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O jogo didático na aula de PLE

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Academic year: 2020

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DECLARAÇÃO

Nome: Sofia Isabel Rente Leonel

Endereço electrónico: sofiarente@gmail.com Número de Identificação Civil: 11597275

Título do relatório: O jogo didático na aula de PLE

Orientadora: Prof.ª Doutora Maria Micaela Dias Pereira Ramon Moreira Ano de conclusão: 2014

Designação do Mestrado: Mestrado em Português Língua Não Materna: Português Língua Estrangeira e Português Língua Segunda

É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTE RELATÓRIO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

Universidade do Minho, ___/___/______

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Agradecimentos

Este projeto não teria sido possível sem o apoio logístico e profissionalismo da Biblioteca da Maia, nomeadamente da Dra. Suzana Sousa e Silva e do Filipe Neves, que estiveram sempre disponíveis para resolver qualquer problema, acedendo a todas as solicitações. Tratando-se de um curso gratuito, nunca foram impostos limites ao número de fotocópias a fornecer aos estudantes e a sala onde decorreu a formação tinha excelentes condições, dispondo de todos os equipamentos necessários.

Os alunos da turma de PLE, através do seu empenho e boa disposição, também constituíram uma fonte de motivação para o nosso trabalho. Embora as aulas decorressem em período pós-laboral, verificou-se um enorme entusiasmo visível na forma como os mesmos se envolviam nas tarefas propostas.

O apoio informático prestado pelo António Melo foi de igual modo essencial para a apresentação final cuidada deste relatório.

A Diana Oliveira revelou-se um elemento fundamental na execução deste projeto, quer através da troca de ideias e experiências, quer na revisão do documento.

Finalmente, convém destacar o profissionalismo e disponibilidade com que a Prof.ª Doutora Maria Micaela Ramon orientou e coordenou este projeto, estando sempre presente em todos os momentos fulcrais, desde a conceção da formação até à conclusão deste relatório. De facto, a sua participação foi inexcedível, o que se refletiu, inclusivamente, na sua deslocação à Biblioteca da Maia a fim de assistir às aulas aí realizadas. Sem a sua experiência e orientação o resultado deste projeto seria certamente menos bem conseguido.

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O jogo didático na aula de PLE

Resumo

Apesar de não existir, atualmente, unanimidade no reconhecimento e valorização da integração de atividades lúdicas no ensino e, concretamente, na aprendizagem de uma língua estrangeira, muitos são os estudos, obras, sítios de internet que versam sobre esta temática, discutindo-se as vantagens e inconvenientes decorrentes da utilização de estratégias que recorrem ao jogo didático e refletindo sobre a melhor forma de operacionalizar as tarefas lúdicas no contexto da sala de aula.

O ensino atravessa um período crucial e muitos são os desafios que lhe têm sido colocados, como o uso alargado das novas tecnologias. Os alunos dispõem, hoje em dia, de ferramentas que lhes permitem fazer as suas aprendizagens de modo mais atrativo, imediato e prático, fazendo com que o papel do professor seja cada vez mais complexo e exigente e que este se reinvente, adaptando-se aos novos tempos. Nesse contexto, o jogo didático pode ser, sem dúvida, um aliado relevante na prática letiva dos docentes, quando usado de forma planificada e fundamentada.

O presente relatório visa dar a conhecer o projeto de estágio, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Português Língua Não Materna (PLNM): Português Língua Estrangeira (PLE) e Português Língua Segunda (PL2), da Universidade do Minho, que consistiu na conceção, organização, planificação, lecionação e coordenação de um curso de PLE que decorreu na Biblioteca Municipal da cidade da Maia, entre fevereiro e junho de 2014.

Através desta formação, pretendeu-se avaliar, num contexto prático, de que modo o jogo didático pode potenciar o processo de ensino-aprendizagem do português, particularmente no que diz respeito à aquisição de léxico e ao desenvolvimento da oralidade em alunos estrangeiros que se encontram a estudar o idioma num contexto de imersão linguística.

Palavras-chave: jogo didático; atividades lúdicas; português língua não materna; português língua estrangeira

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The didatic game in the class of Portuguese as a foreign language

Abstract

Currently, there is no unanimity about the inclusion of ludic activities in education and, specifically, in foreign language teaching. Nonetheless, several studies, works and websites discuss the subject, presenting advantages and drawbacks of using pedagogical strategies that rely on didactic games and reflecting on the best ways to implement such types of tasks.

Education is going through a crucial period and facing a lot of challenges as, for instance, the widespread use of new technologies. Nowadays, students have access to a wide range of tools that allow them to learn in more attractive, fast and convenient ways, which has made of the teacher’s role a more complex and demanding one, often requiring self-reinvention and adaptation to the new times. In this context, didactic games might undoubtedly be an important resource for teachers, if used in a planned and reasoned manner.

The present report aims to introduce the traineeship project developed as part of the Masters in Portuguese as a Non-native Language: Foreign Language and Second Language, by the University of Minho. The project consisted in the elaboration, organization, planning, teaching and coordination of a course of Portuguese as a Foreign Language, held in the Municipal Library of Maia, from February to June 2014.

The course was designed to assess, in a practical context, how didactic games might enhance the teaching process, particularly in what concerns vocabulary acquisition and development of speaking skills by foreign students immersed in an L2 environment.

Key words: didactic game; ludic activities; Portuguese as a non-native language; Portugues as a foreign language

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Índice

Introdução ……… 9

1. Enquadramento teórico da temática abordada no projeto ………. 13

2. Apresentação do curso ………. 17

3. Formandos e caracterização da turma ……….. 23

4. Programa e cronograma ……….. 33

5. Planificação das unidades didáticas ……….……... 39

6. Materiais ……….…... 63 6.1. Manual ……….. 65 6.2. PowerPoint® ………. 123 6.3. Transcrição de áudios ………. 137 7. Avaliação ………. 147 7.1. Teste diagnóstico ……… 149 7.2. Teste final ………. 157 Conclusão ……….. 167 Bibliografia ……… 171 Anexos ………. 175

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O presente relatório visa dar a conhecer o projeto de estágio desenvolvido no âmbito do segundo ano do Mestrado de PLNM: PLE e PL2 do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho (ILCH). Este trabalho consistiu na conceção, organização, planificação, lecionação e coordenação de um curso de PLE1 dirigido a estudantes estrangeiros da cidade da Maia e concelhos limítrofes que decorreu nas instalações da Biblioteca Municipal dessa cidade.

Esta iniciativa surgiu da vontade de participar num projeto de voluntariado que pudesse contribuir para melhorar a integração de cidadãos estrangeiros na comunidade maiata e, simultaneamente, consolidar conhecimentos por nós adquiridos nos últimos anos nos contextos académico e profissional.

Para além dos objetivos do projeto referidos anteriormente, pretendeu-se ainda aferir de que modo o jogo didático pode potenciar a aprendizagem do léxico e contribuir para o desenvolvimento da oralidade em estudantes de uma Língua Estrangeira (LE).

No que diz respeito à estrutura deste relatório final, no primeiro ponto é feito um enquadramento teórico do projeto, dando-se ênfase ao contributo das atividades lúdicas na aprendizagem de uma LE, nomeadamente no desenvolvimento da expressão oral e na aquisição de léxico.

