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Rede de Computadores II

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Academic year: 2021

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Teoria das Filas

Teoria das Filas

Ferramenta matemática para tratar de eventos

aleatórios.

É o estudo da espera em filas.

Proporciona uma maneira de definir o ambiente

de um sistema de filas matematicamente.

Permite prever respostas prováveis e tempos de

espera.

(3)

Teoria das Filas - Objetivo

Teoria das Filas - Objetivo

Avaliar o comportamento de um sistema de filas

e seus parâmetros, exemplos:

 Tempo de espera médio

 Probabilidade de formação de fila

 Porcentagem de clientes rejeitados pelo sistema

 Probabilidade de um cliente esperar mais do que um

certo tempo

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Elementos de uma Fila

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Clientes e tamanho da população

 População infinita => Chegadas independentes  População finita => Chegadas interdependentes

Processo de Chegadas:

 Não basta fornecer valores médios, é necessário também

mostrar como os valores se distribuem em torno da média.

λ = Ritmo de chegada

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Processo de Atendimento

 O tempo gasto por cada cliente num computador é

chamado Tempo de Atendimento.

 É aceitável supor que os Tempos de Atendimento de

cada cliente sejam variáveis aleatórias.

 A distribuição mais utilizada para o Tempo de

Atendimento é a Distribuição Exponencial.

μ = Ritmo de atendimentoTA = Tempo de Atendimento

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Quantidade de Servidores

Single Server – atende a apenas um cliente de cada

vez.

Multi-Server – possui m servidores, podendo atender

m clientes simultaneamente.

Infinite Server – cada cliente que chega encontra

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Disciplinas das filas

 é o método de escolha da sequência de atendimento

dos clientes na fila

 As mais utilizadas são:

FIFO – First In First Out LIFO – Last In First Out

 O atendimento pode ser priorizado em função de:

Tempo esperado de atendimento

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Tamanho médio da fila

 Capacidade do sistema = capacidade da fila de espera +

quantidade de servidores (posições de serviço)

A capacidade máxima de clientes no sistema poderá ser limitada por questões de espaço, custo ou para evitar um tempo de espera muito longo

Na maior parte dos sistemas, a capacidade da fila é limitada (finita)

Em sistemas com filas de capacidade infinita, todos os clientes serão atendidos

Em sistemas sem capacidade de espera ou com capacidade limitada, pode ocorrer rejeição de clientes

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Tamanho médio da fila

Se μ e λ são constantes => o tamanho da fila oscila

em torno de um valor médio.

Se μ < λ a fila aumentará indefinidamente.

Tamanho máximo da fila

 Os clientes devem aguardar em uma área de espera

que deve ser dimensionada de acordo com o tamanho máximo esperado para a fila.

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Características de uma Fila

Características de uma Fila

Tempo médio de espera:

 O tempo médio de espera depende dos processos de

chegada e atendimento.

TF = f (μ,λ)

Variáveis aleatórias

 O comportamento de uma variável aleatória pode ser

expresso pelo seu valor médio e a forma como os valores se distribuem em torno desta média.

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Dinâmica de uma Fila

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Dinâmica de uma Fila

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Sistemas Estáveis

Sistemas Estáveis

Sistema estável é aquele em que μ e λ se

mantêm constantes ao longo do tempo.

Se μ e λ não são estáveis, a análise do

comportamento do sistema pela teoria das filas

só é possível se retalharmos o período de

tempo, o que torna a análise muito mais

complexa.

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Tamanho da Amostra

Tamanho da Amostra

Um estudo sobre um sistema estável,

apresentará sempre os mesmos resultados

desde que adequadamente analisado.

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Tipos de filas

Tipos de filas

1 fila e 1 servidor

1 fila e n servidores

m filas e n servidores

filas especiais (ex: caixas expressos de

supermercados)

filas que seguem uma alteração dinâmica do

sistema de atendimento

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis referentes ao sistema

TS = tempo médio de permanência no sistemaNS = número médio de clientes no sistema

Variáveis referentes ao processo de chegada

λ = ritmo médio de chegadaIC = intervalo entre chegadaspor definição: IC = 1/λ

Variáveis referentes à fila

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis referentes ao processo de

atendimento

TA = tempo médio de atendimento ou serviçoM = quantidade de atendentes ou servidores

NA = número médio de clientes que estão sendo

atendidos

μ = ritmo médio de atendimento de cada atendente

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Relações básicas:

NS = NF + NATS = TF + TA

 Pode-se demonstrar também que:  NS = NF + λ/μ = NF + TA/IC

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Taxa de utilização dos atendentes

para 1 fila e 1 servidor: ρ = λ/μ

para 1 fila e M servidores: ρ = λ/(Mμ)

Assim, ρ representa a fração média de tempo em que

cada servidor está ocupado.

