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Custos em instituições de longa permanência de idosos (ILPI): significações e repercussões na qualidade de vida dos idosos institucionalizados / Costs in long-term care institutions for the elderly (LTCIE): significance and impact on life quality of insti

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Custos em instituições de longa permanência de idosos (ILPI): significações e

repercussões na qualidade de vida dos idosos institucionalizados

Costs in long-term care institutions for the elderly (LTCIE): significance and

impact on life quality of institutionalized elderly

DOI:10.34117/bjdv6n7-440

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 17/07/2020

Telma Regina Stroparo

Professora da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO Mestre em Desenvolvimento Regional

Endereço: Rua Professora Maria Roza Zanon de Almeida CEP 84505-677 -Irati -PR

E-mail: telma@unicentro.br

Fabiele Eidam

Bacharel em Ciências Contábeis

Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO Endereço: Rua Professora Maria Roza Zanon de Almeida

CEP 84505-677 -Irati -PR E-mail: fabieidam@gmail.com

Maria Luiza Czaikovski

Graduanda em Ciências Contábeis

Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO Endereço: Rua Professora Maria Roza Zanon de Almeida

CEP 84505-677 -Irati -PR E-mail: mariaczaikovski@gmail.com

RESUMO

Trata-se de pesquisa aplicada, de caráter exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, bibliográfica, documental, não participante, com amostragem não-probabilística, intencional e por conveniência. Os dados ex-post-factos levantados são relativos aos anos de 2018 e 2019 e a abrangência da pesquisa delimita-se ILPI's localizadas na região sul do Estado do Paraná, sendo que a amostra compõe-se de três instituições. O objetivo da pesquisa é avaliar como investimentos de baixo custo em ILPI's proporcionam significações e repercussões na qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Os resultados encontrados apontam que mesmo com recursos escassos é possível desenvolver ações que repercutem positivamente na qualidade de vida dos internos, notadamente no que tange à melhoria da estima, integração, sociabilidade, humor, disposição para atividades propostas, entre outras.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 ABSTRACT

This is an exploratory-descriptive study, with qualitative approach, documental, non-participant, with non-probability, purposive and convenience sampling. The ex-post-factos data collected are related to the period 2018-2019 and the research scope is delimited by the LTCIE located in the southern region of Paraná State. The sample consists of three institutions. The research goal is to evaluate how low-cost investments in LTCIE's provide significations and repercussions on the life quality of institutionalized elderly people. The results indicate that even with scarce resources, it is possible to develop actions that positively affect the life quality of the interns, especially regarding the improvement of esteem, integration, sociability, mood, disposition for proposed activities, among others.

keywords: Cost, Investments, LTCIE, Elderly, Life Quality.

1 INTRODUÇÃO

Segundo definição da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o envelhecimento é “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (OPAS, 2005).

O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial e a Organização Mundial de Saúde prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que os muito idosos (com 80 ou mais anos) constituem o grupo etário de maior crescimento. (LEE, et al., 2015; SOUSA et al, 2003)

De acordo com projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) “uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por volta de 2050”. (...) Em 2050 pela primeira vez haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos. Em 2012, 810 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global”. (BRASIL, 2015).

No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta o crescente aumento da proporção de pessoas idosas no país, que atingiu 13% da população em 2013 (IBGE, 2013).

O tema em questão se insere no debate mundial sobre envelhecimento, que veio à tona com o aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de natalidade no mundo. Verifica-se aumento da população idosa e consequente necessidade de organização civil para abrigar parte desse contingente em instituições que promovam os cuidados básicos necessários como verifica-se nos

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 estudos de CAMARANO et al, 2010; GOMES et al, 2015; ROSSETTO, 2012; SOUZA COSTA et al, 2013; SPANEVELLO et al, 2017.

