Í : Í A 1V › I V A
DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL
DE
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
D1ssERTAÇÃo:sUEMEfr1DA
ÀDm¿11vERs1DADE
FEDERAL
DE SANTA
DcATARINA_
PARA DBTENÇAD
Do
GRAU
DE MESTRE
EM
,_ 347* O 262 SC-BU Il. D
DE SAUDE
FABIANA SANTOS LIMA
ENGENHARIA
DE PRODUÇÃD
-
FLORIANÓPOLIS
9
1996
FABIANA
SANTOS LIMA
Esta
dissertação foi
julgada
adequada
para
a
obtenção
do
títulode
~
Mestre
em
Engenharia
de
Produçao
e
aprovada
em
sua
forma
final
pelo
Banca
Examinadora:
Programa
de
Pós-Graduação.
Prof.
Ricard
Miranda
Barcia,Ph.D.
-
I
Coordenador
do
curso
wzzrw.
øgsarúrr
Prof°
Mirian
Buss Gonçalves,
Dr'
Prof.
]oão
Carlos
Souza,
Dr.
><`a»---À‹|›
*Ê
Prof.
Antônio Galvão
Novaes,
Dr.
Em
primeiro lugar, agradeço àDeus
por esta oportimidade.Aos meus
familiares,que
mesmo
distantesempre
me
auxiliaram e apoiaramem
todosos
momentos.
A
prof. MirianBuss
Gonçalves, pela competente orientação e dedicação durante a realização deste trabalho.Aos
membros
da banca
examinadora, Prof. João
CarlosSouza
e Prof.Antônio Galvão
Novaes,
pelas valiosas sugestões e comentários.Ao
meu
namorado
PauloAntônio
Franchi,que sempre
esteve aomeu
lado durantetodos os
momentos, apoiando-me
edando
incentivo,que foram
fundamentaisno
desenvolvimento
do
meu
trabalho.Aos
colegasdo
curso de pós-graduaçãoem
engenharia deprodução
pelo estímulo e pelaamizade
demonstrados.Em
especial aoamigo
Odacir Graziolli,que
no
transcorrer deste trabalhosempre
ofereceu orientação e auxílio, e aamiga
Lomdes
Almeida
pela seu apoio e valiosa colaboração.Ao
Dr.Antônio
Silveira Sbissa, pela.atenção e orientaçãoque foram
fundamentais para a conclusão deste projeto.A
enfermeira Gentila Bortoluzzi, pela sua dedicação e colaboraçãono
fomecimento de
dados,
sem
os quaisnão
seria possível a realização deste trabalho. . _A
amiga
Ana
Cristina Boblitz Parente pela sua presença e apoio nosmomentos
mais
dificeis.
A
CAPES,
pelo apoio financeiro.Neste
trabalhoapresentamos
uma
metodologiapara determinar
a localização espacialde
centros intermediáriosde
serviços especializadosde
saúde
em uma
determinada
região.Propomos
uma
estrutura hierarquicacom
unidades
hospitalares locais, centrosintermediários e
um
centrode
referência.A
localização dos centros intermediáriosde
serviços especializadosde saúde
é obtidacomo
soluçãode
um
problema de p-medianas,
visandominimizar
a distânciamédia
de deslocamento
dos usuários.Uma
aplicação prática desta metodologia proposta é desenvolvida,no
estadode
Santa
Catarina,com
o intuitode
planejaruma
provável distribuição geográficade Centros de
Atendimento
Cardiológico Intermediários _(CACIs),proporcionando
assim,uma
melhor
qualidadede atendimento
àpopulação
que
necessita dos serviços especializados
em
cardiologia.O
desenvolvimento
desta aplicação práticamostra
a viabilidadeda
metodologia proposta e os resultados obtidosmostram
a validadeda
mesma.
ABSTRACT
This
paper
presents amethod
todetermine
spatial location of intermediate specialized health service centers, in a certain region.We
propose
a hierarchical structurecomposed by
local hospital units,intermediate
and
a reference centers. 'The
intermediate specialized health service centers location are obtainedthrough
the as solution of ap-median problem, aiming
atminimizing
the user”saverage
distancemoving.
`The
proposed methodology
application isdeveloped
inSanta Catarina
state, asa
geographic
distribution of the Internidiate Cardiological ServiceCenters
(ICSCs)
plan, to provide a better qualityon
cardiologic service for the inhabitants of the area. This pratica! applicationdevelopment
shows
theviability of the
proposed methodology
and
the results obtained alsoshow
itsCAPÍTULO
1 _INTRODUÇÃO
1.1 - J ustificativa ... ..01
1.2 - Objetivo ... ..03'
1.3 - Estrutura
do
Trabalho ... ..04CAPÍTULO
II -CARACTERÍSTICAS
DA
DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL
DOS
SERVIÇOS
DE SAÚDE
NO
ESTADO DE SANTA CATARINA
2.1 -Introdução ... ..052.2 - Aspectos Físicos ... ..06
2.3 - Divisão Territorial da área
em
estudo ... ..072.3.1 - Mesorregião
do
Oeste Catarinense ... ..082.3.2 - Mesorregião
do
Norte Catarinense ... ..082.3.3 - Mesorregião Serrana ... ..09
2.3.4 - Mesorregião
do Vale
do
Itajaí ... ..l0 2.3.5 - Mesorregião daGrande
Florianópolis ... ..l0 2.3.6 - Mesorregiãodo
Sul Catarinense ... ..l1 2.4 - Caracteristicasda
Populaçãono
estado de Santa Catarina ... .. 132.5 - Características
do
serviço deSaúde no
estado de Santa Catarina ... ..l4 2.5.1 - Regionalizaçãoda
saúde ... ..l4 2.5.2 - Distribuição regional ... ..15CAPÍTULO
III -FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
3.1 -Introdução ... ..26
3.2 - Teoria
do Lugar
Central e hierarquia urbana ... ..263.3 - Estrutura de Grafos ... ..3l 3.3.1 - Conceitos e Definição ... ..31
3.3.1.1 - Grafo ... ..3l 3.3.1.2 -
Arcos
ou
Arestas ... ..313.3.1.3 - Grafos Direcionados,
Não
Direcionados e Mistos ... ..313.3.1.4 - Vértices Adjacentes ... ..31 3.3.1.5 -
Laço
... ..3l 3.3.1.6 -Rede
... ..31 3.3.1.7 - Incidência ... ..32 3.3.1.8 -Grau
deum
Vértice ... ..32 3.3.1.9 - GrafoPonderado
... ..323.3.2 - Representação de
um
Grafono Computador
... ..323.4 -
Aproximações
de Distâncias ... ..333.4.1 - Métricas ... ..33
3.4.2 - Distância
Média
de Resposta ... ..343.5 -
Problemas
de Localização ... ..363.5.1 -Introdução ... ..36
3.5.2 -
Método
das p-medianas
... ..384.1 -Introdução ... ..46 4.2 - Hierarquia Utilizada ... ... ..47
4.3 - Seleção dos Municípios candidatos ... ..-48
4.4 -
Definição
dos pesos ... ..5l4.5 -
Determinação da
matriz de distâncias ... ..524.6 -
Implementação do problema da
p-mediana... ... ..564.7 - Soluções obtidas ... ..59
