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(1)

ORGANIZAÇÃO E

ARQUITETURA DE

COMPUTADORES I

Aula 04

(2)

INTRODUÇÃO

Progresso da Tecnologia de computação:

Antes – um bom computador custava caro

Hoje – um bom computador possui um preço acessível

Os microprocessadores surgiram no final da década

de 1970, levando a uma taxa mais alta de melhoria,

pois tinham a vantagem de serem produzidos em

massa.

Duas mudanças no mercado de computadores

também aconteceram:

 A eliminação virtual da programação em Assembly;  A criação de Sistemas Operacionais padronizados.

(3)

INTRODUÇÃO

Foi desenvolvida então a arquitetura RISC

Instruções mais simples;

Utiliza duas técnicas críticas para o desempenho:

 Exploração do paralelismo em nível de instrução;  Uso de caches.

 Computadores que utilizavam RISC maximizaram o padrão

de desempenho.

(4)

INTRODUÇÃO

Efeitos do crescimento acelerado pelo RISC:

Melhorou consideravelmente a capacidade disponível aos

usuários de computador;

 Levou à predominância dos computadores baseados em

microprocessadores.

Houve um renascimento no projeto de computadores.

Começaram a enfatizar:

 A inovação arquitetônica; e

 O uso eficiente das melhorias da tecnologia.

Após o desenvolvimento acelerado, o mercado

estabilizou, surgindo assim menos novidades:

 Desde 2002, a melhoria de desempenho do processador caiu

(5)

CLASSES DE COMPUTADORES

1960 –

Grandes computadores mainframe que custavam milhões de

dólares e ficavam armazenados em salas de computador.

 Aplicações: processamento de dados comerciais e

computação científica em grande escala

1970 –

Surgiram os minicomputadores e também os

supercomputadores.

Minicomputadores: focalizavam aplicações em laboratórios

científicos e também começaram a ser utilizados de forma compartilhada, onde vários usuários compartilhavam o mesmo computador por meio de terminais independentes.

Supercomputadores: computadores de alto desempenho

(6)

CLASSES DE COMPUTADORES

1980 –

Surgimento do computador desktop baseado em

microprocessadores.

Substituiu o tempo compartilhado e levou ao surgimento dos

servidores.

1990 –

 Surgimento da Internet e dos primeiros dispositivos portáteis.  Surgimento da eletrônica de consumidor digital.

2000 –

Popularização dos telefones celulares.

Surge então os computadores embutidos, que são alojados

em outros dispositivos e sua presença não é imediatamente óbvia.

(7)

CLASSES DE COMPUTADORES

Computação de desktop

Possui até hoje o maior mercado em termos financeiros.

Varia desde sistemas inferiores até estações de trabalho de

ponta, altamente configuradas.

 Seu mercado costuma ser conduzido para otimizar

preço-desempenho. Essa combinação é o que mais importa para os clientes e por isso também é importante para os projetistas de computador.

 Microprocessadores mais novos, de desempenho mais alto e

de custo reduzido, normalmente aparecem primeiro nos sistemas de desktop.

(8)

CLASSES DE COMPUTADORES

Servidores

Têm o papel de oferecer maior escala e serviços de arquivo e

computação mais seguros.

 Substituíram os mainframes tradicionais em casos, por

exemplo, de serviços baseados na web.

Características importantes:

 Dependência – Falha de sistemas de servidor são muito mais

catastróficas do que a falha de um único desktop.

 Escalabilidade – Habilidade de aumentar a capacidade de

computação, a memória, o armazenamento, etc.

 Throughput – Capacidade de transferência de dados e número de

(9)

CLASSES DE COMPUTADORES

Computadores embutidos

 Fatia do mercado de computadores que possui o maior crescimento.

 Variam desde máquinas do dia-a-dia até dispositivos digitais portáteis, como celulares.

Possuem a mais extensa gama de poder de processamento e custo.

 Nesse tipo de computador, o objetivo principal normalmente é atender a necessidade de desempenho a um preço mínimo.

