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JOÃO FORTES - RESULTADOS DE 2T16

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Academic year: 2021

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JOÃO FORTES - RESULTADOS DE 2T16

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2016 - A João Fortes Engenharia S.A (BOVESPA: JFEN3),

tradicional construtora e incorporadora do país e pioneira na abertura de capital dentro de seu setor de atuação, divulga os resultados do segundo trimestre de 2016.

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS

2 empreendimentos entregues, com 382 unidades e área de 38,3 mil m². Estoque a valor de mercado de R$ 999 milhões, 31% em unidades prontas.

Redução de custos a incorrer de construção de R$ 850 milhões no 2T15 para R$ 432 milhões no 2T16.

Geração de caixa das atividades operacionais positiva em R$ 23 milhões em 2016. Lucro líquido no 2T16 negativo em R$ 70 milhões (excetuando a participação de não controladores).

Lucro bruto a apropriar de R$ 131 milhões (unidades vendidas), com margem de 32%. Valor líquido dos ativos (NAV) com saldo positivo de R$ 910 milhões.

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ÍNDICE

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ... 3

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS DO PERÍODO ... 4

DESEMPENHO OPERACIONAL ... 5 OBRAS ... 5 ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS ... 6 LANÇAMENTOS ... 6 VENDAS CONTRATADAS ... 7 VELOCIDADE DE VENDAS ... 8 ESTOQUE ... 9 BANCO DE TERRENOS ... 10

DESEMPEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO ... 11

RECEITA LÍQUIDA ... 11

DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS ... 11

EBITDA E MARGEM EBITDA ... 12

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA OPERACIONAL ... 12

CONTAS A RECEBER ... 13

INADIMPLÊNCIA ... 13

ENDIVIDAMENTO ... 14

NAV - NET ASSET VALUE ... 15

GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 15

RELACIONAMENTO COM AUDITORES ... 15

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ... 16 PROTEÇÃO FINANCEIRA ... 16 RESULTADOS FINANCEIROS ... 17 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ... 17 BALANÇO PATRIMONIAL ... 18 COMPROMISSO DE INCORPORAÇÃO ... 19 GLOSSÁRIO DO SETOR ... 20 NOTAS ... 21

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

O trimestre encerrado em Junho foi marcado pelo início do governo interino de Michel Temer, que trouxe sinais positivos nos diversos índices futuros da economia, incluindo significativa recuperação do Ibovespa a partir da melhora das expectativas. Como consequência, o mercado imobiliário também refletiu alguma sinalização positiva nos índices de confiança, que acreditamos poder criar uma perspectiva um pouco melhor para os negócios no médio prazo. De imediato, mantemos nossa estratégia de desalavancagem operacional e financeira, porém acompanhamos de perto a potencial melhora do ambiente econômico para aproveitar eventuais oportunidades.

Operacionalmente, finalizamos com sucesso neste período um empreendimento que está a serviço das Olimpíadas, chamado Mares de Goa, que ao final do evento será disponibilizado para os compradores. Com o andamento desta e das outras obras, reduzimos nossos compromissos futuros de construção de R$ 492MM no 1T16 (R$ 568MM no 4T15) para R$ 432MM no 2T16. Também incorporamos ao nosso estoque pronto a conclusão da Fase 2 do projeto Brisa do Vale, equivalente a R$ 62MM (% JFE), que apesar de ter tido a construção iniciada em 2012, não foi efetivamente lançado para vendas até este momento devido à estratégia comercial do empreendimento.

No lado de vendas, realizamos com sucesso campanhas para aproveitar o momento do mercado, recuperando o patamar de vendas brutas de R$ 114MM no 2T16. No lado do distrato, vimos o movimento esperado de redução dos cancelamentos, que tinha sofrido fortes aumentos devido ao ciclo de entregas no final de 2015. Assim, os distratos foram de R$ 80MM no 2T16, comparado a R$ 148MM no 1T16. Apesar da queda, intensificamos o movimento de iniciar a rescisão de contratos de clientes inadimplentes durante a construção. Apesar de inicialmente negativo para vendas líquidas, entendemos que este movimento proativo tem sido eficaz na preservação do valor da carteira de recebíveis e antecipa a inevitável necessidade de revenda das respectivas unidades.

