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Parto gemelar: avaliação de 208 casos.

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(1)

z

MINL$TER1Q DE EDUCAÇÃO Ê.gäLTUkÀ“A`

V : ` ' - z UN;vERsmD5DEf$£pERÀL~DE=šÃNmÀ£c§TARTNA›' ›DEPA3TAMENTç~DE~%oÇoçINBfio§óGTA_ ‹, .zDIsc;P;1NA DE G1NEcQLosLA,EšoBsIE¶3itíA _ ‹ .\-~ ..À»‹,, 3? A R;T-Q «G E M;E?LâA=R .= ~ f,ÁvALL1AÇÃQw-1I›.1~: 8 % CASIQS - ;RENE#w¶@@£¶S1fiEDE1šQÉ9* ¬¬ Ro$E^MÀR1E;RdäSÁf* ~ J

236

\ _ '

* DÓUTORANDAS BA 11@¿ PASEfiboêÇURšozDÉíGRAñUAçÃó-ÉS MEÇÉÊINA

DA uEsc¿¡NQvBMBRo/19s2,--

V

(2)

I çfi T1. - 111 › Iv »- V _. 'vi - VII - VIII-

n¢'¢nooo'o`-av-num'-nSw; ¢`_'¡ n-i'c"o_'u>_‹'ni'c_'o¢ou aco: q riu

INTRODUÇÃO E REVISÃO BIBLIOGRÃFICA ;}... ...z Elo o Q u â 1 u o 0 'o oyo ¡4o'c_i_o' d 6 6 0 :Vi u n n ú RESULTADOS EsTATIsT1cos Do Esruno SOBRE PAÊTQ Gg

0 1 0 I n 0 c Quo. 0 0 d`_';"'k`_o n`¡ :Ó OV'|_`I_i›u E 'Q O i 'Q 'U v_o 0 xl 0 0 0 0' 0

ucn.o'_'d'o`ø"un›c'i ‹_oo4`.¢¡ø'ø_'¢v 1 cuca

IV-1 -

IV-2 -

IV-3 ~

V

. n Q 1 0 1 ø n o d Ó u 'o

IV-4_- ESTUDO DO APGAR DOS RECEM NASCIDOS 'GEMELA

PESO DOS RECEM NASCIDOS GEMELARES .Ç...

DIFERENÇA DE PESO ENTRE os RECEM `NAsc1Dos

coonvcinzQ¬.In.o.¡,o¢¢d‹"Viouo.ooiocgí¡Ao§unV|u_‹¡¡

INTERVALO DE TEMPO ENTRE O NASCIMENTO. DE

IV-5 -

GEMELARES No PÁRTO VAGINAL ¿...}.L.z¿z.¢

Iv-ó - APREsENTAçÃo FETÀL NAs GEsTAç0Es'GEMELAREs

IV-7 ¬ IDADE MATERNA, GEMELARIDADE E PARIDADE ...

IV~8 -

IV-9 -

IV-1o-

1v-11- PARTo~TR1GEMELAR . . . . . . . . . . . ... ;¡`. ..z

COMPLICAÇÕES NEONATAIS DOS GEMELARES .. ;.

O Q Q Q ao-ø¡¢_¡"uon¡oEó¡ 060

COMENTÃRIOS .. . . . . .{..z . ... _ . . . . . .... .. o ¢ ¢ o o Q 0 A n u o u n o o n ø ¡ I o o o Q o Q 1 0 u c to

o Q ‹ o o oo-ele o o u n o o Q a u o seu Q O OOIÓ

-a REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . .z . . .. . z ...._ ...,.._.. .,,._ 'Página

MQ

o2~' 08 10 » 10 11 12 13 14 15 _ 16 ' 17 is «19 19 - 20 .z5 A 26' - 27 '

(3)

01A"

I - R E'S U.M O

A

- Neste trabalho, a incídencía de parto geme-

lar encontrada, foi de 1 pra 117 partos únicos e de parto tri-

semeiàr, 1 para iozsoo.

QM/aé*ufl¿\v í - o _l o_o p o _ V _ _

_ Foram estudados ZO8 prontuãríos de' partos

múltiplos, dentro do período de janeiro de l975Ia.`dezembro de¬l98l

na Maternidade Carmela Dutra em Florianópolis, estado de Santa Catarina, sendo que, destes partos gemelares, 44,8% ocorreram'

antes de 37 semanas de idade gestacional. O baixo peso ë evi -

denciado nos 55% dos RNs que pesaram menos de 2.500 gramas de

_ s

_ _

s

_1¶c,à,a».z*L« apenas 14,6%-superflnfia 3;0O0 gramas. Lr}}3\>u~CP« ,,4¿ _

A

- . _

íf

f

"_-

'

A natimortalidade dentro do periodo de per-

A _

i

manencia hospitalar, foi”de l6,S8%¿.

"

`¡__“ ` _ `_

`

Uma diferença de peso superior a_500 gramas

_

_ LA

_

entre os RNs do mesmo parto, ocorrem em 20,8% dos casos. _

.w ~ -

,

~ Em 27,8% dos RNs, foi constatado indice de

APGAR do primeiro minuto, inferior a 6. `_¿, -

- - ~ '

ÀNos partos via vaginal, ficou exposto o mai

› _ V ' _ _ ›

or risco que representa o 29 gemelar; ele apresentou um índice

maior de mortalidade, mëdia de APGAR menor_que o primeiro, bem

A _ _

z _ , -

como maior incidencia de complicaçoes durante o*trabalho`depar

to e neo-natais; O intervalo de tempo-decorridofentre o nasci-

mento dos gemelares_de parto Vaginal, surgiu como fator de in-

fluencia no indice de APAGR dos RNs. Não se encontrou'estasdi§

^-.

.

`.

ø."

'

crepancias acima, nos partos operatorlos. _ V

__

i

_ J v .

'

-,_ '_ _s E variada as combinações de apresentação fg

tal na gestaçao múltipla e a mais . frequente encontrada Vnestc

.

trabalho, foi arde ambos os fetos com apresentação cefãlíca (›

4s,s%).- - - ._ .' . _ _« div. '_ â

(4)

'

01 B

I

. . . r

'

› A comolicação mais_íncideQte do tiablho de pafto ge*

melar foi o tocotraumatismo e a neonatal imediata a sÍndÍome"Í

V . I ' . . , 4 ' _ \ . de depressão respiratõría. ' ` ' ' ~' *_' u _ '

Em 69,7% dos partos; os recëm-nasCídos'âe um mesmo ' parto foram de sexo semlhante; com os restantes 30,3% de sexos

diferentes. '

>"

-~ .` í _

z/fôr

W

~ Ç i > Í á _ .V 1 . 1

(5)

-`

11 - 1NTRoDuçÃo E REVISÃO BIBgLp1oeRÃ1=1cA-Í

_

_

. -

A O parto ünico constitui risco de-vida para o

feto e para a mãe sendo que o parto gemelar aumenta este risco,

principalmente para os fetos. Este foi um dos motivos de: nosso

estudo parto gemelar. A nossa permanência durante o estãgio na

sala de parto mostrou que muitos recëm nascidos deprimidos quan

do de parto ünico _ e interrogamos como seria em parto gemelar u-

_

,

_

~ - . 4' '

o

ma vez que nao ocorreu nenhum durante este periodo. Gostariamos

de saber a influência da hereditariedade na.íncidência de gesta

ções gemelares, mas infelizmente este.dado não foi possível es-

tudar por motivos descritos em seguida. '

.

i

, Alëm dos-motivos_acima; não hã.estudo simi

lar em nossa região e a liünatura ë pobre sobre este.assunto.

