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Manual de Apoio à Educação Clínica

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Manual de Apoio à Educação Clínica

Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional

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ESSLei, 2019

Manual de Apoio à Educação Clínica do

Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional

Revisto por:

Helena Reis Mônica Costa Maria Dulce Gomes Com a colaboração de:

Liliana Teixeira Elisabete Roldão

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Abreviaturas

ESSLei – Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria IADC - Instrumento de Avaliação do Desempenho Clínico OC – Orientador Clínico

RUC – Responsável da Unidade Curricular SC – Supervisor clínico (docente)

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ESSLei, 2019

Índice

INTRODUÇÃO ... 4

LINHAS COMUNS ... 5

COLOCAÇÃO DOS ESTUDANTES EM EDUCAÇÃO CLÍNICA ... 5

A IMAGEM DO ESTUDANTE ... 5

DOCUMENTAÇÃO ... 5

ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ... 6

Aquisição e desenvolvimento de competências ... 6

O portfolio de Educação Clínica ... 7

A AVALIAÇÃO ... 8

O REGISTO DE PRESENÇAS ... 9

O ORIENTADOR DE EDUCAÇÃO CLÍNICA E A LIGAÇÃO À ESSLEI ... 11

AS UNIDADES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO CLÍNICA ... 12

EDUCAÇÃO CLÍNICA I ... 12 Duração ... 12 Objetivos ... 12 EDUCAÇÃO CLÍNICA II ... 12 Duração ... 13 Objetivos ... 13

EDUCAÇÃO CLÍNICA III ... 13

Duração ... 13 Objetivos ... 13 EDUCAÇÃO CLÍNICA IV ... 14 Duração ... 14 Objetivos ... 14 EDUCAÇÃO CLÍNICA V ... 14 Duração ... 14 Objetivos ... 14

O RELATÓRIO DE EDUCAÇÃO CLÍNICA ... 15

O RELATÓRIO ESCRITO ... 15

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INTRODUÇÃO

Os Educação Clínicas I, II, III, IV e V fazem parte do plano de estudos do Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (ESSLei) e encontram-se regulamentados pelo Regulamento n.º 571/2018 (Regulamento de Estágio/Educação Clínica dos Cursos de Licenciatura em Dietética e Nutrição, Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria).

Apresentando uma distribuição ao longo dos quatro anos do 1º Ciclo de Estudos, preconizam o desenvolvimento de competências teórico-práticas que permitem ao futuro terapeuta ocupacional consolidar os conhecimentos adquiridos e encetar a sua atividade profissional. Com a Educação Clínica pretende-se que o estudante estabeleça uma relação com os contextos de prática profissional estabelecendo a necessária e adequada relação à comunidade, em geral, e ao mundo do trabalho, em particular.

Neste sentido, a Educação Clínica organiza-se para acompanhar o desenvolvimento concetual e prático do estudante, verificando-se um progressivo envolvimento na prática profissional que acompanha o avançar do percurso académico:

→ Na Educação Clínica I existe um primeiro contacto com o ambiente de prática sendo privilegiado o conhecimento das organizações, da profissão e o desenvolvimento de competências relacionais;

→ Na Educação Clínica II pressupõe-se um maior contacto com os clientes e o processo da Terapia Ocupacional;

→ Na Educação Clínica III, IV e V configura-se a aquisição de competências profissionais, de complexidade e autonomia crescentes.

Sendo um período de elevada especificidade e intensidade de aprendizagem, assume-se como um momento preponderante da formação do estudante, pressupondo a articulação entre os diferentes intervenientes, com o objetivo de consolidar a aquisição de competências específicas, instrumentais e interpessoais e capacidades sistémicas.

O presente Manual de Apoio à Educação Clínica tem por objetivo a clarificação dos pressupostos para a orientação, supervisão e avaliação, visando a uniformização de procedimentos e procurando ser um instrumento de utilidade para todos os envolvidos neste processo.

Encontra-se organizado em capítulos que remetem para os aspetos formais e comuns a todas as unidades curriculares de Educação Clínica, bem como as especificidades relativas a cada uma, salvaguardando que cada orientador pode e deve proceder às adaptações consideradas necessárias para a promoção de aprendizagens significativas no âmbito do seu contexto de trabalho.