As despesas administrativas seguem em queda, resultado das ações contínuas de busca de eficiência e adequação da companhia, tendo sido 20% inferiores no semestre em relação ao mesmo período do ano passado, apesar dos reajustes de preços e despesas de rescisão. O endividamento líquido da companhia se manteve relativamente estável em R$ 1.162MM no 2T16. O fluxo de caixa operacional foi positivo em R$ 23MM no primeiro semestre, refletindo a busca pelo ciclo de retorno da carteira de projetos.

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DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS DO PERÍODO

DADOS OPERACIONAIS 2T16 2T15

Vendas Contratadas Bruta - parte JFE (R$ Mil) 113.971 113.418

Nº de Empreendimentos Entregues 2 2

Nº de Unidades Entregues 382 456

DADOS FINANCEIROS 2T16 2T15

Receita Líquida (R$ Mil) 108.938 90.456

Lucro Bruto (R$ Mil) -7.867 -57.125

Margem Bruta (%) -7,2% -63,2%

Lucro Líquido (Atribuido aos Controladores) (R$ Mil) -70.246 -113.262 Receita Líquida a Apropriar de Unidades Vendidas (R$ Mil) 419.500 809.671

Custo a Apropriar (R$ Mil) -272.913 -534.303

Margem Bruta a Apropriar (%) 35% 34%

Dívida Líquida / Patrimônio Líquido 1,39 0,96

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DESEMPENHO OPERACIONAL

OBRAS

Ao término do segundo trimestre de 2016, a João Fortes possuía 24 obras em andamento, o que corresponde a mais de 504 mil m². Dessas, 19 estão no estado do Rio de Janeiro, 03 no Distrito Federal, 01 na Bahia e 01 em Minas Gerais.

No primeiro semestre de 2016, foram entregues três empreendimentos que totalizam 91,7 mil m². Trimestre Previsão de Entrega 1S16 3 91.726 2S16 8 141.784 2016 11 325.236 1S17 5 76.468 2S17 8 240.943 2017 13 393.880 1S18 3 45.563 2018 3 45.563 Total 27 596.484

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ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS

De 2008 ao final do segundo trimestre de 2016, a João Fortes entregou aos seus clientes 53 empreendimentos totalizando 11.169 unidades.

Na tabela e no gráfico abaixo, é possível acompanhar a evolução do número de obras e unidades entregues a partir de 2009.

Obras Concluídas * 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1T16 2T16

Quantidade de Empreendimentos 3 2 4 3 9 7 19 1 2

Quantidade de Unidades 317 315 478 504 1672 1970 4247 1056 382

* Baseado na emissão do habite-se por parte dos orgãos públicos (prefeitura ou administração distrital).

LANÇAMENTOS

No 2º Trimestre de 2016, a João Fortes lançou um empreendimento, o Brisa do Vale Fase II, cujo VGV é R$ 149,2 milhões. Este empreendimento faz parte do programa Minha Casa Minha Vida e está com 100% da obra concluída. Apesar de lançado formalmente no estoque performado neste período, este empreendimento teve suas obras iniciadas em 2012, porém não foi disponibilizado para venda durante a construção devido a estratégia comercial utilizada. 2T16 Localização Macaé - RJ VGV (R$ MIL) 149.280 Unidades 1.056 Part. JFE (%) 40% Lançamento abr/16

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VENDAS CONTRATADAS

O VGV contratado no 2T16 foi de R$ 114 milhões, representando um acréscimo de 65% em relação ao trimestre anterior.

