DIAGNOSE VISUAL E FOLIAR
Introdução
Critérios de amostragem de
folhas;
folhas;
Preparo de material vegetal e
análises químicas;
Avaliações:
Planta: Diagnose visual;
Diagnose foliar;
AVALIAÇÃO DO ESTADO
NUTRICIONAL DA PLANTA
Avaliação do estado
nutricional das plantas:
Diagnose Foliar
Diagnose visual
Análise de solo
Folha adequada;
Época e n
o. certo
Amostragem de folhas
critérios de
amostragem
Preparo do Material
Dose x Produção;
Produção x teor foliar;
Teor foliar x produção
Alteração a nível de
tecido vegetal
Produção
Laboratório p/ análise
Resultados da
Análise química
Adubação (Recomendação ou ajustes
Nível crítico
Tabelas c/ teores
adequados
Pesquisa
Interpretação
Alteração no desenvolvimento normal
da planta:
Distúrbio nutricional ou
problemas fitossanitários?
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Dispersão
Dispersão
Simetria
Simetria
Gradiente
Gradiente
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Atrazine Atrazine
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Paraquat Paraquat
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Herbicida Herbicida ALSALS
DIAGNOSE
DIAGNOSE
VISUAL
VISUAL
Antracnose AntracnoseASPECTOS DA DIAGNOSE DE
DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS POR
SINTOMAS VISÍVEIS
Sintomas aparecem quando a produção já
Sintomas aparecem quando a produção já
está comprometida
está comprometida
DIAGNOSE VISUAL
DIAGNOSE VISUAL
Sintomas podem ser mascarados por
Sintomas podem ser mascarados por
interações, doenças, pragas
interações, doenças, pragas
Exige experiência do técnico
Exige experiência do técnico
Tem baixo custo e possibilidade de correção
Tem baixo custo e possibilidade de correção
imediata
imediata
Muito útil em plantas perenes para
Muito útil em plantas perenes para
micronutrientes
DIAGNOSE DE NUTRICIONAL : SINTOMAS VISIVEIS
Parte da planta Sintomas Deficiência MACRONUTRIENTES
Uniforme N
Clorose
Internerval ou manchas Mg
Secamento da ponta e margens K FOLHAS VELHAS E MADURAS Necrose Necrose Internerval Mg MICRONUTRIENTES Uniforme Fe (Mo, S) Clorose Internerval ou manchas Zn (Mn)
Clorose (necrose) Ca, B e Cu FOLHAS
NOVAS E ÁPICE
TOXICIDADE
FOLHAS VELHAS MADURAS NECROSE CLOROSE TRANSIENTE MARGINAL B, Cl (Sais)DIAGNOSE DE NUTRICIONAL: SINTOMAS VISÍVEIS
MADURAS TRANSIENTE MANCHAS NECRÓTICAS Mn (B) FOLHAS JOVENS
Diagnose foliar
AVALIAÇÃO DO ESTADO
NUTRICIONAL DA PLANTA
Avaliar o estado nutricional consiste simplesmente
em fazer uma comparação entre amostra e padrão.
Amostra
é uma planta ou um conjunto de plantas.
Padrão
significa uma planta ou conjunto de plantas
Padrão
significa uma planta ou conjunto de plantas
“normais” do ponto de vista de sua nutrição.
Considera-se normal uma planta que, tendo nos
seus tecidos
todos os nutrientes em quantidades e
proporções adequadas
, é capaz de propiciar altas
produções, tendo um aspecto visual parecido com o
encontrado em culturas muito produtivas
Avaliação do estado
nutricional das plantas:
Diagnose Foliar
Diagnose visual
Análise de solo
Folha adequada;
Época e n
o. certo
Amostragem de folhas
critérios de
amostragem
Preparo do Material
Dose x Produção;
Produção x teor foliar;
Teor foliar x produção
Produção
Laboratório p/ análise
Resultados da
Análise química
Adubação (Recomendação ou ajustes
Nível crítico
Tabelas c/ teores
adequados
Pesquisa
Interpretação
PESQUISA
Dose x Produção
Produção x teor na folha
Teor na folha x Produção
Níveis críticos
Na prática nível crítico é “faixa de teores
do elemento na folha abaixo da qual a
colheita cai e acima da qual a adubação
não é mais econômica” Quer dizer: não
interessa usar adubo além de um dado
nível ou quantidade pois, se isso for
Tabelas de teores adequados de
nutrientes para as culturas
nível ou quantidade pois, se isso for
feito, a produção poderá continuar a
crescer, mas o aumento na colheita não
paga o adubo adicional aplicado
a) suprimento do nutriente pelo solo x produção.