CAPÍTULO
V
-coNs1nERAÇö1‹:s
FINAIS
5.1 - Conclusões ... ..69
5.2 - Sugestões para trabalhos Futuros....~ ... ..7l
ANEXOS
Anexo
1 - Relação das associações de municípiosdo
estado de Santa Catarina eseus respectivos municípios ... ..73
Anexo
2 -Programa
“p-mediana” e“programa
“MedUnit”
... ..8lFIGURA
2.1 - Localização geográficado
estadode Santa
Catarina.FIGURA
2.2 - Divisão Territorialdo
estadode Santa Catarina
com
indicação das mesorregiões geográficas ... ..FIGURA
2.3 -População do
estadode Santa Catarina
... ..FIGURA
2.4 -Mapa
do
estadode Santa Catarina
com
a divisãodas Associações
de Municípios
... ..FIGURA
2.5 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal
do
Institutode
Cardiologia -ano
1993
...20
FIGURA
2.6 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal do
Institutode
Cardiologia -ano
1994
... ..FIGURA
2.7 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal do
Instituto de Cardiologia -ano 1995
... ..FIGURA
3.1 -Representação da
distância Euclidiana e distância fretangular entre dois pontos
no
plano cartesiano...33
FIGURA
3.2 - Constantesde
proporcionalidade ... ..FIGURA
4.2 - Localização dos municípios candidatos asediarem
um CACI
no
estadode Santa Catarina
... ..FIGURA
4.3 - Localização dos 8CACIs
no
estadode Santa Catarina
FIGURA
4.4 - Localização sub-ótima dos 8CACIs
no
estado
de Santa Catarina
... ..FIGURA
4.5 - Localizaçãode
5CACIs
lixando 8medianas
no
TABELA
1.1 -Número
de
óbitos e percentual relativo aproblemas
cardíacos
no
estadode Santa Catarina
... ..TABELA
4.1 -Municípios
que
satisfazem dois requisitos ... ..TABELA4.2
-Municípios
candidatos asediarem
um
CACI,
códigodos municípios e seus respectivos pesos ... ..
TABELA
4.3 -Área
totalda
regional ... ... ... ..54
TABELA
4.4 -Matriz de
distâncias ... ..TABELA
4.5 - Distânciamédia
percorrida pl usuário ... ... ..62
TABELA
4.6 - Distânciamédia
percorrida p/ usuário ... ... ..64
TABELA
4.7 - Distânciamédia
percorrida pl usuário (entre as5-medianas)
QUADRO
2.1 -Relação
das Associaçõesde Municípios
no
estadode Santa Catarina
... ... ... .. 16QUADRO
2.2 - Distribuição hospitalarem
Santa Catarina
... ..QUADRO
2.3 -População
necessáriapor
tipode
especialidade ... ..1.1 -
JUSTIFICATIVA
A
organizaçãoda
prestação dos serviços públicos de saúde existenteno
país, é fonte de grande
preocupação
às instituições ligadas a este setor.A
pressão de expressiva parcelada população
sem
opções para obterassistência
médica
fezcom
que
se buscasseum
novo
modelo
de assistência integral asaúde,
que
privilegia a integração, a regionalização e a hierarquização dos serviços.Necessita-se então redefinir
0
papeldo
setor públicona
atenção a saúde. Istonão
significa desconhecer a capacidade instalada
da
iniciativa privada,mas
dar aos serviçosdo
setoruma
nova
lógica,que
resulta das açõesna
prestação dos serviçosde
saúde (Junqueira [33]). _Busca-se
uma
integração dos serviços, desdeo
nívelda
atenção primária àquele demaior
complexidade.Apesar da
integração,da
regionalização eda
hierarquização dos serviços de saúde constituírem omodelo
ideal paraa
prestação dos serviços,algumas
organizações ainda trabalham
com
'estruturasextremamente
verticalizadas e organizadas para atenderde maneira
isolada à população. _O
modelo que
integra unidades e transfere ao nível regional a decisão sobre os serviços aserem
prestados à população, implicanuma
descentralizaçãono
estabelecimento de níveis de atenção decomplexidade
crescente. Isso constituium
meio de
adequar a oferta de serviços de saúde às necessidades de cada realidadeO
entendimentoda
regionalizaçãonão
sedá
independentementeda
descentralização
ou
do
deslocamento dos centrosde
decisão para as unidadesmais
próximas
aos usuários. Disto decorretambém
a própria hierarquização dos serviços,pois para integrar
uma
rede decomplexidade
crescente é necessárioque o poder
sobreela esteja
próximo
dequem
utiliza seus serviços.A
integração significao poder de
encaminhar
um
paciente de urna unidade para outra,de maior
complexidade,o
paciente ser recebido, tratado e posteriormente ser
encaminhado
parao
acompanhamento.
Nesta “integração”
o
serviço especializado de saúdetem
um
grande papel,ou
seja, é através destes tiposde
serviçosque o
paciente poderá encontraro
tratamento
mais
adequado
euma
recuperação mais imediata.Os
problemas
relativosa
serviços de saúde existemem
diferentes países.O
Brasil éum
dos paísesonde
essesproblemas
são acentuados devido a vários fatorespolíticos,
econômicos
e sociais.Em
Santa Catarina,como
nosdemais
estados brasileiros, osproblemas
relativos à saúde são numerosos.
Os
dadosdo Anuário
Estatístico deste estado,expressos
na
Tabela 1.1 apresentam onúmero
de óbitos nos anos de 1980, 1990, 1991, 1992 e 1993 e o percentual destes relativo aproblemas
cardíacos.TABELA
1.1 -nn-nn 1-lutas: xml . 4, nl
:io nani h
,ANO
N”
totalde
óbitosObitos
p/doença
cardíaca( Ai)1 ~ 1 1
1990
1991
1992
1993
22771
22164
22759
24357
1 7193019797
17%
16%
16%
17%
16%
¿
__;No
estado de Santa Catarina, entre os hospitais existentes, existesomente
um
hospital público especializadoem
cardiologia,o
qual está localizadono
litoralP)
dar o atendimento necessário a todos àqueles
que
necessitam deste tipode
serviços,gerando
com
isto imensuráveis problemas. _Sendo
assim, é notável a problemática existente quantoao
serviço público especializadono
estado, mais especificamente serviços especializadosem
cardiologia,
ou
seja, para atender auma
população deaproximadamente
4 milhões542
mil habitantes, têm-se
somente
como
serviço público especializadoem
problemas
cardíacos,
o
Instituto de Cardiologia,o
qual para muitas pessoas éde
dificil acesso(ver capítulo II).
