Figura 10: Comparação entre os custos totais ... 76

Figura 11: Comparação dos valores totais de cada etapa da obra ... 78

Figura 12: comparação fundação superficial ... 79

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Levantamento dos serviços necessários para a execução da construção

... 35

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continua) ... 36

Quadro 3: Composição analítica da locação de obra por m² ... 41

Quadro 4: Composições analítica da Fundação Superficial. ... 41

Quadro 5: Composições analítica da Alvenaria de Embasamento. ... 42

Quadro 6: Composições analítica da Viga de Fundação. ... 42

Quadro 7: Composições analítica da Infraestrutura ... 43

Quadro 8: Composição analítica de contrapiso ... 43

Quadro 9: Composições analítica da viga de cintamento ... 44

Quadro 10: Composições analítica da laje pré-moldada ... 45

Quadro 11: Composição analítica de alvenaria de tijolos cerâmicos furados ... 45

Quadro 12: Composições analítica da estrutura do telhado ... 46

Quadro 13: Composições analítica do telhamento ... 46

Quadro 14: Composições analítica do chapisco... 47

Quadro 15: Composições analítica de emboço ... 47

Quadro 16: Composições analítica de paredes ... 48

Quadro 17: Composições analítica de piso ... 48

Quadro 18: Composições analítica de esquadrias internas ... 49

Quadro 19: Composições analítica de esquadrias externas ... 49

Quadro 20: Composições analítica do fundo selador ... 50

Quadro 21: Composições analítica da pintura acrílica... 50

Quadro 22: Composições analítica da pintura madeira ... 51

Quadro 23: Custo dos insumos da obra, conforme relatório de insumos fornecido pelo SINAPI. (continua) ... 57

Quadro 24: orçamento baseado no valores de insumos da tabela SINAPI (continua). ... 60

Quadro 25: valores dos materiais no município de Três de Maio/RS. (continua)... 66

Quadro 26: Orçamento baseado nos valores de insumos na cidade de Três de Maio/RS (continua). ... 70

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Quadro 28: Comparativo entre orçamento com valores dos insumos SINAPI e orçamento com valores de Três de Maio. ... 77

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas BDI Benefícios e Despesas Indiretas

BNH Banco Nacional de Habitação CAIXA Caixa Econômica Federal

COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

CUB Custo Unitário Básico

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IR Imposto de Renda

ISS Imposto Sobre Serviço NB Norma Brasileira

PIS Programa de Integração Social

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 TEMA ... 12 1.2 DELIMITAÇÃODOTEMA ... 13 1.3 FORMULAÇÃODOPROBLEMA ... 13 1.4 OBJETIVOS ... 13 1.4.1. OBJETIVOGERAL ... 13 1.4.2. OBJETIVOSESPECÍFICOS ... 13 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 14

2.1 CUSTOSNACONSTRUÇÃOCIVIL ... 14

2.1.1 Termos básicos ... 14

2.1.2 Classificação ... 15

2.1.3 Lucro ... 21

2.1.4 Despesas indiretas e preço de venda ... 22

2.2 ORÇAMENTO ... 24

2.3 CUSTOUNITÁRIOBÁSICO(CUB) ... 25

2.4 SISTEMANACIONALDEPESQUISADECUSTOSEÍNDICESDA CONSTRUÇÃOCIVIL ... 27

2.4.1 Metodologia para formação do preço ... 27

2.4.2 Insumos ... 28

2.4.3 Composições Unitárias de Serviço ... 29

3 MÉTODO DE PESQUISA... 30

3.1 ESTRATÉGIADEPESQUISA ... 30

(10)

3.3 DELINEAMENTO ... 33

3.4 DESENVOLVIMENTODAPLANILHAORÇAMENTÁRIAANALÍTICA ... 33

3.5 COTAÇÃODEMERCADO ... 51

3.6 ANÁLISECOMPARATIVA ... 51

4 RESULTADOS ... 52

4.1 LEVANTAMENTODAQUANTIDADEDEMATERIAIS ... 52

4.2 LEVANTAMENTODOSCUSTOSDOSINSUMOSCOMBASEDATABELA SINAPI ... 56

4.3 LEVANTAMENTODOSCUSTOSDOSINSUMOSNACIDADEDETRÊSDE MAIO/RS ... 66

4.4 COMPARAÇÃODOSRESULTADOS ... 75

5 CONCLUSÃO ... 80

(11)

1 INTRODUÇÃO

Com o avanço do crescimento de profissionais no Brasil, é necessário que os empresários tenham o total conhecimento de fatores específicos para melhorar o gerenciamento da execução de um empreendimento.

É de grande responsabilidade profissional a preparação correta de um orçamento, pois está cada vez mais competitiva a área de engenharia civil, não só com a redução de mercado, como também o surgimento de novas empresas, e principalmente, com a experiência que vem sendo obtida pelos contratantes na elaboração de orçamento. Sendo assim, mais importante se torna a aplicação consciente dos princípios da engenharia de custo (DIAS, 2011).

Para Mattos (2006), um dos fatores primordiais para se ter um resultado lucrativo é uma orçamentação eficiente, pois quando o orçamento é malfeito, ocorrem falhas no custo e prazo final.

Com um orçamento excelente de pesquisa e comprometimento dos profissionais envolvidos, consegue-se ter um controle maior dos gastos de insumos e tempo de obra, portanto, é ideal comparar valor de mercado para complementar os estudos.

Atingir os objetivos e metas traçadas antes que um projeto venha a ser desenvolvido só é possível, de acordo com Goldman (1997), com eficiência dos profissionais da área, comprometendo-se nas tarefas para atender o cliente que busca um valor de custo reduzido, mas mantendo a qualidade.

A importância de um orçamento bem qualificado está na redução de custos, seguindo um resultado satisfatório ao cliente e para o profissional. Segundo Mattos (2006), por se basear em previsões, todo orçamento é aproximado. O orçamento não tem que ser exato, mas sim, preciso. O orçamentista não pretende acertar o valor final da obra em cheio, mas a ferramenta usada serve para aproximar-se daquele valor.

Antes de iniciar a elaboração do orçamento de uma obra, é importante ir até o local da mesma, pois deve ter cuidado em certas condições ou fatores, que nem sempre constam no projeto, que podem influenciar no custo da obra (TISAKA, 2011).

O orçamento é uma área na qual a maioria dos profissionais não se envolvem como deveriam, no entanto, é como se obtém os melhores dados para a previsão de custo final e têm de ser uma das etapas mais importantes para um empreendimento.

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Para que se obtenha êxito na definição do custo final de uma obra, o orçamento é uma ferramenta tradicional largamente utilizada. Ao longo do tempo, as ferramentas orçamentárias vêm evoluindo cada vez mais, e novos métodos vão surgindo, fazendo com que aumente muito a precisão das previsões de custo das obras (BOMFIM, 2013).

Com isso, é necessário ter conhecimento de ferramentas e metodologias que ajudem na elaboração de orçamentos que remetam a um resultado esperado, aproximado ao custo total executado. Uma das ferramentas disponíveis para a elaboração de orçamentos e com acesso para todos é o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), o qual fornece dados de custos de insumos e das composições dos serviços e que tem como responsáveis a Caixa Econômica Federal e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, o cálculo para a cotação dos custos de cada composição orçamentária é feito na capital de cada estado do país, sem que se leve em consideração os preços praticados nas cidades interioranas, que também são produtoras de matéria prima. A existência de diferença de custos entre cidades do interior e capital deve ser estudada e discutida, pois esta divergência entre os valores pode determinar se o uso desta ferramenta é um recurso seguro.

