FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)
Ano letivo 2014 2015
Ano/Semestre curricular 2º ano 2º semestre
Curso
Licenciatura em Higiene Oral (1º Ciclo)
Unidade Curricular
[designação e tipo/se é do tipo
obrigatório ou optativo]
Fisiopatologia
Língua de ensino Português
ECTS - tempo de
trabalho (horas)
ECTS Total T TP PL S OT TC E O*5
60
60
T - Teóricas; TP - Teórico-práticas; PL - Prática-laboratorial; S - Seminário; OT - Orientação tutorial; TC - Trabalho
de campo; E – Estágio; O* - Outras horas caraterizadas como Ensino Clínico ao abrigo da Diretiva nº 77/453/CEE de 27 Junho adaptada pela Diretiva 2005/36/CE;
Docente
Responsável/Carga
letiva
[Nome completo, categoria,
número de horas letivas,
contacto de email]
Eduardo Augusto Freixo Mendes Ribeiro, professor adjunto, 60 horas;
eduardoribeiro@essp.pt
Outros Docentes e
respetivas cargas letivas
[Nomes completos,
categorias, número de horas
letivas, contacto de email]
Pré-requisitos
[unidades curriculares que
lhe devem preceder ou
competências à entrada]
Sem pré-requisitos
Objetivos/
[Descrição dos objetivos
gerais e/ou específicos]
Conhecer os principais processos fisiopatológicos;
Identificar sinais e sintomas das principais patologias do adulto;
Identificar as indicações gerais dos meios complementares de diagnóstico e
terapêutica;
Conhecer o tratamento médico e cirúrgico das principais patologias do adulto;
Identificar e definir os meios complementares de diagnóstico e terapêuticos
utilizados nos diferentes sistemas do corpo humano;
Descrever as indicações e contra-indicações dos meios complementares de
diagnóstico e terapêuticos utilizados nos diferentes sistemas do corpo humano;
Conhecer os principais processos terapêuticos;
Identificar os efeitos desejáveis dos processos terapêuticos;
Identificar as complicações decorrentes dos processos terapêuticos.
Resultados de
aprendizagem
/Competências a
adquirir
[Conhecimentos, aptidões e
competências a desenvolver
pelos estudantes]
Conhece os principais processos fisiopatológicos do adulto e idoso;
Identifica os sinais e sintomas das principais patologias do adulto e idoso;
Conhece o tratamento médico e cirúrgico das principais patologias do adulto e
idoso.
Identifica as indicações gerais dos meios complementares de diagnóstico e
terapêuticos;
Identifica e define os meios complementares de diagnóstico e terapêuticos
utilizados nos diferentes sistemas do corpo humano;
Descreve as indicações e contra-indicações dos meios complementares de
diagnóstico e terapêuticos utilizados nos diferentes sistemas do corpo humano.
ESS.SA.19-Rev.3
Conteúdos
Programáticos
Demonstração da coerência
entre os conteúdos e os
objetivos da Unidade
Curricular]
A identificação de processos patológicos na pessoa adulta e idosa ou de uma comunidade é um processo sistemático que visa o conhecimento de alterações mais ou menos significativas. Estas poderão ocorrer por diversas razões, nomeadamente, fatores intrínsecos ao corpo humano por situações patológicas ou traumáticas, como perda da funcionalidade ou destruição de tecidos/órgãos ou fatores extrínsecos ao corpo humano, como a hereditariedade, mal-formações congénitas, hábitos de vida e até o “natural” envelhecimento.
Para a compreensão da realidade de cada pessoa/comunidade é fundamental que o estudante mobilize os conhecimentos científicos, métodos e técnicas, que permitam definir um diagnósticoque através da observação física e psicológica, utilização e interpretação dos meios auxiliares de diagnóstico e formas de tratamento, permitam que os objetivos previamente definidos possam ser atingidos.Desta forma, para que possa compreender a importância e contributos dosprocessos fisiopatológicos na execução das práticas em saúde e na doença, será necessário que o estudante reconheça a necessidade do recurso a procedimentos científicos respeitando metodologias e processos.
