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TD RMPM 2017 Anexo V Notícias Jornal Público CPCJ Amadora

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Anexo V | 1 NOTÍCIAS DO JORNAL PÚBLICO SOBRE A CPCJ AMADORA

N.º

Ref Data Meio Título Excertos Problema Complexo Excerto GovInt Comentário

1 2004.10.12 Público PCP denuncia aumento de casos de crianças em risco na Amadora

#1 "A eurodeputada comunista Ilda Figueiredo lembrou que o agravamento a pobreza e da exclusão têm "repercussões na família e nas crianças". Para Ilda Figueiredo, os problemas prendem- se não só com os Governos, mas também com as políticas comunitárias que insistem na liberalização dos serviços públicos e no pacto de estabilidade." (1.1. PC)

#1 "O PCP da Amadora anunciou hoje que o número de casos de crianças em risco registados no concelho duplicou desde 2003 e alertou para a falta de meios, que obriga a manter encerrada uma casa de acolhimento. "A Quinta foi comprada pela Câmara, que também fez obras de reabilitação. Está operacional há dois anos, mas nunca abriu porque a Segurança Social não disponibilizou as verbas necessárias", lamentou Manuel Gouveia, responsável pela concelhia do PCP na Amadora." Temporário. (1.1. GI)

Dificuldade de articulação entre instituições.

2 2006.01.24 Público Comissões de proteção de menores podem ficar sem

profissionais experientes em 2007

#1. "A falta de apoios institucionais obriga muitas mães a abandonarem os filhos sozinhos em casa durante a noite, enquanto trabalham para o sustento da família monoparental, alertaram também hoje outras presidentes de comissões de menores." (2.1. PC)

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Anexo V | 2 Ref

3 2006.01.26

. Público Hospitais têm de colaborar com

protecção de menores

#1. "A comissão de Lisboa Ocidental está a braços com o caso de uma criança que apresenta "uma problemática no âmbito da saúde". Para saber exactamente a sua natureza, nomeadamente se pode estar associado a um quadro de negligência, pediu formações a dois hospitais onde o menor terá tido seguimento. "Declararam que ao abrigo da Lei 12/2005 de 26 de Janeiro, relativa à protecção dos dados, não podem fornecer a informação", diz Rosa Macedo." (3.1. PC)

#1. "A lei determina que os hospitais têm o dever de colaborar com as comissões de protecção de crianças e jovens (CPCJ). E facultar-lhes a informação necessária para avaliar as situações de risco." (3.1. GI)

#2. Há hospitais de Lisboa que não estão a facultar informação que lhes é pedida sobre crianças sinalizadas, "alegando a reserva de protecção de dados". (3.2. GI)

#3. "Só se compreende, se os dados tiverem sido pedidos administrativamente e não através da assistente social, que é a técnica que faz a ponte entre o hospital e as comissões. (3.3. GI) "

#4. "Segundo a responsável do serviço de pediatria do Hospital Amadora/Sintra, se há suspeitas de maus tratos, a CPCJ solicita à assistente social do hospital que averigue se serão causa do atendimento prestado à criança." (3.4. GI)

Sublinha a complexidade da articulação entre serviços e impedimentos legais a essa

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Anexo V | 3 Ref

4 2006.02.19 Público Bebé com "sinais de negligência" vai

continuar internado no Amadora- Sintra

#1. "Na sequência da detecção do caso, o hospital comunicou a situação ao Ministério Público e à Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco." (4.1. GI)

Articulação saúde / justiça / CPCJ.

5 2006.02.20 Público Maus tratos: situação do bebé

internado no Amadora-Sintra "é estável"

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Anexo V | 4 Ref

6 2006.02.21 Público Protecção de menores avalia caso de bebé do Amadora-Sintra

#1. "A comissão de Sintra Oriental já está no terreno "a fazer o diagnóstico da situação, em articulação com o hospital e outras instituições locais, para saber quem é esta família, perceber o que aconteceu a esta criança, e em que circunstâncias terão ocorrido os eventuais maus tratos" (6.1. PC) #2. "Também Maria do Céu Machado, directora clínica do Hospital de Amadora-Sintra, limitou-se ontem a garantir que o bebé, que terá dado entrada no hospital na quinta-feira à noite, só deixará a unidade de saúde depois de averiguadas as origens dos sinais de maus tratos. "Para já, creio que tudo o mais que possa ser dito pode prejudicar as investigações" que estão em curso, afirmou a médica." (6.2. PC)

#1. "A comissão de Sintra Oriental já está no terreno "a fazer o diagnóstico da situação, em articulação com o hospital e outras instituições locais, para saber quem é esta família, perceber o que aconteceu a esta criança, e em que circunstâncias terão ocorrido os eventuais maus tratos" (6.1. GI)

Dificuldade de perceber a situação; necessidade de informação e articulação entre várias instituições.