Levando-se
em
consideração esta problemática existente,visamos
com
este trabalho apresentar
uma
metodologia para distribuição espacial de serviços desaúde,
contemplando
uma
hierarquização nosmesmos,
e aplicamoso
modelo
proposto a serviços especializadosem
cardiologiano
estadode
Santa Catarina.Sugerimos através deste trabalho, a implantação
de
Centrosde
Atendimento
Cardilógico Intermediários(CACIS)
efazemos
sua distribuiçãoem
diferentes pontos
do
estadode
Santa Catarinausando
a metodologiada
p-mediana.1.2 -
OBJETIVOS
Baseado na
necessidade existente deum
melhor
atendimento à população, o presente trabalho de pesquisatem
como
objetivos:o Propor
uma
metodologia para a distribuição espacial de serviços especializadosem
saúde.o Mostrar a viabilidade
da
metodologia desenvolvendouma
aplicação prática parao
1.3 -
ESTRUTURA
DO
TRABALHO
Este trabalho está estruturado
em
5 capítulos.São
descritos neste capítulo, a justificativa e os objetivosda
pesquisa.Sua
finalidade é introduziro
tema da
pesquisa ea
estruturado
trabalho.O
segundo
capítulo apresenta as característicasda
distribuição espacial dos serviços de saúdeno
estado de Santa Catarina.No
terceiro capítulo são descritos alguns conceitosifundamentaisusados
na
proposta metodológica para a distribuição espacial de serviços especializadosde
saúde.
-
O
quarto capitulo demonstra a viabilidadeda
metodologia propostaatravés
do
desenvolvimento deuma
aplicação prática para serviços especializadosem
cardiologia
no
estadode
Santa Catarina. _No
quinto capítulo apresentamos as conclusões e sugestões para trabalhos futuros.Finalmente é apresentada a bibliografia utilizada,
bem
como,
a citada neste trabalho.2.1
-INTRODUÇÃO
A
distribuição dos serviços de saúdeno
estadode
Santa Catarina é degrande importância
no
desenvolvimento deste trabalho, pois foitomada
como
basena
seleção dos municípios candidatos a sediarem
um
CACI,
sendo
esta seleção detalhadano
capítulo IV.Este capítulo
tem
por finalidade mostrar_como
estão distribuídos os serviços de saúdeno
estado de Santa Catarina,ou
seja,como
eonde
estão localizadosestes serviços. Para isto é importante relatar primeiramente alguns aspectos fisicos
da
área
em
estudo e deque
maneira é feita a divisão territorial, assimcomo
acaracterística populacional-
do
estado, visandocom
istoum
maior conhecimento da
área estudada.
Após, há
um
breve comentário sobre o projetoda
regionalizaçãoda
saúde feitono
estado de Santa Catarina. Posteriormente é apresentada a estruturaorganizacional, identificando as 18 regionais de saúde. existentes
no
estado, assimcomo,
a distribuição hospitalar existenteem
cada
regional.Logo
depois, émostrada
a
classificação dos hospitais quanto ao porte, e a classificação
da
população quantoao
2.2 -
ASPECTOS
Físicos
O
estado de Santa Catarina está localizadono
Suldo
Brasil, possuiuma
área de 95.442,9km2
oque
equivale a.16,57%
da Região
Sul ea 1,12%
do
território brasileiro.Este estado limita-se
ao
noitecom
o estadodo
Paraná,ao
Sulcom
'oestado
do Rio Grande
do
Sul, ao Oestecom
a República Argentina e a lestecom
o
Oceano
Atlântico [verfigura
2. l ]._ _
Comparando
asdimensões
dos estadosdo
Sul,segtmdo
PauloLago
[3 8],Santa Catarina cabe duas vezes
no
estadodo
Paraná, eem
relaçãoao
estadodo
Rio
Grande
do
Sul, é 2,9 vezes menor.Este estado possui
uma
das maiores linhas litorâneas estaduais iniciandona
Foz
do
rio Saíguaçuna
divisado
estadodo
Paraná seguindo até a fozdo
rioMampituba
na
divisado
estadodo
Rio
Grande
do
Sul,com
uma
extensãode
561,4km,
o que
equivale a7%
do
litoral brasileiro.O
estado de Santa Catarina possuicomo
capital' administrativa a cidadede
Florianópolis.O
estado está divididoem
260
municípios, isto desde 1°de
janeiro de1993,
quando foram
instalados43
municípios criados entre setembrode
1991 emarço
de
1992.Segundo
oAnuário
estatísticodo
estado de Santa Catarina de 1994, estão sendo criadosnovos
municípiosque
serão instalados a partirde
1° de janeirode
1997.Região
Sul
Tnõpíco de Capricórnio l_ _ _
.
_
.
_
_ _
_ _
___ L .__.._________ Paraná .í;2:šaës=s=s=z=z.-.-.z=$ÍÍÍZÍ' " ,.'.5š555= "*=3=E5E;E;E;5=š;E5š;š5E;` Rio Grande "'=rš=š1=§§§§§§§EE=ao
sm
z==="_¬
VI | '
FIGURA
2.1 - Localização geográfica do- estadode Santa Catarina
2.3 -
D1v1sÃoTERR1ToR1AL
DA
ÁREA
EM
Esruno
O
estado de Santa Catarina engloba áreas individualizadas,marcadas
pelas características constatadas
na
organizaçãodo
espaço regional, a partirde
condições naturais e das condições
que
se manifestaramno
decorrer de sua evolução econômica, social e cultural.Conforme. a Sinopse Preliminar
do Censo demográfico
de 1991,o
estado de Santa Catarina encontra-se divididoem
seis» mesoiregiões e vinte microrregiões geo gráficas. `Í
As
mesorregiões geográficas constituemo
macroespaço
estadual eforam
identificadas a partirda análise
do
processo social edo
quadro natural.São
apresentadas a seguir, as mesorregiões existentesno
estado,2.3.1 -
MESORREGIÃO
DO
OESTE
CATARINENSE
A
mesorregiãodo
Oeste Catarinense é organizadaem
tomo
de agroindústriasque processam
aprodução
agropecuária provenientede
pequenos
estabelecimentos de
origem
colonial.Chapecó
éo
mais
importante centro de serviçosdo
Oeste Catarinense,teve sua posição funcional reforçada
com
a crescente subordinaçãoda produção
agropecuária à dinâmica industrial,
o que
implicana
diversificação de órgãos oficiais eprivados gerenciadores
da
agroindustrialização.. Chapecó,
São Miguel
do
Oeste e Xanxerê, são pólos de convergênciada
produção
provenienteda
porção ocidentalda
mesorregião, enquanto Concórdia, Joaçaba, Videira eCaçador
centralizam osfluxos
de mercadoriasdo
Vale
do
Rio
do
Peixe.