Isto quer dizer que em um solo mais fértil a
produção deverá ser maior que um solo de baixa
fertilidade;
b) suprimento do nutriente pelo solo x teor foliar.
Premissas da diagnose foliar:
b) suprimento do nutriente pelo solo x teor foliar.
Com o aumento do suprimento do nutriente no
solo, aumenta-se também, o teor na folha das
plantas;
TEOR NA FOLHA E PRODUÇÃO
Crescimento
ou produção
Concentração do nutriente
Deficiência
Severa Moderada
Consumo
de Luxo
Faixa
Tóxica
Usos da diagnose foliar:
• a avaliação do estado nutricional;
•
identificação de deficiências
que
provocam
sintomas
semelhantes,
dificultando
ou
impossibilitando
a
dificultando
ou
impossibilitando
a
diagnose visual;
•
avaliação da necessidade de
AMOSTRAGEM DE FOLHA
Critérios de amostragem
Folha adequada;
Época certa;
Número suficiente
Número suficiente
Pesquisa
Portanto, cada cultura
apresenta um critério de
AMOSTRAGEM DE FOLHA
A diagnose foliar exige um rigor na amostragem
maior que o aceito na análise de solos: Se é verdade
que a folha é o órgão que reflete melhor o estado
nutricional, não é qualquer folha que o faz: como
regra colhe-se para análise folha recém-madura
numa época dada da vida da planta. Para isto há
necessidade de padronização, buscando a
estabilidade e sensibilidade, com uso de amostras
estabilidade e sensibilidade, com uso de amostras
compostas.
Assim existem vários fatores que podem afetar os
teores foliares de nutrientes:
Culturas (variedades);
idade das folhas;
chuva;
Tratos culturais;
Pragas/moléstias
AMOSTRAGEM DE FOLHA
Culturas (variedades);
Cana-de-açúcar:
N – 19,6 até 22,8 g/kg;
P – 2 até 2,6 g/kg;
K – 6,5 até 15,2 g/kg.
Laranjeira:
Efeito do porta
Efeito do porta--enxerto nos teores foliares
enxerto nos teores foliares
Efeito do porta
Efeito do porta--enxerto nos teores foliares
enxerto nos teores foliares
da copa da laranjeira (Pêra)
da copa da laranjeira (Pêra)
Porta
Porta--enxerto
enxerto N
N
K
K
Ca
Ca
g/kg
g/kg
Cleópatra
Cleópatra
24,0
24,0
11,9
11,9
39,2
39,2
Pêra
Pêra
25,1
25,1
13,6
13,6
34,7
34,7
AMOSTRAGEM DE FOLHA
idade das folhas;
Tendência na variação do teor foliar dos
Tendência na variação do teor foliar dos
elementos com a idade das folhas
elementos com a idade das folhas
Espécie
Espécie
Diminuição
Diminuição Aumento
Aumento
Cafeeiro
Cafeeiro
N,P,K,Zn
N,P,K,Zn
Ca, Mg, S, B,
Ca, Mg, S, B,
Ca, Mn
Ca, Mn
Cana
Cana--de
de--açúcar
açúcar N, P, K
N, P, K
Ca
Ca
Milho e Sorgo
Milho e Sorgo
N,P,K
N,P,K
Ca
Ca
Hortaliças
AMOSTRAGEM DE FOLHA
chuva;
Variação nos teores foliares (folha+3) de
Variação nos teores foliares (folha+3) de
cana