 Características chave:

 Necessidade de minimizar a memória – é importante otimizar o uso da memória, pois ela pode ser uma parte substancial do custo do sistema;

(10)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

Antes –

Arquitetura de computadores referia-se apenas ao projeto

do conjunto de instruções;

Implementação referia-se aos outros aspectos do projeto de

computadores.

Hoje – arquitetura de computadores refere-se a:

 Determinar que atributos são importantes para um novo

computador;

Projetar o computador para maximizar o desempenho dentro

das restrições de custo;

 Projetar o conjunto de instruções, a organização funcional, o

(11)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

Arquitetura de instruções

Arquitetura do conjunto de instruções (ISA – Instruction Set

Architeture) refere-se ao conjunto de instruções visíveis pelo programador.

 A ISA serve como o limite entre o software e o hardware e

possui sete dimensões: 1. Classe de ISA;

2. Endereçamento de memória; 3. Modos de endereçamento;

4. Tipos e tamanhos de operandos; 5. Operações;

6. Instruções de fluxo de controle; e 7. Codificando uma ISA.

(12)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

1.

Classe de ISA

As ISA são classificadas como arquiteturas de registro de

uso geral, onde os operandos são registradores ou locais de memória.

O MIPS contém 32 registradores de uso geral e 32 de

ponto flutuante.

O MIPS utiliza ISAs load-store, que só podem acessar a

(13)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

2.

Endereçamento de memória

Os computadores geralmente utilizam endereçamento de

byte para acessar operandos da memória.

 O MIPS exige que os objetos estejam alinhados para o

acesso.

 Um acesso a um objeto com tamanho de s bytes no

(14)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

3.

Modos de endereçamento

Os modos de endereçamento especificam:

 Registradores;

 Operandos constantes;

 Endereço de um objeto na memória.

 Modos de endereçamento do MIPS:

 Registrador;

 Imediato – para constantes;

 Deslocamento – um deslocamento constante é acrescentado a

(15)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

4.

Tipos e tamanhos de operandos

O MIPS admite operandos dos tamanhos de:

 8 bits (caractere ASCII);

 16 bits (UNICODE ou meia palavra);  32 bits (inteiro ou palavra);

 64 bits (dupla palavra ou inteiro longo);  Ponto flutuante.

(16)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

5.

Operações

As categorias gerais de operações são:

 Transferência de dados;  Lógica aritmética;

 Controle; e

(17)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

6.

Instruções de fluxo de controle

Praticamente todas as ISAs permitem desvios condicionais,

saltos incondicionais, chamadas de procedimento e retorno.

 Desvios condicionais do MIPS testam o conteúdo dos

registradores.

7.

Codificando uma ISA

Existem duas opções básicas na codificação: tamanho fixo

e tamanho variável.

(18)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

 Formato de instrução básicos

R

6 bits 5 bits 5 bits 5 bits 5 bits 6 bits I

6 bits 5 bits 5 bits 16 bits

- op: operação básica da instrução;

- rs: registrador do primeiro operando de origem; - rt: registrador do segundo operando de origem; - rd: registrador que recebe o resultado da operação; - shamt: quantidade de deslocamento;

- funct: código de função. Campo que seleciona a variante especifica da operação do campo op.

Formato R – para operações registrador-para-registrador inteiro, como ADD; Formato I – para operações de transferência de dados, desvios.

opcode

rs

rt

rd

shamt

funct

(19)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

O restante da arquitetura do computador

 A implementação de um computador possui dois componentes:

 Organização – inclui os aspectos de alto nível do projeto de um computador, como o sistema de memória, a interconexão de memória e o projeto do CPU.

 Hardware – refere-se aos detalhes específicos de um computador como o projeto lógico detalhado e a tecnologia de empacotamento do computador.

Os arquitetos de computador precisam projetar um computador para atender os requisitos funcionais e também os objetivos de preço, potência, desempenho e disponibilidade.

 Os arquitetos precisam também determinar quais são os requisitos funcionais do computador. Estes requisitos podem ser recursos específicos inspirados pelo mercado.

(20)

DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA DO

COMPUTADOR

Alguns dos requisitos funcionais mais importantes:

Área de aplicação – desktop de uso geral, desktop cientifico,

servidores, computação embutida.

