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Avaliação de cultivares de caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) visando a resistência ao caruncho Callosobruchus maculatus (Fabr., 1775) (Coleoptera, Bruchidae)

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Academic year: 2021

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(1)AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE -CAUPI. VISANDO A RESISTÊNCIA AO CARUN CHO .Ca.tlo1.>ob1Luc.hc.u, mac.ui.a-tUI.> (FABR,., 1775) CCOLEOPTERA ., BRUCHIDAE). [ V-igna ungu.,i,c.ui.a-ta. (L.) WALP. J. JOÃO WE INE NOBRE CHAVES (Erjge.nheiro Agrônomo). Orientador: Pro:f. Dr. JOsE nJAIR VENDRAMIM. Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas, Ãrea de Concentração: Entomolo­ gia.. PIRACICABA. Estado de São Paulo - Brasil Junho - 1989..

(2) C512a. Chaves, João Weine Nobre Avaliação de cultivares de caupi (Vigna un­ guiculata (L.) Walp.) visando a resistência ao caruncho Callosobruchus maculatus (Fabr.,1775) (Coleoptera, Bruchidae). Piracicaba, 1989. 107p. Diss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Feijão de corda - Praga - Controle 2. Fei jão de corda - Variedade - Avaliação 3. Gorgulho do feijão.de corda - Controle 4. Praga agrícola Controle I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. CDD. 635,652.

(3) AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE CAUPI [V.:i.gna .unguic.ula-t:a (L.) Walp.] VISAND.O A RESISTENCIA AO CARUNCHO Calla-0obhuc.hu-0 mac.ula-t:u-0 (Fabr., 1775) (COLEOPTERA, BRUCHIDAE) João Weine Nobre Chaves. Aprovado em: 12/09/89 Comissão Julgadora: Prof. Dr. José Djair Vendramim. ESALQ/USP. Prof. Dr. Evôneo Berti Filho. ESALQ/USP. Prof. Dr. Júlio Marcos Melges Walder. CENA/USP. Prof. Dr.. Orientador.

(4) II.. Ao. .õ meu.ó pai...1.:, , li. AGRAVEÇO.. Ã m.lnha e,1.:,po.óa. VIONE, pe.la Qomp�e.e.n.õao, .lnQe.nt.lvo e. ao.ó me.u.6 óllho.6. SÉRGIO, GIOVANNI e. GEORGE VEVICO..

(5) III.. AGRADECIMENTOS À Escola Superior de Agricultura de Mossoró, na pessoa de seu diretor professor Dr. Jerônimo Vingt-un Ro­ sado Maia, que não mediu esforços para minha li beração e con clusãodo Curso de Pós-Graduação. À Coordenadoria de Apoio à Pesquisa e ao Ensi no Superior (CAPES), pela bolsa de estudo concedida durante o Curso de Pós-Graduação. Ao Prof. Dr. José Djair Vendramim, do Depart� mento de Entomologia da ESALQ/USP, pela valiosa otientação no preparo e execução deste t rabalho. Aos professores do Departamento de Entomolo­ gia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", pe­ lo apoio, ensinamentos e dedicação, durante o curso de Pós­ Graduação. Ao Prof. Dr. Evôneo Berti Filho, pela elabor� çao do "Summary" e pelo apoio e incentivo durante todo o cur so. Aos professores da Escola Superior de Agricul tura de Mossoró, que contribuíram direta ou indiretamente p� ra minha formação profissional. À Seção de Entomologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (�ENA}, Universidade de São Paulo (VSPl, pelo fornecimento do inseto utilizado nesta pesquisa. Ao Departamento de Agricultura-da ESALQ /USP, pela determinação do teor de umidade dos grãos de caupi..

(6) IV� Aos Drs. Francisco Rodrigues Freire Filho (E� BRAPA/UEPAE-PI), José Torres Filho (Depto. de Fitotecnia / ESAM), João Pratagil Pereira de Araújo (EMBRAPA/CNPC), João Ribeiro Crisóstomo (EMBRAPA/CNPA) e Christian Estanislao Do­ manski CINTA/ARGENTINA), pelo fornecimento de materiais in­ dispensáveis ã realização dos trabalhos e pelas ----sugestões e incentivo. À Dra. Marinéia de Lara Haddad, do Departame� to de Entomologia da ESALQ/USP, pela análise estatística. Aos Funcionários da Biblioteca Central ESALQ/USP, pela atenção e colaboração na obtenção das rências bibliográficas.. da refe­. Aos colegas e amigos do Curso de Pós -Gradua­ çao, pelo convívio, amizade, incentivo e sugestões. A todos que, direta ou indiretamente, embora nao citados, colaboraram para o desenvolvimento deste traba­ lho..

(7) V. !NDI!CE Página RESIJMO ••••••••••••••••••••••••••••••••••• . • • • ••• •. VIII.. SUJ\W.A.RY •••••••••••••••••.••••.•••••••••.••.•••••.. X. ..................................... 01. 1. INTRODUÇÃO. 2. REVISÃO DE LITERATURA .•. . . .. ... . . . ..•......... 2.1. Aspectos gerais do caupi ... •..... ........ 2.1.1. Classificação botânica ..••......•. 2.1.2. Nomes vulgates .......•............ 2.2. Aspectos gerais de Ca.1!.la.6 a b11.uc.hU,6 mac.tila;tU,6 ( Fab r • , 1 7 7 5) . .. . .... . • . . ..........• . 2.2.1. Posição sistemática e sinonímia ... 2.2.2. Plantas hospedeiras ... • •. ..•...... 2.2.3. Aspectos bioecolôgicos ............ 2.2.3.1. Fase imatura •...••....... 2.2.3.2. Fase adulta ..•.•....•.... 2.2.3.2.1. Razão sexual ...•....... 2.2.3.2.2. Duração dos períodos de pré-oviposição, oviposi� ção e pós-:-oviposição e 1 ongevidade ... ... . • ... . 2.2.3.2.3. Fecundidade e fertilidade dos ovos 2.2.3.2.4. Fatores que afetam a ovi posiçao . . .... .......... 2.2.4. Resistência de caupi à C. mac.ulatu-0. ............................. 3. MATERIAL E MSTODOS 3.1. Cultivares de e aup i ....................... 04 04 04 06 O7 07 07 08 08 12 12. 13 16. 20 24 38 38.

(8) VI. Página 3.2. Criação de manutenção de C. maeu.,la.ta.b ••••• 3.3. Avaliação da não-preferência para oviposição chance de C .,. maeula.tlLó em teste com livre de escolh.a ......... .. ...................... 3.4. Avaliação da não-preferência para oviposi­ ção de C. maeula.tl.Ló em teste sem livre chance de escolha (confinamento) . ....... 3.5. Aspectos biológicos de C. maeula..tu.t. em quatro cultivares de caupi •..........• • •.. • •. 3.6. Análise estatística ........................ . .. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO • • . • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • •. 4.1. Não-preferência para oviposição de CalloL>o­ bll.uehuL> maeula.tl.Ló (Fabr., 1775) em teste com livre chance de escolha ....•.•.........•.. 4.1.1. Número de ovos por grao .....••..•.. 4.1.2. Duração da fase de ovo à emergência do adulto . ................... . . . . .. 4.1.3. Viabilidade da fase de ovo à emergê� eia do adulto . .•.. . ..• • .......•.••. 4.1.4. Número de adultos emergidos por grão 4.1.5. Peso dos adultos recém-emergidos ... 4.1.6. Considerações gerais ............... 4.2. Não-preferência para oviposição de C. maeula.tu.t, em teste s.em livre chance de escolha Cconfinamento) . . ......................•. .• 4.2.1. Número de ovos por grao ..........•. 4.2.2. Duração da fase de ovo a emergência do adulto .......................... 4.2.3. Viabilidade da fase de ovo à emergê� eia do adulto ...................... 4.2.4. Número de adultos emergidos por grão 4.2.5. Peso dos adultos recém-emergidos .•.. 39. 40. 43 44 46 48 48 48 51 53 56 57 61 6:;; 63 64 68 69 69.

(9) VII.. Página 4.2.6. Considerações gerais •••••••••••••• 4.3. Aspectos biológicos de C. maet.L.ta�U.ó em quatro cultivares de caupi .••..•••••.••.• 4.3.1. Número de ovos por fêmea .••.•••••• 4.3.2. Período de pré-oviposição, oviposi ção e pós-oviposiçã� .•.•..•.•..... 4.3.3. Longevidade ••••••••••••••••••••••. 4.3.4. Duração da fase de ovo à emergência do adulto .••.••...••...•...•••••.. 4.3.5. Viabilidade da fase de ovo ã emergência do adulto ...•••.....••....• 4.3.6. Número de adultos produzidos por f� mea • •• • ••••••• • • .. • • •• • ••• ••• • • ••• • 4.3.7. Peso dos adultos recém-emergidos ... 73 74 74 79 81 82 86 89 91. • • • • • • . . . . . • .. . . • . • . • . . • . • • . . . . . •. • .. 96. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •. 98. 5. CONCLUSOES.

