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Estudo das populações em Gracila ria verrucosa (Hudson) Papenfuss, no estuário do rio Cocó - (Fortaleza - Ceará - Brasil)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

ESTUDO DAS POPULAÇÕES DE Gracila ria verrucosa (Hudson) Papenfuss, NO ESTUARIO DO RIO COCO - (FORTA LEZA - CEARA - BRASIL)

HILDA MARIA PINHEIRO DE CASTRO

Dissertação apresentada ao Depar tamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, co mo parte das exigencias para a obtenção do titulo de Engenheiro

de Pesca

Fortaleza - Cear. Julho/87

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

C351e Castro, Hilda Maria Pinheiro de.

Estudo das populações em Gracila ria verrucosa (Hudson) Papenfuss, no estuário do rio Cocó - (Fortaleza - Ceará - Brasil) / Hilda Maria Pinheiro de Castro. – 2019.

20 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2019.

Orientação: Profa. Ma. Francisca Pinheiro Joventino. 1. Algas. 2. Estuários . I. Título.

CDD 639.2 1987.

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Prof. Adjunto FRANCISCA PINHEIRO JOVENTINO ORIENTADORA

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Adjunto JOSE FAUSTO FILHO

Prof. Adjunto JOSE RAIMUNDO BASTOS

VISTO:

Prof. Adjunto PEDRO DE ALCANTARA FILHO Chefe do Departamento de Eng. de Pesca

Prof. Adjunto JOSE RAIMUNDO BASTOS Coordenador do Curso de Eng. de Pesca

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AGRADECIMENTOS

A Professora Francisca Pinheiro Joventino, pela orientação e apoio durante a realização deste trabalho.

A Engenheira de Pesca Nübia Gomes Lima Verde, pe la valiosa colaboração no decorrer desse trabalho.

Ao Professor Adauto Fonteles Filho, pelas suges tOes apresentadas.

Aos Professores de maneira geral, pela amizade demonstrada durante meu curso de graduação.

Aos funcionários do Departamento de Engenharia de Pesca, pelo carinho constante.

A direção do LABOMAR, pela permissão na utiliza ção de suas dependências durante a execução desse trabalho. Aos colegas de classe, em particular a Maria Jo

se.

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ESTUDO DAS POPULAÇÕES DE Gracilaria verrucosa (Hudson) Papenfuss, NO ESTUÁRIO DO RIO COCO

FORTALEZA - CEARA - BRASIL

HILDA MARIA PINHEIRO DE CASTRO

INTRODUÇÃO.

Os estuários, considerados ambientes de transi cão, apresentam constantes processos evolutivos, sendo um meio de interação entre o rio e o mar tendo portanto, con siderâvel atividade econômica principalmente por conter, na maioria das vezes, a formação de manguezais. Esses ecos sistemas têm relevada importância devido a existência de um grande número de individuos, constituindo-se segundo Cintron & Schaeffer - Novelli 1981, em verdadeiros criado ros naturais.

Esses autores vem se dedicando ao estudo desses ambientes e destacam a sua importância econômica, além de ser uma região que apresenta um sistema de investigação cientifica muito fascinante.

Neste complexo ambiente de manguezais há -ca for mação de uma flora e de uma fauna características, forman do em alguns casos associações peculiares a região.

Entre as plantas superiores, as quais formam o verdadeiro mangue, é notável a ocorrência de um grande nú-mero de de algas adaptadas as variações bruscas de alguns fa tores principalmente a salinidade.

Dentre essas algas foi destacada a ocorrência da espécie Gracilaria verrucosa (Hudson) Papenfuss, no estua rio do rio Cocó, crescendo em abundância em um detelAninado local de coleta.

0 estudo de G. verrucosa em particular é muito importante, por tratar-se de uma espécie de algas verme lhas de grande interesse econômico como produtora de agar - agar.

