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Toxicidade do agrotóxico na função respiratória de agricultores/ Toxicity of pesticides in respiratory function of farmers

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Toxicidade do agrotóxico na função respiratória de agricultores

Toxicity of pesticides in respiratory function of farmers

DOI:10.34117/bjdv6n6-069

Recebimento dos originais:08/05/2020 Aceitação para publicação:03/06/2020

Cristiane Scharmach

Fisioterapeuta

Instituição: Universidade do Contestado-UnC Mafra. Endereço: Rua Picacinho, s/n, Piên/PR, CEP: 83860-000

E-mail: cris_scharmach@hotmail.com

Juliana Cavalheiro da Silva

Fisioterapeuta

Instituição: Universidade do Contestado-UnC Mafra. Endereço: Rua Natal, 449- Centro, Piên/PR, CEP: 83860-000

E-mail: juli_cavalheiro@hotmail.com

Renata Campos

Docente de fisioterapia

Instituição: Universidade do Contestado-UnC

Endereço:Avenida Nereu Ramos, 1071-Jardim Moinho, Mafra/SC, CEP:89300-000 E-mail: renatacs@unc.br

RESUMO

Introdução: A agricultura é considerada um setor potencial para o desenvolvimento de problemas respiratórios. Objetivo: Identificar disfunções respiratórias em agricultores expostos aos agrotóxicos. Métodos: Pesquisa quantitativa, exploratória, descritiva, transversal, na qual avaliou 80 voluntários, com idade entre 18 e 80 anos. Os sujeitos da pesquisa foram divididos em G1 (adulto exposto); G2 (adulto controle); G3 (idoso exposto) e G4 (idoso controle). O protocolo de estudo constou com aplicação de questionário semiestruturado contendo anamnese e agrotóxicos utilizados. As variáveis respiratórias analisadas foram força muscular respiratória, capacidade inspiratória (CI), fluxo expiratório. Para caracterização de processos alérgicos utilizou-se ARIA e ISAAC. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (59%), principais agrotóxicos foram inseticidas, herbicidas e fungicidas. Na função respiratória observou-se diferença significativa nos grupos expostos para Pimax (p=0,014), Pemax (p=0,001), Peak Flow (p=0,000). Para os dois grupos não expostos também observou-se diferença nas variáveis CI (p=0,000), Pimax (p= 0,002); Peak Flow (p= 0,000). Em relação aos processos alérgicos todos apresentaram sintomas de acordo com a avaliação do ISAAC II. Aos pacientes com sintomatologia positiva para rinite o ARIA foi classificado em Intermitente

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 e Leve. Conclusão: A exposição crônica aos agrotóxicos pode trazer problemas respiratórios aos agricultores, contudo também observamos alterações nos grupos não expostos.

Palavras-Chave: Agricultores. Agrotóxicos. Volumes pulmonares. Rinite alérgica.

ABSTRACT

Introduction: agriculture is considered a real potential for the development of respiratory problems. Objective: To identify respiratory dysfunction in farmers exposed to pesticides. Methods: quantitative research, exploratory, descriptive, cross-sectional, in which we evaluated 80 volunteers, aged between 18 and 80 years. The subjects were divided in G1 (adult exposed); G2 (adult control); G3 (aged above) and G4 (elderly control).and G4 (elderly control). The study protocol consisted in the application of structured questionnaire containing anamnesis and pesticides used. The respiratory variables were analyzed respiratory muscle strength, inspiratory capacity (IC), expiratory flow. For the characterization of allergic processes, we used ARIA AND ISAAC. Results: There was a predominance of females (59%), major pesticides were insecticides, herbicides and fungicides. The respiratory function a significant difference was observed in the groups exposed to MIP (p = 0.014), MEP (p=0.001), Peak Flow (p=0.000). For the two groups not exposed also was observed in the variables CI (p=0.000), MIP (p= 0.002); Peak Flow (p= 0.000). In relation to allergic processes, all showed symptoms according to the assessment of ISAAC II. For patients with symptoms of allergic rhinitis ARIA was classified as intermittent and mild. Conclusion: chronic exposure to pesticides can cause breathing problems for farmers, however we also observed changes in the groups not exposed.

Key words: Farmers. Pesticides. Lung volumes. Allergic rhinitis.

