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A Mulher e a Casa nos Inícios do Cristianismo

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Academic year: 2020

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a mulher e a CaSa NOS INÍCIOS

DO CrISTIaNISmO* Marcina Barros Severino**

Resumo: o objetivo deste artigo é considerar qual seja a importância das mulheres que permeiam o relato evangélico dentro do projeto originário da divulgação do Evangelho no cristianismo primitivo e se estas têm participação direta, indireta ou apenas figurativa. Para tanto o artigo recorre a percepções sociológicas e ora antropológicas de modo a dar conta das considerações que demandam tal análise. A metodologia é qualitativa discursiva e o artigo deve ser dito como bibliográfico de revisão. A mo-tivação para tal é a perícope de Rm 16,1-16, onde a abordagem bíblica teológica terá especial destaque no sentido de determinar quais sejam os ritos domésticos e estrutura da igreja primitiva em relação ao feminino. Palavras-chave: Mulheres. Cristianismo primitivo. Ritos domésticos. Romanos 16.

* Recebido em: 10.08.2011. Aprovado em: 27.08.2011.

** Mestranda em Ciências da Religião na PUC Goiás. Graduada em Ciências pela Fac-uldade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases e em Direito pela Universidade Iguaçu. E-mail: marcinabarros25@hotmail.com

E

ste artigo tem por objetivo destacar a importância das mulheres na propagação do Evangelho. O estudo demonstra as barreiras trans-postas pelas mulheres na criação do cristianismo originário feminino.

Para que se possa discutir a temática da mulher e a casa faz-se necessário buscar respostas para algumas questões: Como era a vida da

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mulher no contexto greco-romano? Quem estaria nas primeiras comu-nidades? Como era o relacionamento de Paulo com as mulheres? Quais funções desempenharam dentro da igreja doméstica?

As mulheres viviam oprimidas pelo patriarcalismo, se limitando, ao âmbito da casa. Estavam inseridas nas classes marginalizadas, quase na mesma simetria que os escravos.

Com a conversão de Paulo houve uma abertura para os étnicos. Em Gl 3, 28 “já não há mais homem e mulher” abala as estruturas vigentes na época. Mesmo com a insatisfação de muitos Paulo não recua, ouve mulheres e homens cantando o hino bastimal na cerimônia do batismo e compreende a filosofia do amor do cristianismo, para Deus todos são iguais. Participar do movimento de Jesus exigia muita determinação e co-ragem, pois a pax romana combatia a fé cristã com inquisições, torturas e execuções. A perseguição era maior sobre os líderes. A lei era muito rígida em relação à mulher, submetidas apenas aos deveres. Com o anúncio da Boa Nova as mulheres visualizaram a possibilidade de se libertarem das opressões, saírem do âmbito da casa, da submissão e assumirem a uma nova condição.

Muitos grupos do movimento de Jesus se reuniam nas casas. As mulheres tinham um destaque maior dentro da casa, logo o grupo de mulheres participantes do movimento de Jesus que detinham uma liberdade relativa, em relação ao contexto cultural da época, acolhia a comunidade cristã em suas casas.

Em romanos 16 é enunciada uma lista de nomes de homens e de mulheres que participaram da propagação do Evangelho. Entre os nomes de mulheres algumas desempenharam inclusive funções de liderança. Entre os nomes de mulheres algumas desempenharam inclusive funções de liderança. Logo é fato que as mulheres contribuíram para a expansão do Evangelho.

A VIDA DAS MULHERES NO CONTEXTO GRECO-ROMANO Viviam subordinadas primeiramente ao pai e depois ao marido, devotando total obediência e submissão. Eram excluídas da vida social. As mulheres deveriam restringir-se, em princípio, à casa; os ho-mens em contrapartida, têm livre acesso aos locais públicos da polis e, em última análise, dominam os dois âmbitos, embora se concedesse às mulheres de qualquer forma um papel importante na casa” (STEGMANN, 2004, p. 405).

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Na casa a mulher tinha relativo domínio, podiam ensinar religião aos filhos. As mulheres dos meios populares devido à situação econômica tinham que ajudar os maridos ou trabalhar para o sustento próprio. Essas mulheres tinham maior liberdade em relação às mulheres da cidade, assim puderam alavancar o trabalho missionário. Tinham mais liberdade de movimento e ação.

