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Níveis de pressão arterial, frequência cardíaca e índice de massa corporal em praticantes de um grupo de corrida de rua em Tubarão - SC

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NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM PRATICANTES DE UM GRUPO DE CORRIDA DE RUA

EM TUBARÃO - SC

Joana Silva Corrêa*

Resumo: No presente estudo, objetivou-se investigar os níveis de pressão arterial de repouso (PAr), frequência cardíaca em repouso (FCr) e o índice de massa corporal (IMC) em participantes de grupo de corrida em Tubarão – SC. Participaram 26 (vinte e seis) integrantes de um grupo de corrida de rua com idade média de 35,15 ± 8,43, que tiveram seus dados coletados por esfigmomanômetro, balança eletrônica e fita métrica, além de terem respondido um questionário relativo à pesquisa. Os dados encontrados foram submetidos à tabelas de análises através do programa Open Epi 2.3.1. Os resultados expuseram os valores das variáveis coletadas nos participantes do grupo. Tratando-se da comparação entre homens e mulheres, os números mostraram não haver diferenças estatisticamente significativas entre ambos, enquanto o tempo de treinamento se mostrou como um fator de proteção para os valores de PAr. Quando tratou-se da relação entre FCr e IMC, os valores caminharam juntos dentro das classificações de considerações normais para a população geral.

Palavras-chave: Corrida de rua. Pressão Arterial. Variáveis Fisiológicas.

INTRODUÇÃO

Avaliar as alterações nas variáveis fisiológicas em decorrência do exercício físico nos traz respostas sobre a influência de sua prática na vida das pessoas. Ao buscarmos melhoria em nossa qualidade de vida associamos o treinamento físico como um precursor que pode nos auxiliar neste objetivo1. A partir do momento em que se inicia um plano de treinamento é necessário que sejam observadas as características alteradas no organismo de quem o está praticando. As mudanças decorrentes necessitam de observação para que saibamos se há melhorias e quais os reais benefícios que são proporcionados, já que cada tipo de treinamento possui sua especificidade e assim, possamos escolher o melhor tipo de exercício de acordo com cada individualidade e colocá-lo em prática no dia a dia das pessoas2.

*Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de Educação Física e Esportes da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel. Orientador: Prof. Marcos Paulo Huber, Msc. Tubarão, 2017.

**Acadêmica do curso de Educação Física e Esportes da Universidade do Sul de Santa Catarina. Endereço eletrônico: joanacorreaedf@gmail.com.

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Uma pessoa sedentária que tem a iniciativa de buscar algum programa de exercício físico para incluí-lo em sua rotina diária, ou ainda, aquele que quer trocar a atividade do qual está acostumado, deverá saber quais os benefícios e principais características da modalidade que irá começar a praticar, pois assim, há uma orientação e possível constância na prática devido ao fator motivacional3. Notoriamente, escolherá o tipo de treino que mais se identifica e que trará mais resultados positivos para os objetivos que almeja. Com isto, dentre as variedades, que são amplas nas opções para quem deseja iniciar um programa de treinamento, torna-se necessário cada vez mais conhecer suas características e influências no organismo4.

Dentre as variadas alternativas para se exercitar, está a prática da corrida. Atualmente, podemos observar um aumento na procura por esta modalidade5. Como todo esporte, o treino de corrida gera alterações nos corpos dos praticantes, são os chamados mecanismos de adaptação fisiológicos que o organismo busca para retornar à sua homeostase e cada vez mais sofrer menos com os esforços que as atividades requerem6, o que resulta, automaticamente em capacidades orgânicas de funcionamento melhoradas, segundo o princípio de adaptação físiológica7.

As adaptações fisiológicas envolvem as respostas nos níveis das variáveis orgânicas8. Essas adaptações naturalmente aprimoram o desempenho em tarefas específicas. Após um período regular de prática de exercício físico, são observadas alterações no sistema cardiorrespiratório, tais como o aumento do volume sistólico e do débito cardíaco máximo, maior diferença arteriovenosa de oxigênio, diminuição da frequência cardíaca de repouso (FCr) e aumento da eficiência ventilatória9. Avaliar os níveis de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) auxilia no monitoramento das mudanças no funcionamento cardiorrespiratório em resposta a programas de exercícios, sendo fundamentais para a apreciação dos métodos de treinamento10.