Conforme
a Sinopse Preliminardo Censo Demográfico
de 1991, estamesorregião possuia até o
ano
de 1991, amaior
área terrestre (27 557,9km2
) e amaior
parcelada
população residenteno
estado ( 1.050.811 hab.).Teve
crescimentorelativo de
12,95% no
período de1980
- 1991 apresentando equilíbrio quanto àdistribuição
da
população residente nos centros urbanos(50,72%)
ena zona
rural(49,28%).
Nesta
mesorregiãoforam
identificados cinco microrregiões:São Miguel
do
Oeste,Chapecó,
Xanxerê, Joaçaba e Concórdia.2.3.2 -
MESORREGIÃO no
NoRTE
CATARINENSE
, Estreitamente ligada ao estado
do
Paraná a mesorregiãodo
Norte
Catarinense, é
composta
de três microrregiões: Canoinhas,São Bento
do
Sul eJoinville.
A
cidade de Joinville funcionacomo
pólo de desenvolvimento, organizando entãoum
mercado
de trabalhoem
tomo
deum
parque fabrilque
seexpande
em
direção a centros industriaismenores
como
Jaraguádo
Sul,São
Bento
do
Sul e Canoinhas.
Segundo
Sinopse Preliminardo
Censo
Demográfico
de 1991, esta mesorregião possuiuma
posição privilegiada dentrodo
espaço agrícola catarinense,uma
vez
que
dispõe de grandes áreasdo
Planaltode Canoinhas
aserem
incorporadas ao processo produtivo, assentadas sobreum
relevo, levemente recortado pelos riosNegro
e Iguaçu, permitindo a utilizaçãoda mecanização
nessas terras.A
localização, as ligações viárias e o potêncial agricola e industrialsinalizam a afirmação
do
Norte Catarinensecomo
uma
unidade de variadas funções, capaz de se articularcom
diversos segmentosdo
território estadual e nacional.Apresentando
populaçãopredominantemente
urbana, a mesorregião teve crescimento populacional relativo de36,10% no
períodode 1980
- 1991.2.3.3 -
MESORREGIÃO SERRANA
Nesta mesorregião destaca-se a cidade
de
Lages, cujo crescimentoacompanhou
de
perto asmodificações
ocorridasna Região
Serrana Catarinense.Conforme
a Sinopse Preliminardo
Censo demográfico
de
1991,o
“segundo
cicloda
madeira”, aexpanção
agrícola, o crescimentoda
indústria delaticínios e de
cames,
reforçam a posição de Lages,como
o maior
centro industrial e de serviços dessa mesorregião,dinamizando
assim aeconomia
regional.A
grande extensão dessa mesorregião, fazcom
que
os centros localizadosem
pontos previlegiadosda
rede viária,como
Lages, Curitibanos eCampos
Novos,
conduzam
também,
a sua vida de relações, vinculando-se àsdemais
regiõesdo
estadosegundo
o
complexo de
interesses nos quais estão inseridos.A
mesorregião Serrana teve crescimento relativode
8,30%
no
períodode
1980-1991 e sua população épredominantemente
urbana.Esta mesorregião
compreende
duas microiregiõesz Curitibanos eCampos
de Lages.2.3.4 -
M1:soRREGrÃo
no VALE
no
ITAJAÍ
A
mesorregiãodo
Vale do
Itajaí é integrada por quatro microrregiõessendo elas:
Rio do
Sul,Blumenau,
Itajaí e Ituporanga.A
cidade deBlumenau,
focoda
colonizaçãoalemã da
região, éum
grande centro de prestaçãode
serviços pois concentraum
grandenúmero
de
indústriastradicionais, catalisando assim as relações funcionais
da
rede urbana regional, sobre aqual
sempre manteve
liderança.O
porto de Itajaí,que
foi adaptado parao embarque
de containers, escoa aprodução de
congelados, aves e peixes, e atende à. exportaçãoda produção
industrialdo
estado.Esta mesorregião teve
um
crescimento relativo de30,39%
no
períodode
1980
~ 1991, apresentauma
populaçãopredominantemente
urbana,com
a participaçãode
76,11%
do
totalda
população residente. Esta população urbanatêm
uma
concentração maior
em
Blumenau
e Itajaí.2.3.5 -
MEsoRREG1Ão
1›AGRANM:
FLon1ANÓPoL1s
Esta mesorregião
têm
seu papel definidono
estadocomo
pólo políticoadministrativo
em
virtudeda
presençada
capital,que além de
exercer taisfimções
juntamente
com
as de caráter finaceiro, centraliza grande parte dos serviçosde
assistência médica, educacional e cultural utilizados pela população de todo
o
estado.Na
capitaldo
estado a valorizaçãodo
solo urbanoacompanhou
a
ampliação das funções administrativas, comerciais, turísticas e de caráter financeiro.
A
diversificaçãodo
comércio e aexpansão
urbanada
capital, conferiramao seu crescimento características
de aglomeração
urbana,havendo
um
extravasamento populacionalda
ilha para os municípios vizinhosdo
continente. Entre estesmunicípios, destaca-se
o
município deSão
José,com
o
qual Florianópolisforma
um
movimento
de
-ligaçãocom
São
José eexpansão
sobre osdemais
municípiosdefine
sua áreade
influência direta.O
esforço de dotar a capitalde
uma
infia
estrutura turística visandoexplorar seus recursos paisagísticos
vem
no
sentido demanter
a posiçãoque
essa mesorregiãoocupa no
equilíbrio das forças regionaisde
um
estado quetem
seus centros industriaismais
expressivos deslocados de seu núcleo político - administrativo.A
mesorregiãoGrande
Florianópolis teve crescimento relativo de38,57%
no
período1980
- 1991. Apresentauma
populaçãopredominantemente
urbana e amaior
densidade demográficado
estado catarinense, relacionada à concentração populacionalda
aglomeração urbana de Florianópolis.Três são as microrregiões identificadas nesta mesorregião: Tijucas, Florianópolis e Tabuleiro.
2.3.6 -
MEsoRREGiÃo
no
SUL
CATARINENSE
Nesta
mesorregião destaca-se a cidade de Criciúma, que éo
quarto parque industrialdo
estado e o principal centro de serviços de sua porção meridional, que,além
das atividades extrativas tradicionais, desenvolve outroramo
fabrilde
crescente penetração
no
mercado
nacional,que
éo
da
cerâmica. Outros centrosde
importância são Tubarão,Urussanga
e os portos de Imbituba e Laguna.A
evoluçãoda
mesorregião Sul Catarinense deve-se a existênciado
pólo carbonífero, ligadas ã siderurgia e aofomecimento
de energia. 'O
desenvolvimentoeconômico
desta mesorregião, envolveum
custo ambiental,quando
observa-seque
a região carbonívera catarinense éuma
das áreascríticas
do
paísem
termos de poluição. Seus cursos deágua
estãocomprometidos
parao
abastecimento urbano, ealgumas
áreasde
terra férteistomadas
estéries pela lavrado
carvão.
Esta messoregião teve
um
crescimento relativo de25,96% no
períodode
1980
a 1991 e a participação da população urbanano
totalda população
residente éde
68,39%.
