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1º ANO DO ENSINO MÉDIO

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1º ANO DO ENSINO MÉDIO

PROFESSOR: THIAGO DA SILVA PERON

1º TENENTE

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(16)

Isaac Newton (1643 - 1727, Londres)

Estátua de Newton no Trinity College, Cambridge

Postulou as chamadas “Três leis de Newton”

(17)

Saída do modelo Geocêntrico de

Aristóteles para modelo Heliocêntrico de

Copérnico

Questões a serem respondidas

Por que não percebemos o movimento da Terra?

Respondido por Galilei Galileu em

Diálogos

, na

experiência

(sugerida)

da queda dos objetos em um barco.

Por que os corpos caem na Terra e não no centro do

universo, seu lugar natural?

Newton apresenta a teoria da Gravitação Universal , massa

atrai massa. Galileu não consegue explicar o porquê, mas

explica como.

A física sublunar e supralunar se tornam iguais?

Galileu encontra manchas no Sol, deformações em

(18)

Principia (1687)

Os Principia são a primeira

exposição sistemática, e rigorosa

sob

o ponto de vista matemático,

da compreensão científica do Mundo,

projectando-se a sua influência, de uma forma

decisiva, na forma e no método como a partir

de então se começou a pensar e a fazer ciência.

(19)

Newton foi contemporâneo do filósofo e

matemático francês RENÉ DESCARTES.

Descartes defendeu que o universo todo está

em movimento e sua descrição se resume a

entender as interações básicas dos

componentes do universo e formular

matematicamente as leis que

regem esses constituintes.

O UNIVERSO SERIA COMO

UMA MÁQUINA.

(20)

O ESPAÇO É ABSOLUTO

, não podendo

sofrer alteração;

Da mesma forma que o espaço,

o tempo também é absoluto, não

sofrendo mudanças;

(21)

Legado - Mecanicismo

Natureza como uma máquina

"Newton", 1795, by William Blake; aqui Newton é retratado

como "geometrista divino".

(22)

“ A

natureza e as leis da

natureza estavam imersas em

trevas; Deus disse "Haja

Newton" e tudo se

iluminou “

(23)

Holanda século XVII

(24)

Inglaterra século XIX

(25)
(26)

Albert Einstein (1879

1973)

(27)

Nasce em Ülm ,Alemanha

em 14 de março de 1879.

Filho de pais Judeus.

1880 sua família muda-se para Munique.

1894 seus pais mudam-se para Pávia, meses depois

abandona os estudos em Munique e vai morar com os

pais. Ensaio: Investigação sobre o estado do éter num

campo magnético.

1895

tenta ingressar na escola politécnica de Zurique

(dois anos antes do previsto), não obteve êxito

1896

ingressa nas escola politécnica

de Zurique por mérito ,no curso de

formação de professor.

Conhece

Mileva e Michele Bessa

1899

pedido de cidadania suíça.

Indisposição com a mentalidade militar

alemã.

(28)

1901

torna-se cidadã suíço. Inicia doutorado na

Universidade de Zurique. Ingressa no escritório de

Patentes em Berna.

1902

Funda a Academia Olímpia com os amigos

Conrad Habicht e Maurice Solovine.

1904

inicia uma discussão sobre a TRR com Bessa.

1905

ano miraculoso

.

1908

Torna-se professor na Universidade de Berna.

1909

Cria-se para Einstein o cargo de Professor

Extraordinário de Física Teórica na Universidade de

Zurique.

1911

Sai de Zurique e torna-se diretor do Instituto

de Física Teórica da Universidade Alemã de Praga

(Tchecoslováquia).

1914

Muda pra Berlim e assume a diretoria do

(29)

1916

Publica a Teoria da Relatividade Geral.

Torna-se

presidente da Sociedade Alemã de Física.

1919

comprovação da TRG

desvio da luz.

1921

Prêmio Nobel de Física pelo efeito Fotoelétrico.

1924

Ganha cidadania prussiana. Descoberta científica:

condensado Bosen-Einstein.

1929

Torna-se cidadão honorário de Berlim.

1933

Nazismo toma poder.

Perde nacionalidade honorária

alemã, tem seus bens confiscados. Refugia-se na Bélgica

temendo um possivel atentado.

Em outubro vai para

Princiton (EUA), onde passa a lecionar na Universidade.

