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Academic year: 2021

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 1 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

Carteira Recomendada

Agosto de 2017

Fabio Francisco Gonçalves, Analista CNPI-P

Guilherme Castilho Volcato, Analista CNPI-T

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 2 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

CARTEIRA DO MÊS

Ação Empresa Setor de Atuação Peso Risco Quantidade Teórica*

CPLE6 COPEL Energia Elétrica 13% MÉDIO

502

JBSS3 JBS Consumo – Carnes e Derivados 12% ALTO

1.558

NATU3 NATURA Comércio – Varejo 12% MÉDIO

479

BTOW3 B2W DIGITAL Comércio – Varejo 12% ALTO

902

CSNA3 SIDERÚRGICA NACIONAL Indústria – Bens Intermediários 12% ALTO

1.575

EMBR3 EMBRAER Indústria – Bens de Consumo Duráveis 12% MÉDIO

761

GFSA3 GAFISA Construção 10% ALTO

844

VLID3 VALID Tecnologia 9% MÉDIO

533

CSMG3 COPASA Saneamento Básico 9% MÉDIO

212

BRPR3 BR PROPERTIES Shoppings / Imóveis Comerciais 8% MÉDIO

821

BOVA11 ETF DO IBOVESPA -9% MÉDIO

502

Total 100% MÉDIO

Importante destacar que:

A escolha das ações envolve os mais diversos fatores (gráficos, fundamentos, correlações estatísticas, comparações entre pares, etc)

Os pesos atribuídos, embora também discricionários, foram calculados tendo por base a relação risco-retorno dos ativos no fechamento do último pregão do mês anterior.

Sendo assim, os investidores devem atentar ao fato de que eventuais oscilações de preços dos ativos durante o mês podem ter alterado significativamente suas relações risco-retorno.

(*) Representa a quantidade necessária de cada uma das ações para reproduzir aproximadamente a Carteira Recomendada, considerando-se um capital inicial de R$ 100 mil.

Comércio - Varejo; 24% Energia Elétrica; 13% Consumo - Carnes e Derivados; 12% Indústria - Bens Intermediários; 12% Indústria - Bens de Consumo Duráveis; 12% Construção; 10% Tecnologia; 9% Saneamento Básico; 9% Shoppings / Imóveis Comerciais; 8% Ibovespa; -9%

Setor de Atuação

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 3 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

PERSPECTIVAS

Após o estouro da “crise política” em maio, a maioria dos “analistas” brasileiros passou a ficar cautelosa com o Mercado, apostando em ações “defensivas” (aquelas que possuem indicador “beta” menor que 1 e que costumam apresentar baixa volatilidade). Pois ocorreu que, após a estabilidade vista em junho, a falta de fatos novos no cenário interno e uma retomada / intensificação das condições externas favoráveis permitiram que a Bovespa praticamente retornasse aos níveis “pré-crise”. Contribuiu ainda o corte da Taxa Selic para 9,25% (ao ano) e a sinalização do COPOM de que o final do ciclo pode ser abaixo dos 8% esperados inicialmente – lembrando que o menor patamar recente foram os 7,25% (entre 10/10/2012 e 17/04/2013).

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, além de estar imerso em sua própria crise política (questão da tentativa de interferência russa nas eleições do ano passado), não conseguiu cumprir uma de suas principais promessas de campanha: modificar o Plano de Saúde público implantado na gestão Obama – o Congresso não aprovou. Como na prática o objetivo era reduzir o gasto do Estado para permitir, na sequência, cortes de impostos e investimentos em infraestrutura, possivelmente isto leve a revisões (para baixo) nas projeções de crescimento do PIB. Porém, isto ainda não pareceu importar ao Mercado Financeiro, pois as Bolsas continuam subindo, apostando numa continuidade / intensificação do crescimento econômico mundial. Além disso, embora os Estados Unidos estejam num ciclo de elevação dos juros (aumentando a atratividade da sua renda-fixa), o Dólar segue se enfraquecendo no mundo todo. Isto ajuda a explicar porque (no Brasil) ele voltou para perto R$ 3,10 – o menor patamar em 2 anos.

Internamente, a reforma trabalhista foi aprovada e o Governo começa a sinalizar uma reforma tributária. No entanto, tudo isto é “perfumaria” perto do que mais tira o sono do Mercado: o aumento do déficit público. Mesmo com o recente aumento na tributação dos combustíveis, é pouco provável que o Governo consiga cumprir a meta de um déficit fiscal primário de “apenas” R$ 139 bilhões, dada a contínua frustração de receitas e a rigidez dos gastos. O próprio Ministro da Fazenda (Henrique Meirelles), tão relutante inicialmente, já sinaliza com um relaxamento na meta, para R$ 159 bilhões (a mesma do ano passado). Neste sentido, a PEC da Reforma da Previdência surge como cada vez mais necessária, mas as incertezas quanto à superação da “crise política” são um grande obstáculo à sua tramitação. Se antes de 18/05 as chances de ela ser aprovada já eram baixas, agora já há um consenso de que, se algo passar no Congresso, será apenas uma versão muito diluída da proposta original (algo como uma elevação da idade mínima para a aposentadoria). O ônus de aprovar uma reforma mais completa deverá ficar para depois da próxima eleição, no longínquo 2019. Desta forma, fica uma pergunta: será que o Mercado Financeiro continuará tão complacente até lá?