1 INTRODUÇÃO

O crescimento progressivo da produção de tabaco no Sul do país, fez com que o Brasil alcançasse a posição de segundo maior produtor mundial, e desde 1993 o posto de principal país exportador1. Dos 1.191 municípios que formam a Região Sul, o solo gaúcho produz 52%

de tabaco, Santa Catarina 29%, seguida do Paraná com 19% da produção2.

O crescimento da produção e exportação do fumo brasileiro pode ser diretamente atribuído a um conjunto de fatores, em que se destacam os custos de produção comparativamente baixo3, o sistema de produção integrada, envolvendo contratos firmados diretamente entre agricultores e industrias e a qualidade do fumo Virgínea produzido no Brasil (VARGAS, 2005 apud VARGAS, OLIVEIRA 2012).

O trabalho da fumicultura é artesanal, realizado em pequenas propriedades, com solo e clima favoráveis e faz uso intensivo da mão de obra familiar4, sendo totalmente dependentes de tal atividade para sua sobrevivência5. Os trabalhadores rurais contam com crescente

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 aperfeiçoamento tecnológico e intensa regulação de suas relações de produção, apresentando altos índices de qualidade e de produtividade. Outro fator favorável à competitividade da produção e exportação brasileiras é o baixo preço pago aos produtores de tabaco pelas agroindústria6.

No entanto, é possível caracterizar positivamente a fumicultura, por ser uma modalidade de plantio geradora de renda, porém também apresenta malefícios. Além de ser nociva ao meio ambiente, prejudica a saúde dos fumicultores e da população exposta indiretamente a este insumo7.

Os produtos químicos utilizados na produção de tabaco tem o intuito de controlar diferentes pragas, podendo estas ser classificadas de acordo com seus principais alvos, como inseticidas, herbicidas, fungicidas, dentre8. Para conseguir alcançar uma maior produção, os

agricultores utilizam em massa os agrotóxicos também como medida de prevenção9.

A agricultura tem sido considerada um setor com risco elevado de problemas respiratórios. Várias atividades agrícolas envolvem altos níveis de exposição a poeiras e substâncias como agrotóxicos10. Os efeitos prejudiciais à saúde humana são descritos por

alterações nos sistemas cardiovascular, respiratório, na pele, nos olhos, além de alterações hematológicas e reações alérgicas aos agrotóxicos11.

Para os fumicultores, além das doenças relacionadas ao consumo, há o comprometimento da saúde por meio da manipulação de agrotóxicos durante a cultura do fumo12. A ocorrência dos sintomas de rinite alérgica podem ser sazonal ou perene. Os sintomas sazonais estão relacionados principalmente a sensibilização e a exposição a polens. Eles poderão ser persistentes ou intermitentes de acordo com a maior ou menor exposição aos alérgicos em questão e a gravidade do caso13. Dentre os fatores que desencadeiam o processo alérgico está a exposição a poeira, fungos de animais domésticos, polens, fumaça de tabaco, odores fortes, poluição e mudanças ambientais de temperatura e umidade14.

O uso abusivo dos agrotóxicos acarreta diversos problemas até aqueles que afetam o meio ambiente, destruindo a fauna e a flora ou, em síntese, o conjunto de nossa biodiversidade15.

A pulverização de agrotóxicos na lavoura causa poluição do ambiente; as aplicações realizadas pelo ar, sem os devidos cuidados poluem gravemente o ar e podem afetar as populações de pequenas cidades16. Outro ambiente muito prejudicado e que pode ser afetado

pelo uso dos defensivos agrícolas é a água17. O descarte ou destinação inadequada das

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Com isso, a identificação e avaliação de perigos ambientais e riscos à saúde se tornam importantes ferramentas para contribuir com o controle e prevenção da exposição da população à resíduos tóxicos19. O debate em torno do uso de agrotóxicos dentro do campo de saúde destaca dentre outros o adoecimento do trabalhador rural e da população urbana, com ocorrências de intoxicações humanas, acidentes relacionados às exposições agudas e crônicas ao agrotóxico20.A compreensão dos fatores determinantes para o uso de agrotóxicos tem sido buscada através da avaliação do nível de conhecimento e percepções dos trabalhadores rurais sobre o risco da exposição ocupacional, demonstrando que as intoxicações por agrotóxicos podem ser minimizadas à medida que o trabalhador compreende os riscos e segue os procedimentos de segurança necessários21.