 Nível de compatibilidade de software – na linguagem de

programação.

Requisitos do sistema operacional – tamanho do espaço de

endereços, gerenciamento de memória.

(21)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

Uma arquitetura de conjunto de instruções, para ser

bem sucedida, precisa ser projetada para sobreviver

às rápidas mudanças na tecnologia de computador.

Um arquiteto precisa planejar visando às mudanças

de tecnologia que possam aumentar o tempo de vida

de um computador bem-sucedido.

O projetista precisa estar ciente de quatro tecnologias

de implementação, que mudam a um ritmo notável:

 Tecnologia lógica do circuito integrado;  DRAM de semicondutor;

 Tecnologia de disco magnético;  Tecnologia de rede.

(22)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

 Tecnologia da lógica do circuito integrado

 Existe um crescimento na contagem de transistores de um chip

em cerca de 40% a 55% por ano.

 A tecnologia dos chips tem mudado rapidamente, o que faz com

que os arquitetos de computadores precisem estar sempre atentos.

 DRAM de semicondutor (memória de acesso aleatório

dinâmico)

 Memória onde o processador armazena os dados com os quais

está lidando naquele momento.

 A capacidade aumenta em cerca de 40% por ano, dobrando

(23)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

 Tecnologia de disco magnético

 A tecnologia de armazenamento de dados passou por uma época

de rápida evolução, de 1990 até 2004.

 Desde 2004 houve uma queda na taxa de melhorias, mas essa

tecnologia ainda é muito importante e os arquitetos de computadores precisam estar atentos as mudanças nesse setor.  Tecnologia de rede

 O desempenho da rede depende do desempenho dos switches e

do desempenho do sistema de transmissão.

 Arquitetos de computadores precisam estar atentos às mudanças

(24)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

A rápida mudança nas tecnologias modelam o projeto

de um computador, que pode ter um tempo de vida

de cinco ou mais anos.

Até mesmo dentro do espaço do ciclo de criação do

produto (dois anos de projeto e dois a três anos de

produção), as principais tecnologias mudam o

suficiente para que o projetista precise planejar essas

mudanças.

Embora a tecnologia melhore continuamente, o

impacto dessas melhorias pode ser em saltos

discretos, à medida que o patamar que permite uma

nova capacidade seja alcançado.

(25)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

Tendências de desempenho: largura de banda sobre

latência

Largura de banda ou throughput é a quantidade total de trabalho

feito em determinado tempo. Como:

 megabytes por segundo em uma transferência de disco.

Latência ou tempo de resposta é o tempo entre o início e o fim de

um evento. Como:

 tempo de acesso ao disco.

A largura de banda melhora muito mais rapidamente do que a

latência, pois o desempenho é o principal diferenciador para microprocessadores e redes.

A largura de banda cresce pelo menos pelo quadrado da melhoria

(26)

TENDÊNCIAS NA TECNOLOGIA

Escala de desempenho de transistores e fios

Processos de circuito integrado são caracterizados pelo

tamanho do recurso

 É o tamanho mínimo de um transistor ou de um fio na dimensão x

ou y;

Os tamanhos de recurso diminuíram de 10 micra em 1971

para 0,09 em 2006. Em 2006 foi mudada a unidade e a produção agora é referenciada como “90 nanômetros”.

 Existe uma relação entre o desempenho do transistor e o

tamanho de recurso do processo.

 O desempenho do transistor melhora linearmente com a

(27)

TENDÊNCIAS NA ALIMENTAÇÃO DOS

CIRCUITOS INTEGRADOS

Quando os dispositivos são aumentados, aumentam-se

também os desafios relacionados à alimentação.

1. A alimentação precisa ser trazida e distribuída pelo chip; 2. A energia é dissipada como calor e precisa ser removida.

Dispositivos móveis se preocupam com a vida da

bateria mais do que com a potência.

Os primeiros microprocessadores consumiam décimos

de um watt, enquanto um processador hoje consome

135 watts. Visto que esse calor precisa ser dissipado de

um chip com cerca de 1cm em um lado, estamos

alcançando os limites do que pode ser resfriado pelo ar.