As commodities intensificaram as altas iniciadas ainda em junho, trazendo de volta o otimismo aos Mercados Emergentes. É até mesmo possível que Petróleo Brent e Minério de Ferro na China voltem às máximas do ano (vistas em fevereiro). Se isto ocorrer, certamente as Bolsas vão continuar subindo e até é possível que o Ibovespa possa buscar o topo-histórico (novembro/2010).

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 4 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

RECOMENDAÇÕES

BRPR3 – BR PROPERTIES

o Comentários:

É uma das principais empresas de investimento em imóveis comerciais de renda do Brasil. A Companhia tem como foco a aquisição, locação, administração, incorporação e venda de imóveis comerciais, especialmente imóveis qualificados como Escritórios, Galpões Industriais e de Varejo, localizados nas principais regiões metropolitanas do Brasil. Nesse sentido, foi fortemente impactada nos últimos anos pela crise econômica e desaceleração do mercado imobiliário.

O atual ciclo de corte na taxa de juros (Selic) beneficia o seu segmento ao reduzir as despesas com juros, além de potencialmente levar a uma reprecificação do patrimônio. Neste sentido, houve nos últimos meses uma forte recuperação das empresas similares (notadamente administradoras de shoppings) na Bolsa. Assim, esta seria uma ação que “ficou para trás”, esquecida pelo Mercado.

o Panorama gráfico (mensal):

O ativo acaba de confirmar aquilo que já tinha sinalizado em maio: rompeu sua LTB de médio-prazo. Assim, a configuração sugere que a ação está no meio da “onda 3” de um pivot de alta. O alvo para o curto-prazo está nos topos de 2014 – em torno dos R$ 12,00.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Embora as demais empresas tenham um perfil corporativo um pouco diferente, a classificação ainda é válida. O que mais chama a atenção é o fato de a BR Properties ser, dentre todas, aquela negociada com o maior desconto em relação ao valor patrimonial (quase 0,5, sendo que sua mínima foi perto de 0,4) - a Multiplan, por exemplo, chega a incríveis 2,8.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 5 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

BTOW3 – B2W DIGITAL

o Comentários:

A empresa é líder em comércio eletrônico na América Latina, operando por meio de uma plataforma digital, com negócios que apresentam forte sinergia e um modelo único, multicanal, multimarca e multinegócios. É controlada pelas Lojas Americanas e opera marcas como Americanas.com, Submarino e Shoptime. Faz parte de um dos segmentos mais promissores da Economia, pois cada vez mais as pessoas vêm preferindo comprar pela internet ás lojas físicas, mas dificuldades de gestão sempre impediram a empresa de alavancar seus resultados. No entanto, a convicção de sua controladora em apostar no seu sucesso (um novo aumento de capital ocorreu), melhoras operacionais apresentadas em balanços anteriores e uma perspectiva alentadora para o Comércio com o ciclo de queda da Taxa Selic atualmente em curso tornam esta recomendação bastante promissora. No entanto, seu balanço do 1º trimestre não confirmou a tendência de outras empresas ligadas ao consumo interno de elevarem as vendas, de modo que sua recuperação talvez seja um pouco mais lenta.

Recentemente, a notícia de que a Amazon poderia instalar-se no Brasil (talvez até mesmo comprando a Saraiva – SLED4) trouxe nova fonte de preocupação. Embora trate-se efetivamente de um fortíssimo concorrente potencial, acreditamos que o Mercado brasileiro é grande o suficiente para suportar novas empresas.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo vinha em tendência de baixa no longo-prazo, mas nos últimos 5 anos vem respeitando uma LTA de médio-prazo (já testada 4 vezes). Além disso, o pivot de alta (2014) pode ser visto como uma reversão da tendência anterior. Assim, o alvo está nos distantes R$ 43 – podendo ir a R$ 50. No entanto, no curto-prazo, há 2 gaps (pelo gráfico diário) nos R$ 10,60 e R$ 15,00 que devem ser fechados em algum momento. O fechamento do gap superior pode ser aproveitado para uma “redução tática” de exposição, enquanto o gap inferior faria a cotação aproximar-se novamente da referida linha de suporte – sendo um excelente ponto de entrada.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Registrando prejuízo desde 2011, mas com múltiplos (mais ou menos) na média dos últimos 6 anos, este ativo torna-se atraente na medida em que deve voltar a dar lucro com a redução das despesas financeiras - via queda da Taxa Selic. No setor, chama a atenção o fato de a Magazine Luiza (MGLU3) ter atualmente o maior nível de preço - em relação ao patrimônio -, acima inclusive de Natura e Lojas Americanas (historicamente as mais “caras”).