Foi no contexto rural que a mulher transgressora ousou a se im-por e se fazer presente. Impôs-se no hino bastimal. Mulheres e homens cantavam o hino nas cerimônias de batismo. Paulo ouvia o hino e passou a fazer uso dele. Paulo dignificou as mulheres, demonstrou um afeto dirigindo-se a elas na carta aos romanos com afeto.

Então, as mulheres cristãs, fossem líderes ou não, sendo escravas ou não (se bem que muitas não-escravas estavam sob o jugo escravagista também), ao entenderem o apelo do Evangelho no primeiro século, ao recitar a declaração bastimal de Gl 3,28, compreendiam-se sujeitas na Igreja com possibilidades de se moverem, em nível transformador, nas inter-relações sociais e nas estruturas das comunidades as quais pertenciam (FERREIRA, 2012, p. 54).

No início do século II Plínio o Jovem escreveu uma carta ao Imperador Trajando relatando a situação atual das pessoas cristãs na província, tanto no interior quanto nos centros aumentavam o número de seguidores, e com uma particularidade eram incluídos homens, mulheres, crianças, escravos de classes e etnias diversas. Seu dever era fazer com que essas pessoas negassem sua fé e prestassem adoração ao imperador, para isso empregava o sistema de inquisição, tortura e execução. Na carta se mostra receoso na forma de conduzir as perseguições quando se tratasse de mulheres e crianças. No transcorrer da carta confessa ter torturado duas escravas lideres comunitárias: “Julguei tanto mais necessário extrair a verdade a de duas escravas, chamadas diáconas, e isto sob tortura” (PLÍNIO apud RIBLA, 1995, p. 326).

O Império Romano utilizava-se de práticas de perseguição violentas e discriminatórias para manter a estrutura imperial. Submetiam os cristãos aos processos inquisitórios. As mulheres arriscavam suas vidas na pregação da Boa-Nova. O ato de propagar o evangelho era extremamente proibido e punido severamente, logo a casa se constituiu um abrigo, um centro de reuniões cristãs para os oprimidos e perseguidos, um refúgio secreto. As reuniões ocorriam de maneira velada para que os perseguidores não impedissem. A casa se transforma num ambiente propício para a prática de um ato considerado pelas autoridades romanas como contravenção.

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TODOS SÃO ACOLHIDOS

Jesus dignificou as mulheres. A comunidade cristã originária com-preendeu a mensagem de Jesus e aderiu a ideia de que todos somos um.

A declaração batismal (Gl 3,28) “já não há mais homem e mulher” abalou as estruturas do patriarcalismo, privilegiando a mulher. Empre-gava formulações neutras. Jesus não fazia distinção entre as pessoas, seu movimento era amplo e inclusivo. Paulo seguiu os ensinamentos de Jesus e colocou o hino batismal como centro de sua teologia. “Onde Paulo tem em mente os papéis sociais de homens e mulheres, ele se vale do par de opostos ‘homem – mulher’ (anér – gyné)” (STEGMANN, 2004, p. 440).

Schottroff (1995, p. 87) elucida que a partir das cartas paulinas torna-se evidentes seis aspectos:

1)mulheres tinham funções diretivas nas comunidades; 2) a sua força de trabalho significou uma contribuição decisiva para a divulgação do Evangelho; 3) Paulo apreciava as mulheres neste trabalho como quem está em pé de igualdade com ele próprio; 4) Paulo também conhece o estar-subordinado a mulheres; 5) para ele ainda não existe trabalho comunitário algum que seja específico a um dos sexos; 6) Paulo não se entende na função de mais importante apóstolo e missionário.

Paulo centraliza a declaração bastimal como teologia. Abre as portas para o mundo étnico. Defendendo a inclusão dos marginalizados abraça a causa das mulheres. O afeto por elas é constatado em Romanos 16. “Ao contemplar, nas saudações, a presença feminina, estava Paulo revelando a concretização da abertura multicultural de fronteiras” (FERREIRA, 2012, p. 55).