No passado, o cuidado à pessoa idosa era realizado pela família, representada em sua maioria pela figura feminina. Algumas mudanças na estrutura familiar tais como: a saída da mulher para o mercado de trabalho, as situações de baixa renda da família, as separações, a viuvez e a diminuição do número de filhos muitas vezes impossibilitaram a família de exercer o cuidado ao idoso. Deste modo, essas situações, associadas ao nível de dependência da pessoa idosa, contribuem para um aumento no número desses indivíduos em instituições de longa permanência. (COSTA; MERCADANTE, 2013)

Compreende-se que a institucionalização pode ser mais humanizada e funcionar de forma menos rígida, a fim de que esses locais percam o estereótipo de sombrios depósitos de velhos. Independentemente dos motivos que levaram o idoso a encaminhar-se a uma instituição, permanecem intactos os seus direitos de cidadania.

No entanto, a situação financeira nesse tipo de instituição geralmente é precária. De acordo com estudos realizados por Camarano e Kanso (2010), as instituições brasileiras vivem principalmente do recurso aportado pelos residentes e/ou familiares. Aproximadamente 57% das receitas provêm da mensalidade paga por esses. Financiamento público é a segunda fonte de recursos mais importante, responsável por aproximadamente 20% do total. Além disso, as instituições contam também com recursos próprios, que compõem 12,6% do total do financiamento.

O Estado por sua vez, aporta outros tipos de contribuição na forma de parcerias, como, por exemplo, fornecimento de medicamentos e serviços médicos. Isto é encontrado, também, no setor privado, podendo-se citar as parcerias com o Sistema Único de Saúde, associações religiosas e universidades.

A pesquisa justifica-se pelo aumento na expectativa de vida e consequentemente da população idosa, refletindo diretamente em maior preocupação quanto ao cuidado com os longevos. Os recursos disponíveis são escassos diante das dificuldades para manter as instituições com atendimento adequado e digno.

Considerando a escassez de recursos que as ILPI convivem, a pesquisa em tela identifica e mensura ações de baixo custo financeiro, mas que apresentam resultados sociais relevantes. Entende-se por baixo custo, para efeitos dessa pesquisa, os investimentos com valores irrelevantes e que não afetam o fluxo de caixa das ILPI’s, podendo ser oriundos de doações ou aquisições pelos administradores.

Resultados sociais podem ser caracterizados como maior integração entre os residentes de diversos graus de dependência, disposição para atividades propostas sempre preservando a identidade

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 e as limitações de cada um, assim como a participação dos mesmos nas atividades promovidas pela comunidade local, o desenvolvimento de atividades conjuntas com pessoas de outras gerações, a participação da família e da comunidade na atenção ao idoso residente ou o estimulo da autonomia dos idosos, assim como da autoconfiança e autoestima dos mesmos.

Por outro lado significações, para a pesquisa, tem o sentido de interpretações pois busca-se a análise da percepção acerca das ações implementadas por parte das equipes multidisciplinares e idosos institucionalizados e repercussões refere-se à discussão dos efeitos sociais que repercutem positivamente na qualidade de vida dos residentes.

Nesse sentido, a mensuração dos gastos e o controle da efetividade das ações desenvolvidas apresenta-se relevante. Gerir recursos escassos visando a melhoria da qualidade de vida e a transparência da aplicações dos recursos é extremamente necessário.

A pesquisa parte da premissa de que a população idosa cresce no país e há necessidade de prover condições para que todos tenham acesso a locais que tratem dessa população de forma integrada e plena, apesar dos recursos serem escassos e as necessidades muitas e crescentes.

Diante do exposto, a questão norteadora da pesquisa é: Como investimentos de baixo custo em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) proporcionam significações e repercussões na qualidade de vida dos residentes?

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS (ILPI)

Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI) é definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 283 (ANVISA, 2005) como “instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinada a domicilio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e dignidade e cidadania”. (WATANABE; DI GIOVANNI, 2009).

Considera-se ILPI a proposta de uniformização das instituições que prestam assistência aos idosos, garantindo condições de bem-estar físico, emocional e social, em conformidade, entre outros, com o Estatuto do Idoso, com a legislação vigente, e com as políticas públicas relacionadas a essa população (CAMARANO & KANSO, 2010).

