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Universidade Estadual Paulista

REITORIA

Resolução Unesp-128, de 29-10-2003

Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência, Cursos de Mestrado e Doutorado, da Faculdade de Ciências, do Campus de Bauru

O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral da UNESP e, nos termos do Despacho 185/03-CCPG/SG, da Câmara Central de Pós-graduação e Pesquisa, sessão de 16/09/03, baixa a seguinte resolução:

Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência, Cursos de Mestrado e Doutorado, da Faculdade de Ciências do câmpus de Bauru, reger-se-á pelo Regulamento anexo a esta Resolução.

Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Processo 9407-96-FC/Ba.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA

CAPÍTULO I Dos Objetivos

Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência da Faculdade de

Ciências do câmpus de Bauru será estruturado e regido pelas normas fixadas pelo Órgão Federal competente, pelo Estatuto e Regimento Geral da UNESP, pelo Regimento Geral da Pós-graduação da UNESP (RGPG da UNESP) e por este Regulamento.

Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência visa promover a

formação de docentes, pesquisadores e profissionais especializados no Ensino de Ciências.

Artigo 3º - São características organizacionais do Programa de Pós-graduação em

Educação para a Ciência:

I - oferecer à comunidade dois níveis de formação - Mestrado e Doutorado, que conduzirão, respectivamente, aos títulos de Mestre e Doutor em Educação para a Ciência;

II - organizar estudos avançados e atividades de investigação no Ensino de Ciências, mediante o oferecimento de disciplinas e atividades de natureza: Específica do Ensino de Ciências e natureza: Fundamentação em Educação e Conteúdos Temáticos Transversais; III - estruturar as disciplinas Específicas do Ensino de Ciências do Programa articulando-as entre si com atividades ligadarticulando-as a um campo determinado de conhecimento, de acordo com o objeto de estudo visado;

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IV - integrar as disciplinas Específicas do Ensino de Ciências, às disciplinas de Fundamentação em Educação e às de Conteúdos Temáticos Transversais, entendendo estas últimas como o conjunto de disciplinas, não integrantes da área de natureza Específica do Ensino de Ciências, mas convenientes ou necessárias à formação geral pretendida;

V - expressar sob a forma de unidades de crédito a integralização das atividades necessárias à obtenção dos títulos acadêmicos de Mestre e Doutor, sendo que cada unidade de crédito compreenderá quinze horas de atividades programadas;

VI - o prazo para a conclusão do Mestrado será de no máximo vinte e quatro meses, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final, defendida e aprovada, da dissertação ou trabalho equivalente;

VII - o prazo para a conclusão do Doutorado será de no máximo quarenta e oito meses, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final, defendida e aprovada, da tese;

VIII - fazer observar para o Mestrado e Doutorado o cumprimento de freqüência a disciplinas, atividades complementares, Exame Geral de Qualificação e atividades relacionadas à elaboração, redação e defesa da dissertação de Mestrado e da tese de Doutorado, respectivamente.

§ 1o - O título de Mestre não constituirá, necessariamente, requisito para obtenção do título de Doutor.

§ 2o - Para a totalização dos créditos em disciplinas, os prazos máximos são de doze meses para o Mestrado e de dezoito meses para o Doutorado.

§ 3º - O prazo máximo para integralização dos créditos das atividades complementares, poderá estender-se até a data do protocolo de entrega dos exemplares da versão final para defesa da dissertação, trabalho equivalente ou tese.

(§ 4º excluído pela Resolução Unesp-06, de 27-2-2007)

Artigo 4º - A proporção entre os créditos correspondentes ao desempenho das

atividades programadas para o Mestrado, é a seguinte:

I - disciplinas: mínimo de quarenta e oito créditos ou setecentos e vinte horas, dos quais, pelo menos, cinqüenta por cento em disciplinas de natureza: Específicas do Ensino de Ciências e os créditos restantes distribuídos entre as disciplinas de natureza: Fundamentação em Educação e Conteúdos Temáticos Transversais;

II - atividades complementares: doze créditos ou cento e oitenta horas;

III - dissertação: mínimo de trinta e seis créditos ou quinhentos e quarenta horas.