O ponto dois apresenta informações relativas à forma como surgiu o plano de criação do curso de PLE na cidade da Maia e sobre o modo como o mesmo se articulou com o projeto de estágio do Mestrado de PLNM da Universidade do Minho. Apresenta-se ainda as características estruturais definidas para a formação.

No que diz respeito ao ponto três, faz-se uma caracterização da turma. Para esse efeito, recorreu-se à criação de gráficos que reproduzem os dados recolhidos a partir de questionários facultados aos alunos aquando da sua inscrição.

Os pontos quatro e cinco apresentam o programa e cronograma do curso de 64 horas, bem como as planificações das oito unidades didáticas previstas que foram concebidas com o intuito de que as competências comunicativas/linguísticas fossem trabalhadas, numa lógica de complexificação crescente. A cada grelha, surge ainda associada a descrição do jogo didático e do contexto em que o mesmo foi aplicado, bem como os objetivos previstos e a estimativa de duração da atividade.

1 Embora a turma também integrasse alunos que viviam em Portugal de forma temporária, estando por isso a fazer a aprendizagem do português como L2, por uma questão de simplificação, optou-se por usar a designação PLE em todos os documentos relativos ao curso da Biblioteca Municipal da Maia.

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Os materiais utilizados no decurso da formação encontram-se compilados no ponto seis. O manual apresenta exercícios adaptados, recolhidos de métodos de PLE ou de outros materiais didáticos e, ainda, atividades criadas de raiz com articulação, em alguns casos, com textos gravados para este fim. Esta opção, que implicou um maior dispêndio de tempo, permitiu aos alunos usar materiais mais ajustados às suas necessidades, mantendo-os mais motivados e envolvidos na realização das tarefas. Além do manual, incluem-se ainda os PowerPoint® projetados nas aulas, bem como as transcrições de todos os documentos áudio (dos CD de apoio dos métodos consultados, de músicas e dos textos gravados).

O ponto 7 reúne os materiais relativos à avaliação, quer diagnóstica, quer a final.

Acredita-se, deste modo, que o presente relatório confere uma visão global das etapas percorridas no desenvolvimento deste projeto de estágio, desde a conceção do curso de PLE até ao final da formação.

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Desde há muito que os jogos têm sido usados no ensino, ainda que o seu contributo não seja reconhecido de forma consensual. De facto, muitos são os que alegam que as atividades lúdicas têm uma função meramente recreativa.

Na verdade, o jogo pode constituir-se como um fator de motivação no ensino, tornando os alunos mais participativos. Simultaneamente, permite privilegiar uma metodologia menos expositiva, criando-se um ambiente de interação e de construção de conhecimento. O professor desempenha um papel de menor protagonismo em relação aos alunos e a lógica interacional típica da sala de aula é subvertida.

Huizinga atesta que “é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve” [Huizinga, 2000: 3] e acrescenta que o jogo “se insinua como atividade temporária, que tem uma finalidade autónoma e se realiza tendo em vista uma satisfação que consiste nessa própria realização” [Huizinga, 2000: 10]. Isto significa que as atividades lúdicas acompanham o percurso do homem e continuam a fazer parte da sua vida adulta, porque, ao contrário do que se pensa, o jogo não se constitui enquanto atividade exclusiva da infância.

Por outro lado, as atividades lúdicas fazem parte da realização do homem enquanto ser social, pelo que a sua integração no contexto de ensino-aprendizagem é muito pertinente e pode potenciar resultados interessantes. Assim, o jogo deve ser entendido como meio facilitador dos processos de sociabilização: o aluno reflete sobre a importância de respeitar o outro, de com ele cooperar e de cumprir regras pré-estabelecidas.

Neste contexto, o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) defende que “o uso da língua como jogo desempenha frequentemente um papel importante na aprendizagem e no desenvolvimento da língua” [QECRL, 2001: 88].

Assim, é lícito afirmar que o jogo pode estimular, na aula de LE, o desenvolvimento da oralidade e da escrita, através da implementação de tarefas num ambiente de espontaneidade e descontração. No entanto, o êxito da realização destas atividades depende naturalmente do envolvimento dos participantes, que estará condicionado pela forma como o professor dinamiza as tarefas, expondo de forma clara os objetivos a alcançar e as regras a respeitar.

Importa ainda referir que o jogo na sala de aula constitui um desafio para o docente, pois “não é possível prever que situações específicas ocorrerão, e o que será dito. Abrir as portas para o jogo representa também abrir as portas para o imprevisível. Mas é uma chance única de promover o contato entre o aprendiz e a língua estrangeira de maneira direta, autêntica e

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relevante.” (Nascimento, 2008: 155). De facto, a imprevisibilidade pode ser o aspeto menos positivo em relação à utilização do jogo na sala de aula, particularmente no que diz respeito à duração das atividades, que por vezes se prolongam mais do que o inicialmente planificado.

No entanto, esta questão não deve ser sobrevalorizada, uma vez que os aspetos positivos superam largamente eventuais limitações, nomeadamente a promoção da autoestima dos alunos e consequente desenvolvimento da expressão oral. Infelizmente, nem todos os estudantes apreciam colocar-se numa situação de exposição perante a turma e o professor pelo receio de cometer erros. Na verdade, expressar-se numa língua estrangeira que não se domina é árduo e desencorajador. As atividades lúdicas evitam essa inibição, dado que a participação oral acontece de forma espontânea.

Assim, importa contrariar o preconceito em relação ao jogo e compreender que as atividades lúdicas devem ser concebidas como meio de proporcionar prazer aos alunos. Porém, a adequação das tarefas é essencial; estas não podem ser demasiado difíceis ou caracterizar-se pelo facilitismo, pois em ambos os casos o aluno pode sentir-se desmotivado. “Os alunos devem entender bem as atividades que desenvolvem como propiciadoras de aprendizagem e devem ainda ser posteriormente capazes de lhes transferir a operacionalidade para situações diferentes” (Cabral, 1990: 244).

O ensino não pode basear-se exclusivamente no jogo e este não pode ser visto como um fim em si mesmo. As atividades lúdicas devem ser perspetivadas como um meio de reforçar conteúdos e competências e de permitir uma maior aproximação entre a teoria e a prática.

Tendo em conta estes pressupostos teóricos, a conceção e realização do curso de PLE na Biblioteca Municipal da Maia permitiu verificar, num contexto prático, de que modo as atividades lúdicas podem influenciar positivamente o processo de ensino-aprendizagem de uma LE, em particular o desenvolvimento da oralidade e a aquisição de léxico.

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O curso de PLE partiu da vontade de realizar um projeto nesta área em regime de voluntariado, na cidade da Maia.

Para esse efeito, contactou-se a Associação de Solidariedade Social da Maia, Socialis, da qual faz parte o Centro Local de Apoio à Integração do Imigrante (CLAII), com o objetivo de prestar colaboração na área do PLE. O primeiro contacto foi estabelecido em abril de 2013 e a proposta foi dirigida à responsável pelo CLAII que mostrou o seu interesse e referiu a possibilidade de se fazer um curso de Português para Imigrantes no período do verão, em horário laboral. Infelizmente, a Socialis não conseguiu um número suficiente de inscritos para que a formação pudesse arrancar no momento previsto. No entanto, a associação reafirmou a vontade de realizar o curso e, em setembro, juntamente com responsável do CLAII, foi planificado novo cronograma e plano de formação, mas um novo constrangimento surgiu: a época “escolar/laboral” obrigaria ao funcionamento do curso em regime pós-laboral, não havendo para esse efeito um espaço disponível que pudesse acolher a formação nesse horário. Sendo necessário encontrar uma solução que nos permitisse contornar esta limitação, surgiu a hipótese de solicitarmos a disponibilização de um espaço à Câmara Municipal da Maia.