A maioria das ILPIs, porém, não foi projetada para atender as dificuldades das pessoas idosas; ainda assim, existe uma demanda crescente de idosos a estas instituições, tanto por motivos socioculturais, quanto financeiros. A terceirização do cuidado dos idosos, como solução para atender essa demanda, surgiu com improvisações que nem sempre atendem as suas necessidades, com base na justiça social, nos parâmetros legais, e nas diretrizes arquitetônicas (MILANEZE, 2013 apud

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 VANZIN et al, 2017).

A institucionalização dos idosos pode trazer inúmeras consequências, pois toda mudança, por mais simples que seja, implica fatores positivos e negativos. Garantir a essas populações condições de adaptação e boa convivência, garantindo pleno exercício das crenças e respeito à dignidade humana tem sido objetivo das equipes multidisciplinares que trabalham nas IPLI’s. (PIZARRO, 2004).

Os estudos sobre institucionalização dos idosos são poucos e não avaliam com profundidade o tema, sendo que grande parte de idosos são institucionalizados por problemas de miséria e abandono, e em segundo lugar, por problemas mentais e físicos, além de contar com o número reduzido de vagas nas ILPI’s. (FREITAS & SCHEICHER, 2010).

Segundo Creutzberg et al (2007), raramente, essas instituições oferecem programas sistemáticos de promoção da saúde dirigidos a manter a capacidade funcional dos idosos. Os serviços de saúde fornecidos pelas instituições são, em geral, centrados na cura e na reabilitação. Acredita-se que toda essa problemática vivenciada pelo idoso, sobretudo quando institucionalizado, possa comprometer de diferentes maneiras a sua qualidade de vida, tema este que tem ocupado lugar de destaque na discussão sobre envelhecimento.

Ressalte-se que a situação financeira nesse tipo de instituição geralmente é precária. De acordo com estudos realizados por Camarano e Kanso (2010), as instituições brasileiras vivem principalmente do recurso aportado pelos residentes e/ou familiares. Aproximadamente 57% das receitas provêm da mensalidade paga por esses. Financiamento público é a segunda fonte de recursos mais importante, responsável por aproximadamente 20% do total. Além disso, as instituições contam também com recursos próprios, que compõem 12,6% do total do financiamento.

Diante do contexto, aprofundar estudos sobre as condições de qualidade de vida (QV) dessas populações institucionalizadas, identificando ações que melhoram aspectos cognitivos, sociais e físicos é premente.

2.2 QUALIDADE DE VIDA - (QV)

A definição mais conhecida de QV é a do grupo da Organização Mundial de Saúde, que a define como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (WHOQOL, 1995, p. 1405)

Entender qualidade é perceber o indivíduo dentro de suas esferas sociais, físicas e psicológicas, levando em consideração aspectos objetivos e subjetivos da construção dos sujeitos (FLECK, 2000).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Discussões sobre melhoria da qualidade de vida dos idosos institucionalizados em ILPI’s foi tratada por ARAUJO, ROCHA, 2016; BALLSTAEDT, 2007; DAWALIBI, et al. 2013; DIAS et al, 2013; FREITAS, SCHEICHER, 2010; MEDEIROS DE ARAUJO NUNES et al, 2010; VITORINO et al, 2013;

O grupo de estudiosos em qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (OMS), The WHOQOL Group, propõe um conceito para qualidade de vida subjetivo, multidimensional e que inclui elementos positivos e negativos: “qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. (WHOQOL, 1995, p. 1405). É um conceito amplo e complexo, que engloba a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e a relação com as características do meio ambiente.

Alguns desses instrumentos foram validados e adaptados ao contexto cultural brasileiro (DINI, QUARESMA e FERREIRA, 2004). Os princípios fundamentais de um envelhecimento com QV descrevem o idoso como proativo, definindo seus objetivos e lutando para alcançá-los, reunindo recursos que são úteis na adaptação à mudança e ativamente envolvido na manutenção do bem-estar num mundo mutante e nem sempre propício (FIERRO, 2004).

3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

A presente pesquisa classifica-se como uma pesquisa aplicada, exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, bibliográfica, documental, com amostragem não-probabilística, intencional e por conveniência, utilizando-se as técnicas de observação e entrevistas estruturadas. (CRESWELL, 2007; COOPER; SCHINDLER, 2011; GRAY, 2012; MARTINS & THEÓPHILO, 2007).