Previamos alta taxa de prematuridade, de baixo peso, e conse-

quente'de õbitos como achados predominantes e'o maior risco pa-

ra`o segundo gemelar em partos yaginais principalmente 'também

z ' - era esperado. ' ' - ' Í

_ Prenhez gemelar, por definição; e a presen-

ça de dois fetos, podendo ser fraternos ou verdadeiros. Os fra-

ternos são dizigõticos epos verdadeiros são monozigõticos.

. _ . _ 1 _ _ _ A

A incidência de gemelaridade, encontra-se a-

tualmente em torno de KO no mundo ocidental (11). Entre os cau-

\

-\°\<>

4

_ _

casianos e de cerca de dez a doze por mil nascimentos, no Japao

, _ _ _ .

V' ' .' '.¬

O8_

e consideravelmente menor, de 6,4 por mil nasc1mentos'(V ), en-

quanto que encontra-se na Nigéria a taxa mais alta; de 35 a 40

gestações gemelares cada mil

(O8"12).

Essa variação da gemela-

ridade, deve-se as diferenças de`mêdias nas gestações dizigõti-

cas, uma vez que as médias de gemeos monozigõticos ë praticamen

te constante em todo mundo (08). '

H L ¡ . «. -`| 1. - .

».

_q

'oz

(6)

× , . _ _ V O 3 . › . , '~

V A taxa de gêmeos dízigõticos, éfinfluenciada-

por diversos fatores: aumenta com o aumento da idade materna e

da paridade e cre-se também que esta-taxa aumente nas mulheres?

mais férteis (Mac}Gil1ivray, Nylander e-Corney,,19Ú5).(O8); De

um estudo sobre-trinta e sete-casos de.gestaçoes gemelares, na

França, obteve-se o resultado de que os indutores de ovu1ação,'

V

~UU<Y->*\”e”`\~\' -

l`.

sobretudo o HMG, associados ao EEE¿_sao os principais responsa

veis pelas gestações multiplas. Estes autores recomendam a mã~

xima cautela e maior precauçao no uso médico deste tipo de me-i

dicação as suas pacientes (10). ›é

H

i

_ V Embora as gestaçoes mültiplas formem uma pe-

quena proporçao do total de nascimentos, contribuem significati vamente para a mortalidade perinatal, sendo isto mais evidencia

~ A

do naquelas populaçoes onde existe.uma incidencia maior de geme

laridade (O8). _i¶- H' ` . d i 'e H

Enquanto todos os registros concordam que e-

xiste uma mortalidade mais elevada nas gestações gemelares, com

paradas com as ünicas,-as_taxas variam largamente de-9,2% ç

'

_ 1

(Little e Friedman, 1958) a_28,1% (Munnell e Taylor, 1946). Os

. ._ ~ . › ›

gemelares nao estao somente em risco de morte perinatal, porem

^

. - .

. . . (08,

parecem_tambem mais propensos a apresentar deficiencias _-

ll) . -

~ -

'

_

V `.

Muitos fatores desempenham um papel na deter minação dos riscos dos gémeos. Estes incluem, particu1armente,a frequência do trabalho de parto prematuro-e-retardo do crfisci- mento intra uterino (0z' O4' 07' 08' 10' 11' 14) bem como «da

grande incidência de complicações durante a gestação, destacan- do-se a pré-eclampsia, descolamento'prematuro de placenta, toxg

mia, anemia, prolapso de cordão, hidrâmnio, anokia, síndrome dc

dificuldade respiratória, malformações e hipogalactia (O7).

¡

Q

|

1 1

(7)

A04 _ _ _ ___ _ '

_ _ _ A prematuridade ë a mais temida complicação

-da gravidez mfiltipla, não sõ pela frequência,-mas também por re

presentar a causa mais importante da elevada mortalidade perina

tal (Little e'Príedmann, 1958; Brínquef, 1970; sçh¢1téê; 1973¿

Minogue, 1974 e Kauppila e colg, 1975). Para se ter uma i

idéia

r

da magnitude do problema, lembraríamos a afirmação de Zoltan_em

1974: "a prematuridade na gestação gemelar ë três a quatro, ve-

_ ' - . ' , 5. , | `

zes maior e representa 12% de todos os'IH€mãUHUS'*( ).

O determinismo da prematuridade na gravidez' mü1tipla_ë também muito discutido, apontando-se a excessiva dis

tensibílidade do miomëtriáš=como'uma das causas _ . relevantes

(nriquefi, 1970); “

- f

"

*

'

_ Vãrios autores estudaram a duração da gravi*

dezmültipla

tendo Guttmacher e Kohl em 1958, assinalado que,em

geral, o trabalho de parto se desencadeia no-mínimo tres smmflms

antes da data provavel (07). '

H ` ~ V ' _

_ Não basta a prematuridade, o recem nascido ' tem contra si também o baixo peso. Salienta-se que esta-verifi-

caçao nao e somente resultante do parto espontaneamente anteci-.

pado, mas inerente ao recém nascido de gravidez múltipla. A li-

teratura consultada e unânime em enfatizar o baixo peso_para a

ídadé gestaciohal (ql, oz, 04, 07, os, 10, 11, if, 15, 1ó)_

-_ `

_ ¡ Nahoum, 1974, relata que no_John Hoppkins Hqs

pital, na prenhez única, a media dos conceptos pesou 3.350 g,

enquanto que na gemelar, a média foi de 2.649 g. Cita os cãlcu-

los de Stehle nos quais os gêmeos, quando comparados aos recêmét

nascidos de prenhez única, da_mesma idade gestacional, eviden ciam diferença para menos de 536 g. no peso e de_2 cm na estatu

ra _ ' _ ~ _ V . . ,1 H 1

(8)

3

nl_

ç' _

_ 05

.W A mo›talidade perinatal elevada, num 2rande“

estudo norte americano. teve uma taxa de 139': 1000 nascimentos

A 4 Q ¢j` l .~_

de gemeos, contra 33-: 1000 em partos unicos, Dezesseis por cen

to das mortes gemelares ocorreram por líquidofãzniõtico infecta

do, onze por cento por rutura prematura defimembranas, oito por~

f ~ ›

`

cento por sindrome de transfusao gemelar, oito por cento porgrqi

A

des infartos placentãrios, sete por cento por anomalias congeni` tas e o restante por outras aproximadamente 20 alterações (01).

Embora não exista unanimidade, parece haver'

A

uma certa evidencia de que o prognõstico para o segundo gemelar

ë menos favorãvel do que para o primeiro (01'-Q2' 03'^08'-10).

À _.

A perda gemelar ë pelo menos tres vezes maior que nas gestaçoes ünicas e deve-se principalmente ã morte neo-nata1“(08` 11). Os

perigos a que se expoe os dois bebes sao diferentes. O* *maior

risco do primeiro bebe, por exemplo, e o prolapso de cordao, en

quanto que para o segundo bebê, a mã apresentação parece ser a

mais propensa ã acarretar problemas (01° 08); O risco, entre

_ \ _

tanto, pode não se dever necessáriamente a manipulações operatê

rias para o segundo bebê, porém mais a hipõxia associada a apre

_ -z _ A , > ~ ' ¿ _ _ . _ ^ A

sentaçao anomala, circulaçao placentaria reduz1da¿e, algumas ve

265, descolamento Placentãrío (Ol' O3' O8). Os índices de APGAR

do segundo gemelar são mais baixos em comparação ao primeiro, ' particularmente quando o parto se da por extraçao pélvica com-

pleta ou versao e extraçao_ O retardo no parto do segundo bebê,

.'

