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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Biblioteca Municipal - CMG (Guarda)

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Academic year: 2021

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Tp E

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

Andreia Filipa Santos Figueiredo dezembro

1

2018

(2)

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ANDREIA FILIPA SANTOS FIGUEIREDO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS

(3)

Ficha de Identificação

Nome do Estagiário| Andreia Filipa Santos Figueiredo

Número de Aluno| 5008735

Estabelecimento de Ensino| Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Licenciatura| Comunicação e Relações Públicas

Docente Orientador| Professora Doutora Fátima Bento

Entidade de acolhimento| Câmara Municipal da Guarda

❖ Biblioteca Municipal da Guarda

Morada| Rua Soeiro Viegas, Nº10

6300-758 Guarda, Portugal

Telefone| (+351) 271 210 760 E-mail| geral@bmel.pt

Site| http://www.bmel.pt

Supervisor| Dr.ª Dulce Helena

Grau Académico| Mestrado em Museologia e Património Cultural

Cargo| Coordenadora

Data de Início e Término do Estágio| 2 de julho de 2018 a 31 de julho de 2018

Duração| 1 mês

❖ Teatro Municipal da Guarda Morada| Rua Batalha Reis, Nº12

6300-668 Guarda, Portugal

Telefone| (+351) 271 205 240 E-mail| geral@tmg.com.pt Site| www.tmg.com.pt

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Supervisor| Dr. Victor Afonso

Grau Académico| Licenciado em Educação Musical

Cargo| Coordenador/ Programador

Data de Início e Término do Estágio| 3 de setembro a 31 de outubro

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Dedicatória

Aos meus pais e aos meus irmãos que sempre estiveram presentes, incentivaram e deram-me o seu apoio numa das fases mais importantes para mim, um grande obrigada! Aos meus avós, que são das pessoas mais queridas que sempre tive na minha vida, em especial ao meu avô que partiu recentemente, mas que sempre demonstrou o seu carinho, afeto, felicidade e apoio em todas as etapas que fui conquistando ao longo do tempo, e de certeza que se iria orgulhar mais uma vez! Um grande obrigado aos meus avós! Ao meu namorado Nicolau, uma das melhores pessoas que a Guarda me deu o privilégio de conhecer e que me acompanhou durante a maior parte do meu percurso académico. Um obrigado muito especial pois nunca me deixou desistir, mesmo quando estava a passar pelas maiores dificuldades, sendo um dos pilares mais importantes da minha vida.

(6)

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”

Leonardo Da Vinci1

(7)

Agradecimentos

Estou prestes a concluir uma das etapas mais importantes para mim, todas as experiências pelas quais passei, todas as oportunidades que tive, foram sem dúvida muitas e muito importantes tanto a nível pessoal como a nível profissional. Por tudo isto não poderei deixar de fazer alguns agradecimentos.

Começo por agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda em particular a todos os docentes da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto que me transmitiram muitos conhecimentos e valores.

À minha orientadora de estágio Dr.ª Fátima Bento, que sempre demonstrou a sua disponibilidade, apoio em ajudar-me e zelou sempre para que tudo fosse feito com rigor e profissionalismo.

À coordenadora da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço Dr.ª Dulce Helena e ao coordenador do Teatro Municipal da Guarda Dr. Victor Afonso, por me terem recebido de forma acolhedora.

Ao Dr. Carlos Antunes, ao Dr. Tiago Rodrigues, à Dr.ª Élia Fernandes e à Dr.ª Ana Couto do TMG e á Dr.ª Marta Costa, Dr. António Oliveira, à Dr. Ana Silva e Dr. Gabriel Luís da BMEL, que sempre me apoiaram e acompanharam em todo o meu percurso e que contribuíram de forma significativa para uma melhor aprendizagem de conhecimentos relevantes, não só, mas muito sobre a área de Comunicação e das Relações Públicas. Um obrigado a todos os funcionários do TMG e da BMEL, em especial á dona Dulcínia e à dona Natividade. Sempre estiveram presentes e prontos a ajudarem sempre que fosse necessário e contribuíram de forma a que tudo corre-se pelo melhor.

À minha amiga e companheira Letícia Tibério no qual compartilhamos e acompanhamos o estágio juntas. Um grande obrigado, pois sempre me ajudou, incentivou e apoiou em todos os momentos, em especial nesta etapa que foi tão importante para nós.

E por final, mas não menos importante, quero agradecer de uma forma muito especial a todos os meus amigos que contribuíram também para chegar até aqui e que me possibilitaram viver estes três anos académicos da melhor forma e na melhor companhia, um grande obrigado á Daniela, Filipa, Albina, Álvaro, Raquel, Gil, Vânia, Leila, Sara, Andreia, Marisa, Afonso, Janeiro, Laura, Rente e Gabriela.

(8)

Resumo

O presente documento designado de relatório de estágio, apresenta o meu percurso, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e no Teatro Municipal da Guarda, nos quais realizei o estágio curricular num período referente a três meses.

Durante a realização do estágio, aprendi imensos conhecimentos relativos às instituições, nomeadamente normas e metodologias de trabalho e também aprofundei vários conhecimentos da área da Comunicação e das Relações Públicas.

No que diz respeito à estrutura do relatório, este é constituído por dois capítulos. No primeiro capítulo, dou a conhecer as instituições, onde falo particularmente de cada uma e relaciono-as com a vertente teórica da Comunicação e das Relações Publicas. Já no segundo capítulo faço referência ao trabalho desempenhado, através das várias atividades e tarefas envolvida.

Para concluir apresento no final uma reflexão crítica sobre os vários conhecimentos e experiências adquiridas ao longo dos três meses de estágio.

(9)

Abstract

This document, called the internship report, presents my course in the Eduardo Lourenço Municipal Library and in the Municipal Theater of Guarda, where I completed the curricular internship in a period of three months.

During the internship, I learned a lot of knowledge about the institutions, namely standards and work methodologies and also deepened several knowledge in the area of Communication and Public Relations.

As regards the structure of the report, it consists of two chapters. In the first chapter, I make known the institutions, where I speak particularly of each one and relate them to the theoretical aspect of Communication and Public Relations. In the second chapter I refer to the work performed, through the various activities and tasks involved.

To conclude I present at the end a critical reflection on the various knowledge and experiences acquired during the three months of internship.

(10)

Índice Geral

Ficha de Identificação ... I Dedicatória... III Agradecimentos ... V Resumo ... VI Abstract ... VII Índice de Figuras ... X Índice de Tabelas ... XI Lista de Siglas e Acrónimos ... XII

Introdução ... 1

Capítulo I- Contextualização teórica ... 2

1. Concelho da Guarda ... 3

1.2 Câmara Municipal da Guarda ... 4

1.2.1 Estrutura Orgânica ... 5

1.2.2 Áreas de atuação da Câmara Municipal da Guarda... 5

1.2.2.1 Ação Social ... 5 1.2.2.2 Ambiente ... 6 1.2.2.3 Cultura ... 6 1.2.2.4 Desporto ... 7 1.2.2.5 Educação ... 7 1.2.2.6 Turismo ... 8 1.2.2.7 Urbanismo ... 8

1.3 Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço ... 8

1.3.1 História ... 9

1.3.2 Missão ... 10

1.3.4 Espaços que integram a BMEL ... 10

1.4 Teatro Municipal da Guarda ... 12

1.4.1 História ... 12

1.4.2 Missão ... 13

1.4.3 Espaços que integram o Teatro Municipal da Guarda ... 14

1.4 Identidade Visual... 15

(11)