Desta forma e procurando manter a coerência com os objetivos anteriormente enunciados, definimos os seguintes conteúdos programáticos:
Conceito de doença
Anamenese
Exame objetivo
Manifestações clínicas
Diagnóstico(s)
Exames complementares de diagnóstico
Tratamento(s)
Patologias do Sistema Respiratório
o Insuficiência Respiratória
o Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
o Pneumonia
o Tuberculose
Patologias do Sistema Cardiovascular
o Hipertensão arterial
o Insuficiências Cardíacas
o Enfarte Agudo do Miocárdio
o Choque Cardiogénico
o Disrritmias
o Valvulopatias
o Endocardite bacteriana
Patologias do Sistema Neurológico
o Exame neurológico
o Escala de coma de Glasgow
o Acidentes Vasculares Cerebrais
o Epilepsia
Patologias do Sistema Renal e Trato Urinário
o Insuficiência Renal Aguda e Crónica
o Litíase urinária
o Infeção urinária
Oncologia
o Processo de carcinogénese
o Estadio/Classificação dos tumores
o Tratamento médico e cirúrgico
Patologias do Sistema Gastro-intestinal e órgãos anexos
o Hemorragia Digestiva alta e baixa
o Ulcera Péptica
o Doenças inflamatórias intestinais agudas
Apendicite
o Doenças inflamatórias intestinais crónicas
Doença de Crohn
o Hepatites
Patologias do Sistema Endócrino
o Diabetes
o Obesidade
Patologias do Sistema Hematológico
o Anemias
Ortotraumatologia
o Contusões, entorses e fraturas
o Tratamento médico e cirúrgico
Doenças Profissionais
o Alterações posturais
Metodologias de ensino
Demonstração da coerência
entre as metodologias de
ensino e os objetivos de
aprendizagem]
A unidade curricular está organizada em aulas teóricas e teórico-práticas por forma a
possibilitar não só aquisição do conhecimento, mas também a mobilização de estratégias
metodológicas ativas que permitam o desenvolvimento sustentado do conhecimento.
Neste processo será essencial uma participação ativa tanto dos estudantes como do
professor.
Para tal, será utilizado o método expositivo, complementado com atividades simuladas em
sala de aula/laboratório e visitas de estudo a instituições de saúde (componentes
teórico-práticas). A exposição teórica, associada às vivências em práticas simuladas de uma
forma articulada, irá permitir a obtenção dos objetivos propostos.
A avaliação contínua como estratégia importante, o estudante, durante as sessões letivas
de contacto direto, será confrontado com a análise de várias componentes teóricas e
teórico-práticas, o que permitirá uma reflexão sobre as várias temáticas científicas, de
forma que o levem a encontrar as respostas corretas e mais adequadas para cada uma
das situações.
As metodologias de Ensino visam o alcançar dos objetivos de aprendizagem propostos,
através das Horas de contacto Teóricas e práticas, envolvendo metodologias ativas,
participativas e colaborativas sobretudo para:
- Explica os conceitos dos processos fisiopatológicos e faz associações através da
identificação de quadros clínicos da doença.
- Aplica o conhecimento dos processos de formação da doença e define os possíveis
diagnósticos.
- Aplica o pensamento crítico e as técnicas de observação física e comportamental.
- Vê o indivíduo, a família e a comunidade numa perspetiva holística que tem em conta
as múltiplas determinantes da saúde e da doença.
Metodologias de
avaliação
[indicar os componentes do
sistema de avaliação, tipo,
matéria e peso de cada
componente na classificação
final assim como os
correspondentes
condicionalismos]
A avaliação é um instrumento que permitirá conhecer a evolução científica e técnica
do estudante, bem como, quais as competências que adquiriu ao longo do ano letivo.
Para a avaliação da Unidade Curricular será utilizada uma metodologia de avaliação,
composta pelas componentes Teórica e Teórico-Prática, através da realização de três
(3) provas de avaliação escrita (Individuais), utilizando questões abertas, com a
duração de duas horas cada prova, e que incidirá sobre os conteúdos programáticos
abordados ao longo da Unidade Curricular.