_ ›. _- . 08

`

Ê.

-'

acresce rlscos cons1derave1s,C ). ' '

_¿\-_ Um registro mais recente (Shernan e Lowe, '

1970), confirmou que a mortalidade perinatal para o último bebê

a nascer, foi 50% mais alta que para Ó primeiro. A incidência '

‹ _

de natimortos para o segundo gemelar ë praticamente a mesma que

\ I 4 _ r â T

(9)

_ _

-

.

_

.

ÀV06

para o primeiro; porém seu índice de mortalidade neo natal' -õ

- ~'

os ..

duas vezes mais elevado, segundo_LittÍe e Friedman em_1970 ( iq

' . ' - ` ' v › _

_ _ 'õ~O intervalo de parto entre o primeiro e o se

_gundo gemelar e, ۦjgera1, de 20 minutos no maximo. Wood e Pin-

kerton,_em 1976, dëgcobriram que a atividade uterína 1 continua imediatamente apõs-o parto do primeiro gemelar, a despeito ida

alteraçao súbita e grande do volume uterino. Entretanto,isto1mm

ú .pä _ V _ . . v ¡9fv\ 1 sempre acontece e e comum que se advogue (Greenhi11, ü955),_que

se deva aguardar uma hora antes de se efetuar a.rutura das 'mem

branas e, neste caso, o trabalho de parto então torna-se em ver

dade muito prolongado_(q8). O segundo gamflar também estã sujei-

to a maiores necessidades de intervenção operatöria e a versão

¡

_

, ~ 4 , .ø -.

`

interna ou extraçao pelvica tembem sao mais comuns para o segun

do bebê (03, 08). . ' ` ii ' 'V

"

1 _ ' -

Se a gestaçao gemelar nao foi diagnosticada' e a rãtica comu de' d ` ` `

V

`

›p

_ m a ministrar syntometrina ou ergometrina (

com o ombro anterior), tiver sido realizada; então o segundo

* .

meo corre grave risco, nao somente tendo em vista as dificulda-

des possíveis do parto, mas também porque o utero contrairã e o

fluxo sanguíneo placentãrio estarã gravemente prejudicado (98).

V

O partos instrumentais ou manipulativos e a

operaçao cesariana sao frequentemente necessäríos.nos partos ge melares, tendo em vista as apresentações e posições anomalas. ' Menos de metade dos bebês se apresenta de vërtíce. EXistem.mui-

tas combinações de apresentações e posições e esta evidenciado”

que algumas dessas formas de posições anõmalas, tanto denädegas

como transversa; de um ou outro e até mesmo de ambos os bebes ,4

_ _ ~ ` . _ ' - (O8)

ocorrerao em mais da metade das gestaçoes gemelares .

Com relaçao as atitudes_obstëtrícas- diante

‹ 1

(10)

É

07 de uma-gestaçao gemelar, existe_pnma›variaçao_em toda literatu- ra pesquisada. A maioria concorda_em que um diagnõstico precoce

ë de bastante valia para uma conduta apropriada quanto a neces-

sídade_de um repouso maior da gestante e uma constante observa-

ção da evolução fetal, embora não nos sirva de arma para evitar

com_segurança o desencadeamento de trabalho de parto prematuro'

(O2' 10' 11). A cerclagem uterina revelou-se mais nociva que ü-

.til, na grande maioria dos casos em que foi utilizada Clp' 11).

Sobre o controle do retardo de crescimento intra-uterino, um eg

A ~

tudo frances de 576 casos, recomenda a observaçao fetal constan

te atraves de ecografia e dosagens estudadas de hormônio regu-

larmente (li). ` :V r H * - - -H _'_ `

_ Sobre as indicaçoes de intervençao cesãrea ' numa gestaçao gemelar, encontramos duas condutas diferentes em

dois importantes trabalhos franceses, devidamente respaldadas '

nos resultados das pesquisas cientificas realizadas pori esses

autores: segundo.Chevrant-Breton,.Mention e~Tou1ouse§ em seu a-

z

' _

curado estudo de 37 casos nas maternidades de Angers}_Brest,

"

, 4 A 4

'

Caen, Nantes,_Pít1e-Salpetriere, Poítiers, Tours e.Rennes,_ em

1980, a cesãrea ë indicaçao de principio, quando a gestaçaoatüi

_ . '\____.._---¶\ /__ _ ~ - _ _ _ _ "' 1

ge-a idade de 34 a 35 semanas, evitando-se entao um sofrimento

fetal de sequelas neurológicas decorrentes de um trabalho deçmr

to que seria pesado para nascituros hipotrõficos (10).{Ê segun- da conduta, tambem preconizada por autores francesesgg/real1za-

da em oito clínicas e maternidades francesas; indica a cesãrea'

nos casos restritos de retardo de cresciemto intra-uterino, par

to prematuro entre a_3l?_e'339 semanas de amenorrëia e apresen-

... - ^ -ea

-

taçao transversal do segundo_gemeo que nao se consegue vertica-

. ,.

i

-.

_.11"

lizar atraves de manobras obstetricas manuais (' 1.

A _ . _ ` _ ‹ | 1

(11)

. p _ 08 11': - MAƒrER'1ÁL E METoDo . ' ' . . _ 4 - . r _ . ~ l I I Í. /› r _ -

A elaboração deste trabalho, foi feita a par

tir de dados constantes de duzentos.e sessenta e tres prontuã -

rios médicos, do arquivo da Maternidade Carmela Dutra, de Flo-

rianõpolis, SC, abrangendo 0 periodo entre janeiro de 1975 açde

zembro de 1981. Este número de prontuários, corresponde aos par

E

tos gemelares ocorridos durante essa epoca, no citado hospital, dentre_um total de trinta mil novecentos e trinta e nove partos.

A

_ Destes duzentos e sessenta

e tres prontuários,

foram selecionados duzentos e oito, viáveis para a realização ' desta pesquisa.` ~ ' " p ' ,

'-A seleçao dos prontuários utilizados, foi

› Ú _ ,

feita levando#se em conta as informaçoes neles contida, uma vez que numa grande parte dessa_documentação, a falta de.dados bãsi cos impossibilitou a computaçao de inúmeros casos em nossa casu

‹ .. . .I , .. . . z

istica, bem como difâpcultou e restringiu.consideravelmente es-

te trabalho. '

V

. 1 Tambëm houve a necessidade de cancelarmos do protocolo inicial, a coleta de dados como.informáçoes sobre a

gestaçao, hístõrico de gemelaridade familiar e número de placen

_

.

__.

_ __ â

V __

tas e bolsas,-Ja que_estas informaçoes foram encontradas tao ra

`

1 .

ramente, que tornou seu número desprezível em termos estatisti-

. . _ ` . COS. ' ‹

_ Assim sendo, ativemo-nos aos itens como ida~ .

_

_

É

'

de materna, peso dos recëm~natos, sexo, APGAR, _apresentaçao fg

tal, tipo de parto e possiveis complicações, bem como problemas

neonatais. a .~ ' “ . ` ' ' ` ` '

,Nas›complicações de parto, foram GHCOHÍTHÕHS

-‹

ví 1

.