Deste modo, a pesquisa deste trabalho permitiu a comparação dos dados fornecidos pelo SINAPI no Rio Grande do Sul, com os dados existentes e coletados na cidade de Três de Maio/RS, confiando na empregabilidade dos dados em projetos na região. Provando, ou não, a vantagem na precisão de um orçamento detalhado com o valor de mercado local de insumos. Teve como base um projeto de padrão normal de uma residência unifamiliar com aproximadamente 70,00 m².

1.1 TEMA

A pesquisa foi destinada a orçar uma residência de 70,00m², comparando os valores obtidos através do SINAPI e através de pesquisa de preço de mercado local, em Três de Maio/RS, com foco em determinar qual custo é mais próximo a realidade da obra executada.

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1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Orçamento de obras com base em valores do SINAPI e em preços locais para uma obra de pequeno porte de uma empresa privada em Três de Maio/RS

1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Entre orçamentos feitos com base no SINAPI e com base nos preços locais, qual é a forma mais indicada para orçar os projetos de empresas privadas de Três de Maio/RS, quando o engenheiro busca técnica e precisão, economizando tempo e recursos?

1.4 OBJETIVOS

Os objetivos desta pesquisa foram divididos em principal e secundários.

1.4.1. OBJETIVO GERAL

Analisar a utilização do SINAPI como parâmetro para elaboração do orçamento de uma obra de pequeno porte em Três de Maio/RS, comparando preços de valor de mercado local.

1.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos desta pesquisa:

• Orçar uma edificação, com base no SINAPI;

• Orçar a mesma edificação, com valores do mercado local;

• Comparar custos de insumos entre o SINAPI e a média dos preços de mercado local;

• Analisar os orçamentos em conjunto com o custo real da construção.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

Nesse capítulo serão apresentados referenciais teóricos sobre assuntos relacionados ao tema deste trabalho. Inicialmente será apresentado os custos na construção civil, em seguida será abordado sobre orçamentos. E finalmente será explanado as conceituações sobre os índices SINAPI e CUB do Rio Grande Do Sul e suas características.

2.1 CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O custo é o resultado da soma de todos os custos unitários que são necessários para a construção, complementando os custos de infraestrutura necessários para execução do empreendimento (TISAKA, 2011).

Não importa a localização, prazo, cliente, recursos e tipo de projeto, uma obra é um atividade econômica, e portanto, o custo é um aspecto de especial importância (MATTOS, 2006).

E ainda, segundo Mattos (2006), a preocupação com custos começa cedo, antes do início da obra, na fase de orçamentação, quando é determinado o custos prováveis de execução da obra.

De acordo com Lima (2000), custo é o quanto se obtém por algum produto ou serviço. O que importa na construção civil é o custo dos insumos necessários, que reunidos em um período de tempo, levam à obtenção de um produto final, que será a obra (edificação) pronta.

Miron (2007) determina que para a conclusão de um empreendimento da construção civil, existem basicamente três insumos básicos: a mão de obra, os materiais a serem utilizados, e os equipamentos necessários ao beneficiamento destes materiais durante a reforma do produto final.

2.1.1 Termos básicos

Conforme Mattos (2006), alguns conceitos são importantes para o estudo dos custos:

• Custo: é o gasto necessário para a produção de um bem ou serviço, através da utilização de insumos como matéria prima, mão de obra direta e atividades indiretas.

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• Gasto: é o resultado do desgaste, danificação ou inutilização pelo uso de um produto.

• Consumo: termo que se refere ao uso do produto até sua completa utilização.

• Despesa: é o recurso consumido em um determinado espaço de tempo, gerando decréscimo de patrimônio.

2.1.2 Classificação

Têm-se os custos diretos e custos indiretos como principal meio de classificação dos custos.

a) Custos diretos

Para Silva (2011), os custos diretos são aqueles que podem ser identificados e apropriados a cada tipo de obra, no momento de sua ocorrência, isto é, está diretamente ligado a cada tipo de bem ou função de custo, que pode ser atribuído direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento e diretamente incluídos no cálculo dos produtos.

O Custo Direto é o somatório de todos os custos provenientes dos insumos necessários à realização das atividades para execução do empreendimento e que podem ser levantados diretamente dos projetos, discriminados e quantificados na planilha orçamentária. Eles compreendem nos seguintes grupos de custo: Mão-de-Obra, materiais e equipamentos (VALENTINI, 2009, p 17).

i) Mão de obra:

O custo da mão de obra é representado pelo salário dos trabalhadores, somado os encargos sociais e outras despesas que abrangem a participação dos trabalhadores na obra (TISAKA, 2011).

Conforme Mattos (2006), pode ser representado de 50% a 60% o seu custo composto pelo custo total de mão de obra, sendo assim, têm-se facilidade para

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perceber a importância que a estimativa correta dessa categoria de custo tem para a precisão do orçamento.

Ainda de acordo com Mattos (2006), o custo do homem hora é a multiplicação de seu salário-base pelos encargos sociais e trabalhistas, e deve ser este valor utilizado nos orçamentos. O cálculo de custo do homem hora deve ser realizado conforme a Equação 1:

Custo do homem hora = hora-base x (1 + %encargos) (1)

Para Limmer (1997), podem-se conhecer os tipos e as respectivas quantidades de serviços por levantamentos feitos diretamente sobre o projeto detalhado de engenharia, ou, quando não houver o projeto, pode ser usado o método de estimativas.

Os encargos sociais e trabalhistas são previstos em lei e o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador. Os encargos trabalhistas, encargos indenizatórios e incidências acumulativas são apresentados por encargos sociais básicos. Além dos encargos são acrescidos ao valor do homem/hora, os custos com alimentação, café da manhã, transporte, EPI, seguro em grupo, ferramentas e horas extras habituais. Com a inclusão destes custos, o salário do trabalhador é mais completo, englobando todas as despesas (MATTOS, 2006).

A Figura 1 ilustra cada um dos encargos aplicados com suas respectivas porcentagens para a mão-de-obra horista.

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Figura 1: Encargos.

A. ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS

A.1 INSS 20,00%

A.2 FGTS 8,00%

A.3 Salário - educação 2,50%

A.4 SESI 1,50%

A.5 SENAI 1,00%

A.6 SEBRAE 0,60%

A.7 INCRA 0,20%

A.8 Seguro contra acidente de trabalho 3,00%

TOTAL A 36,80%

B. ENCARGOS TRABALHISTAS

B.1 Férias (+1/3) 14,86%

B.2 Repouso semanal remunerado 17,83%

B.3 Feriados 4,09% B.4 Auxilio-enfermidade 0,98% B.5 Acidente do trabalho 0,74% B.6 Licença-paternidade 0,05% B.7 Faltas justificadas 0,74% B.8 13º salário 11,14%

B.9 Horas extras habituais 8,86%

TOTAL B 59,29%

C. ENCARGOS INDENIZATÓRIOS

C.1 Aviso prévio 13,83%

C.2 Multa por rescisão do contrato de trabalho 6,07%

C.3 Indenização adicional 0,69%

TOTAL C 20,59%

D. INCIDÊNCIAS CUMULATIVAS

D.1 Incidência de A sobre B 21,82%

D.2 Incidência de férias sobre o aviso prévio 2,06%

D.3 Incidência do 13º salário sobre o aviso prévio 1,54%

D.4 Incidência do FGTS sobre o aviso prévio 1,11%

TOTAL D 26,53%

E. ENCARGOS INTERSINDICAIS

E.1 Alimentação 13,03%

E.2 Café da manhã 6,11%

E.3 Vale-transporte 21,72%

E.4 Cesta básica 6,36%

E.5 Seguro de vida e acidentes em grupo 0,82%

TOTAL E 48,04%

F. EPI E FERRAMENTAS

F.1 Equipamentos de proteção individual (EPI) 2,45%

F.2 Ferramentas 0,56%

TOTAL F 3,01%

TOTAL DOS ENCARGOS A+B+C+D+E+F 194,26%

(18)

ii) Material:

Alguns materiais utilizados na composição dos custos unitários podem ser apresentados de forma natural, como por exemplo areia a granel, brita e madeira, e de outras formas industrializadas, como cimento, aço de construção, fios elétricos, etc., também produtos para instalações hidráulicas e elétricas (TISAKA, 2011)

O custo dos materiais para Mattos (2006), é de suma importância para a análise do preço de uma composição de serviço de uma obra, pois representa normalmente mais da metade do seu custo unitário do serviço. Segundo Limmer (1996, p.104), “Os materiais representam cerca de 60% do custo da construção, e o seu custo de utilização subordina-se a dois aspectos bem distintos: consumo e preço”.

De acordo com Miron (2007), as formas pelas quais os fornecedores dão seus preços são diversas, assim como as cotações obtidas nem sempre referem-se ao mesmo escopo, por isso a cotação dos materiais é uma tarefa que demanda cuidado.

Durante o processo de compra, Mattos (2006) afirma que os principais aspectos que influenciam no preço de aquisição do insumo são:

• Especificações técnicas; • Unidade e embalagem; • Quantidade; • Prazo de entrega; • Condições de pagamento; • Validade da proposta;

• Local e condições de entrega;

• Despesas complementares: frete, impostos, etc.

Com os insumos denominados, pode-se realizar sua cotação de mercado, que deve ser feita na região que será construída a edificação. Ainda, é importante que já se tenha as quantidades e especificidades corretas dos materiais, para possibilitar uma melhor negociação com o fornecedor (DIAS, 2011).

A cotação de preços dos materiais deve ser feita no mínimo em três fornecedores, gerando simplesmente a média aritmética entre eles, para adotar o preço. Caso se verifique muita diferença entre os três preços, é necessário realizar um número maior de cotação (DIAS, 2011). Para saber se é realmente necessário realizar mais cotações, Mattos (2003) aposta na distribuição estatística “t-Student” que

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mostra quantas amostras devem ser coletadas para resultar uma boa representação dos preços de mercado. A expressão utilizada é apresentada na Equação 2.

NC = 4 × 𝑠𝑠 2 (𝑥𝑥/10)²

s² = 1 𝑁𝑁−1

Σ (𝑥𝑥𝑥𝑥 − 𝑥𝑥)²

(2) Onde:

NC = quantidade mínima de cotações requeridas s² = variância da amostra

xi = cada cotação obtida x = média das cotações

N = quantidade de cotações colhidas

Para esta expressão se a quantidade de cotações for maior que o valor obtido em NC, a média reflete bem o número de fornecedores, mas caso contrário, se a quantidade de cotações for menor que o valor de NC, deve-se desprezar os valores extremos e realizar um número maior de cotações.

i) Equipamento:

Dependendo do porte da obra, conforme Mattos (2006), os equipamentos dominam muitas das frentes de serviço. Podem ser pequenos ou grandes, alugados ou próprios, os equipamentos em geral frequentemente representam grande parcela do custo de um serviço.

O custo horário de um equipamento é a soma de várias parcelas, sendo preciso calcular cada uma delas. Como são vários os fatores envolvidos, não é tarefa das mais fáceis. Por isso, os métodos de cálculo são relativamente empíricos, baseados em parâmetros obtidos da observação das condições de trabalho, tipo de equipamento e outras características especiais. Mais uma vez é de se ressaltar que cabe a cada empresa apropriar seus custos reais e tabulá-los de forma a ter dados confiáveis para o orçamento. Mesmo dois equipamentos idênticos em modelo, ano de fabricação e tipo de serviço podem apresentar custos reais diferentes, que a empresa só detectará se coletar os dados e tratá-los (MATTOS, 2006, p.108).

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O custo de um equipamento abrange três fatores: custo de propriedade, custo de operação e custo de manutenção. De acordo com Mattos (2006) é representado pela Equação 3.

𝐶𝐶ℎ = 𝐷𝐷ℎ + 𝐽𝐽ℎ + 𝑃𝑃ℎ + 𝐺𝐺ℎ + 𝐿𝐿ℎ + 𝑀𝑀𝑀𝑀ℎ + 𝑀𝑀ℎ

(3)

Onde:

Ch = custo horário total (R$/h)

Dh = custo horário de depreciação (R$/h) Jh = custo horário de juros (R$/h)

Ph = custo horário de pneus (R$/h) Gh = custo horário de combustível (R$/h) Lh = custo horário de lubrificação (R$/h)

MOh = custo horário de mão-de-obra de operador (R$/h) Mh = custo horário de manutenção (R$/h)

b) Custos indiretos

Segundo Tisaka (2011), definem-se como custos indiretos os gastos de infraestrutura que são necessários para alcançar o objetivo principal, que é a realização física do objeto contratado. Tisaka ainda alerta que não deve ser confundida com despesas indiretas, que é um componente do Benefício e Despesas Indiretas (BDI).

Conforme Dias (2003), o custo indireto é representado por itens que não são dimensíveis nas unidades de serviços, ou seja, engenheiro, mestre de obra, outras categorias profissionais, veículos de passeio e de carga de apoio, contas das concessionárias (energia, água, correio, telefone e etc.) e outros, que são normalmente considerados por mês ou aqueles calculados sobre o custo total ou sobre o preço final (faturamento), isto é, administração central, impostos (ISS, COFINS, PIS, CPMF, CSLL e IR) ou juros sobre capital investido.

“É o somatório de todos os gastos com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou não, então, de gastos de difícil alocação

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a uma determinada atividade ou serviço, sendo por isso diluídos por certo grupo de atividades ou mesmo pelo projeto todo” (LIMMER, 1997, p. 87).

Para Mattos (2006), os custos indiretos são aqueles que ocorrem independentemente, não estando incluso na composição de custo de um serviço. Isto quer dizer que o custo indireto é aquele que não aparece como mão-de-obra, material ou equipamento, diferente de custos diretos da obra.

Ainda conforme Mattos (2006), o custo indireto geralmente fica na faixa de 5 a 30% do custo da obra. O percentual oscila em função de alguns aspectos, são eles:

• Localização geográfica; • Política da empresa; • Prazo;

• Complexidade. 2.1.3 Lucro

“Lucro pode ser conceituado, do ponto de vista contábil e de forma bastante simplificada, como a diferença entre as receitas e as despesas. É o que entra menos o que sai. Lucro, portanto, é um valor absoluto, expresso em unidades monetárias”. (MATTOS, 2006, p 218).

Nos orçamentos de construção, segundo Mattos (2006), o lucro arbitrado pode ser baixo ou alto, dependendo das particularidades, podendo ser nulo, como acontece nos casos de uma obra para uso próprio.

2.1.3.1 Lucratividade

É a relação entre o lucro e a receita. É um quociente e é expresso em percentual (valor relativo). A lucratividade dá uma ideia do percentual do contrato que se transforma em ganho para a empresa (MATTOS, 2006, p 218).