(10) VIII. AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE CAUPI (VLg na ung u.,i,c.u.,la,ta.(L .) Walp.] .VISANDO A RESISTENCIA AO CARUNCHO Ca.��o-0ob�uc.hu-0 ma.c.u�a.,ta-0 (Fabr., 1775) (COLEOPTERA, BRUCHIDAE) Autor: João Weine Nobre Chaves Orientador: Prof. Dr. José Djair Vendramim. RESUMO Estudou-se, em testes com e sem livre. chance. de escolha, a não-preferência para oviposição do caruncho C. ma.c.u.,lata-0. em 15 cultivares ·de caupi, avaliando-se ainda. o. efeito destes materiais sobre o desenvolvimento do. inseto.. No teste com livre escolha, foram comparados três. períodos. de postura(�. 5 e 7 diasl, enquanto que, no teste sem livre escolha, utilizou-se apenas o menor período.. Nas duas. cul­. tivares menos preferidas e ou menos adequadas ao desenvolvi­ mento do inseto CTVu 612 e CNCx 24-016E) e nas duas mais pr� feridas e ou mais adequadas. l. TE 562 e Epace 6), estudou -se. o ciclo biológico completo do caruncho.. Constatou-se varia­. çao na preferência para oviposição do inseto apena� no teste com livre escolha.. A duração do período de postura nao afe­. tou a seleção das cultivares p ara oviposição e tampouco. a. discriminação destas com base no estudo dos aspectos biológi cos do inseto. po de pesquisa,. Em função disso, recomenda-se, para este ti­ a utilização de um período de postura de. 3.

(11) IX. dias.. As cultivares testadas afetaram a duração da fase ima. tura, o número de adultos produzidos por fêmea, o peso adultos recém-emergidos e a porcentagem de ovos férteis.. dos.

(12) X. EVALUA TION OF COWPEA C ULTIVAR S [V-l g na. ungUÁ..c.u.f.a,t.a. (L.) Walp.] AIMING ATIBERESISTANCE TO THE COWPEA WEEVIL, Ca.lloJobnuehU-6 mac.ula.,t.U-6 (Fabr., 1775) (COLEOPTERA, BRUCHIDAE) Author: João Weine Nobre Chaves Adviser: Prof. Dr. José Djair Vendramim. SUMMARY of. The non-preference for oviposition cowpea weevil C. mac.ula�u..6 on 15 cultivars of cowpea tested with and without chance of chbice.. The effect. the was of. these materials in the insect develop ment was also evaluated. ln the free choice test, three periods of oviposition. were. compared (3, 5, 7 dajsl, while in the test. free. without. choice only the shortest period (3 days) was used. The. life. cycle of the insect was studied on the two cultivars. less. preferred and/or less suitable to the insect develop ment ('IVu 612 and C NCx 24-016E1, and the two more preferred and/or more sui table (_TE 562 and Epace 6)_.. Th.e insect presented vari:à.tion. in tlLe preference for oviposition only in the test with free choice.. The duration of the e gg laying period did not affect. the selection of the cultivars for oviposition. nor. the. discri mination of these cultivars hased in the. study. of. it. is. the biological aspects of the insect.. Therefore.

(13) XI.. recommended, for this type of research, the utilization an egg laying period of 3 days.. The cultivars. affect the duration of the immature stage, the. tested number. of did of. adul ts produced per female, the weight of newly emerged ·adults, and the percentage of fertile eggs..

(14) 1. I NTRODUCAO A regiao de origem do caupi, Vigna unguieula­ .ta (L.) Walp., embora muito discutida, é aceita,. atualmente,. corno sen do o Continente Africano, tendo sido esta cultura do rn�sÍicada nos sistemas agrícolas compostos pelo sorgo e o mi lheto, predominantes nas regiões semi-áridas do Oeste daÁfri ca, onde se encon tra urna das maiores áreas de produção de cau pi (Steele 1 , citado por ARAÚJO et alii, 1984). No Brasil, o caupi foi introduzido provavelrne� te no Estado da Bahia, no século XVII, pelos colonizadores Pº!. tugueses, espanh6is e pelos escravos africanos. Posteriormen te, foi trazido para o Estado de São Paulo, por colonos ame­ ricanos que se estabeleceram nas regiões da Ribeira do Igua­ pe, Vale do Rio Juquiá, Santa Bárbara, Vila Americana tras áre as (ARAÚJO et alii, 1984).. e ou­. A partir do século XVIII,. foi levado por colonizadores para as regiões Nordeste e Nor­ te do Brasil.. 1STEELE, W.M. Cowpeas. ln: SIMMONDS, N.W., ed. Evolution crop plants. London, Longrnan, p.183-5, 1979.. of.

(15) 2. No Nordeste do Brasil, segundo SANTOS (1976)� a maioria dos feijões consumidos na alimentação humana do genero V.ign.a, os quais são plantados em da área total cultivada com feijão.. são. aproximadamente 90%. Segundo ASSIS (1976), o. caupi constitui um alimento básico para a população do. Nor­. deste brasileiro, principalmente como fonte de proteína,. o. que evidencia a importância da cultura para a região. De acordo com ARAÚJO et alii (19841,. em fun7. çao do seu valor nutritivo, o caupi é utilizado para consumo humano "in natura", em conserva ou desidratado.. outros. Em. países todas as partes da planta (_raízes, folhas, caule, va­ gens e grãos) são utilizados como alimento. O caupi é atacado por pragas tanto no. campo,. como no armazém, sendo que, dentre as espécies que atacam os graos dessa planta, o caruncho Calla�ob�uehu� maeula�u� (fabr� 1775} e a praga mais importante.. -. 1. •. •. O seu ataque aos graos 1n.:!:_. eia-se antes da colheita e intensifica-se no produto armaze­ nado, provocando desvalorizações de 55,52 e 81,22%, quando� índices de ataque são, respectivamente de 5 e 100%, conforme constatação de BASTOS (J973). Embora o controle químico dessa praga. possa. ser efetuado com boa eficiência por malathion (_BASTOS, 1965) e fosfina (_Phostoxin)_ (.BASTOS & AGUIAR, 19 71), as. condições. precárias de armazenamento, permitindo constantes reinfestaçoes e os problemas econômicos para aquisição dos. produtos. químicos pela maioria dos produtores e principalmente consu­ midores, dificultam a �tilização desse método..

(16) e. Assim, outros métodos de controle devem. 3•. ser. pesquisados, dentre os quais pode ser destacado o que se uti liza da resistência genética dos grãos.. Trabalhos com o ob­. jetivo de selecionar cultivares resistentes a essa praga tem sido desenvolvidos por diversos autores tanto no Brasil (BAS TOS, 1969b; SANTOS, 1971 e 1976; QUINDERE & BARRETO, 1982) c� mo no exterior (BOOKER, 1967; NWANZE. &. HORBER, 1976;. GATE­. HOUSE et alii, 1979; IITA, 1981a,b; SINGH et alii, 1982; RE� DEN et alii, 1983; REDDEN. &. McGUIRE, 1983; ADJADI. 1985; MENSAH, 1986) com resultados promissores, do a possibilidade de utilização dessa técnica no. et. alii,. evidencian controle. do referido inseto. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito das cultivares de caupi mais plantadas no Nordeste so bre alguns aspectos biológicos do caruncho C. mac.ulatuf.., bem como determinar a não-preferência para oviposição deste ins� to nos referidos materiais, e desse modo obter subsídios aos trabalhos visando a seleção de cultivares resistentes i refe rida praga..

(17) 4.. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2,1,. ASPECTOS GERAIS DO CAUPI 2.1.1. Classificação botânica Segundo FREIRE FILHO et alii (1982), o genero. V,4 g na pertence à ordem Rosales·, família Leguminosae, mília Papilionoideae.. subfa­. Há quatro grupos de espécies nesse gê. nero, com ampla distribuição mundial.. Cada um desses grupos. contém um certo número de formas, estreitamente relacionadas, as quais são consfilderadas espécies, por alguns taxonomist�.e sinônimos por alguns outros.. Esses grupos são: Vlg n.a hln.�n­. hlh (!.,.} Savi; Vlg n.a lu-t:eola. (,J'acq.) Benth.; V.i g n.a.. ve.xllla.-t:a.. (J.,.) Benth.; Vlg n.a lute.a. A. Gray: (_Vi g n.a ma.Ji:i.n.a. CBurm.) Merr.). No grupo Vlg n.a. hlne.nhlh. (L.l. Savi, que é o mais. importante. agronomicamente, há três formas que são consideradas. varie­. dades botânicas, por alguns taxonomistas e que se distinguem� principalmente, pelas características das vagens e dos graos: Vl g na hlne.nhlh (L.) Savi var. hlne.nhlh; Vl g na. hln.e.n.hlh. (L. l. Savi var. Ae.hqulpe.da.llh; Vlgn.a hln.en1.:,l1.:, (L.) Savi var.. cy-.