Embora esse gênero seja largamente conhecido no mundo inteiro como um recurso na produção desse ficoloide,

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e ocorra abundantemente no litoral nordestino principalmente nos Estados do Ceara, Rio Grande do Norte e na Paraiba, só a partir de 1973 vem sendo explotado. Essa explotação se res tringe quase que exclusivamente as espécies Gracilaria cylin drica, Gracilaria cornea (= G. debilis), Gracilaria sjoested til e G. verrucosa, onde formam, em alguns locais, extensos bancos.

No Ceara, de uma maneira geral, essas espécies se distribuem ao longo do litoral, de preferencia na faixa de 0 a 10 metros de profundidade, normalmente presas _a subs tratos rochosos, com exceção de G. verrucosa que cresce de preferencia em locais arenosos ou limosos, dai ser encontra da com maior frequência em zonas estuarinas ou nas proximida des de rios.

No presente trabalho, foi estudada a espécie G. verrucosa, encontrada abundantemente no estuário do rio Cocó, verificando-se os aspectos quantitativos, fases de vida

identificação de outras espécies de algas que crescem no mes mo ambiente, correlacionando-os com alguns parâmetros ambien tais.

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MATERIAL E MPTODOS

Foram feitas mensalmente, durante o ano de 1983, amostragens numa determinada area do estuário do rio Cocó (num total de 5 amostras a cada mês).

Cada amostra realizada, ficou contida numa area de 0,25m2.

Foram feitas no local de coleta as determinações de salinidade-,e de temperatura.

0 materiaI-coletado-loi-traz-Ido-ao—laboratório, onde as amostras foram pesadas, seguindo-se a triagem das

-

espécies que foram pesadas separadamente.

As amostras de G. verrucosa foram postas a se car ao sol, sendo logo após pesadas novamente e reservadas para posterior identificação das fases de reprodução, bem como, para medição de alguns exemplares, a fim de se obter o comprimento médio.

As Outras espécies encontradas nas amostras fo ram identificadas taxonOmicamente.

As amostras secas de G. verrucosa foram poste riormente rehidratadas, e retiradas de cada amostra, cerca de 100 talos, os quais foram medidos. Desse mesto material, foram feitas observações ao microscópio com a finalidade de se observar estruturas reprodutoras (esporángios e gametán gios).

Foram obtidos os dados de pluviosidade e evapora çao, correspondentes ao ano de 1983, período em que foi efe tuada a coleta das amostras (Departamento Agro-Meteorológi-co da U.F.C.).

Foi feita a mediçáo da área total da estação de coleta, a fim de se estimar a biomassa de G. verrucosa ex pressa em gramas de peso amido/m2.

0 rendimento de G. verrucosa a cada mês foi obti do através da relação (peso úmido/peso seco), sendo o resul tado expresso em porcentagens.

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tamente com G. verrucosa, foi elaborada uma lista com a fi nalidade de se avaliar possíveis associações existentes, através da frequência de ocorrências de cada espécie.

Parte dos dados citados e analisados - nesse tra balho, foram obtidos do projeto de pesquisas sobre algas do estuário do rio Cocó, 1983, em convênio firmado entre a FINEP e o Laboratório de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará.

Com os dados obtidos foram feitas tabelas e gra ficos.

OCORRÊNCIA DE Gracilaria verrucosa (Hudson) Papenfuss NO ES TADO DO CEARA.

Esta especie.de uma maneira geral, tem preferen cia por substratos arenosos ou lamosos, ficando muitas ve zes enterrada na lama ou areia, sendo encontrada com maior frequência em locais sob a influencia dos rios.

Gracilaria verrucosa foi citada pela primeira vez no litoral cearense, para os municípios de Acaraú, Aqui raz e Caucaia, Pinheiro-Vieira & Ferreira, 1968. Sendo en contrado também na praia de Paracuru (região oeste). Na zo na leste do Estado, a espécie ocorre frequentemente nas

/-

praias de Icapui, Barrinha, Tremembe, Maceió (no municipio de Aracati), na praia do Iguape (município de Aquiraz) e no estuário do rio Cocó, sendo neste último local, encontrada abundantemente, principalmente no período de grande estia„ gem.

