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Desempenho e indicadores em logística

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Academic year: 2021

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(1)

Avaliação de desempenho em

logística

(2)

I. Por que avaliar?

• A empresa precisa saber se os objetivos

preestabelecidos estão sendo atingidos, de forma

a:

– assegurar que o desempenho da estrutura logística

produza os resultados esperados;

– promover eventuais treinamentos e/ou capacitações

das pessoas envolvidas no processo logístico;

– reconhecer e premiar contribuições individuais para

um melhor desempenho logístico;

– e mensurar os custos e os benefícios do desempenho

atingido.

(3)

II. O que avaliar?

• Robbins (apud RAZZOLINI Fº, 2000, p. 29)

considera muito mais decisivo para o processo

de controle a questão de o que deve ser

medido do que a questão de como a

mensuração é efetuada, pois considera que o

que se mede determina, em grande parte,

aquilo que deve ser estabelecido como

objetivos para a organização.

(4)

III. Como avaliar?

• Com relação a como avaliar o desempenho,

Razzolini Fº (2000, p. 29) coloca que são

identificados oito requisitos de um sistema de

avaliação de desempenho:

(5)

a) saber se os empregados estão comprometidos e

trabalhando na direção dos objetivos

estabelecidos;

b) mensurar a qualidade dos serviços prestados;

c) quantificar os custos das atividades logísticas;

d) acompanhar o cumprimento dos prazos;

e) analisar variáveis organizacionais que afetem o

desempenho;

f) identificar necessidades de desenvolvimento e/ou

adequação dos recursos da organização;

g) antecipar ações corretivas quando da identificação

de desvios no desempenho preestabelecido;

h) sempre fornecer feedback para realimentar o

(6)

IV. Quando avaliar?

• É importante que o sistema de medição de

desempenho, ao ser definido, estabeleça

claramente a periodicidade com que a avaliação

deva ocorrer, para que todos os envolvidos

estejam cientes de quando o sistema será

avaliado, e para que se mantenha a continuidade

no processo de avaliação, uma vez que o

aprimoramento contínuo do sistema logístico

deve ser perseguido como objetivo de todos os

envolvidos.

(7)

V. O que fazer com os resultados da

avaliação?

• Como a mensuração sem ação é desperdício, não levando a lugar nenhum, deve

ficar clara a exigência da adoção de medidas corretivas, quando necessárias, ou de

medidas que reforcem aquelas ações que possibilitem à organização ganho

competitivo.

• Bertaglia (2003, p. 67) complementa esse tema fixando os termos eficiência e

eficácia, e destacando a importância da sua correta compreensão.

• Segundo ele, eficácia se refere à forma como uma organização atinge as suas

metas, produzindo os resultados esperados. Já a eficiência é a quantidade de

esforço necessário para se atingir essa meta.

• Quanto menor o esforço utilizado, mais eficiente será a organização.

• A eficiência se relaciona mais à natureza interna da operação do que propriamente

à organização, uma vez que não está relacionada diretamente com a meta a ser

atingida.

• Uma organização eficiente é aquela que realiza suas tarefas gastando o mínimo de

recursos.

(8)

Perspectivas

Medidas de desempenho

Baseadas em

processos

Baseadas em

atividades

Consideram tarefas

individuais

Consideram a

satisfação dos

clientes

• Tempo de entrada do pedido • Prazo de entrega

• Caixas recebidas do fornecedor • Tempo de consulta do pedido

 Tempo total do ciclo de atividades

 Qualidade total do serviço  Pedido perfeito

(9)

Medidas de desempenho interno

• Categorias:

– Custo,

• Medido em termos de valores totais, percentual das vendas ou custo por unidade de volume;

– Serviço ao cliente,

• Capacidade relativa da empresa de satisfazer a seus clientes

– Produtividade,

• É uma relação (normalmente uma taxa ou um índice) entre o resultado (serviços e/ou produtos) produzido e a quantidade de insumos (recursos) utilizados pelo sistema para gerar esse resultado;

– Mensuração de ativos,

• concentra-se na utilização de investimentos em instalações e equipamento, assim como na aplicação do capital de giro em estoque para atingir metas logísticas;

– Qualidade,

• São as avaliações mais orientadas ao processo, são projetadas para determinar a eficácia de um conjunto de atividades em vez de uma atividade individual.