Nesse sentido, contactámos o técnico do Serviço Educativo da Biblioteca Municipal da Maia, a quem foi apresentada a proposta e que, desde logo, reconheceu o interesse e viabilidade desta iniciativa, ainda que a mesma tivesse de ser submetida a aprovação superior. Depois de cumprido esse procedimento, em conjunto com a Biblioteca foram criados os materiais de divulgação do curso, nomeadamente o cartaz publicitário (Anexo I) e a ficha de inscrição (Anexo II), que os alunos podiam entregar, depois de preenchida, presencialmente ou enviar através de e-mail.

Tendo em conta que a altura em que a aprovação do curso foi oficializada coincidiu com o final do ano curricular do Mestrado de PLNM da Universidade do Minho, surgiu então a possibilidade de conciliar o projeto de estágio com a atividadade na Biblioteca da Maia.

Nesse sentido, a proposta foi colocada à Comissão Diretiva do Mestrado que confirmou não existir nenhum impedimento e deu o seu aval para que fossem seguidos os procedimentos burocráticos para se dar início ao projeto de estágio.

Relativamente ao tema do projeto de estágio optou-se pela reflexão sobre “O jogo didático na aula de PLE”, uma vez que, através da experiência letiva, seria possível verificar o envolvimento dos alunos em atividades de cariz predominantemente lúdico e os possíveis

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resultados daí decorrentes. Trata-se de um assunto que tem despertado cada vez mais interesse por parte da comunidade docente, o que é visível não só nos inúmeros estudos realizados nesta área, mas também na difusão de materiais didáticos e de páginas de internet que podem ser encontradas.

Deste modo, através da conceção e consecução do curso de PLE na Biblioteca da Maia pretendeu-se aferir especificamente de que modo o jogo pode potenciar a aprendizagem do léxico e contribuir para o desenvolvimento da oralidade em estudantes adultos em contexto de imersão linguística. Para esse efeito, a metodologia aplicada nas aulas recorreu à integração de atividades lúdicas e à utilização de materiais autênticos que proporcionassem uma maior aproximação ao uso real que os alunos fazem da língua no seu dia a dia.

No quadro da página seguinte, apresentam-se os aspetos estruturais que estiveram na base da organização do curso de PLE.

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Curso de PortuguêsLíngua Estrangeira (Pós-laboral)

Destinatários Cidadãos estrangeiros, com idade igual ou superior a 16 anos, para os quais o Português seja Língua Estrangeira.

Constituição da turma Número mínimo de 5 e um máximo de 15 alunos.

Nível Iniciação / Pré-Intermédio – alunos estrangeiros que nunca aprenderam português, que têm poucos conhecimentos desta língua ou que pretendem fazer uma atualização de aprendizagens prévias.

Objetivos Tendo por base o QECRL (Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas), pretende-se preparar os alunos para interagirem nas situações de comunicação (oral e escrita) do quotidiano e do trabalho, nomeadamente: - fazer perguntas, pedidos, marcações;

- pedir e dar instruções; - fazer descrições;

- relatar factos passados e do dia a dia;

- dar opinião, discordar ou manisfestar acordo, apresentando justificações; - expressar-se nos vários estabelecimentos comerciais;

- fazer planos e manifestar desejos; - preencher uma ficha com dados pessoais;

- redigir textos articulados de forma simples sobre assuntos conhecidos ou de interesse pessoal.

O trabalho das aulas desenvolverá as competências de leitura, de escrita, de expressão e compreensão orais, lexicais, fonológicas e ortográficas, gramaticais e socioculturais.

Material didático Serão fornecidos aos estudantes o manual de apoio, criado pela formadora, e outros materiais necessários.

Avaliação A avaliação é feita através da observação do trabalho desenvolvido pelos alunos ao longo do curso e da realização de uma prova final.

No final de curso é emitido um certificado de frequência.

Para obter um certificado, o aluno tem de assistir, no mínimo, a 80% do total das aulas, sendo o controlo feito através de folhas de presença.

Duração do curso Curso de 64 horas

Horário Pós-laboral - 4h semanais (2 sessões de 2h por semana) Data de início 17 de fevereiro de 2014

Data de conclusão 18 de junho de 2014

Preço Gratuito

Local Biblioteca da Maia Formadora Sofia Rente

Informações gerais Inscrições até 7 de fevereiro de 2014 Contactos e-mail: cultura@cm-maia.pt

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Aquando da inscrição dos alunos no curso, foi-lhes solicitado que preenchessem um questionário para caracterização da turma (Anexo III), fazendo-se o levantamento dos aspetos que permitiriam ajustar conteúdos e estratégias ao perfil do grupo.

Depois do arranque do curso, verificaram-se algumas desistências e novas inscrições, entre o período de fevereiro a março, sendo que a turma de PLE da Biblioteca Municipal da Maia ficou estabilizada definitivamente em abril com a participação de doze elementos. A composição do grupo era bastante heterogénea, não só no que diz respeito à proveniência dos alunos e à faixa etária a que pertenciam, mas também em relação aos níveis de proficiência que os mesmos possuiam.

A faixa etária com maior representatividade na turma situava-se entre os 20 e os 30 anos, com uma percentagem de 41%, grupo este que incluía vários estudantes do programa

Erasmus que estavam a estudar e a viver temporariamente na cidade do Porto. Pela adesão

registada, compreendemos tratar-se de uma iniciativa com interesse para este tipo de público-alvo, o que se verificou possivelmente em virtude de a frequência das aulas não implicar pagamento de propina. Os estudantes com mais de 50 anos representavam um quarto da turma. Finalmente a faixa etária entre os 30 e os 50 anos totalizava 34%, distribuída de igual forma entre a faixa dos 30 a 40 e dos 40 a 50 anos.

Tratava-se, portanto, de um grupo bastante heterogéneo, apesar de predominantemente jovem. Repare-se que mais de metade da turma (58%) tinha menos de 40 anos.

Gráfico 1 - Faixa etária dos alunos

41% 17% 17% 25% entre 20 e 30 entre 30 e 40 entre 40 e 50 + de 50

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Tendo em conta que a maioria dos elementos da turma eram estudantes a fazer um intercâmbio no programa Erasmus em Portugal, como já referido, a percentagem de alunos a viver de forma permanente em Portugal era menor (42%) em relação à dos alunos que se encontravam no nosso país numa situação temporária (58%). Embora o objetivo da formação fosse o de proporcionar formação a residentes que vivessem de forma permanente em Portugal, optou-se por permitir um maior número de inscrições de alunos que não correspondiam a esse perfil, tendo em conta a enorme procura registada por parte de estudantes do projeto Erasmus.

Gráfico 2 - Tipo de residência dos alunos em Portugal

Relativamente ao género dos estudantes, o grupo era constituído maioritariamente por elementos do sexo feminino (75%), sendo que os alunos do sexo masculino representavam apenas um quarto da turma (25%).

Gráfico 3 - Género dos alunos

25% 75% Masculino Feminino 42% 58% Permanente Temporária

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No universo dos estudantes, o grupo era constituída por quatro espanhóis, duas polacas, uma belga, um argentino, uma alemã, uma cazaque, uma bósnia, uma ucraniana e uma moldava.