2.1.3.2 Rentabilidade

Conforme Mattos (2006), a rentabilidade é o percentual de remuneração do capital investido na empresa, sendo assim, o grau de rendimento adequado por determinado investimento. A rentabilidade refere-se ao retorno sobre o investimento feito na empresa, servindo para comparar com a rentabilidade que o dinheiro teria se fosse utilizado no banco, por exemplo.

(22)

2.1.4 Despesas indiretas e preço de venda

Para Mattos (2006), o preço de venda é o valor total ofertado pelo contrato, valor que compõe-se todos os custos, os impostos e o lucro. Sendo o valor final do orçamento. Com o preço de venda que a construtora consegue propor negócio ao indivíduo contratante ou participar da licitação.

Tem-se como fundamento a planilha de orçamento para o cálculo do preço de venda e do BDI, que possui todos os custos diretos e indiretos, custo com encargos financeiros, administração central, impostos e lucro (VALENTINI, 2009).

Mattos (2006) confirma que os impostos são aplicados sobre o preço de venda da obra, e podem ser de ordem federal, estadual ou municipal. Estes impostos são representados pelo COFINS, PIS, CPMF, ISSQN, IRPJ, CSLL, de acordo com o ilustrado na Figura 2.

Figura 2: Impostos pagos sobre o custo da obra

Imposto Competência Regime de tribulação

Lucro Real Lucro Presumido

COFINS Federal 3,0% sobre o preço de venda 3,0% sobre o preço de venda PIS Federal 0,65% sobre o preço de

venda 0,65% sobre o preço de venda CPMF Federal 0,38% sobre o preço de

venda 0,38% sobre o preço de venda ISSQN Municipal Aliquota municipal Aliquota municipal

IRPJ Federal

15% sobre o lucro real (se <R$20.000,00 por mês) 25% sobre o lucro real (se >R$20.000,00 por mês) 1,2% sobre o preço de venda

CSLL Federal 9,0% sobre o lucro real 9,0% sobre o lucro real Fonte: Mattos (2006)

Mattos (2006) esclarece que o BDI é um fator de majoração expresso em porcentagem, aplicado sobre o custo direto sobre todos os serviços da obra, passando ao preço de venda. Indica que o BDI inclui despesas indiretas, custo da administração central, custos financeiros, fatores imprevistos, impostos e lucro.

(23)

A sequência de cálculo dos preços de venda é: (MATTOS, 2006 p. 240)

1. Calcular o custo direto (CD); 2. Calcular o custo indireto (CI); 3. Fazer a soma CD+CI;

4. Calcular a administração central (AC) sobre CD+CI; 5. Calcular o custo financeiro (CF) sobre CD+CI;

6. Calcular os imprevistos e contingências (IC) sobre CD+CI; 7. Totalizar CUSTO = CD+CI+AC+CF+IC;

8. Somar as alíquotas de COFINS, PIS, CPMF, ISS = IMP%;

9. Somar IMP% + Lucro = i% (incidências sobre o preço de venda); 10. Calcular PV = CUSTO / (1-1%);

11. Calcular BDI% = PV/CD – 1;

12. Aplicar o BDI sobre os custos unitários para obter os preços unitários.

Conforme Mattos (2006), os valores de preço de venda e BDI são obtidos a partir da aplicação da Equação 4 e Equação 5.

Preço de venda: 𝑃𝑃𝑃𝑃 = 𝐶𝐶𝐶𝐶+𝐶𝐶𝐶𝐶+𝐴𝐴𝐶𝐶+𝐶𝐶𝐶𝐶+𝐶𝐶𝐶𝐶1−(𝐿𝐿𝐿𝐿%+𝐶𝐶𝐼𝐼𝐼𝐼%)

(4) Onde: CD = Custo direto; CI = custo indireto; AC = administração central; CF = custo financeiro; IC = imprevistos e contingências; LO = lucro operacional; IMP = impostos.

(24)

• BDI: 𝐵𝐵𝐷𝐷𝐵𝐵 =𝐼𝐼𝑃𝑃𝐶𝐶𝐶𝐶− 1 (5) Onde: PV = preço de venda; CD = custo direto. 2.2 ORÇAMENTO

Um orçamento é determinado somando-se os custos diretos (mão-de-obra, material e equipamento) e custos indiretos (despesas de canteiro de obras, taxas, equipes de apoio, etc.) e conclui-se adicionando impostos e lucro para se chegar ao preço de venda (MATTOS, 2006).

O orçamento é previsão do custo final de um empreendimento, segundo González (2008). O valor final de uma obra é obtido somando-se todos os gastos imprescindíveis para sua execução mais a margem de lucro.

“Um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos quantitativos” (LIMMER, 1997, p. 86).

Mattos (2006), acrescenta que, o orçamento é composto antes da efetiva construção do produto, e deve ser estudado para que não existam falhas na composição do custo, nem considerações inadequadas.

Quando tem a elaboração de um orçamento, o mesmo deverá conter, de forma fiel e transparente, todos os serviços e materiais a serem aplicados na obra de acordo com o projeto básico e outros projetos complementares referentes ao objeto da licitação (TISAKA, 2006).

Dependendo do nível de detalhes que o orçamento apresentar, Mattos (2006) sustenta que ele pode ser dividido em:

• Estimativa de custo: avaliação expedita com base em custos históricos e comparações de projetos similares;

(25)

• Orçamento preliminar: mais detalhado que a estimativa de custos, pressupõe o levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos e serviços;

• Orçamento analítico ou detalhado: elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos, chegando a um valor bem próximo do custo “real”, com reduzida margem de incerteza.

Conforme Mattos (2006), por mais que siga todos os preceitos da orçamentação com rigidez na realização do orçamento de um projeto, sempre haverá uma margem de incertezas. E é neste sentido que o autor apresenta os principais atributos do orçamento:

• Aproximação: Os orçamentos são aproximados, por se basear em previsões. Não há necessidade de ser exato, mas preciso, aproximando-se o máximo de quanto irá custar;

• Especificidade: todo orçamento depende de onde que ele será implantado, não pode ser considerado padrão nem genérico;

• Temporariedade: todo orçamento antigo que já foi realizado, que hoje possui seus custos defasados, e para ser válido seus custos devem ser atualizados;

Ainda para Mattos (2006), quanto mais detalhado e especificado é um orçamento, mais promissor ele se torna, pois o responsável pelo empreendimento começa a possuir subsídios para sua execução, como o tipo de serviço que irá implantar, a quantidade das atividades, promovendo assim o controle dos custos. 2.3 CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB)

Foi criado em dezembro 1964, através da Lei Federal 4.591, a partir do qual o mercado imobiliário nacional passou a contar com um importante instrumento para as suas atividades. Criado inicialmente para servir como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis, o CUB/m² foi, ao longo dos anos, conquistando o caráter de indicador de custo setorial, reflexo da sua seriedade, comprovada tecnicamente através da evolução normativa que o acompanha (SINDUSCON- MG, 2007 p. 13).

(26)

Conforme Mattos (2006), o Custo Unitário Básico caracteriza o custo da construção, por m², de cada um dos padrões de imóvel estabelecido.

“O CUB é o resultado da mediana de cada insumo representativo coletado junto às construtoras, multiplicada pelo peso que lhe é atribuído de acordo com o padrão calculado” (MATTOS, 2006 p.35).

Atualmente, a Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do CUB/m² é a ABNT NBR 12.721/2006, portanto, este é o arcabouço técnico do CUB/m². (SINDUSCON-MG, 2007 p. 16).