1939

assina carta que relata o uso militar da energia

nuclear.

1940

Adota cidadania americana.

1945

manifesta contrariedade em relação às bombas

nucleres lançadas no Japão.

1955

Morre em 18 de abril de aneurisma abdominal.

(30)
(31)

Do Século XIX ao Século XX

Contextualizando Einstein

CIÊNCIA

Problemas do eletromagnetismo do final do

século XIX:

- Aberração das estrelas fixas.

- Assimetria encontrada no

eletromagnetismo ao explicar os efeitos do

movimento relativo entre uma bobina e um ímã.

- O conceito de éter e a esperança de

(32)

Aberração das estrelas fixas.

 O efeito de aberração, na generalidade, é causado pelo facto do observador se encontrar em movimento relativamente a uma fonte de luz que se assume estar em repouso. Este efeito foi descoberto por Bradley em 1728 quando de observações da estrela γ Draconis, é o movimento periódico aparente das estrelas, que concordava com a hipótese de velocidade finita da luz. Apesar de explicado pela teoria Newtoniana de composição das velocidades, seus resultados implicavam que a velocidade de propagação da luz no espaço seria constante, o que era

incompatível com a teoria existente, pois a velocidade de propagação da luz deveria depender das condições dos corpos emissores (Pietrocola, 1993).

 No início do século XIX, para tentar explicar o fenômeno da aberração, reforça-se o conceito do éter, meio transparente presente em todo o Universo, necessário para a propagação de ondas eletromagnéticas. Na época acreditava-se que toda onda se utilizava de um meio para propagar-se.

 Arago, em 1810, medindo a refração da luz (desvio da luz ao passar em de um meio para outro) emitida de diversos corpos celestes, conclui que o desvio da luz era igual independente da direção que provinha. Em sua demonstração, Arago considerou um éter fixo na superfície da Terra.

 Fresnel, em 1818, propõe a hipótese de arrastamento parcial do éter, na qual supunha que uma pequena parte deste éter era arrastada pelos prismas. O que causava mudança de densidade do éter no interior dos corpos transparentes, e resultaria em diferentes índices de refração para o mesmo prisma.

(33)
(34)

Posição

real da

estrela

Posição

“observada”

da estrela

Moviment

o da Terra

(35)
(36)
(37)

O eletromagnetismo do final do século XIX,

sustentado pelas equações de Maxwell e

considerando o referencial absoluto, éter, apresenta

um problema de simetria. O problema surge quando

a experiência da aproximação de uma bobina a um

ímã, cujo resultado é a presença de uma corrente

elétrica na primeira, é explicada pelas equações do

eletromagnetismo. Segundo a teoria, quando

aproximamos o ímã à bobina em repouso, a variação

do campo magnético no éter será responsável pelo

aparecimento da corrente elétrica na bobina. Caso

contrário, na aproximação da bobina ao ímã em

repouso no éter, será a variação do campo elétrico a

causa do aparecimento da corrente elétrica. De

acordo com a teoria de Galileu, essa assimetria não

poderia ser observada, visto que é impossível

(38)

O éter e a esperança de

detectá-lo

Vários experimentos foram realizados na tentativa de se detectar os

ventos de éter, considerando o arraste deste fluido proposto por Fresnel.

O mais conhecido destes é o experimento de Michelson-Morley:

Em 1881 o cientista alemão Albert Abraham Michelson (1852

1931) realizou

experimentos em Berlim e Postdam para detectar o vento de éter. Ou seja,

como a Terra se movimenta através do éter, previa-se teoricamente que a

velocidade de propagação da luz em relação à Terra fosse diferente em

diferentes direções. Estes primeiros experimentos apresentaram resultados

negativos. Em 1887, Michelson e o norte americano Edward Williams

Morley (1838

1923) refizeram os experimentos em Cleveland, com um

equipamento muito mais sensível que o anterior, não conseguindo mais

uma vez observar o vento de éter.

(Lang, 2004, p. 2)

Os resultados negativos das experiências não derrubaram a crença no

éter, até mesmo para Michelson os resultados de suas experiências não

refutariam a hipótese do éter. Entretanto, a não detecção deste

(39)

Experiência de Michelson-Morley

Até hoje os historiadores discutem se

Einstein, em 1905, data do célebre

trabalho que deu origem à teoria da

relatividade restrita, conhecia ou não

os experimentos de Michelson-Morley.