Caracteriza-se ainda como pesquisa de observação não participante pois os resultados, obtidos de dados ex-post-factos, não prescindem de intervenção direta no objeto de estudo.

Os dados coletados referem-se aos anos de 2018 e 2019 e foram coletados em ILPI's localizadas na região sul do Estado do Paraná. Trata-se da identificação dos custos das ações que resultaram em melhoria da qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Foram coletados custos, receitas, despesas e investimentos das ILPI’s. Os valores foram classificados sendo sua natureza e os investimentos com montante inferior a 1% da receita foram considerados como sendo de baixo custos. Posteriormente, fez-se entrevistas com os cuidadores equipes técnica e de apoio quanto às significações e repercussões das ações, visando a busca pela efetividade dos investimentos, cujos resultados estão descritos no presente trabalho. As entrevistas restringiram-se à equipe

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 multidisciplinar e administrativa, não havendo contato com os idosos institucionalizados. Os resultados estão demonstrados a seguir.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

As ações com baixo custos que promoveram melhoria na qualidade de vida dos idosos institucionalizados são apresentadas a seguir:

Tabela 1 – Investimentos de Baixo Custos Identificados nas ILPI’s – 2018 e 2019

Ações de Baixo Custo ILPI 1 (R$) ILPI 2 (R$) ILPI 3 (R$)

2018 2019 2018 2019 2018 2019

Fortalecendo Vínculos R$ 400,00 R$ 495,00 R$ 280,00 R$ 520,00 R$ 980,00 R$ 1278,00 Comemoração dos Aniversários R$ 960,00 R$ 1.200,00 R$ 450,00 R$ 1.200,00 R$ 2.354,00 R$ 3.030,00 Festas Temáticas R$ 489,00 R$ 650,00 R$ 0,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Pintura em Papel R$ 0,00 R$ 200,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 530,00 R$ 981,00 Passeios na Praça R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Cinema R$ 386,00 R$ 595,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Bailinhos R$ 450,00 R$ 0,00 R$ 350,00 R$ 300,00 R$ 623,00 R$ 886,00 Compras R$ 480,00 R$ 900,00 R$ 890,00 R$1.287,00 R$ 2.494,00 R$ 2.540,00 Passeios R$ 150,00 R$ 390,00 R$ 800,00 R$ 500,00 R$ 300,00 R$ 0,00 Atividades Religiosas R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Hortas R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 290,00 R$ 645,00 R$ 893,00 R$ 532,00 Festas Externas R$ 360,00 R$ 0,00 R$ 400,00 R$ 260,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Atividades com Acadêmicos e

Voluntários (recreação, projetos de

extensão, etc) R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Total R$ 3.675,00 R$ 4.430,00 R$ 3.460,00 R$ 4.712,00 R$ 8.174,00 R$ 9.247,00

Fonte: Dados da pesquisa, (2020)

4.1 REPERCUSSÕES E SIGNIFICAÇÕES

As ações desenvolvidas, com investimentos de baixo custos, promoveram repercussões e significações na qualidade vida dos idosos institucionalizados, conforme dados obtidos pelas entrevistas com as equipes multidisciplinares de cada uma das ILPI’s. Os resultados serão descritos de forma conjunta pois as conclusões assemelham-se.

Fortalecendo vínculos: essa atividade ocorre mensalmente nas ILPI’s 1 e 3 e quinzenalmente na ILPI 2 e caracteriza-se por realizar telefonemas aos familiares dos internos convidando-os para tardes de interação com o idoso institucionalizado. Tem como objetivo manter contato e criar laços de afetividade. Trata-se de uma ação importante pois apresenta como resultado a aproximação entre o interno e os familiares.