A Quadro CUB – Custo Unitário Básico de construção será ilustrada pela Figura 3 e a respectiva composição da mesma na Figura 4, de acordo com a norma NBR 12.721/2006, retiradas do site do Sinduscon/RS.

Fonte: DEE – Sinduscon/RS (2019) Figura 3: CUB/RS do mês de abril/2019

(27)

Fonte: DEE – Sinduscon/RS (2019)

2.4 SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) tem como objetivo informar os preços e índices da construção civil para o setor da habitação, de acordo com resultados obtidos com levantamento de custos de materiais e salários pagos na construção civil (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2018). É um sistema utilizado como limitador de preço para os serviços contratados que utilizam recursos do Orçamento Geral da União, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias desde sua edição anual de 2003 (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018).

Segundo CAIXA (2018), o SINAPI foi implementado em 1969, pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) em conjunto com o IBGE, com o intuito de fornecer informações sobre os custos e índices da construção civil habitacional.

2.4.1 Metodologia para formação do preço

Segundo o CAIXA (2018), é necessário compreender a diferença entre custo, despesa e preço para entender o processo de formação de preço de um empreendimento e da composição e aplicação do BDI nos orçamentos.

(28)

• Custo é a informação que interessa ao produtor e compreende o gasto correspondente à produção de um bem ou serviço. Sendo na construção civil, pode ser conceituado como todo o valor investido diretamente na produção de uma obra.

• Despesas são os gastos que realizam a atividade da empresa e podem ser fixas ou variáveis em função do que é produzido.

• Preço é a quantia financeira paga pelo comprador por algum bem ou serviço. Sendo na construção, é o valor contatual para a obra, inclusos todos os custos da própria obra, as despesas e o lucro.

A formação do preço de uma determinada obra depende da correta estimativa de despesas e custos e da definição da margem de lucro que é esperado no final do contrato (CAIXA, 2018).

2.4.2 Insumos

De acordo com o CAIXA (2018), os relatórios de insumos do SINAPI fazem parte do Banco Nacional de Insumos e são publicados mensalmente no site da CAIXA. As instituições que possuem gestão sobre o SINAPI, CAIXA e o IBGE, possuem as seguintes responsabilidades:

• CAIXA: definir e atualizar a partir de critérios de engenharia, das especificações técnicas dos insumos, e também definir os conjuntos de famílias com as especificações dos insumos as compõem.

• IBGE: coletas preços de insumos do Banco Nacional, e também fazer coleta periódica para subsidiar a revisão das famílias homogêneas, revisando os coeficientes e a formação de novas famílias de insumos.

Para a realização das coletas de preços, o CAIXA (2018), informa que os insumos são formados por famílias homogêneas, que elege o insumo mais recorrente como insumo representativo, sendo os restantes denominados de representados. Os insumos representativos tem seu preço coletado, e os demais são alcançados por meio da utilização de coeficientes de representatividade, que indicam a proporção entre os preços dos insumos representativos e os preços de cada um dos outros insumos da família.

(29)

2.4.3 Composições Unitárias de Serviço

Conforme o CAIXA (2018), composições são elementos que relacionam a descrição, codificação e quantificação de cada insumo ou de composições auxiliares empregadas para a execução de uma unidade de serviço, como ilustra a Figura 5. Para a sua representação, deve conter os nomes dos seus elementos, as unidades de quantificação e os indicadores de consumo e produtividade. A composição é dada por:

• Descrição: define o serviço, apresentando os fatores que tem impacto na formação de seus coeficientes e também diferenciam a composição unitária das demais;

• Unidade de medida: unidade física de mensuração do serviço.

• Insumos/composições auxiliares: Elementos necessários para executar um serviço, que pode ser um insumo, como exemplo, materiais, equipamento ou mão de obra, ou composições auxiliares.

• Coeficientes de consumo e produtividade: é a quantidade dos itens considerados na composição de custo de um serviço.

Figura 5: Exemplo de composição de serviço.

(30)

3 MÉTODO DE PESQUISA

A metodologia de pesquisa utilizada para o desenvolvimento deste trabalho, partiu de um projeto padrão de uma edificação unifamiliar de 69,97 m² composto por três dormitórios, cozinha, lavanderia, banheiro e sala de estar. Neste capítulo será exposto qual a estratégia de pesquisa, estudo de caso, seu delineamento, os serviços necessários para o desenvolvimento da planilha orçamentária analítica utilizada para a comparação dos custos e a cotação de preço de mercado.

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

A pesquisa a ser realizada pode ser classificada como exploratória e descritiva, com apresentação de análises quantitativas. Conforme Gil (2002), a pesquisa exploratória se caracteriza como uma pesquisa que apresenta maior conhecimento com o problema, tornando-o mais explícito. Neste sentido, este trabalho será realizado por pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto, e pesquisa de campo de preços dos insumos. E ainda conforme o autor, a pesquisa descritiva descreve características de certa população ou fenômeno utilizando técnicas de coletas de dados, como questionário e observação de forma metódica. Sendo assim, a pesquisa descritiva deste trabalho será desenvolvida a partir da coleta dos dados de insumos e preços e serão observados, analisados e interpretados.

Quanto à pesquisa quantitativa, utiliza-se a quantificação, tanto para a coleta de informações quanto para seu tratamento com técnicas estatísticas (RICHARDSON, 1989). É utilizada essa forma de abordagem porque se utilizará números para traduzir os dados, como porcentagens, valores em unidade monetária, médias e entre outros.

3.2 ESTUDO DE CASO

A pesquisa foi realizada em uma edificação residencial unifamiliar de padrão baixo. A obra localiza-se na Rua Jacarandá, bairro Sol Nascente na cidade de Três de Maio-RS.

Segundo a classificação, esta edificação é um padrão baixo (R 1-B) com 69,97m².

(31)

A Figura 06 ilustra a planta baixa utilizada na execução, desse modo, visualiza-se melhor a edificação analisada.

Fonte: Valente (2019)

Na Figura 07, consegue-se visualizar a edificação em fase de construção e conforme a Figura 08, observa-se a obra pronta.

(32)

Fonte: Autoria Própria (2019)

Fonte: Autoria Própria (2019) Figura 8 – Em Construção

(33)

3.3 DELINEAMENTO

Foram realizadas 6 etapas para o delineamento da pesquisa, começando pela pesquisa bibliográfica, elaboração da planilha orçamentária, levantamento dos quantitativos, seguindo pela cotação dos preços de mercado, de forma que pôde ser feito o comparativo de custos e por fim foi feito uma análise para compor as considerações finais. As etapas estão de acordo com o esquema apresentado na Figura 09.

Figura 9: Esquema do delineamento

Fonte: Autoria Própria (2019)

3.4 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ANALÍTICA

A segunda etapa foi estabelecida pelo desenvolvimento da planilha orçamentária, no qual foi desenvolvida no software Microsoft Office Excel uma planilha de orçamento analítico, abrangendo os insumos e serviços para o projeto utilizado, local para colocação dos quantitativos, unidade, códigos do SINAPI, preços unitários e totais.

Pesquisa

Bibliográfica

Planilha

Orçamentária

Levantamento

Dos

Quantitativos

Cotação Dos

Preços de

Mercado

Comparativo

de Custos

Análise e

Considerações

Finais

(34)

Para a terceira etapa, foi realizado o levantamento dos quantitativos dos serviços do projeto estudado e colocados na planilha de orçamento analítico. Após esse processo, conseguiu-se o custo final da construção da edificação com os custos fornecidos pelos Quadros do SINAPI.