(12)

› O9

ocorrencias como descolamento prematuro de-placenta, placenta prëvia, uso de fõrceps, diferença de atitude obstëtríca num _'

mesmo_parto (primeiro feto por vía_vagína1 e o segundo por ce*

sãrea), prolapso de cordão e/ou membros. _p A

1' ld

'

'

'Os problemas neonataís também foram pesquisar-

dos, desde a síndrome de dificuldade respíratõria, até mã for-

mações, tocotraumatísmos e outros, relatados'especificamente ' na exposição do trabalho.

Na estatística que se segue, consideramos ~co- mo parâmetro de abortamento; (segundo a literatura consultada)

' 4 ~

a idade gestacional de ate 20 semanas de gestaçao; parto-pre-

maturo, de vinte semanas e um dia a'36 semanas e seis dias; ' parto a termo, de . 37_a 42 , semanas e apõs este prazo ê conside- _

rado como parto põs~termo, segundo Camano e seus colaboradores

07 _ _ _ _ . ø _ _, _ _

C ). Segundo Marcondes;-consideramos o recem~nascido a termo'

hipfgtrõfico, aquele que, com idade gestacional_acima de 37 se

manas¡`pesou menos que ZQSÓO gramas_ (;§). - "V' _

g

_ Como nao existe termo adequado para o período'

^

de permanencia hospitalar dos RNs no pôs parto; usamos como _'

correspondente, período neonatal imediato.. '

'-I Ê z v \ f

(13)

t~ -, _. - ' H . ~; « i'1. .p 10 .

- fi IV - RESULTADOS ESTATISTIOOS ID ESTUDO SOBRE PARTO_GEMELAR

..IV;l - Gemeralidades. 'V' . f . V ‹ _ 'Av› “ _

Parto Gemelar foi objeto de nosso estudo retrospectivo de Z anos na materni-

.

_ 4 _

dade Carmela Dutra.de Florianopolis. '

_- V» _ƒV «~ '- _

A

_ A incidencia de parto gemelar foi de 1 para cada 117 partos únicos num_total

«de 263 partos gemelares em 30.939 partos. Selecionados 208 prontuários de

'partos gemelares, para nosso estudo, ocorridos em 7 anos. Destes, 136 partos

. _

.

› › _ ;

.

foram vaginaís (65,3%), e 70 operatõrios (31%). Ocorreram partos em que oAl°

-gemelar nasceu por via vaginal e o 29 por via abdominal.VV '

V

1

~

¬^ _. '

A incidencia de gestaçao gemelar fqi_pequena em mulheres da raça negra, ape-

nas 7 em 208 gestaçoes gemelares dando em percentual de 0,34%. Os Õbitos,con siderado;os natimrtos e falecimentos no.período de pernanëncia hospitalar,'

-foram de 1ó,s%. -› - V d V 1 “ ' _ .Y ^ 1. “ ' ` ' _

TABELA N? l`- Relação entre idade Gestacional (IG) em semanas com o número f

de partos e com os õbitos durante período de permanência hospitalar e nati- mortalidade. ' : «J . 1' <:;- CjéíC7¿í;JF.¡%š::> f ' S V f* 7

.71"

V .~ ` V 1 A Quantídade_ N? de V Óbitos. f _ ‹ IG em j A Partos ' 19 gemelar i V 2° gemelar' T semanas~ V ' ' . ~ _ 1 - * ' - f r ' " '¬"' . ' ' 'W uâ os-Q na N w m›+~ à oúro à na N -§(J~ll\)(J~IU~l[\JJ>[\)l\) ×4 u¬ ou \1 o\ à› a›,à -h zz~+- 23 _ - . ' ~ 'V«-- . › - 24 F-_2s - ~ V ' ~ zó Là 27 V ‹ -' - ' 1 zs F- 29 j _ V -_ 1 V so L- 31 10 ' ' ' Í ' _ - . 32 F- 331 " 14 '.` ' ` V _ ›34 F¬ - '34.~ - ~a' 1+- de 37' H _ S5 Desconhecidos 1 V 43 '10 _ l0 p 20* TOTAL: _ 205 V 33 - 35 168 . - ‹ _ V V a '‹ V -

Dos 48 partos com idade gestacional desconhecida, 29 dos RNs tinham carac-

Iz

ÍV

_

(14)

terístícas‹eÚidentes de terem.mais de 37 semanas e¿19 de ter me

nos. Levando este dado em consideração, 44;8% dos RNs são pre--

maturos. .. ` -Â. . '_ - ' ` ~

IV;2 - Peso dos Recëm'nascidos'Geme1ares,

‹ _

. _

O peso dos RNs.geme1ares ë, na maioria, baixo para a idade ges-

tacional como veremos a seguir de peso conhecido no

nosso estudo. _

V.

___

A

Za

›. do

TABELA N? 2 - Número de RNs e sed peso ao nascer.› -

__.__.__._._l__i__í_- uantídade -N? de nascimentos '% Peso 5* ' V ' em gramas -

--¶

500 ~ 4 vb- 1,03 501 ~

-

1000 . _20 1001 ` 1501 -' 2001 2501 3001

F-

1500 2000 2500 3000 '21 4ó '1Z1 114 51 - 5,3 5,5 12,2 32,09 30,2 14,6 ._ 7 VV .I/. -:~\_7

\'

. _ z,

Observamos na tabela acima que 55% dos RNs em qualquer idadeges tacional pesaram menos de 2.500 gramas. ~

' ¬'› -

` _

A mëdia aritmética do peso do 1° gemelar foi de 2.346 gramas e'

do 2? gemelar foi 2.297 gramas.- ~

(15)

mais e seu peso ao nascer}

'

12

TABELA NQ 3 - Nümero de RNs gemelares com IG de 37;semanas' oú'

peso ao nascer -VVQuantidadee_ , N? de RN gemelares A % ~

--5¡`25

250I

-

00_ 3000 “ :ooo

¡--

85

\

90 43. _ 38,9 e _ 41,2 19,7_ 'TOTAL

Dos RNs a termo 38,9% pesaram menos de 2.500 gramas

IV.3 - Diferença de peso entre os RNs gemelares do mesmo parto-

Foi variadissima a diferença de peso porëm somente relacionamos aqueles cuja diferença foi superior a 500 gramas. Por falta. de*

z

informaçoes nos prontuários nao podemos caracterizar a exístënë

cia máxima encontrada entre RN de um mesmo parto foi de l730gra

. , _

.TABELA N*-*_ 4 - Diferença' de 'peso entre RNs

em_.partos

gemela-_

res; Y Quantidade' Diferença de peso em gramas -N°'de-Partos 500

--

- 60 ` 70

1.-

1`í

801

-

0 90 + . 1 fi de 600 700V soo 900 1000 1000 U1-¢~U"\0OJ> ;;¿E::\\._- az _ z^ va a W _ , .¿¡3`_ roTALz .ss ‹;::Ê⚚ʚšfÍf

(16)

" 13 Dos 158 partos onde se conhecia o peso de ambos os gemelares em

20,8% a diferença entre.sí era superior a.500§gramaS. i

j ›.