Os distratos totalizaram, no 2T16, R$ 79,6 milhões, o que representa redução de 46% em relação ao volume de distrato do 1T16.

Este resultado é consequência das condições de mercado e do grande volume de entregas realizadas no último ano. A tabela abaixo apresenta a relação entre o volume distratado e o VGV entregue ao longo de 6 meses, mantido abaixo de 20% em todos os trimestres.

1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 Distrato Trimestre 43.086 64.611 76.524 97.501 148.487 79.587

VGV Entregue Últimos Dois Trimestres 348.795 749.293 544.715 664.315 807.842 436.754 % Distrato / VGV Entregue 12,4% 8,6% 14,0% 14,7% 18,4% 18,2%

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No segundo trimestre de 2016, a House Vendas registrou R$ 36,1 milhões de vendas contratadas, o que representa 32% do total das vendas contratadas neste período na João Fortes.

*Venda Contratada Bruta

VELOCIDADE DE VENDAS

Ao longo do ano, a velocidade de vendas sobre ofertas (VSO) foi de 10,2%. Esse resultado foi obtido pela razão entre o valor total das vendas contratadas brutas no 2T16 e estoque ajustado, que é o estoque a valor de mercado em 31 de março de 2016 reduzido da oscilação de mercado e acrescido dos distratos e lançamentos no 2T16.

Estoque - 31/03/2016 1.065.220 Empreendimentos lançados 59.604 Distratos 2T16 79.587 Oscilação de Mercado * (91.593) Estoque Ajustado 1.112.819 Vendas Bruta 2T16 113.971 Estoque - 31/06/2016 998.848 VSO 2T16 10,2%

VSO - Vendas Contratadas (R$ Mil)

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ESTOQUE

A João Fortes encerrou o segundo trimestre de 2016 com 3.323 unidades em estoque, o que representa VGV de R$ 998,8 milhões, sendo 66% localizados no Rio de Janeiro, 17% no Distrito Federal, 11% na Bahia e 5% em Minas Gerais.

Dos R$ 998,8 milhões em estoque, apenas 31% pertencem a empreendimentos entregues e os 69% restantes encontram-se em empreendimentos em construção.

Apenas 19% das unidades em empreendimentos com entrega prevista para 2016 estão disponíveis em estoque.

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BANCO DE TERRENOS

Encerramos o segundo trimestre de 2016 com banco de terrenos equivalente à R$ 2,9 bilhões de VGV potencial de lançamento (participação João Fortes), distribuído em 27 diferentes empreendimentos. Destes, 14 estão localizados no Estado do Rio de Janeiro (RJ), 12 no Distrito Federal (DF) e 1 em Minas Gerais (MG).

Em Junho de 2016, dentro de sua estratégia de monetização de ativos, a companhia vendeu uma de suas controladas que possuía dois terrenos no Distrito Federal (DF).

O banco de terrenos está direcionado para empreendimentos comerciais (17,2%), residenciais (30,3%) e empreendimentos com perfil misto (52,4%), onde parte é comercial e parte residencial.

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DESEMPEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO

RECEITA LÍQUIDA

No 2T16, a Companhia contabilizou R$ 108,9 milhões de receita líquida.

DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS

No 2T16, as despesas com vendas totalizaram R$ 12,3 milhões, enquanto as despesas gerais e administrativas alcançaram R$ 16,1 milhões, uma redução de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, em um período em que a inflação ficou próxima a 10%, refletindo os resultados de todas as ações de redução de custos que vem sendo tomadas.

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EBITDA E MARGEM EBITDA

No 2T16, a João Fortes apurou EBITDA ajustado negativo em R$ 28 milhões.