Gráfico 4- Nacionalidades dos alunos

Quanto à Língua Materna (LM), o grupo com maior representatividade era o de língua espanhola (33%), com quatro estudantes espanhóis e um argentino, seguido do polaco (17%). Os restantes grupos de LM (alemão, cazaque, francês, bósnio, russo e romeno) apresentavam igual percentagem, isto é, 8%.

Gráfico 5 - Grupos de LM dos alunos

0 1 2 3 4 5 6 Romeno Espanhol Russo Bósnio Francês Cazaque Polaco Alemão 0 1 2 3 4 5 Moldava Espanhola Ucraniana Bósnia Cazaque Polaca Alemã Argentina Belga

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No que diz respeito ao conhecimento que os alunos possuíam de outra(s) língua(s), 42% afirmou falar uma LE, seguindo-se a percentagem dos estudantes que falava mais do que duas LE (33%). Apenas 8% referiu não possuir uma LE ou LS, enquanto 17% afirmou conhecer duas LE. A LE mais falada na turma era o inglês (83%), seguindo-se o russo e o francês com 25% cada.

Gráfico 6 - Conhecimentos dos alunos de outras LE

Através da aplicação do teste de diagnóstico na primeira aula e da participação dos alunos ao longo das sessões foi possível confirmar que mais de 40 % dos alunos sabia falar português com fluência, demonstrando possuir um leque alargado de vocabulário e de estruturas sintáticas. Dos alunos que afirmaram possuir conhecimentos do português, a maioria afirmou que os mesmos foram adquiridos através do estudo autónomo (34%) ou da frequência de um curso em Portugal (33%). Os restantes fizeram-no em contexto laboral (25%) ou em aulas particulares no nosso país (8%).

Gráfico 7 - Contextos de aprendizagem do português

8% 42% 17% 33% Nenhuma uma língua duas línguas

mais que duas línguas

34% 25% 33% 8% Sozinho Trabalho Curso em Portugal

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Os alunos que utilizavam o português, tanto de forma básica como com maior fluência, referiram que o faziam mais frequentemente nas tarefas do dia a dia (29%) e no convívio com os amigos (25%). Seguem-se o trabalho (21%) e a casa (21%), sendo a escola o local em que os alunos menos utilizavam o idioma. Esta situação pode parecer peculiar, tendo em conta o número de estudantes universitários que frequentavam a formação. No entanto, não é raro as universidades permitirem aos alunos que os exames e outros momentos de avaliação sejam realizados em inglês.

Gráfico 8 - Contextos de utilização do português

A oralidade ocupa um lugar de peso em relação àquelas que são as prioridades dos alunos que frequentaram esta formação; 50% dos alunos afirmou ser esse o principal aspeto a melhorar, à qual se seguiram a expressão escrita (27%), a compreensão oral e escrita (18%). Apenas 5% definiu como principal objetivo aprender mais sobre a cultura portuguesa.

Gráfico 9 - Objetivos para a frequência do curso

21% 21% 4% 25% 29% Trabalho Casa Escola Amigos Dia a dia 50% 27% 18% 5% Falar melhor Escrever melhor Compreender melhor Conhecer a cultura

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Os objetivos elencados pelos alunos anteriormente refletem-se nas competências linguísticas que estes pretendiam ver trabalhadas durante a formação. Assim, a expressão oral (43%) e a expressão escrita (28%) são os aspetos que os alunos reconheceram como os mais importantes no contexto de sala de aula, seguindo-se a gramática com 24% das escolhas dos formandos. O ensino do léxico foi considerado o aspeto menos importante a abordar durante as sessões do curso.

Gráfico 10 - Competências a trabalhar nas aulas

De acordo com os dados anteriormente apresentados, é possível constatar que a turma apresentava uma composição algo heterogénea, motivo pelo qual se tornou importante procurar identificar pequenos grupos cujos elementos apresentassem um nível de proficiência semelhante, de modo a aplicar-se estratégias diferenciadas de ensino.

Desse modo, foi possível definir os seguintes grupos na turma do curso de PLE:

Grupo 1 - quatro alunos hispanofalantes que, de um modo geral, apresentavam fluência na expressão oral e escrita, ainda que as suas intervenções revelassem muitas interferências da sua LM, o espanhol; este grupo não apresentava qualquer tipo de dificuldade a nível da compreensão oral e leitora;

Grupo 2 - duas alunas principiantes, uma polaca e outra alemã, que sentiam dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas e revelavam maiores problemas na expressão oral; a aluna polaca teve, no entanto, uma maior evolução oral e escrita ao longo do curso, uma vez que era uma estudante muito determinada e aplicada que realizava todas as tarefas de reforço propostas para casa e vivia num contexto

43% 28% 24% 5% Expressão oral Expressão escrita Gramática Léxico

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de total imersão linguística, ao contrário da aluna alemã cujas produções de português praticamente se restringiam às aulas de PLE;

Grupo 3 - alunas com um nível mais avançado que vivem em Portugal há mais tempo ou estudaram o PLNM em contexto mais ou menos formal, pelo que possuíam uma grande fluência oral, ainda que revelassem algumas lacunas ao nível da expressão escrita, pelo desconhecimento ou falta de sistematização das regras gramaticais do português; este grupo era constituído por uma aluna bósnia, que está em Portugal há dois anos, uma aluna cazaque que vive em Portugal há treze anos, uma aluna belga que reside no nosso país há vinte e dois anos e uma aluna polaca que passa períodos de férias prolongados em Portugal, é casada com um português e desde 2012 estuda português, essencialmente, de forma autónoma;

Grupo 4 - dois alunos que integraram a turma numa fase avançada da formação (abril e maio); o primeiro, argentino, vive em Portugal há um ano e meio; enquadrava-se no grupo dos hispanofalantes, apresentando uma boa fluência oral e escrita; a segunda, uma aluna ucraniana, vive em Portugal há nove anos, mas revelava muitas limitações ao nível da expressão oral e escrita, motivo pelo qual o seu perfil se encaixava no grupo dos iniciantes. O seu nível de proficiência contradizia o certificado de nível A1/A2 obtido pela mesma no âmbito do Programa Português Para Todos (PPT).

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Programa da formação de PLE

Local: Biblioteca Municipal da Maia Data: fevereiro a junho de 2014 Carga letiva: 64 horas

Nível: Iniciação

Família Descrever pessoas (física e psicologicamente). Exprimir posse.

Presente do indicativo (verbos regulares). Determinantes e pronomes possessivos. Relações de parentesco. Adjetivos qualificativos. Lugares Localizar. Descrever lugares. Pedir e dar informação espacial.

Presente do indicativo (verbo

ir).

Preposições e locuções prepositivas de movimento.

Zonas da cidade. Meios de transporte.

Casa Localizar pessoas e objetos.

Estabelecer comparações. Descrever o local onde vive.

Expressões de lugar. Graus dos adjetivos: comparativo.

Verbos ser / estar / ficar. Preposições e locuções prepositivas de espaço. Divisões e tipos de casa. Mobiliário e decoração. Cores. TEMA OBJETIVOS COMUNICATIVOS CONTEÚDOS GRAMATICAIS LÉXICO Identificação e caracterização pessoais Apresentar-se.

Dar e pedir informações de carácter pessoal e profissional.

Utilizar fórmulas sociais.