(10)

Medidas de desempenho externo

• Mensuração da Percepção ao Cliente – essas

medidas podem ser obtidas por meio de

pesquisas patrocinadas pela empresa, por um

conjunto de empresas do setor ou pelo

acompanhamento sistemático dos pedidos; e

• Benchmarking das Melhores Práticas – o

benchmarking é um aspecto essencial para uma

avaliação abrangente de desempenho e

concentra-se nas medidas, práticas e processos

de uma organização comparável.

(11)

• É a medida final de qualidade nas operações

logísticas e diz respeito à eficácia do

desempenho de toda a logística integrada, e

não somente de funções individuais na

empresa (BOWERSOX; CLOSS, 2001).

(12)

Pedido Perfeito

• O máximo em serviços logísticos é fazer tudo

certo e fazer certo da primeira vez.

• Não é suficiente entregar um pedido completo

se a entrega atrasar ou com a fatura incorreta

ou com produto danificado no processo de

(13)

Pedido Perfeito

• Pedido perfeito representa o desempenho ideal e

atende aos seguintes padrões:

– Entrega completa dos itens solicitados;

– Entrega segundo a data estipulada pelo cliente;

– Com um dia de tolerância;

– Documentação completa de apoio ao pedido;

– Com nota de empacotamento, conhecimento de

embarque e faturas;

– Perfeitas condições do produto.

• Entrega para funcionamento sem falhas;

• Com configuração correta;

• Pronto para uso;

(14)

Pedido Perfeito

• Atualmente, as melhores organizações de

logística possuem um desempenho de 55% a

60% de pedidos perfeitos, mas a maioria das

empresas possui menos de 20%.

(15)

Causadores da falha no PP

• Erro na entrada do pedido;

• Falta de informação;

• Indisponibilidade do item solicitado;

• Retenção por crédito;

• Impossibilidade de cumprir a data de entrega;

• Erro de separação;

• Mapa de separação incorreto;

• Carregamento atrasado;

• Chegada atrasada;

• Documentação incompleta;

• Chegada antecipada;

• Carregamento avariado;

• Erro de fatura;

(16)

Indicador do PP

• Mede o % de pedidos entregues no prazo

negociado com o Cliente, completo, sem

avarias e sem problemas na documentação

fiscal.

Frequência de Medição:

Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, grupo de Clientes, linha de produto ou total.

Práticas de Mercado:

Depende da forma como é medido. O ideal é medi-lo a partir do pedido original.

(17)

% de Entregas (ou Coletas) Realizadas

no Prazo

• Mede o % de entregas (ou coletas) realizadas

dentro do prazo combinado com o Cliente.

Frequência de Medição:

Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, Transportadora, rota ou região. Práticas de Mercado:

Acima de 95% em serviços de distribuição ou em transferências, em áreas de alta densidade e em rotas de curto e médio percurso (inferiores a 24 horas de viagem);

Entre 85% e 90% em serviços de distribuição em regiões de baixa densidade e em rotas de longo percurso ou que utilizam mais de um modal.

(18)

Custo de Transporte como um % das

Vendas

• Aponta a participação dos custos totais de transportes sobre a

receita de vendas da empresa. Pode-se trabalhar com a

receita líquida ou bruta.

Frequência de Medição:

Mensal

Práticas de Mercado:

Variam em função do segmento da empresa, de 0,5% a 15%; Maioria das empresas encontra-se na faixa entre 3% a 5%;

Produtos de baixo valor agregado tendem a ter maiores percentuais; Algumas empresas optam por separar custos com transporte inbound (nesse caso como um % das compras) e outbound.

(19)

Custo com Não-Conformidades em

Transportes

• Mede a participação de custos decorrentes de não conformidades no

processo de planejamento, gestão e operação de transportes, como

devoluções, re-entregas, sobre estadias, multas por atraso em entregas,

indenizações de avarias, frete premium ou carga expressa, gastos com

frete aéreo não estimado etc.

Frequência de Medição:

Mensal

Práticas de Mercado:

Deveriam ser inferiores a 5% do frete normalmente gasto, mas em muitos casos, chegam a atingir ao redor de 15% total das despesas com transporte.

(20)

Avarias no Transporte

• Mede as avarias ocorridas durante a operação

de transporte.

Frequência de Medição:

Mensal

Práticas de Mercado:

Depende do tipo de produto, equipamento utilizado, distância percorrida e rota.

