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Os Desastres Naturais e seus Impactos a Saúde Pública Brasileira

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KARLA KATARINE, MARIA MADALENA DEL DUQUE LEMES,

MONICA ANDRADE, SILVIO JOSÉ DE QUEIROZ

OS DESASTRES NATURAIS

E SEUS IMPACTOS A SAÚDE

PÚBLICA BRASILEIRA*

Resumo: o estudo é uma revisão narrativa bibliográfica com o objetivo

de levantar dados dos impactos dos desastres naturais para a saúde pública brasileira entre 2003 a 2013. Observou-se o registro crescente dos desastres naturais a partir de 2008, bem como a implantação de políticas públicas que vão da prevenção a práticas que visam diminuir danos e consequências a população.

Palavras-chave: Desastres Naturais. Planejamento em Desastres.

Terre-motos. Inundações e Saúde Pública.

O

s desastres naturais constituem um tema cada vez mais recente no

cotidiano das pessoas, independentemente destes se localizarem ou não em áreas de risco. Ainda que em um primeiro momento o as-sunto nos faça a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os desastres naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações e erosões, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pela ação do homem (FER-NANDES, 2012).

Os desastres naturais são resultados de eventos adversos, sendo eles na-turais ou provocados pelo homem, tudo dentro de um ecossistema vulnerável, podendo causar danos humanos, materiais e ambientais e consequentes preju-ízos econômicos e sociais. Sua intensidade depende muito da interação entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do sistema, sendo quantificada em função dos danos e prejuízos ocorridos (BRASIL, 2008).

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Atualmente, cerca de 226 milhões de pessoas são afetadas por desastres naturais em todo mundo. Entre 2000 e 2010, em torno de 680 mil pessoas foram vítimas fatais de terremotos e quase metade destes números ocorreram somente no Haiti; 102 milhões de pessoas são afetados por enchentes a cada ano no mundo, 37 milhões por ciclones, furacões e tufões e 366 mil por deslizamentos de terra. Secas e estiagens, encontram-se associadas à perda de 558 mil vidas e afetam 1,6 bilhões de pessoas no mundo desde 1980 (FREITAS

et al., 2012).

Os desastres naturais são responsáveis por grandes danos e perdas, de caráter so-cial, econômico e ambiental com recorrência e impactos cada vez mais intensos com magnitude e proporções territoriais incalculáveis. O comprometimento dos sistemas de comunicação, a dificuldade para o acesso ao local, à destruição das edificações de saúde e a falta de água, alimentos e energia elétrica, associados a um número grande de feridos, reflete em graves consequências para saúde pública (FERNANDES, 2013).

Em uma das várias situações podemos citar o terremoto que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, que teve magnitude de 7.0 à 7.3 graus na escala Richter, com duração de 35 segundos causando grande destruição a população do País e mais de 250 mil residências e 30 mil prédios comerciais foram arruinados, deixando mais de 1 (um) milhão de desabrigados. Como consequência, a catástrofe causou 230 mil óbitos e mais de 300 mil feridos (GAMULIN; VILLIGER; HAGON, 2010).

Os danos foram os mais diversos para a população em geral e cerca de 1,3 milhões de pessoas passaram a viver em abrigos e outras 500 mil se deslocaram para outras áreas do país, aumentando ainda mais os problemas existentes de acesso a alimentos e serviços básicos, sendo que mais de 84 hospitais e centros de saúde foram severamente danificados ou destruídos (FREITAS et al., 2012).

As estruturas administrativas e de saúdes foram gravemente comprometidas, com o colapso de hospitais, morte de médicos e enfermeiros, destruição de recursos de comu-nicação e de infraestrutura. A catástrofe foi ampliada pela pobreza, grande densidade populacional e má qualidade das construções (OLIVEIRA, 2010).