7 2010.04.02 Público Foram para quem tinha mais processos

Necessidade de reforço de RH face à complexidade das problemáticas e ao número de

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Anexo V | 5 Ref

8 2012.12.20 Público Duplicam casos de bebés retidos por "motivos sociais" no Amadora-Sintra

#1. “Aquele responsável recusa estabelecer uma associação directa entre o aumento destes casos e a crise económica e social que o país atravessa. Até pela diversidade das situações.” "Podemos estar a falar de situações de pobreza extrema, como podemos estar a falar de instabilidade familiar, de mães adolescentes ou da existência de maus tratos na família e estes, como se sabe, não são exclusivo de famílias pobres." (8.1. PC)

#2. "Na maior parte dos casos, segundo Rosa Areias, as mães reagem "de forma serena" à medida de protecção dos seus bebés. "Em regra, estas situações começam a ser trabalhadas quando elas ainda estão grávidas, sempre na companhia de diferentes profissionais, e, por outro lado, não quer dizer que a criança seja retirada definitivamente, ou seja, podemos estarmos a falar de um tempo que a mulher ganha para recompor a sua própria vida." (8.2. PC)

#1. "Para explicar que, depois de as assistentes sociais do hospital referenciarem as situações, o tribunal de família e menores determina a retenção do bebé, até que se decida se este é entregue para adopção, institucionalizado ou devolvido à família." (8.1. GI)

Correlação de várias causas sociais (pobreza, desestruturação familiar…) para a situação de maus-tratos; necessidade de articulação de vários

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Anexo V | 6 Ref

9 2014.06.08 Público Quando as nódoas negras em sítios estranhos não são sinal de leucemia

#1. "Sentimo-nos horríveis quando deixamos passar um caso destes" diz Helena Almeida, presidente do núcleo de apoio às crianças e jovens em risco do Hospital Amadora-Sintra. Mesmo quando aparentemente se fez tudo ao nosso alcance." (9.1. PC)

#2. "Durante a formação Helena Almeida aconselha os profissionais "a saírem dos seus pés, do seu olhar. É como se dissesse que é preciso que consigam sair de si mesmos, do mundo que lhes é familiar e onde os pais não agridem os seus filhos. Só assim poderão aceitar como plausíveis hipóteses que lhes surgem como impensáveis." (9.2. PC)

#3. "A presidente do núcleo aconselha-os a não terem medo de "suspeitar a mais", mesmo que isso implique muitos recursos. "Não deixem é passar casos." (9.3. PC)

#4. "As crianças estão preparadas para gostar dos adultos que tomam conta delas. A mãe gosta de mim e bate-me, então bater é sinal de afeto." (9.4. PC)

#1. "A menina está na escola, muito vivaça, está muito bem", junta, como num convite à descompressão, a psicóloga Filipa Fonseca, também deste núcleo que junta 11 profissionais de várias áreas." (9.1. GI)

#2. "Não deviam ser os hospitais os grandes declarantes", nota, porque isso significa que "só são identificados os maus tratos quando é grave, quando há abuso sexual com penetração, quando há fraturas. Estamos a apanhar as situações visíveis, a ponta do iceberg.". “Nos países em que a cultura de deteção dos maus tratos está mais desenvolvida, casos de Inglaterra e da Holanda, é mais nas escolas que se deteta." (9.2.GI)

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Anexo V | 7 Ref

10 2014.10.17 Público Criança que morreu no incêndio na Amadora estava sozinha com os irmãos em casa

#1. "Em 2009, a CPCJ ficou impossibilitada de acompanhar o caso, por não consentimento dos pais, e como prevê a lei, o caso foi então remetido para o Ministério Público onde as crianças "terão sido acompanhadas", diz Joana Fonseca. "Quando há incumprimento e se mantem a situação de perigo, o Ministério Público instaura um processo de proteção judicial". (10.1. PC)

Complexidade da relação CPCJ / MP decorrente da necessidade do consentimento da família para aplicação de medidas.

