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EAM807 - Epidemiologia e Saúde Pública - Aula 4

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Academic year: 2021

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(1)

Epidemiologia e

Saúde Pública

(2)

Gerenciamento do risco

Métodos empregados pela OIT; OMS e

PNUD.

Primeiro passo  identificação de riscos 

estudos toxicológicos e epidemiológicos

Identificação de perigos  descrição

(3)

 Próximo passo  descrever e quantificar a

associação entre dose absorvida ou exposição e riscos à saúde.

 Avaliação da dose-resposta.

(4)

 Caracterização do risco  integração dos

três primeiros passos.

 Quantificação da estimativa de risco.  Limitações do processo  análise de

sensibilidade.

 Avaliação de risco qualitativa  baixa

(5)

Fontes de incerteza na avaliação de risco:

◦ Uso de estudos experimentais envolvendo uma via de exposição inadequada;

◦ Diferenças na biocinética e/ou nos mecanismos de toxicidade das espécies;

◦ Especificação limitada da exposição no estudo experimental;

◦ Extrapolação de alta-dose para situações de baixa dose.

(6)

 Fontes de incerteza na avaliação de risco:

◦ Exposição a múltiplos riscos em estudos epidemiológicos;

◦ Fatores potenciais de confusão;

◦ Classificação errada dos efeitos à saúde;

◦ Diferença entre os grupos (experimental e de risco) em idade e fatores de estilo de vida.

(7)

Métodos epidemiológicos

EPIDEMIOLOGIA

DESCRITIVA Definição da doença

Consideração das hipóteses e significado biológico. Definição da população ao risco. Medição do excesso de doença. Estabelecimento de vigilância. EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

Hipóteses a serem testadas. Escolha do desenho de estudo: Coorte, ou

Caso controle. Desenho do estudo: Amostragem

Dados sobre a doença, detalhes da exposição, variáveis de confusão;

Ética; Recursos;

Controle de qualidade.

Realização do estudo e análise dos resultados.

.

EPIDEMIOLOGIA DE INTERVENÇÃO Remova ou modifique a causa suspeita da doença e estude a redução da doença.

ESTUDOS POSTERIORES Grupos de estudos

Agências de fomento.

NENHUMA AÇÃO INDICADA

Nenhum excesso significante de doença documentado.

(8)

 Medidas adequadas de frequência de doenças ou

agravos são a base para a comparação de populações cujo objetivo é identificar

determinantes.

◦ Efeito: ideia de causa

 Associação: ideia de concomitância

 Questionar o efeito de uma exposição não tem

sentido sem referência a uma outra condição,

contrária à exposição, a não exposição ⇨ Condição Contrafactual

Medidas de associação e

efeito

(9)

Medidas de coeficientes de associação

Razão de taxas – Rate ratio

Taxa de incidência para expostos por taxa de

incidência para não expostos.

Coeficiente de densidade de incidência

Faixa de idade de 40 a 64 anos

Fumante  13 por 1000

Não-fumante  6,2 por 1000Portanto = 2,1

(10)

 Considerando um tempo de observação de

25 anos.

 Cálculo do risco:

 Onde TI = taxa de incidência

 t = tempo de observação em anos.

Conceitos estatísticos

t TI

e

(11)

Razão de riscos (Risk ratio)  coeficiente de

incidência acumulada

 Comparação de probabilidades  D  presença de doença

 D-  ausência dela

 E  Exposição ao agente, ao fator  E-  Sem exposição.

(12)

 Razão de riscos = [Pr(D/E)]/[Pr(D/E-)]  Exemplo: risco do primeiro evento

coronariano

 Faixa de idades de 40 a 64 anos  0,277 

fumantes

 0,144  não fumantes

 Estimativa da razão de riscos = 0,277/0,144

(13)

 Odds Ratio – Razão de Chances                                                                 E D E D E D E D E D E D E D E D OR Pr Pr Pr Pr Pr 1 Pr Pr 1 Pr

(14)

Odds para o primeiro evento coronariano:  Faixa de idade de 40 a 64 anos e fumantes

 0,277/0,723 = 0,383

 Faixa de idade de 40 a 64 anos e não

fumantes  0,144/0,856 = 0,168

(15)

 Risco da doença pequeno no período de

observação (< 0,05)  Razão de

coeficientes = Razão de riscos = Odds Ratio

(16)
(17)

 Diferença de taxas:

 Primeiro evento coronariano (40 – 64 anos)

 6,8/1000 Homens

 Diferença de risco

(18)

18

Distribuição dos desfechos de acordo com a exposição ao Fator.

