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(1)

Introdução às Análises

Espaciais para Ecologia

e Conservação

Professores:

Dra. Maria Lucia Lorini Dra. Mariana M. Vale Dr. Marcos Figueiredo

(2)

Apresentação

1. Objetivos

2. Metodologia de ensino

3. Materiais e dados

(3)

Objetivos

 Apresentar aos alunos os fundamentos teóricos e práticos de análises com dados geoespaciais

 Desenvolver o pensamento espacial voltado para questões de ecologia e conservação da biodiversidade

 Ao final da disciplina o aluno deve ser capaz de criar mapas e gerar informações a partir de dados disponíveis na internet ou coletados em campo

(4)

Metodologia de ensino

Datas: 18 a 29/09/2017 (diariamente)

Horário: 13:30 às 17:00 h

Local: Sala A1-06, Instituto de Biologia,

CCS, UFRJ

Dinâmica:

Aulas teóricas expositivas,

seguidas de 3 horas de aulas práticas

(5)

Materiais e dados

O site da disciplina:

http://sites.google.com/site/sigecologia

Disponibiliza aulas teóricas em PDF,

roteiros e dados das aulas práticas para

download, além de links para bases de

dados online relevantes para ecologia e

conservação

(6)

Os roteiros e dados para a realização das

aulas práticas estão disponíveis para

download em:

https://sites.google.com/site/sigecologia/cronograma

(7)

Organização dos arquivos

Colocar os dados das aulas práticas em:

(8)

Critérios de Avaliação

Relatórios diários de cada aula prática

Relatórios devem ser entregues até 24h

do dia seguinte à aula, através do e-mail

intro.an.esp.eco@gmail.com

(cada dia de

atraso na entrega do relatório implica em

menos um ponto na nota)

(9)

Critérios de Avaliação

T

rabalho de conclusão

Projeto de aplicação com dados espaciais,

desenvolvido preferencialmente dentro dos

temas de dissertação/tese do aluno

Nota final

(Média Relatórios + Nota trabalho) 2

(10)

Introdução às Análises Espaciais para

Ecologia e Conservação

(11)

Introdução às Análises Espaciais para Ecologia e Conservação

Introdução ao uso de

dados espaciais,

geotecnologias e SIG

Maria Lucia Lorini

(12)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação

2. Fundamentos

3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas

5. Aplicações

(13)

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação

2. Fundamentos 3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas 5. Aplicações

6. Programas

1.

(14)

2011 - 7 bilhões de pessoas no planeta

2050 - 9 bilhões

Século XXI

(15)

Gestão de paisagens Aichi Targets Assegurar sustentabilidade ambiental Reduzir a erosão de biodiversidade Aumentar os benefícios 2015 2020

Um dos maiores desafios do Séc. XXI

Benefícios sociais

Deterioração ambiental

(16)

a

análise de dados espaciais

é

fundamental

Para entender, planejar e gerir os sistemas

que compõem a biodiversidade

(17)

De fato, a maioria dos

dados em biodiversidade exibe fortes padrões

espaciais

A espacialidade do mundo é uma condição inescapável

e qualquer técnica ou processo que auxilie a pensar espacialmente torna-se fundamental para entender como a natureza funciona

(Tilman & Kareiva 1997, Millington et al. 2001)

Para entender, planejar e gerir os sistemas

que compõem a biodiversidade

(18)

Sistemas em biodiversidade exibem

natureza complexa, hierárquica e

multiescalar

Sistemas complexos Refletem heterogeneidades espaço-temporais abióticos bióticos naturais em múltiplas escalas bióticos sociais, culturais e econômicos bióticos Em múltiplas escalas

(19)

Modelagem Ecológica

Modelagem Estatística

Um arcabouço promissor

para investigação e apoio à decisão

Geoinformática

(20)

 Integrar e analisar dados de distintas escalas (espacial e temporal)

e níveis de organização

 Tratar a natureza crescente, complexa e multidisciplinar dos dados e variáveis ambientais, possibilitando integrar dados de distintas escalas (espaciais e temporais) e

formatos

Um arcabouço promissor

para investigação e apoio à decisão

 Otimizar o tempo e a forma de obtenção de informação analítica e/ou sintética  Aumentar a capacidade preditiva de modelagem