Apresenta densidade demográficade
75,31 habs./km2, sobressaindo a cidadede
cúziúma
com
ó94,ó9 habs./Kmz.As
microrregiões: Tubarão,Criciúma
eAraranguá
integram essa mesorregião.Além
da
delimitação dos espaços, esta divisão territorial [verfigura
2.2 ]busca de certa
forma
uma
maior
compreensão
das diferentes realidades sub regionais,definindo
e explicando o papel de cada espaçono
conjuntoda
organização espacialdo
estado. ...n.. tl 5 :.:I:.:.:.:.:.:.:.. .. xxäxa ...:.:.:.:.:.'.:.:.:... , 1 , . . . . - xxxaxx . . . . .. x ..:.:.:.:.:.:¬:.§.:.:.=.:.:.z x z . . . xxxxxxuxx . . - -. ;.:.¡.5.¿.5.;.g.,.5.¿.g.5.§., | ga › I I 5 , J : . . . . . . . . . _ fišä,›€ä䧀e›,§§ä맓 ngccäà- _* :.:.:.:.:.:.=.:.: 1 : x . . . - asucxxuasxxamacxxxaxx xmmaemnc .. ... ::.:.:.:.:.:.:.:.: .. L _ : :;, . . . . . . . - ' - uxxxxäxauxxaxxxxxxxxäxxäxxmrx z ' ""š'5'5 'i'5'š'§'5' " z “ = * * * " -1-f=¡=>=~ ' zz ' zhlãšääššëzääfiääëëääšääššzäzääš ' .. : :.:.: .:.:.:.:.:. z _ x x 1:Iz1;I:=z;:I›zE:E:=:':- xuxa ac × x xx mam :uma mmxxxxxxxxxxx
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w
Oeste
Catarinense --z=:f2I51~1EFtE='›:'š=E1E=ë=}fE=%¢=1: ríišišrfiišrë&¢:=š1š1=2š'¡¢E1š1%:5:E:?<:E:E^'= -.:v:-:z-:-šiiízízízíši: EIÊI 1535'EFE'ëÊ15-š1í15í§5fÊ1¡~Ê=¡2í'EzE-*ííšíš iii ¢',¡í¡¡.'¡ Í.f:Í37:Í:¡.¬-;7I5'¿'í:Í'Í.£':¡.'1'-'¬:Í:'l‹I‹É31.`3'¿›¡.1Y‹'7I¡!¡:Í:Í£¡:¡J' "`1:"› E-15'6 'b § 1 § &"` '` ' I-ZZ-I-I'í¬l;.;Í:Í¡IzI;" 32;' _.'Í¡__j¡l;› _I'_IzÍ_ ;¡;I__IzÍ1`_Ô,;7-'_ _¡I~I Y. :Ef
Norte
Catarinense zzzzzzzz.z2zzzzz.âzzz¿zz›.1:§:É:§:§:§:§:¿:;L]:§2É2§ zlíIE2É¡§'§:§:§.§:Ê:§2¡:§:g:;1§,€:§:fI§:§:§:§:§.§'§.¡. il' ;I;Íz.¡I‹`‹2v - -4¡Zz'{Íz3=.*1;2-,#153251-É.QI-Í"4ÍzZ'Z0I‹1-I9I'Í'O ;:¡1-';Ií:§;5¿:É:¿:;1¡:\§I¡:¿£g zi~.€' '§.:o::Í2`;r§'f';i1§'¡:§1§¡$;Êi§If:§1§.__ . z:I:I-1;.-.zrz:;:z'f=:1:'zI:^~1f=f:Iâ-:=:'s=~!'1~1'I:'à=zf:=:*z1:=à2:=z¢‹' 'Í:1:5":'.-!títÍ:Í9Ít5!5k1:í:'°-iíšÍ '¡:Í*.¡:1 * *3:7:¡7*f:"`^" “I” ..-:-:-.°~:-1.,~í-:- .‹S~:-4.~^-:- ‹3›'-'-'~.*.- z:j.5¿‹z¿;:E g;¿:¡:¿z¿z¡z¡-¿:;:;:q:¡:¡-¿:¡:V:y-~-w ›-›:.:›:-'-' .z.z.:z:`:`‹,. _.-.¡:;.,›_¿:¡:g.;:-;g.‹:¿:y1;:¡:¿:¡:;:ç‹: » + o 7."'t›:'Il.Í -;=:I5175:!7I¡:'i':Í:¡?1¡'¡5€!.5:`:E`:T:¡0 ,.r:g:z:z'g:¢.¿.z:¡:;‹z.¡:¿:z:;:¡:;-~z--- à _.,:_:;_¡;¡;zzz:-.›:;:;:;.¡.,z_¿ .z¿:,¢,.;z;f _:¡-,›_:-:;:¿:¡:¿z;;:;:â.¡:¡:‹¿:-:-:õz¡;.,z. › â óz-z-.›_z':'; -':z: ..<z~:=:.:'+':.':=:‹*~I:= ó . f H... ...*....'. rzzz,,zz,,tz1-,z.zzz,.zz=z.z1zzz,z,z.z . .;.;.;. ale
do
Ita 3; _.4zz.z-s»-zzzz_.`zzzz,zzz;z,zzz,zzzzz.z¿z.zz btfid :z2:1:21:122:!;ra2:l:'2=-ë=x2:a='› ~ ~ ^ ^ 1 :.+.¢z=z=.~.'~.=z=.›.r-.1z'.~;2-11-=›:z› z._.-.z.z:z.z.z.z.z.zzz.z.-.z..z.z. 4 ,I¡'_1`4:ZfI§Z¢›:'i1I' -› ¡:_+;;:¡:g:¡:;:g1 + . .. .Ef]
Grande
Florianópolis .* .