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Intensidade de tráfego ou número mínimo de

atendentes

i = |λ/μ| = |TA/IC|

 i é o próximo valor inteiro que se obtém pela divisão λ/μ . Assim, i representa o número mínimo de

atendentes necessário para atender a um dado fluxo de tráfego.

 Unidade de i = erlangs ( em homenagem a A. K.

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Fórmulas de Little (J. D. C. Little)

NF = λ . TFNS = λ . TS

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Variáveis Aleatórias Fundamentais

Variáveis Aleatórias Fundamentais

Postulados básicos:

1.Em qualquer sistema estável, o fluxo que entra é igual ao fluxo que sai.

2.Em um sistema estável, o fluxo de entrada se mantém nas diversas seções do sistema.

3.Em um sistema estável, a junção de fluxos equivale às suas somas.

4.Em um sistema estável, o fluxo se desdobra aritmeticamente.

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QoS

QoS

Quality of Service – Qualidade de Serviço

Qualidade de Serviço é um requisito da(s)

aplicação(ões) para a qual exige-se que

determinados parâmetros (atrasos, vazão,

perdas, …) estejam dentro de limites bem

definidos (valor mínimo, valor máximo).

Voz sobre IP (VoIP – Voice over IP)  Vídeo sobre IP

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QoS - Requisitos

QoS - Requisitos

Fluxo é uma sequência de pacotes desde uma

origem até um destino.

Em uma rede sem conexões, eles podem seguir

rotas diferentes.

As necessidades de cada fluxo podem ser

caracterizadas por quatro parâmetros principais,

juntos, esses parâmetros definem a QoS que o

fluxo exige. São eles:

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QoS - Requisitos

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

Superdimensionamento

 Uma solução prática é fornecer tanta capacidade de

roteadores, tanto de espaço de buffers e tanta largura de banda que os pacotes simplesmente são

transmitidos com enorme facilidade. O problema com essa solução é seu custo. Com o passar do tempo e à medida que os projetistas adquirem uma ideia

melhor da quantidade suficiente de recursos, essa técnica pode até mesmo se tornar prática.

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

Armazenamento em buffers

 Os fluxos podem ser armazenados em buffers no

lado receptor, antes de serem entregues.

O armazenamento dos fluxos em buffers não afeta a confiabilidade ou a largura de banda e aumenta o retardo mas, por outro lado, suaviza a flutuação.  No caso de áudio e vídeo por demanda, a flutuação é

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

(31)

qualidade de serviço

qualidade de serviço

Moldagem de tráfego

 A moldagem de tráfego está relacionada à regulagem da

taxa média (e do volume) da transmissão de dados.

 Quando uma conexão é configurada, o usuário e a

sub-rede concordam com um determinado padrão de tráfego (ou seja, uma forma) para esse circuito. Às vezes, esse acordo é chamado acordo de nível de serviço.

 O monitoramento de um fluxo de tráfego é chamado

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

O algoritmo de balde furado

 Cada host está conectado à rede por uma interface que

contém uma fila interna finita. Se um pacote chegar à fila quando ela estiver cheia, o pacote será descartado.

 Essa disposição pode ser interna à interface de hardware ou

simulada pelo sistema operacional do host.

 Trata-se simplesmente de um sistema de enfileiramento de

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

O algoritmo de balde de símbolos

 Em muitas aplicações, é melhor permitir que a saída

aumente um pouco sua velocidade quando chegarem rajadas maiores; assim, é necessário um algoritmo mais flexível, de preferência um que nunca perca dados.

 O balde furado retém símbolos (ou tokens), gerados

por um clock na velocidade de um símbolo a cada T segundos.

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

O algoritmo de balde de símbolos

 O algoritmo de balde furado não deixa que hosts

inativos poupem permissões para enviar rajadas maiores posteriormente.

 O algoritmo de balde de símbolos permite economia,

até o tamanho máximo do balde, n. Essa propriedade significa que rajadas de até n pacotes podem ser

enviadas simultaneamente, permitindo um certo volume no fluxo de saída e possibilitando uma

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

O algoritmo de balde de símbolos

 Outra diferença entre os dois algoritmos é que o

algoritmo de balde de símbolos joga símbolos fora (isto é, capacidade de transmissão) quando o balde enche, mas nunca descarta pacotes.

 Em contrapartida, o algoritmo de balde furado

descarta pacotes quando o balde fica cheio.

 Basicamente, o que o balde de símbolos faz é

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qualidade de serviço

qualidade de serviço

O algoritmo de balde de símbolos

 Uma forma de obter um tráfego mais suave é inserir

um balde furado após o balde de símbolos. A taxa do balde furado deve ser maior que o valor do balde de símbolos, mas deve ser inferior à taxa máxima da rede.

Referências

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