A partir do movimento judaico de Renovação a mulher tomou consciência da opressão que sofria pelo mundo patriarcal e vai construindo sua nova cidadania. Com o anúncio do Reino de Deus a mulher passou a ter visibilidade, ter vez, ter voz e os mesmos direitos que os homens. Surge um discipulado de iguais. Mulheres de coragem e força eram líderes em sociedades domésticas.

As mulheres anunciaram a Boa Nova e rezavam juntos com os homens. “Recebem o Espírito Santo, participam dos dons proféticos e da diaconia diária (At 2,1-4.17-18;6,1)” (RIBLA, 1995, p. 56).

Com a colaboração grandiosa da mulher o Evangelho vai sendo disseminado em todos os espaços. “É assim que a ‘igreja’ vai crescendo, fruto do trabalho de mulheres e de homens que, mesmo perseguidos e dispersos, dão testemunho corajoso e fiel de sua fé no Cristo judeu res-surreto” (RIBLA, 1995, p. 56).

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Pregação, prática de abstinência do cristianismo e aumento de formas não- hierárquicas de comunidades são motivos da adesão do cristianismo primitivo para mulheres (SCHOTTROFF, 2008, p. 172).

Nas comunidades cristãs a função de liderança era desempenhada por homens e também por mulheres. “[...] a equiparação carismática dos gêneros se evidenciava também na participação feminina em funções espirituais de liderança das comunidades crentes em Cristo” (STEG-MANN, 2004, p. 440).

A MULHER E A CASA

As mulheres revitalizaram a prática de celebrações dentro da casa. A casa passa a ser um local privilegiado no sentido de estar protegido, escondido dos perseguidores. Foi uma opção que as mulheres exploraram e puderam participar ativamente, de igual para igual com os homens.

No interior das casas era permitido as mulheres cantar e falar da religião aos filhos, logo os missionários aproveitam isso e transformam a casa em igreja cristã.

As mulheres também estavam sujeitas à inquisição romana, nas igrejas domésticas sentem-se acolhidas e igualadas. Reuniam-se nas casas onde podiam falar sobre tudo e exercer todo tipo de função. Ela só po-deria ter um papel relevante na Igreja, se esta funcionasse no interior das casas. Ora, as comunidades fundadas neste segundo período se reuniam não em lugares públicos, mas sim nas casas do povo: na casa de Priscila e Áquila, na casa de Filêmon e Ápia; na casa de Ninfa em Laodicéia; nas casas de Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã e de Olimpas.

A criação de “igrejas domésticas” possibilitou maior influência e participação da mulher (RIBLA, 1995, p. 41). As reuniões nas casas foram se difundindo por várias partes. As mulheres desempenharam funções importantes na vida e formação das novas comunidades. A partir da casa, essas mulheres e outras, também, partiram em missão. Os grupos de Paulo foram devedores e enriquecidos pelas mulheres (FERREIRA, 2012, p. 54-5).

A participação de mulheres na missão é facilmente compreensível a partir da relevância da casa para a propagação da fé em Cristo e a edi-ficação de comunidades crentes em Cristo. Nas “igrejas domésticas” as pessoas se reúnem para partilhar a Palavra e Sacramento, para construção de identidades.

Sem polemizar excessivamente é possível constatar que a ciência neotestamentária ainda não levou a sério ou então desfigurou a história

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das mulheres, a qual podemos reconstruir a partir das cartas paulinas (SCHOTTROFF, 1995, p. 91).

Com Paulo também tomamos conhecimento de que, por causa deste trabalho e assim como ele próprio e outros missionários, mulheres foram presas e corriam perigo de vida (Rm 16, 4.7; Fp 4,3).

A casa passa a ser uma igreja e um espaço de refúgio para os que ficaram a margem da sociedade. A figura da casa é empregada como uma construção que ocorre neste tempo “[...] para suprir a falta de casa a que os condena a condição social, política e agora religiosa na qual se encontram” (RIBLA, 1995, p. 95).

Em todas as igrejas que se reuniam nas casas de mulheres tinham como lema a solidariedade em relação a pessoas vulneráveis e perseguidas. Em vez de reagirem agressivamente contra os perseguidores construíam casas inclusivas e fraternas.