(28)

TENDÊNCIAS NO CUSTO

Em alguns projetos de computadores, os custos

podem ser menos importantes, mas projetos sensíveis

ao custo costumam ser primordiais.

Nos últimos 20 anos, a grande preocupação tem sido

utilizar a tecnologia para aumentar o desempenho,

além de reduzir o custo.

Questões ligadas ao custo são essenciais para os

projetistas tomarem decisões inteligentes sobre se um

no recurso deve ou não ser incluído nos projetos.

(29)

TENDÊNCIAS NO CUSTO

O impacto do tempo, volume e commodities

O custo de um componente de computador manufaturado

diminui com o tempo devido a curva de aprendizado – os custos de manufatura diminuem.

A curva de aprendizado pode ser medida pela mudança no

rendimento – a porcentagem dos dispositivos que sobrevive ao procedimento de teste.

 Entender como a curva de aprendizado melhora o

rendimento é fundamental para proteger os custos pela vida de um produto.

(30)

TENDÊNCIAS NO CUSTO

 O volume também é um fator importante na determinação

do custo.

Volumes cada vez maiores diminuem o tempo necessário

para diminuir a curva de aprendizado e diminui o custo, pois aumenta a eficiência de compras e manufatura.

 Alguns projetistas estimam que o custo diminui cerca de 10%

para cada duplicação do volume.

Commodities – produtos essencialmente idênticos vendidos

por vários fornecedores em grandes volumes. Exemplos: teclados, monitores.

 As commodities diminuem a lacuna entre preço de custo e de

venda mas também aumenta o custo, devido a grande concorrência.

(31)

TENDÊNCIAS NO CUSTO

Custo de um circuito integrado

Os custos de circuito integrado tornam-se uma parte maior

do custo que varia entre os computadores, assim, os projetistas precisam entender os custos dos chips para entender os custos dos computadores atuais.

Custo versus preço

Com os computadores se tornando commodities, a margem

entre o custo para a manufatura de um produto e o preço pelo qual ele é vendido tem se encurtado consideravelmente.

(32)

DEPENDÊNCIA

Historicamente os circuitos integrados eram um dos

componentes mais confiáveis de um computador, pois

a taxa de erro dentro do chip era muito baixa.

A medida que os chips evoluem, essa taxa pode

aumentar, pois as falhas podem tornar-se mais

comuns, de modo que os arquitetos precisam projetar

sistemas para lida com esses desafios.

(33)

DEPENDÊNCIA

Computadores são projetados e construídos em diferentes

camadas de abstração.

Se descermos recursivamente por um computador, veremos

os componentes se ampliarem para subsistemas completos

até nos depararmos com os transistores individuais.

Algumas falhas podem ser generalizadas, como falta de

energia, mas muitas podem ser limitadas a um único

componente.

Uma falha em um nível pode ser meramente um erro em

um nível superior. Saber fazer a distinção é útil na tentativa

de encontrar maneiras de montar computadores confiáveis.

(34)

DEPENDÊNCIA

Como decidir quando um sistema esta operando

corretamente?

Com a popularidade dos serviços de Internet, os provedores

de infra-estrutura começaram a oferecer SLA(Nível de Serviço Acordado) ou SLO(Objetivo de Nível de Serviço) para garantir que seu serviço de rede ou energia seria confiável.

Um SLA poderia ser usado para decidir se o sistema estava

ativo ou inativo e eles pagariam ao cliente uma multa se não atendessem um acordo por mais do que algumas horas por mês.

(35)

DEPENDÊNCIA

Os sistemas alternam entre dois estados de serviço

com relação a um SLA:

1. Realização do serviço – o serviço é entregue conforme o

especificado;

2. Interrupção de serviço – em que o serviço é entregue

(36)

DEPENDÊNCIA

As transições entre esses dois estados são causadas

por falhas (estado 1 para estado 2) ou restaurações (2

para 1). Quantificar essas transições leva às duas

medidas principais de dependência:

1. Confiabilidade do módulo – medida da realização contínua do

serviço de um instante inicial de referência.