Outros desastres deixaram números significativos de destruição: O furacão Katrina de 2005, que atingiu a cidade norte-americana de Nova Orleans, no Estado da Louisiana, provocou a morte de cerca de 1.500 pessoas. Já no Brasil ocorreram alguns desastres como em 2008 no Estado de Santa Catarina com 135 óbitos; em Alagoas e Pernambuco no ano de 2010, com 50 óbitos e em janeiro de 2011 na Região Serrana – Rio de Janei-ro, onde fortes chuvas resultaram em enchentes e deslizamentos de terra que atingiram áreas rurais e urbanas deixando cerca 918 óbitos (FREITAS et al., 2012).

De acordo com dados disponibilizados pelo Centro de Operações da Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, mais de 100.000 pessoas foram atingidas, entre desabrigados, deslocados, feridos, mortos e desaparecidos. Até aqui o desastre vem sendo conside-rado como o maior desastre climático ocorrido no Brasil. Além dos danos ambientais, calcula-se que os prejuízos socioeconômicos ultrapassaram o valor de R$ 100 milhões (CUNHA; PIRES; PASINATO, 2008).

Já no ano de 2007 em Sumidouro e em Nova Friburgo no Estado do Rio de Janeiro, choveu 220 milímetros em 24 horas, sendo que acima de 80 milímetros já é considerada situação de alerta para a Região. Estas chuvas resultaram em enchentes e deslizamentos

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que atingiram áreas rurais e urbanas, comunidades de baixo e de alto poder aquisitivo, algumas ficando totalmente isoladas, destruindo prédios, habitações e infraestrutura pública. Foram mais de 70 pontes destruídas e as principais vias de acesso totalmente ou parcialmente afetadas, com estabelecimentos de saúde e escolas destruídas, com-prometendo principalmente os serviços de abastecimento de água e alimentos, energia elétrica, o que consequentemente também acabou afetando os sistemas de comunicação e a dificuldade para o acesso ao local (FREITAS et al., 2012).

Os desastres citados acima, bem como tantos outros provocados por eventos “naturais”, são considerados hoje importantes problemas para a saúde pública tanto pela magnitude dos eventos, como por suas consequências socioeconômicas, ambientais e sanitárias para as populações atingidas (SOBRAL et al., 2010). Sendo assim, é importante observar que alguns grupos populacionais encontram-se ainda mais vulneráveis, como as mulheres, as crianças e os idosos que apresentam mais chances de óbito nessas situações (UN-ISDR, 2009).

A vulnerabilidade é uma das condições determinadas por fatores ou processos físicos, sociais, econômicos e ambientais, que aumentam a susceptibilidade de uma comunidade ao impacto de ameaças. O risco em um desastre se define pela probabilidade de conse-quências prejudiciais ou perdas esperadas, sendo elas por meio de mortes, lesões, danos a propriedades, meios de subsistência, interrupção da atividade econômica, ameaças naturais ou antropogênicas e condições de vulnerabilidade (EIRD, 2009).

Os registros internacionais mostram que, a partir da segunda metade do século XX, houve um aumento significativo na frequência e intensidade de desastres naturais. Os dados comprovam que a média anual de desastres saltou de 50 para 250 a partir da década de 80 em todo o mundo. Frequentemente acredita-se que este aumento mundial é devido a um conjunto de fatores compostos principalmente pelo crescimento popu-lacional, segregação territorial, acumulação de capital fixo em zonas perigosas e às mudanças climáticas a níveis globais (SOBRAL et al., 2010).

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo exploratório de revisão bibliográfica o qual permite ao investigador um contato direto com o que foi escrito e publicado sobre o assunto, que para Lakatos e Marconi (2009) se refere ao fato do pesquisador desenvolver “conceitos, ideias e entendimentos” a partir de padrões encontrados ao invés da coleta de dados para a comprovação destas teorias, hipóteses e modelos pré-estabelecidos.

Foram utilizados artigos publicados nas bases de dados virtuais: Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), consideradas as prin-cipais áreas da saúde brasileira, isso num período de dez anos (2003 a 2013).