Assim, esta pesquisa teve como objetivo identificar disfunções respiratórias em agricultores expostos aos agrotóxicos.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Foram selecionados 80 voluntários de ambos os sexos, divididos em quatro grupos sendo o G1 adulto exposto ao agrotóxico, G2 adulto controle de 18 a 50 anos; G3 idoso exposto ao agrotóxico, G4 idoso controle de 60 a 80 anos. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade do Contestado sob nº 1.231.374. Todos os voluntários assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

Os critérios de inclusão neste estudo, dos grupos expostos ao agrotóxico, foram estar na faixa etária de 18 à 50 e 60 à 80 anos de idade, ter ou ter sido a principal atividade laboral principal: a agricultura; e os critérios de inclusão dos grupos controles foram estar na faixa etária de 18 à 50 e 60 à 80 anos de idade e não ter tido contato com agrotóxicos. Foi realizado apenas um encontro entre voluntário e pesquisador, caracterizando esta pesquisa como transversal.

A avaliação foi iniciada com aplicação do questionário contendo identificação do voluntário, idade, sexo, altura, anos de exposição e uma lista de agrotóxicos para assinalarem os principais utilizados.

As variáveis respiratórias analisadas foram: força muscular inspiratória (Pimax) e expiratória (Pemax) através do manuvacuômetro. Para estas medidas o paciente foi orientado a realizar a inspiração e expiração máxima por três vezes e o melhor valor foi anotado. Os valores de referência respectivamente são - 90 a - 120 cmH2O e Pemax 100 a 150 cmH2O22.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 A obstrução ao fluxo aéreo expiratório do agricultor foi avaliado através do Peak Flow. Para esta medida foi solicitado a realização de uma inspiração máxima seguida de uma exalação rápida e vigorosa, não podendo tossir ou prolongar por mais de dois segundos23.

A capacidade inspiratória dos agricultores, foi avaliada pelo inspirômetro de incentivo da marca Voldyne®24. O valor de referência descrito na literatura é de 3000 ml25. Os sujeitos da pesquisa foram instruídos a realizar uma expiração até a capacidade residual funcional, e após realizar uma inspiração lenta e mais profunda possível26.

Para identificar processos alérgicos foi realizada a aplicação do questionário ISAAC módulo II, referente a rinite alérgica, composto por seis questões relacionadas ao espirro, coriza ou obstrução nasal alguma vez na vida (rinite acumulativa), espirros, coriza ou obstrução nasal nos últimos 12 meses27. Para a classificação de frequência, duração e

intensidade do processo alérgico foi utilizado o ARIA, que classifica a rinite alérgica em intermitente ou persistente, leve ou moderada/grave tendo por base a frequência, intensidade dos sintomas, e seu impacto sobre a qualidade de vida do paciente28.

Para analises estatística foi utilizada o programa SPSS. Para as variáveis numéricas utilizamos média e desvio padrão. Para as variáveis categóricas foi utilizado frequência. Para as variáveis de comparação foi utilizado o teste T não paramétrico. O valor de significância foi adotado quando p˂0,05.

3 RESULTADOS

Foram analisados 80 voluntários divididos em 04 grupos, sendo G1 (adulto exposto); G2 (adulto controle); G3 (idoso exposto) e G4 (idoso controle). A idade do G1 e G2 teve a média de 30 anos e para G3 e G4 de 60 anos. Houve predominância do sexo feminino conforme tabela 01.

Tabela 01. Dados gerais dos entrevistados.

G1 (n=20) G2 (n=20) G3 (n=20) G4 (n=20) Idade (anos) 30,55± 8,05 30,15 ± 10,23 65,60 ± 5,89 60,95 ± 7,17 Sexo (%) F M 50% 50% 75% 25% 55% 45% 55% 45%

Houve diferença estatística entre o tempo de exposição para o G1 e G3, sendo respectivamente 11,18 ± 9,49 e 34,73 ± 12,63 anos, p= 0,000.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Os agrotóxicos utilizados em maior escala pelo grupo exposto estão demonstrados na tabela 02. Observa-se predomínio dos herbicidas para ambos os grupos.

Tabela 02. Principais agrotóxicos utilizados pelos grupos expostos.