IV.4 4 Estudo do Índice de Apgar dos RNS Geme1ares.A' :-

Estudamos os partos vagínais e operatório em que o índice V

[de

Apgar de ambos os RNs era possível determinar. .e

TABELA N9-5 - Número de RN e seu Indice de Apgar

no primeiro_mi

1' - V'

, - V - »_ _

o

'-

nuto ( ) e o numero de natlmortos.

2 ' ~. a___ V Quantidade NP de RN Gemelares A .S" Q ¬ Indice de A ~ ~ . ° ' Apgar z ` 19 gemelar 29 gemelar T .- - '1 - 3 20 ' 4 - 6 26 » 7

-

'10 126 27 26 z113 `47 52 '239 12,7* 14,1 64,9 natimortos ` V Vl4_ '_ 16 30 ' 8;1' z ;ToTALz _ _ _

_"is4

~ '1s4 . _šÍÍä> _

Percebemos acima que o número de 29 gemelar com Índice deApgar

abaixo de 3 ë consideravelmente maior que o l°'geme1ar.-

'Dos 368 RN, 99 tiveram índice de_Apgar menor que 6 correspondem

do a 27,8% sem englobar os natímortoš;> _ Ai

` z"« *

.Veremos a seguir o índice de Apgar dos RNs de 123 partos vagí -

nais geme1ares»em que tínhamos a informação de ambos. . 1--

TÀBELA N?-6 - Numero de partos vagínaís e o seu Índice de Apgar

-í.__;.___.____._ -

(17)

` 14 _ ) › Í ¿ _ 1 Quantidade '_ -- ' Indíce Âpgar H -Í . ' N? de PaÍtQ5A1 .V%

"_

'_ dos RNs` V ' _ ` ' l m.Indice_de Apgar de VV ' _ambos iguais, V 57 d “46¿3 - Indice do 1° maíor~ z que 0 2° _ fa ` 45 1 36,5 - Indíce do 19-menor . ' , que o 29 ' - 21 _ 17,0 _ _ ~. , V X TOTAL; A _ Âx 123 V 1 V

Notamos acima. ue o 1? 'eme1ar_em 36,5% tem índice de A ar '

q_ _ g

V

, pg _

maior que o segundo e o inverso ocorre em apenas 17%Q Esta pro-

porçao nao existiu nos partos operatõrios. u

IV.S - Intervalo de tempo entre o nascimento dos gemelares `

de Parto Vaginal. ' V ' _ .__--__--;-_-@-í-1-

O intervalo de tempo dos RNs do mesmo parto vaginal foi objetof de comparação com o Indíce de Apgar, _ V

_

F

TABELA N9'7 4 Relação entre'a mëdia do Indíçe de Apgar de_l' e o intervalo do nascimento dos RNs. - 1

"

' ~ . V Intervalo do, . Média do Apgar de 1' -V . , V . n c`zen . 2 . ' as ln t° 19 gemelar ' 2°.geme1ar V'+- S'_ » _ó,s . ó,4 .óf

+-

10' ‹s,z "á,1 ' V 11'

L-

15' - 7,ó , »s ló' kff ' 7,4 V5 i -=› - v_..._ | r

(18)

A-média aritmëticado índice de Apgar do 2° gemelar ë menor - em

todos os intervalos de tempo e'ê maior em ambos os gemelares aos

10 minutos. V' _ ' . L . . 15

Em 61% dos partos vaginais o intervalo de tempo foi de até 5 mi

nutos 22,3%, de 10 elo restante 1ó;3% acima de 15 minutos.

~

IV.6 - Apresentaçao Fetal nas.Gestaçoes Gemelares.

Obedece a inúmeras combinações que estão expostas abaixo.

ção fetal. ~

TABELA N? 8 - Relação entre o número de gestações e apresenta -

~'l *\\_ antidade_ N? de Gestaçoes % V_Apresentação \ . Ãmbos_cefä1ieès Um cefãlico e um _ , . Ambos pëlvicos Um cefãlico e um 4 , . COI`mlCO .V Um pëlvico e um cõrmico u ç Um cefãlico e_um pelvipodälico Ambos cõrmicos * pêlvico _ * 73 . _ 45,3 60 37,2 . 19' . '11,s - 4 . 2,48 › . 2 1,24 -

1,24

1d' ' ›o,ó2 - _ ~e TOTAL» . \ 1_ /4 161 A . H

Dos lól partos em que obtivemos a apresentação dos dois RNs, em

çao encontrada. . '-

45,3% ambos eram~cefãlicos, sendo esta a mais frequente*Çombina

(19)

1

1 _

¡ _ _

16

TABELA N?_9 ~ Número de partos em gue um dos fetos teve a§rese§›

_ ~ _ Ordem de nasci _ ' _ A “( ' _ /' _ »¬ #////// _,mento - ¿ _ » - ¬ \ ” f - _ /// . _ _ _

taçao pélvica e outro cefãlica/eua ordem de_nasCimento. 1 ¿

___Q_ _ Qya _ _// _ ¿ _ __ _ _ __ _ /, __ gi ` /// - 'u iquantidade .N° de Partos///8; 19 cefalico 2°- ~ V a' ' pëlvico _ 47 ” 78,3* 1 "19 pëlvífio 29 ' -

cet"///

'ui H 21,9. 9? 1-~ 1-»n 0 1-* ua . _ . 0 A __j¶L,4

No m que um dos fetos tem apresentação Çefãlíca e ou-

tro/gšlvica, em 78¿3% o èefãlico nasCezprimeíro.'

th.

0 SD U!O U›\

(___.

IV.7 - Idade Materna,_Gemelaridade e Paridade.

A'

Estas tres variáveis re1acionamos.abaixo.- '

_

TABELA N? 10-- Relação entre a idade_materna, incidência de par tos gemelares e a_paridade da mae. * '

_ ~ ` ;>_ -N9 de Partos _ ' ‹ ' Idade Materna 'i A _ 1f‹_'

__ _- '

_ Prímiparai Multipara TotaI_“ _ _) _ _ _ _ - -+4 z17 anos - 2 '~› 2. _ _ , ._17I--'20-_ _ 9-

_11~,

2'0_ `

21!-23

20' 21 = -41

24»-zó

1 17 - ~~2s iss 271- 29 ~ _ 3 - _ 30 ~ 33 _ 30%- 32 3 _ ¬21 24-` 4339- ss - o_o 1 15 ›_ -_1ó

36!-38

» 2-' “15 * '_l7 _39+- 41 ' 8-_. zs _. 42f-- _

/~

ToALz _ 47 __ _ ‹ 152 199

(20)

_ _ _l7

_'|`

'

Em Nulíparas-a idade em que incidiram mais gestações gemelares'ƒ

foi de 21 a 23 anos; enquanto que a multípara; nas idades de 27

a 29 anos, como esta exposto na Tabela 10. .