EBTIDA (R$ Mil) 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Receita Líquida 108.938 90.456 20%

(-) Custos de Bens e/ou Serviços Vendidos -116.805 -147.581 -21%

Lucro Bruto -7.867 -57.125 -86%

(-) Despesas/Receitas Operacionais -49.680 -38.002 31%

Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -57.547 -95.127 -40%

Amortização do intangível -166 -418 -60%

Depreciação -521 -486 7%

Custo de Empréstimo -28.783 -20.222 42%

EBITDA Ajustado -28.077 -74.001 -62%

Margem EBITDA Ajustado -26% -82%

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA OPERACIONAL

No 2T16, a Companhia apresentou um prejuízo bruto de R$ 7,9 milhões e uma Margem Bruta negativa de 7%.

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CONTAS A RECEBER

Encerramos o 2T16 com um montante de R$ 1.027 milhões de contas a receber, relativo às receitas já contabilizadas no balanço.

Contas a Receber - Total Balanço (R$ Mil) 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Curto prazo 929.781 1.027.669 -10%

Clientes 929.781 1.007.669 -8% Outros Contas a Receber -

-Contas a rec p/ venda de investimentos - 20.000 -100%

Longo prazo 97.545 286.500 -66%

Clientes 94.486 255.920 -63% Outras Contas a Receber -

-Contas a rec p/ venda de investimentos 3.059 30.580 -90%

Total 1.027.326 1.314.169 -22%

Abaixo apresentamos o total dos valores a receber das vendas de incorporação, incluindo receitas a reconhecer.

Contas a Receber de Clientes (R$ Mil) 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Empreendimentos Concluídos 271.954 329.348 -17%

Empreendimentos Não Concluídos 1.055.481 1.594.852 -34%

Total 1.327.435 1.924.200 -31%

INADIMPLÊNCIA

Encerramos o segundo trimestre de 2016 com um volume de R$ 250 milhões de inadimplência. Este valor representa 24,3% dos valores a Receber de Clientes.

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ENDIVIDAMENTO

Desde 2014, a João Fortes Engenharia tem implementado ações para alongamento do prazo e redução do endividamento. Dentre elas estão o ciclo de aumentos de capital, a redução de custos da Companhia, monetização de ativos e otimização de seus recursos.

ENDIVIDAMENTO (R$ Mil) 2T16 2T15 2T16 x 2T15 Empréstimos e Financiamentos (CP) 670.586 936.622 -28% Empréstimos e Financiamentos (LP) 547.376 259.124 111% DÍVIDA TOTAL 1.217.962 1.195.746 2% Disponibilidades 56.429 138.654 -59% DÍVIDA LÍQUIDA 1.161.534 1.057.092 10%

DÍVIDA LÍQUIDA / PATRIMÔNIO LÍQUIDO 139% 96% (-) 43 p.p.

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NAV - NET ASSET VALUE

O ativo líquido da companhia (NAV) encerrou o 2T16 com saldo positivo de R$ 910 MM.

*Estoque a valor de mercado. Impostos incluem projeção sobre recebimentos futuros de vendas já realizadas e futuras.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

RELACIONAMENTO COM AUDITORES

A companhia firmou contrato com a KPMG AUDITORES INDEPENDENTES em 2013, com a finalidade da prestação de serviços de auditoria nas suas demonstrações contábeis. A João Fortes Engenharia S.A, durante o primeiro semestre de 2016, de acordo com o teor da Instrução CVM 381, não contratou e nem teve outros serviços prestados pela KPMG AUDITORES INDEPENDENTES não relacionados à auditoria externa. Vale destacar que a política de atuação da Companhia, bem como das demais empresas do grupo João Fortes, quanto à contratação de serviços não-relacionados à auditoria junto à empresa de auditoria, se fundamenta nos princípios que preservam a independência do auditor independente, ou seja, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

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COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

A Companhia possuía, em 30 de junho de 2016, 315.928.258 ações compostas da seguinte maneira:

Cabe ressaltar que, conforme comunicados feitos ao mercado em 05 e 14/04/2016, o Yukon Fundo de Investimento de Ações transferiu a titularidade de suas ações detidas para os seus cotistas. Dessa forma, a Postalis Instituto de Seguridade Social passou a deter 34.391.541 ações da João Fortes Engenharia.