Presente do indicativo (chamar-se; ser; ter). Pronomes pessoais. Nome (género e número). Artigos definidos e indefinidos.

Pronomes interrogativos: De

onde?, Como?, Quantos?

Países e nacionalidades. Números. Profissões.

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Vida quotidiana

Descrever ações habituais.

Expressar a frequência com se faz algo.

Trocar informações sobre horários.

Falar sobre rotinas.

Complexo verbal: costumar + infinitivo.

Complexo verbal: estar + a + infinitivo.

Presente do indicativo: verbos reflexos e verbos irregulares. Colocação dos pronomes reflexos. Horas e dias da semana. Partes do dia. Refeições. Expressões de frequência.

Tempos livres Expressar preferências e desejos. Exprimir futuro próximo. Falar do tempo.

Dar conselhos e sugestões. Fazer convites.

Aceitar / recusar convites.

Presente do indicativo (verbos

gostar, detestar, adorar, preferir). Complexo verbal: ir + infinitivo. Pretérito imperfeito do indicativo. Atividades de tempos livres. Desportos e espetáculos. Compras Interagir em lojas. Perguntar preços. Pedir sugestões e conselhos. Determinantes e pronomes demonstrativos.

Graus dos adjetivos:

superlativo absoluto sintético (casos regulares).

Pretérito imperfeito do indicativo (revisões) - forma de cortesia. Estabelecimentos comerciais. Vestuário e acessórios. Materiais e padrões. Cores (revisão).

Alimentação Referir nomes de alimentos e bebidas. Fazer um pedido num café ou restaurante, através da análise de uma ementa.

Pedir informações / reclamar num restaurante.

Pretérito perfeito simples do indicativo (verbos regulares e irregulares).

Alimentos e bebidas. Pratos típicos.

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SEMDOMSEG TER QUA QUI SEXSAB SEMDOMSEG TER QUA QUI SEXSAB 1 4 1 1 2 3 4 5 6 7 8 5 2 3 4 5 6 7 8 2 9 10 11 12 13 14 15 6 9 10 11 12 13 14 15 3 16 17 18 19 20 21 22 7 16 17 18 19 20 21 22 4 23 24 25 26 27 28 8 23 24 25 26 27 28 29 9 30 31

SEMDOMSEG TER QUA QUI SEXSAB SEMDOMSEG TER QUA QUI SEXSAB SEMDOMSEG TER QUA QUI SEXSAB

9 1 2 3 4 5 13 1 2 3 18 1 2 3 4 5 6 7

10 6 7 8 9 10 11 12 14 4 5 6 7 8 9 10 19 8 9 10 11 12 13 14

11 13 14 15 16 17 18 19 15 11 12 13 14 15 16 17 20 15 16 17 18 19 20 21

12 20 21 22 23 24 25 26 16 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28

13 27 28 29 30 17 25 26 27 28 29 30 31 29 30

Carnaval Dia da Liberdade

Sexta-feira Santa Dia do Trabalhador

Páscoa Dia de Portugal 20 de abril

CRONOGRAMA

Dias de Formação (Horário: 19:00 às 21:00)

Feriados 25 de abril 10 de junho 4 de março 18 de abril 1 de maio MARÇO JUNHO MAIO ABRIL FEVEREIRO

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DIAGNOSE

Número de aulas: 1 [2 horas] Aula 1 - 17 de fevereiro de 2014

Objetivos da unidade Conhecer a turma.

Apresentar conteúdos e objetivos à turma.

Aferir nível(eis) de proficiência dos alunos da turma.

Diagnosticar os domínios linguísticos em que os alunos sentem maiores dificuldades.

Tarefas Recursos

→ Apresentação oral individual à turma. → Observação de conteúdos e objetivos da formação.

Realização de teste diagnóstico. → Dinamização de jogo didático para

memorização dos nomes dos elementos da turma (cf. página 42).

PowerPoint® “Português Língua Estrangeira - Iniciação” (cf. páginas 125-127).

Teste diagnóstico (cf. páginas 151-154).

Computador portátil.

Projetor.

Avaliação

Diagnóstica:

(42)

Jogo 1 - Dinâmica de nomes

Descrição: Os alunos da turma e a professora, em pé, dispõem-se numa roda, na

sala, de modo que seja permitido manter o contacto visual entre todos.

Designa-se um elemento aleatoriamente que deverá ser o primeiro a começar o jogo. Enquanto diz o seu primeiro nome faz um gesto expressivo que não precisa de ter um significado em particular ou de estar relacionado com o seu nome. O colega do lado direito deverá repetir o nome do colega e gesto que ele fez e, em seguida, apresentar-se, seguindo o mesmo procedimento. O terceiro participante irá repetir a apresentação dos dois colegas anteriores, respeitando a ordem das mesmas, e a seguir apresenta-se. E assim sucessivamente até todas as pessoas na roda terem participado.

Objetivos: Com este jogo pretende-se criar um ambiente agradável, em que os

alunos se desinibam e fiquem motivados para participar oralmente e, simultaneamente, memorizar os nomes de (quase) todos os companheiros da turma, o que potencia um bom ambiente na sala de aula e promove a interculturalidade, permitindo-lhes que se familiarizem com os nomes próprios e apelidos de outros países, que possuem características fonéticas próprias.

(43)

UNIDADE DIDÁTICA 1 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO PESSOAIS

Número de aulas: 3 [6 horas]

Aulas 2, 3 e 4 - 20, 24 e 27 de fevereiro de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender diálogos gravados e escritos.

→ Aprender a cumprimentar os outros e a despedir-se (formal e informalmente). → Reconhecer e aplicar paradigmas verbais.

→ Ser capaz de apresentar-se e de apresentar os outros, em situações formais ou informais. → Familiarizar-se com o alfabeto e os sons do português;

→ Identificar os números.

→ Refletir e comparar os nomes portugueses com os do país de origem. → Aprender o género e o número dos determinantes e nomes.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Apresentar-se. → Dar e pedir informações de carácter pessoal e profissional. → Utilizar fórmulas sociais. Completamento de diálogos com base na audição de textos gravados (Áudios 1 e 2). → Exercícios gramaticais e de vocabulário. → Exercício de escrita e de oralidade em pares (apresentação do colega). → Exercício para treino de apresentações (cf. página 128).

→ Audição de gravação com o alfabeto e os números (Áudio 3 e 4).

→ Exercício de compreensão oral baseado em música (Áudio 5).

→ Atividade lúdica para treino das apresentações (cf. página 44). Lexicais: → Países e nacionalidades. → Números. → Profissões. Gramaticais: → Presente do indicativo (chamar-se, ser, ter). → Pronomes pessoais. → Nome (género e número). → Artigos definidos e indefinidos. → Pronomes interrogativos (De onde?, Como?, Quantos?) Culturais: → Os nomes em Portugal. → Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Diálogos gravados. → Música portuguesa. → PowerPoint® “Falar sobre os outros” e “Fundos para diálogos”. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita . Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

(44)

Jogo 2 - Onde é que nos conhecemos?

Descrição: No final da unidade, os alunos da turma são organizados em grupos de

três, a partir de sorteio, a fim de constituir cinco grupos. Em diálogo, devem recolher informações entre os colegas e decidir os papéis a desempenhar, uma vez que eles receberão instruções específicas: dois elementos conhecem-se/são amigos e cruzam-se com o terceiro elemento que apenas conhece um deles. Assim, surge a necessidade do elemento que ambos conhecem fazer as apresentações. Os alunos poderão optar por fazer uma apresentação formal ou informal.