(18) 5. lkn.dJc.J..c.a. ou var. c.a..tja.ng (VJ..g na. c.ylJ..n.dJc.J..c.a. c.a..tja.n. g (Burm.) Walp.).. Skeels-ou. VJ..g na.. Outros taxonomistas consideram. es­. tas fo.rmas como uma Única espécie coletiva VJ.. g na. 1.>i.neW.dh (!:,.) Savi, sens. lato, havendo ainda alguns autores que ram. estes. materiais. se. modo,. têm - se:. como V.i. g na. espécies .6..i.,nen.6..i.,.6. conside-. distintas.. Des-. (L.). Savi. sens. strict. (_Sinon.: V.i.. g na un g ui.c.ula.ta (L.) Walp.);. Vi.g na. 1.>e1.>qui.pe.da.l.i...6 (_L.) Fruhw.; Vi.g n.a. c.y.tJ..ndJc.ic.a. (_L.) Skeels · (_Vi.[ na c.a..tja.n. g (_Burm.) Walp.). FILHO. Ainda de acordo com ·citação de FREIRE et alii (J982), em um estudo realizado na família. Legumin�. sae, subfamília Papilionoideae, na flora do leste da. Ãfri-. ca Tropical, foram reconhecidas cinco subespécies no. genero. Vig na 1.>i.ne.n.1.>J..1.> (_L.) Savi, o qual foi mostrado tratar-se espéc1e VLgna ung uic.u.ta..ta. (J,.l Walp.. Essas subespécies. as seguintes: Vig na. unguJ..c.ula..ta. (_L.) Walp. subsp.. da sao. ung ui.c.u.ta. .ta.; Vi.g na unguJ..c.u.ta..ta (J,.)_ Walp. suhsp. l.$e,1.>quipe.da.Li,1.>. (_L.)_. Verde.; Vig na. ung ui.c.u.ta.ta O, -1 Wal:p. subsp. c.y.ti.ndJc.i.c.a.. (_L.). van Eseltine; Vig na. un g ui.c.ula..ta. (J,.l Walp. subsp.. de.�J..nd.ti.a. na C!:Iarms) Verde.; Vig na. un g ui.c.ula..ta. CL.) Walp., subsp. rne.;n1.>e.n1.>i1.> (_Schweinf.) Verde.. As três primeiras sao. cultivadas. enquanto as duas Últimas são e spontâneas. Com base nesse estudo, o Serviço de. Pesqui-. sa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados. Uni­. dcfs reconheceu, em 1973, as seguintes mudanças nos nomes cien tíficos das três formas do grupo Vi g na. 1.>i.ne.n1.>i.6, agron0mica-.

(19) 6.. mente mais importantes: Vig na. .6ine.n.6L6 (L.) Savi passou a ser Vig na. un g uic.ula.:ta (L.) Walp. subsp. ung uic.ula.:ta; Vigna quipe.dali.6 (L.) Fruhw. e Vig na .6ine.n.6,é..6 (L.) Savi ex subsp • .6e..6quipe.dali.6 (L.) Van Eseltine passou a ser. .6e..6-. Hassk. V,i,gna. ungu.ic.ula.:ta (_L.) Walp. subsp. :--0e.6qu,é.pe.dal,i,-6 (L.) Verde.; V,é.g na c.ylindfL..i.c.a (L.) Skeel passou a ser Vigna un g u.ic.u.la.:ta (L.) (FREI­. Walp. subsp. c.ylindJL..i.c.a (L.) van Eseltine ex Verde. RE FILHO et alii, 1982). 2.1.2. Nomes vulgares. Ainda segundo FREIRE FILHO et alii (1982),. a. espécie V. un g u.ic.ula:ta possui, no Brasil, uma série de nomes vulgares, que variam de região para região.. No Nordeste. no Norte, onde se concentra o cultivo dessa espécie, mais usados os nomes macassar (macaça, macassar ou. e sao. macaçâ),. feijão-de-corda, feijão-de-moita, feijão-de-praia ou simple� mente feijão.. No meio técnico, ultimamente, vem sendo usado. o nome caupi, latinização da expressao "cow-pea" do. inglês. que. Outras. traduzida,. denominações feijão. significa. menos. miúdo,. feijão - verde,. ervilha - de - vaca.. freqlientes. sao:. feijão - de - estrada,. feijão - fradinho, feijão -. feijão-pardo, feijão-coquinho,. manteiga, feijão-de­. vara, feijão-de-metro (restrito� subespécie .6e.&quipe.dali.6), etc..

(20) I. 2.2,. •. ASPECTOS GERAIS DE Callo-0obnuehu1.., maeula-tu-0. (FABR u 1775). 2.2.1. Posição sistemática e sinonímia C. maeula.:tu.6 pertence à classe Insecta, ordem Co�eoptera, subordem Polyphaga, superfamilia Chrysomeloidea, família Bruchidae e subfamília Bruchinae. Segundo C.. maeu.la-tu.ó. tem. SOUTHGATE. os. (1958) e. STAMEV. seguintes sinônimos: B.tiueha.6 ma-. eula-tu.6 F., 1775; B. quad.tiimaeula-tu.6 F., 1792; Boh., 1829; B. vielnu1..,. (1958),. B.. onna.:tu1..,. Gylh., 1833; B. ambig uul Gylh., 1839. e B. 1.:ilnua-tu-0 Fhs., 1839. 2.2.2. Plantas hospedeiras Segundo SILVA et alii (1968}, C. mae,ula-ta.6 at� ca graos de "cow-pea", fava, feijão-comum, feijão - fradinho, guandu, grão-de-bico, lentilha, soja, ervilha, feijão-de-co! da e tremoço, tanto no campo como nos depósitos. Já, de acordo com SANTOS (J976), as. seguin-. tes espécies vegetais já foram referidas como hospedeiras de� ta praga: V. 1..,inen-0i1.:i, V. 1.:ie1.:iquipedall-0, V. ea.:tjang,. Pha-0eo. lu-0 angula.til-0, P. auneul.l, P. ac_oni-tifioliu1.:i, P. aeuLlÍ)oJ!Áll,6, P. mango, P. luna-tu1.:i e P. an-tieula-tu1.:i; no gênero Viela, as espf cies e.tivllia, 6aba, 1.:ia-tiva e lu-tea; no genero Glyeine,. as.

(21) 8•. espécies max e hihpida; no genero La.thynuh, as espécies. ha­. .tivué, c.limenum e lu.teuh; no gênero Cajanué, as espécies �n­ dic.ué e c.ajan; Pi-0um ha.tivum; Cic.efl. anie..tinum; Volic.hoé lab­ lab; Le.n-0 e-0c.ule.n.ta; Voa.ndzeia. hub-te.nfl.anea e Ke.n-0.tin.gieU.a. ge.E_ c.Mpa. 2.2.3. Aspectos bioecológicos 2.2.3.1. Fase imatura CARVALHO & MACHADO (1967), estudando. C. mac.u­. la.tué, à 27 9 C e 75% de UR, em grãos de feijão do gênero Vi g ­ na., constataram uma duração de 4,5 dias para o período de in cubação.. Já, para RAINA (1970), que utilizou grãos de. P ha­. -0e.olu-0 auneué, como substrato alimentar, a duração deste pe­ ríodo foi de 4 dias, à 30 9 C e 70% de UR. SCHOOF (_1941}, estudando esta espécie, à temp� ratura de 30 � 0,8 9 C, em grãos de caupi em ambientes com. UR. de O a 3; 21; 44; 63; 80 e 91%, verificou que o período. de. ovo a emergência do adulto foi, respectivamente, de. 29, 1;. 26,1; 22,7; 22,3; 21,8 e 21,1 dias, períodos em que. ocorreu. emergência de no mínimo 5Q% da população. DOMENICHINI (.19511, trabalhando com esta praga em ambiente nao controlado, nos meses de julho a. agosto. em Milão (.Itália), sobre grão-de-bico (Cic.e.h.. anietinum) controu, para o 1 9, 2 9, 3 9 e. 49. en­. ínstar do inseto, um período. de duração de 6 a 7, 4 a 5, 3 a 4 e 4 a 5 dias, respectiwame� te..

(22) 9.. Segundo EL-SAWAF (1956), que estudou o efeito do substrato alimentar sobre a duração do ciclo biológico de C. mac.ula�u-0, o período de desenvolvimento de ovo a adulto,à 259C e 75% de UR foi de 38; 42; 49; 50 e 62 dias, respectiv� mente, para grão-de-bico, feijão-fava (Vicia óaba),. ervilha. (?i-0um -0a�ivum ), labe-labe (Volicha-0 lablab) e soja (Glyc�­ ne max).. Trabalhando com diferentes densidades. de. casais. (J, 2, 4, 8, 16 e 32 casais por tubo de 6 · x 1,75 polegadas con­ tendo noventa grãos de caupi), o mesmo autor obteve os guintes números de descendentes por casal: 25,85;. se� 30,85;. 30,15; 37,40; 37,38 e 18, 74 adultos, respectivamente. HOWE & CURRIE (19�4), trabalhando. i. 309C. e. 70% de UR, encontraram variações bastante pronunciadas na du ração do período de ovo à emergência do adulto.. Para caupi,. o período foi de 22, 1; 23,4; 23,8 e 25, O dias,. para materiais provenientes, respectivamente, do Sudão, Quênia, Za�zibar Gana.. Para os demais substratos alimentares (grãos),. e. foram. constatados 23,7 dias em P. aune�; 28,5 dias em grão - de-bi co; 45,7 dias em feijão-de-lima (_Pha-0eolu-0 munga) e 50,4 días em lentilha (_Le.n-0 e..6 c.ulen�a) . As porcentagens de adultos emer gidos (_em relação aos 50- ovos .colocados em cada pa,rcela), ne� ta mesma sequência de substratos, foram 96; 92; 68; 80; 18; 74 e 10%.. 90;. Em grãos de caupi (proveniente da Ni géria). e. de feijão (_Pha-0e.olu-0 vulganil>l não houve emergência de adul­ tos.. Comentando sobre a mortalidade desta espécie,. durante. o seu período de desenvolvimento, os referidos autores. men-.