Foram identificados os serviços necessários para a execução do projeto, em seguida foi desenvolvido a planilha orçamentária analítica com as seguintes etapas do projeto: • Serviços Iniciais • Fundações superficiais; • Pisos; o Contrapiso; o Revestimentos; • Paredes; • Pré-laje; • Piso cerâmico; • Esquadrias; o Esquadrias metálicas; o Vidro; • Pintura; • Revestimentos de parede; • Cobertura;

O Quadro 1 apresenta os serviços que foram considerados necessários para a execução da construção.

(35)

Quadro 1: Levantamento dos serviços necessários para a execução da construção LEVANTAMENTO DOS SERVIÇOS NECESSÁRIOS PARA A

EXECUCAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 1 SERVIÇOS INICIAIS 1.1 Locação da obra 2 INFRAESTRUTURA 2.1 Fundação Superficial 2.2 Alvenaria de Embasamento

2.3 Viga de Fundação (Baldrame)

2.4 Impermeabilização da Viga de Fundação

3 PISO 3.1 Contrapiso 4 SUPRAESTRUTURA 4.1 Viga de Cintamento 4.2 Laje Pré-Moldada 5 PAREDES

5.1 Alvenaria de Tijolos Cerâmicos Furados

6 COBERTURA 6.1 Estrutura do Telhado 6.2 Telhas 7 REVESTIMENTOS 7.1 Chapisco 7.2 Emboço 8 REVESTIMENTOS CERÂMICOS 8.1 Paredes 8.2 Piso 9 ESQUADRIAS 9.1 Esquadrias Internas 9.2 Esquadrias Externas 10 PINTURA 10.1 Fundo Selador 10.2 Pintura Acrílica

Fonte: Autoria Própria (2019)

Com esse levantamento dos serviços necessários para a execução da edificação, pôde-se realizar o estudo do quantitativo. Para isso, foram indicadas as composições geradas pelo SINAPI, apresentando os insumos que fazem parte do

(36)

quantitativo, exibindo seu código. A tabela SINAPI foi obtida na prefeitura do município de Três de Maio/RS, sendo que a mesma foi obtida pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

O custo dos insumos apresentados é composto pelos materiais necessários para a execução do projeto. Lembrando que, os insumos de equipamentos não foram cotados, por representarem individualidades de acordo com o tipo de equipamento a ser utilizado, e como o objetivo do trabalho estava focado em comparar apenas custos de materiais, o serviço de mão-de-obra também foram desconsiderados.

No Quadro 02, é possível visualizar os insumos com os códigos da tabela SINAPI e a unidade.

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continua) TABELA DE INSUMOS DA TABELA SINAPI

CÓDIGO

SINAPI INSUMO UNIDADE

LOCAÇÃO DA OBRA

SINAPI-I 4433 PECA DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") MACARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE

DA REGIAO M

SINAPI-I 5069 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG SINAPI-I 10567 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 23* CM (1 x 9 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA

REGIAO M

INFRAESTRUTURA FUNDAÇÃO SUPERFICIAL SINAPI-I 4730 PEDRA DE MAO OU PEDRA RACHAO PARA ARRIMO/FUNDACAO (POSTO

PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE) M3

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M3 Fonte: Autoria Própria(2019)

(37)

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continuação) ALVENARIA DE EMBASAMENTO

SINAPI-I 7258 TIJOLO CERAMICO MACICO *5 X 10 X 20* CM UN

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

VIGA DE FUNDAÇÃO (BALDRAME)

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M3 SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M

SINAPI-I 36 ACO CA-60, 4,2 MM, VERGALHAO KG

SINAPI-I 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG

SINAPI-I 33 ACO CA-50, 8,0 MM, VERGALHAO KG

IMPERMEABILIZAÇÃO

SINAPI-I 7319 TINTA ASFALTICA IMPERMEABILIZANTE DISPERSA EM AGUA, PARA MATERIAIS CIMENTICIOS L PISO

CONTRAPISO

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M3 SUPRAESTRUTURA

VIGA DE CINTAMENTO (cinta de amarração)

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M3 SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M

SINAPI-I 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG

SINAPI-I 36 ACO CA-60, 4,2 MM, VERGALHAO KG

SINAPI-I 33 ACO CA-50, 8,0 MM, VERGALHAO KG

(38)

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continuação) LAJE PRÉ-MOLDADA

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

SINAPI-I 5061 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 18 X 27 (2 1/2 X 10) KG SINAPI-I 3741

LAJE PRE-MOLDADA CONVENCIONAL (LAJOTAS + VIGOTAS) PARA FORRO, UNIDIRECIONAL,

SOBRECARGA DE 100 KG/M2, VAO ATE 4,50 M (SEM COLOCACAO)

M2 SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M SINAPI-I 10915

TELA DE ACO SOLDADA NERVURADA CA-60, Q-61, (0,97 KG/M2), DIAMETRO DO FIO = 3,4 MM, LARGURA = 2,45 X 120 M DE COMPRIMENTO, ESPACAMENTO DA MALHA = 15 X 15 CM KG PAREDES ALVENARIA SINAPI-I 7267

BLOCO CERAMICO (ALVENARIA VEDACAO), 6 FUROS,

DE 9 X 14 X 19 CM UN

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

COBERTURA ESTRUTURA DO TELHADO

SINAPI-I 4425 VIGA DE MADEIRA NAO APARELHADA 6 X 12 CM, MACARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA

REGIAO M

SINAPI-I 5069 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG TELHAS (TELHAMENTO)

SINAPI-I 1607 CONJUNTO ARRUELAS DE VEDACAO 5/16" PARA TELHA FIBROCIMENTO (UMA ARRUELA METALICA E

UMA ARRUELA PVC - CONICAS) CJ

SINAPI-I 4302 PARAFUSO ZINCADO ROSCA SOBERBA, CABECA SEXTAVADA, 5/16 " X 250 MM, PARA FIXACAO DE

TELHA EM MADEIRA UN

SINAPI-I 7194 TELHA DE FIBROCIMENTO ONDULADA E = 6 MM, DE 2,44 X 1,10 M (SEM AMIANTO) M2 Fonte: Autoria Própria(2019)

(39)

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continuação) REVESTIMENTO

CHAPISCO

SINAPI-I 367 AREIA GROSSA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

EMBOÇO

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M3

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG

REVESTIMENTO CERÂMICOS PAREDES

SINAPI-I 536 REVESTIMENTO EM CERAMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MENOR OU IGUAL A 3, FORMATO MENOR OU

IGUAL A 2025 CM2 M2

SINAPI-I 1381 ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG

SINAPI-I 34357 REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG

PISO

SINAPI-I 1287 PISO EM CERAMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MAIOR OU IGUAL A 4, FORMATO MENOR OU IGUAL A 2025

CM2 M2

SINAPI-I 1381 ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG

SINAPI-I 34357 REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG

ESQUADRIAS PORTAS INTERNAS SINAPI-I 10555

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 80 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA

UN

SINAPI-I 10554

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 70 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA

UN PORTAS EXTERNAS

SINAPI-I 10556

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 90 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA

UN

SINAPI-I 10555

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 80 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA

UN Fonte: Autoria Própria(2019)

(40)

Quadro 2: Quadro de insumos da Tabela SINAPI (continuação) JANELAS

SINAPI-I 11197

JANELA DE CORRER, ACO, COM BATENTE/REQUADRO DE 6 A 14 CM, SEM DIVISAO, PINT ANTICORROSIVA, PINT ACABAMENTO, COM VIDRO, SEM BANDEIRA, 2 FLS, 120 X 150 CM (A X L)