Os grupos dispõem de dez minutos para preparar o diálogo, podendo tomar apontamentos. No entanto, durante a representação, os alunos não poderão usar as suas folhas de apontamentos. A apresentação do seu trabalho é feita em pé, em frente à turma, e deverão tornar a situação o mais real possível. Existirá, porém, um fator-surpresa adicionado à tarefa: será colocada uma imagem de fundo que os alunos desconhecem e que funcionará como cenário da ação (cf.

páginas 129-130).Durante a representação os alunos deverão fazer alguma alusão

a esse cenário, procurando integrar referências contextualizadas no diálogo.

Objetivos: Com este jogo pretende-se criar um ambiente descontraído entre os

formandos e fazer com que interajam em grupo de modo a atingir os objetivos da tarefa. Por outro lado, pretende-se que os alunos sintam mais à vontade em participar oralmente em virtude do contexto informal criado, ao mesmo tempo que têm de procurar ultrapassar uma situação inesperada. Finalmente, e tendo em conta que ainda estamos no início da formação, pretende-se que os formandos se conheçam melhor e que se crie um ambiente propício à interculturalidade.

(45)

UNIDADE DIDÁTICA 2 – FAMÍLIA

Número de aulas: 3 [6 horas]

Aulas 5, 6 e 7 - 6, 10 e 13 de março de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender textos escritos.

→ Identificar função dos determinantes e pronomes possessivos. → Reconhecer e distinguir os determinantes dos pronomes possessivos. → Utilizar as palavras que servem para expressar parentesco.

→ Identificar o vocabulário para fazer caracterização física e psicológica. → Flexionar adjetivos qualificativos em género e número.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Descrever pessoas (física e psicologicamente). → Exprimir posse. → Utilizar o vocabulário estudado na unidade. → Descrever imagens. → Leitura de textos. → Exercício de compreensão oral (Áudio 6). Exercício de escrita (descrição da família). Exercícios gramaticais.

Jogo didático para treino de vocabulário (cf. página 46).

Exercício oral de descrição de personalidades (cf. página 131).

Exercício de compreensão oral baseado em música (Áudio 7).

Visita a exposição de ilustração e tarefa prática para treino da expressão oral - descrição da figura humana (Anexo IV).

Lexicais: → Relações de parentesco. → Vocabulário de descrição física e psicológica. Gramaticais: → Presente do indicativo (verbos regulares). → Determinantes e pronomes possessivos.

→ Flexão dos adjetivos em género e número. Culturais: → Formas de arte em Portugal. → Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Texto gravado. → Música portuguesa. PowerPoint® “Descrição de personalidades”. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita. Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

(46)

Jogo 3 - Quem é quem?

Descrição: Depois de estudado o vocabulário das descrições físicas e psicológicas,

os alunos irão redigir um texto curto em que descrevam um colega da turma sem a identificação do mesmo ser demasiado óbvia. Para essa tarefa dispõem de dez minutos. Depois de terminarem a tarefa, o texto será lido aos companheiros. Os alunos deverão tentar adivinhar de quem se trata, colocando o dedo no ar antes de intervirem, sendo que não precisam de aguardar até ao final da leitura para tentarem dizer o nome correto. No caso de acertarem recebem dez pontos, mas por cada tentativa incorreta são penalizados em 5 pontos e não podem participar na ronda seguinte.

No final, ganha o aluno que tiver mais pontos depois de todos terem lido o seu texto. Será atribuída uma menção honrosa ao aluno que redigir a descrição que crie mais dificuldades aos colegas, desde que a mesma seja coerente em relação ao objeto da descrição.

Objetivos: Esta tarefa visa a sistematização do vocabulário estudado na unidade,

através de atividades de produção (escrita e oral) e de receção (compreensão auditiva), ao mesmo tempo que apela ao espírito criativo e competitivo dos alunos. Assim, eles serão desafiados a ganhar o jogo através da realização de um trabalho individual, promovendo-se uma disputa saudável entre os elementos da turma. Simultaneamente, será dada oportunidade aos alunos de se conhecerem melhor e de interagirem oralmente numa situação menos formal.

(47)

UNIDADE DIDÁTICA 3 – LUGARES

Número de aulas: 4 [8 horas]

Aulas 8, 9, 10 e 11 - 18, 20, 24 e 27 de março de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender textos escritos.

→ Conhecer vocabulário e expressões úteis para orientar-se e deslocar-se na cidade. → Ser capaz de descrever o sítio onde vive.

→ Reconhecer especifidades da conjugação de verbos irregulares no presente de indicativo. → Descrever diferentes percursos efetuados no dia a dia.

→ Escrever textos curtos com correção sobre a zona ou local preferido da cidade do Porto. → Compreender textos gravados sobre ciudades portuguesas.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Localizar. → Descrever lugares. → Pedir e dar informações espaciais, em contexto formal e informal. → Descrever percursos. → Manifestar opinião usando expressões valorativas. → Expressar acordo ou desacordo.

→ Diálogo entre alunos para preparação da unidade. → Análise de textos (ordenação e completamento). → Exercício de compreensão auditiva a partir de testemunhos gravados (Áudios 8 e 9). → Exercício de expressão escrita sobre zona preferida do Porto. → Exercícios gramaticais. → Jogo didático para

sistematização de vocabulário (cf. página 48). Lexicais: → Lugares da cidade. → Meios de transporte. → Abreviaturas das direções. Gramaticais: → Presente do indicativo (verbo ir). → Preposições e locuções prepositivas de movimento. Culturais: → Os bairros da cidade do Porto. → Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Textos gravados. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita. Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

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Jogo 4 - Pedipaper na cidade da Maia

Descrição: Depois de terminado o estudo da unidade, a turma é organizada em

três grupos, sendo que cada um deles deve incluir, obrigatoriamente, um aluno que vive na Maia.

Depois de distribuído o guião do pedipaper (cf. páginas 49-50) a cada grupo e antes de os alunos começarem a atividade, são-lhes dadas algumas instruções de modo que possam realizá-la mais eficazmente, nomeadamente a vantagem de distribuírem tarefas por cada um dos elementos do grupo e a necessidade de respeitar todas as instruções do guião.

Assim que terminam a prova, os alunos entregam o guião à formadora que faz a correção do mesmo e atribui a pontuação de acordo com os seguintes critérios: por cada resposta certa, o grupo recebe 1 ponto e é penalizado em 0,5 pontos, no caso de não respeitar as indicações dadas. Cada equipa poderá receber ainda um bónus, dependendo do tempo de que necessita para terminar a prova: 15 pontos se terminar em menos de uma hora, 10 pontos se demorar uma hora e 5 pontos no caso de ultrapassar uma hora.

Objetivos: Esta tarefa visa a sistematização do vocabulário estudado na unidade,

através da aplicação prática dos conhecimentos aprendidos. Ao mesmo tempo, promove-se o espírito de equipa, fundamental para a boa execução da atividade, proporciona-se um conhecimento mais aprofundado da Maia e a interação com os habitantes da cidade em situações reais de comunicação.

(49)

PEDIPAPER - 27/03/2014

Equipa: _____________________________________________________________________ Hora da saída: ______________ Hora da chegada: _______________ Tempo: _________

1. Quantos degraus há nas escadas da entrada principal da Câmara da Maia? _______________ 2. Quantos canteiros de erva preta existem na Praça do Município? _______________________ 3. Descrevam o percurso desde a entrada da Biblioteca até à estátua de José Vieira de Carvalho. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia com todos os

elementos junto à estátua.