1.5.2 Logótipo ... 16

1.6 Comunicação e Relações Públicas ... 18

1.6.1 Comunicação Interna ... 19

1.6.2 Comunicação Externa ... 20

1.7 Análise SWOT ... 22

Capítulo II- Estágio Curricular ... 25

1.Plano de Estágio ... 26

1.1 Receção e acolhimento nas organizações ... 27

1.2 Atividades desenvolvidas durante o período de estágio ... 27

1.2.1 Receção e Atendimento/ Responsável de sala... 28

1.2.2 Cooperação na realização de vários eventos/atividades ... 29

1.2.2.1“Encontro com Nuno Caravela” ... 29

1.2.2.2 “Book Tasting” e “Cinema de bolso- construção de um flipbook” ... 30

1.2.2.3 “Leituras de Verão” ... 31

1.2.3 Atualização da página oficial no Facebook da BMEL ... 31

1.2.4 Elaboração de Desdobrável, Cartazes e Flyers... 32

1.2.5 Clipping/Press BooK ... 33

1.2.6 Divulgação do TMG ... 34

1.2.7 “Viagem Sonora” ... 36

1.2.8 Plano Nacional de Cinema ... 36

1.2.9 Outras tarefas desenvolvidas ... 37

Reflexão Final ... 40

Referências Bibliográficas ... 41 Anexos

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Índice de Figuras

Figura 1-Localização Geográfica do Distrito da Guarda ... 3

Figura 2-Mapa Administrativo do Distrito da Guarda ... 3

Figura 3-Freguesias do Concelho da Guarda ... 3

Figura 4- Câmara Municipal da Guarda ... 4

Figura 5- Áreas de Atuação da Ação Social do Município da Guarda ... 5

Figura 6- Área de Atuação do Ambiente do Município da Guarda ... 6

Figura 7- Área de Atuação da Cultura do Município da Guarda ... 6

Figura 8- Área de Atuação do Desporto do Município da Guarda ... 7

Figura 9- Área de Atuação da Educação do Município da Guarda ... 7

Figura 10- Área de Atuação do Turismo do Município da Guarda ... 8

Figura 11- Área de Atuação do Urbanismo do Município da Guarda ... 8

Figura 12- Logótipo da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço ... 17

(13)

Índice de Tabelas

Tabela 1- Análise SWOT da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço ... 22

(14)

Lista de Siglas e Acrónimos

AAG – Associação Académica da Guarda

BMEL- Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço

CMG- Câmara Municipal da Guarda

ESECD- Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto

ESTG- Escola Superior de Tecnologia e Gestão

GESP- Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais

IPG- Instituto Politécnico da Guarda

RP-Relações Públicas

SWOT- Strengths Weakness Opportunities Threats

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Introdução

O relatório de estágio representa o término de uma fase muito importante tanto a nível pessoal como profissional, ligada ao curso de Comunicação e Relações Públicas da Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda. Este por sua vez tem como objetivo descrever todo o percurso realizado ao longo do estágio, nomeadamente através das atividades realizadas, pondo em prática os conhecimentos teóricos, metodológicos e empíricos adquiridos no decorrer dos três anos de curso.

O local de estágio no qual apresentei como primeira opção no Gabinete de Estágios e saídas profissionais do IPG, foi a Câmara Municipal da Guarda devido aos conhecimentos do funcionamento da área da Comunicação e das Relações Públicas, pois tive a oportunidade através de trabalhos de unidades curriculares, ter uma boa impressão do seu desempenho, o que me motivou a escolher este local. No entanto, como resultado obtido através do GESP, foi sugerida como opção a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, devido ao preenchimento das vagas disponíveis dentro da Câmara. Posteriormente para complementar o estágio, estive no Teatro Municipal da Guarda.

Como referido anteriormente, o estágio curricular foi realizado em duas organizações pertencentes à Câmara Municipal da Guarda. Iniciei primeiramente o meu estágio na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço que decorreu durante o mês de julho e posteriormente no Teatro Municipal da Guarda nos meses de setembro e outubro. Este trabalho é constituído por dois capítulos. No primeiro capítulo, apresento cada organização individualmente, a sua história, missão, valores, espaços que integram cada organização. A comunicação como se caracteriza e se processa em cada uma delas, nomeadamente a comunicação interna e externa, que meios de divulgação utilizam, como o profissional de Relações Públicas intervém e o seu papel imprescindível na promoção de uma boa relação com os seus públicos, tantos internos como externos. Exponho também a análise SWOT, onde na minha perspetiva apresento o contrabalanço dos pontos positivos e negativos das organizações. No segundo capítulo apresento e descrevo todas as atividades que realizei ao longo do estágio. Finalizo este documento com uma conclusão, onde reflito sobre todo o trabalho desenvolvido.

(16)
(17)

1. Concelho da Guarda

O concelho2 da Guarda contém cerca de 712,11 Km2 de área e localiza-se “no ponto de encontro da serra com o imenso planalto que se vai prolongar por toda a Meseta Ibérica, na confluência de três importantes bacias hidrográficas nacionais, donde partem, em vales mais ou menos encaixados, o Mondego, o Côa, subsidiário do Douro, e o Zêzere, afluente do Tejo, a Guarda está envolvida por uma geografia que lhe foi, relativamente, madrasta.” (Ferreira: p. 18) O concelho da Guarda delimita a nascente com os concelhos de Pinhel, Almeida e Sabugal, a sul com os de Belmonte e a Covilhã, e a poente com Manteigas, Gouveia e Celorico da Beira.

A cidade da Guarda é capital de Distrito, e o seu concelho possui, segundo os censos de 2011, um total de 42 541 habitantes, sendo este constituído por 43 freguesias. O concelho é considerado um dos maiores concelhos portugueses tanto pela sua área, pelo número de freguesias, como pelo número de habitantes.

2 Fonte: Retirado e adaptado de https://www.mun-guarda.pt/Portal/concelho.aspx Consultado a 20 de novembro Fonte:https://portugalverdegaio.b logs.sapo.pt/2152.html Fonte:https://clds3g.guarda.pt/enqu adramento-do-concelho-da-guarda/ Fonte:http://quintadeperomartins. blogspot.com/2010/04/o-distrito-da-guarda.html Figura 3-Freguesias do Concelho da Guarda

Figura 2-Mapa Administrativo

do Distrito da Guarda

Figura 1-Localização

Geográfica do Distrito da Guarda

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1.2 Câmara Municipal da Guarda

As autarquias locais são constituídas por várias pessoas coletivas territoriais, dotadas de órgãos representativos, que visam atender os interesses próprios das populações.

A Câmara Municipal da Guarda atualmente tem como chefia o senhor presidente Dr. Álvaro Amaro.

A entidade da Câmara Municipal da Guarda tem a sua sede localizada na freguesia da Guarda, na Praça do Município.

Fonte:https://beira.pt/portal/noticias/guarda-envolve-juntas-e-associacoes-na-candidatura-a-capital-europeia-da-cultura/

(19)

1.2.1 Estrutura Orgânica

A estrutura orgânica apresenta como uma organização se encontra hierarquizada e dividida. Esta divisão apresenta os setores de atividade pelas quais a organização se rege, contribuindo assim para atingir objetivos e metas de forma organizada. O organograma da Camara Municipal da Guarda encontra-se em anexo (Anexo II), para se visualizar melhor.

1.2.2 Áreas de atuação da Câmara Municipal da Guarda

Neste ponto refiro as áreas de atuação3 da Câmara Municipal da Guarda de modo a introduzir a área onde se insere os locais onde realizei o estágio, que é a área da cultura.

1.2.2.1 Ação Social

A Ação Social Municipal estrutura-se em competência legais e relações de cooperação e parceria com várias Organizações e Instituições.

Este tipo de intervenção tem como principal objetivo oferecer melhores condições de vida às crianças, jovens e idosos e como consequência às respetivas famílias, evitando situações que possam levar à exclusão social.