(21)

 Gerar informações simultaneamente precisas e de fácil compreensão, respeitando as diferenças entre os atores envolvidos e melhorando a cooperação institucional e privada

(22)

Sistemas de Informação Geográfica e análises espaciais para Ecologia e Conservação

Society for Conservation GIS

SCGIS - Brazil Chapter (SCGIS-Br)

1. Contexto

Latin American & Caribbean Section

(23)

Sistemas de Informação Geográfica e análises espaciais para Ecologia e Conservação

Society for Conservation GIS

SCGIS - Brazil Chapter (SCGIS-Br)

(24)

1. Contexto

SIG e análises espaciais na produção acadêmica em Ecologia e Conservação

(25)

Conservation and GIS or Spatial Analysis or Landscape Ecology Conservation 2,8% 10,7%

Web of Science - ISI

(26)

Publicações nos dois principais periódicos da área de conservação

Conservation and GIS or Spatial Analysis or Landscape Ecology

44,9% (n = 5125) 40% (n = 9831)

1. Contexto

(27)

Mesa Redonda: Capacitação em SIG e análises espaciais nos

Programas de Pós-Graduação da Área de Biodiversidade

(28)

Disciplinas ministradas CAPES 2008-2009 n = 37 (n = 17) (n = 7) (n = 7) (n = 2) (n = 1)

1. Contexto

Capacitação em SIG e análises espaciais nos Programas de Pós-Graduação da Área de Biodiversidade

(29)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação 2. Fundamentos

3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas 5. Aplicações

6. Programas

(30)

Espacialidade - princípios e postulados

Dependência espacial

Dado e Informação Espacial / Geográfica

Geotecnologias

SIG

Ciências da Informação Geográfica

(31)

Espacialidade

– princípios e postulados

Todo o fenômeno tem uma extensão no espaço

x

y

Analisar a ocorrência

(32)

Essa extensão pode mudar no tempo x y x y t1 t2

Acompanhar a dinâmica e avaliar a evolução

Tempo 1 Tempo 2

Princípio 2

(33)

Essa extensão pode estar associada a outro fenômeno Postular causalidade x y t1 t2 x y t1 Postulado Fenômeno 1 Fenômeno 2

(34)

Dependência espacial

(Waldo Tobler 1970)

“No mundo, todas as coisas estão relacionadas

com outras coisas, mas as coisas mais

próximas estão mais relacionadas entre si do

que as mais distantes”

(35)

(Waldo Tobler 1970)

Primeira Lei da Geografia

Fundamento principal das geotecnologias e análises espaciais

“No mundo, todas as coisas estão relacionadas

com outras coisas, mas as coisas mais

próximas estão mais relacionadas entre si do

que as mais distantes”

(36)

Dado: conjunto de elementos ou valores

(numéricos, textuais, simbólicos), fato bruto,

sem interpretação associada

Informação: conjunto de dados selecionados,

organizados e preparados para fins específicos,

servindo a um propósito

Dados interpretados com significado direcionado

para uma determinada aplicação

(37)

D/I geospacial ou geográfico(a): associado a

uma localização relativa à superfície da terra,

traduzida por sistema geodésico de referência

(sistema de coordenadas) ou identificada por

um geocódigo (CEP)

D/I espacial: associado a uma localização no

espaço (não necessariamente relativa à

superfície da terra)

(38)

Geotecnologias: conjunto das tecnologias

voltadas para a coleta e tratamento de dados

geospaciais

Três principais:

Sensoriamento Remoto

Sistemas Globais de Navegação por Satélite

Sistemas de Informação Geográfica

(39)

SIG = Sistema de Informação Geográfica

SIG = Sistema de Informação Georreferenciada

SIG = Sistema de Informática Geográfico

SGI = Sistema Geográfico de Informação

O que significa

(40)

SIG = GIS ?