(23) 10. cionaram que ela é maior nas fases de ovo e primeiro. ínstar. larval e que, mesmo em condições ideais para o desenvolvimeQ to do inseto, a mortalidade se mantém em níveis elevados. O não desenvolvimento desta praga em grãos de feijão, por outro lado, foi explicada por UMEYA & IMAI (1965), como sendo decorrente da presença nos grãos dessa leguminosa, de uma substância química proveniente da atividade metabóli­ ca, principalmente nas folhas da planta. MOOKHERJEE & CHAWLA (_1964) determinaram as faixas ôtirnas de temperatura e UR para to de C. maQula.t.u.J.,. o. que. desenvolvimen­. sao, respectivamente , 20 a 309C. e 45. a. 60.L APPLEBAUM et alii (_1965), estudando o. efeito. da saponina, substância presente nos graos de soja, verific� ram que a mesma provocou um alongamento no ciclo Callo.6 o bJz.u.Qhu.6 Qhinen.6i.6 (L., 1758),. biológico de. além de provocar urna redução no. tamanho dos adultos emergidos. CARVALHO & MACHADO (1967) criaram. C. maQula­. .t.u.6 em graos de caupi, à 27 9 C e 70% de UR e obtiveram os se­ guintes valores para o período larval-pupal: 1 9 Ínstar,. 3. dias; 29 ínstar, 3 dias; 39 Ínstar, 2,5 dias; 49 Ínstar,. 4. dias; estágio de pré-pupa, 2 dias, e estágio de pupa, 5 dias. O período de ovo à emerg�ncia do adulto foi de 24 dias. Tra­ balhando com ovos fé rteis de 2 9 e 39 dias de postura, manti­ dos à 27 9 C e 50% de üR, verificaram que a porcentagem de ovos que originaram adultos foi de 85%.. Para ovos colocados. so-.

(24) 11. bre graos de caupi e grão-de-bico e mantidos â 279C. e. 70%. de UR, estes valores foram 79,6 e 79,4%, respectivamente. Qua� do a postura foi feita sobre vagens secas de caupi a estas mesmas condições, apenas 12,2% dos ovos. mantidas originaram. adultos. BOOKER (_196 7) , estudando o efeito da tempera­ tura e da umidade relativa sobre o período de. desenvolvimen. to de C. maeulatu-0 em grãos de caupi, encontrou para este ue ríodo (�onsiderado o tempo necessário para a emergência 50% dos adultos) uma duração de 24,5 dias a 28 9 C, com amplitude de 0,7 dias para as UR entre 10 e 70%.. de uma. A 219C, os. valores m�dios foram 40,6 e 37,5 dias à 10 e 70% de UR, res­ pectivamente. SANTOS (.19 71) , trabalhando à 30 ±. O,5 9 C. e. 70 + 2% de UR, com grãos de caupi, encontrou os seguintes re sultados para a duração do período de ovo à adulto de C. ma­ cula�u-0: 24,8; 24,1; 22,8; 23,8; 23,4 e 24,6 dias, respecti­ vamente, para os indivíduos oriundos do lç ao 69 dia de ovi­ posição.. Avaliando o efeito do dia de postura sobre a. por­. centagem de ovos férteis que originam adultos o referido au­ tor constatou os seguintes valores: 66,85: 88,40;. 92,37;. 87,63; 75,00 e 42,31% para ovos colocados, respectivamente no 19, 29, 39, 49, 59 e 69 dia do período de oviposição. Consi­ derando-se os ovos de 81,59%.. todo o período , o referido valor foi.

(25) 12. Trabalhando com três raças de C. maeula�u�,pr�. &. venientes da Nigéria, do Brasil e do Yemen, DICK (1984). constataram uma variação no período. to destas raças, criadas em caupi.. CREILAND. de desenvolvimen. O maior valor médio. foi. encontrado na raça de .Yemen, onde também se constatou a maior variação individual. CREDLAND & DICK (1987), estudando o consumo de alimento por larvas de três raças do referido caruncho, veri ficaram que as três consomem quantidades variáveis de seu ho� pedeiro (grãos de caupi) no decorrer de seu desenvolvimento. As raças da Nigéria e do Brasil, consumiram em torno de de cada grão, enquanto a raça do Yemen consumiu ao 11%.. 4%. redor de. As fêmeas sempre consumiram mais que os machos. Popul�. çoes de larvas em maior densidade das raças do Brasil e Nigé ria produziram perdas de 65% por grão, enquanto, _para a raça do Yemen, este valor foi apenas 30%.. A disponibilidade redu. zida de material hospedeiro, resultante de altas. populações. de larvas, causaram uma redução no tamanho dos adultos emer­ gidos.. Relacionando o tamanho do adulto ao consumo de. ali­. mento, a raça do Yemen consumiu proporcionalmente mais graos para atingir o tamanho adulto. 2.2.3.2. Fase adulta 2.2.3.2.1. Razão sexual LARSON & SIMMONS (_1923) citaram que C. mac.ula.

(26) 13. �uh criado em condições normais de ambiente, na. Califórnia,. EUA, apresentou uma proporção de 52% de machos para. 48%. de. fêmeas, valores bastante próximos dos mencionados por LARSON. &. FISHER (1924) que encontraram, para a referida praga,. uma. proporção de 50,47% de machos para 49,53% de fêmeas. Segundo EL-SAWAF (_1956), a UR e. a temperatu­. ra nao afetaram a razão sexual de C. maeula�u.6. Em todos experimentos , o referido autor encontrou uma proporçao xual de um para um. HOWE. &. CURRIE (1964) citaram que. C.. os se­. maeula­. �u.ó, criado em grãos de caupi, apresenta urna razão sexual .igual a 0,5, resultado este confirmado por CALABRETA (1969) e SAN­ TOS (1971), neste mesmo substrato alimentar e por RAINA (1970)� criando o inseto em grãos de P. auneu.ó. 2.2.3.2.2. Duração dos periodos de pre­ oviposição, oviposição e põs-oviposição e longevidade Com o objetivo de avaliar o efeito da ternper� tura e da umidade relativa sobre a fase adulta de. C. macula. �u.6, EL-SAWAF (J9 56) manteve lotes do caruncho sobre. graos. de caupi, em ambientes com temperatura de 18 ,-. 21 � 25,. 31. e. 35'?C, combinadas com UR de 55, 65, 75 e 90%.. o referido au-. tor constatou que o período de pré-oviposição. 50. -.. foi. supe-. rior a um dia a 18 9 C e UR de 55 e 65%, condições em que valores foram 1,60 e 1,28 dias, respectivamente.. Os. os. per1�. dos de oviposição e pós-oviposição às cinco temperaturas ci-.

(27) 14. 3,59;. tadas foram, respectivamente, 17,86 e 5,10; 11,46 �e 10,22 e 3,18; 5,82 e 3,01; e 4,27 e 2,41 dia5.. O efeito. da. umidade relativa só foi estatisticamente significativo em re lação ao período de oviposição.. efeito. Constatou-se ainda. do alimento (grão-de-bico, :feijão-fava, ervilha, labe-labe e períodos. sojal, utilizados para criação das larvas sobre os. de oviposição e pós-oviposição do inseto, tendo por outro la do o período de pré-oviposição se mantido inalterado. Consi­ derando-se a longevidade total à 18, 21, 25, 31 e 359C,. os. valores encontrados foram 21,68; 14,20; 13,51; 8,44 e. 6,14. dias para os machos e 24,03; 14,69; 13,81; 8,83 e 7,06. dias. para as fêmeas, respectivamente.. A diminuição. progressiva. da longevidade em face do aumento da temperatura foi atribuí da ao aumento de atividade do inseto.. Com relação ã influên. eia direta da UR na longevidade dos adultos, o autor verifi­ cou que às UR de 55, 65, 75 e 90%, corresponderam, em média, respectivamente, 11,74; 12,50; 13,14; e 13,82 dias para machos e 12,62; 13,37; 13,97; e 14,78 dias, para as O autor propôs que o aumento da longevidade com. os. fêmeas.. a. eleva-. ção da UR, se deveu a uma maior economia de água metabólica. Observando o efeito do acasalamento sobre a longevidade. das/. fêmeas e dos machos, o referido autor, trabalhando ã 259C UR de 75%, encontrou 19,16 dias para os machos e 21,88. e. dias. para as fêmeas; e 10,72 dias para os machos e 10,80 dias pa­ ra as fêmeas, quando não acasalados e acasalados, respectiv� mente.. Foi constatado também um efeito do substrato de pos-.