Quando se trata de peso corporal relativo, a necessidade de estabelecer um índice para tal é reconhecida desde o início da antropometria, o que levou as companhias de seguro de saúde a publicarem tabelas padrão de peso-estatura, onde sugeriu-se denominar a relação peso/estatura² de índice de massa corporal, dos quais os valores podem ser utilizados tanto para diagnosticar sobrepeso e obesidade, quanto para diagnosticar desnutrição energética crônica11.

O comportamento da FC e da PA de repouso tem sido alvo de inúmeros estudos nos últimos tempos. Uma FC de repouso elevada e/ou o aumento dos níveis pressóricos basais associam-se ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, juntamente com a

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elevação do risco de mortalidade tanto por causas cardiovasculares como por todas as causas12.

Conhecer os níveis das variáveis orgânicas de repouso em praticantes de corrida de rua revela seu estado sob os efeitos tardios crônicos do exercício. A avaliação e o monitoramento dessas variáveis constituem uma rotina nos esportes e nos ambientes relacionados com aptidão. As mesmas são mensuradas para que se possa avaliar aptidões físicas, prescrever o exercício e monitorar as respostas fisiológicas oriundas de sua prática. Desta forma, neste estudo surge uma questão importante: quais são os respectivos níveis da pressão arterial e frequência cardíaca de repouso e do índice de massa corporal em pessoas que participam de um grupo para treinamento de corredores de rua?

Objetivos

O objetivo geral do presente estudo foi investigar os níveis de pressão arterial de repouso (PAr), frequência cardíaca em repouso (FCr) e o índice de massa corporal (IMC) em participantes de grupo de corrida em Tubarão – SC. Quanto aos objetivos específicos, trata-se de identificar os níveis médios de PA e FCr, encontrar o IMC, comparar as variáveis fisiológicas entre os sexos, associar tempo de treinamento com a pressão arterial e o índice de massa corporal com a frequência cardíaca de repouso nos indivíduos selecionados.

MATERIAIS E MÉTODOS

A presente pesquisa tratou-se de um estudo de campo transversal. Quanto a população estudada, a mesma foi composta por corredores participantes de um grupo de corrida de rua em Tubarão – SC, dos quais foram selecionados 26 indivíduos , dentre eles 5 (cinco) homens e 21 (vinte e uma) mulheres.

De acordo com os critérios estabelecidos para a participação do estudo, todo indivíduo selecionado deveria estar participando do grupo de corrida selecionado há no mínimo três meses, além de autorizar sua participação através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como critérios de exclusão para participar do estudo, não foram permitidas as participações de indivíduos que respondessem o questionário de maneira incorreta e não aceitassem participar da coleta de todos os dados necessários.

Para a realização da pesquisa, foi feito um contato formal com os responsáveis pelo grupo de corrida participante. O pesquisador compareceu ao local onde os integrantes se

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reuniam para as sessões de treino e coletou os dados necessários para o estudo mediante estado de repouso dos mesmos, portanto, período anterior à sessão de treino.

A coleta foi realizada com os seguintes instrumentos: esfigmomanômetro digital semiautomático, que oferece precisão clinicamente testada para medir a pressão arterial pelo braço, possibilitando uma medição rápida da pressão arterial sistólica e diastólica, e também do pulso, por meio do método oscilométrico de medição. Foi possível, através do mostrador maior que tanto a situação de funcionamento como a pressão do manguito fossem visualizadas durante todo o tempo da medição13. Tratando-se da medição da FCr e PAr, ambas foram realizadas de modo que os indivíduos devessem estar sentados, com o braço esquerdo elevado na direção do peito, sem que pudessem falar no momento até as medidas serem averiguadas.