Para a busca dos artigos utilizamos os seguintes descritores: Desastres Naturais (9515), Planejamento em Desastres (D004189), Terremotos (D055866), Inundações (D055868) e Saúde Pública (D011634).

Com os descritores mencionados, os artigos foram lidos e analisados a fim de se-lecionar os que contemplem os critérios de inclusão, objetivando favorecer a análise aprofundada do tema.

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A partir de então, foram encontrados 20 artigos que após a leitura seletiva dos

resumos, 7 artigos foram selecionados. Estes 7 artigos compuseram a amostra desse

estudo após a leitura na íntegra.

Os 7 artigos selecionados foram submetidos a uma leitura crítica e analítica. A leitura interpretativa tratou do comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes, no qual se reporta ao problema da pesquisa. Os artigos trouxeram informações a cerca dos principais impactos dos desastres naturais para a saúde pública no Brasil.

Os critérios de inclusão foram: os artigos publicados entre 2003 e 2013. O período selecionado deve-se ao aumento da produção científica dos estudos sobre a temática, os direcionados para o objeto e o sujeito da pesquisa e os publicados em português. Foram excluídos os artigos que não se enquadraram nos critérios de inclusão, os artigos repetidos, teses de mestrados e doutorados, assim como os textos jornalísticos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em geral, os desastres naturais provocam enchentes, escorregamentos, soterramentos e outros impactos capazes de produzir condições favoráveis à contaminação de pessoas, proliferação de vetores e comprometimento do meio ambiente. Estas condições podem se exacerbar quando se verifica grande número de óbitos, que muitas vezes esgota a capacidade local no atendimento emergencial, considerando também como uma situa-ção de risco a existência de cadáveres soterrados, cujo resgate pode demandar dias ou semanas (CARDOSO; COSTA; NAVARRO, 2012).

Para a saúde pública, tem se tornado um importante desafio, causando óbitos, lesões ou enfermidades que podem exceder a capacidade de resposta dos serviços locais de saúde, comprometendo o seu adequado funcionamento com graves consequências a curto, médio e longo prazo (SOBRAL, et al., 2010).

As suas ocorrências afetam direta e indiretamente as condições de vida e a situação de saúde da população, como a destruição ou interrupção da produção dos sistemas de distribuição de água, drenagem, esgoto sanitário, geração e distribuição de energia, transportes, escassez na produção de alimentos e inúmeros desabrigados (BRASIL, 2008).

Na maioria das vezes com precário fornecimento de alimentos e condições insa-lubres, expõe principalmente crianças e mulheres lactantes aos riscos de doenças e desnutrição. Além desses danos, a perda de habitações, familiares, amigos e vizinhos, combinada com a destruição da infraestrutura, serviços e símbolos e lugares importantes do país, bem como a ruptura da ordem social, resultaram em um processo de exposição continuada aos problemas de saúde mental que emergem nestes eventos (PAHO, 2011).

Outra consequência é a alteração nos ciclos de reprodução dos vetores, hos-pedeiros e reservatórios de doenças, através da proliferação de locais com águas residuais, lixos e materiais em decomposição que recobrem as ruas e os solos após a sua ocorrência. Com o ambiente alterado, há um considerável aumento na quantidade de mosquitos, moscas e ratos, assim como aumento da contaminação fecal por parasitas e helmintos. Em situações onde não se diagnosticou aumento na população de vetores, hospedeiros e reservatórios, identificou-se o potencial aumento da exposição devido ao desalojamento da população (SETO et al., 2008).

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A partir de então, o Governo Federal preocupado com o crescente número de desas-tres naturais e consequentemente os graves danos à saúde da população instituiu a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) que é um componente humanitário do SUS, estruturante da Rede de Atenção às Urgências, sob gestão do Ministério da Saúde (MS), a qual visa prestar assistência rápida e efetiva às populações em território nacional e internacional, atingidas por catástrofes e desastres naturais, epidemias ou crises assistenciais que justifiquem seu acionamento (BRASIL, 2011).