Variável N G1 (%) G3 (% )

Inseticida 20 100% 65%

Fungicida 20 60% 40%

Herbicida 20 100% 90%

Em relação aos dados respiratórios, obteve-se que a Pimax foi estatisticamente significativa entre o G1 e G3 (p=0,014). O mesmo foi observado quando comparamos o G2 com G4 (p=0,002). A força muscular expiratória, representada pela Pemax foi estatisticamente significativa na comparação de G1 e G3 (p=0,001), contudo não houve significância na comparação de G2 e G4 (p=0,09).

O Peak Flow, que avalia a obstrução ao fluxo aéreo, observou-se diferença significante entre G1 e G3 (p=0,000), e entre G2 e G4 (p=0,000).

A capacidade inspiratória somente foi significativa na comparação entre G2 e G4 (p=0,000). Todas as variáveis respiratórias estão apresentadas na tabela 03.

Tabela 03. Variáveis respiratórias dos grupos analisados.

Pimax (cmH2O) Pemax(cmH2O) Peak Flow (lpm) CI (ml)

G1 - 82,7 ± 30,5a 91,7 ± 25,5 ͤ 430,5 ± 137,0 ͥ 3025,0±1296,0ᵐ G2 - 84,0 ± 22,8 ͨ 83,5 ± 24,5 ᶢ 387,7 ± 120,2 ᵏ 3200,0 ± 968,5ᵒ G3 - 54,5 ± 26,4b 57,5 ± 26,5 ᶠ 253,5 ± 110,4 ʲ 2367,5 ± 745,9ᶰ G4 - 59,0 ± 24,0 ͩ 70,5 ± 32,6 ͪ 224,5 ± 98,2 ᶫ 2017,5 ± 809,2ᵖ a, b p= 0,014 ͨ , ͩ p= 0,002; ͤ ,ᶠ p=0,001 ᶢ, ͪ p=0,091, ͥ ,ʲ p=0,000 ᵏ, ᶫ p=0,000, ᵐ, ᶰ p=0,086 ᵒ,ᵖ p=0,000.

Em relação à medida de Peak Flow, ainda fizemos a análise, do obtivo com o previsto (de acordo com a idade e altura) e novamente obtivemos diferença significativa nos grupos comparados, Conforme tabela 04.

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Tabela 04. Comparação do Peak Flow obtido e do Peak Flow previsto. Peak Flow obtido

(Ipm) Peak Flow – Previsto (Ipm) p G1 430,5 ± 137,0 561,2 ± 129,2 0,000 G2 387,7 ± 120,4 484,7 ± 89,1 0,000 G3 253,5 ± 110,4 449,0 ± 82,6 0,000 G4 70,5 ± 32,6 450,0 ± 100,4 0,000

Para a quantificação dos processos alérgicos, causado pela exposição aos agrotóxicos, foi utilizado questionário validado conhecido como ISAAC II. Nota-se na tabela 4, que nas questões 1,2,3, todos os grupos apresentaram sintomas coriza, espirros, lacrimejamento ocular e obstrução nasal. Já na questão 6, a prevalência foi de não ter rinite.

Tabela 05. Dados referentes ao questionário ISAAC II.

Conteúdo das questões G1 G2 G3 G4

1- Alguma vez na vida você teve problema com espirros ou coriza (corrimento nasal), quando não estava resfriado ou gripado? Sim (%) Não (%) 50 50 60 40 55 45 40 60 2- Nos últimos 12 (doze) meses você teve algum problema com

espirros, coriza (corrimento nasal) ou obstrução nasal quando não estava gripado ou resfriado.

Sim (%) Não (%) 45 5 55 5 45 10 40 0 3- Nos últimos 12 (doze) meses esse problema nasal foi

acompanhado de lacrimejamento ou coceira nos olhos? Sim (%) Não (%) 25 20 40 15 40 5 25 15 6- Alguma vez na vida você teve rinite?

Sim (%) Não (%) 5 95 50 50 25 75 20 80

A sazonalidade, questionado pelo ISAAC, no desenvolvimento dos problemas nasais, em todos os grupos esteve presente os meses mais propícios: junho, julho, agosto, setembro e outubro. Período compreendido entre inverno e primavera.