Foi utilizada uma balança eletrônica portátil de aço da marca TechLine, com peso máximo de 180Kg e precisão de 100g para fazer a pesagem em quilogramas (kg) dos participantes da pesquisa. Para verificar a altura dos participantes, utilizou-se uma fita métrica de aço da marca Starrett®, medindo um metro com precisão em milímetros. A mesma foi colada na parede a um metro do chão e os indivíduos deviam encostar-se na mesma, com a postura ereta para que a medição pudesse ser realizada. Também um questionário para identificação das variáveis utilizadas foi elaborado pelo pesquisador com o intuito de identificar as condições dos indivíduos participantes do estudo, do qual foi aplicado com cada um no início do momento em que se coletou os restante do dados acima citados.

Quanto ao processamento e análise de dados, os mesmos foram transcritos para o programa Excel e transportados para o programa de análise de dados Open Epi 2.3.1. Apresentou-se as frequências relativas e absolutas para todas as variáveis. Resultados de p<0,05 foram considerados significativos. A associação entre duas variáveis foi realizada pelo teste Qui-quadrado. Diferenças entre médias foram calculadas através test T Student. A presente pesquisa foi submetida ao CEP (Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos), sob o parecer número 2.095.283.

RESULTADOS

A coleta dos dados foi realizada com pessoas que participavam de um grupo no qual o treinamento era voltado para a prática da corrida de rua. Dentro dos critérios estabelecidos para tal, o número totalizado da amostra foi de 26 (vente e seis) indivíduos, dos quais foi constituída por 21 (vinte e um) do sexo feminino e 5 (cinco) do sexo masculino.

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Pode-se observar na tabela abaixo (Tabela 1) a disposição dos resultados encontrados:

Tabela 1- Média e Desvio Padrão das variáveis antropométricas e fisiológicas (continua) Variável Média Desvio Padrão

Idade Geral (anos) 35,15 8,43

Feminino 35,47 8,99 Masculino 33,80 6,14 Peso Geral (kg) 67,09 10,79 Feminino 65,99 10,72 Masculino 71,72 10,98 Altura Geral (cm) 1,66 0,07 Feminino 1,64 0,07 Masculino 1,71 0,02

Índice de Massa Corporal (IMC) – (kg/m2)

Geral 24,26 3,21 Feminino 24,20 3,24 Masculino 24,49 3,43 Frequência Cardíaca de Repouso (FCr) Geral (bpm) 68,57 9,49 Feminino 69,90 8,98 Masculino 63 10,55 Pressão Arterial de

Repouso Sistólica (PASr) Geral (mmHg) 119 11,58

Feminino 118,81 12,57 Masculino 119,80 6,87

Pressão Arterial de

Repouso Diastólica (PADr) Geral (mmHg) 75,03 9,85

Feminino 74,14 9,85 Masculino 78,80 9,95

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(conclusão) Tempo de Participação no

Grupo de Corrida

Core Sports Geral (meses) 17,26 11,44

Feminino 17,47 11,63 Masculino 16,40 11,88

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

Para os valores de peso obtidos no geral, a tabela apresenta uma média de 67,09kg ± 10,79kg, sendo que no grupo feminino houve uma média de 65,99kg ± 10,72kg, já para o grupo masculino a média obtida foi de 71,72kg ± 10,98kg. Quando compara-se o grupo feminino com o masculino, não foram observadas diferenças entre medidas de peso quanto ao sexo (p-valor de 0,23).

Em relação à altura, para o grupo geral a média dos valores obtidos foi de 1,66m ± 0,07m, enquanto o grupo feminino obteve o valor de 1,64m ± 0,07 e o masculino 1,71m ± 0,02 apresentando diferenças entre médias com um p-valor de 0,03. Os resultados obtidos nos valores de peso e altura foram utilizados para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), que no grupo geral apresentou média de 24,26kg/m2 ± 3,21kg/m2, enquanto no feminino foi

de 24,20kg/m2 ± 3,24kg/m2 e no masculino 24,49kg/m2 ± 3,43kg/m2. Estes dados

demonstram, quando comparamos o grupo feminino com o masculino, que houve uma

diferença de 0,29kg/m2 nos valores de IMC, o que não representou diferença estatística

significativa (p-valor de 0,90).