Artigo 5º - É a seguinte a proporção entre os créditos correspondentes ao desempenho

das atividades programadas para o Doutorado:

I - disciplinas: mínimo de sessenta e quatro créditos ou novecentos e sessenta horas, dos quais, pelo menos, cinqüenta por cento em disciplinas de natureza: Específicas do Ensino de Ciências e os créditos restantes distribuídos entre as disciplinas de natureza: Fundamentação em Educação e Conteúdos Temáticos Transversais;

II - atividades complementares: vinte e quatro créditos ou trezentos e sessenta horas; III - tese: mínimo de cento e quatro créditos ou hum mil, quinhentos e sessenta horas.

Artigo 6º - Por atividades complementares compreendem-se créditos atribuídos à:

I - apresentação de trabalhos completos ou resumos em eventos da área, com publicação nos anais;

II - elaboração e publicação de artigos, resumos, resenhas etc. sobre temas e assuntos da área em periódicos de circulação nacional e/ou internacional;

III - participação em grupos de pesquisa que atuem na área;

IV - realização de Estágio de Docência em disciplinas da área ministradas em cursos de graduação;

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orientador do candidato e apreciadas pelo Conselho do Programa.

Artigo 7º - O portador do título de Mestre obtido na UNESP, USP e UNICAMP, que

ingressar em curso de Doutorado da UNESP de mesma nomenclatura ou área afim, terá aproveitado, automaticamente, o número de créditos exigido para o Mestrado neste Programa, exceto os créditos da dissertação.

§ 1o - Os portadores do título de Mestre obtido em Programa recomendado pela Capes ou no exterior, poderão ter aproveitado o número de créditos exigidos para o Mestrado do Programa em que ingressar, exceto os créditos da dissertação, após análise do mérito e a critério do Conselho do Programa.

§ 2o - Créditos obtidos em disciplinas isoladas e outras atividades cursadasem Programas de Pós-graduação Stricto sensu na área ou áreas afins, da UNESP, USP e UNICAMP, serão aceitos automaticamente, e os obtidos em outras instituições, após o julgamento do mérito e a critério do Conselho do Programa, até o limite de cinqüenta por cento do total de créditos em disciplinas exigidos para o Doutorado, exceto os créditos da dissertação, respeitando-se o disposto no artigo 10 do RGPG da UNESP. § 3o - Em qualquer hipótese, o aproveitamento de créditos requerido pelo aluno e devidamente justificado pelo orientador, será apreciado pelo Conselho do Programa e pela Congregação da Unidade.

§ 4o - Não serão computados créditos já aproveitados obtidos em disciplinas de conteúdos equivalentes.

§ 5o - A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado, decorrentes de aproveitamentos de créditos citados nos §§ 1o a 4o, deverá ser completada em atividades estabelecidas nos incisos II e III do artigo 5o do presente Regulamento, relacionadas no plano de estudos do aluno aprovado pelo orientador.

Artigo 8º - O candidato ao Mestrado e ao Doutorado deverá comprovar proficiência,

respectivamente, em um e dois idiomas estrangeiros.

§ 1o - Serão considerados os seguintes idiomas: inglês, francês, alemão e italiano. § 2o - O candidato deverá demonstrar capacidade de compreensão de textos escritos no idioma escolhido por ele.

§ 3o - O candidato, cuja língua materna não seja o português, deverá submeter-se também à prova escrita de proficiência em Língua Portuguesa, no decorrer do primeiro ano de matrícula.

Artigo 9º - O candidato com currículo insuficiente, aprovado no processo de seleção,

estará sujeito a realizar atividades de adaptação fixadas em cada caso pelo orientador, aprovadas pelo Conselho do Programa e referendadas pela Congregação da Faculdade de Ciências.

Parágrafo único - Não serão atribuídos créditos às atividades realizadas com fins de adaptação e, para prosseguimento de estudos, o candidato deverá ser avaliado e considerado apto.

Artigo 10 - O Programa de estudos organizado para cada candidato poderá envolver

disciplinas ministradas em Unidades diversas da própria UNESP ou em outras instituições cujos Programas sejam credenciados pelo MEC.