SIG = Sistema de Informação Geográfica

Geographic Information System

(Sistema de Informação Geográfica)

GISciences

(Ciências da Informação Geográfica)

GIStudies

(Estudos com uso da Informação Geográfica)

GIS =

Ferramentas

Teorias e conceitos

Aplicações

(41)

Ciências da Informação Geográfica ou

Ciências da Geoinformação (GISciences)

estuda os temas fundamentais decorrentes da

criação, armazenamento, manipulação e uso

da informação geográfica

Geomática (Canadá e Reino Unido)

Geoinformática (Europa, sobreudo Alemanha)

Geoprocessamento (Brasil)

Goodchild 1992

(42)

Um sistema de

hardware

,

software

e

procedimentos

integrados para processamento

(captura, armazenamento, acesso, análise,

visualização) de dados, que usa a localização

na superfície terrestre para inter-relacionar

dados e gerar nova informação em apoio à

decisão para a solução de problemas

Sistema de Informação Geográfica

(43)

Interface

Consulta e Análise

Espacial Entrada e Integração

de Dados Visualização Plotagem

Gerência Dados

Espaciais

Banco de Dados Geográfico

(44)

Pessoal Especializado (Peopleware) Banco de Dados Processos e e Análises Equipamentos (Hardware) Aplicativos (Software) Dados Métodos Redes

Componentes do SIG

(45)
(46)

Relacionar espacialmente dados

que, do contrário, constituiriam

dados díspares, que seriam

interpretados de forma isolada

(47)

 Todos os fenômenos acontecem em algum lugar

...registro

 O básico para se monitorar um fenômeno é saber a

sua localização (X, Y e Z)

Registrar e monitorar um fenômeno é absolutamente fundamental para qualquer planejamento

(48)

A maior parte das decisões humanas tem

consequência de caráter geográfico/locacional

transformação da paisagem

(49)

A maior parte das decisões humanas tem

consequência de caráter geográfico/locacional

transformação da paisagem

(50)

A maior parte das decisões humanas tem

consequência de caráter geográfico/locacional

transformação da paisagem

(51)

Conecta fenômenos segundo sua proximidade

espacial

A observação espacial dos fenômenos pode

gerar novos insights e interpretações, revelando

novos relacionamentos, padrões e tendências

Essas conexões podem ser intangíveis na

ausência de um SIG e podem ser vitais para o

entendimento dos fenômenos e o manejo de

atividades e recursos

(52)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação 2. Fundamentos

3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas 5. Aplicações

6. Programas

(53)

O modelo de dados para SIG é um tipo de modelo conceitual para perceber o fenômeno geográfico

(Burroughs & McDonnell 1998)

1. Fenômenos geográficos podem ser identificados individualmente

2. Atributos podem ser medidos ou especificados

3. Geo-códigos (coordenadas) podem ser registrados Assume três pressupostos:

(54)

Sistemas de gestão de bases de dados

(55)

Sistemas de gestão de bases de dados

BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS

(56)

Sistemas de gestão de bases de dados

BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS

(57)

Sistemas de gestão de bases de dados

BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS

Localização

(58)

Sistemas de gestão de bases de dados

BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS

Localização

Atributos

(59)

Sistemas de gestão de bases de dados

BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS

Localização

Atributos Topologia

(60)

Topologia:

regras matemáticas explícitas que definem as

ligações entre elementos geográficos

 descreve as relações espaciais entre objetos

 refere-se à continuidade do espaço e propriedades espaciais como adjacência, conectividade, inclusão

(61)
(62)

Dados de Superfície (Matrizes, Grades Regulares)

Dados de Área (Polígonos) Eventos / Amostras

(Pontos)

Dados Lineares / Fluxo (Linhas / Redes) X,Y,Z X,Y,Z X,Y,Z X,Y,Z X,Y,Z

3. Funcionamento

(63)

Representação espacial (mapas) Representação não-espacial (tabelas)

3. Funcionamento

(64)

Vetorial

 Pontos, linhas e polígonos  Feições (lago, mancha de

floresta etc.) e atributos (tipo, comprimento, área etc.)

 shapefile, dwg etc.

Matricial (raster)

Matrizes de pixels  Localização e valor

(código numérico da

classe lago, floresta etc.)

 tiff, jpg, bil, img etc.