Mesmo que Einstein os conhecesse,

não há qualquer referência a eles no

conhecido artigo Sobre a

eletrodinâmica dos corpos em

movimento.

(40)
(41)
(42)

Em defesa do Éter

Hendrik Antoon Lorentz (Holanda, 1853

1928)

Especialista na teoria eletromagnética, defendia o

éter de Fresnel (o éter permearia toda a matéria

e o espaço, não sendo afetado pelo movimento dos corpos. A

Terra deveria estar se movendo pelo espaço atravessando o éter

imutável.

Lorentz

propˆos

, em 1892, a hipótese da contração do

comprimento dos objetos se movendo paralelamente ao “vento”

De éter. Essa hipótese já havia ocorrido a Fitzgerald e ficou,

portanto, conhecida como contração de Lorentz-Fitzgerald.

(43)

“A experiência de Michelson

-Morley

intriga-me há muito tempo; por fim, só consegui pensar

numa maneira de a reconciliar com a teoria de

Fresnel, que consiste na suposição de que a linha

que une dois pontos de um corpo sólido, se

inicialmente é paralela à direção do movimento da

Terra, não conserva o mesmo comprimento

quando é subseqüentemente rodada de 90

(44)

Transformada de Lorentz

(45)

Tecnologia

(46)

Placa comemorativa da Railway General Time Convention de 1883.

Pensilvânia, EUA, 1894.

(47)

Chronoscópio

Matthäuss Hip

séculos XIX e XX

(48)

Cultura

Impressionismo - Os autores

impressionistas não mais se

preocupavam com os

preceitos do Realismo

(49)

A MÁQUINA DO TEMPO CAPÍTULO 1

O Viajante do Tempo (como o chamaremos por uma questão de conveniência) expunha-nos um intrigante problema. Seus olhos cinzentos e brilhantes faiscavam e seu rosto, habitualmente pálido, se inflamava de animação. Na lareira as brasas ardiam vivamente e a luz suave das

lâmpadas incandescentes no candelabro de lírios de prata refletia-se nas bolhazinhas que se formavam e desmanchavam dentro de nossos copos. As poltronas, cujo desenho era de nosso próprio anfitrião, envolviam-nos num abraço acariciante, em vez de apenas servirem de assento. Estávamos imersos nessa deliciosa atmosfera de depois do jantar, quando os pensamentos

vagueiam preguiçosamente, libertos do rigor da precisão. O Viajante do Tempo, pontuando suas palavras com o dedo magro em riste, explicava-nos o caso, enquanto nós, recostados às nossas poltronas, admirávamos sua maneira apaixonada e engenhosa de desenvolver o que, então, nos parecia mais um de seus paradoxos.

— Prestem bem atenção. Vou contestar uma ou duas idéias que são universalmente aceitas.

Assim, por exemplo, a geometria que nos ensinaram na escola e que é baseada numa concepção

errônea.

— Não estaremos começando num nível muito alto? — perguntou Filby, um ruivo que gostava

(50)

— Não me proponho a pedir-lhes que aceitem seja o que for sem um fundamento racional.

Logo vocês estarão concordando comigo. Sabem, naturalmente, que uma linha matemática, uma linha de espessura zero, não tem existência real. Não lhes ensinaram isso? Da mesma forma, um plano matemático. Essas coisas são meras abstrações.

— Perfeitamente — disse o Psicólogo.

Também um cubo, tendo apenas comprimento, largura e altura, não pode ter existência

real.

A isso oponho uma objeção

disse Filby.

Por certo que um corpo sólido pode existir.

Todas as coisas reais. . .

É o que pensa a maioria das pessoas. Mas, espere um momento. Pode existir um cubo

instantâneo?

Não percebo

disse Filby.

Pode ter existência real um cubo que não dure por nenhum espaço de tempo?

Filby ficou pensativo.

Não há dúvida

continuou o Viajante do Tempo

que todo corpo real deve estender-se

por quatro dimensões: deve ter Comprimento, Largura, Altura e... Duração.