. z

- ~

IV.8 - Complicaçoes do Parto Geme1ar._

melar e/ou no 2°. 4

-`

TABELA N? 11`- Complicações em 205 partos emcontradas no 1° ge*

T E › . _ _ V _ Quantidade» _ Complíca- . ções; _ 1° gemelar 2 'z -__.-a_S O 6 gemelar 'T - Tocotraumatismo fetaI` 2 4 Versão interna ' .=- . ' z Extração fetal -4 */,f~Uso de'fõÍ¿fÉ; V W rV2_ Circular de cor ao '. Sofrimento fetal '_. 4 Agudo V - _ 2 _ . , . V Manobras p/retirada - ~r do feto › ' ` 2 J' . _. _ -,, A Prolapso de cordao e . membro _ - 2 Nõ real de cordão» -1 V io - 12 2,9_ 5 ¿ 5 41 '~« 4 ¬o,97 2 ‹« '4 0,97 1 _- ‹- 4_ 0,97. 1,2_ 3» -5 1,2 - 2 1 4 0,97 ' ' 0,48 _ 2 _ 14 'z 40,48 _ TOTAL; _ _, -'~15' ' ¢

27"W

42 10,9 .Q

O 2° gemelar foi acentuadamente mais atingido que o primeiro. ~

Das complicações acima, apenas um prolapso de cordão e de membro ocorrido no 1° gemelar ecum sofrimento fetal do 1° gemelar foram

em partos operatõrios. 'Â É ~

Como ocorrências não registradas na Tabela n? 11, citamos 3 des-

descolamentos prematuros de placentas com natimortalidade dos _ô

_`

(21)

i

18

~ '

.

fetos, um encarceramento de placenta e uma placenta prévia sem'

especificação do nümero de placentas existentes e 2'polidrãmníos

atingindo os dois fetos, * l ' _ ' ' I

"

f'

Em 6 partos vaginais foi feito uso de anestesia geral, peridu

Ei

ral ou- raquianestesía na mãe para retirada dos fetos. Destesíg'

para o 2° gemelar apenas; Não foi especificado a causa do uso i

da anestesia. i ' - W' u ¬ . , _ < 1

IV.9 - Complícaçoes_Neonatais Imediatas.

A seguir exporemos os problemas dos RNs gemelares.

TABELA N9 12 - Relação entre os problemas apresentados pelos

RNs no período de permanência hospitalar e o n? de gemelaresfem'20Si partos; exceto os õbitos,_ ”

V ` ~Í. N? de cemel-ares - ¬-1<-> Í? Í 2°' ; Total g f % Problemas V " `

Vaginal Operatk Vag. Opert.- ç

Neonataís ` - A ' - snRLeve~ `* 14 ~ 9 21' 14 se ,14,1 SDR1mxbrada - » ` _8 ' 1 _ló 3,8 ' \!\l(/~lO'\O'\\l y I\)00U'IO'\U'\ ' 'V w‹»n›-›o~4> _..,T:É: §)>;\j . ph» H ›~ H ro à co à SDR Severa ' ,V ` _ ~ ll' Zróu DNN Moderada ' _ _ 2 2 16» 3,8 '* [NN Severa _ 3 15' . 3,6" Ictericia' 9- ` 30= V7¿9 Infecção_ _ 4 14

"

› 3.4 SALA \, ~ 1 - - m 0.97 ~ Mã-formaçoes --»`3 2 ` 1.95 sALAM.` V z - A2 » . 0,97 Eritroblastose fetal'- ' l , 1 0,43 Crise cobävusiva l “ i ` 0.24 Hidrocele- ' ~ 1 ` 0.49 Tremor de ação ' f 1 ¶.v _s i ' _ ' l0~34 _

Doença hemorrágica do RNAI

A

_

'

l 0.34

Observação: SDR significa Síndrome de depressão respiratória “"”'”'"'fê DNN significa depressàâ neonatal

f/l

(22)

119

SALA-ë igual ã sindorme de aspiração do 1íquido~ aumiõtíco§__i

SALAM ê igual a Sindrome de aspiração Amniõtíco meconia1.»

IV.10 - Sexo dos Geme1aresÂ.' V

`

1 _ V

'V

-Em 172 partos em que o sexo de ambos os RNs _ era . 7 -conhecido tive _

' - -..›-

mos o resultado abaixo:' ii `

' 1

' -

TABELA N? 13 F Partos com o número de RNs do mesmo sexo eide se

xos diferentes. . ' .` ' ` 3 H

¬×"""""

Quantidade LVNQ de Partos % Sexo dos

R§;`5`~"§"`d»

u H Do mesmo sexo ' i .120 69,7i ' De sexo diferente 52 30,3 , V `ToTALz

Não havia predominância significante de sexo. De 344 RNs, '

179

eram do sexo masculino e 165 do sexo feminino.

IV;ll ¬ PartosgTrigeme1ares. ' . ~ , ' V › - ' ‹

Nos 7 anos, espaço de tempo pesquisado sobre gestações Gemelares,

ocorreram 3 partos trigemelares; Isto corresponde a 1 para cada '

10.300 partos únicos, aproximadámentez 5,» _

` -A

Todos porém prematuros com idade gestacional de 32 semanas a, 36

_ z

'

, ~

semanas e 5 dias. Dos 9 RNs, 2 tiveram õbito na maternidade, 2 a-

presentaram SDR moderada e um sofreu Tocotrumatismo e infecção D'

nao especificados. V . 3 V D ' '

O

peso variou de 1.120 gramas a 1.540 gramas., .

~

,

Como a amostra de partos trigemelares ë «pequena não nos ativemos

ao estudo detalhado dos mesmos. ri' `

' '

*

c

(23)

Í zo _ "› _ ., ' - V - COMENTÃRIOS. ` A , _ _.. - ' `» -

. Em nosso estudo a incidencia de gestaçao ge-

melar foi de 8,5% gestaçoes unicas. Dado este aproximado aos_ou~

tros Países do Ocidente e Paises Cãucasos em que varia de 7,2 a

l2%. (O2Í_11). Na raça negra ocorreu 0,34% dos partos gemelarés'

enquanto que na Nigéria ocorre 35%_(08' 12), Não foram registra

~

dos em outras raças na pesquisa feita. A variaçao observada nos

^ ` '

diversos paises é de gemeos dizigõticosuma“wäfqueoslnonozigõti -

. . - . . ' - . 8 ` ' .

cos tem incidencia 1gual.em todo o mundo (0 ). É _ *

‹ ~

. O parto prematuro apresentou-se em 44,8% das

gestaçoes.e como causa relevante parece ser a execessiva_disten

sibilidade do miométrio.f (Briquet, 1970)- Na literatuíâlconsääb

H , _ " O , ,_ _ u o.(07) _ ‹ _ _ .

tada ha variaçao de 30% a_47ú . e&M&› JL” Úx . ¢Lu»

š/ -- . _ - »--. ' 3' . .--‹`-1/ - .A mortalidade, en obitos-neonata1s`1media

tos e natimortos, chegou a 16,58%. A maior contribuição para es

ta taxa é indubitavelmente a frequência alta de parto prematuro

e o baixo peso ao nascer; (02É'¢4' 07' p8'.1O°-llf 14). A taxas

mortalidade variam, na revisão~bibliogräfica, de 9,2%. (Little

e Friechmann,Vl958) a 28,1% (Munnell, Taylor, 1946) (08). Os Õ-

bitos perinatais dos gemelares aumentam significativamente a ta

xa de mortalidade geral (08). _._ -`

I

.

_ -_"A média aritmética do peso do 1° gemelar V e

do 29 gemelar variou 50 gramas o que é não significativa.

Á

mé-

dia do peso dos RNs foi de 2.321 gramas. No estudo de revisão a

média variou de 2.126 a 2.649 gramas, enquanto que para os par-

tos únicos foi de 3.350 gramas, (Nahounn, 1974) (07), - ,

`

* Em 14,6% dos casos os_RNs gemelares pesaram'

_mais de 3.000 gramas. Camano e colaboradores, 1 '

em 1981,

-Í` ,'obtiveram.ó,8% ÇO7); Como não foi possível conhecer o pe-

. . .