CAPÍTULO II Do Corpo Docente

Artigo 11 - O corpo docente da Pós-graduação em Educação para a Ciência será

constituído segundo os termos do artigo 12 e parágrafos do RGPG da UNESP.

Artigo 12 - Dentre os elementos componentes do corpo docente serão indicados os

orientadores, cuja função será dar assistência ao aluno em suas atividades de estudo e pesquisa durante a permanência no Programa.

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§ 1o - A indicação e o credenciamento de docentes e orientadores serão feitos pelo Conselho de Programa, à vista do Curriculum vitae Plataforma Lattes documentado que deverá demonstrar:

1. produção científica inerente à Área de Ensino de Ciências e Matemática; 2. experiência e capacidade de docência e orientação;

3. participação em/ou coordenação de Grupo de Pesquisa ligado às Linhas de Pesquisa do Programa;

4. elaboração e aprovação pelo Conselho de Programa de proposta de disciplina ligada ao Ensino de Ciências, aos objetivos do Programa e dentro das Linhas de Pesquisa que compõem o Programa;

5. compromisso de docência também em nível de Graduação;

6. compromisso de observar e obedecer ao Regulamento do Programa.

§ 2o - O Conselho do Programa poderá fazer a indicação de docentes somente para o oferecimento de disciplinas ou somente para a orientação nos Cursos de Mestrado e Doutorado.

§ 3o - O credenciamento dos docentes será revisto anualmente, conforme artigo 12, parágrafo 4o do RGPG da UNESP, desde que sejam comprovadas atividades de orientação, de docência e produção científica (publicações, captação de recursos, produção artística ou técnica e outros);

§ 4o - O número de orientandos e co-orientandos por orientador, considerados conjuntamente os Cursos de Mestrado e Doutorado e todos os Programas nos quais o orientador estiver credenciado, não poderá exceder a seis.

CAPÍTULO III Do Corpo Discente

Artigo 13 - O corpo discente do Programa de Pós-graduação em Educação para a

Ciência será constituído de alunos regularmente matriculados, portadores de diploma de curso superior nas diversas áreas da Ciência, nas categorias de bacharel ou licenciado, aprovados em processo seletivo e aceitos formalmente por um orientador. § 1o - O orientador deverá formalizar a aceitação dos respectivos orientandos em expediente encaminhado à Seção de Pós-graduação.

§ 2o - Na possibilidade do orientando ficar sem orientador, por qualquer razão não sujeita a processo de desligamento, o Conselho de Área deverá tomar as providências cabíveis para uma substituição imediata do orientador.

§ 3o - A qualquer tempo poderá ser autorizada pelo Conselho do Programa a transferência de orientando para outro orientador, por solicitação daquele ou de um dos orientadores envolvidos, sempre que haja anuência expressa dos orientadores e com pleno conhecimento do orientando.

§ 4o - Na hipótese da existência de vagas, em disciplinas, poderá ser aceita a matrícula de alunos vinculados a outro Programa do mesmo nível, mediante proposta do respectivo orientador.

§ 5o - As transferências de orientação serão formalizadas em documento a ser juntado ao prontuário do aluno.

Artigo 14 - A critério do Conselho do Programa, poderão ser aceitas matrículas, em

disciplinas isoladas, na condição de alunos especiais, portadores de diploma universitário cuja formação se compatibilize com o Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência.

§ 1o - O número de vagas para alunos especiais nas disciplinas do Programa poderá ser, no máximo, cem por cento das vagas dos alunos regulares matriculados nas disciplinas,

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ouvido o docente responsável pela mesma. (artigo alterado pela Resolução Unesp-06, de

27-2-2007)

§ 2o - O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas requeridas para o aluno regular, sendo a admissão condicionada à existência de vagas na disciplina que pretenda cursar e outras exigências estabelecidas pelo docente responsável. § 3o - Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeter-se às normas previstas neste Regulamento para seleção e matrícula de candidatos. § 4o - O aproveitamento de créditos relativos às disciplinas cursadas na condição de aluno especial não poderá ser superior a cinqüenta por cento do total de créditos em disciplinas requeridos para cada nível.