Mundo Real

(65)

Estruturas de dados não-espaciais

Tabulares (não-espaciais)

Tabelas (txt, csv, xls) ou database (Access, Oracle, PostgreSQL, Spatial Lite)

Associados aos dados

espaciais por um atributo comum (ID único, nome do estado etc.)

(66)

A conexão entre dados espaciais e não-espaciais

se dá através de tabelas relacionais

Dados não espaciais (Tabela de atributos) Dados espaciais

(mapas)

(67)

O SIG incorpora uma gama de funções e operações

voltados para:

 Observação  Mensuração  Descrição  Associação  Predição

 Apoio à tomada de decisão

3. Funcionamento

(68)

Modelo digital integrativo do ambiente

(69)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação 2. Fundamentos

3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas

5. Aplicações 6. Programas

(70)

SIG Áreas de aplicação: Administração pública Planejamento Urbanismo Agricultura Geologia Exploração mineral Marketing Engenharia Civil Justiça criminal Saúde Conservação Ciência da Computação: computação gráfica visualização bancos de dados sistemas de administração e segurança Geografia e áreas correlatas: Cartografia Geodésia Fotogrametria Topografia Estatística espacial A convergência de campos tecnológicos e disciplinas tradicionais

4. Base do conhecimento

(71)

Geografia

 Interessada, grosso modo, no

entendimento da relação do homem com o arcabouço em que se insere

 Longa tradição em análises espaciais

 Técnicas em análises espaciais, além de uma abordagem espacial de

pesquisa

(72)

Cartografia

 Interessada na visualização da informação espacial

 Uma das maiores fontes de dados para SIG são mapas

 Computação cartográfica disponibiliza métodos para representação e manipulação digital de mapas

(73)

Sensoriamento Remoto

 Extração de dados e informação a partir de sensores sensíveis à radiação emitida e refletida pelos objetos

 Inclui técnicas para aquisição e processamento

sistemático de dados, de qualquer lugar do planeta, a baixo custo

 Dados de sensoriamento remoto são uma importante fonte de dados para SIG, onde podem ser

combinados com dados de outra natureza

(74)

Sensoriamento Remoto

(75)

Fotogrametria

 Combinação de fotos aéreas e técnicas para identificar objetos ou fenômenos e determinar sua forma e posição

 Faz medidas acuradas, gerando boa parte dos dados de topografia usados em SIG

(76)

Estereoscópio - paralaxe binocular: percepção de tridimensionalidade

Fotogrametria

(77)
(78)

Topografia

Determina a posição de pontos na superfície da terra usando aparelhos que medem ângulos e distâncias

(79)

4. Disciplinas e tecnologias associadas

Levantamentos topográficos:

representação do terreno em termos planimétricos e altimétricos

variação altimétrica no terreno

(80)

Geodésia

 Estuda a forma e dimensões da terra, bem como suas deformações e movimentos

 Levantamento e representação da forma e da superfície da Terra, em extensão global e local

 Fonte de controle posicional altamente acurada para SIG

Esferóide, Geóide, Datum etc...

(81)

A forma da Terra... Geodésia

(82)

Sistemas Espaciais de Posicionamento

 Sistemas compostos por satélites, receptores e estações de controle

Sistemas Globais de Navegação por Satélite

(GNSS – Global Navigation Satellite Systems)

 GPS (EUA), GLONASS (Russia), GALILEO (Europa), BeiDou (China)

(83)

Estatística

 SIG usa muitas análises estatísticas e muitos de seus modelos têm natureza estatística

 A estatística espacial é parte importante do ferramental analítico do SIG

 A estatística é importante para entender fontes de erros e incertezas associadas com produtos

gerados por um SIG

(84)

Ciência da Computação

 Computação gráfica (CAD - Computer-Aided Design)

 Compressão e transferência de dados e protocolos

 Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (DBMS - Database Management Systems)

 IA (Inteligência Artificial)

(85)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação 2. Fundamentos

3. Funcionamento

4. Disciplinas e tecnologias associadas 5. Aplicações

6. Programas

(86)

Transporte: definição de rotas para entregas de produtos ou transporte de

pessoas etc.

Demografia: definição de locais adequados para a expansão de bairros,

cidades, estudos de movimentos migratórios etc.