Mas, por uma natural imperfeição da carne, que logo lhes explicarei, somos inclinados a desprezar esse fato. Há realmente quatro

dimensões, três das quais são chamadas os três planos do Espaço, e uma quarta, o Tempo. Existe, no

entanto, uma tendência a estabelecer uma distinção irreal entre aquelas três dimensões e a última, porque acontece que nossa consciência se move descontinuamente numa só direção ao longo do Tempo, do

(51)

— Isso — falou um rapaz que fazia enormes esforços para reacender seu charuto à chama de uma lâmpada — isso... de fato. . . muito claro.

— Mas é surpreendente que uma coisa assim tão clara seja constantemente esquecida —

continuou o Viajante do Tempo, com um laivo de bom humor na voz. — Realmente é isso o que significa a Quarta Dimensão, embora algumas pessoas quando falam na Quarta Dimensão não saibam o que estão dizendo. É apenas outra maneira de encarar o Tempo. Não existe diferença entre o Tempo e qualquer das três dimensões do Espaço, exceto que nossa consciência se move ao longo dele. Alguns tolos, porém, pegaram essa idéia pelo lado errado. Todos vocês, decerto, já escutaram o que eles vivem a dizer a respeito da Quarta Dimensão, não?

— Eu não — confessou o Prefeito Provincial.

— É muito simples. Esse Espaço, tal como o entendem os nossos matemáticos, é considerado como tendo três dimensões, que podemos chamar Comprimento, Largura e Altura, e é sempre definível em referência a três planos, cada um em ângulo reto com os outros. Mas alguns

(52)

CIDADE E EMPREGO

(53)
(54)

Escritório de patentes

(55)

1905

O Ano Miraculoso de Einstein

Em 1905, Albert Einstein, então técnico de 3ª

classe no escritório de patentes de Berna,

publica 5 artigos. Destes, alguns se opõem à

visão Newtoniana da natureza e iniciam

(56)

Os artigos

1.

Sobre um ponto de vista heurístico concernente à geração e transformação da

luz (

Über einen die Erzeugung und Umwandlung des Lichtes betreffenden

heuristischen Standpunkt)

Efeito fotoelétrico

2.

Sobre uma nova determinação das dimensões moleculares (

Eine neue

Bestimmung der Moleküldimensionen)

Tese de

Doutorado

3.

Sobre o movimento de partículas suspensas em fluidos em repouso, como

postulado pela teoria molecular do calor (

Über die von der

molekulartheoretischen Theorie der Wärme geforderte Bewegung von in ruhenden

Flüssigkeiten suspendierten Teilchen

) -

Movimento Browniano

4.

Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento

(

Zur

Elektrodynamik bewegter Körper

)

“esboço grosseiro" sobre a eletrodinâmica

dos corpos em movimento, usando uma modificação da teoria do espaço e

tempo

Relatividade Restrita

5.

A inércia de um corpo depende da sua energia?(

Ist die Trägheit eines Körpers von

seinem Energieinhalt abhängig

)

E =mc

2

(57)

A Relatividade do Movimento

No início do século XX a Mecânica

tratava a relatividade dos movimentos

de acordo com a Cinemática proposta

por Galileu Galilei.

Tempo e espaço absolutos.

(58)

Relatividade de Galileu

Referenciais Inerciais R e R’:

R’ possui velocidade

u

em

(59)
(60)

Teoria da Relatividade

Restrita

(61)

Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento

Como é bem conhecido, a

eletrodinâmica de Maxwell - tal como

usualmente entendida no momento -, quando aplicada a corpos em

movimento, produz assimetrias que não parecem ser inerentes ao

fenômeno

. Considere-se, por exemplo, a interação eletrodinâmica

entre um ímã e um condutor. O fenômeno observável, aqui,

depende apenas do movimento relativo entre o condutor e o ímã,

ao passo que o ponto de vista usual faz uma distinção clara entre os

dois casos, nos quais um ou outro dos dois corpos está em

movimento. Pois se o ímã está em movimento e o condutor está em

repouso, surge, nas vizinhanças do ímã, um campo elétrico com um

valor definido de energia que produz uma corrente onde quer que

estejam localizadas partes do condutor. Se o ímã, contudo, estiver

em repouso, enquanto o condutor se move, não surge qualquer

campo elétrico na vizinhança do ímã, mas, sim, uma força

eletromotriz no condutor, que não corresponde a nenhuma energia

(62)