Em outras localidades do litoral cearense, G. verrucosa foi também encontrada, muitas vezes atirada a.

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DESCRIÇÃO SUMARIA DA ESPÉCIE G. verruCosa (Hudson) Papenfuss

Possui um talo de forma cilindrica e apresenta o diãmetro do talo relativamente uniforme, afinando- gra dualmente nos apices.

Apresenta-se densamente ramificada formando tufos, tornando-se dessa maneira difícil distinguir um individuo isoladamente, podendo esse tufo ser considerado como uma única planta cujo eixo principal pode estar enterrado no substrato limoso, ou-emaranhando -se-e-outros-exemplares—for mando muitas vezes manchas visíveis

a

superfície.

0 talo apresenta nas ramificaçOes secundarias constrigOes na base desses ramos.

G. verrucosa apresenta um ciclo de vida completo, com as fases de reprodução assexual e sexual.

Esta espécie cresce em ambientes marinhos e tam bem nas proximidades de desembocadura de rios.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Normalmente nas zonas de manguezais, segundo es

--tudos realizados por vários .autores, os fatores-salinidade,

temperatura, luminosidade e amplitude das mares são os prin cipais reguladores da distribuição e abundância das macroal gas.

No que se refere a-salinidade, nem todas as espe cies são tolerantes aos altos níveis de variação desse fa - tor-, -sendo-considerado -per-muitos autores, como liitante m

na distribuição das macroalgas.

No Estado do Ceara', durante o período estudado (janeiro a dezembro de 1983) foi registrada uma baixa preci pitação pluviometrica, verificando-se então que no estuário do rio Coca, a manutenção do rio foi feita pelo movimento periódico das mares e ocasionalmente, o fluxo de água doce chegava a área estudada.

Nessa area, próxima

a

desembocadura, a água man tinha-se represada e distante do leito normal do rio, e nes se ambiente entre as espécies de algas foi encontrada Graci lana verrucosa, crescendo em abundância durante todo o pe rodo.

É peculiar a maneira como esta espécie de alga cresce no local, com os talos do tipo filamentospe cilindri co, emaranhando-se formando grandes tufos que são visíveis

a

superfície, tornando dessa forma a distinção de uma plan ta, muito difícil.

Em estudos realizados, vários autores, entre os quais, Simonetti, 1970, Taylor 1975, Bird 1977, destacam a espécie G. verrucosa se desenvolvendo frequentemente em lo cais próximos as desembocaduras dos rios e por esta razão, Homo & Alveal 1979 atribuiram que a troca de salinidade pa de ter alguma influencia na fisiologia e comportamento da espécie.

Juntamente com G. verrucosa, foi notável a ocor rencia no local estudado (estuário do rio Cocó) de outras

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algas, num total de 27 espécies, distribuídas em quatro clas ses, sendo que a classe Rhodophyta foi a mais representada com 48,2% do total das espécies seguida da classe Clorophyta com 33,3%, a Cyanophyta com 11,1% e a classe Phaeophyta com 7,4% (tabela III, figura 5).

Das espécies encontradas, Enteromorpha ciathrata, Rhizoclonium riparium, Ulva sp (Clorophyta); Acantophora spicifera, Hypnea musciformis (Rhodophyta) e Lyngbia confer voides e Sirocoleum guyanensis (Cyanophyta) foram frequentes durante todo _o_ período. As espécies Rhizoclonium tortuossum, Ulva lactuca, entre as verdes, e Bangia fuscopurpurea, (ver melha), ocorreram entre 8 e 10 meses do período (tabela III).

Considerando-se a frequência com que essas espE cies acompanham G. verrucosa, pode-se constar a existência de possíveis associaçOes algais.

Segundo Jorde, 1966, o termo 'associação" é usa do para uma comunidade de algas com uma ou varias espécies predominantes, no caso em particular pode-se atribuir que as espécies acima citadas, possam formar uma associação com Gra cilaria verrucosa (espécie predominante).