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 6 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

CPLE6 – COPEL

o Comentários:

A Copel – Companhia Paranaense de Energia - gera, transmite, distribui e comercializa energia, além de atuar no segmento de telecomunicações, sendo uma das maiores companhias elétricas do Brasil. Embora seu controle acionário seja majoritariamente estatal (Governo do Paraná e BNDES), diferencia-se da maioria das empresas públicas de energia por sempre apresentar uma alta rentabilidade, alinhando seus interesses com os dos acionistas minoritários. Trata-se de mais uma empresa subavaliada pelo Mercado, que só precisa de um “gatilho” para que suas ações possam expressar seu efetivo valor. Uma eventual privatização não parece provável agora, mas seria o vetor perfeito e estaria dentro da nova orientação de os Estados venderem suas estatais para amortizar as dívidas com o Governo Federal. Recentemente, a divulgação de que a empresa estuda um aumento de capital para financiar uma expansão dos investimentos serviu de pretexto para uma intensificação no movimento de realização das ações.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo em tendência de alta no longo-prazo, mas que se encontra em um período de lateralização há vários anos – 7 para ser exato. No curtíssimo-prazo, há 2 gaps (pelo gráfico diário) que devem ser fechados – o mais elevado está em torno dos R$ 29 -, o que abriria a possibilidade de uma “redução tática” de exposição. Isto porque a tendência sugere que um teste dos patamares de maio-junho/2016 é possível (em torno dos R$ 22). Caso isto se confirme, levará a nova aproximação da sua LTA de longo prazo, caracterizando excelente ponto de entrada. O comparativo com as ações ON mostra que esta parece estar mais descontada, mas a sua baixa liquidez dificulta as operações.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Uma vez que há muitas companhias elétricas listadas na Bolsa, foi necessário reduzir a quantidade de comparações, optando-se aqui por colocar apenas aquelas cujo controlador é estatal. Estas possuem múltiplos significativamente mais baixos do que as privadas. Assim, dentro do seu “grupo”, a Copel se destaca por apresentar todos os indicadores próximos das mínimas dos últimos 6 anos. E no seu histórico há apenas 1 prejuízo (em 2003), o que reflete sua excelência operacional).

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 7 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

CSMG3 – COPASA

o Comentários:

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais é controlada pelo Governo do Estado. No entanto, assim como nossa recomendação anterior (Copel), possui um histórico de boas administrações. O fato de serem estatais talvez explique o porquê de ambas serem mal avaliadas pelo Mercado. Atuando em um monopólio regulado e com demanda altamente inelástica, a empresa possui os seguintes pontos fortes:

• Percentual relevante da receita proveniente de contratos de longo prazo. • Excelência técnica e operacional.

• Qualidade reconhecida na prestação de serviços. • Base de clientes diversificada e pulverizada.

Uma previsão de reajuste das tarifas inferior ao esperado levou a ação a fortes perdas ainda em abril. No entanto, a revisão deste percentual pela agência reguladora responsável serviu de gatilho para um movimento de recuperação nas cotações. O balanço do 2º trimestre/2017 mostrou um crescimento nos resultados menor do que muitos analistas previam, a princípio, desanimou o Mercado. No entanto, nada que reduza o nosso otimismo.

o Panorama gráfico (mensal):

O ativo renovou seu topo histórico recentemente, o que sugere uma configuração altista – denotado por um bem pronunciado canal de alta. No curtíssimo-prazo, há um gap (pelo gráfico diário) que deve ser fechado, fazendo a cotação recuar até os R$ 38,80. Este deve ser visto como um excelente ponto de entrada, pois o potencial da ação é altíssimo.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Num setor onde a Sabesp é a mais famosa e a Sanepar tornou-se a “queridinha” de muitos analistas, a Copasa é atualmente, de modo geral, a mais “barata”, tendo múltiplos ligeiramente abaixo da média dos últimos 6 anos. A lucratividade operacional sempre foi a tendência aqui, sendo que a estatal mineira apresentou prejuízo apenas entre o final de 2015 e o início de 2016 – devido à crise hídrica da época.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 8 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

CSNA3 – COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL

o Comentários:

Novidade na Carteira, a CSN é uma multinacional com negócios em siderurgia, mineração, cimento, logística e energia. A Companhia atua em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro, até a produção e comercialização de uma diversificada linha de produtos siderúrgicos de alto valor agregado, incluindo aços planos revestidos galvanizados e folhas metálicas. Seu aço está presente em diversos segmentos da indústria, entre os quais: Automotivo, Construção Civil, Embalagens, Linha Branca e OEM. As vendas de aço da Companhia concentram-se no mercado doméstico.