Quanto aos valores da frequência cardíaca de repouso (FCr) geral, a média foi de 68,57 bpm ± 9,49 bpm. No grupo feminino obteve-se o valor de 69,90 bpm ± 8,98 bpm, enquanto no masculino o valor foi 63 bpm ± 10,55 bpm, apesar das mulheres apresentarem 6,9 bpm a mais quando compara-se os dois grupos, não foram encontradas diferenças estatísticas entre as médias (p-valor de 0,16). Para os valores da pressão arterial de repouso sistólica (PASr), a média geral foi de 119 ± 11,58, enquanto o grupo feminino apresentou 118,81 ± 12,57, e o masculino apresentou 119,8 ± 6,87. Tratando-se da pressão arterial diastólica (PADr), a média atingida no geral foi de 75,03 ± 9,85, com o grupo feminino obtendo 74,14 ± 9,85 e o masculino 78,8 ± 9,95. Em relação a classificação dos níveis de pressão arterial de repouso (PAr), os percentuais são revelados na tabela abaixo (Tabela 2), que estão divididos em hipotensão, PAr ótima, normal, limítrofe e alta estágio 1.

A Tabela 2 também apresenta os percentuais relacionados às respostas do questionário que foi aplicado com a população estudada.

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Tabela 2 – Percentuais relativos (Classificação de PAr) (continua)

Variável % Geral n % Masc. n % Fem. n

Distribuição quanto ao sexo. 100 26 19 5 81 21 Classificação Pressão Arterial em repouso (PAr) Hipotensão 4 1 0 0 5 1 Ótima 50 13 60 3 47 10 Normal 38 10 40 2 38 8 Limítrofe 4 1 0 0 5 1 Alta Estágio 1 4 1 0 0 5 1 Prática de exercícios físicos antes de entrar para o grupo no qual

participa atualmente. 73 19 80 4 71 15 Musculação 17 6 0 0 18 5 Corrida 20 7 29 2 18 5 Box 3 1 0 0 3 1 Taekwondo 3 1 0 0 4 1 Futebol 8 3 43 3 0 0 Trein. Funcional 11 4 0 0 14 4 Caminhada 9 3 14 1 7 2 Ginástica Aeróbica 3 1 0 0 4 1 Pilates 6 2 0 0 7 2 Yoga 3 1 0 0 4 1 Nunca treinou 17 6 14 1 21 6

O que levou à adesão ao grupo de corrida?

Perda de peso 33 17 34 3 33 14

Adquirir tônus muscular 0 0 0 0 0 0

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(continuação)

Interesse pela corrida 21 11 11 1 23 10

Influência de amigos ou familiares

8 4 11 1 7 3

Prevenção de doenças 9 5 11 1 9 4

Inclusão em programas de exercícios físicos além

do Grupo de Corrida. 65 17 60 3 67 14 Musculação 27 7 40 2 24 5 Treinamento Funcional 31 8 20 1 33 7 Natação 4 1 0 0 5 1 CrossFit 4 1 0 0 5 1 Nenhum 34 9 40 2 33 7 Uso de medicação

controlada para doenças

cardiovasculares. 0 0 0 0 0 0

Uso de medicamentos para outros tipos de doença. 27 7 20 1 29 6 Hipotireoidismo 7 2 0 0 9 2 Renais 3 1 0 0 4 1 Venlafaxina 4 1 0 0 4 1 Articulares 4 1 11 1 0 0 Hipertireoidismo 4 1 0 0 5 1 Alprazolam 4 1 0 0 5 1 Welbutrin 4 1 0 0 5 1 Nenhum 70 19 80 4 68 15

Resposta positiva para a pergunta se o indivíduo

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(conclusão) Última vez que havia

ingerido bebida

alcoólica.

Hoje 0 0 0 0 0 0

No dia anterior 11 3 0 0 14 3

De cinco a dez dias 42 11 40 2 43 9

Havia mais de duas semanas

31 8 40 2 29 6

Havia mais de um mês 12 3 0 0 14 3

Acima de dois meses 0 0 0 0 0 0

Nunca havia ingerido 4 1 20 1 0 0

Fonte: MEDICINANET. Diagnóstico e Classificação da Hipertensão Arterial Sistêmica. Elaboração da autora, 201726.