`

I

Í

(24)

" .

-

A

'21

so dos natimortos em nosso estudo; e estes incidem mais em pref maturos provavelmente de baixo peso; a taxa de RNS comzf mais' de_3.000 gramas deve ser menor. `

y

›' - *

A De todos os RNs, 55% pesaram menos de 2.500

gramas. A varíaçao da percentagem foi de 44,5% (Danie1son; 1960)

a'7l;9% (Camano_e colaboradores, 1981) segundo 27 trabalhos de

diversos autores (02° 07). Entre os RNs a termo, chegou a 38,9%

A ' '

-

. . - .. . . i

~

a ocorrencia de hipotroficos. Estes dados colaboraram para a

. '- `› .

mortalidade dos RNs, gemelares. O baixo peso deverã ser por fal

ta de espaço intra-útero, falta de oferta de nutriente e trans-

fusao sanguínea de uma feto para outro. '

V' 1~V '_ .

'

A

diferença de peso entre os gemelares-` do

mesmo parto foi computado quando superior a 500 gramas e apre -

sentou-se em 20}8%. Na ausência de informação nos prontuários'

sobre a síndrome de transfusão placentãria não podemos caractef

rizã-la eq comparar ao estudo de revisão. Em muitos casos, 'poë

rëm, nos parece õbvio'principalmente nos 12 casos com diferença

superior a 900 gramas. A

"

“” VH

.

`. Ai O intervalo do nascimento entre gemelares de

parto vaginal-comparada a mëdia do índice de Apgar não tem estu

também a diferença da mëdia do índice de Apgar entre os RNs. Po

do semelhante. Observamos que quanto menor o intervalo, meno:â;¿}ÊššÊÁL

V

. ~

'

b}°* .Vk////

rëm a mëdia dos dois gemelares ë significativamente maior no

in

tervalo de 10 minutos. Nos.surpreende_ o fato-de ambos terem mš

dia do índice de Apgar maior. Prevíamos apenas para o segundo ,

que quando nasce logo em seguida ao 19 deve sofrer diminuiçãode

do fluxo sanguíneo pela contratilidade uterina no período.expul

uv

sivo. l

Provavelmente ha algum fator-desconhecídoj intrinseco ao

. ‹

parto, que faz com que, quando o parto ocorre com intervalo de*

até 5 minutos§ também o primeiro foi acometido. Quando o in

(25)

Vmëdia aritmética do índice de Apgar ë-menor, os problemas neona

r .

-zz

tervalo foi de 15 minutos ou mais a mëdia do índice de Apgar J

do 29 gemelar foi consideravelmente menor que o_prímei;g¿,»~

__ _ V __,_ _ . V zz _ _ _

_VO“29 RN corre mais risco que o primeiro;V A

tais imediatos acometem mais o 2° gemelar como também as compli

cações do parto são mais frequentes. A maioria dos autores con-

sultados concordam com o exposto acima Col' 02' 03' O8* 10). Se

gundo dois autores [Scherman e Loure, 1970) a mortalidade peri-' U1 CD o\°

`so estudo foi apenas de 2%¿/bs riscos aumentados para o último'

bebê a nascer são consequentes na maioria a apresentações anõma

dos que favorecem a anõxia e ao uso de manobras para retirada '

do feto como versão interna extração pëlvica e a utilização dos

fõrcçpsçoi, os, os )_r _

»

~

nz

. A apresentações dos fetos nas gestações geme

lares obedece a combinações variadas, e em mais de' U1 O o\° são anor

A ~

mais, A mais frequente, 45 _ os dois bebes sao cefãlicos.

.. LN

o\°

Gu-Emacher e Koh em 1958, descreveram as variações de çapresen_ tação :nas gestações gemelares cujos dados se aproximam bastan-

te de nossos achados (O8). A.apresentações anõmalàs favorecem a

complicações no parto e neonatais principalmente do 2° Éemelar'

(01, O3, O8); “ ' t »'

' '

_

V

« Nos casos em que um feto tem apresentaçao

'

4 ''

cefãlica e outro pelvica, 78 z LN °\O o primeiro a nascer ë o

cefãli-co. Nos parece lõgico este dado, uma vez que a cabeça do ë mais

_. ~

de encaixar-se na pelvís da mae e ser a apresentaçao maisfisio-

lõgica favorecendo o seu movimento.

-i _ V . ' I _ . ' › 1' -

a mA gestação gemelar tem um pico de incidência

em nuliparas nas idades de 20~a,24 anos e em muldpara de 24 a

30 anos. O total de partos em multipara ë 3 vezes maior

quea

nu

_ líperaz porém, ë evidente-que o numero existente ide gestaçoes

4

natal para o último bebê a nascer ë mais alta (08) e gg-2£š¡«-

(26)

'

23 em multiparas ê maior, Lous Kerth, 1975, encontrou no seu estuf

do um pico nasjnñiparas entre 15 a 20 anos e em multiparas de_'

30 a 40 anos com + de É gestações (02).

I

i'

_ _O'nümero de partos vaginaís superou em_2 ve-

' ~

zes os partos operatõríos; Considerado esta informaçao, as com-

plicaçoes do parto ainda ocorrem mais em parto vaginal. Os acha

dos mais frequentes, como tocotraumatismo, versao'interna, ex -

traçao fetal, uso de fõrceps, manobras para retirada do feto, ' _ . ` » . _ . _ ._ ^ .

sao consequentes, na maior parte,-fie~apresentaçoes anomalas' e

ocorrem mais no 2° gemelar. Outras ocorrências como prolapso de

... ' A

_ , A .‹ ø

cordao e membros, DPP, placenta previa, polidrwmuo, anoxia* que

segundo Camano e Colaboradores, l981,.aparecem mais frequente -

mente em gestações gemelares (07). Assim sendo, o parto operatê

rio oferece menos complicações durante o mesmo, principalmente'

ao 2° bebê a nascer, que o parto gemelar. ' a

-

_ p

No período neonatal imediato os problemasdos

RNS de parto vaginal e operatõrío propmcionalmente diferiram pou

CO. ‹

-

A

g Dos bebês gemelares 20,5% apresentaram

algum

~ ~

grau de depressao respiratória, complicaçao neonatal imediata '

mais encontrada. A prematuridade ë acentuada consequentemente a“

A

imaturidade pulmonar tambem isto f justifica a alta ocorren 4

cia de SDR. Louis Heith, 1975, afirma que a SDR ë.maior causa'

de õbito dos RNs de parto gemelar (02). Em 2? lugar de frequên- cia esta a DXN que provavelmente ë consequente a SDR ou a anõ -

xia fetal no trabalho de parto, uma Vez que as.apresentações a-

nomalas favorecem a anõxia. A seguir aparece a ictërüja.rotula-

~ « '

da de fisiolõgica. A infecçao toma o 49 lugar em frequencia 'de

complicaçoes neonatais, isto se deue na maioria das vezes por '

4 ; V 01

rutura precoce das bolsas, comum em gestaçoes gemelares ( )..

Na tabela número 12, as complicações neonatais imediatasldove"

. 1 - v . l ê.~âf nsyf-1›‹^ú4â‹q¬+;5›¢=s~«*‹*=fi-=>=v#k¬›;:-úõfv*-<.;¿-.zzf-ú~,., W. -zm ~z›› É =.¬.+ ;›,à...z.¬-<¬â1_-'..-f1':.-.'-<f+^-¬- 1 zfav.-».«. 4, »›‹ ..-‹», -v..«~...¬. ~.... É i 1 . V...-..,-.« i

(27)

»24

ser interpretados como o total de _probl§mas surgidos e não os'

‹ `

' v -

_ | . _

RNs acometidos, isto porque muitos tiveram mais de um problema.