4. Em que ano foi inaugurada a Biblioteca da Maia? ___________________________________ 5. Como se chama o Estádio da Maia? ______________________________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia com o

elemento mais velho junto à placa com o nome do estádio.

6. Partindo da Praça do Município até à Igreja do Bom Despacho, pela Avenida Visconde

Barreiros, quantas passadeiras atravessamos? _______________________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia em que seja

possível contar o número de oliveiras que existem à frente da igreja.

7. Qual é o nome do produto mais caro na montra do Talho Meireles? ____________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar um ticket de atendimento do talho.

8. Transcrevam as palavras gravadas na estátua de Gonçalo Mendes da Maia.

______________________________________________________________________________ 9. Estando em frente ao café Turista e virados para a Praça do Município, o que devem fazer

para registar o Euromilhões: virar à direita (1), à esquerda (2) ou seguir em frente (3)? ______ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar um talão do euromilhões.

10. Quantos computadores existem na sala de leitura do piso 0 da Biblioteca da Maia? _______ 11. A que horas abre a loja andante à sexta-feira de manhã? ____________________________ 12. Qual é o nome da estação de metro da linha C que fica depois da Zona Industrial e antes do Castêlo da Maia? ______________________________________________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia com todos os

elementos sentados no banco da estação do sentido Campanhã - Ismai.

(50)

Número de respostas certas (1 ponto cada): _________ Penalizações (0,5 pontos cada): _________

Tempo: ___________ Total: ________

14. Em que ano foi o Centro Histórico do Porto declarado Património Mundial? _____________ 15. Da Igreja do Bom Despacho até ao centro da cidade, o que surge primeiro do lado direito da rua? O jardim zoológico (1), a junta de freguesia (2) ou a feira (3)? ________________________ 16. Quanto é que custa uma bifana no pão no Cantinho das Bifanas? ______________________ 17. Qual o nome da rua onde fica a Igreja de Nossa Senhora da Maia?

______________________________________________________________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia com todos os elementos à frente da porta da entrada da igreja.

18. Qual o nome do filme português disponível na Biblioteca da Maia que começa pela letra B? ______________________________________________________________________________ 19. Qual é o segundo nome próprio e o último apelido da funcionária que está hoje na receção da biblioteca? __________________________________________________________________ 20. Qual é o título da notícia da página 6 do jornal de hoje do Público.

______________________________________________________________________________ 21. Qual é o nome do autor cabo-verdiano que tem mais livros na Biblioteca da Maia?

______________________________________________________________________________ 22. Qual o prato internacional em que se inspirou a francesinha? _________________________ 23. Quanto custa um quilo de bananas da Madeira na frutaria Ludite? _____________________ 24. Qual o outro nome que os habitantes da Maia vulgarmente usam para referir o edifício mais alto da cidade, a Torre do Lidador? _________________________________________________ 25. Quantos autores existem na secção de livros de autores moçambicanos na Biblioteca da Maia? Refira pelo menos o apelido de um. ___________________________________________ 26. Qual o organismo que fica ao lado da Ourivesaria Maiata? ___________________________ ATT. A pergunta anterior só é cotada na totalidade se a equipa apresentar uma fotografia dos

elementos mais altos à porta desse local.

27. Conjugue o verbo vir no presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. ______________ 28. Para comprar um pacote de bolachas de água e sal na máquina automática da biblioteca, qual é o número que é necessário premir? Escreva-o por extenso. ________________________ 29. Como se chamam os barcos típicos que circulam no rio Douro? _______________________ 30. Quanto custa o bilhete para assistir à peça de teatro “Nem morto” da companhia Pé no

(51)

UNIDADE DIDÁTICA 4 – CASA

Número de aulas: 4 [8 horas]

Aulas 12, 13, 14 e 15 - 31 de março e 3, 7 e 10 de abril de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender textos gravados.

→ Aprender e organizar vocabulário da unidade. → Descrever locais de habitação.

→ Identificar os graus comparativos dos adjetivos. → Reconhecer os diferentes usos de ser e estar.

→ Identificar diferentes tipos de casa.

→ Refletir sobre tipos de habitação e estabelecer comparações. → Redigir textos curtos com correção sobre a divisão favorita. → Identificar casas típicas de Portugal.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Localizar objetos. → Estabelecer comparações. → Utilizar o vocabulário estudado na unidade. → Descrever o local onde vive. → Expressar preferência por determinada divisão da casa. → Referir estilo de decoração preferido. → Exercício de compreensão oral (Áudio 10). → Categorização do vocabulário da casa. → Comparação de casas com o grau comparativo. → Trabalho em pares. → Exercícios gramaticais. → Exercício de

compreensão leitora sobre as ilhas do Porto.

→ Jogo didático para sistematização de

vocabulário (cf. página 52). → Exercícios de expressão

oral e escrita sobre estilos de decoração e divisão favorita (cf. páginas 132-133, Áudios 11 e 12 e Vídeo 1). Lexicais: → Divisões da casa. → Objetos da casa. → Mobiliário e decoração. → Cores. Gramaticais:

→ Graus dos adjetivos: comparativo de

superioridade, igualdade e inferioridade.

→ Contraste entre ser e

estar.

→ Preposições e locuções prepositivas de espaço. Culturais:

→ Ilhas da cidade do Porto. → Casas típicas de

Portugal.

→ Feng shui - arte milenar.

→ Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Textos gravados. PowerPoint® “Lar, doce lar”. → Vídeo autêntico: reportagem “Feng shui”. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

(52)

Jogo 5 - Quente e frio

Descrição: Depois de terminado o estudo das preposições e locuções prepositivas

de espaço, são selecionados aleatoriamente três alunos que saem da sala durante cinco minutos. Os formandos que ficam dentro da sala terão de esconder um objeto que foi mostrado aos alunos antes de se terem ausentado.

Cada aluno, depois de entrar na sala, dispõe de dois minutos para colocar perguntas aos seus colegas, usando obrigatoriamente preposições e locuções prepositivas de espaço. Não existe limite quanto ao número de perguntas a efetuar. Os alunos que ficaram dentro da sala apenas podem responder com as palavras “quente” e “frio”, sendo que a primeira será utilizada na situação em que o aluno está “próximo” do objeto e a segunda quando está mais “afastado”. Ganha o aluno que for mais rápido a descobrir o objeto.

Objetivos: Com este jogo pretende-se que os alunos ponham em prática os

conhecimentos anteriormente estudados, recorrendo-se a uma estratégia que proporciona a interação entre todos os elementos da turma, num contexto de ensino mais informal.

(53)

UNIDADE DIDÁTICA 5 – VIDA QUOTIDIANA

Número de aulas: 4 [8 horas]

Aulas 16, 17, 18 e 19 - 14, 17, 21 e 24 de abril de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender textos gravados sobre as rotinas.

→ Fazer suposições com base em leitura de texto, usando expressões de opinião. → Identificar vocabulário referente a datas e horas.

→ Reconhecer e utilizar preposições de tempo.

→ Expressar-se sobre datas, estações do ano e clima do país. → Refletir sobre a colocação dos pronomes reflexos.

→ Identificar estruturas gramaticais para expressar ações habituais e prolongadas. → Usar expressões de frequência.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Fazer comparações entre hábitos dos portugueses e os do próprio país.