O Decreto nº 7.616 criando no dia 17 de novembro de 2011 dispõe sobre a decla-ração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde - FN-SUS (BRASIL, 2011).

A Portaria nº 2.952, que regulamentou no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a Declaração de ESPIN e institui a FN-SUS (BRASIL, 2011).

A ESPIN será acionada em situações que demandem a assistência urgente de medidas de prevenção, controle de riscos, danos e agravos à saúde pública. Será decla-rada nas situações epidemiológicas, desastres naturais e de desassistência a população (BRASIL, 2011).

Em situações epidemiológicas, consideram os surtos e epidemias que apresentam riscos de disseminação nacional, que representem a reintrodução de doenças erradica-das, ou que apresentem gravidade elevada e extrapolem a capacidade de resposta da direção estadual do SUS. Em caso de desastres naturais consideram os eventos que configurem situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pelo Poder Executivo Federal. Consideram também, casos de desassistência a população as situações que coloquem em risco a saúde dos cidadãos por incapacidade ou insuficiên-cia de atendimento à demanda e que extrapolem a capacidade de resposta das direções estadual e municipal do SUS (BRASIL, 2011).

Portanto, o Brasil possui desde 2011 uma política efetiva, regulamentada através de Decretos e Portarias, para o atendimento as catástrofes e desastres naturais e tem atuado rapidamente no sentido de evitar novos surtos epidemiológicos, bem com nas situações onde o desastre, natural ou não, já tenha acontecido.

Diante do exposto, ficou evidente que o atendimento após os desastres naturais, acidentes e desassistência é o de buscar resposta rápida, visando atender o maior número de pessoas, evitando o desperdício de tempo e incluindo o planejamento adequado para organizar as diversas doações que são recebidas nestes casos e, principalmente, evitar epidemias, atuando dentro de um orçamento limitado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não se pode negar os atuais avanços ocorridos na elaboração do planejamento em relação aos desastres naturais, principalmente no que se refere às preocupações rela-cionadas aos danos e perdas antecedentes aos desastres, independentemente do local onde ocorrem.

No Brasil, foi preciso o acontecimento de um grande número de vitimas para que o governo pensasse e tomasse uma atitude em relação às políticas de prevenção, de controle

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de riscos, dos danos e os agravos à saúde publica. Após a inundação em Sumidouro e Novo Friburgo em 2007, foi criada e regulamentada a FN-SUS, que veio para atuar no combate em todo território nacional, dos casos em que há desastres naturais, evitando assim que haja um grande número de vitimas após essas tragédias.

Nos outros países percebe-se que, apesar de todo preparo e organização, a magnitude de um desastre causa um grande rastro de destruição por onde passa, trazendo consequ-ências para toda população, independente de se tratar ou não de um país desenvolvido. São inúmeros os danos ocorridos em cada situação de tragédia e, por esse motivo, a importância de uma política efetiva em relação ao tema abordado se faz necessária. Considerando os artigos analisados, conclui-se que há uma carência em relação ao tema estudado, com poucas publicações, principalmente por se tratar de um tema relativamente recente, mas de grande importância para a área da saúde.

Referências

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* Recebido em: 15.02.2014 Aprovado em: 20.02.2014 . KARLA KATARINE

Bacharel em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). E-mail: kah_ katarine@hotmail.com.

MARIA MADALENA DEL DUQUE LEMES

Doutoranda em Enfermagem Pela Universidade Federal de Goiás. Professora Assistente do Curso de Enfermagem do Departamento de Enfermagem da PUC Goiás. Enfermeira. E-mail: mdelduqui@gmail. com.

MONICA ANDRADE

Pós Doutora em Ciências Biológicas pela USP. Professora do Programa de Pós Graduação Strito Sensu da Universidade de Franca - SP. Bióloga. E-mail: mmonicandrade@gmail.com.

SILVIO JOSÉ DE QUEIROZ

Doutorando em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. Professor Assistente do Curso de Enfermagem da PUC Goiás. Enfermeiro. E-mail: silvio.resgate@gmail.com.

Referências

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