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ESSLei, 2019 5

LINHAS COMUNS

Existem procedimentos comuns às diferentes unidades curriculares de Educação Clínica, salvaguardados os objetivos específicos e competências esperadas em cada uma.

Colocação dos Estudantes em Educação Clínica

Compete ao responsável da unidade curricular (RUC), em colaboração com o gabinete de estágios e de acordo com o Coordenador de Curso, a distribuição dos estudantes pelos locais de Educação Clínica disponíveis, tendo em consideração:

• Natureza do local de Educação Clínica.

• Não repetição de ambientes de prática com a mesma natureza de organização e valência de prestação de serviços.

Após a colocação provisória é dado um período para que os estudantes possam acordar fazer trocas entre si ou colocar-se noutro local disponível. Findo este prazo, a lista final de colocação é enviada ao RUC e ao Coordenador de curso pelo delegado de turma.

No caso de um local atribuído deixar de estar disponível, o estudante sujeita-se à recolocação noutro local disponível para receber Educação Clínica, não interferindo com qualquer outro estudante já colocado, exceto se for por mútuo acordo.

A Imagem do estudante

A utilização do uniforme é obrigatória exceto quando o contexto de prática exige que o mesmo não seja usado. O uniforme a usar é definido pela escola, bem como algumas regras subjacentes à imagem do estudante. Estas regras estão definidas no documento do modelo de uniforme aprovado pelo Conselho Pedagógico da ESSLei.

O fardamento atual a ser utilizado pelo estudante em Educação Clínica é composto por: ▪ Calças azuis escuras

▪ Polo branco com logotipo do IPL e identificação do curso na manga esquerda ▪ Calçado tipo mocassins, sapatilha ou sapato de vela azul-escuro

▪ Casaco azul-escuro

Existem ainda as seguintes orientações:

▪ Só é permitido o uso de relógio de peito ou de bolso

▪ Não é permitido o uso de nenhum tipo de adorno (anéis, fios, brincos ou piercings) em zonas corporais expostas

▪ As tatuagens devem ser cobertas quando em zonas passíveis de contato direto com o utente

▪ Os cabelos compridos devem ser apanhados por elástico ou gancho discreto, de cor escura, evitando o contato dos cabelos com o utente.

Documentação

Toda a documentação relativa à Educação Clínica é disponibilizada aos estudantes e orientadores clínicos (OC), nomeadamente:

▪ Regulamento de uniformes da ESSLei ▪ Folha de registo de presenças

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▪ Matriz de avaliação de Educação Clínica ▪ Manual de Apoio à Educação Clínica

No final do período de Educação Clínica, o estudante deverá entregar ao RUC as folhas de presenças, registadas e autenticadas pelo OC.

As folhas de avaliação deverão ser preenchidas e assinadas pelos intervenientes e entregues em formato papel ou enviadas pelo OC por e-mail, que podem não estar assinadas desde que provindas da conta de e-mail do OC.

No caso de ocorrer qualquer acidente pessoal, o estudante deve ser encaminhado para uma instituição de saúde e devem ser preenchidos os formulários para o efeito, a serem entregues nos serviços académicos.

O estudante é responsável pela entrega atempada da documentação e relatório de Educação Clínica, na data definida para o efeito.

Orientação e Supervisão

O OC tem a responsabilidade da integração do estudante no ambiente de prática, apresentar o plano de Educação Clínica, bem como avaliar o desempenho do estudante em grelha própria para o efeito.

A gestão dos horários a cumprir pelos estudantes é da responsabilidade do OC e deverá estar de acordo com o planeamento apresentado ao estudante no início do período de Educação Clínica. As presenças devem ser registadas diariamente, com os horários praticados pelo estudante, e validadas através de rubrica do OC.

O Supervisor Clínico (SC) acompanha o estudante e apoia o OC nas suas questões formais, garantindo a boa articulação entre a escola e a prática.

Aquisição e desenvolvimento de competências

Segundo o projeto piloto denominado “Tuning - sintonizar as estruturas educativas da Europa”, as competências descrevem os resultados da aprendizagem: o que um estudante sabe ou pode demonstrar uma vez completado um processo de aprendizagem. Isto aplica-se tanto às competências específicas como às competências genéricas.