As intervenções feitas neste âmbito são pensadas em função dos problemas, das necessidades e dos recursos que existem dentro da comunidade. Fonte:https://www.munguarda. pt/Portal/conteudo.aspx?SS=co nteudos&Lista=Est%C3%A1tic os&ID=30

Figura 5- Áreas de Atuação da

Ação Social do Município da Guarda

(20)

1.2.2.2 Ambiente

A Câmara Municipal da Guarda tem vindo a desenvolver estratégias que valorizam a proteção e conservação da natureza, através da criação de várias campanhas de divulgação e sensibilização para a proteção contra os incêndios e também em expansão as energias alternativas.

1.2.2.3 Cultura

A cultura sendo um fator importante, nela está implícita as tradições, costumes e raízes de um povo, desta forma a autarquia assumiu o papel de mobilizador cultural, através da colaboração com as coletividades e associações locais e no trabalho desenvolvido através de equipamentos de referência na região como o Teatro Municipal da Guarda e a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Desta forma a autarquia quer valorizar a cultura local, mas também trazer propostas a nível nacional e internacional, de forma a que chegue a todos os munícipes. Fonte:https://www.munguarda. pt/Portal/conteudo.aspx?SS=co nteudos&Lista=Est%C3%A1tic os&ID=24 Fonte:https://www.munguard a.pt/Portal/conteudo.aspx?SS =conteudos&Lista=Est%C3% A1ticos&ID=43

Figura 6- Área de Atuação

do Ambiente do Município da Guarda

Figura 7- Área de Atuação da

Cultura do Município da Guarda

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1.2.2.4 Desporto

A importância social e cultural das Atividades Físicas e Desportivas, carece de condições para que todos acedam, independentemente das características individuais e sociais. Sendo com este objetivo que a autarquia, desenvolve de forma direta e indireta várias atividades e apoios às associações desportivas e escolas de diferentes graus de ensino, oferecendo o acesso ao desporto, a diversas faixas etárias, gostos e motivações.

1.2.2.5 Educação

A área da educação é considerada prioritária, posta em prática através da aposta em programas humanistas e integradores na resposta aos problemas, anseios e desafios, para a construção de uma cidade ativa e qualificada.

Fonte:https://www.munguard a.pt/Portal/conteudo.aspx?SS =conteudos&Lista=Est%C3% A1ticos&ID=29 Fonte:https://www.munguarda. pt/Portal/conteudo.aspx?SS=co nteudos&Lista=Est%C3%A1tic os&ID=28

Figura 8- Área de Atuação do

Desporto do Município da

Guarda

Figura 9- Área de Atuação da

Educação do Município da Guarda

(22)

1.2.2.6 Turismo

Para além do valor histórico, o concelho da Guarda oferece uma diversidade de roteiros temáticos de grandioso valor patrimonial e cultural, sendo esta região privilegiada pelo contacto com a natureza. A título de exemplo destaca-se do artesanato da região o cobertor de papa, a cestaria de Gonçalo ou a cutelaria do Verdugal, já na gastronomia destaca-se a Morcela da Guarda e outros enchidos típicos da região.

1.2.2.7 Urbanismo

No que diz respeito a esta área, ela insere-se no planeamento, gestão urbanística e obras municipais, onde é correspondente a todos os projetos da reconstrução e qualificação da cidade da Guarda.

1.3 Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço

A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço é tida como um serviço público que tem como objetivo facilitar o acesso à informação, cultura, educação e lazer.

Segundo o autor Gill (2003, p.19-20) define que, “- Uma biblioteca pública é uma organização fundada, sustentada e financiada pela comunidade, quer através do governo local, regional ou nacional quer através de outras formas de organização comunitária.

Fonte:https://www.munguarda. pt/Portal/conteudo.aspx?SS=co nteudos&Lista=Est%C3%A1tic os&ID=25 Fonte:https://www.munguarda.pt/ Portal/conteudo.aspx?SS=conteud os&Lista=Est%C3%A1ticos&ID= 86-

Figura 10- Área de Atuação

do Turismo do Município da Guarda

Figura 11- Área de Atuação do

Urbanismo do Município da

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Proporciona o acesso ao conhecimento, à informação e a obras criativas através de um leque variado de recursos e serviços e encontra-se à disposição de todos os membros da comunidade, sem distinção de raça, nacionalidade, idade, sexo, religião, língua, deficiência, condição económica e laboral e qualificações académicas.”

1.3.1 História

No ano de 18704 o governo português decretou uma lei em que cria as Bibliotecas Populares, determinando que deveria ser contruída uma biblioteca em cada concelho, que iria ficar a cargo das Câmara Municipais, o que mais tarde deu origem às Bibliotecas Municipais.

No dia 4 de novembro de 1880, a Câmara Municipal da Guarda determinou aceitar a criação de uma Biblioteca Municipal, que foi proposta a 4 de maio desse ano pela Junta Geral do Distrito, no qual contribui para a compra de livros com um conto de réis. A Fundação Calouste Gulbenkian, no ano de 1962, inaugura a Biblioteca nº41, que partilha o mesmo espaço da Biblioteca Municipal, no edifício do Governo Civil.

No ano de 1963 dá-se pela primeira vez a mudança do edifício da biblioteca, ao instalar-se na Praça Velha, na casa que foi instalar-sede da Cruz Vermelha, ao lado da Casa Do Bom Café, que atualmente pertence à Fundação José Carlos Ferreira de Almeida.

Passados 11 anos, no ano de 1974, dá-se pela segunda vez, a mudança da Biblioteca, que viria a ser desta vez para o ginásio da antiga Escola do Magistério Primário, onde é a atual Escola do 1º CEB Augusto Gil, separando-se fisicamente os dois acervos: tendo de um lado o fundo documental da Biblioteca Municipal e do outro o fundo documental Da Biblioteca Fixa nº41 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Em 1986 há novamente uma mudança de instalações para o Solar Teles de Vasconcelos, uma casa adquirida pela Câmara Municipal que fora adaptada para o efeito. Funcionaria aqui a Biblioteca Municipal até à inauguração da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, a 27 de novembro de 2008, no qual se insere na Rede Nacional de Bibliotecas

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Públicas da Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas e que se situa num edifício construído de raiz.

Desde a sua criação em 2001, a biblioteca dá apoio ás Bibliotecas Escolares do concelho e dispõe de uma Biblioteca Itinerante, cedida pela Fundação Calouste Gulbenkian à Câmara Municipal, em 1993.

1.3.2 Missão

A BMEL tem como missão5:

❖ Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância;

❖ Apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a educação formal a todos os níveis;

❖ Oferecer possibilidades de um criativo desenvolvimento pessoal;

❖ Estimular a imaginação e criatividade das crianças e jovens;

❖ Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas;

❖ Facilitar o acesso às diferentes formas de expressão cultural das manifestações artísticas;

❖ Fomentar o diálogo intercultural e, em especial, a diversidade cultural;

❖ Apoiar a tradição oral;

❖ Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação à comunidade;

❖ Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse;

❖ Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática;

❖ Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e atividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.