(28) 15. tura sobre a longevidade das fêmeas, cujos valores médios fo ram 10,30; 12,20; 12,70;-e 15,10 dias, respectivamente. para. fêmeas confinadas em graos inteiros, grãos partidos ao. meio. e com uma parte da casca, grãos partidos ao meio e sem casca e tubos vazios.. O mesmo autor, estudando o efeito da densi­. dade populacional sobre a longevidade do referido inseto, e� controu os valores médios de 10,45; 10,45; 9,54; 10,52;10,07; e 10,22 dias, respectivamente, para as longevidades. médias. dos indivíduos, nas densidades de l; 2; 4; 8; 16 e 32. ca­. sais, confinados sobre · grãos de caupi em tubos de 6 x 1,75 p� legadas. CASWELL (1956) observou que reservas nutriti­ vas dos ovos podem ser utilizadas pelas fêmeas, para along�r a longevidade.. As fêmeas, logo após a emergência, não sendo. acasaladas, podem absorver os ovos imaturos dos ovaríolos, d� minuindo assim, o seu potencial de postura, porém conseguin­ do um aumento na longevidade. HOWE. &. CURRIE (1964), trabalhando em. condi. çoes de 70% de UR e temperaturas de 17,5; 20; 22,5; 25;. 30;. 35; 37,5 e 409C, encontraram, para a longevidade das. fêmeas. de C. maeula�uh acasaladas e mantidas sobre grãos de. caupi,. os valores médios de 40,0; 25,2; 17,6; 16,4; 11,8;. 10 , 4;. 9,2 e 6,2 dias.. Os indivíduos mais pesados foram. aqueles. obtidos à 22,59C e UR de 50 a 70%. CARVALHO. &. MACHADO (J967), em ensaio realiza­. do a 279C e 70% de UR, observaram que os machos acasalados, vi.

(29) 16. verarn em média 7, 48 .:!:.. O, 29 dias e as fêmeas ·7,44 .:t.. O,43 dias, com urna longevidade máxima, respectivamente , de 11 dias.. Quanto à longevidade dos indivíduos mantidos. 14. e. isolados. do sexo oposto, os machos viveram 11,88 � 0,69 dias e as fê­ meas 16,44 ± 1,10 dias, com urna longevidade máxima, respectt varnente, de 18 e 26 dias. CALABRETA (1969), trabalhando em ambiente com 80% de UR e temperaturas de 10, 18, 25, 30 e 35 9 C, encontrou para machos e fêmeas de C. maeula�u�, respectivamente, longevidades médias de 29 e 29� 18 e 24; 14. e. 16; 13. as e. 14;. e 10 e 11 dias. Trabalhando com esta espécie à 30 ± 0,59( 70 ± 2% de UR em grãos de caupi, SANTOS (1971) observou. e que. o período de pré-oviposição foi inferior a um dia, o período de oviposição foi de 5,30 dias e o período de pós-oviposição foi de 1,10 dias, totalizando uma longevidade de 6,90 para as fêmeas, enquanto que, para os machos, a. dias. longevida-. de foi de 6,77 dias. 2.2.3.2.3. Fecundidade e fertilidade dos ovos LARSON & FI SHER (_19 24) , estu.dando o efeito da alimentação das fêmeas adultas de C. maeula�u�. sobre a fer-. tilidade dos ovos, encontraram que as porcentagens de férteis foram 71, 73; 67,87; 70,37 e 73,70%, --. respectivamente,. para f�meas alimentadas com agua, mel , água açucarada alimentadas.. ovos e nãb.

(30) 17. BRAUER (1925), estudando a biologia de C. ma­ eula�u-0, constatou que fêmeas dessa espécie não copuladas co locaram um número de ovos bem menor do que as. copuladas,. o. que foi confirmado por BRAUER (_1945). EL-SAWAF (_19 56) observou que, logo após a emer. Verificou também. que. fêmeas virgens, tendem a reter seus ovos até o 8 9 dia,. apos. gência dos adultos, ocorre a cópula.. o qual apresenta uma baixa e irregular taxa diiria de ovipo­ sição.. A cópula funciona como um estímulo para que. meas coloquem todos os ovos.. as. O autor constatou ainda que. fê­ o. substrato em que as larvas se desenvolveram afetou a fecundi dade. das. 63,60;. f�rneas, que colocaram, em média 75,16;. 60,92; 58,32 e 45,72 ovos, quando provenientes de larvas man tidas à 259( e 75% de UR e alimentadas em grãos, respectiva­ mente, de grão-de-bico, ervilha, feijão-fava, labe-labe e so Ja.. Com o objetivo de avaliar a influência da presença. da. casca no grão do caupi sobre a oviposição de C. maeula�u-0, o referido autor estabeleceu quatro tratamentos: graos tos; grãos partidos ao meio e com urna parte da casca; partidos ao meio. e. sem casca. e. tubos vazios.. intac­ graos. Concluiu que,. nos tubos ivazio_s, a oviposição foi menor do que nas. outras. condições e que a remoção da casca do grão reduziu o. .numero. de ovos colocados, em relação ao ovipositado nos grãos inta� tos.. Admitiu ainda o autor que a presença de grãos atua co­. mo um estímulo para a oviposição.. Os números médios de ovos. postos foram: 70 nos grãos intactos, 64 nos grãos. partidos.

(31) 18. e com uma parte da casca, 56 nos graos partidos e sem e 34 nos tubos vazios,. Foi mencionado ainda pelo. casca. autor que. as fêmeas de C. maeula�u� põem a maioria dos ovos nos prime� copula. ros quatro dias de oviposição desde que tenham sido. das, sendo o pico de oviposição observado logo no 1 9 dia, que também foi constatado por HOWE & CURRIE (1964).. o. Sob con. <lições de densidade populacional acima do Ótimo, no entanto, há um aumento na probabilidade de ocorrer anormalidade na co pula desse inseto, com reflexo sobre a fertilidade dos. ovos. (EL-SAWAF, 1956) . AVIDOV et alii (l965), estudando a distribuiçao dos ovos do caruncho sobre grãos de várias. 1 eguminosas,. concluíram que, �endo os substratos igualmente preferidos para postura e os insetos mantidos sobre o substrato desde sua emergência. até a. morte, a média de ovos por grãos é inferior à sua o que indica, que as fêmeas procuraram distribuir os ovos lil1i for memente sobre os grãos. CARVALHO & MACHADO (_19 6 7) , trabalhando com C. maeula�u� criados em grãos de caupi em ambiente à 27 9 C e 70% de UR, verificaram que as fêmeas colocaram,. neste mesmo subs. trato, em média 70,56 ovos (�om uma variação de 55. a. 106. ovos), sendo 21,64 ovos no 19 dia; 17,08 no 29 dia; 16,24 no. 39 dia; 11,36 no 49 dia; 3,16 no 59 dia e 1,08 ovos nos dias. restantes até a morte.. Observando três grupos de 25. casais. do referido inseto, os autores encontraram valores médios P!. ra a fertilidade de 83 r 9;. 84,1; e 90,4%.. Verificaram ainda.

(32) 19. que, se um numero elevado de adultos é colocado sobre urna p� quena quantidade de grãos, hâ_uma tendência das fêmeas ovip� sitarem não apenas nos grãos, mas também nas paredes dos fras cos de criação.. Foi observado no entanto, que coloca�os. presença de grãos de caupi e de esferas de vidro,. em. as fêmeas. colocaram um maior número de ovos nos graos. Avaliando o rítmo de postura dessa. espécie,. BOOKER (1967) verificou que, do total de ovos colocados, 50% são postos nos três primeiros dias apôs a emergência. Segundo RAINA (_19 70). normalmente as de C. ma�u�a�uh colocam de um a três ovos nos graos,. fêmeas embora. possam ser encontrados até sete ovos por graos, bem graos sem ovos.. corno. Criando esta praga em grãos de P. au�eu-0. 309C e 70% de UR, o referido autor obteve urna postura. média. de 1 38 ovos por fêmea. SANTOS (Jg71}, estudando a biologia dessa pr! ga. em grãos de caupi, em ambiente com .temperatura de. 30. 0,S'?C e 70 .±:. 2% de UR, encontrou urna postura média de. 87,2. ovos por casal, com variação d e 69 a 107 ovos, sendo ovos no 19 dia; 23,6 no 29 dia; 18,6 no 39 dia; 1 3,2. dia; 5,4 no 59 dia e 1,1 no 69 dia.. .:t.. 25 ' 3 no. 4-�. A porcentagem média. de. ovos inférteis foi de 6,2% com os seguintes valores, respec­ tivamente, do 1 9 ao 69 dia do período de oviposição: 3,8; 6,1; 5,8; 21,0 e 23,5%.. Estes dados confirmam a. ção de BOOKER (1967), que mencionou que , ao final do. 4,7; cita­ p�río­. do de oviposição , há maior produção de ovos inférteis. Ainda.

(33) 20.. de acordo com SANTOS ( 197 1), que trabalhou com 30 casais. do. caruncho (um casal confinado com 15 grãos, os quais foram tr� cados diariamente), os números médios de ovos por grão, cal­ culados a partir do total de grãos oferecidos, foram. 0,96. ovos por grao em todo o período de oviposição e 1,96;. 1,57;. 1,24; 0,88; 0,36 e 0,08 ovos por grão, respectivamente,. do. 19 ao 69 dia do citado período. RUP. &. CHOFRA (19841, estudando o efeito do re. gulador de crescimento hidr0prene sobre C. maQula�u.6 não aca­ salados, não verificaram qualquer redução significativa. na. fecundidade mesmo com a maior dose (�,75 mg) do produto. En­ tretanto, a fertilidade dos ovos produzidos por fêmeas trat a das foi afetada no 1 9 dia do período de ovipos ição, mesmo com a menor dose, sendo este efeito diminuído com o passar do tempo. Os adul tos emergidos, mostraram, na geração F1, anormalidades morfológicas e período de desenvolvimento alongado.. lilil. 2.2.3.2.4. Fatores que afetam a oviposição LARSON (19271, trabalhando com graos de diver sas espécies e cultivares de leguminosas, observou que a ovi pos1çao de C. maeula�u� ocorre preferencialmente em grãos bem maduros de um genótipo quando comparada à que ocorre em graos imaturos ou quebrados do mesmo genótipo. idade dos grão� maduro. Apesar disso,. nao a�eta a oviposição.. Hi�preferê�. eia, por outro lado, para a postura em grãos com a la externa não enrugada e polida.. a. pelícu­.