Saúde: escolha de locais para novos hospitais, identificação de epidemias etc.

Administração pública: decisão de onde alocar fundos para a educação,

segurança, saúde etc.

Produção agrícola: descoberta de locais deficitários quanto à fertilizantes,

defensivos agrícolas ou recursos hídricos etc.

Conservação: apoio ao manejo de Unidades de Conservação, de populações

de espécies ameaçadas etc.

E inúmeras outras ...

(87)

Questões de localização - “O que pode ser

encontrado em ...?” Por exemplo: Que tipos de

cobertura da terra podem ser encontrados em um raio de 100m a partir dos pontos de ocorrência da espécie alvo?

Questões de descoberta - “Onde podemos encontrar ...?” Por exemplo: Onde podemos

encontrar agrupamentos de uma determinada espécie de árvore?

Problemas que o SIG pode tratar

5. Aplicações em SIG

(88)

Questões de condição - “Qual a situação de ...?” Por exemplo: Qual o grau de conservação de determinado

remanescente florestal?

Questões de tendência - “Que mudanças aconteceram entre..?” Por exemplo: Quantos hectares de floresta foram

perdidos entre 1980 e 2010 no estado do Rio de Janeiro?

Questões de padrão - “Que padrões podemos

identificar em ...?” Por exemplo: Que forma apresentam os

fragmentos de floresta no estado do Rio de Janeiro? Qual o seu arranjamento espacial?

(89)

Questões de roteamento - “Qual o melhor caminho entre ...?” Por exemplo: Qual o caminho menos custoso

entre os fragmentos de floresta A e B?

Questões de modelagem - “O que acontecerá se....?” Por exemplo: Quanta área de floresta montana seria

perdida se as temperaturas médias subissem 1° C? Quanta área de floresta seria perdida se uma nova estrada fosse construída?

(90)

 Otimização de delineamentos amostrais e levantamentos de campo

 Mapeamento de elementos alvo (ecossistemas, espécies ameaçadas, espécies invasoras, espécies chave, populações)

 Monitoramento de entidades e fenômenos

 Modelagem de potenciais e riscos

 Priorização espacial de áreas

 Modelagem de cenários pretéritos e futuros ...

Aplicações para Ecologia e Conservação

(91)

Plano de amostragem do USMA Bird Survey para 1998, com estações de trabalho de campo localizadas estrategicamente para cobrir áreas próximas a corpos de água, que poderiam otimizar o levantamento de espécies de aves paludícolas

Otimização de

levantamentos de campo

(92)

Otimização de delineamentos amostrais

Teoria de grafos

Subgrafos = Componente = Rede de habitat

Redes de habitat para Loncophyla peracchii (Teixeira et al. 2014)

(93)

25 Fisionomias Florestais (Fonte IBGE/PROBIO)

Mapeamento de distribuição de ecossistemas

(94)

Monitoramento de desmatamento (PRODES, DETER) e de degradação florestal (DEGRAD) - INPE

(95)

Monitoramento de desmatamento (PRODES) - INPE

(96)

Monitoramento (análise de sequências temporais)

Monitoramento de focos de

(97)

Monitoramento (análise de sequências temporais)

Monitoramento de invasão do nematoda Bursaphelenchus

xylophilus na China e possíveis vetores promovendo a invasão

Robinet et al. 2009. Role of Human-Mediated Dispersal in the Spread of the Pinewood Nematode in China.

(98)

PROJETO MICO-LEÃO-DA-CARA-PRETA

PROJETO MICO-LEÃO-DA-CARA-PRETA

 Análises de distribuição e hábitat (estrutura, dinâmica e status de proteção)  Análises de viabilidade de populações (ALEX, VORTEX)

Leontopithecus caissara

(99)

Modelagem de distribuição e habitat

(100)

Estimativa do contingente populacional

Estimativa da variação ambiental Estimativa da qualidade global para cada população

Estimativa da possibilidade de dispersão

Estimativa da qualidade

fitoecológica para cada população

Estimativa da amplitude da severidade do desflorestamento Estimativa da amplitude da severidade da doença parâmetros de catástrofe parâmetros de espécie parâmetros de mancha Estimativa de área de cada

mancha

Estimativa da área vital (“range área”) e da área de reprodução (“breeding área”) Análise de viabilidade populacional (ALEX) Estimativa da possibilidade de ocorrência do desflorestamento Estimativa da possibilidade de ocorrência da doença Geoprocessamento parâmetro de corredor Modelagem para avaliar viabilidade de populações

(101)

Modelagem para avaliar viabilidade de populações

(102)

Solução final de áreas selecionadas para otimizar a proteção dos sistemas fitoecológicos no estado do rio de Janeiro (351 células). Polígonos verdes são as UCs-PI atuais e os vermelhos são as áreas prioritárias indicadas pelo MMA.