Assim, para o 1º ciclo é conferido o grau aos estudantes que tenham atingido: Conhecimento e capacidade de compreensão

Tenham demonstrado possuir conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível que: ▪ Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundários, os desenvolva e aprofunde; ▪ Corresponda e se apoie em livros de texto avançado;

▪ Em alguns domínios da área de estudo, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta na área científica respetiva.

Aplicação de conhecimentos e compreensão

▪ Saibam aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridas, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área vocacional.

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ESSLei, 2019 7 ▪ Comprovem capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de estudo, e

de constituírem e fundamentarem a sua própria argumentação;

▪ Mostrem capacidade de recolher, selecionar e interpretar informação relevante, particularmente na sua área de estudo, que os habilite a fundamentarem as soluções que preconizem e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais científicos e éticos relevantes.

Comunicação

▪ Sejam dotados de competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como não especialistas.

Competências de autoaprendizagem

▪ Tenham desenvolvido as competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia.

Tipos de competências medidas:

▪ Competências instrumentais: capacidades cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguísticas;

▪ Competências interpessoais: capacidades individuais tais como as competências sociais (interação social e cooperação);

▪ Competências sistémicas: capacidades e competências relacionadas ao sistema na sua totalidade (combinação da compreensão, da sensibilidade e conhecimento que permitem ao individuo ver como as partes de um todo se relacionam e se agrupam). Ao longo das cinco unidades curriculares (UC) de Educação Clínica é esperado que o estudante adquira e desenvolva as competências esperadas para cada um dos momentos, adequando uma exigência crescente.

As competências gerais e específicas de cada Educação Clínica são definidas no capítulo respetivo.

Transversalmente a todas as UC de Educação Clínica existe um conjunto de competências esperadas que traduz os seguintes objetivos:

Objetivos transversais:

1. Dominar o vocabulário e expressão verbal com recurso a terminologia científica e profissional adequada;

2. Apresentar capacidade análise/síntese, crítica/ autocrítica;

3. Apresentar capacidade de gestão do tempo e resolução de problemas;

4.

Evidenciar compromisso ético.

O portfolio de Educação Clínica

O portfólio é uma pasta ou caderno, uma espécie de diário do aluno, onde este regista diariamente os trabalhos realizados e as informações relativas à Educação Clínica. Os registos cronológicos permitem o acompanhamento do desenvolvimento do estudante por parte do OC, a autorreflexão do estudante sobre a evolução da Educação Clínica e auxiliam na elaboração do

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relatório de Educação Clínica. A apresentação do portfolio em apêndice ao relatório é facultativa.

A Avaliação

A avaliação do estudante na UC de Educação Clínica é constituída por três indicadores: a avaliação da prática clínica, a avaliação da participação do estudante nas reuniões de supervisão clínica e a avaliação do relatório de Educação Clínica.

A avaliação da prática compete ao OC com a ponderação na nota final de 50%. Ao SC compete a avaliação do relatório, com o peso de 40% (20% para o relatório escrito e 20% para a defesa oral do relatório) e a avaliação da participação do estudante nas reuniões de supervisão, com o peso de 10%.

No processo de avaliação, estabelece-se o compromisso de que o OC não deve interferir com a realização do relatório escrito e ao estudante, por parte do SC, não serão questionadas as práticas dos casos atribuídos, mas apenas as fundamentações teóricas das mesmas.

Durante o período de EC, dada a complexidade e carga de trabalho do estudante, não devem ser solicitados trabalhos escritos adicionais. Não obstante, excecionalmente ou quando devidamente justificado, podem ser produzidos pelos estudantes pequenos trabalhos para avaliação por parte do OC. As situações de exceção poderão referir-se a:

• Compensação de situações de interrupção de horas de EC (feriados, ausência do orientador, etc.);

• Forma de incentivar o estudante a uma melhoria de competências cognitivas; • Acordo para recuperação do estudante após avaliação intercalar.