11 2014.10.17 Público É na Amadora que está a comissão de proteção de crianças com mais processos

#1. “Mas, a nível nacional, a negligência (presente em 25,3% dos processos) e a exposição a comportamentos que podem comprometer bem-estar e desenvolvimento da criança, na maioria dos casos cenas de violência familiar, são as problemáticas mais sinalizadas, estando esta última a aumentar.” (11.1. PC)

#2. "O relatório assinala, contudo, uma tendência: o número de “novos” processos em que se calcula que as crianças e jovens fiquem entregues a si próprios quase duplicou de 2012 para 2013 (de 580 para 1150)." (11.2. PC)

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Anexo V | 8 Ref

12 2015.04.30 Público Criança de 12 anos violada pelo padrasto foi autorizada a abortar

#1. Acrescentara que a equipa levou em conta “os aspetos clínicos, éticos, jurídicos e sociais que decorrem da situação em causa” e tomou uma decisão “considerando o superior interesse da criança”. (12.1.PC)

#1. "O hospital adiantara apenas, em nota de imprensa, que a decisão foi tomada pela “direção clínica da instituição e por pediatras, pedopsiquiatras, obstetras, psicóloga e assistentes sociais” que analisaram em conjunto “o contexto inerente à criança”. (12.1.GI)

Dilemas éticos e jurídicos neste problema social complexo.

13 2015.05.01 Público A família constitui um fator de risco para as crianças

#1. O juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça Laborinho Lúcio lembrou que a família “constitui um dos principais factores de risco” para as crianças, ao mesmo tempo que o direito à família é um dos seus direitos fundamentais". (13.1. PC)

#2. Laborinho Lúcio manifestou desagrado perante a redução das equipas das comissões de protecção, no âmbito da requalificação ou de saída das comissões para outros lugares da administração, atribuindo esta medida a um Estado que nega “a sua responsabilidade política” na defesa dos direitos das crianças. (13.2. PC)

#1. "Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal, apelou a outras instituições locais para “darem um pouco” do seu tempo e assim, através da comunidade e do apoio das Juntas de Freguesia, se fazer face a processos mais complexos, com menos técnicos, sem no entanto referir se as pessoas chamadas a ajudar receberão algum tipo de formação." (13.1.GI)

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Anexo V | 9 Ref

14 2015.05.01 Público Abandono de crianças disparou em Sintra porque pais emigraram

#1. “Este tipo de situação de crianças em

autogestão era muito residual. No último ano aumentou muito”, diz a presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Sintra Oriental que identificou também menos casos de maus tratos físicos, mas mais violentos. Nunca como em 2014, se deparou com

tantas situações de “maus-tratos graves,

alguns com um requinte de malvadez, próximos da tortura”, disse ao PÚBLICO. (14.1. PC)

#2. "Os casos nem sempre são fáceis de identificar, quando as crianças mantêm as rotinas e continuam a frequentar a escola. Sandra Feliciano conta o caso de um menino de 14 ou 15 anos que vivia sozinho, mas continuou a ir à escola, e a fazer uma vida normal. “O sistema só se apercebeu da sua situação quando foi hospitalizado. Ninguém apareceu para assinar a alta”, relata." (14.2. PC)

#3. “Os elementos que são sinalizados,

pelo peso que têm, estão relacionados com este cenário de crise”, considerou o psicólogo, evocando o agravamento dos conflitos entre casais e a falta de perspectivas dos jovens. (14.3.PC)

#1. "Nas situações de maus tratos físicos, a intervenção é “articulada com a polícia para que os processos pudessem decorrer em paralelo” – o processo de promoção e protecção dos direitos das crianças e o processo-crime." (14.1.GI)

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Anexo V | 10 Ref

15 2015.06.04 Público Violência entre os pais foi situação que atingiu mais as crianças