(21)

Utilização da Capacidade de Carga do

Caminhão

• Mede o aproveitamento da capacidade de

carga útil dos equipamentos de transporte

utilizados.

Frequência de Medição:

Mensal, mas deve ser monitorada a cada embarque. Práticas de Mercado:

Se medido em toneladas, para cargas que atendem a relação 1m³ = 300 kg, o índice

chega a 100% facilmente; em cargas menos densas (mais leves), varia ao redor de 60% a 95%, ainda com algumas exceções, como é o caso do transporte de algodão, papel

(22)

Tempo do Ciclo de Logística Reversa

• Mede o tempo decorrido entre a identificação do material

como parte do fluxo reverso e o seu devido encaminhamento

para estocagem, troca, conserto, descarte etc.

Freqüência de Medição:

Mensal.

Práticas de Mercado: Variável.

(23)

Custo de Devolução como um % do Custo das

Mercadorias Vendidas (CMV)

• Mede o custo total para a operação do fluxo reverso,

envolvendo gastos com embalagens, manuseio,

movimentação, armazenagem e transporte, expressando-o

como um percentual do CMV (Custo das Mercadorias

Vendidas).

Frequência de Medição:

Mensal.

Práticas de Mercado:

(24)

Índice de Atendimento do Pedido

• Mede o % de pedidos atendidos em sua totalidade, na

quantidade e na diversidade e itens, no primeiro envio ao

Cliente.

É conhecido no meio logístico como Order Fill Rate.

Frequência de Medição:

Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, linha de produto ou total. Práticas de Mercado:

Se considerarmos o pedido recebido no armazém, o índice deverá ser próximo de100%;

(25)

Tempo de Ciclo do Pedido

• Tempo decorrido entre o recebimento do pedido do Cliente e data efetiva

de entrega. Também conhecido como Order Cycle Time.

• Alguns profissionais de armazém medem da data (ou hora) de pedido do

Cliente até a data (ou hora) de disponibilização do produto na doca de

expedição, o que podemos chamar de Tempo de Ciclo de Pedido Restrito.

Fórmula de Cálculo:

OCT = (data / hora de entrega do pedido ao Cliente) - (data / hora de recebimento do pedido do Cliente)

Frequência de Medição:

Diária, Semanal ou Mensal, por Cliente, linha de produto ou total. Práticas de Mercado:

Totalmente variável. O Habib´s por exemplo, fast food árabe, entrega em até 28 minutos, a partir do pedido recebido. A Loja virtual Americanas.com entrega em 2 ou 3 dias úteis nas principais regiões atendidas.

(26)

Acurácia do Inventário

• Mede o % de acurácia entre o estoque físico e contábil.

• Primeiro, meça a acurácia item a item, e depois, para obter o

índice geral, deve-se verificar o número de itens corretos em

relação ao total de itens inventariados.

Frequência de Medição:

Mensal ou cada contagem do item

Práticas de Mercado:

Em operações que trabalham com o inventário cíclico ou rotativo, entre 95% e 98%.

Nos casos em que apenas é realizado o inventário físico geral, o índice varia entre

(27)

Produtividade da Mão-de-Obra na Separação

de Pedidos

• Mede a produtividade da mão-de-obra na atividade de separação de

pedidos.

• Para pedidos uniformes, utilizar o número de pedidos; para situações em

que o número de itens ou quantidades variar muito, utilizar o número de

linhas; na separação de peças pequenas, utilizar itens.

Frequência de Medição:

Diária, semanal ou mensal, por turno e equipe. Práticas de Mercado:

(28)

Acurácia no Endereçamento

• Mede a acurácia do processo de

endereçamento dos materiais recebidos.

Frequência de Medição:

A cada auditoria, podendo ser diária, semanal ou mensal, por turno e equipe.

Práticas de Mercado:

(29)

Utilização da Capacidade de

Estocagem

• Mede o nível de utilização da capacidade de

estocagem.

Frequência de Medição:

Diária.

Práticas de Mercado:

Ideal seria máximo de 85% a 90%.

a produtividade de um armazém diminui em cerca de 25% em qualquer armazém que esteja 85% a 90% lotado.

(30)

Tempo da Doca ao Estoque

(dock-to-stock time)

• Mede o tempo decorrido entre o início da descarga e a

disponibilização do material para a separação de pedidos,

envolvendo o lançamento da movimentação no sistema de gestão

de estoques da empresa e a alocação física do material no estoque.