(34) 21.. SRIVASTAVA. &. BHATIA (1959). avaliando a post�. ra desta praga em diversos hospedeiros, constataram um maior número de ovos sobre grãos maiores. CASWELL seto. se. desenvolve. (1960) tanto. em. mencionou. que. graos. maduros. in-. este corno. em. graos secos de feijão do gênero V� g na, não necessitando ain­ da de alimento na fase adulta para sobreviver e reproduzir. Quanto ao efeito da textura da superfície dos graos, BALACHOWSKY (1962) mencionou que a postura de C. mac.u latu� é feita preferencialmente sobre superfícies lisas,. o. que foi confirmado por BOOKER (1967), NWANZE et alii, 1975 e NWANZE & HORBER (_1976) que constataram urna maior oviposiçâo em cultivares apresentando grãos com textura 1 isa em relação aqu� les com textura rugosa. AVIDOV et alii 0964) , estudando a importância da área da superfície a a influência da curvatura do. subs­. trato na postura deste bruquideo, concluíram que somente. a. curvatura influenciou a preferência para oviposição do inse­ to. Segundo HOWE. &. CURRIE (J964), C. mac.ulatu� pa. r.ece por mais ovos sobre grãos de coloração vermelha do gên� ro V� g na que sobre graos brancos, quando ambos estão disponf veis.. A oviposição em tubos vazios não foi observada embora. tenha ocorrido, ocasionalmente, postura nas paredes de fras­ cos contendo grãos com postura.. Ainda de acordo com. e ;es. autores, a temperatura e a umidade relativa também afetar,,. a.

(35) 22. oviposição.. Criando este inseto em graos de caupi, os auto-. res constataram que a UR de 70% e temperatura de 40;. 37,5;. 35; 30; 25; 22,5; 20; 17,5; e lS<?C, as fêmeas colocaram res­ pectivamente 65,4; 72,4; 97,2; 91,2; 75, 2; 82,0; 81 ,8; e O ovos.. 46,6. À 30 9 C e 75% de UR, o número de ovos variou entre. 54 e 116 ovos, enquanto que, a 30 <?C e UR de 2; 25; 5J e 1 00 % , as fêmeas colocaram, em média, 50,4; 78,4; 80,4 e 106,2 ovos. OSUJI (.1976}, por outro lado, trabalhando com seis. cultivares de caupi, não constatou influência da colora çao e textura dos grãos sobre a suscetibilidade das cultiva­ res.. O autor co ncluiu que, embora estes fatores possam. in­. fluenciar a oviposição de C. maculatu�, outros fatores inter nos dos grãos podem ter contribuido para neutralizar os efei tos provocados pela superfície externa dos mesmos. DICK & CREDLAND (J984) avaliaram a. .. .. -. ov1pos1çao. de três raças isoladas geograficamente de C. maculatuA.. Ve­. rificaram que as fêmeas originárias do Yemen e do Brasil co­ locaram 40 ovos quando lhes foi oferecido apenas mm grão. de. caupi, enquanto aquelas provenientes da Nigéria colocaram 75 ovos.. Quando foram oferecidos 40 grãos, as fêmeas das 3 ra­. ças, colocaram entre 80 e 90 ovos. :MESSINA & RENWI CK (_19 85) , trabalhando com macu�atu�, sobre. C.. grãos de feijão, realizaram vários expe-. rimentos para determinar as razões pelas quais as fêmeas de� te inseto, evitam ovipositar sobre graos previamente ovipos! tados.. Constataram que a deterrência para oviposição. está.

(36) 23.. associada ao prõp�io ovo e não a alguma outra atividade adultos sohre os grãos.. dos. Tanto estímulos químicos como físi­. cos (_táteis) parecem estar envolvidos no processo de reconhe cimento do ovo. espe­. CREDLAND (.19 86) , estudando a referida cie ã 27 � 1 9 C e 65% de UR, verificou que o numero de. ovos. depositados por fêmea , depende do número de grãos. disponí-. veis.. constatou. Comparando duas raças do caruncho, o autor. 40. que ambas colocaram mais ovos quando foram oferecidos grãos, do que quando este número foi 5 ou 10 grãos,. porem. nao elevaram o número de ovos, quando o número de grãos passou de 40 para 100 a 140 graos,. emer-. O número de adultos. gidos variou com o número de grãos oferecidos e a raça. das. fêmeas. Estudando os efeitos da mudança do hospedeiro sobre a fecundidade e desenvolvimento de raças de. C. maeuLa. tuA, CREDLAND (1987) v erificou que uma raça obtida na quia sobre grãos de lentilha. Tur-. foi transferida e mantida. bre grãos de caupi por nove gerações.. so­. A fecundidade das fê­. meas criadas em caupi foi maior do que aquela apresentada por fêmeas criadas em lentilha, embora, inicialmente os. valores. de sobrevivência e o tempo de desenvolvimento da fase imatu­ ra em caupi tenham sido semelhantes aos observados em. lenti. lha.. carun. Por outro lado, uma raça brasileira do referido ---. cho, obtido em caupi, ovipositou em lentilha, embora em nor quantidade e originando indivíduos com menor. me-. sobrevivên.

(37) 24. eia e maior tempo de desenvolvimento.. Com base nestes resul. tados , concluiu-se que embora uma raça esteja bem. adaptada. ao seu hospedeiro normal, ela tem capacidade de utilizar no­ vos hospedeiros.. - -. Com o objetivo de identificar os orgaos senso riais responsáveis pela oviposição deste inseto, MESSINA. et. alii (.1987) constataram que a seleção hospedeira é feita atra ves dos palpos maxilares e labiais, antenas e tarsos,. sendo. que os palpos se constituem nos Órgãos mais importantes. CREDLAND. &. WRIGHT ()988) observaram que C. ma. Qúfa�u-0 pode ovipositar sobre wna ampl a variedade de. graos.. Visando avaliar o possível efeito de estimulantes e deterren tes no processo de seleção hospedeira deste inseto, os auto­ res pincelaram esferas de vidro com extratos de grãos de ca� pi, proporcionando ao inseto uma superfície de postura seme­ lhante em termos de atratividade. Os autores observaram. que. as fêmeas preferiram ovipositar e.m esferas que podiam se mo­ vimentar em relação às mantidas presas.. Não se constatou, por. outro lado, a presença de estimulantes nos extratos. utiliza. dos. 2.2.4. Resistência de caupi a C. maQufa�u-0 LARSON (J927), trabalhando com graos de diver sas espécies e variedades de leguminosas, observou que C. ma QUfa�u-0, que comurnente se desenvolve em grãos de caupi, pode.

(38) criar-se em muitas outras espécies de leguminosas.. Com refe. rência i escolha para oviposição, o referido autor constatou que os materiais podiam ser dispostos em favoráveis para oviposição, menos favoráveis e não favoriveis.. Nestes. a gru­. pos, foram constatadas variedades favoráveis ao desenvol\�men to de todos os estágios de C. maeula�u.6 e variedades em o inseto não conseguiu se desenvolver.. qu�. O mesmo autor. estu­. dando o desenvolvimento desse inseto em cultivares de caupi, encontrou variação no peso dos adultos�e na porcentagem ovos que originaram adultos, para a qual os valores. de. obtidos. foram 75,4; 56,5; 53,l; 49,2; 37,7 e 19,5 para carunchos cria dos nas cultivares Large Blackyed, Brabham, Maneta.. Earlv. Red, New Era e Groit, respectivamente. A primeira evidência da nao aplicação do pri�. cipio da seleção hospedeira de Hopkins i C. maeuia�u�. foi. descrita por ZAAZOU (1951), sendo. mais tarde. confirmada por EL-SAWAF (1954) ao testar cultivares de caupi do tipo "blac!_ eyed" (branco com "olh.o" preto) e cultivares de grão-de-bico. Neste estudo, ficou constatado que o caupi foi mais preferi­ do para oviposição pelas fêmeas da referida esp�cie,. duran­. te os seus primeiros dias de vida. EL-SAWAF (.1954) demonstrou a existência do fa tor "mosca" em caupi, ao constatar que grãos desta espécie v� getal previamente infestados, foram mais preferidos para ovi posição de C .-- maeu.ta.tu.6. Segundo HOWE & CURRIE (.196 4) , C. maeula.tU.6 apre-.