#1. “São aumentos com um significado, que será preciso

compreender. São problemáticas a que cada vez mais temos de atender”, afirma Armando Leandro. E acrescenta: estes números podem resultar de um aumento objectivo das situações ou serem simplesmente reflexo da sua maior visibilidade, com mais denúncias de casos." (15.1.PC)

#2. “Não podemos tirar conclusões lineares e precipitadas”,

adverte o presidente da CNPCJR sobre estas tendências mas também a respeito do maior número de procedimentos de urgência accionados pelas comissões locais em 2014 quando esse número atingiu os 234. Foi de 215 em 2013 e de 217 em 2012. “Pode reflectir um agravamento das

situações”, admite.” Mas pode também haver muitas outras

explicações. “Há razões que exigem aprofundamento, para

podermos conhecer as razões.” (15.2.PC)

#3. “Outra realidade que nos cumpre aprofundar”, salienta

Armando Leandro, é a relativa ao aumento consistente, nos últimos anos, do número de processos reabertos. Significa isso que a primeira avaliação não foi a mais acertada? A situação que se julgava resolvida justifica afinal uma medida de protecção junto da criança? “Só uma observação objectiva dos processos pode dar-nos uma ideia mais clara

das razões”, insiste.” (15.3.PC)

#4. “Temos de melhorar o sistema mas o sistema tem o

funcionamento adequado no pensamento e na acção. Não podemos comprometer o sistema por causa das falhas. Mas também não podemos conformar-nos com elas.” (15.4.PC)

Define bem complexidade na avaliação das situação de risco / perigo, na

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Anexo V | 11 Ref

16 2015.06.30 Público Abandonado s ao nascer: comissões de proteção abriram 17 processos.

#1. “Há mulheres que sentem que não

têm condições económicas adequadas para receber o bebé, há mulheres que não têm condições psicológicas, há mulheres que engravidam de homens que já têm uma vida familiar constituída, há muitas situações e não podemos, à partida, julgar. Há muitas situações que para as pessoas são psicologicamente insuportáveis.” (16.1.PC)

#2. "Recorda que em 2012 foi nomeado um grupo de trabalho, que ele próprio dirigiu, que tinha como missão apresentar um relatório com recomendações para melhorar o sistema de protecção de crianças. E que em Junho de 2013, uma resolução do Conselho de Ministros dava conta das recomendações do grupo, nomeadamente a importância de um Sistema Nacional de Emergência Infantil e da intervenção precoce. “Não se cumpriu. Nada.” E remata: “Está de rastos o direito das crianças em

Portugal.” (16.2.PC)

#1. “Estamos a seguir as orientações

das diferentes entidades.” (16.1. GI) #2. “Há ainda, faz questão de sublinhar Maria do Céu Machado, um conjunto de outros casos em que a equipa médica recusa dar alta aos recém nascidos, por acreditar que as famílias não têm condições para os receber em casa, mas esses não entram na categoria dos abandonos. Para lidar com eles, diz, o hospital tem acordo com instituições, como o Banco do Bebé ou a Passo a Passo, que procuram dar condições às famílias.” (16.2.GI)

#3. “O tribunal considera o hospital

idóneo e protector. É evidente que as crianças ficam sujeitas a infecções [hospitalares] e o desejável seria saírem para uma instituição assim que estivessem aptas para ter alta. Mas as instituições não têm capacidade de

resposta.” (16.3.GI)

Complexidade das situações de abandono à nascença e dificuldade de encontrar

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Anexo V | 12 Ref

17 2015.07.14 Público Professora condenada a seis anos de prisão efectiva por maus-tratos a

19 alunos

18 2015.07.10 Público O método da

professora condenada:

“Calem-se,

senão mato-vos!”