Em relação a quantas vezes o problema nasal atrapalhou nas atividades de vida diárias (AVD´s), obteve-se na grande maioria, Nada (G1: 40%; G2: 20%; G3: 30%; G4: 10%) independente para o Grupo exposto ou não Exposto aos agrotóxicos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Para analises da classificação dos processos alérgicos, foi utilizado o questionário de ARIA, que se baseia na intensidade e duração das crises dos processos alérgicos. Foi observado, que a duração dos sintomas foi inferior a 4 semanas, sem sintomas incômodos. Classificado em Intermitente e Leve respectivamente, G1: 25% e 25%; G2: 45% e 45%; G3: 40% e 40%; G4: 37% e 37%. Somente foram incluídos nesta análise, os entrevistados que afirmaram ter sintomatologia alérgica.

4 DISCUSSÃO

Quando se analisa a população feminina se constata que o crescimento da mulher no mercado de trabalho ocorreu de forma expressiva29. A indústria de alimentos, o comércio de

confecções e a prestação de serviços educacionais são os segmentos com maior participação de mulheres empreendedoras30.

Com a mudança de estilo de vida das famílias brasileiras, devido a inserção da mulher no mercado de trabalho, aumentou o consumo de produtos industrializados e o excesso de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos, que tem por objetivo impedir a proliferação de pragas indesejáveis que prejudicam a produtividade31.

Os agrotóxicos são usados no controle de diferentes pragas na lavoura, podendo ser classificados de acordo com seus principais alvos, os agrotóxicos podem ser classificados como inseticidas, herbicidas, fungicidas, dentre 32. Para atingir os níveis esperados de produção, a utilização de agrotóxicos é pratica comum. Ressalta - se ainda, que os inseticidas e herbicidas, são os mais frequentes nesta prática33. Os agrotóxicos quando utilizados de forma incorreta principalmente pela não utilização dos EPI´s trazem sérios problemas para a saúde dos trabalhadores, dentre elas os respiratórios sendo consequência da absorção pela via respiratória causada pela inspiração de partículas suspensas no ar por meio de gases ou vapores do produto químico34.

Para avaliar as alterações do sistema respiratório utiliza-se aparelhos que mensuram a capacidade pulmonar do individuo. A manovacuômetria é um método capaz de avaliar a força da musculatura respiratória. O peak flow é utilizado para avaliar a quantidade de ar que o paciente é capaz de expelir em um segundo. A capacidade inspiratória representa o volume de ar que se consegue inspirar, além daquele já existente nos pulmões no início da inspiração35.

Neste estudo, as variáveis respiratórias analisadas, como PImax, Pemax, CI e Peak Flow, estavam abaixo do previsto pela literatura para os grupos analisados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Entretanto, existem fatores que levam a diminuição das capacidades pulmonares, como hipótese para esta pesquisa apontamos o processo de envelhecimento.

O envelhecimento é um processo fisiológico que traz consigo várias alterações nos sistemas, dentre eles do sistema respiratório, tais alterações estruturais dos músculos intercostais, articulações, e articulações de espinha vertebral aumentam o trabalho da respiração36. O sistema respiratório humano sofre alterações estruturais de capacidade, fluxo e volume durante o envelhecimento. Esse processo é consequência da perda elástica, associada à dilatação alveolar e diminuição da transmissão dos estímulos na musculatura respiratória37. O envelhecimento pulmonar é concomitante com alterações no recolhimento elástico, o comprimento da parede torácica, e a força muscular respiratória38. Em conjunto com estas

mudanças fisiológicas, o volume expiratório forçado em 1 segundo (FEV1), capacidade vital

forçada (CVF), e a capacidade inspiratória (CI) diminuem. A diminuição da força da musculatura respiratória leva à diminuição da taxa de pico de fluxo expiratório e, consequentemente diminuição das trocas gasosas39. Este dado é comprovado por outro estudo, o qual descreve que na senescência ocorre redução das estruturas respiratórias, dos parâmetros da função pulmonar e força dos músculos respiratórios40.

Além do aumento da idade, fatores ambientais que podem estar relacionados a prevalência de doenças e de sintomas em idosos, destaca-se a exposição a agrotóxicos41. Embora seja destacado que ainda há pouca comprovação dos efeitos crônicos do agrotóxico na saúde humana, é sabido que a exposição crônica causa fraqueza muscular, pois os efeitos tardios de alguns desses químicos podem se tornar aparentes após anos de exposição, contudo, com difícil nexo causal42. Isto se deve à forma de armazenamento dos agrotóxicos, que no meio rural se dá na sua maioria no local de moradia, ao uso de roupas contaminadas no campo, que são usadas dentro de casa. Outro problema refere-se à proximidade das residências às áreas de cultivo, onde o agrotóxico é aplicado, constituindo uma potencial área de contaminação para seus habitantes43.