(39) 26. senta diferença nos pesos de machos e f�meas, dependendo alimento em que se desenvolva.. Para caupi, em materiais pr�. venientes de regiões diferentes, os pesos dos machos fêmeas variaram de 2,í a 3,3 mg e 3,1 a 5,5 mg. mente.. do. e. das. respectiva­. Ainda de acordo com estes autores, avaliando diferen. t es cultivares de caupi, foram verificadas diferenças nas po!_ centagens de ovos que originaram adultos, no peso dos tos rec�m-emergidos e no período rn§dio de ove. adul­. a adulto. re­. cem emergido, BOOKER (1967) detectou, em diferentes cultiva ires de caupi, variações para postura, número de ovos que or1 ginaram adultos e para o período de ovo a adulto recém-emeT­ gido.. Estudando a prefer�ncia para oviposição de. C. macula. �ul, sobre grãos de diferentes cultivares de caupi, o referi do autor concluiu que os grãos maiores são mais. preferidos.. Quando há chance de escolha, os grãos lisos são mais. prefe­. ridos que os rugosos, não existindo, por outro lado. prefe­. rência entre grãos brancos e pretos.. Foram constatadas ain­. da diferenças estatísticas entre as diferentes cultivares no que se refere à porcentagem de ovos que originaram adultos. A avaliação dp resistência varietal em. caupi. foi realizada por CHANDOLA et alii (.1969), em grãos com umi­ dade variando entre 8 e 10%, utilizando uma população de insetos por 10 grãos por cultivar.. Através dos. 10. resultados. obtidos foi possível discriminar as cultivares em cinco gru­ pos em relação aos graus de resistência, tendo se destacado, como resistente, a cultivar. Tz..

(40) ,., �. L,. I. •. Nenhum efeito da cor do tegumento do grao nos por. danos causados pelo referido bruquídeo, foi observado BASTOS (1969b),. trabalhando com cultivares de caupi.. A mesma. evidência foi obtida por SANTOS (1976), em teste de preferê� eia para oviposiçâo desse inseto. SANTOS (J.9 71) sub.meteu nove cultivares de cau ·pi e uma cultivar de feijão a teste de preferência para pos­ esco-. tura de C. maeula�lU>, pelo método de livre chance de lha. encontrando diferentes níveis de preferência cultivares testadas.. entre. as. Em ordem decrescente de preferência des. tacaram-se Corujão, Potomac, Early-black, Vermelho. Oscaroi­ te� Victor, Plumbeo, Milagroso, Rosinha e Brabham.. Destaca­ (fei­. ram-se, corno menos preferidas, as cultivares Rosinha jão) e Brabham (�aupil.. O autor concluiu que era viivel. a de. condução de trabalhos para identificação de cultivares. caupi, com baixa preferência para oviposição do referido in­ seto.. Foi observado ainda que, para testar a ocorrência. de são. antibiose em cultivares de caupi, as posturas ideais aquelas obtidas no terceiro dia de vida dos casais.. ata-. S.CHALK & RASSOULIAN (1973) estudaram o que de C. maeula�u�. as. vagens do caupi, em condições. campo, e constataram que a fêmea do inseto prefere tar em vagens maduras e em desenvolvimento, com pelo oito centímetros de comprimento.. de. oviposi:_ menos. Observaram que a inflores­. cência e as vagens muito jovens foram as menos preferidas pa ra oviposição, sendo que os poucos ovos colocados não origi�.

(41) 2&. naram adultos.. Concluíram que nas vagens em. desenvolvimen­. to, há emergência de adultos a penas quando o comprimento das mesmas e superior a o ito centímetros.. Nenhuma hipótese para. explica r a preferência para oviposição do referido inseto em vagens maduras de caupi foi apresentada pelos autores. Naqu� la época nenhuma informação sobre o efeito deterrente dos irri sobre. bidores de trípsina (existente nos grãos do caupi) C. mac.ula.:tu� esta va disponível, o q ue pode justi ficar a. nao. inferência sobre a possível causá da n ão-prefer�ncia manifes tada pelo inseto. NWANZE et alii (1975) analisaram, através micro fotogra fia eletrônica, o tegumento das cultivares 32 (lisa) e TVu 176 (rugosa) que quando submetidas à. de TVu. infesta-. ção de C. mac.ula.:tu.õ apresentaram respostas diferenciadas, oco� rendo uma maior preferência pela cultivar de tegumento liso. Estes resul tados foram consistentes quando da análise de to­ das as cultivares testadas, nas quais fo i observa do uma rela ção inversa entre o aumento da rugosidade e a oviposição. do. caruncho. NWANZE & HORBER (_1976) veri ficaram que. estes. re_sultados se mantiveram tanto em teste com livre chance de escolha co mo naqueles em confinamento, norém quando forneceram aos carunchos graos sem �asca,não notaram diferenças significativas na OVÍ:!)Osição. Os auto­. res verificaram ainda que as larvas de primeiro ínstar penetram mais facilmente a través da casca de grãos lisos em relação aos r.:!:! gosos o que é devido à diferença na disposição das. cama das.

(42) 29.. epidérmicas e subepidérmicas.. Assim, enquanto nos graos ru ­. gosos estas camadas apresentam a mesma espessura, nos lisos a camada epidérmica é muito mais espessa.. graos. Além disto,. nos grãos �gosos a camada epidérmica é comprimida. enquanverti-. to, nas lisas, ela é frouxa e repleta de estruturas. cais, o que parece facilitar a penetração e movimentação das larvas.. Com base nos resultados obtidos, os autores. con-. cluírarn ainda que os tipos de resistência de caupi à C. maeu la.tu-0 podem ser não-preferência verificada durante a seleção hospedeira para oviposição e antibiose durante o período. de. desenvolvimento da fase larval. OSUJI (1976), estudando o dano provocado C. mac.u.la.t.11.-6. por. sobre seis cultivares de caupi, constatau, atra. vês de infestações artificiai s do caruncho, urna perda de pe­ so dos grãos que variou entre 8,6 e 22,8%, em média, em fun­ çao da cultivar testada. SANTOS ()976}, trabalhando à 29,5 9 C e. 75% de. UR, determinou a existência de variabilidade genética, entre 54 cultivares de caupi, em relação à não preferência. para. oviposição, à porcentagem de ovos férteis que originaram adul:_ tos e ao período de duração d e ovo à adulto recém-emergido . Em relação à porcentagem de ovos férteis que originaram adul­ tos, os valores variaram, para as 54 cultivares testadas, e� tre 74 e 100%, enquanto a duração do período de desenvolvimen to variou entre 24,35·e 26,95 dias, em função da utilizada para a criação do inseto.. cultivar. O autor concluiu que. a.

(43) 30.. resistência do caupi ã C. maeula�u.1.:, é, em parte, não-preferência para oviposição e antibiose.. devido. a. traba-. Neste. lho, as cultivares que se mostraram menos preferidas para ov:i posição foram Quarenta dias, Milagroso, Cowpea-chumbo,. Das. Almas, Isabel 1, Feijão-leite e Cowpea�531, enquanto,. como. mais preferidas, destacaram-se Roxo-chumbo, Seridó, José dos Santos, rapicho.. Lisão,. Pitiúba,. Estudando. a. Olho-de-ovelha,. Potomac. e. Car-. infestação de vagens maduras. de. 10 destas cultivares de cau�i pelo caruncho, o referido. au­. tor observou que a porcentagem de adultos que emergiram. em. relação ao niimero de ovos férteis variou entre 6,6 e. 14,7%.. Considerando-se esta porcentagem em relação ao numero de laT vas que penetraram nas vagens, a variaçao foi de 9,8 a 30,2%. A elevada mortalidade larval deste inseto quando a postura€ feita nas vagens foi explicada pela dificuldade de. penetra­. çao das larvas através das paredes das vagens nao. abert.as.. Nos casos em que ocorre a penetração, o gasto de energia metabólica é tão intenso que normalmente as larvas de 1 9 tar não conseguem penetrar nos graos.. O autor·. 1ns. considerou. importante este aspecto para o melhoramento visando. resis-. tência ao referido caruncho, em �ondições de campo, pela po� sihilidade de utilização da indeiscência das vagens como. um. parâmetro para a seleção de cultivares. Entre 1974 e 1977, o germoplasma. mundial. do. caupi, consistindo de 7.000 gen6tipos, foi avaliado para re­ sistência ã referida espécie durante o artnazenamento e somen.

(44) 31.. te urna cultivar, a TVu 2027, se mostrou resistente a esta pr� ga.. A sobrevivência do inseto nesta cultivar foi inferior a. 20% em grãos armazenados a urna temperatura de 25 a 30 9 C, en­ quanto a sobrevivência nas outras cultivares avaliadas de 70 a 100 % •. foi. Comparando-se a biologia de C. mac.u.la.:tu.1.i, por. um período de 6 meses, nas cultivares TVu 2027 e Ife. Brown. (_suscetível), no· "lnternational lnstitute of Tropical. Agri­. culture (IITA). 11,. não foi observada diferença significativa no. número de adultos emergidos nas duas cultivares. do período de ovo ã emergência do adulto. A. duração. foi maior na cul­. tivar TVu 2027, iniciando-se, portanto a emergência dos adul­ tos mais rapidamente em lfe Brown.. A taxa de emergência me­. dia foi de 8,5 a 2,0 adultos por dia, respectivamente,. com. um máximo de 13,4 adultos por dia para 'Ife Brown", compara­ da com 3,2 adultos por dia em 'TVu 2027' (IITA, 1981a). A avaliação da resistência das vagens de cau­ pi .em relação ao ataque de C. mac.u.la:tu..ó, também foi realiza­ da pelo IITA, que identificou cinco cultivares. resistentes.. Pouca diferença foi observada entre as testemunhas e as cul­ tivares selecionadas no que se refere à oviposição, porcent� gem. de ovos viáveis e número de larvas que penetraram. vagens.. nas. No entanto, a porcentagem de larvas sobreviventes.o. dano nos grãos e o número de furos de emergência por vagern f� rarn significativamente inferiores nas cultivares das.. seleciona­. Estas reduções foram atribuídas às características das. parede� das vagens, ainda não identificadas, não se. descar-.