#1. "Em Janeiro de 2013 uma funcionária começou a denunciar a situação junto de “entidades públicas”. Escreveu para vários locais,

nomeadamente à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Amadora que em Julho desse ano encaminhou o caso para o Ministério Público. A Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) entrou, entretanto, em campo." (18.1.GI)

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Anexo V | 13 Ref

19 2016.02.15 Público Crianças lançadas no Tejo

estavam sinalizadas por

suspeitas de abusos sexuais

#1. Em Novembro, a PSP comunicou a situação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da

Amadora, que remeteu a sinalização para o Ministério Público (MP) para a instauração de um processo de

promoção e protecção judicial (das crianças) e para efeitos de

procedimentos criminais (quanto ao suspeito). Nenhum processo chegou a ser aberto na CPCJ da Amadora, já que as comissões de protecção deixaram de ter competências para intervir em situações de abuso sexual, depois das alterações à Lei de

Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, no ano passado." (19.1. GI)

Ineficácia na tramitação do processo entre várias organizações

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Anexo V | 14 Ref

21 2016.02.17 Público Pai das meninas atiradas ao Tejo nega "barbaridad es" sobre as filhas

#1. “Na sequência de uma participação

efectuada na PSP, a que foi junta uma comunicação recebida do Hospital Amadora-Sintra, foi instaurado, em finais de Novembro, um inquérito onde se investigam factos susceptíveis de integrarem os crimes de violência doméstica e de abuso sexual de crianças”. O processo “corre termos no DIAP de Lisboa Oeste (secção de Sintra) e encontra-se em segredo de justiça”. (21.1. PC)

22 2016.02.17 Público Retomadas buscas para encontrar criança desaparecid a no Tejo

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Anexo V | 15 Ref

23 2016.02.19 Público “Mas as crianças, Senhor. Porque lhes dais tanta dor? Porque padecem assim?”

#1. “A questão que se nos colocou a todos foi, naturalmente, a de se saber se eram evitáveis tais mortes, se poderiam ter sido prevenidas uma vez que o sistema de protecção de menores existente no nosso país já estava a par de uma situação de risco para as crianças. Daí a concluir-se que o sistema falhou, vai um curto passo (i)lógico que é facilmente dado por muita gente. E, no entanto, a complexidade da questão não permite

simplificações fáceis.” (23.1. PC)

#2. “Estamos no âmbito de uma actuação do Estado extremamente sensível e controversa já que põe em causa o respeito – que todos nós, certamente, desejamos – pela privacidade da vida familiar. Todos sabemos que o Estado se mete em tudo o que é e não é chamado e, por isso, todo o cuidado é pouco. Quando e até onde pode o Estado, contra a vontade do(s) progenitor(es), entrar na vida de uma

família, em nome da

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Anexo V | 16 Ref

24 2016.02.20 Público Muitos casos de crianças em perigo são ignorados aos primeiros sinais

#1. "Uma explicação poderá passar pela falta de respostas céleres aos primeiros sinais de risco que, muitas vezes, não são logo percebidos – ou denunciados. As respostas específicas de saúde mental são escassas e estão longe das pessoas. Apresentam-se de tal forma demoradas e espaçadas no tempo que deixam escapar situações de perigo. Como pode a perturbação desta mãe não ter sido detectada a tempo? – Questiona Ana Perdigão." (24.1.PC)

#2. “São coisas traumáticas. O que está em causa

é se o sistema pode e deve preocupar-se com a identificação dos primeiros sinais de perigo. Houve situações mais graves do ponto de vista humano por motivos económicos e não houve um correspondente acompanhamento das organizações da primeira linha para detectar os

sinais.” (24.2.PC)

#1. "A situação destas duas crianças, de “contornos tão complexos e profundos”, como diz a jurista, interpela não apenas o Estado, mas a comunidade e a família, considera também a psicóloga clinica Fernanda Polícia Marítima dará por terminadas neste domingo as operações de busca da menina de quatro anos desaparecida no Tejo mas a comunidade e a família, considera também a psicóloga clinica Fernanda Salvaterra.

“As pessoas esquecem-se: há

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Anexo V | 17 Ref

24 2016.02.20 Público Muitos casos de crianças em perigo são ignorados aos primeiros sinais

#3. “As instituições precisam de técnicos. E os técnicos precisam de tempo para escutar as crianças, diz Ana Perdigão, ou para avaliar a situação de uma mãe. Para avaliar, encaminhar, sinalizar, reforça. “A necessidade da urgência das respostas agravou-se com a crise, também porque a crise instalada traz muitos mais problemas emocionais. A própria saúde mental das pessoas fica mais fragilizada. Um pai e uma mãe desempregados ficam muito mais expostos a tudo o que seja adverso. E mais facilmente chegam a estados de desespero.” (24.3. PC)

#2. “Os sinais têm de ser

Referências

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