Su] Catarinense
FIGURA
2.2 - Divisão territorialdo
estadode Santa Catarina
com
indicaçãodas
'
2.4 -
CARACTERÍSTICAS
DA
POPULAÇÃO
No
ESTADO DE
SANTA CATARINA
A
população totaldo
estado levantada peloCenso
de 1991 foi deaproximadamente 4
milhões542
mil habitantes.Destes
50,10% compõem-se
dehomens
e49,90%
de mulheres;11,06%
são crianças de zero a
4
anos, ll*,25% crianças de 5 a 9 anos;20,63%
com
idadede
10 a 19 anos;44,06%
ficam
na
faixa de20
a49
anos eo
percentual de 12,99%,têm
50
anosou
mais
[verfigura
2.3 ]zzzzzzzzââââsâââââââââââââââfâêfâízâzââââââââââââââââsâëâfâââiââéfézâââââsââââêêiââ;"âgâëaâáâfâââsê2êââââââââââââfâêâââââiâéizízzzfffzzzzz zz-z-zzffzzfâgfâââââfââãsâsâiffíífâââââââââëffzâârâzzzf ff~Iz`‹'~-Iíffff'-Í...fšíššíššfffšššífífšZíšššššf"" ¿ÍÊ¿i*Ê‹Í;z›.fz-¡âáêšg.,,_"*íššfšššfššššfšíifšššššššššfšfäfííí*'Ijjšz`ff:ššššÍ5šš5š£§šÉšf€f€{*{š'fzff.If:Išízf55555íšfSíffšífšíššfšíšíšfšfšišfšššÂfš€Í€.Ê.šš55 zzz~-z-zzzzzzz.,zzzz.›.zzzzz~ ' 5*;=zé1- 5521==52===í==25=zz;zzz;z55.;:;55zeíz555555;515;¿1zii§15§;5z:;z5;5=552ãiíiiiiëíz25555535555§155zíí&¿z;.,,,,,,,, .. I
FIGURA
2.3 -População
do
estadode Santa Catarina
A
população estimadada
capitaldo
estadoem
1994
era de272.073
hab,ou
seja, representava5,70%
de toda a populaçãodo
estado.Segundo
a I Conferência Municipalda Saúde
de Florianópo1is[6l],boa
parte
da
cidade é constituída por imigrantesque procuram
uma
melhor
qualidadede
vida, sendo este
gmpo
constituído por pessoas debom
poder aquisitivo ecom
qualidade de vida representada pelas belezas naturais e pelo conforto de
uma
cidadesem
violência.W
Outro grupo é constituido por pessoas de baixo poder aquisitivo e
sem
qualificação profissional, vivendo principalmentenas
46
áreas carentes deFlorianópolis, sendo
28 na
ilha e 18no
continente. Estas áreas apresentamuma
população
estimada de 32.200 pessoas,ou
seja,13%
do
total.A
maioria destas pessoasvêm
do
oeste catarinense,da
periferia das cidadesdo
interior e, recentemente,da
própria área urbana
da
cidade e dos municípios vizinhos.2.5 -
CARACTERÍSTICAS
DO
SERVIÇO DE SAÚDE
NO
ESTADO
DE
SANTA CATARINA
2.5.1 -
R¡‹:G1oNAL1zAÇÃo
DA SAÚDE
Com
base nasmudanças
ocorridasno
paísno
setorda
saúde, a Secretaria de Estadoda Saúde
implantouuma
nova
estrutura Regionalque
têm
por objetivo a descentralização dos serviços técnicos-administrativosdo
nível central parao
nivelregional, desenvolvendo assim
o
Projetoda
Regionalizaçãoda
Saúde
no
Estado.Este projeto viabiliza a implantação
de
um
novo
modelo
organizacional,contemplando o
nível regional, dentro deuma
visão municipalista e descentralizada,com
a participação efetiva dos municípios.Segundo o
sociólogoLuciano
Junqueira [33],o novo
modelo
organizacional,
baseado
na
integração, regionalização e hierarquização estabeleceuma
nova
lógica para a prestação de serviços pormeio
de diversos níveis de serviçoscom
determinadas capacidades resolutivas.Com
isso passa a haveruma
única portade
entrada,
próxima do
'local de moradia; seo
problema não
se resolve neste nível,encaminha~se sucessivamente aos ambulatórios especializados. e aos hospitais,
procurando~se otimizar e articular os recursos
mais complexos
para resolver .osIsto justifica a importância
da
hierarquia propostano
desenvolvimentoda
aplicação deste trabalho.
A
regionalizaçãoda
saúdetêm
como
objetivo implantar, a nívelintermediário
uma
estrutura técnico - administrativa capaz de asseguraro
acompanhamento, o
controle e a avaliação dos serviços de saúde prestados àpopulação
através deum
sistemaonde
as redes ambulatorial e hospitalar encontram-se hierarquizadas, de acordocom
o
nível decomplexidade
eda
abrangência dos serviços previstos para as unidadesque
as integram, garantindo resolutividade aosproblemas
de saúde(Cademo
II,[7]).2.5.2-
DISTRIBUIÇÃO
REGIONAL
Como
proposta para implantar asnovas
estruturas Regionais de Saúde,foi
definida
a criação de 18 regionais, através de convênios de cooperação técnico -financeira entre a Secretaria de Estado
da Saúde
e as 18 Associações deMunicípios
existentes
no
Estado (ver quadro 2.1). _Segundo
estudos feitosna
Secretariade
Estadoda
Saúde,o
Projetoda
Regionalizaçãoda
Saúde
no
Estado teve inícioem
novembro
de 1992,começando
pela Associação dosMunicípios
do
Nordeste de Santa Catarina, e finalizandoem
junho de
1996
com
a Associação dos Municípiosda
Grande
Florianópolis.Na
figura
2.4, apresenta-se a distribuição espacial das 18 associaçõesAssoc1AÇÃo
I-AMAI
2-AMARP
3-AMAUC
4-AMAVI
5-AMEOSC
6-AMESC
7-AMFRI
8-AMMOC
9-AMMVI
10-AMOSC
11-AMPLA
12-AMREC
13-Al\/[UNESC
14-AMUREL
15-AMURES
16-AMURC
17-AMV
ALI
18-GRANFPOLIS
Assoc. dos
Munic.
Assoc. dosMunic
Assoc. dos
Munic
Assoc. dos
Munic
Assoc. dosMunic.
Assoc. dosMunic.
do
Alto Iranido
AltoVale
do Rio do
Peixedo
AltoUruguai
Catarinensedo
AltoVale
do
Itajaído Extremo
Oeste de Santa Catarinado Extremo
Sul de Santa Catarina Assoc. dosMunic.da
Foz
do Rio
ItajaíAssoc. dos
Munic.
Assoc. dosMunic.
Assoc. dosMunic.
Assoc. dosMunic.
Assoc. dosMunic
Assoc. dos
Munic
Assoc. dos
Munic.
Assoc. dosMunic
Assoc. dosMunic
Assoc. dos
Munic
Assoc. dosMunic.
do
Meio
Oeste Catarinensedo
Médio
Vale
do
Itajaído
Oeste de Santa Catarinado
Planalto Noite Catarinenseda Região
Carboníferado
Nordeste de Santa Catarinada Região
deLagrma
da Região
Serranada Região
do
Contestadodo
Vale
do
Itapocúda Grande
FlorianópolisCada
Associação de municípios passou a constituiruma
regional paraa
saúde,
sendo
cada regional representada porum
município. Este município foidefinido
segundo a
sua localizaçãogeográfica
dentroda
regional, disponibilidade de recursoshumanos,
materiais e tecnológicos para a prestação de serviçosna
áreada
saúde.As
Associações existentes e seus respectivos municípios encontram-seno
anexo
1.Partindo desta informação fez-se neste trabalho
uma
análise detalhadausando
alguns critérios de avaliação, sendo então possível selecionar os municípios candidatos a sediaremum
CACI.
_ -Amrrrzsc Joinville . . 11-mma Jaraauá -- _ p ' 15 Amam: Maggi u -âmiosc 1-MH * 10-AHIDSC Xamtêm 2-
M
9-A).fl\|lVI ',l.¿}¿zm Itajaí es e.