V

A

_ ¶Não_hã predominância significante de sexo

'

nas gestações gemelares. Em nosso estudo de 344 RNs¿ 179 eram '

do sexo masculino e 165 femininos..No trabalho de Louis Keith e

\ .

Colaboradores, 1975§7encontrou 555 nasculinos e 612 femininos '

(02). Em 172 partos em que se conhecia o sexo de ambos os geme-

lares, 120 tinham o mesmo sexo e,-52 sexos diferentes. Porém, '

_ . -

_ Í

`

nao foi possivel determinar se eram uni ou bivetelinos uma vez que para isso ë necessãrio estudo ormmmšãúco dos RNs. 4'

u

_- _ O parto trigemelar incidiu em`l para -cada

10.000 partos únicos; Não foi feito estudo mais detalhado por -

que a amostragem ë pequena._ "

' V” ' J D › \ l ‹ 1 \ l | I , .

(28)

.ZS

A

_v1-conc11.usA‹n›_

¿_

-O parto e a gestação gemelar, considerados cg _

mo grande risco, dado a alta incidência de RNs_prematuros e de

baixo peso, alëm da alta taxa de õbitos perinatais e maior inci-` dência de combinações maternas. ` di

~

_ O parto operatõrio oferece menos riscos aos

RNs¿ principalmente para o segundo gêmeo. A incidência de complí

cações no parto vaginal ë significativamente maior que a ençon«- f 4 _ _ A Í ç I' ' I V- V '\'| ..jC.\ trada no parto operatorio. _fJ&YS" 1&&J5%¬¿f _'

_ K

_<3¿”“' _

H_z vp O problema neonatal (corresponde ao período

' > ' ^

'

de permanencia hospitalar); mais encontrado, foi a sindrome de

Ã//dificuldade respiratõria, conseqüenueprovävelmente a altoíndice

_

' ff ' `.q

de prematuridade, com evidente imaturidade pulmonar. ~

i

-

' A

O segundo gemeo_corre maior risco de vida,com_ parado ao primeiro. A media de APGAR e menor para o segundo, bem _

%

_

__

_

como este esta mais sujeito as complicaçoes tanto de parto como

-neonatais. '

'

_ Foram encontradas as mais variadas

- icombi

nações de apresentação fetal, tendo sido mais freqüente-que am- '

bos os fetos se apresentassem cefãlicog Ç. A seguir, em ordem _

- A ~

`

de franwncfli, a apresentaçao de um feto cefãlíco e outro pëlvico,

._ ~ ^

havendo entao uma_incidencia de 78. .z LA de casos em que o feto de

°\o

apresentaçao cefãlica nasce primeiro. ç

A ›`

'

_ *Em 20,8% dos partos gemelares de nossa esta-r

tística, os RNs de um parto apresentaram uma diferamça de peso

de 500 gramas ou mais. " Í'

u

¿ O intervalo de tempo de nascimento

entre os'

gêmeos do mesmo parto vaginal; influencia índubitavelmente'

`

no

AÍ/,APGAR

dos RNs. Quanto menor o intervalo de tempo¶.menor a difo_¬-_

_,_ N

(29)

25 B

rença do APGAR do primeiro em relação ao segundo nascido, , po-

._ rëm a mêdia de ambos ê significativamente menor nos intervalos'

de até 5 minutos, comparada ao_intervalo de 10 minuto§- `i

_ _ 3 Com o exposto acima,-observamos que o parto gemelar_envolve grandes riscos tanto obstëtricos como pediátri-

.

' ' - ‹

'

cos, sendo que, geralmente, atinge mais a integridade dos fetos

_

_ Um bom prë-natal, diagnõstico precoce e uso

¿ das medidas profilãticas necessárias, poderiam ser de grande_va

lia para tentar diminuir-se o risco maior que ë a prematuridade

e o baixo peso. Vigilância materna, tendo¬se em vista as compli

~ 4 ^

caçoes como pre-eclampsia, descolamento prematuro de placenta e

'

placenta prévia, também seria atitude a ser levada em conta nes

tes tipos de gestação mültip1aÇ. V» '

"

_ r _ _ '_ _ _ . ‹ _ _ .

_ Os exames de ecografia, seriam de fundamen- '

tal importância para controle do retardo_de crescimento intra-

uterino, bem como para determinação de apresentações fetais anê

`ma1as. Neste caso, uma prévia indicação de parto,operat6rio, '

_com as equipes obstëtrica e pediátrica de sobreaviso, diminui -

ria grandemente as complicaçoes do parto e consequencias dano-

_ _ _ _ _ _ '

sas para os fetos. ,' ' `

. . L -

Va1or1zamos_uma ampliaçao das indicaçoes de

A

parto cesareano numa gravidez múltipla, tendo-se em vista o 'jã

comprovado aumento de risco num parto vaginal na gestação geme

É

lar, de alta gravidade principalmente para os fetos_ 1 -

/i

*_ ¡ _ \ \ 1 1

(30)

'26

- S

U

M

M

A

R`Y'

The frequency of twin parturition in this study was

1 per 117 shingleton births and 1 per l0;300 for_trip1et. _ _ . -_ _ ` - =_ 1 _ '_ ._.._

The study of 208 promptuary about multiplas delive-

ries betweenjan. 1975 / dec. 1981 at Maternidade Carmela Dutra

.in Florianõpolis state of Santa Catarina, these twin childbirth,

44,8% occurred before, 37 weeks of gestatíon. The stumpy weight

was demonstrated in 55% of the cases;.a weight lower than 2500

gm and only 14,6% over 3.000_gm,_ ` '

V ¬-

_

-

-' S The birth mortality; the perinatal mortality among '

into hospital pregnancy period was 16,58%. “

'

Thedissimilarity weight was higler than 500 gm, bet- ween these newborns identical occured in 20,8%. ' * '-'

»'

In 27,8% of these newborns_wi1l can see Apgar at 'Ê

first minute smaller than 6. '

'

_» '

-

. . _

_ ‹ _

In Vaginal delivery has beenseeing the higher risks of second twin; hight_of mortality Apagar sma11er_thãn first,' as well as, more de1ivery_cÓmplication and also nerinatal. The

intermitent beweeh twins deliveris has powerful factor on new- born Apgar. ' _ “ ¡ .l 2 »_ ~ . ' _ _

_ In this study the most common combination of fetal

' presentations was bothcepfialic L45,3%). »

' - z -' . \ _ ' ‹ 1 _

_ Birthtrauma was.the higlest parturition complication

and close neonatal complications was respiratory distress syndro

IDG.. _ . .

-

' `

t

_ _.In 69,7% these newborns whon the same delivery was

' analogous_sex and 30,3% different sex. `

. `

(31)

. 27

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A .

(33)

TCC UFSC

TO

0236 - Ex.l N-Çhflm- TCC UFSC TO 0236'

Autor: Medeiros, Irene Wi \

Título: Parto gemelar : avaliação de 20

8 9824 Ac. 25437`O 972 0 Ex.1 UFSC BSCCSM - _ ` * l I Ã J 1

Referências

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