1.3.4 Espaços que integram a BMEL

A BMEL é composta por duas áreas utilitárias, a de acesso público e a do acesso restrito. A área funcional de acesso público é constituída pelos seguintes espaços6:

5 Fonte Transcrita:http://www.bmel.pt/a-biblioteca/missao-da-bmel Consultado a 22 de novembro 6 Adaptado de:http://www.bmel.pt/abiblioteca/regulamento?start=2 Consultado a 20 de novembro

(25)

a) Átrio - zona de recção e acolhimento, onde à maior concentração de pessoas a entrar

e a sair do edifício. Esta zona contém um balcão de atendimento, onde disponibiliza o serviço de empréstimo Domiciliário da BMEL. Para além deste contém um espaço de leitura equipado com sofás e mesas de apoio e ainda um espaço para pequenas exposições temáticas;

b) Sala de Adultos com o nome “Nau de Ícaro” - este espaço é munido de livros,

publicações periódicas, documentos audiovisuais, computadores, televisores e leitores de DVD para consulta de diversos conteúdos multimédia. Nesta sala encontra-se ainda uma zona reservada ao fundo bibliográfico oferecido pelo Professor Doutor Eduardo Lourenço, patrono da BMEL;

c) Sala Infantojuvenil com o nome “Nós como futuro” - este espaço é munido

igualmente com livros, publicações periódicas, documentos audiovisuais, computadores, televisores e leitores de DVD para consulta de diversos conteúdos multimédia. Na presente sala, encontra-se também a Sala do Conto designada a várias iniciativas de promoção do livro e da leitura;

d) Sala Polivalente, Auditório ou Área de Exposições, com o nome “Tempo e poesia” - este espaço contém um projetor e sistema de som destinado a várias

atividades, como exposições, pequenos encontros, cursos de formação, entre outros;

e) Cafetaria - este espaço destina-se a todos os utilizadores da BMEL, onde os

utilizadores poderão também conversar ou passar algum do seu tempo numa leitura menos formal;

f) Livraria Municipal - este espaço tem como finalidade a venda e promoção de obras

de autores do distrito da Guarda ou que sobre ele tenham escrito.

A área funcional de acesso restrito é constituída pelos seguintes espaços:

a) Gabinetes e Zonas de Trabalho Administrativo, Biblioteconómico, Informático e Promoção do Livro e da leitura - espaço que se destina única e

exclusivamente aos funcionários da BMEL;

b) Sala de Encadernação - espaço que tem como finalidade a preservação de

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c) Sala de conservação - espaço que tem como finalidade a conservação,

preservação e digitalização de documentos gráficos;

d) Depósito – espaço que tem como finalidade o armazenamento e arrumação de

fundo documental;

e) Garagem e demais zonas destinadas ao serviço interno.

1.4 Teatro Municipal da Guarda

O Teatro Municipal da Guarda é uma das infraestruturas mais importantes da cidade e arredores da Guarda, a nível cultural, devido à sua diversidade de áreas artísticas. O edifico do TMG foi contruído no ano de 2005, o que significa que já conta com 13 anos de história, onde já passaram inúmeros artistas e centenas de espetáculos realizados.

1.4.1 História

Na continuação de um inédito processo7 de reflexão e de debate sobre a política cultural, em 1995, desenvolvido no âmbito dos Estados Gerais promovidos pelo Partido Socialista, determinou-se em Portugal pela primeira vez, que a cultura seria assumida como uma dimensão plena de ação governativa.

Este objetivo implicava adotar uma estratégia, no qual foi muito precisa: tratava-se de integrar plenamente a política cultural num novo modelo de desenvolvimento para o país, dando assim o passo decisivo para a sua maioridade e autonomia institucionais.

No seguimento destes objetivos, no período entre 1997 e 1999, o Ministério da Cultura criou um programa de recuperação e de construção de teatros por todo o país.

Este programa teve uma continuada concretização, que em poucos anos mudou totalmente o cenário nacional dos equipamentos na área das artes do espetáculo, surgindo

7 Fonte: Informação consultada e adaptada através do livro Currais, S.(coord.) (2010). Caminhos Sinais

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a partir deste o Teatro Municipal da Guarda, um projeto único e concebido pelo arquiteto Carlos Veloso.

No dia 24 de abril de 2005, foi inaugurado pela Profª Doutora Isabel Pires de Lima o Teatro Municipal da Guarda, sendo considerada a maior obra cultural desde sempre realizada no concelho e na região.

A exigência de um teatro municipal surgiu como consequência de um trabalho constante, sistemático e insistente, desenvolvido na área cultural que, apesar do esforço, deparava-se com a ausência de equipamentos de qualidade.

Para tornar este projeto possível, foi essencial o lançamento pelo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, da Rede Nacional de Cineteatros, na qual a Guarda, por direito próprio estava abrangida.

1.4.2 Missão

O Teatro Municipal da Guarda tem como missão8:

❖ O TMG tem tido como prioridade o nível de desenvolvimento da comunidade artística local, considerando os agentes culturais locais como aliados proporcionando assim momentos e ações que viabilizem o seu envolvimento com o teatro, a título de exemplo, as comemorações do Dia da Cidade, Dia Mundial da Música, Janeiras, Aniversário do TMG entre outros projetos.

❖ A vocação de serviço público, tem como objetivo o desenvolvimento cultural e social da população, através de uma oferta cultural que permite o acesso de todos à cultura e também a criação de ferramentas que permitam usufruir do objeto cultural de forma consciente e critica.

❖ O Teatro defende a construção da cidade e da cidadania de forma proativa de modo a incentivar a população na participação da prática cultural e artística, na integração social pela arte, na defesa dos valores democráticos e na redução das distâncias culturais e sociais entre os cidadãos;

❖ A criação de novos públicos é outra função importante do TMG, pois através de várias atividades do Serviço Educativo, intervém junto de públicos que não estão acostumados à prática cultural artística, como crianças, público sénior, pessoas

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portadoras de deficiência, doentes institucionalizados, etc. Esta ligação permite a formação de espírito crítico nos espetadores, levando à reflexão e deste modo cria proximidade e envolvimento da comunidade na vida do teatro.

1.4.3 Espaços que integram o Teatro Municipal da Guarda

O Teatro Municipal da Guarda é um edifício moderno e relativamente recente na cidade da Guarda.

O TMG é constituído9 por:

❖ Dois edifícios que estão fisicamente separados, um é constituído por dois auditórios, sala de ensaios e vários gabinetes de administração e o outro pelo café concerto e a galeria de Arte;

❖ Grande Auditório - é onde ocorrem grandes produções. Este espaço conta com lotação de 626 lugares divididos entre plateia central, duas laterais, fosso de orquestra amovível, balcão e com um moderno equipamento técnico de som e de luz;

❖ Pequeno Auditório - tem capacidade para 160 lugares e é palco de uma diversidade de espetáculos e tipologias artísticas como teatro, música, danças, cinema, novo circo ou conferências;

❖ Sala de Ensaios - é um espaço polivalente, amplo, luminoso e acusticamente isolado. Este espaço tem como finalidade receber residências artísticas de criadores, ensaios de música, dança, teatro, exposições e de oficinas/workshops de formação de vários públicos coo estudantes, professores ou público sénior. Ocorre também a dinamização das atividades do Serviço Educativo e pequenos espetáculos para escolas e outros públicos;

❖ Foyers -são espaços amplos que acolhem o público, visitantes do TMG e também com alguma frequência, são espaços expositivos e de espetáculos. O TMG é constituído por dois foyers, um situa-se antes da entrada para o Grande Auditório e o outro antes do Pequeno Auditório;

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❖ Café Concerto - situa-se no primeiro edifício do TMG e é um café não só para as atividades do Teatro, mas também para a toda a comunidade. O Café Concerto caracteriza-se por dispor de uma programação artística e cultural frequente com inúmeros espetáculos, conferências, tertúlias, apresentações de discos e livros, etc. Este espaço possui capacidade para 125 lugares;

Galeria de arte - espaço direcionado para exposições de artes plásticas e visuais

contemporâneas, Atividades do Serviço Educativo, Workshops e visitas guiadas com escolas e estudantes de artes.

1.4

Identidade Visual

Segundo Lampreia (2003: p.48) “A identidade de qualquer instituição começa, em termos de comunicação, pelo seu nome, pelo seu logótipo e também pelo slogan, que são os elementos primários para a identificação e reconhecimento desta junto do público.” Todas as organizações dispõem de uma imagem pois é o que as define e as distingue das demais existentes. Para os autores Caetano e Raquilha (2004: p.52) consideram que “Toda a empresa é única, e a sua identidade deriva da sua cultura, da organização das suas raízes, da sua personalidade, da sua força e das suas fragilidades.”