Estas situações de exceção devem ser previamente acordadas entre o OC, o SC e o estudante. Avaliação de Competências na Prática

No início do período de Educação Clínica, o OC deve informar o estudante acerca dos objetivos a cumprir e competências esperadas, promovendo avaliações intercalares antes da avaliação final. Para tal, deve estabelecer um plano de Educação Clínica onde deve ser incluído um cronograma com todas as etapas do plano de EC

O número de avaliações varia conforme o nível de EC:

▪ Para as UC de Educação Clínica I, II e III - não ocorre avaliação intercalar

▪ Para as UC de Educação Clínica IV e V - deverá ocorrer pelo menos uma avaliação intercalar

A avaliação do estudante deve ser registada no Instrumento de Avaliação do Desempenho Clínico (IADC) disponibilizado para o efeito, que foi previamente validado pelo Conselho Pedagógico da ESSLei. O OC deverá discutir com o estudante a sua autoavaliação após o que deve preencher a avaliação de acordo com os critérios disponibilizados, incluindo observações relevantes acerca do estudante e do plano estabelecido.

Para uma maior facilidade e exatidão de cálculos deve ser utilizada a versão eletrónica do IADC (folha de cálculo do Excel) com posterior impressão e assinatura do estudante e do OC. Concluída a avaliação, esta deve ser enviada pelo OC para o SC por e-mail. A versão impressa e assinada deve ser entregue ao SC.

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ESSLei, 2019 9 O IADC é de aplicação transversal às UC de Educação Clínica II a V. Para a Educação Clínica I existe um IADC específico. Em qualquer dos casos, o IADC contém as instruções de preenchimento.

Neste instrumento não existe a possibilidade de não aplicabilidade de qualquer indicador, pois todos os indicadores representam as competências necessárias que o estudante tem de evidenciar. Contudo, cada um dos indicadores pode ser decomposto em objetivos específicos determinados pelo OC como processo facilitador de identificação de competências necessárias no contexto específico da EC, não sendo esta decomposição representada no IADC.

A avaliação da prática clínica é realizada pelo OC e a sua classificação tem o peso de 50% na nota final do estudante. No caso da Educação Clínica I, este peso é dividido pelo número de contextos de EC onde o estudante permaneceu.

Quando a classificação final é superior a 18 valores (150/168 pontos), devem ser justificadas as competências extraordinárias de desempenho do estudante.

O Relatório de Educação Clínica

A componente teórica e registos de atividade da Educação Clínica serão avaliados pelo SC sob a forma de um relatório escrito, que obedece a critérios específicos consoante se trata do Educação Clínica I, II, III, IV ou V), constantes na grelha de avaliação de trabalhos escritos da ESSLei.

O trabalho realizado será apresentado a um painel de dois docentes avaliadores, dispondo o aluno de 10 minutos para a sua apresentação, seguindo-se 20 minutos de discussão. Os OC podem estar presentes como observadores na apresentação do relatório.

Caso os orientadores pretendam obter o relatório de Educação Clínica, devem informar o estudante de tal pretensão e a este caberá o seu envio.

Na discussão dos relatórios de EC, os estudantes serão avaliados segundo os itens constantes na

grelha de avaliação de trabalhos orais da ESSLei. As questões colocadas aos estudantes incidirão

na avaliação das suas competências instrumentais e sistémicas, com particular destaque para: ▪ Competência na resolução de problemas no âmbito dos casos clínicos constantes no

relatório de Educação Clínica;

▪ Competência de fundamentação das soluções que preconizam, os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais científicos e éticos relevantes, ou constructos teóricos subjacentes ao raciocínio clínico.

O REGISTO DE PRESENÇAS

Diariamente deve ser efetuado o registo da presença do estudante no local de Educação Clínica. Este registo deve ser feito na folha disponibilizada para o efeito e validado pelo OC, através da sua rubrica.

No caso de o estudante efetuar horário contínuo, registará apenas uma entrada e uma saída. Caso contrário, deve registar a sua entrada e saída referente a cada um dos períodos diários efetuados.

O registo da hora de entrada e saída deve corresponder efetivamente ao praticado pelo estudante e servirá para determinar a sua avaliação relativamente à pontualidade.

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Será permitido a cada estudante 15% de faltas justificadas e 5% de faltas injustificadas, correspondente ao número total de horas de contacto. Podemos fazer referência ao decreto lei para mais informação acerca das faltas, etc

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ESSLei, 2019 11

O orientador de Educação Clínica e a ligação à ESSLei

O OC é o terapeuta ocupacional responsável por conduzir o estudante à aquisição das competências esperadas na prática.

O Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional tem os seguintes critérios na seleção do OC: 1. Ter mais de três anos de experiência profissional

2. Ter feito formação em orientação e supervisão ou tutoria de Educação Clínica;

3. Possuir um Currículo Vitae relevante, em particular no que se refere a formação contínua na área em que é exercida a orientação de Educação Clínica, avaliado pela Comissão Científico-Pedagógica do curso (CCP).

Os critérios propostos são aplicados cumulativamente.

Pretende-se que a relação do OC com a ESSLei seja estreita, utilizando os diferentes meios de comunicação disponíveis com os docentes ou coordenação do curso, presencialmente, na escola ou nos locais de Educação Clínica, através de correio eletrónico ou de comunicação eletrónica (Skype)

O OC deverá introduzir ou atualizar anualmente os seus dados através do questionário online disponibilizado para o efeito e divulgado aos orientadores, bem como atualizar os seus dados em caso de alteração dos mesmos. Anualmente é emitido um certificado de orientador, pelo número de horas e pelo número de estudantes orientados.

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As Unidades Curriculares de Educação Clínica

EDUCAÇÃO CLÍNICA I

O Educação Clínica I constitui a primeira oportunidade de contacto do estudante de Terapia Ocupacional com a prática profissional.

Através da permanência em diversos ambientes de prática, o estudante será conduzido a identificar e analisar, sob uma perspetiva global, as tarefas e ocupações relacionadas com as diferentes áreas de desempenho e aplicar constructos teóricos específicos da profissão e outros relevantes para analisar os efeitos das ocupações significativas.

É relevante o conhecimento do funcionamento e a articulação do serviço de Terapia Ocupacional na instituição onde se insere, bem como a identificação e análise dos modelos orientadores utilizados.

O OE deverá facultar ao estudante todas informações necessárias para a caracterização do local de Educação Clínica (ex.: missão, objetivos e organigrama), nome do orientador, contactos e as áreas de experiência a desenvolver.

Duração

O Educação Clínica I tem a duração de 105 horas. O número máximo de faltas permitidas para esta unidade curricular, mesmo que justificadas, é de 15 horas.

Objetivos Gerais

1. Conhecer o contexto da Terapia Ocupacional em diferentes ambientes de prática; 2. Compreender a intervenção da Terapia Ocupacional com diferentes grupos etários; 3. Identificar objetivos de intervenção distintos.

Específicos

1. Demonstrar capacidade de adaptação a novos contextos; 2. Demonstrar consideração pela diversidade e multiculturalidade; 3. Identificar o contexto ambiental em que a prática se insere;

4. Identificar o conhecimento relevante de natureza biológica, médica, humana, psicológica, social, tecnológica e de Ciência Ocupacional com teorias de ocupação e participação.

EDUCAÇÃO CLÍNICA II

Com esta Unidade Curricular pretende-se que o estudante compreenda o contexto da Terapia Ocupacional em diferentes ambientes de prática, com diferentes grupos etários, incidindo a sua prática em disfunções ocupacionais diversas no ciclo de vida e nos tipos de intervenção específicos nestes contextos.

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ESSLei, 2019 13

Duração

O Educação Clínica tem a duração de 140 horas. O número máximo de faltas permitidas para esta unidade curricular, mesmo que justificadas, é de 21 horas.

Objetivos Gerais

1. Conhecer o contexto da Terapia Ocupacional em diferentes ambientes de prática; 2. Compreender a intervenção da Terapia Ocupacional com diferentes grupos; 3. Identificar objetivos de intervenção distintos.

Específicos

1. Demonstrar capacidade de adaptação a novos contextos;

2. Demonstrar consideração pela multidiversidade e multiculturalidade; 3. Descrever o contexto ambiental em que a prática se insere;

4. Identificar o conhecimento relevante da natureza biológica, médica, humana, psicológica, social, tecnológica e de Ciência Ocupacional com teorias de ocupação e participação. No Educação Clínica II procura-se um maior envolvimento do estudante no processo da Terapia Ocupacional e consequentemente com os clientes, em particular no que concerne à etapa da avaliação, pelo que deve ser proporcionado ao estudante o contacto com diferentes métodos de avaliação e, quando possível, o acompanhamento na sua aplicação.