_em
V ¿_¿¡Mv¡ B :auO
.
Chapecó 3 àuànc.
Rio .-10 sã°
.
,
Joaçaba C1'*¢¿1'¿¡«1 s-rumo: _ _ V Flnnanópolas as-canàrmous Y Lãgfii.
l 15-Auunzs Tubarão`
13 ~ amu:.
_ 9' Cncníma 6-Au:- 0, ›'- 1 ›FIGURA
2.4 -Mapa
do
estadode
Santa Catarina
com
a divisãodas
Associaçõesde Municípios
2.5.3-
D1sTR1BUIÇÃo
HOSPITALAR
Através
do
Demonstrativo dasUnidades
HospitalaresSeglmdo
Propriedade eNúmero
de Leitos, por regional de saúde de Santa Catalina,fomecido
pela Secretaria de Estado
da Saúde ano
base1993/1994
pode-se fazeruma
análisegeral quanto ao
número
de unidades hospitalares existentesem
cada regional; verificaro
número
de leitos existentes nos hospitais, assimcomo
a sua localização.ä O3 ÊHQF _%°__ Ú _%°__ _ §__ Mw mma. gm _ wãíg Q NBÊÊ
g
Oš Sãw äöš 952 . Éšãgi _ @ mudofläzãgañ áš N dê _ ___”8
ãQk“¬ . Bããäš O šâgc . & ¬_‹>2‹__: ag _ _%°__ N \ äšã . _ OME; °____Om?_%3_ö . i ušãewfl _§__ _ gi&
ããg__ sw 05
gsm . às . V mäãcmfl _%__ _ _%°__N
_Ow__g¿ 0 äã äsäs äããgg mãäš “gas . ãš . W JHMDEQQ: *Ê % _%°__ _ 2_E_§_ . Em 8 âëãä gw O Em8
Oã gm MOÊOZ OE ühwgdx aaa _ N 8Hšã_@_ ag _ _%°__ V ä§êDm§8> §Ozä_ã¿ Oäsmgš . gasto . *U uãš°N_ áwâ _ › “Ê ø šgšä _ <A&¿<__ __ img N áê: São 8 8853 gw O eggs A. êäo gm O B8O=__Õ MOÊ_NÊm JÊÊNQ šãâã gm ão .2
umošeañ dê fi .aê N ___â__ *U Eãs O ëgmxo . ggam _ =aa§_m . N šša _%o___ Bgng 0 862 ÚOÊÕ W095 gwø* . F 82%* dê N gi ig . Êêãu Êgã _ F ëšgb _§__ í OE U O£EOm Mããš . % U®M_z‹__@ ___8__ _ ão8
šmš gm O 38 ê vê gm äšâ äää šãã _ Q UWOHSZOW ___8__ ä .__8__ _ V \ Em 8 Oa . :gnu 8280;» OE¡“&ã§_ã “gba . 2 _>‹š°Q _%°__ _ Saw Q uãggu __ A N UD<2<__n dê N _&°__ _ Êëãëwë sã _ müãamšo . Q mãefl _%2__
“gx O Wãšx . W gq" _£_§_______\__ V __“___ã_~____mÊ__z ¿_m__Êm_ã_2__z 5292 gi __m %___mâ cz ¬š“__ om “__ É /“_ _§__š6
mês _ í V _______n§ ow 80 _šãamOm Omgñãmã | Ná omâao'
Observa-se
no
quadro 2.2, por exemplo,que
a 18° regional -GRANFPOLIS
- possuium
total de vinte e seis unidades hospitalares.Destes vinte e seis hospitais existentes,
onze
pertencem
a cidadede
Florianópolis,
havendo
oito hospitaiscom
mais de 50
leitos neste município._
Já
o
município deSão
José apresentaum
total de cinco unidadeshospitalares, tendo todos mais de
50
leitos, estando entre estes,o
Institutode
Cardiologia,
sendo
o
únicoque
presta serviçogúbl@
especializadoem
cardiologiano
estado.
Através
da
análisedo quadro
2.2, verifica-se, ainda,que há
em
todoo
estado
de
Santa Catarina224
hospitais, estando estes distribuídoscomo
vistoanteriormente. -
Sendo
assim, é notável a problemática existente quantoao
serviço público especializadono
estado, mais especificamente serviços especializadosem
cardiologia,
ou
seja, para atender auma
população de aproximadamente
4 milhões542
mil habitantes, têm-se
somente
como
serviço público especializadoem
problemas
cardíacos,
o
Instituto de Cardiologia,o
qual para muitas pessoas é de díficil acesso.Devido
a sua localização e unicidade, torna-se praticamente impossível daro
atendimento necessário a todos àqueles
que
necessitam deste tipo de serviços, gerandocom
isto imensuráveis problemas.Através de estudos feitos
na
Secretaria de Estadoda
Saúde,segundo
aEstatística
Mensal
do
Instituto de Cardiologia, constatou-seque
nos anosde
1993,1994
e até setembrode
1995,o
número
totalde
internaçõesno
Instituto de Cardiologiafoi
de
aproximadamente 4
mil intemações,havendo
neste hospitalconforme
o
Demonstrativo das
Unidades
Hospitalaressegundo
Propriedade eNúmero
de Leitos por Regionalde
Saúde
deSC
(ano
base1993/1994
),um
totalde
80 leitos..