Exemplos desse tipo -

em conjunto com tentativas

malsucedidas de detectar um movimento da Terra relativo ao

"meio luminífero"

-

levam à conjectura de que não apenas os

fenômenos da mecânica mas também os da eletrodinâmica

não têm propriedades que correspondam ao conceito de

(63)

A introdução de um "éter luminífero" irá se provar

supérflua

, uma vez que o ponto de vista a ser desenvolvido

aqui não exigirá um "espaço em repouso absoluto",

dotado de propriedades especiais, nem atribuirá um vetor

velocidade a um ponto do espaço vazio, onde os

processos eletromagnéticos estão ocorrendo. Como toda

eletrodinârnica, a teoria a ser aqui desenvolvida está

baseada na cinemática de um corpo rígido, pois as

assertivas de qualquer teoria desse tipo têm a ver com as

relações entre corpos rígidos (sistemas de coordenadas),

relógios e processos eletromagnéticos. Uma consideração

insuficiente desse aspecto está na raiz das dificuldades

que a eletrodinârnica dos corpos em movimento

tem de enfrentar no momento.

Albert Einstein 1905

(64)

Primeiro postulado

Segundo Postulado

(65)

Constância da Velocidade da Luz

A velocidade do pulso será a mesma (c) para

todos os referenciais

(66)

Simultaneidade

Se quisermos descrever o

movimento

de uma partícula,

devemos fornecer os valores de suas coordenadas como

funções do tempo. Entretanto, devemos ter em mente,

que uma descrição matemática desse tipo tem significado

físico apenas se nós, de antemão, tivermos clareza a

respeito do que entendemos aqui por "tempo". Devemos

pensar que todos os nossos juízos que envolvem o tempo

são sempre referentes a eventos simultâneos. Se digo,

por exemplo, que "o trem chega aqui às sete horas", isso

significa, mais ou menos: "a posição do ponteiro pequeno

do meu relógio indicando o 7 e a chegada do trem são

eventos simultâneos".

Albert Einstein 1905

(67)

A Dilatação do Tempo

Tempo para luz sair da lanterna, refletir no espelho e retornar à

(68)

A Dilatação do Tempo

(69)

A Dilatação do Tempo

Como é menor que 1, concluímos que:

Ou seja, o tempo medido por R tem intervalo

maior daquele medido em R’. Se o seu segundo é

maior, o tempo em R “passa” mais devagar do

que o tempo em R’

(70)
(71)

Fator de Lorentz

(72)

A Contração do Comprimento

Para o observador em R, o túnel está em repouso e seu

comprimento é

l,

para atravessar o túnel o passageiro no

(73)

Para o observador em R’, o túnel está em movimento

e seu comprimento é

l’,

para atravessar o túnel o

passageiro no vagão demora o tempo ∆t’.

l'

= V.∆t’

(74)

Portanto:

l'

= V.∆t’

V =

l/

∆t e ∆t =γ. ∆t’

l'

= V.∆t’

l'

= (

l/

∆t).∆t’

l'

= (

l/

γ. ∆t’).∆t’

OU

(75)

γ

> 1 logo L

<

L’

Para o observador em R (fora do vagão) a barra

possui comprimento menor do que para aquele

(76)

A Contração do Comprimento

l

0, ou

l

,

em R (comprimento próprio)

l'

em R’

Se uma barra tem

comprimento L, em

repouso em um referencial

que se move em relação ao

nosso, ela terá

comprimento L’ menor que

(77)
(78)

Composição de velocidades

u

velocidade de P no

referencial R

u’ –

velocidade de P no

referencial R’

v

velocidade de R’ no

referencial R

(79)

Massa Relativística

Considere um corpo de massa m

0

(massa própria)

em repouso em um determinado referencial.

m

0

(massa própria)

m (massa relativística, para referencial na terra)

v

Terra

(80)

Massa Relativística

Lembrando que

γ

> 1, temos que a massa de um corpo,

quando em movimento em relação a um determinado

referencial, irá aumentar em relação a este. Em

decorrência, este corpo apresentará uma maior

resistência para a aceleração.