EDUCAÇÃO CLÍNICA III

Nesta unidade curricular o estudante é conduzido a desenvolver planos e estratégias de intervenção baseados na ocupação, incluindo objetivos e métodos para os alcançar, baseados nas necessidades constatadas pelo cliente bem como nos dados reunidos durante o processo de avaliação.

Pretende-se que o estudante desenvolva autonomia na identificação e avaliação de contextos de desempenho ocupacional, considerando os elementos humanos, físicos, materiais, sociais, culturais, políticos e económicos e de acordo com as motivações e objetivos do cliente.

Duração

O Educação Clínica tem a duração de 210 horas. O número máximo de faltas permitidas para esta unidade curricular, mesmo que justificadas, é de 31 horas.

Objetivos Gerais

Aplicar o processo de Terapia Ocupacional (avaliação, planeamento, intervenção e resultados) em diferentes ambientes de prática.

Específicos

1. Demonstrar capacidade de adaptação a novos contextos;

2. Identificar modelo de intervenção da prática da Terapia Ocupacional; 3. Utilizar métodos e procedimentos de avaliação adequados;

4. Criar plano de intervenção que vão ao encontro das necessidades da pessoa/população; 5. Analisar os resultados.

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EDUCAÇÃO CLÍNICA IV

Nesta unidade curricular o estudante é conduzido a desenvolver planos e estratégias de intervenção baseados na ocupação, incluindo objetivos e métodos para os alcançar, baseados nas necessidades constatadas pelo cliente bem como nos dados reunidos durante o processo de avaliação.

Pretende-se que o estudante desenvolva autonomia na intervenção terapêutica específica e efetiva, baseada na evidência, relacionada com a ocupação, a pessoa e os contextos de desempenho e em colaboração com o cliente e outros relevantes para o processo.

Duração

O Educação Clínica tem a duração de 350 horas. O número máximo de faltas permitidas para esta unidade curricular, mesmo que justificadas, é de 52 horas.

Objetivos Gerais

Aplicar o processo de Terapia Ocupacional. Específicos

1. Descrever o processo da Terapia Ocupacional de acordo com o modelo de intervenção e com raciocínio clínico adequados;

2. Planear a intervenção da Terapia Ocupacional de acordo com os protocolos e políticas profissionais, incluindo a educação e o treino do cliente/ família/ outros significativos, para facilitar competências em áreas de desempenho, prevenir a disfunção, promover e manter a saúde e segurança e o planeamento da alta;

3. Registar as interpretações e decisões clínicas tomadas, mantendo os registos do processo da Terapia Ocupacional atualizados.

EDUCAÇÃO CLÍNICA V

Nesta unidade curricular o estudante é conduzido a desenvolver planos e estratégias de intervenção baseados na ocupação, incluindo objetivos e métodos para os alcançar, baseados nas necessidades constatadas pelo cliente bem como nos dados reunidos durante o processo de avaliação.

Pretende-se que o estudante desenvolva autonomia na intervenção terapêutica específica e efetiva, baseada na evidência, relacionada com a ocupação, a pessoa e os contextos de desempenho e em colaboração com o cliente e outros relevantes para o processo.

Duração

O Educação Clínica tem a duração de 350 horas, das quais se reservam. O número máximo de faltas permitidas para esta unidade curricular, mesmo que justificadas, é de 52 horas.

Objetivos

O estudante será conduzido a identificar e analisar tarefas e ocupações relacionadas com as diferentes áreas de desempenho e a mostrar a capacidade de aplicar, de uma forma autónoma, constructos teóricos específicos da profissão e outros relevantes para influenciar o desempenho ocupacional do indivíduo, enquadrando as mesmas em contextos de desempenho ocupacional,

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ESSLei, 2019 15 No final do Educação Clínica o estudante deverá reunir competências que o habilitam ao grau académico de licenciado em terapia ocupacional pelo que deverá demonstrar autonomia, iniciativa e conhecimentos para o exercício profissional, cumprindo com os seguintes objetivos: Gerais