PROTEÇÃO FINANCEIRA

A fim de proteger o balanço da companhia de riscos futuros, a João Fortes adota algumas medidas legais e práticas de mercado. A intenção destas medidas é promover o melhor fluxo financeiro da companhia e reduzir riscos com eventuais pressões externas à companhia. As referidas medidas podem ser assim resumidas:

 Correção Monetária: A companhia, ao realizar uma venda, celebra contrato com programação de pagamentos futuros. Segundo este contrato, os valores destes pagamentos futuros deverão ser atualizados monetariamente pelo índice inflacionário nacional do mercado de construção civil (INCC). Esta atualização é feita mensalmente até o término da respectiva obra (emissão da certidão de se). Após a emissão do Habite-se, o índice de correção monetária deve ser alterado para o índice geral de preços (IGP-M). Esta alteração de índice deve-se ao fato do risco inflacionário nos custos de obra cessar após o término da obra.

 Análise de Crédito: A companhia mantém um fluxo de análise de crédito para 100% de suas vendas com a finalidade de manter seu nível de inadimplência baixo. Esta análise verifica fatores de risco do futuro comprador. Um dos fatores é o comprometimento de renda com as parcelas a serem pagas pela aquisição da unidade imobiliária. 30% é o percentual

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máximo de renda que poderá ser comprometido com as futuras parcelas de pagamentos. Outro fator é a verificação de restrições cadastrais dos compradores junto às instituições financeiras.

 Otimização do Fluxo de Caixa: Após o término de obras, a companhia providencia o cadastro do empreendimento junto às principais instituições de crédito. Este procedimento objetiva agilizar o processo de “Repasse” bancário para quitação dos saldos devedores dos clientes, que não possuem patrimônio suficiente para a quitação com recursos próprios. Esta medida reduz o tempo de recebimento dos saldos devedores dos clientes para aproximadamente 12 meses e cessa o risco de inadimplência destes contratos.

RESULTADOS FINANCEIROS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DRE (R$ Mil) 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 108.938 90.456 20%

Custos de Bens e/ou Serviços Vendidos -116.805 -147.581 21%

Resultado Bruto -7.867 -57.125 86%

Despesas/Receitas Operacionais -49.680 -38.002 -31%

Despesas com Vendas -12.324 -8.186 -51%

Despesas Gerais e Administrativas -16.177 -20.142 20%

Outras Receitas/Despesas operacionais -21.179 -9.674 -119%

Resultado Antes do Result. Financeiro e dos Tributos -57.547 -95.127 40%

Resultado Financeiro Líquido -9.521 -21.282 55%

Receitas Financeiras 19.223 18.167 6%

Despesas Financeiras -28.744 -39.449 27%

Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -67.068 -116.409 42%

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -8.406 -3.534 -138%

Imposto de renda e contribuição social do exercício -520 -2.172 76%

Imposto de renda e contribuição social diferidos -7.886 -1.362 -479%

Lucro/Prejuizo Líquido Consolidados do Periodo -75.474 -119.943 37%

Atribuídos a Sócios da empresa Controladora -70.246 -113.262 38%

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BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Ativo Circulante 2.157.089 2.120.244 2%

Ca i xa e Equi va l ente de Ca i xa 33.620 61.587 -45%

Apl i ca ções fi na ncei ra s 22.809 4.312 429%

Conta s a receber 929.781 1.027.669 -10%

Es toques 1.056.488 856.209 23%

Tri butos a Recupera r 9.846 10.976 -10%

Des pes a s Anteci pa da s - 29.746 -100%

Outros Ati vos Ci rcul a ntes e Tri butos Di feri dos 104.545 129.745 -19%

Ativo Não Circulante 743.719 1.019.043 -27%

Ati vo Rea l i zá vel a Longo Pra zo 701.556 974.407 -28%

Apl i ca ções Fi na ncei ra s Ava l i a da s a Va l or Jus to e a o Cus to Amorti za do - 74.467 -100%