0 comprimento médio de Gracilaria verrucosa en contrado variou de 20,50cm a 41,39cm, sendo o valor máximo encontrado no mês de maio e o mínimo no mês de março. (tabe la V, figura 7).

Com relação ao comportamento de G. verrucosa ao que se refere as fases de reprodução, foram encontradas qua se que exclusivamente plantas estéreis, registrando-se ape nas pouquíssimos exemplares com tetrasporos, isso nos meses de março, junho e dezembro.

Não foram encontradas plantas femininas e mascu linas, (tabela V).

Sobre a ausência ou baixa frequência de estrutu ras de reprodução nessa espécie, alguns autores tendem a atribuir a existência de um ciclo de vida mais amplo, o qual deveria ser confirmado por um maior niimero de observaçOes ao longo de outros períodos, onde também pudesse ser observada

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variaçOes com relação a salinidade, pois esse fator poderá influir diretamente na liberação dos esporos.

No que se refere a salinidade no local de cole ta, esta mostrou-se de uma certa forma homogenea variando en tre a minima de 3496_, e maxima de 38%, sendo registrados os mais altos valores nos meses de janeiro, e de agosto a dezem bro. (tabela I, figura 1)

Ressalte-se que o período estudado foi considera do de estiagem, e ao lado desses baixos indices pluviometri cos tambem a area estudada mantinha-se isolada do curso nor mal do rio, admite-se então uma maior evaporação.Acredita-se que em consequencia desses fatores a salinidade apresen tou-se elevada.

Com relação a temperatura da agua esta tambem mostrou-se elevada, registrando valores entre 28,9 C e 32,5C durante todo o ano. (tabela I, figura 2)

No que diz respeito ao aspecto quantitativo de G.verrucosana area estudada, estimou-se o rendimento da es pecie nas amostras coletadas de 0,25m2, tomando-se a relação peso úmido/peso seco.

Esse rendimento manteve-se mais ou menos estável durante todo o período, variando en'tre 9,9 e 13,8%. (tabela IV)

Quanto a biomassa, esta foi avaliada em relação

a amostra úmida e apresentou pequena flutuação, com os valo res máximos, verificados para os meses de junho a outubro, entre 1.696,8 a 2.657,6g/m2 e os mínimos com 1.028,6 e 1.034,4g/m2 em novembro e dezembro. Nos meses que apresenta-ram uma biomassa mais elevada, correspondeapresenta-ram ao maior desen volvimento das plantas (tabela IV e V).

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CONCLUSÕES

A espécie G. verrucosa ocorre no estuário do rio Cocó, numa area de 975m2, que fica isolada do leito normal do rio, sendo inundada somente durante as mares mais eleva das.

Foram encontradas 27 espécies de algas, distri buidas nas classes Rhodophyta, Clorophyta, Phaeophyta e Cya nophyta.

As espécies encontradas com maior frequência jun to

a

Gracilaria verrucosa foram, Rhizoclonium riparium, Ulva sp, Lyngbia confervoides, Sirocoleum guyanense, Acanttophora spicifera, Hypnea musciformis e Enteromorpha clathrata.

A classe mais representada foi a Rhodophyta com 48,2% do total das espécies, seguida pelas Clorophytas (33, 3%) Cyanophyta (11,1%) e Phaeophyta (7,4%).

O comprimento médio de Gracilaria verrucosa en contrado variou de 20,50cm a 41,39cm, sendo o valor máximo encontrado no mês de maio e o mínimo no mês de março.

Foram encontradas plantas na fase tetrasporica somente nos meses de março, junho e dezembro, no restante dos meses as plantas estudadas mostraram-se estéreis.

Durante o período estudado a salinidade mos trou-se bastante elevada, apresentando valores variando de 34,0 a 38,0%, sendo os maiores valores registrados a partir de agosto, coincidindo com uma maior evaporação.

A temperatura variou de 28,9 a 32,5'C durante to do o período, alcançando seu valor mínimo no mess de setem bro e o valor máximo no mês de novembro.