A nota da Prova de Avaliação Escrita será traduzida de forma quantitativa na Escala
de Classificação ECTS: Excelente (18-20 valores); Muito Bom (16-17,9 valores); Bom
(14-15,9 valores); Satisfaz (12-13,9 valores); Suficiente (10-11,9 valores) e
Insuficiente (<10 valores).
ESS.SA.19-Rev.3
Bibliografia
[de acordo com as normas
em vigor no IPP/Unidades
Orgânicas]
Bibliografía principal
• Adair, O. & Havranek, E. (1996). Segredos em cardiologia : respostas
necessárias ao dia-a-dia em ronda, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artes Médicas.
• AMERICAN COLLEGE OF EMERGENCY PHYSICIANS. (1996).
Emergências médicas.
(4ª ed). Rio de Janeiro : McGraw-Hill.
• (1997) Assistência cardiovascular. Lisboa: Verbo.
• Barbara, M. & Nancy K. (2002) - Anatomia e fisiologia do corpo humano
saudável e enfermo. Barueri: Manole.
• Barros, E. (1999). Nefrologia : rotinas, diagnóstico e tratamento. (2ª ed). Sao Paulo : Artes Mdicas.
• Bethlem, N. (1995). Pneumologia. (4ª ed). São Paulo : Editora Atheneu.
• Casciato, D.; Lowitz, A. [et al.] (1991). Manual de oncologia clínica. (2ª ed). Rio de Janeiro : MEDSI.
• Chagas, A. & Ferreira, J. (2004). Pronto-socorro cardiológico. São Paulo : Atheneu.
• Diepenbrock, N. (2005). Cuidados intensivos. (2ª ed). Rio de Janeiro: Editora LAB.
• Gartner, L. & Hiatt, J. (1999). Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
• Gomes, R. (1997). Cardiopatia isquémica. Lisboa: Associação Portuguesa dos
Médicos de Clínica Geral.
• Hudak, C. & GALLO, B. (1997). Cuidados intensivos em enfermagem: uma
abordagem holistica. (6ª ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
• Lowe, J. & Stevens, A. (2002). Patologia. (2ª ed) Brasil: Manole,.
• Mcvan, B. Administracion de farmacos cardiovasculares. Barcelona : Doyma.
• Macvan, B. (1989). Transtornos cardiovasculares. Barcelona: Doyma.
• Murad, A. & Katz, A. (1996). Oncologia: bases clínicas do tratamento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
• Netter, F. (1989). Sistema digestivo: conducto superior. Barcelona: Salvat.
• Netter, F. (1990). Sistema digestivo: higado, vias biliares y pancreas. Barcelona:
Salvat.
• Otto, S. (2000). Enfermagem em oncologia. (3ª ed). Loures: Lusociência.
• Paolucci, A. (1982). Nefrologia. (2ª ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
• Pereira, C. (1999). Cirurgia: patologia e clínica. Lisboa: McGraw-Hill.
• Phipps, W. [et al.] (1990). Enfermagem médico-cirurgica: conceitos e prática
clínica. Lisboa: Lusodidacta.
• Phipps, W.; Sands, J.; Marek, J. (2003). Enfermagem Médico – Cirúrgica. (6ª
ed). Vol. III Loures: Lusociência.
• Ramos, O. [et al.] (1993). Actualização terapêutica: manual prático de
diagnóstico e tratamento. (16ª ed). São Paulo: Artes Médicas.
• Rubensteine, E. & Federman, D. [et al.] (1994). Medicina interna. Rio de Janeiro.
• Schoffler, A. & Menche, N. (2004). Medicina Interna e Cuidados de
Enfermagem. [s.n] Loures, Lusociência.
• Schwartsmann, G. (1991). Oncologia clínica: princípios e prática. Porto Alegre:
Artes Médicas.
• Sergio, J.; Coutinho, I.; Marques, S. (2002). Fundamentos de patologia: para
técnicos de saúde. Loures: Lusociência.
• Slonim, N. & Hamilton, L. (1984). Fisiologia respiratória. (4ª ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
• Woods, S. (2005). Enfermagem em cardiologia. (4ª ed). Barueri: Manole.