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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

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Academic year: 2021

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA:

GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

NOVEMBRO de 2009

Nivalde J. de Castro Bianca Hoffmann T. Pinto

(2)

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

Índice

1 – METALURGIA ... 3

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS ... 4

1.2 – AÇO... 6

2 – SETOR AUTOMOTIVO... 8

3 – PAPEL e CELULOSE ... 11

4 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA ... 12

5 – GERAL... 13

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Grandes Consumidores (1)

Nivalde J. de Castro (2) Bianca Hoffmann T. Pinto (3)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza

Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro.

(2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico

(3)

1 – METALURGIA

Como vem acontecendo com o setor de metalurgia, os efeitos da crise já estão desaparecendo, como se pode ver no gráfico n°. 1. A metalurgia atingiu 84,9% de utilização da capacidade instalada no mês, um crescimento de 1,19% com relação ao mês de novembro, o que mostra estabilidade na recuperação ao longo do ano. Nos últimos doze meses, esse crescimento foi de 27,86%.

Gráfico n°. 1

Utilização média da capacidade instalada na metalurgia.

Utilização Média da Capacidade Instalada

60,0 65,0 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Metalurgia

(4)

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS

Observando a evolução do preço do cobre nos últimos meses, podemos acompanhar o seu crescimento, que já quase atinge níveis obtidos em setembro de 2008. A cotação no mês de dezembro apresentou alta, acompanhando o movimento que vem acontecendo desde o início de 2009. No ano, o preço do cobre subiu em torno de 116%.

Gráfico nº. 2

Variação nos Preços do Cobre no Mercado Internacional.

Fonte: ADVFN

Após forte movimento de recuperação do alumínio desde março desse ano, desde outubro que o preço está estável, aos mesmos níveis de outubro de 2009.

(5)

Gráfico nº. 3

Variação nos Preços do Alumínio no Mercado Internacional. Fonte: ADVFN

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1.2 – AÇO

A produção brasileira de aço bruto em novembro foi de 2,7 milhões de toneladas, o que representa queda de 4,3% em relação a outubro e crescimento de 15,1% quando comparada com o mesmo mês em 2008.

Com esses resultados, a produção acumulada de janeiro a novembro totalizou 23,9 milhões de toneladas de aço bruto e 18,2 milhões de toneladas de laminados, o que significou decréscimo de 25,4% e 23,4%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2008.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em novembro foi de 1,9 milhão de toneladas, totalizando 16,8 milhões de toneladas de janeiro a novembro deste ano.

Gráfico n°. 4

Evolução da Produção de Aço Bruto no Brasil. Janeiro a Novembro de 2009.

Fonte: IBS

Apesar da recuperação nos últimos meses, que levou à reativação de quatro dos seis altos-fornos que tinham sido desligados devido à crise econômica, a indústria siderúrgica brasileira projeta fechar o ano com uma produção de 26,7 milhões de toneladas de aço bruto, 20,8% menor do que a de 2008. Para 2010, porém, as perspectivas são de recuperação. Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), o consumo interno do produto em 2008 cairá 21,9% em relação ao ano passado, atingindo 18,8 milhões de toneladas. Já as exportações, de 9,5 milhões de toneladas, serão 3,3% maiores. Por causa da queda dos preços internacionais, porém, elas renderão ao país 36% menos do que em 2008. Os dados do instituto mostram, porém, que a recuperação

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do setor ganhou força ao longo do ano, impulsionada pela política de desoneração do governo. O instituto projeta, para 2010, uma produção de aço bruto da ordem de 33,1 milhões de toneladas, 24,2% acima do total previsto para este ano.

O grupo Gerdau avaliou que o Brasil está preparado para o crescimento do consumo de aço nos próximos anos, que deverá ser puxado pelos investimentos nas obras do Programa Acelerado de Crescimento, Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o pré-sal. As projeções são de que a capacidade instalada no País ainda será suficiente para suprir o incremento da demanda. Para o executivo André Gerdau Johannpeter, em 2010 a demanda por produtos siderúrgicos será próxima aos níveis de 2008, antes da crise financeira mundial. Segundo o grupo, os investimentos do grupo serão destinados basicamente à agregação de valor dos produtos e não em expansão de capacidade.

Apesar do otimismo, os estragos provocados pela crise internacional vão atrasar em até quatro anos os planos do setor siderúrgico de ultrapassar a marca de 60 milhões de toneladas de capacidade instalada no País. É o que aponta um estudo preparado pelo BNDES, que será divulgado nas próximas semanas. O volume de 62 milhões de toneladas ao ano de capacidade instalada, previsto antes da crise para 2012, só ocorrerá em 2016.

(8)

2 – SETOR AUTOMOTIVO

A utilização média da capacidade instalada na indústria mecânica nacional ainda está bem abaixo dos níveis apresentados no ano de 2008, porém apresentou um salto no mês de dezembro, passando a 81,4%, o que representa alta de 5,8% com relação ao mês passado. No ano, a indústria já se recuperou 20,23%.

Gráfico n°. 5

Utilização média da capacidade instalada da Indústria Mecânica. Utilização Média da Capacidade Instalada

62,0 64,0 66,0 68,0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 84,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mecânica

Fonte: FGV

Em relação à produção de veículos, após superar em outubro de 2009 a produção de outubro de 2008, a indústria seguiu em ritmo intenso no mês de novembro, alcançando uma produção 48,04% maior do que o mesmo mês de 2008.