Outro fator que leva a diminuição das capacidades respiratórias é a respiração anormal. Mesmo saudáveis os sedentários apresentam diminuição da função pulmonar comparados a sujeitos ativos44. A caixa torácica está diretamente ligada aos pulmões, dessa forma o ciclo

respiratório exige sincronismo entre o pulmão e a musculatura respiratória. A movimentação torácica somente se torna possível quando existe força suficiente para vencer a retração elástica e a resistência ao fluxo aéreo45. O padrão respiratório normal é composto pelos

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p. 33740-33756 jun. 2020. ISSN 2525-8761 geral são de instalação precoce onde os indivíduos muitas vezes se adaptam à situação e nem sempre percebem o impacto gerado na qualidade de vida47. Alterações na respiração, como a bucal, pode gerar uso anormal dos músculos respiratórios, com isso a capacidade inspiratória máxima e a mobilidade torácica podem ser alteradas devido a mudanças estruturais na caixa torácica48.

A absorção do produto químico ocorre tanto pelo trato digestivo quanto pelas vias respiratórias e cutâneas, a inalação de poeira durante a atividade ocupacional, também traz alterações da função pulmonar, podendo ser um facilitador para exposição dos agrotóxicos a utilização incorreta ou não utilização dos EPI`s. A existência de grande variação na capacidade de retenção de poluentes dos EPI´s, indicando que mesmo o uso constante de máscaras pode não promover o efeito protetor desejado desses equipamentos49. Porém é amplamente

conhecido na literatura que o uso de equipamento individual - EPI diminuem sensivelmente a exposição do trabalhador, diminuindo dessa forma a exposição ocupacional aos agrotóxicos. Quando não utilizados ou utilizados inadequadamente, ao manejar os agrotóxicos, os trabalhadores correm o risco de acarretar danos à saúde50.

As condições mais importantes para adquirir doenças respiratórias são a exposição ao fumo e a poluição ambiental. A exposição ao fumo é o maior agressor e principal poluente inalável intradomiciliar que agride diretamente a mucosa nasal; a poluição ambiental apresenta cada vez mais evidência epidemiológica, ambos são fatores precipitantes e agravantes que podem desencadear processos alérgicos51. A iniciativa ARIA, “Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma” elaboradas em 2001 pela Organização Mundial da Saúde, classifica o processo alérgico em intermitente ou persistente, leve ou moderada/grave tendo por base a frequência e intensidade dos sintomas, e seu impacto sobre a qualidade de vida do paciente52. Para a presente pesquisa também utilizamos os critérios ARIA e concluímos que nossos voluntários avaliados tinham processos alérgicos intermitente e leve. Estes dados são similares aos descritos eu outro estudo, o qual mostrou em seu estudo que 60% dos casos foram intermitentes e leves53. Desta forma, observa-se que a exposição aos agrotóxicos pode ter

colaborado para diminuição das capacidades ventilatórias encontradas neste estudo, tendo como fator limitante diferenças de idade entre os grupos comparados e o tipo de poluição exposta.

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5 CONCLUSÃO

Este estudo aponta que a exposição crônica aos agrotóxicos pode trazer problemas respiratórios aos agricultores, sendo este um grave problema de saúde pública. Observou-se alterações das principais variáveis respiratórias nos grupos expostos e também a presença de sintomatologia decorrente a processos alérgicos.

A compreensão dos fatores determinantes para o uso de agrotóxicos deve ser continuada buscando conhecimento e percepções dos trabalhadores rurais sobre o risco da exposição ocupacional, tendo em vista que as intoxicações por agrotóxicos podem ser minimizadas à medida que o trabalhador compreende os riscos e segue os procedimentos de segurança necessários.No entanto, é possível caracterizar positivamente a fumicultura por ser uma modalidade de plantio geradora de renda para muitas famílias.

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Imagem

Tabela 01. Dados gerais dos entrevistados.
Tabela 02. Principais agrotóxicos utilizados pelos grupos expostos.
Tabela 04. Comparação do Peak Flow obtido e do Peak Flow previsto.

Referências

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