Comemoração de aniversários: Realizada mensalmente, a atividade comemora os aniversários do mês com bolo, refrigerantes, velinhas e parabéns. Essa ação é avaliada pelas equipes

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 multidiciplinares como uma das mais importantes pois traz como resultado muita integração e discussões sobre o senso de existencialismo e relacionamento em todos. Além disso proporciona mais afetividade e carinho entre todos. As festas são ansiosamente aguardadas pelos aniversariantes do mês e os custos da atividade são relativos a pequenas lembranças oferecidas aos idosos, bolos e refrigerantes. Em comum, percebeu-se que as três ILPI’s receberam doações do comércio local e instituições religiosas de parte dos itens necessários para as comemorações.

Festas temáticas: Atividade desenvolvida na ILPI1, trata se de festas realizadas em datas comemorativas como por exemplo carnaval onde os próprios internos foram convidados e estimulados a confeccionarem seus adereços. Houve doação por parte do comércio local de itens como cartolinas, fitas, papéis coloridos, colas, etc. Na Páscoa foram confeccionadas pelos próprios residentes ovos decorados, pintados com tinta guache. No Natal foi realizado pela equipe uma campanha por meio das redes sociais para a adoção de um idoso para presentear nesta data, a repercussão foi muito positiva por parte da sociedade, inclusive de outros municípios. No dia do idoso foi feito passeio com churrasco e lanche. Essas ações são consideradas pela equipe de cuidadores como excelentes trazendo resultados positivos como animação, alegria, maior disposição para a rotina diária de higiene pessoal e medicamentos, etc.

Pintura em papel: atividade é realizada semanalmente por voluntárias que fornecem parte do material usado. Os resultados obtidos são a melhora na coordenação motora, sendo ainda uma forma de se expressar. A ILPI 3 incentiva a pintura em tela, mas há baixa adesão dos internos.

Passeios na praça: ação realizada três vezes por semana, onde os internos com maior grau de independência e autonomia são convidados a dirigirem-se até a praça próxima da instituição e fazerem pequenas atividades físicas como caminhadas e exercícios nos equipamentos disponíveis. Trata-se de ação necessária não apenas por questões de independência e autonomia, mas como forma de socialização com pessoas não institucionalizadas que frequentam a praça e arredores bem como fortalecimento da sensação de liberdade uma vez que ILPI não é prisão, embora existam regras e cuidados de segurança para as saídas diurnas. As saídas são sempre acompanhadas por cuidadores e não apresenta custos com a operacionalização.

Cinema: realizada uma vez por semana na ILPI 1, trata se de exibição de filmes de época e geralmente de comédia. Houve doação de uma tela e foi adquirido projetor multimídia usado. Como resultados foram observados a melhoria no humor dos internos, discussões sobre cultura e entretenimento. Aceita se sugestões de filmes dos idosos que, na medida do possível, é atendida. Na atividade são servidos pipoca e suco. É uma ação que repercute positivamente pois possibilita bastante discussão acerca de temas diversos.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Bailinho: realizado quinzenalmente e/ou semanalmente se houver pedidos para tal. Apresenta dança e muita diversão. Na ILPI 1 houve aquisição de uma caixa de som usada no valor de R$ 450,00, no ano de 2018. Nas ILPI’s 2 e 3 os custos são relativos a complementação de pequenos lanches que foram servidos durante as atividades. Os benefícios observados foram maior interação e melhora da estima.

Compras em supermercados: Os internos com autonomia e independência são estimulados a irem a supermercados próximos para aquisição de itens de higiene pessoal, bolachas, frutas e o que mais lhes aprouver. Não impõem-se restrições, mas sugere-se que aqueles que possuem problemas com diabetes, por exemplo, limitem a quantidade de açucares e doces. É direito dos internos administrarem uma parte da aposentadoria e usarem com liberdade para o que quiserem adquirir. A atividade é observada nas três ILPi’s estudadas. Trata se de algo absolutamente necessário pois mantém o senso de pertencimento, de autonomia e bem estar. Faz com que planejem as compras semanais, administrem encomendas dos colegas internos que não querem e/ou podem sair e possibilita que mantenham ativos conceitos de custos, valores, troco recebido, etc. As saídas são feitas em grupos de 5 ou 6 internos e com supervisão de um membro da equipe de cuidadores. Na oportunidade são compradas frutas e alguns itens para lanches de todos os idosos com recursos da instituição.