(45) 32. tando, no entanto, -a hipótese de tratar-se de um fator. qui-. mico (IITA, 1981.b). VIR. (1981),. avaliando. resistência. a. de 24 cultivares de V. unguic.ula�a var. c.ylind�ic.a em ção à C. ma.c.ula�u.6, verificou. diferenças. quantidade de alimento consumido por larva.. rela-. significativas na O consumo. riou de 21,17 a 26,62 mg por larva nas cultivares. va­. agrupadas. como resistentes enquanto, nos materiais com suscetibilidade ·intermediária e nos altamente suscetíveis o consumo. variou. de 27,04 a 29,45 e de 33,21 a 37,57 mg por larva, respectiva mente.. Analisando o teor de proteína nos grãos, os. autores. registraram valores variáveis entre 21,0 e 24,5% nas cultiva res resistentes e entre 28,0 e 31,5% nas altamente suscetí veis. Duas novas fontes de resistência a C. ma.c.ula­ �u.6. foram identificadas em 1982 pelo IITA.. Elas foram. se­. lecionadas da cultivar local Kanan Nado, proveniente da area Gombe, do Estado de Bauchi, na Nigéria.. Estas duas. cultiva. res sao a TVu 11952 e TVu 11953, com grãos brancos e mosque� dos, respectivamente.. Os níveis de resist�ncia. encontrados. nestas cultivaies foram semelhantes aos observados na culti­ var TVu 2027, nas quais a emerg�ncia de insetos adultos atrasada e bastante reduzida, em comparação com as. foi. cultiva­. res suscetíveis (SINGH et alii, 1982). QUINDERE & BARRETO (.1982) avaliaram,. através. da porcentagem de infestação, o ataque de C. ma.c.ula�u.6. em.

(46) 33.. 170 cultivares de caupi.. Constataram que de todas as culti­. vares examinadas, d uas (TVu 745-3 e TVu 2832-1) não apresen­ cultivares. taram infestação da r.eferida praga, enquanto 155 tiveram 100% de ataque e as demais tiveram uma. infestação�. que variou de 6 a 95%. Estudando as bases bioquímicas da. resistência encontra. de caupi à C. maeulatu�, GATEHOUSE et alíi (1979) ram que TVu 2027 (_resistente) apresenta um nível de. inibidor. de proteinase significativamente mais alto, aproximadamente o dobro da quantidade encontrada nas outras cultivares susceti veis. CARRASCO & XAVIER-FILHO (1981), visando deter­ minar a.expressao seqtiencial dos inibidores de tripsina (IT) em vagens e grãos de caupi em desenvolvimento, revelaram,que a atividade do IT atinge o seu valor máximo durante a 1� me­ tade da 1� fase de desenvolvimento, na qual os grãos são pe­ quenos e tem um incremento no peso relativament e baixo.. Há. um decréscimo de atividade durante a 2� metade da 1 � fase até o final da Zé! fase de desenvolvimento, caracterizada pe1o cres cimento exponencial e no qual nenhuma atividade do constatada.. IT. Na 3éJ- fase de desenv_olvimento, representada pe­. la fase de desidrat ação da vagem, também não foi atividade dos inibidores de tripsina.. registrada. Nos grãos ocorreu uma. situação diferente, não sendo constatada atividade de IT li fase.. foi. na. A atividade iriiciou-se, na 21 fase onde foi aumen­. ta.da até atingir um máximo ao final desta fase, decrescendo,.

(47) 34. durante toda a 3� fase, até a maturação.. Cerca de 24. após a germinação do grão maduro a atividade do IT. horas a•tingiu. novamente o valor máxjmo observado durante a maturação. REDDEN et alii (1983) demonstraram,. a partir. dos resultados dos retrocruzamentos que a expressão da resis tência e suscetibilidade não estão claramente relacionadas com es níveis absolutos do inibidor de tripsina no genótipo. ma­. foram retrocruzadas 1 com o pólen da TVu 2027, altos níveis do inibidor de tripsi­ ternal uma vez que quando as plantas F. na foram obtidos.. Destes resultados, os autores. concluíram. que os inibidores de tripsina estão parcialmente. associados. com a expressao. da resistência, porém não apresentaram cor­. relação nos genótipos segregantes da geração F2, possivelme� te por apresentar uma herança quantitativa e variabilidade en­ tre cruzamentos. Outros aspectos da herança da res istência do caupi à C. mac.u�a�u.t, foram discutidos por REDDEN (1983). Ainda (1983), sentes �U-6,. de. enquanto no. caupi. os inibidores. acordo. com. REDDEN. os. inibidores. sao. antimetabólicos. de. tripsina. da. de. -. et. alii. tripsina. a. soja. pre-. e.. mac.u�a-. nao. o. sao.. Estes autores sugeriram que a resistência em 'TVu 2027' pode depender da disponibilidade de nutrientes para. crescimento. da larva, desde que a resistência deste material pode sereli minada pela suplementação de aminoácidos. REDDEN. &. McGUIRE (1983), visando aumentar. a. eficiência das avaliações para identificar cultivares ou linha.

(48) 35. gens de caupi resistentes à C. mac.ula�u..6, testaram vários p� râmetros.. Através das análises de correlação entre os para­. metros avaliados, os autores concluíram que o dia médio. de. emergência dos adultos e o período de ovo a adulto foram. as. variáveis mais sensíveis e consistentes para testar a resis­ tência dos grãos, vindo a seguir, em ordem decrescente de im portância, a porcentagem de emergência dos adultos em um pe­ ríodo pré-fixado, a porcentagem de grãos não danificados, número médio de furos por. grao e a porcentagem de perda. o de. peso dos graos. ADJADI et alii (1985), estudando a. resistên­. cia do caupi ao caruncho C. mac.ula�u-0, obtiveram uma. segre­. gação de quinze materiais suscetíveis e um resistente e con­ cluíram que a resistência é controlada por dois. genes reces­. sivos, para os quais propuseram os símbolos rcrn1 e rcm2. MENSAH (1986), avaliando a infestação de mac.ula�u-0. C.. em 12 cultivares de caupi, em condições de labora. tório identificou como resistentes as cultivares. TVx 309-lC. e TV.x 1193-lOF e como suscetíveis as cultivares. TVx 1192 TVx 1999,lD.. Concluiu ainda que cultivares com algum. e. tipo. de resistência que sejam submetidas a um bom tratamento. sa­. nitário, podem ser armazenadas sem danos econômicos por. um. longo período. DICK & CREDLAND (1986). estudaram uma. var nigeriana de caupi, previamente identificada como. culti­ menos. adequada que outras cultivares convencionais, para o desenvol.

(49) 36.. vimento de três raças de C. maeu�a�uh. A sobrevivência e a.d� ração do período de desenvolvimento dos estágios imaturos nas três fases desta praga em grãos secos desta cultivar foi co� parada com a performance das mesmas raças sobre uma cultivar suscetível.. Combinando todos os dados verificou-se que a ra. ça do Yemen foi a menos influenciada e aquela do. Brasil. a. mais severamente afetada pela cultivar resistente. Foi apre­ sentada evidência indicando que fatores tanto em caup1 no referido inseto podem contribuir para uma ma. como. performan-. ce do caruncho nas cultivares resistentes. CREDLAND & DICK. (1986). estudando três raças. da-referida praga, observaram que as raças do Brasil,. Nigé-. ria e Yemen, não sobreviveram igualmente bem ao se desenvol­ verem na cultivar TVu 2027.. A primeira geração de. híbridos. entre eles sobreviveram e se desenvolveram i taxas. interme. diárias em relação àquelas dos pais, mais tolerantes.. Isto. indicaria que a resistência aos antimetab6litos em TVu. 2027. é herdada como uma característica dominante. do Yemen e Nigéria sobre. Criando a raça. 'TVu 2027\ por três geraçoes,. autores demonstraram que a performance do bruquídeo,. os. melho­. rava rapidamente em term�s de sobrevivência e taxa de desen­ volvimento, concluindo-se assim que o tempo de vida útil 'T\[u 2027' e sua progênie híbrida, com respeito i eia aos bruquídeos, é provavelmente limitada.. de. resistên-. A pressao. de. seleção imposta por seu uso no melhoramento provavelmente le vará a uma rápida evolução das populações deste inseto, capaz.

(50) 37. de sobreviver em grandes quantidades e transmitir esta carac terística, através da hibridação, para outras populações ad­ jacentes. OFUYA (198 7), avaliando, em condições de labo ratório a suscetibilidade de sete espécies de Vi g na ao. ata­. que de C. maeula:tUJ.:,, constatou que duas destas, V. ademan:tha outras. e V. lu:teola não foram danificadas por esta praga,. duas, V. oblong ióolia e V. 4aeemoJa mostraram níveis relati­ vamente baixos de dano, enquanto V. unguieula:ta. foi a. mais. severamente atacada. ARAÚJO et alii (.1988),. referindo-se ao melho­ ramento do caupi visando a seieção de materiais· resistentes à C. maeula:tu-0, dos. tipos. discutiram e. causas. vários de. aspécto s. relacionados. resistência,. herança. dos caracteres envolvidos, parâmetros utilizados para. ava-. liação da resistência e fatores que afetam a manifestação desta, além de citarem algumas recomendações para um ma de melhoramento nesta área.. progra-.

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