A velocidade máxima na qual um corpo pode ser

(81)

Energia Relativística

Equivalência entre massa e energia

Energia de repouso:

E

0

= m

0

c

2

Energia de um corpo em movimento em relação a

dado referencial:

E = E

c

+ E

0

Ec

energia cinética

(82)

Se minha Teoria da Relatividade

estiver correta, a Alemanha dirá que

sou alemão e a França me declarará

um cidadão do mundo. Mas, se não

estiver, a França dirá que sou

alemão e os alemães dirão que sou

judeu.

(83)

Manifestações artísticas do século XX

Cubismo:

movimento artístico

que surgiu no inicio do século

XX, tendo como principais

fundadores Pablo Picaso e

Georges Braque. O quadro

Les demoiselles

d’

Avignon

”,

de Picasso, 1907 é conhecido

como marco inicial do

Cubismo.

Les demoiselles d’Avignon Museu de Arte Moderna, Nova York

(84)

Pablo Picasso (1871

1973), Espanha

(85)

Georges Braque (1882

1963), França

(86)

Uma nova visão espacial

Maurits Cornelis Escher

(1898

1972), Holanda

.

(87)

Ascending and Descending

1960 Lithograph

(88)

Salvador Dali (1904

1989) e o

Surrealismo

(89)
(90)

Aplicação tecnológica da TRR

GPS

O

sistema de posicionamento global

, popularmente

conhecido por

GPS

(acrónimo do original inglês

(91)
(92)
(93)
(94)

ALÉM DA MÁSCARA

Humberto Gessinger

agora que a terra é redonda

e o centro do universo é outro lugar é hora de rever os planos

o mundo não é plano, não pára de girar agora que o tempo é relativo

não há tempo perdido, não há tempo a perder

num piscar de olhos tudo se transforma tá vendo? já passou!

mas ao mesmo tempo fica o sentimento

de um mundo sempre igual igual ao que já era

de onde menos se espera dali mesmo é que não vem

agora que tudo está exposto

a máscara e o rosto trocam de lugar tô fora se esse é o caminho

se a vida é um filme não conheço diretor tô fora, sigo o meu caminho

às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz

num piscar de olhos tudo se transforma tá vendo? já passou!

mas ao mesmo tempo esse mundo em movimento parece não mudar

é igual ao que já era de onde menos se espera dali mesmo é que não vem visão de raio-x

o X dessa questão: ver além da máscara

além do que é sabido, além do que é sentido ver além da máscara

“Não é o ângulo reto que me atrai.

Nem a linha reta, dura, inflexível,

criada pelo homem.

O que me atrai é a curva livre e

sensual.

A curva que encontro nas

montanhas do meu país,

no curso sinuoso dos seus rios,

nas nuvens do céu,

no corpo da mulher amada.

De curvas é feito todo o universo.

O universo curvo de Einstein. 1988

Oscar Niemeyer

(95)

Poema da Relatividade Geral

De que adianta eu ser eu Em relação a mim mesmo? Quero ser eu pras pessoas - um referencial externo- Quero ser eu nas pessoas Relatividade geral.

Quero evolver na poesia Einsteiniana poesia-moderna Fra/terna

Quadridimensional. Não sou espaço Nem tempo

Espaço e tempo eu invento No meu ser intemporal Quantos fótons emitia No espaço das entrelinhas Um Castro Alves astral?

Também quantuns de energia Saem de mim, melodia

Ondulatória, indefinida, orbital E a mim me espalham nas ruas Na plenitude dos outros... Inteiro o ser que não sei De que adianta eu ser eu, Com meus sentidos falíveis A perceber ilusões?

Eu não vou mais ao cinema – nem ontem, nem já, nem quando. Eu vou ser eu nas pessoas

Doar-me toda poesia, acelerar-me na luz.

Este é o segredo do Sol!

Eurico 17junho1989

Poema apresentado em Seminário sobre Castro Alves na Faculdade de Filosofia do Recife

There was a young lady named Bright

Who could travel far faster than light;

She set off one day,

In a relative way,

And returned on the previous night.

(end)

Era uma vez uma jovem chamada

Bright(brilho)

Que viajava mais rápido que a luz.

Um dia saiu a passear

Pela rua da relatividade

Para na noite ANTERIOR voltar.

(fim)

(96)
(97)
(98)
(99)
(100)
(101)

Paradoxo da Garagem (espaço)

(102)
(103)
(104)
(105)

1,0 metro

(106)

Referências

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