“cada vez mais, as empresas preocupam-se com a sua imagem e com o que através dela podem transmitir, pois é a partir de uma boa criação da identidade corporativa que se desenvolve um bom processo de comunicação e, por fim, uma «boa imagem».” (Caetano & Rasquilha, 2004: p.48)

Uma boa imagem criada em volta de uma instituição, através de um processo de comunicação eficiente e bem conseguido leva o público a ter uma maior satisfação perante as várias informações disponíveis sobre a organização.

1.5.1 Nome

O nome de uma organização, é essencial, pois será sempre o nome de referência para o público, em todos os produtos ou serviços que esta apresentará, por isso é bastante importante a escolha de um nome que defina e transmita a informação o melhor possível acerca da organização.

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Segundo o autor Lampreia (2003: p.49) existem sete categorias de nome:

1. Nome individual, referente normalmente ao fundador da empresa e que pode ser acoplado posteriormente com os nomes de outras pessoas que herdam ou sucedem no cargo;

2. Associação de nomes em função das pessoas que integram a sociedade inicialmente constituída;

3. Nome descritivo, onde a atividade da empresa é de imediato deduzida; 4. Nome abreviado;

5. Iniciais;

6. Nome fabricado; 7. Nome por analogia.

Perante a afirmação de Lampreia (2003: p.49) podemos dizer que tanto a BMEL como o TMG têm um nome descritivo, pois é de fácil perceção e as suas siglas são bastante simplificadas, pois estão associadas ao Teatro e à Biblioteca primeiramente, onde define de imediato a sua área de atuação e posteriormente remete a interligação com a Câmara Municipal da Guarda e a sua localização, a cidade da Guarda.

1.5.2 Logótipo

O logótipo é uma das bases para a identificação da organização, é um símbolo criado e associado à organização pois é através do seu design, nomeadamente as cores, padrões, tipos de letras usadas entre outros, onde a sua escolha está associada a uma mensagem a ser transmitida, que se torna único e diferenciado dos demais existentes no mercado, atraindo assim, cada vez mais o seu público.

“O símbolo mais óbvio de identidade de uma empresa é o seu logotipo.” (Austin,1993: p.28)

O Logotipo é um símbolo que serve de referência para o público, pois é encontrado em vários sítios, produtos, serviços em que é destacável o seu logotipo remetendo facilmente para a organização. No TMG e na BMEL, o Logotipo aparece em todo o tipo de informação que concebam, a título de exemplo aparece em avisos, cartazes, emails, agenda programática, dando de imediato o conhecimento ao público de que a informação é pertencente a essas organizações.

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“O Logotipo representa a imagem de uma organização de uma forma coesa. Pode ser utilizado para transmitir uma imagem positiva de toda uma organização aos seus mercados de maneira económica e eficaz. Pode ser utilizado em toda a literatura, nos veículos da empresa, nos uniformes dos empregados, na sede e em todos os produtos. O objetivo do logotipo é proporcionar um reconhecimento instantâneo de que algo pertence à sua organização.” (Austin,1993: p.28-29)

O logotipo da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço é constituído por quatro letras no seu símbolo, fazendo-se representar pelo B (Biblioteca) a cor verde, o M (Municipal) a azul, o E (Eduardo) a rosa e o L (Lourenço) a castanho, e no seu lado direito aparece o nome (Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço) também a castanho. As letras do símbolo são de espessura grossa e são arredondadas, já no nome são bastante mais finas, pequenas e de uma só cor. No que diz respeito à cor, o símbolo é composto por cores variadas, nomeadamente: pela cor verde, que representa esperança, vigor, calma, a azul tranquilidade, compreensão, confiabilidade, estabilidade; a cor rosa representa delicadeza, gentileza e tranquilidade; e por último o castanho que representa a simplicidade e seriedade.

Símbolo

Nome

Símbolo Nome

Figura 12- Logótipo da Biblioteca Municipal Eduardo

Lourenço

Figura 13- Logótipo do Teatro Municipal da Guarda

Fonte: Própria

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O logotipo do Teatro Municipal da Guarda é constituído pelo símbolo onde se encontra representado por um retângulo de fundo preto, que exalta a sua robustez, contendo ao centro três letras de cor branca, que são o T, M e o G, por baixo deste encontra-se o nome, Teatro Municipal da Guarda, com as letras de cor preta e mais finas, sendo que estas encontram-se centradas e alinhadas, contrastando com as letras acima a nível de cor e espessura, que transmite rigor, confiança e disciplina. No que diz respeito às cores, o preto remete para sofisticação, poder, excelência, seriedade e profissionalismo já o branco transmite respeito, precisão, pureza e inovação.

A identidade visual para além de ser constituída pelo nome, e pelo logotipo, também é constituída pelo slogan, mas que tanto na BMEL como no TMG não dispõem de slogan, pois não é necessário, sendo o slogan considerado um reforço, mas usado noutras circunstâncias, como anúncios publicitários, que é onde se encontra a maioria dos slogans.

1.6 Comunicação e Relações Públicas

A comunicação está constantemente presente no nosso quotidiano, pois é essencial para o Homem o relacionamento interpessoal, onde expomos e compartilhamos as nossas ideais, opiniões, pontos de vista, sendo que cada vez mais é posto em evidência a necessidade de comunicarmos mais e melhor.

“Comunicação também poderá derivar do latim communis que significa pôr em comum, dando a ideia de comunidade. Comunicar significa participação, troca de informações, tornar comum aos outros ideias, convicções e estados de alma.” (Caetano et al., 2008: p.20)

Nas organizações é extremamente importante haver uma boa comunicação para lidar o melhor possível com os seus públicos tanto a nível interno como externo, para isso é muito importante a intervenção do profissional de Relações Públicas que é considerado uma ferramenta fulcral da comunicação, pois tem como um dos seus grandes objetivos construir e manter uma boa ligação entre a organização e os seus públicos, portanto é de uma boa comunicação que traz um bom ambiente de trabalho e leva consequentemente ao sucesso.

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“A comunicação é a chave para as relações públicas- comunicar a imagem certa ao público, empregados, accionistas e audiências-alvo especificas.” (Austin, 1993: p.10) Segundo o autor Austin (1993: p.11-12), descreve que o “O Institute of Public Relations (IPR) define relações públicas como:

«O esforço planeado e cultivado para estabelecer e conservar boa vontade e compreensão mútua entre uma organização e os seus públicos.»

Segundo a opinião de Rex Harlow «As relações Públicas são uma função distinta da direção, que ajuda a estabelecer e manter linhas mútuas de comunicação, compreensão, aceitação e cooperação entre uma organização e o seu público; implica a orientação de problemas ou assuntos; ajuda a direção a manter-se informada e a responder perante a opinião pública; define e exalta a responsabilidade da direção ao serviço do interesse público; ajuda a direção a manter-se a par das mudanças efetivas, servindo como sistema inicial de aviso para ajudar a antecipar tendências; e utiliza a investigação e técnicas éticas e sãs de comunicação como instrumentos principais.» (García, 1999: p.61-62)

1.6.1 Comunicação Interna

A comunicação interna “tem como objetivos trazer consenso e facilitar a aceitação dos valores da organização (propósitos, qualidade de produtos, adequação às necessidades legais e sociais, credibilidade, intenções, equilíbrio, eficácia operacional, relações com os diversos públicos, padrão, visibilidade, entre outros).” (Terciotti et al., 2015: p.73) Segundo as autoras Sandra Terciotti e Isabel Macarrenco “a comunicação interna diz respeito à interação verbal (oral ou escrita) e não verbal entre dois ou mais participantes do processo de comunicação.” (Terciotti et al., 2015: p.73)

O público interno é considerado um dos mais importantes para a organização, pois o ambiente existente a nível interno, é refletido para fora da organização transmitindo assim uma imagem para o público externo, “Para os técnicos de relações públicas o público interno da empresa é o mais importante. Sobre ele devem incidir os primeiros programas, pois, para se poder projetar uma imagem favorável para o exterior.” (Lampreia: p.97)

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A comunicação interna na BMEL e no TMG é feita maioritariamente de forma formal, através do e-mail, onde fica o registo e podem reenviar a informação de forma simples para chefias e/ou funcionários. A comunicação oral é feita através de contactos telefónicos onde dispõem de um telefone só para a parte da câmara, para serviços exclusivos da câmara e um outro que recebe chamadas exteriores e faz chamadas interiores, ou seja, é polivalente, que transmite informação essencial e precisa de forma rápida. Para além deste as reuniões são um dos instrumentos de comunicação interna mais importante, estas são marcadas maioritariamente pelos seus coordenadores/chefes, sendo este meio de comunicação muito eficaz pois reúnem-se várias pessoas para tratar de vários assuntos específicos.