A tabela acima mostra os valores gerais, dos participantes do sexo feminino e do sexo masculino. Para o item relacionado à prática de exercícios físicos antes de entrar para o grupo no qual o indivíduo estava participando no período da coleta, caso a resposta fosse positiva havia mais de uma possibilidade para responder ao questionário. O mesmo se procedeu para a pergunta sobre a inclusão em programas de exercícios físicos, além do grupo de corrida e do uso de medicamentos para determinadas doenças, que havia possibilidade para mais de uma resposta dentro da mesma pergunta.

Em relação à pergunta que fala sobre o motivo de adesão ao grupo de corrida e o último período de ingestão de bebida alcoólica, estas possuíam mais de uma opção para ser assinalada. Quando se tratou da pergunta sobre o uso de medicação controlada para doenças cardiovasculares e da pergunta sobre ser fumante, a resposta foi negativa para 100% (cem por cento) dos casos em ambas.

DISCUSSÃO

Os dados apresentados mostram o comportamento de algumas variáveis fisiológicas utilizadas para mensuração de algumas características humanas, que podem exercer auxílio em diferentes âmbitos. Tratando-se de participantes de um grupo de corrida de rua, que realizavam treinamentos específicos para a modalidade, pode-se observar seus resultados e possíveis efeitos consequentes da prática esportiva.

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Em estudo sobre a variação da pressão arterial na periodização do treinamento de atletas amadores de corrida de rua, Wilmore é citado por Santos na afirmação de que a PAr não muda significativamente em indivíduos sadios como resposta ao treinamento, porém, costuma ser mais baixa em indivíduos com hipertensão limítrofe ou moderada, podendo ter uma redução tanto na PAS, quanto na PAD de uma média de 6 a 7mmHg14.

Ao se observar os valores obtidos para PAr do grupo em geral, pode-se constatar que a maioria dos indivíduos se classifica como tendo PAr ótima e normal, contudo, não há dados para que se compare os níveis do período anterior à iniciação nos treinamentos com o pós período. Entretanto, com o apresentado, nota-se que estes resultados caminham junto com a literatura na medida em que há a afirmação de que o treinamento físico gera diminuição na PAr sistêmica15.

Quem participava a mais de 9 meses no grupo de corrida teve 0,73 vezes a prevalência de PAr anormal do que quem treinava a menos de 9 meses, ou seja, o tempo é um fator de proteção para pressão arterial. A literatura explica que essa situação é um dos efeitos do treinamento físico, que são ocasionados pela adaptação crônica ao exercício. O indivíduo que pratica regularmente exercícios durante um período de dias e semanas tem a necessidade de que seu corpo se adapte, logo ocorrem alterações fisiológicas que devem melhorar tanto sua capacidade quanto sua eficiência nos exercícios, havendo adaptação específica para cada tipo de treinamento16.

Em um estudo feito sobre a Cinética Hipotensiva durante 50 Sessões de Treinamento de Força e Aeróbio em Hipertensos, um Ensaio Clínico Randomizado, foram recrutados 69 indivíduos com idade média de 63,4 ± 2,1 anos, divididos em um grupo de treinamento de força e outro de aeróbio, que consistia em fazer caminhadas em pista três vezes por semana durante trinta minutos, mantendo a FC entre 40-60% da máxima ajustando a intensidade com base nas percepções de esforço individuais. Foi observado que o grupo que fez o treinamento aeróbio apresentou reduções de 11,6mmHg na PAr, onde a cinética hipotensiva da PAS sofreu queda já até a 20ª sessão de treinamento e a PAD na 10ª sessão17, o que sugere a mesma explicação anterior.

Em estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte sobre hipotensão no pós exercício (HPE) em homens jovens normotensos através de sessões de corrida, dos quais participaram 62 indivíduos fisicamente ativos, objetivou-se analisar a HPE após duas sessões de corrida em pista, máxima e submáxima, com intervalo de 48h entre elas, para teste laboratorial. Foi verificado que em ambas as sessões de corrida ocorreu HPE nos homens que participaram18. Com isto, pode-se deduzir que a longo prazo,

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em decorrência do treinamento com corrida, poderia haver uma nova regulagem no nível de repouso da pressão arterial para a manutenção em valores que o metabolismo de um indivíduo ativo nesse quesito necessitaria.