cana--soca em função da chuva dois meses
soca em função da chuva dois meses
antes da amostragem
antes da amostragem
Elemento
Elemento
Equação
Equação
Variação devido a
Variação devido a
200 mm de chuva
200 mm de chuva
200 mm de chuva
200 mm de chuva
N
N
Y=1,47+0,000847 x
Y=1,47+0,000847 x
0,17
0,17
P
P
Y=0,138+0,000097 x
Y=0,138+0,000097 x
0,02
0,02
Mg
Mg
Y=0,122+0,000134 x
Y=0,122+0,000134 x
0,03
0,03
S
S
Y=0,125+0,000277 x
Y=0,125+0,000277 x
0,06
0,06
AMOSTRAGEM DE FOLHA
Pragas/moléstias
Composição de cátions de folhas de
Composição de cátions de folhas de
algodoeiro colhidas de plantas sadias ou
algodoeiro colhidas de plantas sadias ou
afetadas pelo “vermelhão”
afetadas pelo “vermelhão”
Elemento
Elemento
Plantas
Plantas
Elemento
Elemento
Plantas
Plantas
Sadias
Sadias
Doentes
Doentes
K (g/kg)
K (g/kg)
18,3
18,3
15,9
15,9
Ca (g/kg)
Ca (g/kg)
37,0
37,0
31,1
31,1
Mg (g/kg)
Mg (g/kg)
6,3
6,3
4,9
4,9
AMOSTRAGEM DE FOLHA
Tratos culturais;
Efeito de alguns tratos culturais nos teores
Efeito de alguns tratos culturais nos teores
de P e Mn foliares das folhas da laranjeira
de P e Mn foliares das folhas da laranjeira
“Hamlim”
“Hamlim”
“Hamlim”
“Hamlim”
Tratamentos
Tratamentos
P (g/kg)
P (g/kg)
Mn (mg/kg)
Mn (mg/kg)
Herbicidas
Herbicidas
1,20
1,20
30
30
Duas arações
Duas arações
1,24
1,24
24
24
Mucuna
Mucuna--preta
preta
1,36
1,36
28
28
Época do ano:
Teores foliares na carambola em função da calagem
Época
Folha
N
P
K
Ca
Mg
Cu
Fe
Mn
Zn
Mar/2002
3
a ns ns ns ns3,8*
ns ns ns4,4
*6
a ns ns ns4,1
*4,4
*7,4
** ns9,9
**15,2
**Abril/2002
3
a ns ns ns4,5
*6,5**
ns ns15,4
**12,0
**6
a ns ns ns3,4
*7,1
** ns ns24,4
**9,8
**Maio/2002
3
a ns ns ns7,2
**8,1
**12
*3,3
*3,6
* ns6
a ns ns ns14
**15,5
**4,3
* ns5,2
*6,4
**Jun/2002
3
a ns ns ns5,4
**6,7
**6,1
** ns4,7
*4,2
*6
a ns ns ns9,2
**15,5
**3,7
* ns3,3
*4,5
*Julho/2002
Julho/2002
3
a ns ns ns7,2
**4,9
* ns ns ns ns6
a ns ns ns7,5
**9,5
* ns5,1
*9,1
**4,9
*Ago/2002
3
a ns ns ns6,3
**16,1
** ns4,8
** ns ns6
a ns ns ns5,6
**8,4
**8,3
**7,0
**3,3
*23,3
**Set/2002
3
a ns ns ns9,4
**6,9
** ns ns ns5,1
*6
a ns ns ns4,7
*19,1
**27
**5,9
**5,9
**22,0
**Out/2002
3
a ns ns ns4,9
*4,1
* ns ns ns5,6
**6
a ns ns ns6,4
**9,8
**14
**5,6
**8,1
**14,9
**Nov2002
3
a ns ns ns9,5
** ns ns ns ns7,8
**6
a ns ns ns4,7
**12,8
**7,1
**15
**7,7
**8,6
**Dez2002
3
a ns ns ns4,4
*3,5
* ns ns4,2
*4,6
*6
a ns ns ns19,1
**9,2
**7,7
**8,8
**41,4
**14,4
**Arroz-Coletar folha bandeira, no Cana-de-açúcar-Coletar folha +1 Milho-Coletar o terço central da folha Arroz-Coletar folha bandeira, no
início do florescimento. Mínimo 50 folhas.