→ Descrever ações habituais.

→ Expressar a frequência com que se faz algo. → Trocar informações

sobre horários. → Falar sobre rotinas

pessoais e profissionais.

→ Exercícios de

compreensão auditiva (Áudios 13 e 14). → Exercícios de

compreensão leitora sobre rotinas.

→ Exercícios de expressão oral para fazer

comparações e expressar opinião.

→ Exercícios gramaticais. → Exercício de expressão escrita sobre a rotina. → Jogo didático em grupos

para sistematização de vocabulário (cf. página 54). → Exercícios de expressão

oral e escrita sobre rotinas (cf. páginas 134-135 e Áudio 15). Lexicais: → Horas e dias da semana. → Partes do dia. → Meses e estações do ano. → Expressões de frequência. Gramaticais: → Conjugação pronominal reflexa (revisão). → Colocação do pronome reflexo. → Complexos verbais costumar + infinitivo e estar a + infinitivo. Culturais: → Rotinas dos portugueses. → Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Textos gravados. PowerPoint® “Rotinas do Toni”. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita. Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

(54)

5

4

Jogo 6 - Dicionário de imagens

Descrição: No final da unidade, a turma é dividida em grupos de três elementos.

Dentro de cada grupo será selecionado, alternadamente, um aluno que retira um cartão de um conjunto e lê o seu conteúdo: uma expressão relacionada com uma atividade da rotina diária (ex.: lavar a roupa; tomar o pequeno-almoço; navegar

na internet). O aluno dispõe de um minuto para fazer o desenho que ilustre a

expressão desse cartão, enquanto os colegas da equipa tentam adivinhar o que o companheiro está a desenhar. Caso a equipa seja bem-sucedida, pode voltar a retirar novo cartão e selecionar um novo elemento para desenhar. Se não conseguir acertar, é a vez de o grupo adversário retirar novo cartão e jogar. O jogo termina quando se esgotarem os cartões.

Por cada tentativa correta, são atribuídos 10 pontos à equipa. Ganha a equipa que terminar o jogo com mais pontos.

Poder-se-ão aceitar pequenas variantes das expressões do cartão (ex.: Preparar o

almoço = Fazer o almoço). Caberá ao professor avaliar o nível de intervenção

aceitável para a equipa poder pontuar.

Objetivos: Com este jogo pretende-se que os alunos participem oralmente,

recordando o vocabulário das rotinas estudado na unidade. Deste modo, espera-se promover a participação de todos os formandos de forma equilibrada, apelando ao espírito de companheirismo e à necessidade do respeito pelo outro. Para tal é necessário que se verifique o cumprimento das regras, ao mesmo tempo que os alunos deverão ser criativos para ultrapassar eventuais obstáculos, como por exemplo, a dificuldade de desenhar.

(55)

UNIDADE DIDÁTICA 6 – TEMPOS LIVRES

Número de aulas: 4 [8 horas]

Aulas 20, 21, 22 e 23 - 5, 8, 12 e 15 de maio de 2014

Objetivos da unidade

→ Compreender texto escrito sobre os tempos livres dos portugueses. → Compreender textos gravados sobre tempos livres.

→ Sistematizar vocabulário de atividades desportivas.

→ Interagir com os outros para fazer, aceitar e recusar convites. → Identificar o paradigma do pretérito imperfeito do indicativo.

→ Reconhecer as formas irregulares no pretérito imperfeito do indicativo. → Expressar futuro próximo.

→ Simular diálogos para marcar um encontro. → Escrever textos com correção.

Competências comunicativas

Tarefas Conteúdos Recursos

→ Expressar preferências e desejos. → Exprimir futuro próximo. → Dar conselhos e sugestões. → Fazer convites. → Aceitar / recusar convites. → Expressar hábitos do passado.

→ Exercícios de expressão oral para motivação e entrada no tema da unidade. → Exercícios de compreensão leitora (V/F e completamento de tabela). → Exercício de compreensão auditiva (Áudio 16). → Trabalho de grupo para

simulação de conversa de amigos.

→ Exercícios gramaticais. → Exercício de escrita sobre

tempos livres.

→ Jogo didático para treino da oralidade e, específicamente, do uso do pretérito perfeito do indicativo (cf. página 56). Lexicais: → Atividades de tempos livres. → Desportos e espetáculos. Gramaticais: → Presente do indicativo (verbos gostar, detestar, preferir, adorar). → Complexo verbal: ir + infinitivo. → Pretérito imperfeito do indicativo. Culturais:

→ Tempos livres dos portugueses. → Jogos populares em Portugal. → Quadro. → Marcadores. → Apagador. → Materiais fotocopiados. → Caderno. → Computador portátil. → Projetor. → Colunas. → Textos gravados. → Jogo de tabuleiro Dixit. Atividades de receção e produção → Comprensão leitora. → Comprensão auditiva. → Expressão oral. → Expressão escrita. Avaliação → Formativa:

- observação direta do interesse e empenho dos alunos;

(56)

Jogo 7 - Jogo de tabuleiro Dixit

Descrição: No final da unidade, com vista à prática do paradigma do pretérito

imperfeito do indicativo, apresenta-se as regras do jogo de tabuleiro

internacionalmente premiado, Dixit (cf. página 195). Os alunos formam equipas de dois elementos e alternam a sua participação em cada ronda, uma vez que apenas podem participar seis jogadores de cada vez. Cada jogador escolhe um peão que coloca na casa zero do tabuleiro. Das 84 cartas ilustradas, distribuem-se seis a cada jogador. As restantes cartas são colocadas em cima da mesa. Na primeira ronda, é selecionado um narrador que, depois de observar as suas cartas, seleciona uma e diz uma frase em voz alta que possa ilustrar a sua carta, sem que os outros participantes tenham visto a mesma. Na frase, os alunos devem usar uma forma verbal no pretérito imperfeito do indicativo, pois se não o fizerem serão penalizados num ponto. Em seguida, os outros jogadores escolhem uma carta que possa associar-se à frase do narrador e entregam-na ao narrador que mistura todas as cartas e as coloca de face para cima à vista de todos. Os jogadores tentam adivinhar a carta do narrador entre as apresentadas.

Se todos os jogadores descobrem qual é a carta ou se nenhum descobre, o narrador não ganha pontos e os restantes jogadores ganham dois pontos. Nos outros casos, o narrador ganha três pontos, assim como os jogadores que adivinharam a sua carta. Adicionalmente, cada jogador recebe mais um ponto por cada participante que votou na sua carta.

Isto significa que para ser bem-sucedido no jogo, a frase do narrador não pode ser demasiado difícil nem demasiado fácil.

Objetivos: Este jogo visa a participação dos alunos e, simultaneamente, o treino

do novo tempo verbal estudado, o pretérito imperfeito do indicativo. Trata-se de uma atividade complexa que exige um certo nível de proficiência da língua. Quanto maior a proficiência dos alunos, mais divertido e competitivo pode resultar o jogo.

Tempo estimado: 60 minutos.

Nota: Pelo seu carácter abrangente, este jogo pode ser usado para a aplicação de

Imagem

Gráfico 1 - Faixa etária dos alunos
Gráfico 2 - Tipo de residência dos alunos em Portugal
Gráfico 4- Nacionalidades dos alunos
Gráfico 7 -  Contextos de aprendizagem do português
+3

Referências

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