Esta suposição vai de encontro com o que a literatura nos apresenta como um dos efeitos do exercício físico, visto que os tecidos necessitam de sangue para sua nutrição e é por meio da pressão arterial que esse líquido é direcionado para os músculos durante o ciclo cardíaco. Logo, em decorrência do treinamento, o corpo necessita de melhores condicionamentos em suas funções internas para lidar com a demanda que lhe é requerida diariamente15, com isto seus sistemas são influenciados para suprir essas necessidades.

Os níveis de FCr encontrados podem ser considerados normais de acordo com o que diz o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), que prega valores de frequência cardíaca considerados dentro dos parâmetros da normalidade como sendo entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm)19.

Sugerida como um marcador de treino, segundo o ACSM a FCr, influenciada por determinantes como a morfologia do músculo cardíaco, o volume plasmático, a atividade autonômica, idade e posição do corpo, apresenta-se tipicamente menor em indivíduos que treinam para exercícios aeróbios19. Visto que os valores encontrados apresentam-se dentro da normalidade, pode-se sugerir que há uma manutenção de valores considerados saudáveis ou ainda, esses dados podem ter sofrido diminuição quando comparados com um possível número no período anterior à iniciação da prática dos treinamentos para a corrida de rua.

Um estudo de revisão sistemática foi realizado para verificar a variabilidade da frequência cardíaca em atletas e não atletas saudáveis, diante das diferenças e alterações provocadas pelo treinamento físico de endurance. Neste foi constatado que de fato, existem diferenças na capacidade autonômica cardíaca entre pessoas que são saudáveis mas não são atletas e pessoas que são atletas. Constatou-se que a modulação parassimpática, responsável pela queda da FC é maior em atletas, principalmente nos atletas de endurance. Foi concluído ainda que, a variância na FCr parece ser alterada em condições diferentes e depende de outras variáveis, inclusive intensidade e cargas de treinamento20.

Com o estudo acima citado, sugere-se que a variável fisiológica da FC dos indivíduos selecionados para a presente pesquisa está sujeita a alterações em seus valores na medida em que os mesmos fazem parte de um programa de treinamento, estando assim sujeitos a intensidades e cargas de treinos variadas.

Para os resultados encontrados no IMC tanto gerais, como no grupo masculino e feminino, os números indicam, segundo o ACSM que os valores estão dentro do que se

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considera ideal para a população em geral21, contudo, vejamos que sendo o valor limite de 24,9 para que se considere como ideal, os números se aproximam muito desta medida, o que pode estar relacionado à percentuais de gordura e massa magra, ainda que não foram requisitos para avaliação durante a pesquisa. Essa relação está na proporção de que o IMC é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado22, o que é influenciado totalmente pelo que constitui dentro cada indivíduo, no qual o peso não mensura percentuais de peso gordo e peso magro.

Não podemos levar em conta somente a aparência física dos participantes na mensuração do IMC, pois pode ocorrer de existirem indivíduos aparentemente “magros” que possuem percentuais de gordura mais elevados do que pessoas que, em algumas situações, tem sua pesagem maior na balança, porém apresentam níveis de massa magra mais elevados, enquanto seus percentuais de gordura são mais baixos quando comparados com indivíduos que podem apresentar pesos inferiores na balança.

Em um estudo realizado sobre os fatores associados ao desempenho em uma corrida de 10.000 metros em corredores amadores, foram selecionados 19 militares do sexo masculino, já praticantes de exercícios físicos para a pesquisa. Os mesmos tiveram suas médias de variáveis antropométricas coletadas. Quanto ao IMC a média foi de 24,1 ± 2,2, enquanto o percentual de gordura relativa teve média de 9,3 ± 2,723. Como podemos observar, os militares também apresentavam valores de IMC normais mas que se aproximavam do valor limite para o considerado ideal, enquanto a média dos percentuais de gordura se enquadravam como boa classificação24, o que deduz que existem pessoas que podem possuir um valor de IMC mais alto, mas nem por isso seus percentuais de gordura também serão.