UN

SINAPI-I 34377

JANELA BASCULANTE EM ALUMINIO, 80 X 60 CM (A X L), ACABAMENTO ACET OU BRILHANTE,

BATENTE/REQUADRO DE 3 A 14 CM, COM VIDRO, SEM GUARNICAO/ALIZAR

UN PINTURA

FUNDO SELADOR

SINAPI-I 6085 SELADOR ACRILICO PAREDES INTERNAS/EXTERNAS L PINTURA ACRÍILICA

SINAPI-I 7356 TINTA ACRILICA PREMIUM, COR BRANCO FOSCO L SINAPI-I 3767 LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NUMERO 120 (COR VERMELHA) UN

PINTURA MADEIRA

SINAPI-I 3767 LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NUMERO 120 (COR VERMELHA) UN

SINAPI-I 5318 SOLVENTE DILUENTE A BASE DE AGUARRAS L

SINAPI-I 6086 FUNDO SINTETICO NIVELADOR BRANCO FOSCO PARA MADEIRA GL SINAPI-I 7292 TINTA ESMALTE SINTETICO PREMIUM BRILHANTE L

Fonte: Autoria Própria(2019)

Sendo assim, foram obtidas as composições de cada serviço, podendo ser visualizadas nos Quadros 03 a 22.

As quantidades dos materiais necessários para o desenvolvimento dos orçamentos foram medidas a partir do projeto arquitetônico da edificação para cada atividade.

• Serviços Iniciais

Para calcular os materiais relacionados a locação da obra, foi distanciado 1 metro de cada lado da residência para a execução do gabarito da obra, sendo assim, a casa tem 9,35 metros de comprimento por 10,30 metros de largura, o gabarito foi executado com 11,35 metros de comprimento por 12,30 metros de largura, totalizando 139,61 m².

(41)

Quadro 3: Composição analítica da locação de obra por m²

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

LOCAÇÃO DA OBRA

SINAPI-I 4433 PECA DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") MACARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA

REGIAO M 0,4125

SINAPI-I 5069 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 0,111 SINAPI-I 10567 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 23* CM (1 x 9 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,55

Fonte: Autoria Própria(2019)

• Infraestrutura

Para a execução da fundação superficial com concreto ciclópico, foi somado os metros lineares de fundação e após multiplicado pela altura e largura da fundação, foi utilizada a Equação 6 para chegar ao resultado de 9,82 m³.

• Critério de Cálculo: Por metro cúbico de fundação.

Quadro 4: Composições analítica da Fundação Superficial. INFRAESTRUTURA

FUNDAÇÃO SUPERFICIAL

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 4730 PEDRA DE MAO OU PEDRA RACHAO PARA ARRIMO/FUNDACAO (POSTO

PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE) M³ 0,54

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,859

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 212,21

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M³ 0,579 Fonte: Autoria Própria(2019)

(6)

Quanto a alvenaria de regularização, foi considerado nível médio de alicerce em torno de 0,4 m para posteriormente multiplicar pelo metro linear e largura da alvenaria, para achar o valor de 5,24 m³, foi utilizada a Equação 7.

(42)

• Critério de Cálculo: Por metro cúbico de alvenaria medido na planta baixa tomando como base o nível do terreno.

Quadro 5: Composições analítica da Alvenaria de Embasamento.

Fonte: Autoria Própria(2019)

(7) Para o quantitativo de material da viga de fundação foi multiplicado a largura x altura e metro linear de vigas, já em relação a forma de madeira foi multiplicado o ml de viga por dois. Para encontrar o valor de m³ da viga de 2,45 m³ e o valor de metro da forma de madeira de 130,90 m, foram utilizadas a Equações 8 e 9.

• Critério de Cálculo: Por metro cúbico de concreto.

Quadro 6: Composições analítica da Viga de Fundação. VIGA DE FUNDAÇÃO (BALDRAME)

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,75

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 362,66

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M³ 0,593 SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,79

SINAPI-I 36 ACO CA-60, 4,2 MM, VERGALHAO KG 50

SINAPI-I 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,03

SINAPI-I 33 ACO CA-50, 8,0 MM, VERGALHAO KG 90

Fonte: Autoria Própria(2019)

(8)

(9)

ALVENARIA DE EMBASAMENTO

SINAPI-I 7258 TIJOLO CERAMICO MACICO *5 X 10 X 20* CM UN 795 SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) m³ 0,36

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 53,30

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 51,08

m³ de embasamento = ml x b x h

m³ viga = largura x altura x ml

(43)

Para quantificar a impermeabilização da viga de fundação multiplicou-se a área das três faces aparentes da viga, foi feito regra de três, achando quantos litros de tinta ocupa em 1 m², por fim, multiplicado pela área a ser impermeabilizada. Com a Equação 10, pôde-se encontrar 17,02 l.

• Critério de Cálculo: Pela área das faces das vigas de fundação.

Quadro 7: Composições analítica da Infraestrutura IMPERMEABILIZAÇÃO

SINAPI-I 7319 TINTA ASFALTICA IMPERMEABILIZANTE DISPERSA EM AGUA, PARA MATERIAIS CIMENTICIOS L 0,4 Fonte: Autoria Própria(2019)

(10)

• Piso

Para quantificar o material do contrapiso somou-se as áreas internas de cada cômodo, achando uma área de 60,73 m².

• Critério de Cálculo: Por metro quadrado de área construída.

Quadro 8: Composição analítica de contrapiso PISO

CONTRAPISO

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,49

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 352,5

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M³ 0,98 Fonte: Autoria Própria(2019)

• Supraestrutura

Para o quantitativo de material da viga de cintamento foi multiplicado a largura x altura e metro linear de vigas, encontrando 2,45 m³. Já em relação a forma de madeira

(44)

foi multiplicado o ml de viga por dois, encontrando 130,9 m. Foram utilizadas as Equações 11 e 12.

• Critério de Cálculo: Por metro cúbico de concreto.

Quadro 9: Composições analítica da viga de cintamento SUPRAESTRUTURA

VIGA DE CINTAMENTO (cinta de amarração)

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,79

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 349

SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M³ 0,593 SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 1,05 SINAPI-I 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,03

SINAPI-I 36 ACO CA-60, 4,2 MM, VERGALHAO KG 50

SINAPI-I 33 ACO CA-50, 8,0 MM, VERGALHAO KG 90

Fonte: Autoria Própria(2019)

(11)

(12)

Para a execução da laje, foi considerada a área total da casa, incluindo a área da projeção horizontal das paredes internas e externas, portanto a área considerada foi equivalente a 69,97 m².

• Critério de Cálculo: Por metro quadrado de forro de laje. m³ viga = largura x altura x ml

(45)

Quadro 10: Composições analítica da laje pré-moldada LAJE PRÉ-MOLDADA

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 12

SINAPI-I 5061 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 18 X 27 (2 1/2 X 10) KG 0,03 SINAPI-I 3741 LAJE PRE-MOLDADA CONVENCIONAL (LAJOTAS + VIGOTAS) PARA FORRO, UNIDIRECIONAL, SOBRECARGA DE 100

KG/M2, VAO ATE 4,50 M (SEM COLOCACAO) M2 1

SINAPI-I 6189 TABUA DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,17 SINAPI-I 4718 PEDRA BRITADA N. 2 (19 A 38 MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE M³ 0,025 SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,02 SINAPI-I 10915

TELA DE ACO SOLDADA NERVURADA CA-60, Q-61, (0,97 KG/M2), DIAMETRO DO FIO = 3,4 MM, LARGURA = 2,45 X 120 M DE COMPRIMENTO, ESPACAMENTO DA MALHA = 15 X 15 CM

KG 0,2 Fonte: Autoria Própria(2019)

• Paredes

Para quantificar a alvenaria necessária foi multiplicado o metro linear de parede pelo pé direito da residência que no caso é de 2,70 m, aplicando na Equação 13, obteve-se o resultado de 176,72 m².