(§ 5º excluído pela Resolução Unesp-06, de 27-2-2007)

§ 6o - Ao aluno a que se refere o caput do artigo poderá ser conferido certificado de aprovação em disciplinas, no qual será explicitamente mencionada a condição de aluno especial.

§ 7o - A matrícula do aluno nas condições previstas no § 3o deste artigo, terá precedência sobre a de aluno especial.

Artigo 15 - O candidato que pretenda matricular-se diretamente no Doutorado deverá

demonstrar proficiência em dois idiomas estrangeiros (idiomas considerados: inglês, francês, alemão e italiano), bem como comprovar, mediante Curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, sua qualificação cultural e científica, apreciada pelo Conselho e reconhecida pela Congregação, devendo ter ainda:

I - pelo menos três trabalhos publicados em periódicos científicos nacionais ou internacionais que atendam aos critérios de qualidade reconhecidos para a área; II - experiência didática, pelo prazo mínimo de trinta e seis meses, em disciplinas afins ao Ensino de Ciências.

Artigo 16 - O aluno regularmente matriculado no Curso de Mestrado poderá solicitar

autorização para prosseguimento de estudos no Curso de Doutorado, obedecendo aos seguintes procedimentos:

I - A indicação para mudança de nível e ingresso no curso de Doutorado serão feitos pela banca constituída para a realização do Exame Geral de Qualificação, que informará de forma clara o mérito do trabalho e a possibilidade de ampliar o projeto para adequá-lo ao novo nível, deverá também atender aos critérios adotados pelo Conselho do Programa; II - Após a recomendação da banca, para solicitar tal ingresso, o aluno deverá apresentar Projeto de Pesquisa ampliado para o Doutorado e Memorial que comprovem um dos itens abaixo:

1. um artigo publicado QUALIS A ou B, referenciais na área de Ensino de Ciências e Matemática;

2. um artigo completo em Congresso, referências na área de Ensino de Ciências e Matemática e, um capítulo de livro de comprovada qualidade editorial e na área de atuação;

3. dois artigos completos publicados em anais de Congressos, referências na área de Ensino de Ciências e Matemática.

III - A solicitação encaminhada ao Conselho do Programa será avaliada por dois pareceristas indicados pelo Conselho. Após análise dos pareceres o Conselho emitirá autorização para que o aluno prossiga seus estudos no Curso de Doutorado; IV - o mestrando que receber pareceres favoráveis dos pareceristas e do Conselho do Programa,deverá submeter-se à prova de proficiência no segundo idioma estrangeiro no prazo máximo de sessenta dias a contar da data da decisão final, tendo apenas esta oportunidade;

V - somente em caso de aprovação na prova de proficiência, o processo será encaminhado para aprovação da Congregação;

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VI - uma vez recebida aprovação para mudança de nível, o aluno aproveitará integralmente os créditos já obtidos, com exceção daqueles relativos ao Exame Geral de Qualificação e a contagem do prazo para o Curso de Doutorado abrangerá, obrigatoriamente, o tempo decorrido desde o ingresso no Programa de Mestrado.

Artigo 17 - Os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado deverão submeter-se a processo

de seleção de acordo com as normas do artigo 17 do RGPG da UNESP e critérios que serão estabelecidos pelo Conselho do Programa e aprovados pela Congregação. Parágrafo único - A proficiência em idioma estrangeiro, demonstrada para o Curso de Mestrado será válida para o Doutorado.

Artigo 18 - Terá direito à matricula o candidato aprovado no processo de seleção

estabelecido neste Regulamento, considerando o número de vagas oferecidas pelo Programa.

Artigo 19 - Será obrigatória a freqüência dos alunos, pelo menos, setenta e cinco por

cento das atividades programadas.

Parágrafo único - O aluno poderá solicitar ao Conselho do Programa o cancelamento de matrícula em disciplina, com aprovação do orientador, até a quarta semana após o início

das aulas.

Artigo 20 - A suspensão de matrícula no Programa será de acordo com o que dispõe o

artigo 20 e parágrafo único do RGPG da UNESP.