A LEITURA DE ROMANOS 16, 1-16

Nas cartas aos Romanos, Paulo faz uma lista de saudações. Enuncia nomes de mulheres e homens que tinham funções eclesiais . Reportando a Rm 16,1-16 tereremos a seguinte relação:

Febe – diácona na igreja de Cencréia e protetora (patrona); Júnia – apóstola Pris-cila – trabalha com Paulo na obra de Cristo – ‘colaboradora’; igreja em sua casa; Maria, Trifesa, Trifosa, Pérside – muito trabalharam no Senhor; Áquila – trabalha com Paulo na obra de Cristo – ‘colaborador’; igreja em sua casa; Andrônico – apóstolo; Urbano – trabalha com Paulo na obra de Cristo – ‘colaborador’(RIBLA, 1995, p. 57).

Analisando a relação acima conclui-se que a maioria dos nomes citados com funções eclesiais são de mulheres. Isto comprova que o número de mulheres engajadas no movimento de Jesus era expressivo.

Na epístola aos romanos, Paulo faz uma recomendação a Febe:

Febe, uma estimada irmã, serva da igreja de Cencreia, irá visitá-los em breve. Ela trabalhou arduamente naquela igreja. Recebam-na como irmã no Senhor, dando-lhe uma calorosa acolhida cristã. Ajudem-na de todos os modos que puderem, pois ela auxiliou a muitos em suas necessidades, inclusive a mim mesmo. (Rm 16,1-2).

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Gillman (1998, p. 74) evidência a importância da missão de Febe para o apóstolo Paulo. Ele a chama de irmã, isso significa que ela era cristã. Paulo ao nomea-la como diaconisa dá a impressão que quer conferir-lhe maior respaldo. Febe tinha uma função específica dentro da comunidade.

Paulo cita o casal Priscila e Áquila:

Deem minhas saudações a Priscila e Áquila. Eles foram meus colabora-dores nos trabalhos de Cristo Jesus. De fato, eles arriscaram suas próprias vidas por mim; e eu não sou o único a ser-lhes agradecido – todas as igrejas gentias também o são. Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles (Rm 3-5).

Paulo utiliza o termo Kopian para descrever o seu próprio trabalho e o trabalho de cooperadores de Deus tanto homens quanto mulheres. Isso fez com que as pessoas refletissem sobre a hierarquia no campo do trabalho e buscassem vencer a opressão (SCHOTTROFF, 2008, p. 175). Priscila e Áquila realizavam o árduo trabalho missionário. “Em sua casa, que ao mesmo tempo era local de trabalho, reuniam uma ‘igreja’, um grupo de pessoas cristãs para celebrarem sua fé” (RIBLA, 1995, p. 57). No mesmo local que confeccionavam e comercializavam tendas aconteciam as celebrações.

Em Rm 16,6 Paulo diz: “Saúdem a Maria, que tanto trabalhou para você Gillman (1998, p. 89) entende que Maria era uma cristã de origem não conhecida que tinha trabalhado duramente na comunidade”. Trabalho duro refere-se a contribuir na construção da comunidade, seja cozinhando ou estudando, nas atividades sociais e nas obrigações da comunidade (SCHOTTROFF, 2008, p. 177).

Mais um casal é mencionado por Paulo: “Saúdem Andrônico e Júnias, meus parentes, que estiveram comigo na prisão. Eles são res-peitados entre os apóstolos, tendo-se tornado servos de Cristo antes de mim” (Rm 16,7).

Segundo Gillman (1998, p. 83), ao saudá-los como parentes in-dica que possivelmente eram judeus helenísicos. Quando Paulo fala que estiveram com ele na prisão fica claro que estavam na mesma cadeia, talvez por causa do trabalho missionário. A palavra respeitados quer dizer conhecidos pelos apóstolos. E por fim, alega que o casal tenha pertecido a comunidade cristã desde seus primeiros dias.

“Febe e Júnia foram apenas dois de muitos exemplos de mulheres que desempenharam cargos de lideranças nas origens das comunidades” (GILLMAN, 1998, p. 85).

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Rm 16, 12: “Saudações a Trifena e Trifosa, obreiras fiéis do Se-nhor; e à estimada Pérside, que tanto tem trabalhado para o Senhor”. Trifena e Trifosa são saudadas em conjuntos como obreiros do Senhor provavelmente pela semelhança dos nomes.