Ao compararmos os valores de FC com os IMC, podemos constatar que ambos se apresentaram dentro dos padrões da normalidade. O ACSM preconiza que a obesidade, classificada por valores de IMC acima de 24,9, é um dos fatores para predisposição de doenças cardiovasculares, tendo o excesso de peso numerosas consequências para o coração e o corpo, sendo crucial manter um peso saudável21.

Um estudo sobre a associação entre indicadores cardiometabólicos e elevação da FCr e esforço em escolares, foi realizado com 2.098 escolares, de idade entre 7 e 17 anos. Neste foi encontrado que os adolescentes com FCr mais elevada ou de 91 bpm apresentaram médias superiores de colesterol LDL quando comparados com os que apresentaram menos de 75 bpm25, ou seja, quanto maior o valor do IMC, maior é a tendência de o valor da FCr também ser alta.

(13)

Este estudo vai de encontro com os resultados encontrados em outra pesquisa realizada sobre a terapia interdisciplinar e a diminuição da sobrecarga cardiovascular em obesos. No mesmo, 32 participantes foram sujeitos a um programa de intervenção de 18 semanas, sendo a parte do treinamento físico realizada durante uma hora três vezes semanais, onde foi verificado ao final do programa que a terapia promoveu diminuição significativa da FCr juntamente com o IMC (além de outras variáveis), ou seja, diminuindo o IMC, diminui também os valores da FCr, ou vice e versa27.

Logo, os resultados encontrados mostram que quando os valores de IMC são alterados, os níveis da FCr também se alteram, o que pode deduzir que um está relacionado ao outro gerando influências. Como observou-se, no presente estudo ambos os valores dessas mesmas variáveis caminharam juntos, desde que as mesmas se enquadraram ambas como valores considerados normais pelo ASCM19,21.

CONCLUSÃO

Desta forma, o presente estudo pode apresentar os níveis das variáveis fisiológicas de PAr, FCr e IMC de pessoas que participavam de um grupo de corrida de rua, expondo assim suas características orgânicas para conhecimento acerca das interferências oriundas pela prática do treinamento para este programa de exercícios.

Na comparação das variáveis apresentadas entre homens e mulheres não houveram diferenças estatisticamente significativas, enquanto na associação do tempo de treinamento com o valores da PAr concluiu-se que o tempo é um fator de proteção para esses valores. Tratando-se da associação entre a FC e o IMC, observou-se que os valores dos dois caminharam juntos, confirmando outros achados em estudos anteriores. Assim, a proposta de novas pesquisas é necessária para que se possa conhecer valores em outros grupos de treinamento, bem como outras variáveis fisiológicas podem ser pesquisadas para que se possa fazer futuras associações e esclarecimentos.

BLOOD PRESSURE LEVELS, HEART RATE AND BODY MASS INDEX IN PRATICANTS OF A STREET RACE GROUP IN TUBARÃO - SC

Abstract: In the present study, the objective was to investigate the levels of resting blood pressure (BPH), resting heart rate (HRR) and body mass index (BMI) in race group participants in Tubarão - SC. Participants were 26 (twenty-six) members of a street racing group with a mean age of 35.15 ± 8.43, who had their data collected by sphygmomanometer, electronic scale and tape measure, in addition to having answered a questionnaire related to the research . The data were submitted to analysis tables through the Open Epi 2.3.1 program.

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The results showed the values of the variables collected in the participants of the group. As for the comparison between men and women, the numbers showed that there were no statistically significant differences between the two, while the training time was shown to be a protection factor for the BPr values. When dealing with the relationship between HRT and BMI, the values walked together within the classifications of normal considerations for the general population.

Keeywords: Street race. Blood pressure. Physiological Variables.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela vitalidade e persistência para a realização deste estudo como requisito para a conclusão da graduação. Ao meu professor e orientador pelas orientações e direcionamentos para a execução. Aos responsáveis pelo grupo de corrida no qual cederam seus alunos cordialmente para que a pesquisa pudesse ser realizada. Também ás pessoas que participaram das coletas de dados, do qual sem as quais a pesquisa se dificultaria. Muito obrigada.

Referências

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