(103)

Priorização espacial de áreas para conservação

Importância dos fragmentos florestais para a conectividade na paisagem

(104)

Priorização espacial de áreas para restauração

Indicação de paisagens

prioritárias para restauração na Mata Atlântica com base na área e conectividade de habitat

(105)

Priorização espacial de áreas para restauração

Alexandre Uezu; Laury Cullen Junior. 2012. Da fragmentação florestal à restauração da paisagem: aliando conhecimento científico e oportunidades legais para a conservação.

(106)

Priorização espacial de áreas para restauração

Alexandre Uezu; Laury Cullen Junior. 2012. Da fragmentação florestal à restauração da paisagem: aliando conhecimento científico e oportunidades legais para a conservação.

(107)

Monitoramento do alastramento da mariposa cigana (Lymantria dispar)

Bioinvasões

Mapa da esquerda: modelagem da infestação durante os próximos 30 anos a partir de 1996, sem aplicação de manejo. Mapa da direita : modelagem mostrando como as áreas preditas a serem invadidas pela mariposa diminuem com a aplicação de práticas de manejo.

(108)

Mudanças de uso da terra

“Business as usual” “Governança”

Em cima: % perda de floresta por ecorregião em 2050.

Em baixo: nº espécies de mamíferos ameaçados em 2050.

(109)

Mudanças climáticas

Riqueza de espécies de aves endêmicas da Mata Atlântica no presente e em 2050 em cenário de aquecimento global (A1 - HadCM3)

(110)

Conteúdo

1. Contexto SIG para Ecologia e Conservação 2. O que significa

3. Como funciona

4. Disciplinas e tecnologias associadas 5. Aplicações

(111)

6. Programas

Principais programas - SIG Desktop Programas gratuitos (freewares)

QGIS (previamente conhecido também como Quantum GIS)

http://www.qgis.org

GRASS GIS (Geographic Resources Analysis Support Systems)

(112)

SAGA GIS (System for Automated Geoscientific Analyses) http://www.saga-gis.org gvSIG http://www.gvsig.org

6. Programas

OpenJUMP http://www.openjump.org

(113)

6. Programas

ILWIS (Integrated Land and Water Information System)

http://www.ilwis.org

SPRING (Sistema Processamento de Informações Georeferenciadas)

http://www.dpi.inpe.br/spring

DIVA-GIS

http://www.diva-gis.org

SAGA - UFRJ (Sistema de Análise Geo-Ambiental)

(114)

Principais programas - SIG Desktop Programas com licença paga

MicroStation http://www.bentley.com/en-US/Products/MicroStation

6. Programas

AutoCAD http://www.autodesk.com.br/products/autodesk-autocad GeoMedia http://www.sisgraph.com.br/geomediasuite/default.asp

(115)

Smallworld http://www.gedigitalenergy.com/geospatial

6. Programas

MapInfo http://www.mapinfo.com Manifold http://www.manifold.net IDRISI http://www.clarklabs.org

(116)

6. Programas

ArcGIS

http://www.esri.com

ArcGIS é uma suíte de programas de SIG

(117)

ArcGIS Desktop

(118)

ArcCatalog

ArcMap

ArcToolbox

ArcGIS Desktop - Componentes

(119)

ArcCatalog

ArcGIS Desktop - Componentes

Visualizar as coleções de dados que podem ser usados no SIG (similar ao Windows Explorer)

Pré-visualizar dados geográficos

Visualizar e editar metadados

Trabalhar com tabelas de atributos

(120)