Critério de Cálculo: Por metro quadrado de parede, desconsiderando vãos de aberturas.

Quadro 11: Composição analítica de alvenaria de tijolos cerâmicos furados PAREDES

ALVENARIA

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 7267

BLOCO CERAMICO (ALVENARIA VEDACAO), 6 FUROS, DE 9 X

14 X 19 CM UN 37,74

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,016

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 2,421

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 9,60

(46)

(13)

• Cobertura

Para contabilizar a quantidade de materiais necessários para a execução da cobertura, será considerada a área da projeção horizontal do telhado. Foi calculado pelo o programa AutoCAD a Área do telhado igual a 61,56 m².

• Critério de Cálculo: Pela área de projeção horizontal do telhado incluindo beiral de 60 cm.

Quadro 12: Composições analítica da estrutura do telhado COBERTURA

ESTRUTURA DO TELHADO

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 4425 VIGA DE MADEIRA NAO APARELHADA 6 X 12 CM, MACARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,631 SINAPI-I 5069 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 0,03

Fonte: Autoria Própria(2019)

Para contabilizar a telha de fibrocimento (Telhamento) foi considerado o cálculo feito pelo programa AutoCAD.

• Critério de Cálculo: Pela área de projeção horizontal do telhado incluindo beiral de 60 cm.

Quadro 13: Composições analítica do telhamento TELHAS (TELHAMENTO)

SINAPI-I 1607 CONJUNTO ARRUELAS DE VEDACAO 5/16" PARA TELHA FIBROCIMENTO (UMA ARRUELA METALICA E UMA ARRUELA

PVC - CONICAS) CJ 1,26

SINAPI-I 4302 PARAFUSO ZINCADO ROSCA SOBERBA, CABECA SEXTAVADA, 5/16 " X 250 MM, PARA FIXACAO DE TELHA EM MADEIRA UN 1,26 SINAPI-I 7194 TELHA DE FIBROCIMENTO ONDULADA E = 6 MM, DE 2,44 X 1,10 M (SEM AMIANTO) M2 1,357

Fonte: Autoria Própria(2019)

(47)

• Revestimentos

Para o quantitativo de chapisco, foi calculado o metro quadrado de paredes internas e externas, obtendo:

• Paredes externas = 127,63 m² • Paredes internas = 210,44 m² • Área total = 338,07 m²

• Critério de Cálculo: Pela área de alvenaria interna e externa.

Quadro 14: Composições analítica do chapisco REVESTIMENTO

CHAPISCO

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 370 M³ 0,0044

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 1,685

Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

Para o quantitativo de emboço, foi calculado o metro quadrado de paredes internas e externas, obtendo:

• Paredes externas = 127,63 m² • Paredes internas = 210,44 m² • Área total = 338,07 m²

• Critério de Cálculo: Pela área de alvenaria interna e externa.

Quadro 15: Composições analítica de emboço EMBOÇO

SINAPI-I 370 AREIA MEDIA - POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) M³ 0,049

SINAPI-I 1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 7,283

SINAPI-I 1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 6,98

(48)

• Revestimentos Cerâmicos

Para quantitativo de azulejos foi utilizado o metro quadrado de parede a ser revestida, paredes do banheiro, pia da cozinha e tanque da lavanderia, total da área de 29,70 m².

• Critério de Cálculo: Pela área quadrada de parede a receber revestimento.

Quadro 16: Composições analítica de paredes REVESTIMENTO CERÂMICOS

PAREDES

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 536

REVESTIMENTO EM CERAMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MENOR OU IGUAL A 3, FORMATO MENOR OU IGUAL A 2025

CM2 M2 1,05

SINAPI-I 1381 ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG 4,86

SINAPI-I 34357 REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG 0,42

Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

Para o cálculo de materiais para a execução do piso cerâmico foi somado a área interna de cada cômodo, total da área de 60,73 m².

• Critério de Cálculo: Pela área quadrada de piso.

Quadro 17: Composições analítica de piso PISO

SINAPI-I 1287 PISO EM CERAMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MAIOR OU IGUAL A 4, FORMATO MENOR OU IGUAL A 2025 CM2 M2 1,07

SINAPI-I 1381 ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG 3,14

SINAPI-I 34357 REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG 0,19

Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

• Esquadrias

Para as esquadrias Internas, foram somadas as quantidades que estavam previstas no projeto.

(49)

Quadro 18: Composições analítica de esquadrias internas ESQUADRIAS

PORTAS INTERNAS

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 10555

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 80 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM

HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA UN 1

SINAPI-I 10554

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 70 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM

HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA UN 1

Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

Para as esquadrias externas, foram somadas as quantidades que estavam previstas no projeto.

• Critério de Cálculo: Quantitativo.

Quadro 19: Composições analítica de esquadrias externas PORTAS EXTERNAS

SINAPI-I 10556

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 90 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM

HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA UN 1

SINAPI-I 10555

PORTA DE MADEIRA, FOLHA MEDIA (NBR 15930) DE 80 X 210 CM, E = 35 MM, NUCLEO SARRAFEADO, CAPA LISA EM

HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA UN 1

JANELAS

SINAPI-I 11197

JANELA DE CORRER, ACO, COM BATENTE/REQUADRO DE 6 A 14 CM, SEM DIVISAO, PINT ANTICORROSIVA, PINT ACABAMENTO, COM VIDRO, SEM BANDEIRA, 2 FLS, 120 X 150 CM (A X L)

UN 1

SINAPI-I 34337

JANELA BASCULANTE EM ALUMINIO, 80 X 60 CM (A X L), ACABAMENTO ACET OU BRILHANTE, BATENTE/REQUADRO

DE 3 A 14 CM, COM VIDRO, SEM GUARNICAO/ALIZAR UN 1 Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

• Pintura

A quantidade de fundo selador foi obtida calculando-se a área em m² de parede externa e interna descontando as que receberam revestimento cerâmico, totalizando uma área de 308,37 m².

(50)

• Critério de Cálculo: Pela área quadrada de alvenaria sem desconsiderar vãos de aberturas.

Quadro 20: Composições analítica do fundo selador PINTURA

FUNDO SELADOR

CÓDIGO INSUMO UNID. CONSUMO

SINAPI-I 6085 SELADOR ACRILICO PAREDES INTERNAS/EXTERNAS L 0,16

Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

A quantidade de pintura acrílica foi obtida calculando-se a área em m² de parede externa e interna descontando as que receberam revestimento cerâmico, totalizando uma área de 308,37 m².

• Critério de Cálculo: Pela área quadrada de alvenaria sem desconsiderar vãos de aberturas.

Quadro 21: Composições analítica da pintura acrílica PINTURA ACRÍILICA

SINAPI-I 7356 TINTA ACRILICA PREMIUM, COR BRANCO FOSCO L 0,37

SINAPI-I 3767 LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NUMERO 120 (COR VERMELHA) UN 0,25 Fonte: Construída a partir da SINAPI (2019)

A pintura em madeira foi calculada pela área de portas internas de madeira, totalizando uma área de 6,51 m².

• Critério de Cálculo: Pela área quadrada de madeira ser pintada, vezes três.

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