(19)

 Razão entre as chances do evento ocorrer

nos expostos, em referência a do grupo não-exposto.

19

Razão de Chances (Odds

Ratio)

(20)

 Expresso pela razão da incidência nos

indivíduos expostos ao fator pela incidência nos não-expostos.

20

(21)

 Em estudos transversais ou seccionais, o

risco relativo é denominado como razão de prevalências (RP).

 Estima-se a razão da prevalência nos

expostos ao fator de risco pela prevalência nos não-expostos.

21

(22)

 Medidas de diferenças

 Estima o excesso absoluto de risco atribuível a

uma certa exposição → diferença entre a

incidência entre os expostos (IE) em relação ao

não-expostos (INE).

 A incidência nos não-expostos (INE) representaria

o risco de apresentar o desfecho por outras causas, diferente da exposição em pauta.

22

(23)

23

(24)

 Exemplo: se o risco de adoecer nos

expostos é 0,25 e nos não expostos é 0,05, o RA=0,25-0,05=0,20

(25)

 Fração atribuível:

 Atribuível a uma dada exposição

 Proporção de ocorrência da doença que

potencialmente poderia ser eliminada se a exposição ao fator de risco fosse prevenida.

(26)

 Medida da proporção das incidências do

desfecho atribuída à sua exposição a um determinado fator no grupo dos expostos.

26

Fração Atribuível (FA) ou Fração

Etiológica nos Expostos ou Risco

Atribuível Proporcional (RAP)

(27)

RISCO ATRIBUÍVEL PROPORCIONAL (RAP) OU FRAÇÃO ETIOLÓGICA NOS EXPOSTOS

(28)

 RA expresso em percentual em relação à

incidência no grupo de expostos.

 Percentual de doença entre os expostos que

é atribuível à exposição.

Risco Atribuível Proporcional ou

Fração Etiológica nos Expostos

(29)

 Medida da proporção da incidência do

desfecho na população, atribuída à exposição de um certo fator.

 FA não informa apenas uma fração do que

cada fator pode explicar do desfecho, mas também nos indica a proporção do desfecho que se espera eliminar ao se excluir o fator de exposição.

29

Fração Atribuível Populacional (FAP) ou Risco Atribuível proporcional populacional

(30)

30

Fração Atribuível Populacional

(FAP)

(31)

[(Taxa para a população inteira)-(Taxa para

os não expostos)]/(Taxa para a população inteira)

 Expressão equivalente  Razão de Taxas  (Prevalência da exposição) X (Razão de

taxas -1)/(1 + [(Prevalência de exposição) X (razão de taxas – 1)]

31

Fração (FAP) ou Risco Atribuível

(32)

 Exemplo:

 43% de prevalência de tabagismo na

população  homens de 40 a 64 anos.

 Fração atribuível para a população:

32

Fração Atribuível Populacional

(FAP)

(33)

 [(Taxa para os expostos)-(Taxa para os

não expostos)]/(Taxa para expostos)

Fração atribuível para os expostos

excesso de ocorrência doença associado com o fator de risco.

33

Fração Atribuível para os

expostos (FAE)

(34)

 Exemplo:

 PEC  FAE = [(13-6,2)/13]= 0,52

 52%  PEC  Fumantes na faixa de idade

entre 40 e 64 anos  Tabagismo.

34

Fração Atribuível para os

Expostos (FAE)

(35)

 Em relação às ações em Saúde Pública,

mais do que estimar a força de uma associação, pode ser mais importante

estimar o excesso do risco que é atribuível à exposição na população geral que

originou a população de estudo ⇨medidas de impacto.