ArcMap

ArcGIS Desktop - Componentes

Visualizar e editar dados geográficos

Processar e analisar dados

(121)

ArcToolbox

ArcGIS Desktop - Componentes

Ferramentas para realizar tarefas e processamentos com os dados

Por exemplo, Projeções de Mapas

(122)

ArcToolbox

ArcGIS Desktop - Componentes

 Toolbox

(Caixa de Ferramentas):

Coleção de toolsets e tools  Não pode haver toolbox dentro

de toolbox!  Toolset

(Conjunto de Ferramentas):

Coleção de tools e outros

toolsets

 Tool

(Ferramenta): Instrumento

específico para realizar uma operação no SIG (inclui

ferramentas de sistema, modelos e scripts) 122 Toolbox Toolset Tools

(123)

Extensões do ArcGIS

Existem várias extensões para o ArcGIS for Desktop

ArcGIS Spatial Analyst

ArcGIS 3D Analyst

ArcGIS Geostatistical Analyst

ArcGIS Network Analyst

ArcGIS Tracking Analyst

ArcGIS Schematics

ArcGIS Data Interoperability entre outras ...

(124)

Extensões do ArcGIS

Existem várias extensões para o ArcGIS for Desktop

ArcGIS Spatial Analyst

ArcGIS 3D Analyst

ArcGIS Geostatistical Analyst

ArcGIS Network Analyst

ArcGIS Tracking Analyst

ArcGIS Schematics

ArcGIS Data Interoperability entre outras ...

(125)

Ferramentas para gerar novas informações a partir de dados existentes, analisar relações espaciais, construir modelos espaciais e realizar operações complexas com rasters

ArcGIS Spatial Analyst

(126)

ArcGIS 3D Analyst

Ferramentas que permitem a manipulação e a análise avançada de dados geográficos em três dimensões

Extensões do ArcGIS

 Geração de visualização em perspectiva

 Modelagem de feições sub-superficiais como minas, poços de água, oleodutos

 Cálculo de áreas de superfície, volume

(127)

ArcGIS Geostatistical Analyst

Ferramentas para a exploração da análise espacial, identificação de anomalias de dados, predição de valores ótimos, avaliação de

incertezas e criação de superfície

Extensões do ArcGIS

 Explorar a variabilidade de dados, encontrar dados extremos, examinar tendências, investigar autocorrelação espacial e correlação entre múltiplos conjuntos de dados

(128)

O SIG é uma ferramenta extremamente útil para

apoiar o tratamento de questões ecológicas e de

conservação

Porém, para que SIG não seja um sistema GIGO

(Garbage In / Garbage Out)

(129)

Usuários de SIG não devem pensar nos

sistemas como caixas-pretas, devem sempre

saber exatamente o que o sistema está fazendo

com os seus dados

(130)

A conscientização do usuário sobre estas

questões pode ser melhorada através de

metadados e de documentação adequada de

procedimentos de pesquisa

Os resultados das análises devem ser sempre

relatados em detalhes suficientes que permitam

que qualquer um possa reproduzi-los

(131)

Independentemente da qualidade do processo de

mensuração, a incerteza sempre estará presente em

qualquer previsão

Dados nunca são perfeitos

 Procedimentos acumulam erros e incertezas

 Previsões e modelos são uma representação simplificada do mundo real

É impossível fazer uma representação perfeita

do mundo, logo, a incerteza é inevitável, devendo

ser sempre informada

(132)

O SIG permite modelar o mundo real

Para concluir

(133)

“Essentially, all models are wrong,

but some are useful”

(George E. P. Box)

Para concluir

(134)

Sistema de Informação Geográfica

BOLSTAD, P. 2012. GIS Fundamentals - A First Text on Geographic Information Systems. 4ª ed. White Bear Lake, MN: Eider Press. 688p.

BURROUGH, P. A.; MCDONNELL, R. A. 1998. Principles of Geographical Information Systems. Oxford University Press. 352p

CÂMARA, G.; MEDEIROS, C. B.; CASANOVA, M.; HEMERLY, A.; MAGALHÃES, G. 1996.

Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Escola de Computação, SBC. Disponível

para download em http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/anatomia.pdf

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Maria Lucia Lorini

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Referências

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