Conta s a Receber 97.545 286.500 -66%

Es toques 534.282 550.376 -3%

Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os -

-Tri butos Di feri dos -

-Crédi tos com Pa rtes Rel a ci ona da s 62.201 46.482 34%

Outros Ati vos Nã o Ci rcul a ntes 7.528 16.582 -55%

Inves ti mentos 11.572 12.314 -6%

Imobi l i za do e Inta ngível 30.591 32.322 -5%

ATIVO TOTAL 2.900.808 3.139.287 -8%

PASSIVO 2T16 2T15 2T16 x 2T15

Passivo Circulante 1.176.669 1.387.705 -15%

Obri ga ções Soci a i s e Tra ba l hi s ta s 8.409 11.300 -26%

Fornecedores 73.924 45.300 63%

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l a Pa ga r 16.606 20.555 -19%

Outra s Obri ga ções federa i s 60.868 30.969 97%

Emprés ti mos e Fi na nci a mentos 670.586 936.622 -28%

Débi tos com Outra s Pa rtes Rel a ci ona da s -

-Di vi dendos Míni mos Obri ga tóri os a Pa ga r 530 354 50%

Obri ga ções por Aqui s i çã o de Imóvei s e Pa rt. Soci eta ri a 128.781 93.123 38%

Adi a nta mento de Cl i entes 97.324 146.808 -34%

Outra s obri ga ções 116.996 100.201 17%

Provi s ões Fi s ca i s Previ denci á ri a s Tra ba l hi s ta s e Cívei s -

-Outra s Provi s ões 2.645 2.473 7%

Passivo Não Circulante 889.297 651.257 37%

Emprés ti mos e fi na nci a mentos 547.376 259.124 111%

Outra s Obri ga ções 157.284 247.891 -37%

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l Di feri dos 74.287 63.198 18%

Outra s Obri ga ções federa i s 13.104 34.114 -62%

Provi s ões Fi s ca i s Previ denci á ri a s Tra ba l hi s ta s e Cívei s 86.027 35.984 139%

Outra s Provi s ões 11.219 10.946 2%

Patrimônio Líquido consolidado 834.842 1.100.325 -24%

Ca pi ta l Soci a l Rea l i za do 1.440.888 1.140.888 26%

Res erva de Ca pi ta l - 313.503 -100%

Ações em Tes oura ri a (12.058) (12.058) 0%

Res erva de Incenti vos Fi s ca i s -

-Lucros /Prejui zos Acumul a dos (586.303) (347.606) -69%

Pa rti ci pa çã o de nã o Control a dores (7.685) 15.6665.598 -237%

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COMPROMISSO DE INCORPORAÇÃO

Compromisso de Incorporação (R$ Mil) 2T16 2T15

Receitas a apropriar

Receita de unidades vendidas 2.244.404 2.833.310

Receita apropriada -1.824.904 -2.023.639

Receita a apropriar 419.500 809.671

Custos orçados de unidades em construção 2.318.925 2.735.523

Custo incorrido de unidades dos imóveis a comercializar -587.638 -507.647 Custo a incorrer dos imóveis a comercializar -159.561 -315.510

Custo orçado das unidades vendidas 1.571.726 1.912.366

Custo incorrido das unidades vendidas -1.298.813 -1.378.063

Custo a incorrer das unidades vendidas 272.913 534.303

Lucros reconhecidos de unidades vendidas

Receita apropriada 1.824.904 2.023.639

Impostos s/ venda -66.609 -73.863

Receita líquida apropriada 1.758.295 1.949.776

Custo incorrido das unidades vendidas -1.298.813 -1.378.063

Lucro bruto 459.482 571.713

Margem bruta 26% 29%

Lucros a apropriar de unidades vendidas

Receita a apropriar 419.500 809.671

Impostos s/ venda -15.312 -29.553

Receita líquida 404.188 780.118

Custo a apropriar de unidades vendidas -272.913 -534.303

Lucro bruto 131.275 245.815

Margem bruta 32% 32%

Despesas comerciais a apropriar -19.872 -29.746

Lucro operacional 111.403 216.069

*Os valores refletem o somatório das obras em andamento nos respectivos períodos de apuração e não incluem empreendimentos com custos já encerrados.