CAPÍTULO IV Da Coordenação do Programa

Artigo 21 - O Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência será coordenado

pelo Conselho do Programa, regido, no que tange às atribuições de coordenação, pelo previsto no capítulo "Da Coordenação", do RGPG da UNESP.

Artigo 22 - A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência

será exercida pelo Conselho do Programa, composto por quatro docentes credenciados no Programa e responsáveis por disciplinas, eleitos por seus pares e um representante dos alunos regulares matriculado no Programa e indicado nos termos da legislação em vigor, e presidido por um Coordenador.

§ 1o - As normas para eleição do Conselho do Programa serão baixadas pela Congregação da Faculdade de Ciências, com base em proposta do Conselho do Programa, observadas as normas do RGPG da UNESP.

§ 2o - O Coordenador e o Vice-coordenador do Programa serão eleitos pelos membros docentes titulares do Conselho do Programa.

CAPÍTULO V Do Regime Didático

Artigo 23 - O Regime Didático do Programa de Pós-graduação em Educação para a

Ciência será regido pelo disposto no capítulo "Do Regime Didático" do RGPG da UNESP. Parágrafo único - O ano letivo do Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência será dividido em dois períodos para atender às exigências de planejamento didático e administrativo e será adotado o regime de matrícula semestral.

Artigo 24 - O número de vagas oferecidas para ingresso a cada processo de seleção

(seletivo) será proposto pelo Conselho do Programa, devendo ser aprovado pela Congregação, respeitado o limite de seis vagas estabelecido para cada orientador.

Artigo 25 - Os alunos bolsistas da CAPES, CNPq, FAPESP e outros órgãos de fomento

realizarão obrigatoriamente Estágio de Docência que: I - obedecerá à legislação pertinente;

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II - deve ser realizado sem prejuízo do tempo de titulação do bolsista; III - deve ser supervisionado pelo orientador do bolsista.

§ 1o - Para o Curso de Mestrado, o Estágio Docência, com duração mínima de um semestre, corresponderá a quatro créditos, com carga horária semanal não superior a quatro horas.

§ 2o - Para o Curso de Doutorado, o Estágio Docência, com duração mínima de dois semestres, corresponderá a oito créditos, com carga horária semanal não superior a quatro horas.

Artigo 26- O aluno deverá submeter-se a Exame Geral de Qualificação, destinado a

avaliar sua formação global em função do título pretendido, após a integralização dos créditos em disciplinas, após mostrar proficiência em idioma estrangeiro, após ter projeto de pesquisa aprovado pelo Conselho do Programa e pelo menos seis meses antes de completar o prazo máximo de conclusão do curso.

§ 1o - O Exame Geral de Qualificação consistirá na análise do desenvolvimento do projeto de pesquisa apresentado e na discussão da versão parcial da dissertação, do trabalho eqüivalente ou da tese.

§ 2o - No Exame Geral de Qualificação, os examinadores determinarão em comum acordo pela aprovação ou reprovação do aluno. (artigo alterado pela Resolução

Unesp-46, de 11-5-2005)

§ 3o - O candidato não qualificado poderá repetir uma única vez o Exame Geral de Qualificação, no mínimo três meses e no máximo seis meses após o primeiro realizado.

Artigo 27 - A Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação de Mestrado e

Doutorado será composta por três docentes portadores de, no mínimo, título de Doutor e com formação compatível com a área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato.

Parágrafo único - O orientador do candidato presidirá os trabalhos e contará com a colaboração de um professor do Programa e um terceiro, sem vínculo com o Programa.

Artigo 28 - O aluno será desligado do Programa quando ocorrer uma das seguintes

hipóteses:

I - mais de uma reprovação na mesma disciplina; II - não renovação da matrícula;

III - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação; IV - não obediência ao prazo para entrega da dissertação ou tese;

V - por solicitação do orientador, mediante justificativa circunstanciada de não cumprimento das tarefas programadas;

VI - por não comprovação da proficiência em idioma estrangeiro, conforme estabelecido no Regulamento do Programa;

VII - por sua própria iniciativa;

VIII - outras, a critério, e após análise do problema pelo Conselho do Programa.

