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As crianças e a audiçao. Informações gerais sobre a audição e a perda auditiva das crianças, e a respectiva ajuda disponível.

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Academic year: 2021

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As crianças e a audiçao

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Esta brochura é o número 7 de uma série de publicações da Widex sobre a audição e assuntos relacionados.

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A importância da audição

A audição representa um sentido fundamental para o desenvolvimento da criança. Através da audição, a criança aprende em primeiro lugar a reconhecer vozes, imitar sons e desenvolver uma linguagem. Em seguida, a audição também representa uma ferramenta, por exemplo para orientação, percepção de sinais de alarme, comunicação e convívio social. Por isso, a audição não se limita a ser um órgão sensorial, mas contribui para a formação da mentalidade da criança, da sua personagem e comportamento.

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Antigamente, acontecia não raramente que uma criança deficiente auditiva era colocada, por falta de compreensão, numa instituição de crianças deficientes mentais. Felizmente, isso já não acontece. Uma perda auditiva não tem nada em comum com a falta de inteligência - pelo contrário, se a perda auditiva não for detectada em tempo útil, isso pode ter consequências muitos infelizes para o desenvolvimento da criança.

Muitas vezes, a perda auditiva de uma criança representa um problema maior para os pais do que para a própria criança, sendo da maior importância que os pais estejam abertos e sejam positivos e se inteirem do que podem fazer para criar as melhores condições para a criança.

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Problemas auditivos pediátricos

Hoje em dia, 1 a 4 crianças em 1000 nascem com uma perda auditiva permanente. A audição deficiente pode ter várias causas, entre outras, um trauma ocorrido durante o nascimento ou um problema hereditário.

Além disso, os problemas auditivos ou problemas com os ouvidos representam infelizmente um problema crescente. As investigações mais recentes indicam que à idade de começar a escola, cada terceira criança sofre de uma audição reduzida. As causas

concretas não são conhecidas, mas sabe-se que tanto ruídos como infecções podem ter influência. Entre outros, a otite média representa um problema crescendo, e esta doença surge no caso de cerca da metade de todas as crianças.

Para uma parte dessas crianças, esta doença de carácter infeccioso

é reincidente, o que pode causar uma perda de audição mais ou menos grave. Por isso, é importante compreender que uma criança com um problema do ouvido também pode ser uma criança que sofre periodicamente de uma audição

deficiente. Tal aspecto pode ter importância para o processo de aprendizagem e o comportamento, sobretudo durante a fase de adaptação escolar e os primeiros anos de escola.

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Porquê é importante detectar cedo uma perda auditiva ?

Quanto mais cedo a perda auditiva de uma criança for detectada, tanto maiores serão as suas possibilidades de ter um desenvolvimento normal. À nascença, a audição está inteiramente desenvolvida, e hoje em dia já é possível constatar nos recém-nascidos se haverá problemas auditivos. Se, por exemplo, houver perdas auditivas na família, é recomendável testar a audição da criança tão cedo quanto possível.

As investigações indicam que se as crianças que sofrem de uma deficiência auditiva receberem um aparelho auditivo antes dos 6 meses, poderão desenvolver uma linguagem em pé de igualdade com as crianças com audição normal.

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É muito difícil definir o que é normal no desenvolvimento da audição das pessoas. Como com todo o resto na infância e na juventude, verificam-se grandes diferenças no desenvolvimento de cada criança. Apesar disso, existem algumas directrizes simples que vale a pena observar.

Antes do nascimento

O feto humano já possui uma espécie de audição depois da 20ª semana de gestação. Esta audição desenvolver-se-á e amadurecerá durante o restante período da gestação. O feto é capaz de ouvir sons fora do corpo da mãe, mas ouve melhor os de baixa frequência do que os de alta frequência.

Datas históricas no desenvolvimento

da audição normal

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0 a 4 meses

A criança assusta-se ao ouvir sons altos repentinos. Começa a localizar os sons com os olhos ou virando a cabeça.