 Tempo médio para a falha(MTTF) – medida de confiabilidade;  Falhas por bilhão de horas de operação(FIT) – taxa de falhas;

 Tempo médio para o reparo(MTTR) – medida de interrupção do

serviço;

 Tempo médio entre as falhas(MTBF) – soma de MTTF e MTTR

2. Disponibilidade do módulo – medida da realização do serviço

com relação à alternância entre o dois estados de realização e interrupção.

(37)

DEPENDÊNCIA

Confiabilidade e disponibilidade agora são medições

quantificáveis.

Podemos

então

estimar

a

confiabilidade de um sistema quantitativamente se

fizermos algumas suposições sobre a confiabilidade

dos componentes e se essas falhas forem

independentes.

A principal maneira de lidar com a falha é a

redundância, sem em tempo (repetir a operação) ou

em recursos (tenha outros componentes disponíveis).

Quando o componente é substituído e o sistema

reparado, a dependência do sistema é considerada

como sendo tão boa quanto nova.

(38)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

O que significa dizer que um computador é mais

rápido do que outro?

Pode ter significado diferente, dependendo de quem diz!

 Um usuário de computador desktop, pode estar interessado em

reduzir o tempo de resposta (tempo entre o início e o término de um evento);

 Um administrador de um grande centro de processamento de

dados pode estar interessado em aumentar o throughput (quantidade total de trabalho feito em determinado tempo.

Normalmente, quando queremos relacionar o desempenho

de dois computadores diferentes, dizemos “x é mais rápido do que y”, ou seja, “x é n vezes mais rápido do que y”. O que isso significa?

(39)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

 Significa que o número de tarefas completadas por unidade

de tempo no computador x é n vezes maior que o número completado em y.

O tempo nem sempre é a métrica cotada em comparação

com o desempenho dos computadores, mas pode ser a única medida consistente e confiável do desempenho.

Tempo de CPU – Significa o tempo que o processador está

computando, não incluindo o tempo esperando por E/S ou executando outros programas.

(40)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Benchmarks

 A melhor escolha de benchmarks são aplicações reais, como um compilador.

Tentativas de executar programas mais simples que uma aplicação real levaram a armadilhas de desempenho. Alguns exemplos são:

 Kernels – são pequenas partes-chave das aplicações reais;

 Programas de brinquedo – são programas de 100 linhas das primeiras tarefas de programação; e

 Bechmarks sintéticos – são programas falsos, inventados para tentar combinar o perfil e o comportamento de aplicações reais.

Todos os três exemplos estão desacreditados hoje, porque o escritor e o arquiteto do computador podem fazer com que o computador pareça mais rápido nesses programas.

(41)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

 As condições sob as quais os benchmarks são executados

também influenciam no resultado final.

 Desenvolvedores de benchmark normalmente exigem que o

vendedor use um compilador e um conjunto de flags para todos os programas na mesma linguagem.

 Outra questão importante é se as modificações do

código-fonte são permitidas. Existem três técnicas diferentes para resolver essa questão:

1. Nenhuma modificação é permitida;

2. As modificações são permitidas, mas são basicamente

impossíveis. Por exemplo, benchmarks que possuem dezenas de milhões de linhas de código.

3. Modificações são permitidas, desde que a versão modificada

(42)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Benchmarks de desktop

São divididos em duas classes amplas:

 Benchmarks com uso intensivo do processador; e

 Benchmarks com uso intensivo de gráficos, que geralmente

incluem atividade intensa do processador.

 Existem benchmarks SPEC, que são programas reais que

variam de parte de um compilador C até um programa xadrez ou uma simulação de computador quântico.

O pacote SPEC é útil para o benchmarking de processador

(43)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Benchmarks de servidor

Existem múltiplos tipos de benchmarks para servidor. Desde

um benchmark orientado a throughput do processador até benchmarks para sistemas de servidor de arquivos, para servidores Web e para sistemas de banco de dados e processamento de transação.

(44)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Reportando resultados de desempenho

Os relatórios das medições de desempenho devem listar

tudo o que outro experimentador precisaria para duplicar os resultados, como:

 Descrição do computador;

 Publicação da linha de referência e dos resultados otimizados;  Descrições de parâmetros de ajuste de hardware e software;  Tempos de desempenho reais; e etc.