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GLOSSÁRIO DO SETOR

Área Privativa – é a área da superfície do apartamento de uso privativo e exclusivo do proprietário.

Data de entrega de empreendimento – data da emissão do Habite-se por parte dos órgãos públicos (prefeitura ou administração distrital).

Hipoteca – é um tipo de garantia fornecida num financiamento de imóvel, pelo devedor ao credor. Nesta modalidade, o financiador detém a propriedade do imóvel adquirido até que a dívida seja totalmente quitada pelo cliente, ou devedor.

INCC – Índice Nacional da Construção Civil. Trata-se de um indicador elaborado pela Fundação Getúlio Vargas que mede a evolução dos custos de construções habitacionais. É um dos índices que compõe o IGP-M e tem peso de 10% no mesmo.

Incorporação Imobiliária – atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial (antes da conclusão das obras), de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas.

Lançamento Imobiliário – trata-se do processo de início das vendas de um empreendimento imobiliário, que ocorre antes do início da obra de construção. Geralmente, a construção do empreendimento se inicia 6 meses após o lançamento.

Permuta – no setor imobiliário, a permuta é a transação onde a companhia adquire um terreno junto a uma pessoa física ou jurídica mediante comprometimento em conceder algumas unidades prontas ao proprietário do terreno. Nada mais é do que uma troca entre o terreno e as unidades concluídas. Trata-se de um procedimento muito usado neste mercado.

Securitização de Recebíveis Imobiliários – operação pela qual créditos imobiliários, adquiridos no mercado primário, junto às entidades financiadoras de imóveis, são expressamente vinculados à emissão de uma série de CRI - Certificados de Recebíveis Imobiliários.

SFH (Sistema Financeiro de Habitação) – sistema financeiro criado para levantar recursos e direcionar aplicações para a construção de casas populares e obras de urbanização e saneamento.

SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) – conjunto de normas legais que regula a participação de instituições financeiras (caixas econômicas, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos com carteira de crédito imobiliário, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias) e não-financeiras (companhias securitizadoras) na realização de operações de financiamento de imóveis residenciais e comerciais, com a efetiva garantia de retorno dos capitais emprestados.

SPE (Sociedade de Propósito Especifico) – sociedade constituída com um objeto social específico que permite um isolamento das outras atividades comerciais dos acionistas controladores. Permite que os agentes financiadores tenham um acesso direto e menos burocrático aos ativos e recebíveis do empreendimento no caso de inadimplência da sociedade.

Valor de venda estimado – preço que o bem pode alcançar no mercado. VGV – Valor Geral de Vendas.

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NOTAS

Os demonstrativos financeiros e as informações operacionais são apresentadas de acordo com as práticas contábeis vigentes, em Reais, e estão de acordo com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Os comentários se referem ao desempenho operacional consolidado e as comparações, exceto quando indicado o contrário. Os auditores independentes não revisaram as informações de natureza operacional, estatística ou financeira que não derivam diretamente dos sistemas contábeis tais como: VGV (Valor Geral de Vendas), Banco de terrenos, vendas contratadas, lançamentos, etc. Além disso, as informações que representam medida não contábil (ex: EBITDA e Margem EBITDA) também não foram revisados.

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

Ricardo Pierozzi

Diretor Superintendente e de Relações com Investidores

Thais Sampaio

Relações com Investidores E-mail: ri@joaofortes.com.br Tel: (21) 3501-4952

Fax: (21) 3501-4800

Referências

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