1.6.2 Comunicação Externa

A comunicação externa visa transmitir e divulgar a informação que diz respeito à organização, o mais próxima possível dos seus públicos, através de vários meios de comunicação, fidelizando o seu público.

“As Relações Públicas da Empresa melhoram as atitudes perante os públicos externos com que se relacionam, procurando transmitir aquela imagem que desejamos seja por eles apreciada. (…) Segundo as Relações Públicas Sociais, a empresa está obrigada a informar e relacionar-se com os seus públicos externos como um dever social, em particular com aqueles, graças aos quais a empresa pode funcionar.” (Cabrero et al., 2001: p.109) A comunicação externa na BMEL é realizada através de:

❖ Rede social do Facebook - onde realizam atualizações diárias, de eventos, curiosidades, noticias entre outras referências importantes;

❖ Web site - disponibiliza grande parte da informação respeitante à BMEL, como a sua história; espaços que compõem a biblioteca; agenda online; catálogo onde permite fazer a pesquisa de livros; sugestões; notícias, entre outras informações; ❖ Criação da agenda mensal – as agendas englobam atividades como: oficinas,

exposições, apresentações de livros, contos;

❖ Convites - estes estão disponibilizados em cima do balcão de atendimento, a convidar o público para vários eventos que se irão realizar na BMEL;

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❖ Caixa de sugestões - a BMEL disponibiliza de um papel em forma de envelope para possíveis sugestões do público que frequenta a biblioteca, sendo uma mais valia uma vez que a organização sabe onde pode vir a melhorar, trabalhando nesse sentido de forma a aumentar a qualidade dos serviços prestados;

❖ Cartazes – a BMEL apresenta vários cartazes expostos em vários espaços, de forma a indicar alguma informação importante, a título de exemplo “A Biblioteca Recomenda” onde se encontra posicionada numa mesa onde estão dispostos vários livros, com a indicação de quais a biblioteca recomenda ler aos seus leitores, e também apresenta cartazes a divulgar os eventos que se encontram próximos;

A comunicação externa no TMG é realizada através dos seguintes meios:

❖ Redes sociais Facebook e Instagram - são publicadas regularmente novas atualizações dos espetáculos que se vão aproximando, como fotografias, lançam alguns passatempos relacionados com os espetáculos, partilham noticias de jornais online referentes ao TMG, avisos entre outras informações;

❖ E-mail – é onde podem enviar e-mails para um público específico a divulgar algum tipo de espetáculo de interesse, e também responder a algumas questões solicitadas pelo público;

❖ Web site - É onde consta a agenda cultural em formato digital, e também a divulgação dos espetáculos próximos;

❖ Publicidade da Organização – A publicidade na organização é feita através da criação da Agenda, Outdoors, Mupis, cartazes e teasers publicitários que são afixados em pontos estratégicos de modo a que o público tenha maior perceção do conteúdo.

❖ Passatempos - Lançam vários passatempos que podem ser passados na rádio ou publicados no Facebook;

❖ Spots publicitários – Criam vários spots publicitários para serem transmitidos na rádio;

❖ Folhas de Sala - Realizam regularmente folhas de sala para os espetáculos, tendo como objetivo dar a conhecer aos espectadores a informação essencial do espetáculo que vão assistir.

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1.7 Análise SWOT

A análise SWOT “(strengths, weaknesses, opportunities and threats)” (Lindon, et al., 2013: p.451) pode definir-se como um método que tem como objetivo analisar e testar a capacidade que uma organização tem em resistir à concorrência do mercado.

A análise SWOT consiste em “(...)elaborar uma síntese das análises interna e externa. De um lado, apresentam-se os principais aspetos que a diferenciam dos seus concorrentes no mercado considerado, identificando os pontos fortes e os pontos fracos da empresa. Do outro lado, identificam-se perspetivas de evolução do mercado, as principais ameaças e as principais oportunidades. (Lindon, D et al., 2013: p.451).

Esta análise é constituída por dois quadros onde de um lado apresenta-se os pontos fortes e os pontos fracos e do outro as oportunidades e as ameaças que constitui a organização.

Tabela 1- Análise SWOT da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço

Fonte: Própria

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

❖ Localização no centro da cidade; ❖ Edifício com boas condições; ❖ Agenda diversificada;

❖ Dispõe de Biblioteca Itinerante;

❖ Recursos informáticos limitados e desatualizados;

❖ Pouca divulgação;

OPORTUNIDDADES AMEAÇAS

❖ Espaço de lazer, cultura e informação;

❖ Várias atividades e oficinas para diversas faixas etárias;

❖ Acesso para todos; ❖ Acesso fácil e gratuito à

informação em diversos formatos;

❖ Poucos recursos humanos; ❖ Condicionantes em alguns aspetos por parte da Câmara Municipal da Guarda;

(37)

Na análise SWOT da Biblioteca Municipal da Guarda, nos pontos fortes apresenta uma boa localização, pois está bem centrada juntamente com as principais infraestruturas da cidade. O edifício apresenta boas condições de infraestruturas, estando bem conservado, oferecendo conforto e bem-estar a todos os seus leitores. Dispõe de Biblioteca Itinerante, tendo esta como principal objetivo disponibilizar de forma facilitada a requisição de alguns livros, CDS e DVDS para as várias populações das freguesias do concelho da Guarda pois vivem isoladas, e têm poucas oportunidades de acesso a este tipo de serviços. A agenda mensal que dispõem diversas atividades nomeadamente tertúlias, oficinas, apresentação de livros, ações de sensibilização, cursos, exposições entre outras.

Em relação aos pontos fracos, apresenta recursos informáticos desatualizados, não disponibilizando as mesmas opções e rapidez que outros computadores mais modernos. Outro fator negativo é a pouca divulgação junto do público, disponibilizando essencialmente a agenda, e o Facebook, estes são os meios que mais usam para a sua divulgação, mas que por vezes não é o suficiente para a informação chegar aos seus públicos.

A nível das oportunidades destaca-se o acesso a toda a população, estando a Biblioteca preparada para receber todo o tipo de público, independentemente da cor, raça, religião, idade, pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Apresenta também o acesso fácil, atual e gratuito à informação através dos jornais, revistas, livros e computadores.

Já nas ameaças existem as condicionantes de poucos recursos humanos, havendo a necessidade de contratação de mais pessoas especializadas para cobrir todas as necessidades existentes, para além desta a Câmara Municipal da Guarda apresenta também alguns obstáculos, pois todas as propostas passam por lá para terem aprovação, antes de serem postas em prática

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.

Fonte: Própria

No que diz respeito à análise SWOT do Teatro Municipal da Guarda, nos pontos fortes verifica-se que o edifício construído em 2005 é moderno, apresentando boas instalações a todos os níveis, estando bem isolado, e com estruturas físicas preparadas para os mais variados tipos de espetáculos. Apresenta um leque variado na sua programação, tem espetáculos de dança, teatro, cinema, música, artes plásticas e tertúlias, sendo bastante abrangente para vários públicos.