 Esses relatórios são excelentes fontes para encontrar o

custo real dos sistemas de computação, pois os fabricantes competem em alto desempenho e no fator custo-desempenho.

(45)

PRINCÍPIOS QUANTITATIVOS DO

PROJETO DE COMPUTADORES

Tire proveito do paralelismo

Tirar proveito do paralelismo é um dos métodos mais

importantes para melhorar o desempenho.

 Alguns exemplos:

 Uso de paralelismo no nível do sistema – utilizar vários

processadores e múltiplos discos. A capacidade de expandir a memória e o número de processadores e discos é chamado de escalabilidade.

 Paralelismo entre as instruções – utilizar pipelining.

 Paralelismo no nível de projeto digital detalhado – utilizar vários

bancos de memória que normalmente são pesquisados em paralelo.

(46)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Princípio de localidade

Diz que os programas costumam reutilizar dados e

instruções que usaram recentemente.

 Um programa gasta 90% de seu tempo de execução em

apenas 10% do seu código.

Uma aplicação é que podemos prever com razoável precisão

quais instruções e dados um programa usará no futuro próximo com base nos seus acessos no passado recente.

 Dois tipos diferentes de localidade:

 Localidade temporal – afirma que é provável que os itens

acessados recentemente seja acessados num futuro próximo.

 Localidade espacial – afirma que os itens cujos endereços estão

próximos um do outro costumam ser referenciados mais perto no tempo.

(47)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Foco no caso comum

Ao fazer uma escolha de projeto, favoreça o caso freqüente,

em lugar do caso pouco freqüente.

 É importante aplicar esse princípio na determinação de

como gastar recursos.

O caso mais freqüente normalmente é mais simples e pode

ser feito com mais rapidez do que o caso pouco freqüente.

Exemplo:

 Ao somar dois número no processador, podemos esperar que o

overflow seja uma circunstância rara e, assim melhoramos o desempenho otimizando o caso comum, ou seja, nenhum estouro.

(48)

MEDIÇÃO, RELATÓRIO E RESUMO DO

DESEMPENHO

Lei de Amdahl

Esta lei estabelece que a melhoria de desempenho a ser

ganha com o uso de algum modo de execução mais rápido é limitada pela fração do tempo que o modo mais rápido pode ser usado.

Define o ganho de velocidade que pode ser obtido

usando-se um recurso em particular.

 O ganho de velocidade nos diz o quanto mais rápido uma

(49)

JUNTANDO TUDO: DESEMPENHO E

PREÇO-DESEMPENHO

Desempenho e preço-desempenho para sistemas de

desktop e montados em rack

Existem muitos pacotes de benchmark para sistemas de

desktop, mas a maioria deles é específica do SO ou da arquitetura.

 Foi utilizado nesse caso o pacote SPEC CPU2000 para

examinar o desempenho do processador e o preço-desempenho de um série de sistemas de desktop. Nesse pacote, números maiores indicam desempenho mais alto.

 Foram analisados cinco sistemas, incluindo os processadores

(50)

JUNTANDO TUDO: DESEMPENHO E

PREÇO-DESEMPENHO

Modelos analisados:

Dell Precision Workstation – Processador Intel Pentium 4

Xeon;

 Tipo: Desktop

HP ProLiant BL25p – Processador AMD Opteron 252;

 Tipo: Rack

 HP ProLiant ML350 G4 – Processador Intel Pentium 4 Xeon;

 Tipo: Desktop

 HP Integrity rx2620-2 – Processador Itanium 2;

 Tipo: Desktop

Sun Java Workstation W1100z – Processador AMD Opteron

150.

(51)

JUNTANDO TUDO: DESEMPENHO E

PREÇO-DESEMPENHO

Resultados:

O projeto baseado no Itanium tem o mais alto desempenho,

mas também o mais alto preço, por isso tem o menor preço-desempenho.

O Dell baseado no Intel Xeon tem também um dos mais

altos desempenhos, mas também possui um custo alto.

De todos analisados, o produto Sun baseado no AMD

Opteron foi o líder em preço-desempenho para o benchmark utilizado.

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