Passeios: Foram realizados passeios a municípios vizinhos em pontos turísticos e restaurantes, bem como passeios a parques e restaurantes do município. Os custos da atividade são para os lanches, pois normalmente o transporte é feito pela secretaria de educação, com ônibus escolar. A atividade repercute melhorando a estima, senso de higiene e beleza, bem como a espera pelo passeio proporciona rodas de conversas com expectativas sobre os fatos e acontecimentos vindouros. As ações são acompanhadas pelas equipes de cuidadores e recebem doações do comércio local e instituições religiosas que frequentemente acompanham.

Atividades Religiosas: atividade de cunho ecumênico acontece nas ILPI 1 e 3. Não há custos envolvidos e os internos são convidados a participarem. Nem todos participam, mas percebe se que há envolvimento nas músicas que são ensaiadas antes do culto.

Hortas: Atividades desenvolvidas com incentivo aos idosos independentes, normalmente do sexo masculino, que gostam desses afazeres. Além de proporcionar atividades físicas, significa para os internos o senso de pertencimento, sentir se útil, melhora a estima, proporciona conversas durante a refeição com comentários como “eu que plantei”, “sem agrotóxicos”, “vou fazer um canteiro maior”, etc. Ressalte se que muitos internos tem origem no campo e cultivar a terra sempre esteve presente em suas vidas e, portanto, é uma ação de continuidade das rotinas anteriormente vivenciadas pelos mesmos. A ruptura total do contato com a terra poderia trazer consequências como o sentimento de inutilidade, tempo de ócio que, implicitamente, traz sentimentos de nostalgia e tristeza. Os custos

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47956-47970 jul. 2020. ISSN 2525-8761 observados referem se a alguns equipamentos como enxadas e regadores, bem como insumos e mudas. Há produção de hortaliças em pequena escala visto que o objetivo não é autonomia das ILPI’s quanto ao consumo desses itens. São desenvolvidas também, paralelamente, atividades de jardinagem com plantio e manejo de flores.

Festas externas: Consiste na participação dos residentes em festas externas, como festa da primavera e festas juninas realizadas pela secretaria de assistência social, bom como festas religiosas na igreja matriz e eventos como outubro rosa, agosto azul, entre outras realizadas pela secretaria de saúde. Os custos são relativos a lanches e pequenos insumos. As atividades repercutem positivamente no sentido que proporciona ações de prevenção à saúde, bem como entretenimento e bem estar.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme evidenciado é possível desenvolver ações que melhoram a qualidade de vida de idosos institucionalizados, aumentando a estima e propiciando momentos de interação e lazer com um custo consideravelmente baixo.

Embora as ações desenvolvidas sejam aparentemente simples e com custo baixo, verifica-se que houve efetividade, pois proporcionaram maior envolvimento e integração entre os residentes. Ressalte-se que um ambiente descontraído, com festas e comemorações em momentos oportunos trouxeram mudanças significativas não só no humor e estima dos internos como também em toda a equipe multidisciplinar, estreitando os laços entre todos.

Portanto, mesmo com a escassez de recursos, geralmente apresentada por esse tipo de instituição, é possível realizar pequenas ações que revertem se em resultados sociais relevantes como maior integração entre os residentes de diversos graus de dependência, disposição para atividades propostas sempre preservando a identidade e as limitações de cada um, assim como a participação dos mesmos nas atividades promovidas pela comunidade local. Favorecer o desenvolvimento de ações conjuntas com pessoas de outras gerações, incentivar e promover a participação da família e da comunidade na atenção ao idoso residente e estímulo da autonomia dos idosos, assim como da autoconfiança e autoestima dos mesmos são resultados positivos advindos com as ações desenvolvidas nas ILPI's.

As repercussões e significações das ações desenvolvidas ultrapassam os resultados esperados, pois as ações aqui descritas mudaram a forma de organização das ILPI's estudadas e transformaram o dia a dia dos idosos institucionalizados.

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Tabela 1 – Investimentos de Baixo Custos Identificados nas ILPI’s – 2018 e 2019

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