Rm 16,13: “Saúdem Rufo, aquele que o Senhor escolheu, e também à sua querida mãe, a qual tem sido verdadeira mãe para mim”.

Rm 16,15: “Saúdem Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, bem como Olimpas e todos os santos que estão com eles”. As últimas mulheres citadas foram Júlia e a irmã de Nereu.

Schottroff (2008, p. 171) diz que em Rm 16 as mulheres são mencionadas devido à relevância do trabalho realizado nas comuni-dades e não por seus modos de vida. Quer revelar que na maioria das mulheres citadas em Rm os modos de vida não são contados entre mulheres casadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mulher nos inícios do cristianismo foi marcada pela relação assimétrica de poder. Resgataram seus direitos e deram um salto rumo a cidadania. A partir da casa desempenharam um papel importante na formação dos primeiros grupos cristãos. Como em relação à casa tinham o domínio usaram das armas que possuíam para participar do movimento de Jesus e buscar dignidade.

Constituíram comunidades de igrejas domésticas nas suas próprias casas. Nessas igrejas as mulheres se tornam lideres. São mensageiras do Evangelho usando a voz que fora por muito tempo silenciada. As casas acolhiam pessoas de todas as classes, gêneros e etnias, um ambiente de solidariedade, proteção e esperança.

Elas sempre estiveram presentes no movimento de Jesus muito embora não fossem notadas e respeitadas exatamente pela forma andro-cêntrica incutida na cultura vigente. Arriscando suas vidas, abrindo mão de tudo que tinham em prol de uma nova condição de existência.

Com Paulo abre-se um espaço para as mulheres contribuírem para a propagação do Evangelho. As mulheres conquistaram autono-mia em parte e reivindicaram igualdade entre os gêneros . A comu-nidade cristã feminina abalou estruturas e causou incômodos para os detentores de poder. O império romano combatia com injustiça e violência, com coragem e comprometimento persistiram na luta em prol da cidadania.

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As mulheres foram membros ativos nas comunidades primitivas equiparando-se aos homens. Perseveraram na luta contra os opressores enfrentando tribulações e risco de morte.

THE WOMEN AND HOUSE IN THE EARLY CHRISTIANITY Abstract: the aim of this paper is to consider what is the importance of wo-men that permeate the Gospel story in the original project of spreading the Gospel in early Christianity, and if they have direct participation, indirect or just figurative. For this article draws on insights from sociological and anthropological moment to give account of the considerations that require such analysis. The methodology is qualitative and discursive article should be said as a bibliographic review. The motivation for this is the passage in Romans 16.1 to 16, where the biblical theological approach will be parti-cularly highlighted in order to determine which are the domestic rites and structure of the church in relation to women.

Keywords: Women. Early Christianity. House. Romanos 16.

Referências

FERREIRA, Joel A. Jesus na origem do cristianismo: os vários grupos que iniciaram o cristianismo. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2012.

GILLMAN, F. M. Mulheres que conheceram Paulo. Tradução de Suely Mendes Brazão. São Paulo: Paulinas, 1998. (Mulher Ontem e Hoje).

NOVA BÍBLIA VIVA. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.

RIBLA: Revista de Interpretação Latino Americana, Petrópolis, v. 22, 1995. (Tema: Cristianismos Originários: 30-70dC).

RICHTER REIMER, Ivoni (Org.). Economia no mundo bíblico. Enfoque Sociais, históricos e teológicos. São Leopoldo: CEBI; Sinodal, 2006.

RICHTER REIMER, Ivoni. O belo, as feras e o novo tempo. São Leopoldo: CEBI; Petrópolis: Vozes, 2000.

SCHOTTROFF, Luise; SCHROER, Sílvia; WACKER, Marie – Theres. Exegese

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SCHOTTROFF, Luise. Mulheres no Novo Testamento: exegese numa perspectiva feminista. São Paulo: Paulinas, 1995.

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STEGEMANN, E. W.; STEGEMANN, W. História social do protocristianismo: os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. Tradução de Nélio Schneider. São Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 2004.

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