Cana-de-açúcar-Coletar folha +1 (folha mais alta com colarinho visível “TVD”), os 20 cm centrais, excluída a nervura central. Amostrar 30 plantas durante a fase de maior desenvolvimento vegetativo.
Milho-Coletar o terço central da folha da base da espiga, no pendoamento (50% das plantas pendoadas); Amostrar 30 folhas por ha.
Algodão- Coletar o limbo da 5a folhas a partir do ápice da haste principal, no florescimento. Amostrar 30 folhas por gleba.
Soja- Coletar a 3a folha com pecíolo, no florescimento. 30 plantas.
Feijão- Coletar a 3a folha com pecíolo no terço médio das plantas, no florescimento. 30 plantas.
Amendoim- Coletar as folhas do tufo apical do ramo principal, no florescimento. Amostrar 50 plantas.
Girassol- Coletar 5a a 6a folha abaixo do capítulo, no florescimento. Amostrar 30 plantas.
Sorgo- Coletar a 4a folha com bainha visível, a partir do ápice, no florescimento. Amostrar 30 folhas
Trigo-Folha bandeira, coletada no início do florescimento.Mínimo 50 folhas.
Café- Coletar 3o par a partir do ápice do ramo frutífero, da altura média da planta, no início do verão, sendo 2 folhas por planta em 50 plantas por talhão.
Citros- Coletar a 3a folha a partir do fruto, gerada na primavera (6 meses de idade), em ramos com frutos (2-4 cm de diâmetro). Amostrar 4 folhas por planta (25 plantas por talhão)
Manga- Coletar folhas do meio do Abacaxi- Coletar antes da indução Goiaba1-Coletar o 3o par de folhas Manga- Coletar folhas do meio do
último fluxo de vegetação de ramos com flores na extremidade. Amostrar 4 folhas por árvore, 20 plantas por talhão.
Abacaxi- Coletar antes da indução floral, uma folha recém-madura “D” (4a folha a partir do ápice). Cortar as folhas (1 cm de largura), eliminando a porção basal sem clorofila.
Goiaba1-Coletar o 3o par de folhas com pecíolo, a partir da extremidade do ramo, a 1,5 m do solo. Amostrar 4 pares de folhas por árvore, em 25 plantas por gleba.
Banana-Retirar os 5-10 cm centrais da 3a folha a partir da inflorescência, eliminando a nervura central e metades periféricas. Amostrar 30 plantas.
Maracujá- Coletar no outono a 3a ou 4a folha, a partir do ápice de ramos não sombreados ou folha com botão floral na axila, prestes a se abrir. Amostrar 20 plantas.
Pêssego- Coletar 26 folhas recém-maduras e totalmente expandidas, da porção mediana dos ramos. Amostrar 25 plantas por talhão.
Acerola- Amostrar nos quatro lados da planta, folhas jovens totalmente
Abacate- coletar, em fevereiro/março, folhas recém-expandidas com idade
Caju*-Coletar folhas maduras (quarta folha) de novos crescimentos em da planta, folhas jovens totalmente
expandidas, dos ramos frutíferos. Amostrar 50 plantas.
folhas recém-expandidas com idade entre 5 a 7 meses, da altura média das copas. Amostrar 50 árvores.
folha) de novos crescimentos em pomares em produção. Amostrar 4 folhas por árvore em 10 plantas.
Carambola2-Coletar a 6a folha com Seringueira- Em árvores até de 4 Eucalipto- Coletar folhas recém-Carambola -Coletar a 6 folha com
pecíolo, em ramos com flores, nos meses de agosto a outubro. Coletar 30 folhas por gleba.
Seringueira- Em árvores até de 4 anos, retirar 2 folhas mais desenvolvidas da base de um buquê terminal situado no exterior da copa e em plena luz. Em árvores de mais de 4 anos, colher 2 folhas mais desenvolvidas no último lançamento maduro em ramos baixos na copa em áreas sombreadas. Amostrar 25 plantas no verão.
Eucalipto- Coletar folhas recém-maduras normalmente o penúltimo ou antepenúltimo lançamento de folhas dos últimos 12 meses, do terço superior da copa. Amostrar no final do inverno, pelo menos 20 árvores por talhão.