3 a 6 meses

A criança interessa-se por diversos sons e procura ela própria pronunciá-los. Aparentemente, reconhece vozes conhecidas.

6 a 12 meses

Tagarela. A criança começa a compreender palavras simples tais como “mamã” ou “olá”. Também começa a

compreender mensagens simples.

12 a 18 meses

A criança começa a formar palavras em vez de tagarelar. Consegue agora utilizar cerca de 20 palavras e compreender cerca de 50.

2 anos

Habitualmente, a criança consegue pronunciar frases simples e dispõe de um vocabulário de cerca de 200 a 300 palavras. Gosta de ouvir histórias lidas em voz alta e sabe identificar e apontar muitos objectos em livros ilustrados.

3 a 4 anos

A criança emprega palavras e frases para exprimir necessidades, perguntas e sentimentos. O vocabulário, a pronúncia e a compreensão melhoram muito durante estes anos.

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Para assegurar um bom funcionamento os aparelhos devem encaixar com precisão nos ouvidos. Por causa das alterações físicas das crianças durante o crescimento, os aparelhos auditivos pediátricos necessitam de satisfazer requisitos especiais. Às crianças mais pequenas, recomendam-se aparelhos do tipo retro-auricular por ser mais visível e mais fácil de manusear, sendo muito eficiente a eliminação diária de cera. À medida que a criança cresce, tornar-se-á necessário fazer novos moldes, o que não representa uma grande despesa. Estes aparelhos existem em cores vivas que agradam mais às crianças.

Quando a criança se aproxima da puberdade, muitos preferem os modelos invisíveis. Estes podem ser de grande ajuda durante os anos da juventude, uma altura nada fácil de se ser deficiente auditivo, e quando a consciência de ser diferente pode criar problemas.

Quais são os aparelhos auditivos

apropriados para crianças ?

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O que podem os aparelhos fazer pelas crianças ?

Os aparelhos auditivos podem por exemplo ajudar uma criança com audição deficiente a ter um desenvolvimento linguístico normal, bem como uma vida escolar e social activa. Podem ajudar a criança a participar em pé de igualdade com os colegas. Tratando-se de uma criança com uma audição deficiente grave, o sistema social oferece uma vasta gama de consultoria, ensino especial e cursos que podem ajudá-la e aos pais a ter uma vida de qualidade. Todos os deficientes auditivos têm dificuldades em distinguir entre sons e ruídos, mas para as crianças é mais difícil, porque não têm uma linguagem tão desenvolvida para preencher os “buracos” eventuais ou adivinhar. Nestes casos, um aparelho auditivo moderno é de grande ajuda, porque conseguem reduzir em vasta medida os ruídos incomodativos e ao mesmo realçar os sons que se pretendem ouvir.

Se o seu filho tiver uma perda auditiva bilateral, é importante que utilize aparelho em ambos os ouvidos. Tal adaptação é chamada biauricular e ajuda a criança a compreender a fala em situações ruidosas.

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Aparentemente, as crianças passam demasiado tempo em ambientes ruidosos (por exemplo, em jardins infantis, nas aulas e nos espaços de jogos). Contrariamente ao que acontece com os adultos, não são as crianças que escolhem estes ambientes. Antes de tudo, as crianças não devem ser expostas a ruídos desnecessários por tempo prolongado. Por isso é importante que os pais e os pedagogos trabalhem juntos para criar os ambientes sonoros mais adequados. Além disso, o uso exagerado de “walkman” é prejudicial à audição.

A ajuda está mesmo perto de si

Hoje em dia, existe uma abundância de possibilidades para ajudar os deficientes auditivos a aproveitarem o máximo da audição ainda ao dispor. Apenas necessita de as conhecer e utilizar.

No nosso site www.widex.com/children, você poderá encontrar uma informação mais detalhada sobre as crianças e a audição. Aí, o seu filho pode igualmente cumprimentar a nossa pequena amiga, a baleia Dexi, que leva as crianças a uma caça a tesouros e a outras aventuras.

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Printed by KLS/2016-04 P 00M 0716 105

Referências

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