Aplicar o processo de Terapia Ocupacional. Específicos

1. Descrever o processo da Terapia Ocupacional de acordo com o modelo de intervenção e com raciocínio clínico adequados;

2. Planear a intervenção da Terapia Ocupacional de acordo com os protocolos e políticas profissionais, incluindo a educação e o treino do cliente/ família/ outros significativos, para facilitar competências em áreas de desempenho, prevenir a disfunção, promover e manter a saúde e segurança, e o planeamento da alta;

3. Registar as interpretações e decisões clínica tomadas, mantendo os registos do processo da Terapia Ocupacional atualizados;

4. Registar detalhadamente as interpretações profissionais e as decisões tomadas e manter os registos dos planos de Terapia Ocupacional e as informações multidisciplinares atualizados.

O Relatório de Educação Clínica

O Relatório Escrito

O relatório de EC deve ser elaborado segundo as normas exigidas pelo Guia de Elaboração de

Trabalhos Académicos da ESSLei.

A. Estrutura:

a. Agradecimentos (facultativo) b. Índice geral

c. Índice de tabelas, quadros, gráficos e figuras (se aplicável) d. Lista de abreviaturas (se aplicável)

e. Introdução f. Conteúdo

i. Para A Educação Clínica I

1. Apresentação e caracterização das unidades de Educação Clínica 2. Programa de Educação Clínica que lhe foi determinado pelo

orientador.

3. Atividades desenvolvidas, metodologias utilizadas (de acordo com o programa e os objetivos estabelecidos) e competências adquiridas (incluindo e relação entre as funções exercidas e os conteúdos programáticos ministrados)

4. Perspetiva crítica sobre os processos de trabalho das unidades de Educação Clínica, com devida fundamentação, incluindo

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comentários e sugestões.

Nota: Destaca-se que na Educação Clínica I, apesar do estudante participar em vários ambientes de prática, deve ser elaborado apenas um relatório que integre os elementos acima descritos referentes a todos os locais de Educação Clínica onde o estudante permaneceu.

ii. Para as restantes unidades curriculares de Educação Clínica 1. Enquadramento:

a) Apresentação e caracterização sucinta da Terapia Ocupacional na equipa e na instituição.

b) Programa de Educação Clínica que lhe foi determinado pelo orientador.

c) Tipificação dos casos seguidos pela Terapia Ocupacional. 2. Processo da Terapia Ocupacional

a) Avaliação.

b) Intervenção desenvolvida. c) Resultados.

d) Follow-up

NOTA: O processo da Terapia Ocupacional tem de ser descrito para cada um dos casos clínicos atribuídos.

3. Discussão

a) Reflexão crítica sobre a EC g. Conclusões h. Referências bibliográficas i. Anexos j. Apêndices B. Nº de exemplares

a. 1 Exemplar em formato pdf a entregar pelo moodle b. 1 Exemplar em Word a entregar pelo moodle C. Extensão máxima: 30 páginas A4.

A dedicatória, agradecimentos (se houver), índice, lista de abreviaturas, as referências bibliográficas, os apêndices e anexos não estão incluídos no limite de páginas.

D. Especificações adicionais a. Cabeçalho

i. Nome do relatório

ii. Local de Educação Clínica/ Instituição e período de Educação Clínica b. Rodapé

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ESSLei, 2019 17 ii. Data

iii. Paginação

A Defesa do Relatório

A defesa de relatório de EC consiste num momento de apresentação pública, avaliado por um júri de 2 docentes.

Para a apresentação podem ser utilizados diferentes métodos ou softwares tendo em atenção: 1. Cuidado na apresentação

2. Utilização de fontes, tamanhos e cores adequadas 3. Pertinência e objetividade da informação

4. Adequação do discurso e da linguagem ao conteúdo apresentado. A sequência da apresentação deve ser a seguinte:

1. Introdução

2. A instituição/ Local de Educação Clínica/ Orientador(es) Clinico(s) 3. O programa de EC

4. O Processo de TO num caso clínico 5. Reflexão crítica

6. Conclusões 7. Bibliografia

Para a apresentação, o estudante dispõe de 10m seguidos de 20m de resposta a questões colocadas pelo júri.

Referências

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