Fazendo
uma
comparação
do número
de
internações por procedência,Segtmdo
EstatísticaMensal
do
Instituto de Cardiologianos
anos de 1993,1994
e aténo
ano
de 1993,o número
totalde
internaçõesno
Institutode
Cardiologia foide
aproximadamente 1300
internações,sendo
que
27,16%
destas pessoasforam
provenientes de Florianópolis,
47,33%
provenientesde
outras cidadesda
Grande
Florianópolis, e
25,51%
de outras cidadesdo
estado ( verfigura
2.5 );já
no
ano de
1994,houve aproximadamente 1500
internaçõesno
Institutode
Cardiologia, sendo
que
26,12%
destas pessoasforam
provenientesde
Florianópolis,49,97%
provenientes de outras cidadesda
Grande
Florianópolis e23,91%
de outrascidades
do
estado ( ver figura 2.6 );no
ano
de 1995,o
número
total de internações até setembroforam de
aproximadamente 1100
internaçõesno
Institutode
Cardiologia,sendo que
26,04%
destas
foram
provenientes de Florianópolis,47,82%
foi originada de outras cidadesda
Grande
Florianópolis e26,14%
de
outras cidadesdo
estado ( verfigura
2.7 ).~
==E=šfi5íiiš5555555ši5'- %;í§í5í"""§í§í? '
/um Á/A zâi wêêssségšêgfg
i51ilEíiišš§§§
555155515 iââaêsâsã ãEš££š'š! sêmzši; šišššššlz EE::::l:: šiššiiiiš EEEEEEEH
FIGURA
2.5 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal
do
Instituto"""*”““
FIGURA
2.6 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal
do
Institutode
Cadiologia -ano
1994
///
: "
FIGURA
2.7 - Internaçõespor
procedênciaconforme
estatísticamensal
do
Institutode
Cardiologia -ano
1995
Pode-se notar então
que o
maioríndicede
procedênciade
internaçõesno
Instituto
de
Cardiologia nos anosde
1993,1994
e 1995foram
da
Grande
Florianópolis. Isto justifica-se pelo fato
do
Instituto de Cardiologia estar localizadonesta região, já para as outras cidades
do
estadoo
índice de internaçõesno
Institutode
Cardiologia é
o menor
nos
três anos analisados,o
quepode
indicar a dificuldadeexistente para pessoas
que
moram
longe desta região deslocar-se até o Institutode
Conforme o
Anuário
Estatísticodo
estado de Santa Catarina, ça mortalidade proporcional de óbitos de residentesem
Santa Catarina,segundo
osprincipais grupos de causas dos óbitos nos anos de 1980, 1991,
1992
e 1993, mostraque:
0-
no
ano
de1980 o
número
totalde
óbitos de residentesno
estado de Santa Catarinafoi de
19797
mortes, sendoque
as causasque mais
se destacaramno
índicede
mortalidade -foram as seguintes:
20,9%
tiveramcomo
causa sinais, sintomas eafecções
mal
definidas;9,8%
doenças de
circulaçãopulmonar
ou
do
coração;9,3%
foram
derivadas deneoplasmas
malignos;8,8%
derivaram dedoenças
do
'aparelho respiratório;
8,7%
das causasforam
deorigem
cerebrovascular;7,1%
tevecomo
causa
doença isquêmica
do
coração;5,9%
foram
derivadasde
afecçãooriginárias
no
período perinatal;4,2%
foram
causadas devido à acidentesde
transportes;
3,5%
ocorreram devido a doenças infecciosas intestinais;3,2%
derivaram de doenças
do
aparelho digestivo;0
no
ano
de 1990,o
número
total de óbitos de residentesno
estadofoide 22771
mortes, sendo
que
as causasque
mais se des-tacarmno
índicede
mortalidade desteano foram
as seguintes:17,7%
apresentaramcomo
causas doenças de afecçõesmal
definidas;
11,8%
foram
derivadasde neoplasmas
malignos;9,6%
foram
originadasde doenças
do
aparelho respiratório,8,3%
derivaram de doenças
isquêmica.do
coração,7,6%
tiveram
como
causa doenças
da
circulaçãopulmonar ou do
coração,
5,9%
foram
derivadas de acidentes de transportes;3,9%
originaramde
doençasdo
aparelho digestivo;3,7%
foram
derivadas de afecção origináriasno
período perinatal;
3%
originaram de outros acidentes;o
no
ano de
1991,o número
totalde
óbitos de residentesno
estado foide 22.164
mortes, sendo
que
as causasque
mais se destacaramno
índice de mortalidade desteano foram
as seguintes:16,1%
apresentaramcomo
causas doenças de afecçõesmal
de doenças cerebrovascular;
9,1%
derivaram de
doenças
isquêmicado
coração,8,2%
foram
originadas de doençasdo
aparelho respiratório;6,6%
tiveram
como
causa doenças
da
circulaçãopulmonar ou do
coração,6,0%
foram
derivadasde
acidentes
de
transportes;4,1%
das causasforam
originadas de doençasdo
aparelhodigestivo;
3,8%
foram
derivadas de afecção origináriasno
periodo perinatal,2,8%
derivaram
de
outros acidentes;no
ano de
1992,foram
constatadas 22.759 mortes,sendo
que
as causasque mais
se destacaramno
índice de mortalidade desteano foram
as seguintes:14,6%
derivaramde
sinais, sintomas e afecçõesmal
definidas;14,3%
foram
originadaspor
neoplasmas
malignos;11,6%
tiveramcomo
causa doenças cerebrovascular;9,5%
das causasforam
derivadas de doençasdo
aparelho respiratório;8,9%
derivaram
de doença isquêmica
do
coração;7,9%
foram
derivadasde
'doençada
circulaçãopulmonar ou do
coração;5,8%
foram
originadas de acidentes de transportes;3,9%
derivaram de doenças
do
aparelho digestivo;3,2%
foram
deorigem de
afecçãooriginárias
no
período perinatal;no
ano
de 1993,o número
total de óbitosde
residentesno
estado foide 24 357
mortes, sendo
que
as causasque mais
destacaram-seno
índice de mortalidade desteano
foram' as seguintes:15%
foram
derivadasde
sinais, sintomas e afecçõesmal
definidas;
13,3%
derivaramde neoplasma
malignos;10,9% foram
deorigem
de doenças cerebrovascular;10,7%
'deu-se devido a doençasdo
aparelho respiratório;9,1%
foram
causadas por doença isquêmica
do
coração;6,7%
foram de origem
de
doenças
da
circulaçãopulmonar ou do
coração;6,1%
derivaramde
acidentesde transportes;
4,5%
de doençasdo
aparelho digestivo;3,7%
derivaram dedoenças
de
glândulas endócrimas (da nutrição,do
metabolismo
e transtornos imunitários);3,3%
deu-se devido a doenças de afecção origináriasno
período perinatal;2,4%
Comparando-se
estes indices de causas de óbitos nos anosde
1980, 1990, 1991,1992
e 1993 é notávelque
uma
das principais causas é derivadade
doenças cardíacas, vistoque
representauma
taxa bastante elevadaem
relação a outrostipos
de
doenças, sendo este índice inclusivemaior
do
que
causasem
acidentesde
transportes, entre outras.
É
um
quadro preocupante, visto que,na
maioria dos casos, isto ocorre devido as grandes distânciasque
os pacientes precisam se deslocar para obtero
atendimento necessário.2.5.4 -
CLASSIFICAÇÃO
Dos
II0sP1TAIsQUANTD Ao
PORTE
E
PoPULAÇÃo
MÍNIMA
POR
NÍVEIS
DE
ESPECIALIDADE.
Segundo
estudos feitosna
Secretaria de Estadoda
Saúde, os hospitais classificam-se quantoao
porteda
seguinte maneira:Hospital
de
grande porte-›
possuem
mais
de 150 leitosHospital
de
médio
porte-›
possuem
de
51 à 150 leitosHospital
de
pequeno
porte-›
possuem
até50
leitos.Conforme
entrevista feitana
Secretaria de Estadoda
Saúde, hospitaisde
grande
ou
médio
portetêm
condições de classificar o “tipo”deproblema
decada
paciente,
podendo
entãotomar
as atitudes necessárias quantoao
paciente.Logo
éimprescindível a existência de hospitais destes portes para
que
se possa terum
determinado tipo
de
serviço especializado.Para
que
se tenha determinado tipo de especialidade de serviçosde
saúde, é necessário