Nos seus pontos fracos apresenta a localização no interior do país, sendo este um fator que restringe a atração de mais público de outros pontos do país, pois encontra-se afastado dos principais polos populacionais, onde há menos condições de acesso.

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

❖ Moderno; ❖ Boas instalações; ❖ Programação diversificada; ❖ Comunicação; ❖ Localização no interior do país;

❖ Competitividade com outros teatros próximos;

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

❖ Acesso a variados espetáculos a baixo custo;

❖ Descontos para variadas faixas etárias;

❖ Integração de vários públicos; ❖ Acesso à cultura para todos; ❖ Aprendizagem de novos

conhecimentos;

❖ Elevados custos de produção; ❖ Poucos recursos humanos; ❖ Condicionantes em alguns aspetos por parte da Câmara Municipal da Guarda;

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Já nas oportunidades é possível verificar um conjunto de fatores que são bastante atrativos nomeadamente os preços baixos de acesso a variados tipos de espetáculos em comparação com outros teatros a nível nacional; descontos consideráveis para jovens, desempregados, portadores de cartão de estudante ou cartão jovem, famílias e grupos, pois o teatro é uma organização que se preocupa também nas necessidades e nas condições de acesso do seu público, oferecendo várias alternativas , e não esquecendo que o café concerto tem diversos espetáculos que estão disponibilizados na agenda e que são gratuitos. O Teatro Municipal da Guarda tenta cada vez mais chegar perto de todos os públicos de forma a integra-los na vida do teatro nomeadamente grupos mais vulneráveis, como pessoas portadoras de deficiência que estão integradas em várias instituições de acolhimento da cidade e do distrito da Guarda, presidiários que já vão contando com alguns espetáculos agendados. São vários os profissionais do teatro que vão estreitando laços com estes grupos, promovendo o acesso à cultura e aprendizagem de novos conhecimentos para todos, pois fazem parte dos principais objetivos do TMG.

Nas ameaças destaca-se poucos recursos humanos, pois para um melhor funcionamento da organização seria necessário a existência de mais funcionários qualificados em algumas áreas que apresentam algumas falhas. Uma outra ameaça verifica-se através da condicionante da Câmara Municipal da Guarda, pois o Teatro Municipal da Guarda como outras organizações pertencentes a esta revela bastante dependência, uma vez que todas as propostas e assuntos com alguma relevância passam pelas suas chefias e departamentos para a sua aprovação, antes de postas em prática.

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1.Plano de Estágio

O estágio Curricular teve no total uma duração de três meses, sendo este tempo repartido por duas organizações: primeiro na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço com duração de um mês que se iniciou no dia 2 de julho com término a 31 de julho de 2018 sendo a minha supervisora a Dr.ª Dulce Helena e em segundo o Teatro Municipal da Guarda que se iniciou dia 3 de setembro e terminou a 31 de outubro de 2018 com duração de dois meses tendo como meu supervisor o Dr. Victor Afonso.

Os meus supervisores de estágio elaboraram os planos de estágio (Anexo I) apresentando as seguintes funções:

Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço:

❖ Conhecer o funcionamento da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL);

❖ Aprender as regras internas de funcionamento respeitando-as; ❖ Perceber as práticas profissionais e os seus conteúdos;

❖ Cooperar com a equipa técnica da BMEL na organização, produção,

desenvolvimento e participação além das funções e atividades a desenvolver; ❖ Solicitada a apresentar propostas e sugestões com referências científicas,

pedagogia e técnicas nomeadamente: na remodelação do design e uso na BMEL, na criação de coordenadaspara as redes sociais, na melhoria do método de comunicação, no desenvolvimento de atividades no contacto com o público; ❖ Realizar o Press Book relativo no mês de julho, assessorar na realização de

eventos, produzir conteúdos audiovisuais em parceria com os técnicos da instituição;

❖ Apresentar propostas de atividades a desenvolver na agenda da BMEL;

❖ Aprender e implementar normas protocolares, alcançar eficácia no desempenho das tarefas;

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Teatro Municipal da Guarda:

❖ Proporcionar o desenvolvimento de competências técnicas facilitadoras do desempenho profissional;

❖ Possibilitar a execução de atividades relacionadas com a sua área de formação técnica e profissional;

❖ Desenvolver oportunidades de solucionar problemas técnicos em contexto real sob a orientação do orientador;

❖ Paginar folhas de sala de espetáculo e editar o conteúdo das mesmas; ❖ Colaborar nas estratégias de comunicação do TMG;

❖ Trabalhar folhetos e cartazes de divulgação de atividades do TMG; ❖ Proporcionar o contacto com o público como assistente de sala; ❖ Desenvolver estratégias de relação de públicos;

❖ Fazer o Clipping da imprensa e dinamizar o contacto com os órgãos de comunicação social ou outros;

❖ Facilitar a integração social, cultural e humana na equipa do TMG.

1.1 Receção e acolhimento nas organizações

Ao iniciar-se o estágio houve um primeiro contacto com as organizações onde os meus supervisores deram a conhecer as instalações que dispunham os respetivos edifícios, sendo que no TMG houve um primeiro contacto antes da minha ida para lá, onde o Dr. Victor Afonso fez uma visita guiada ao TMG para conhecer melhor as suas instalações e condições de estágio.

Nos primeiros dias houve uma adaptação ao ritmo e metodologias de trabalho, assim como o conhecimento das regras de funcionamento das organizações e seus respetivos funcionários.

1.2 Atividades desenvolvidas durante o período de estágio

A partir deste ponto vou dar inicio à descrição das atividades que fui desenvolvendo ao longo dos três meses de estágio na BMEL e no TMG. Algumas das atividades

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correspondem às descritas nos planos de estágio, outras foram surgindo e também propostas.

1.2.1 Receção e Atendimento/ Responsável de sala

Durante o período de estágio a receção e o atendimento ao público esteve sempre presente, variando entre sítios distintos nomeadamente: o balcão de atendimento da BMEL que se situa no Átrio, a sala “Nau de Ícaro” direcionada para o público adulto e a sala “Nós como Futuro” direcionada para o público infantojuvenil.

No balcão principal, tinha como principais tarefas: ❖ Atender o público;

❖ Pesquisa de livros, quando solicitada pelos leitores, através do programa Docbase , que consiste numa aplicação composta por uma base de dados bibliográfica central, que realizam operações complementares de aquisições, empréstimos entre outras funções ;

❖ Requisição e devolução de livros onde tinha de fazer o registo no programa DocBase, como também a desmagnetização dos livros, para dar saída quando requisitados ou entrada quando devolvidos para controlo e segurança dos mesmos dentro da BMEL;

❖ Arrumar os livros quando necessário, depois de serem devolvidos eram colocados num carrinho próprio onde eram divididos conforme fossem para adultos ou para crianças, para posteriormente serem arrumados nas respetivas salas;

❖ Preenchimento de fichas de inscrição para atividades; ❖ Fazer o pagamento do parque de estacionamento;

❖ Carimbar os novos livros que entravam para a BMEL, que poderia ser por compra ou por doação;

❖ Efetuar e atender chamadas telefónicas quando solicitado.

Há semelhança do que aconteceu no Balcão de atendimento, nas salas “Nós como Futuro” e “Nau de Ícaro” desempenharam-se tarefas semelhantes nomeadamente, efetuar e atender chamadas telefónicas; arrumar os livros nas respetivas estantes por assunto,

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segundo a CDU- Classificação Decimal Universal; pesquisa de livros no programa DocBase.

Para além destas, foram realizadas as seguintes tarefas:

❖ Contabilização do número de pessoas por género masculino/feminino que entravam nas respetivas salas, para controlo;

❖ Repor os jornais semanais nomeadamente “O Interior”, “Terras da Beira”, “A Guarda” e retirar os antigos, isto na sala de adultos “Nau de Ícaro”;

❖ Ajudar a fazer o registo numa folha pré-definida pela BMEL das pessoas que iam utilizar os computadores, onde tinham de preencher a data, o número de cartão de cidadão, a assinatura e a hora de entrada e a hora de saída quando terminassem a sua utilização.