CAPÍTULO VI Da Dissertação, do Trabalho Equivalente e da Tese

Artigo 29 - Para obtenção do título de Mestre será exigida obrigatoriamente, além das

outras atividades estabelecidas pelo Regulamento do Programa, a apresentação escrita de dissertação sobre trabalho de pesquisa realizado ou a apresentação de trabalho equivalente.

§ 1o - É considerado como dissertação todo trabalho no qual o candidato evidencie cabalmente seu domínio, tanto metodológico quanto técnico, em investigação e revele criatividade na elaboração de monografia, não necessariamente baseada em trabalho original de pesquisa.

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§ 2o - É considerado como trabalho equivalente todo aquele que, revelando as mesmas características da dissertação, se consubstancie em:

1. análise crítica de textos produzidos na Área de Ensino de Ciências e Matemática, contemplando, neste caso, uma detalhada avaliação teórica e metodológica dos mesmos;

2. produção de softwares, CDROMs e outros materiais pertinentes à Área de Ensino de Ciências e Matemática, acompanhada de texto descritivo que comprove fundamentação teórica e metodológica em sua elaboração;

3. tradução comentada, efetuada com o devido rigor científico, de textos pertinentes à Área de Ensino de Ciências e Matemática, os quais, pela sua importância e seu difícil acesso, sejam de reconhecida utilidade ao pesquisador brasileiro;

4. produção, dentro do contexto do Programa, de livro de caráter científico ou de difusão de conhecimentos, que seja fundamentado teórica e metodologicamente em discussões e pesquisas contemporâneas na Área de Ensino de Ciências;

5. outros trabalhos propostos pelo orientador que, a juízo do Conselho do Programa, possam ser considerados eqüivalentes à dissertação.

§ 3o - A dissertação ou trabalho equivalente e suas versões parciais deverão ser apresentados em português, com resumo também em idioma estrangeiro.

Artigo 30 - As defesas de dissertação, trabalho equivalente e tese serão regidas pelo

disposto nos artigos 40 a 49 e §§ do RGPG da UNESP.

Artigo 31 - A tese exigida para obtenção do título de Doutor deverá constituir trabalho

original de pesquisa, capaz de representar contribuição significativa para o conhecimento na Área de Ensino de Ciências e Matemática.

Parágrafo único - A tese e suas versões parciais deverão ser apresentadas em português, com resumo também em idioma estrangeiro.

Artigo 32 - A dissertação ou trabalho equivalente, entregue em dez vias, será

encaminhada à Comissão Examinadora, cujos membros, no prazo de oito dias a partir da data do recebimento, deverão manifestar por sua aceitação.

Artigo 33 - Uma vez aceita a dissertação pela Comissão Examinadora, o candidato a

defenderá em sessão pública, no prazo de trinta dias.

Parágrafo único - Ocorrida a defesa, o candidato disporá do prazo de noventa dias para entregar a versão final da dissertação, corrigida de acordo com as indicações da Comissão Examinadora, sob pena de não concluir as atividades exigidas para o Mestrado.

Artigo 34 - A tese, a ser entregue em doze vias, deverá ser encaminhada à Comissão

Examinadora, cujos membros, no prazo de oito dias a partir da data do recebimento, deverão manifestar-se por sua aceitação.

Artigo 35 - Uma vez aceita a tese pela Comissão Examinadora, o candidato a defenderá

em sessão pública, no prazo de trinta dias.

Parágrafo único - Ocorrida a defesa, o candidato disporá do prazo de noventa dias para entregar a versão final da tese, corrigida de acordo com as indicações da Comissão Examinadora, sob pena de não concluir as atividades exigidas para o Doutorado.

Artigo 36 - Para fins de obtenção do título de Mestre ou Doutor, o candidato deverá

comprovar ainda, por ocasião da defesa de dissertação ou tese, a submissão de artigo de pesquisa, derivado do trabalho desenvolvido (um artigo para o Mestrado e dois para o Doutorado) a periódico nacional ou internacional que atenda aos padrões de qualidade reconhecidos pela Área de Ensino de Ciências e Matemática.

CAPÍTULO VII Das Disposições Gerais

Artigo 37 - Os casos omissos no presente Regulamento serão apreciados pelo Conselho

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Artigo 38 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo

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