(36)

 O risco atribuível (RA) e o RA proporcional

ou fração etiológica (RAP) entre os expostos podem ser medidos em nível populacional:

◦ Risco atribuível populacional (RApop) e o RApop proporcional (RAPpop) ou fração etiológica

populacional.

(37)

 Assim, a incidência entre expostos é

substituída pela incidência na população geral, que é uma média ponderada das

incidências no grupo de expostos e não expostos:

(38)

 O risco atribuível populacional estima a

proporção do risco de adoecer na população total que é atribuível à exposição:

(39)

 O risco atribuível proporcional populacional

ou fração etiológica na população pode ser expresso como:

(40)

 Risco atribuível

 Exemplo: Dois estudos A e B  RR = 2,0  A: frequência de exposição = 0,10

 B: frequência de exposição = 0,90

 A: RAPpop  muito pequeno

 B: RAPpop  consideravelmente maior, pois

a incidência na população se aproxima da incidência nos expostos.

40

(41)

Estudo A Estudo B  RR=2  IE = 80  INE = 40 PE= 0,10 1-PE= 0,90  Ipop=(80 x 0,10)+(40 x 0,90) = 44   RAPpop= ((44 - 40) / 44)100= 9,1%  RR=2  IE = 80  INE = 40  PE= 0,90  1- PE= 0,10  Ipop=(80 x 0,90)+(40 x 0,10) = 76  RAPpop= ((76 -40) / 76)100= 47,4%

(42)

42

Estudo A

População Não-expostos Expostos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 In c id ê n c ia p o r 1 0 0 RApop RA exp

(43)

43

Estudo B

População Expostos Não-expostos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 In c id ê n c ia p o r 1 0 0 RApop RAexp

(44)
(45)

Epidemiologia Descritiva:

Quem adoeceu?

Onde a doença ocorreu?

Quando a doença ocorreu?

Há grupos especiais mais vulneráveis?

Pertencer a uma dada classe social

determina diferenças nos riscos?

(46)

 1. Avaliação das medidas de controle

 Exemplos: Incidência da poliomielite e de

sarampo.

(47)

Incidência de poliomielite e cobertura vacinal

(48)

Incidência de sarampo no Brasil e cobertura vacinal,

(49)

 Compreensão de eventos inusitados:  Exemplo:

 Detecção de epidemias: epidemia de

meningite em São Paulo

(50)
(51)

Incidência de meningite viral e

clima – Ponta Grossa: 2001-2005

(52)

 Mês de setembro: aumento da temperatura,

precipitação mais intensa e a umidade relativa do ar ligeiramente mais baixa

possivelmente contribuíram para elevar a incidência nesse mês (Figuras 1B, 1C e 1D).

Incidência de meningite e clima –

Ponta Grossa: 2001-2005

(53)

Variação sazonal:  Exemplo: meningite

Gotículas de Flügge  habitações

insalubres, mal ventiladas, úmidos  maior proporção de doenças.

(54)
(55)

Precipitação (desvios da média histórica) e casos de leptospirose na estação chuvosa

(jan./jul.) no município de São Miguel, Rio Grande do Norte, Brasil – 1985-1996 (CONFALONIERI, 2003).

(56)

Casos agregados de peste bubônica e média pluviométrica mensal no foco da Serra da

(57)

 Enfermidade com caráter crônico e predomina

em focos de transmissão localizados nas zonas rurais.

 Importante incremento: anos 1984-1985 e

1993-1994 ⇨fenômenos El Niño de 1982-1983 e 1991-1993 ⇨ seca ⇨ migrações também no sentido rural-urbano, dentro do próprio estado, com a população afetada se dirigindo às cidades

maiores (principalmente à capital), em busca de assistência social e trabalho

(58)

Número de casos de leishmaniose

visceral no estado do Maranhão, Brasil

– 1982-1996

(59)
(60)

 Rouquairol (1962)  óbitos por diarreia e

estações chuvosas  contaminação do lençol freático

 Façanha  diarreias e sazonalidade das chuvas.

(61)
(62)
(63)

Tendência:

 Coeficiente de inclinação de uma reta 

regressão

 Incidência (casos) da malária no Brasil,

1965-1992.

(64)

 Incidência da poliomielite no Brasil, 1980-1994

(65)

Referências

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