A biomassa de G. verrucosa, expressa em g. peso úmido/m2, apresentou pequena flutuação, com os valores maxi mos verificados para os meses de junho e outubro, entre 1.696,8 e 2.657,6g/m2 e os mínimos com 1.028,6 e 1.034,4g/m2 em novembro e dezembro.

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RESUMO

Nos manguezais do estuário do rio Cocó Fortale za, Ceara, é comum a ocorrencia de um grande namero de espé cies de algas, e entre essas foi encontrada com frequencia a espécie G. verrucosa.

Esta espécie é muito importante por produzir um agar - agar de boa qualidade.

No presente trabalho foi estudada a espécie G. verrucosa no que se refere aos aspectos quantitativos e de fenologia, com a determinação das fases reprodutoras e a me dida dos exemplares.

Foi identificada também taxonomicamente as espe cies que crescem juntamente com G. verrucosa a fim de se observar uma possível associação.

A biomassa foi expressa em gramas de peso ami do/m2 e usou-se a relação peso amido/peso seco para se ob ter o rendimento da espécie G. verrucosa.

Foram determinadas no local de coleta a salinida de e a temperatura da água.

Dados sobre evaporação e pluviosidade também fo ram importantes no presente trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Oza, M.R. & Krishnarmurthy, V., 1967 - Carpospore germina tion and early, stages of development in Gracilaria verru cosa (Hudson) Papenfuss. Phycos 6, 1-6.

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Taylor, A.R.A., 1975 - Studies of the Gracilaria community in Hill River, Prince Edward Island. Ind. Dev Branch Tech. Resp.86, Ottawa, Ont. 38 pp.

Taylor, W.R., 1960 - Marine algae of the eastearn tropical and subtropical coasts of the Americas Ann Arbor, Michi -gan lx, 870, 80 pls.

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TABELA I

DADOS DE SALINIDADE E TEMPERATURA DO ESTUÁRIO DO RIO COCO - FORTALEZA-CEARA NO PERÍODO Dr JANEIRO A DEZEMBRO/1983. MESES SALINIDADE (96,p) TEMPERATURA ,C) JANEIRO 37,0 30,0 FEVEREIRO 35,7 29,0 MARÇO 34,0 30,5 ABRIL 34,0 29,0 MAIO 36,0 29,5 JUNHO 35,0 30,0 JULHO 36,0 31,0 AGOSTO 38,0 31,5 SETEMBRO 38,0 28,9 OUTUBRO 37,0 31,5 NOVEMBRO 37,0 31,0 DEZEMBRO 38,0 32,5

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TABELA II

DADOS PLUVIOMÉTRICOS DA CIDADE DE FORTALEZA - CEARA NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 1983.

MESES PLUVIOSIDADE EVAPORAÇÃO

(mm) (mm) JANEIRO 23,1 155,3 FEVEREIRO 165,3 115,4 MARCO 289,3 96,5 ABRIL 138,0 109,3 MAIO 79,4 125,0 JUNHO 115,8 113,8 JULHO 48,8 129,6 AGOSTO 20,6 152,2 SETEMBRO 5,7 166,5 OUTUBRO 12,3 176,5 NOVEMBRO 0,5 171,5 DEZEMBRO 59,4 163,5 TOTAL 958,2 1675,1

FONTE - ESTAÇÃO AGRO-METEOROLÓGICA DE CIÉN CIAS AGRARIAS DA UNIVERSIDADE FEDE RAL DO CEARA.

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TABELA III

ESPÉCIES DE ALGAS COLETADAS JUNTAMENTE COM G.