Fórmula de Cálculo:

TDE = tempo entre doca e estoque

Frequência de Medição:

Diária, por turno. Possível medir pálete a pálete no caso da utilização de sistemas WMS - Warehouse Management System.

Práticas de Mercado:

(31)

Custo de Armazenagem como um %

das Vendas

• Aponta a participação dos custos totais de movimentação e

armazenagem (M&A) da empresa sobre a sua receita de vendas.

• Envolve o custo com mão-de-obra, espaço, equipamentos, água e

energia elétrica e outros custos. Algumas empresas optam por

incluir o custo financeiro com estoques.

Frequência de Medição:

Mensal

Práticas de Mercado:

Variam em função do segmento da empresa, em geral de 1% a 3%, mas com algumas exceções.

(32)

Custos Operacionais com Estoques (K factor)

• Indica quantos R$ por R$ em estoque a empresa está gastando

na movimentação e armazenagem de seus materiais.

• Envolve os gastos com mão-de-obra, espaço, equipamentos,

água e energia elétrica e outros custos operacionais.

Freqüência de Medição:

Mensal ou Anual.

Práticas de Mercado:

Variam em função do segmento da empresa, em geral de 20% a 30% ao ano, mas com algumas exceções.

(33)

Custo de Manutenção do Estoque

• Calculado a partir do custo de oportunidade, ou seja, qual seria o

retorno para a empresa caso o valor investido em estoque fosse

aplicado no mercado financeiro a uma taxa livre de risco (caderneta

de poupança, SELIC, fundos de renda fixa).

• A taxa varia ao redor de 12% a 20% ao ano.

Fórmula de Cálculo:

CME = valor do estoque x taxa mínima de

atratividade

Frequência de Medição:

Mensal, a partir do estoque médio. Práticas de Mercado:

(34)

Custos Associados à Falta de Estoque de

Produtos Acabados

• Mede a perda na lucratividade devido à falta

de estoques para o atendimento de uma

demanda existente.

Fórmula de Cálculo:

FE_PA = venda perdida por indisponibilidade de produtos x

margem de contribuição

Frequência de Medição:

Mensal.

Práticas de Mercado:

Variável.

(35)

Cobertura do Estoque

• Mede o tempo em que o estoque existente é suficiente

para atender a demanda, sem a necessidade de

reposição.

• Indica quantos dias ou semanas de estoque temos à

mão.

Frequência de Medição:

Diária.

Práticas de Mercado:

(36)

Giro dos Estoques

• O giro dos estoques é a quantidade de vezes,

em determinado período, que o estoque que

a empresa mantém é vendido.

Frequência de Medição:

Mensal.

Práticas de Mercado: Variável.

(37)

Giro de Estoques, exemplos

• O estoque médio de uma torrefadora de café é de 400 sacas e

empresa vende 3600 sacas ao ano, portanto o giro de

estoques desta empresa é

– 3600 dividido por 400 = 9 giros ao ano.

• Mas, como fazemos quando temos centenas de produtos?

Neste caso devemos ter o valor médio dos estoques a preço

de compras e os valores das vendas a preço de compras.

– Vejamos o exemplo de firma que tenha um estoque médio

a preço de compra de R$50.000,00 e cujo volume de

vendas ao ano seja de R$700.000,00 a preço de compras.

O número de giros do estoque será

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SKU

• O termo Stock Keeping Unit (SKU), em

português

Unidade de

Manutenção de Estoque designa os diferentes itens do

estoque

,

estando normalmente associado a um código identificador

(Dias,

2005, p. 194)

.

• Um posto de

gasolina

pode trabalhar com quatro SKUs (gasolina

sem

chumbo

, com chumbo, aditivada e

diesel

) e um

hipermercado

pode trabalhar com 60 mil SKUs, pois qualquer diferença na

mercadoria (tamanho, cor, sabor), mesmo sendo de uma mesma

marca, representa um SKU diferente

(Dias, 2005, p. 71)

.

• Dois exemplos:

• Um caminhão está carregado com 100 caixas de leite gordo e 50

caixas de leite magro, logo carrega dois SKUs.

• Falar de 300 SKUs é o mesmo que falar de 300 artigos que se

distinguem todos entre si.

Referências

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