Gráfico n°. 6

Produção de Veículos. Período Jan. – Nov. 2008 e 2009.

Produção de Veículos 0 50 100 150 200 250 300 350

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

m ilh ar es 2009 2008 Fonte: Anfavea

(9)

A venda de veículos continuou apresentando aumento com relação ao ano passado, esse mês atingindo a marca de 23,11% com relação ao mesmo mês de 2008, o que pode ser explicado pelas políticas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do governo, bem como pela evolução da produção.

Gráfico n°. 7

Licenciamento de Veículos. Período Jan. – Nov. 2008 e 2009.

Licenciamento de Veículos 0 50 100 150 200 250 300 350

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

m ilh ar es 2009 2008 Fonte: Anfavea

As principais montadoras operam no limite da capacidade e partem para um novo ciclo de investimentos, visto pelo setor como o mais importante desde o final dos anos 90. A japonesa Toyota vai instalar uma unidade em Sorocaba (SP), num aporte previsto em R$ 1 bilhão. O grupo coreano Hyundai confirmou a instalação de uma fábrica em Piracicaba (SP) para produzir 150 mil carros por ano, projeto orçado em US$ 600 milhões. A construção havia sido anunciada em setembro de 2008, mas em janeiro o grupo suspendeu o plano, alegando dificuldades diante da crise financeira internacional. Agora, a multinacional coreana retomou o projeto da fábrica, que deverá entrar em operação em 2012. A aposta de que uma fabricante chinesa chegará ao País em breve também é grande.

Seguindo o otimismo do setor, a Fiat vai manter seus planos de investir R$ 1,8 bilhão no Brasil em 2010, de um total de R$ 5 bilhões destinados ao país desde 2008, informou ontem o presidente da companhia para a América Latina, Cledorvino Belini. Ainda que a fábrica da empresa em Betim (MG) esteja utilizando 100% de sua capacidade instalada, com produção estimada em 800 mil veículos para este ano, a

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empresa não pretende investir pesado em ampliação em um primeiro momento. Isso porque, segundo Belini, com um investimento pequeno na otimização de alguns processos fabris é possível ampliar a capacidade desta unidade em cerca de 10%.

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3 – PAPEL e CELULOSE

A indústria de papel e celulosa se manteve como a que apresenta a maior média de toda economia nacional de utilização média de capacidade instalada, em níveis de 90,9%. Na comparação com o mês anterior, pode-se observar uma ligeira queda de 0,8%, movimento que vem ocorrendo desde o mês passado. No ano, a indústria apresentou pequena oscilação, encerrando em alta de 1,6%.

Gráfico n°. 8

Utilização média da capacidade instalada da Indústria de papel e celulose.

Utilização Média da Capacidade Instalada

83,0 84,0 85,0 86,0 87,0 88,0 89,0 90,0 91,0 92,0 93,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Papel e papelão

(12)

4 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA

Como todo setor industrial brasileiro, a indústria química também foi afetada pela desaceleração econômica internacional, porém os setores químico e farmacêutico foram os menos afetados de toda economia, como é possível observar pela pequena oscilação em sua utilização de capacidade produtiva. Observando a evolução mensal, o setor apresentou pequena desaceleração da ordem de 0,7% com relação a novembro.

Gráfico n°. 9

Utilização média da capacidade instalada da Indústria Química.

Utilização Média da Capacidae Instalada

80,5 81,0 81,5 82,0 82,5 83,0 83,5 84,0 84,5 85,0 85,5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Química

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5 – GERAL

O consumo nacional de energia elétrica na rede no mês de novembro de 2009 totalizou 34.078 gigawatts-hora (GWh), o maior valor desde outubro de 2008. Na comparação com novembro do ano passado, houve aumento de 0,9%, sendo esta a primeira variação positiva no período que se seguiu à crise econômica mundial. No acumulado do ano e em doze meses, entretanto, as taxas ainda são negativas, igualmente em -2,0%.

O comportamento entre as diferentes categorias de consumidores manteve-se o mesmo, com a classe residencial e a classe comercial puxando a expansão do mercado, enquanto a classe industrial permanece, ainda, com retração frente a 2008.

Gráfico nº. 10

Consumo de energia elétrica.

Fonte: EPE

O consumo residencial nacional de energia elétrica somou, em novembro de 2009, 8.646 GWh, constituindo-se em recorde histórico. Foi observado crescimento de 5,0% em relação a novembro do ano passado. De janeiro a novembro, o consumo residencial acumula expansão de 5,7% ante 2008, patamar de crescimento em que deverá encerrar o ano 2009.

Mais uma vez, o Nordeste revelou a maior expansão entre as regiões, assinalando em novembro acréscimo de 12,8%. Já no Sudeste, o aumento do consumo residencial foi de apenas 2,9%, com comportamento diferenciado entre os estados. A temperatura extremamente elevada na capital do Rio de Janeiro em novembro fez o consumo residencial no estado elevar-se em 9%.

O consumo comercial de eletricidade no País, em novembro último, totalizou 5.782 GWh, mostrando aumento de 5,1% sobre o mesmo mês de 2008. Da mesma forma como no residencial, tal montante é recorde histórico.

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Após cinco meses consecutivos de aumento no dado mensal, o consumo industrial nacional mostrouse estável na passagem de outubro para novembro (taxa de -0,2%). Relativamente a novembro de 2008, o montante registrado de 14.813 GWh foi 2,2% menor. Com este resultado, o consumo industrial acumula no ano retração de 9,2% ante 2008.

Referências

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