Todas estas tarefas foram realizadas sob a vigilância e controlo de um/uma funcionário/a que estivesse presente, pois dava as suas indicações de como tudo funcionava e tinha de ser feito, e corrigia, intervindo quando necessário ou questionava na presença de alguma dúvida que surgisse.

1.2.2 Cooperação na realização de vários eventos/atividades

Durante a programação da agenda do mês de setembro foi-me proposto ajudar e a colaborar na realização de algumas atividades e eventos programados.

1.2.2.1“Encontro com Nuno Caravela”

O primeiro evento que acompanhei foi o “Encontro com Nuno Caravela” (Anexo III) que se realizou no dia 11 de julho, onde o autor e ilustrador Nuno Caravela deu a conhecer uma das suas obras com mais destaque “O Bando das Cavernas” uma serie bem conhecida entre os jovens. O público-alvo deste evento foram as crianças dos 6 aos 13 anos que integravam o programa “Férias Ativas de Verão”. Tive como principais funções: ajudar a preparar o espaço onde iria decorrer o evento, inclusive a nível técnico onde disponibilizei o computador para a apresentação da obra; recebi e encaminhei as crianças ao local; fiz registo fotográfico, onde fui tirando algumas fotografias ao longo do evento;

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dei apoio eu e assistência dentro do evento sempre que necessário; por fim eu e a minha colega ficamos responsáveis pela venda dos livros do autor no final da apresentação, para quem estivesse interessado, onde tínhamos uma mesa para o respetivo efeito ;

1.2.2.2 “Book Tasting” e “Cinema de bolso- construção de um

flipbook”

Dia 16 de julho realizaram-se duas atividades: a oficina de leitura “Book Tasting” que se realizou da parte da manhã e a oficina “Cinema de bolso- construção de um flipbook” que se realizou da parte da tarde.

A oficina de leitura “Book Tasting” (Apêndice I) foi organizada pela BMEL e pelo Colégio de Línguas Egitaneo, cujo o público foram crianças com idades compreendidas entre os 6 aos 13 anos. Esta atividade consistiu numa degustação de livros especialmente dedicada às crianças, onde convida as crianças a folhear, observar e experimentar diversos géneros literários, diferentes níveis e graus de dificuldade para que aprendam a escolher o livro que mais se adaptava aos seus gostos. Nesta atividade desempenhei as seguintes tarefas: ajudei a receber e a encaminhar as crianças ao local; ajudei na preparação do espaço; recortei alguns materiais que eram necessários para a atividade; fiz registo fotográfico durante a realização da atividade; ajudei as crianças nas tarefas propostas para realizar durante a atividade, nomeadamente na escolha e na procura dos livros.

Na oficina “Cinema de bolso- construção de um flipbook” (Apêndice I), contou com a participação das crianças do programa “Férias Ativas de Verão” com idades entre os 6 e os 13 anos, sendo esta atividade orientada pela associação cultural “Zero em Comportamento”. Esta atividade consiste em perceber de uma forma divertida como se faz um filme de animação, através de pequenos blocos de papel, onde são realizados desenhos sequencias em cada folha. Quando se folheia rapidamente o bloco, há impressão de que há movimento no desenho. Durante a realização desta atividade desempenhei as seguintes tarefas: ajudei a receber e a encaminhar as crianças; fiz registo fotográfico durante a atividade; ajudei as crianças durante a realização da atividade.

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1.2.2.3 “Leituras de Verão”

Nos dias 24 e 27 de julho realizou-se a atividade “Leituras de Verão” (Apêndice II) na Praia Fluvial de Valhelhas em conjunto com mais duas pessoas. Esta atividade tinha como objetivo atrair essencialmente crianças que estivessem na praia para ouvir uma história que lhes era lida, para posteriormente fazerem um desenho alusivo à história. No âmbito desta atividade colaborei na sua realização ao preparar o espaço onde iria decorrer a atividade; fui convidando algumas crianças e também as suas famílias a participar e a divulgar a atividade que iria decorrer; ajudei as crianças durantes os desenhos e fiz registo fotográfico.

1.2.3 Atualização da página no Facebook da BMEL

Em pleno século XXI, as redes sociais são uma importante ferramenta de comunicação, pois através delas a informação está á distância de um clique, uma versatilidade das novas tecnologias. A BMEL para além do site oficial possui a rede social, o Facebook. O Facebook tem grande destaque pois é um dos principais meios de divulgação da BMEL, sendo este rápido e eficaz na transmissão de informação. A página do Facebook encontra-se encontra-sempre atualizada com os principais acontecimentos, noticias e informações relevantes (Apêndice III), deste modo contribui para um público sempre informado e incentivando a participar nas atividades e a conhecer a BMEL.

Durante o estágio no mês de julho decorreram várias atividades e eventos, como já referi no ponto anterior, onde fui fotografando a pedido , não só mas também, da instituição os eventos/atividades nos quais fui colaborando, deste modo possibilitando o seu registo fotográfico para posteriormente serem selecionadas algumas fotografias em conjunto com outras que foram tiradas também pela minha colega, para posteriormente serem publicadas na página oficial do Facebook com uma pequena descrição da atividade, de maneira a dar a conhecer as atividades que vão sendo realizadas pela BMEL ao público. Para além da publicação das fotografias, publicava também noticias dos jornais locais no que dissesse respeito à BMEL.

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1.2.4 Elaboração de Desdobrável, Cartazes e Flyers

Durante o decorrer do estágio tanto na BMEL como no TMG, foi importantíssimo a elaboração de cartazes, flyers e de um desdobrável, pois são uma importante ferramenta de publicidade para transmitir a informação necessária de uma forma sintética, simplificada e atrativa.

Posto isto realizei os seguintes trabalhos:

❖ Aviso de Novo Horário de funcionamento da BMEL- Realizei um cartaz (Apêndice IV) que me foi pedido para fazer para publicar no Facebook para avisar a mudança de horário do funcionamento da BMEL e do parque de estacionamento de 31 de julho a 31 de agosto.

❖ Cartaz a “A Biblioteca Recomenda” - Como proposta fiz um cartaz designado de “A Biblioteca Recomenda” (Apêndice V) que já existe na BMEL mas quis melhora-lo dando-lhe mais vida, sendo este mais chamativo para o público uma vez que o existente é muito monocromático. O cartaz está colocado numa mesa logo á entrada da Biblioteca, designado de Átrio ao lado do balcão de atendimento, dando a conhecer os livros que a biblioteca recomenda ler aos leitores, estando os livros dispostos sobre uma mesa para o respetivo efeito. O cartaz que elaborei ficou apenas como proposta.

❖ Desdobrável- No seguimento de uma proposta de divulgação acerca do TMG em várias escolas, surgiu a ideia minha e das minhas colegas de estágio, de realizarmos um desdobrável (Apêndice VI) em conjunto, onde reunimos a principal informação relativa ao TMG e a sua programação, respetivamente colocamos: os espaços que integram o teatro; contactos gerais; horários da bilheteira; programação de setembro a dezembro de 2018 de uma forma sucinta; descontos nos espetáculos para variados públicos e também a divulgação do programa “És.cultura.18.”. Para a realização deste desdobrável foi utilizado o programa In Design.

❖ Cartaz de divulgação do TMG para a segunda fase de matrículas no IPG - Na divulgação que foi realizada na segunda fase das matrículas, houve a necessidade da criação de mais cartazes a publicitar o TMG, pois revelou-se que na primeira fase de matriculas houve pouca divulgação nesse sentido. Foram acrescentados mais dois cartazes, sendo que um deles foi feito por mim onde

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