VERR=OSA

(HUDSON) PAPENFUSS NO ESTUARIO DO RIO COCO DURANTE ANO DE 1983 - FORTALEZA - CEAR

ESPÉCIES MESES FREQUÉ'NCI2 DE OCORRÊ/ _ CIA % - F M A M J J A S ON D CLOROPHYTA Cladophora fascicularis - + ___ + + + • I + + + + + - - + ± + + + + + I + + + + + + + + + ... + + + - + ...+ - + - + , . + - ... + ... + ± - - '33,3 25,0 100,0 33,3 100,0 83,3 66,6 100 CIadophoropsis membranace Enteromorpha clathrata ± __ _ + + + ... Enteromorpha linqulata - .. + ± . + + + + Rhizocionium hookeri Rhizoclonium riparium Rhizocionium tortuossum Ulva lactuca Ulva sp. CYANOPHYTA Lvngbia confervoides + +-.. + + + + + + + + + + • + I • + ± ± + + + + + .... + + 100,0 100,0 8,3 Sirocoleum quvanense Microcoleus lyngbiacea - PHAEOPHYTA Dictvopteris delicatula + . + ' 8,3, 25,0 Ectocarpus rhodochortenoi- des RODOPHYTA Acantophora muscoides + + .. + + ., . .. + 0' II I II -F. • + 4- • • • 4- 4. • 9 + + ... + ... ... + + ... +- + + + + + + + _l_ + +. + + + + + + . + + + + ... • -I- • + + • • + • 1 r + + + + + + + + ... ± ± 1 ... + .. 8,3 100,0 66,6 8,3 16,6 50,0 100,0 58,3 25, 100,0 25 8,3 16,6 Acantopora spicifera Bangia fuscupurpurea Bostrychia binderi Bostrychia radicans Ceramiun brasilienses Gracilaria verrucosa Gracilaria sjoestedtii Hypnea cervicornis Hypnea musciformis Polvsiphonia ferulacea Polysiphonia subtilissima Gelidium sp. LEGENDA + presente

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TABELA IV

DADOS DE PESO ÚMIDO MÉDIO, PESO SECO MÉDIO, RENDIMENTO E BTOMASSA DE G. verrucosa, NO ESTUARIO DO RIO COCO - FORTALEZA-CE, NO PERIO DO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 1983.

MESES PESO ÚMIDO MÉDIO (g) PESO SECO MÉDIO (g) RENDIMENT0(%) PESO OMIDO/

p2so nco

BIOMASSA G. PESO DmTpo/m2 JANEIRO 274,12 37,80 13,8

i

i 1.096,50 FEVEREIRO 460,60 45,80 9,9 I 1.842,40 MARÇO 265,18 29,10 11,0 I 1.060,72 ABRIL 345,90 37,40 10,8 1.383,60 MATO 542,80 57,84 10,7 2.171,20 JUNHO 424,20 46,36 10,9 1.696,80 JULHO 579,00 62,30 10,7 2.316,00 AGOSTO 562,30 62,40 11,1 2.249,20 SETEMBRO 525,30 58,30 11,0 2.101,20 OUTUBRO 664,40 69,52 10,5 2.657,60 7 NOVEMBRO 257,16 31,80 12,4 1.028,64 DEZEMBRO 258,60 31,56 12,2 1.034,40

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TABELA V

DADOS SOBRE COMPRIMENTO MÉDIO E ESTADO REPRODUTIVO DE GraCilaria verrucosa, COLETADOS NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 1983, NO ESTUARIO DO RIO CO CO - FORTALEZA-CE.

MESES COMPRIMENTO MÉDIO (cm) ESTÉRIL TETRAS-PORIC;-_ JANEIRO 26,50 FEVEREIRO 30,00 + mARgo 20,50 + ABRIL 25,87 + MAIO 41,39 + JUNHO 30,40 + + JULHO 34,73 + AGOSTO 38,00 + SETEMBRO 25,45 + OUTUBRO 23,31 + NOVEMBRO 25,50 DEZEMBRO 21,33 +

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fl

RHODOPHYTA 48,2% CLOROPHYTA 33,3% CYANOPHYTA 11,1% PHAEOPHYTA 7,4%

FIGURA 5 - OCORRÊNCIA POR CLASSES DAS MACFDALGAS QUE CRESCEM JUNTAMENTE COM G. VEPRUCO NO ESTUARIO DO RIO COCO - FORTALEZA - CEARA - ANO 1983.

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