Trata-se de uma empresa que, operacionalmente, seria um misto de Vale com Usiminas. Se no segmento de mineração ela é tomadora de preços nas vendas para a China, no de siderurgia ela é uma “repassadora” de preços do gigante asiático no mercado interno. Por tratar-se de um segmento oligopolizado, o normal é os preços no mercado interno terem um pequeno “prêmio” em relação aos do gigante asiático (maior produtor mundial de aço). Assim, a empresa conseguiu repassar vários aumentos de preço nos últimos 2 anos, mesmo com o Brasil em um cenário de aguda crise econômica, que resultou em retração da demanda. Assim, a empresa conseguiu manter uma razoável lucratividade compensando o menor volume com maiores preços. O “interessante” é que, em momentos de baixa nos preços chineses, o setor costuma contar com a boa vontade do Governo Federal em aumentar as alíquotas de importação, reduzindo a concorrência e sustentando as margens das companhias. Além disso, a recente recuperação nas cotações do Minério de Ferro é mais um gatilho para a ação.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo altamente volátil, opera em uma tendência lateral há 4 anos, entre os R$ 3 e os R$ 14 (conforme o retângulo acima). Embora o ponto de compra ideal seja próximo da linha inferior deste, os 2 últimos candles sugerem volta de forma compradora, sinalizando uma LTA de curto-prazo. Assim, como o alvo está acima dos R$ 12, o grande upside justifica um início de exposição. O comparativo com as ações da Usiminas (USIM5 – que esteve nas nossas recomendações até janeiro/2017) mostra que a enorme gap entre elas visto em 2016 reduziu-se bastante, estando no menor nível desde o final de 2015.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Com resultados tão voláteis quanto suas ações, este setor é de difícil análise, mas possui como característica uma elevada alavancagem operacional. Embora a CSN seja historicamente a mais “cara” do setor, é a única que apresenta lucro acumulado nos últimos 12 meses. Além disso, seus múltiplos estão, de modo geral, abaixo da média dos últimos 4 anos (pelo menos),

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 9 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

EMBR3 – EMBRAER

o Comentários:

Trata-se de uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, atuando nas etapas de projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-venda de aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva, além de oferecer soluções integradas para defesa, segurança e sistemas. Reconhecida pela sua tecnologia de ponta e pela qualidade de seus jatos (menores e mais eficientes do que as concorrentes internacionais), a Embraer vende aviões para diversos países. Teve um ano difícil em 2016, impactada pela redução no volume de novos pedidos e também pela dificuldade em receber de alguns clientes (como o Governo brasileiro). Sua principal rival é a canadense Bombardier que, por contar com apoio de seu país, acaba algumas vezes praticando uma concorrência injusta, reduzindo a demanda por jatos brasileiros.

Além disso, seus resultados acabam sendo voláteis, na medida em que as receitas só são contabilizadas quando os aviões são entregues, o que ocorre de modo aleatório ao longo do ano, fazendo com que muitas vezes o Mercado erre nas suas estimativas para a empresa. A maior prova disso é que o balanço do 2º trimestre/2017 mostrou uma aceleração dos resultados no comparativo anual – o oposto do que havia ocorrido no 1º trimestre.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo em clara tendência de alta no longo prazo, mas que passou por um forte movimento de correção. Sua LTA de médio prazo foi testada e respeitada mais 2 vezes recentemente, sinalizando a forma deste “suporte”. Assim, consideramos o atual patamar um excelente ponto de entrada.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Na falta de uma empresa similar, a Embraer fica um pouco deslocada neste setor. No entanto, a comparação ainda é válida e mostra que o bom resultado visto no último balanço fez com que seus múltiplos fossem para as mínimas dos últimos 6 anos. Sendo sustentáveis estes resultados, pode-se dizer que as ações EMBR3 estão “uma barganha”. Já para quem gosta de small caps, a MYPK3 (Iochp-Maxion) sugere ser a mais “barata” do setor de autopeças.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 10 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

GFSA3 – GAFISA

o Comentários:

A empresa atua no setor de incorporação e construção civil de empreendimentos residenciais e comerciais, focando-se no segmento de média-alta e alta renda. O Grupo também detém a marca Tenda, voltada ao segmento de habitações destinadas à baixa renda, e uma participação de 30% na Alphaville. O setor de construção é possivelmente o mais impactado pelas oscilações na taxa de juros, pois a maioria dos compradores adquire os imóveis através de financiamento. Sendo assim, deverá ser muito beneficiado no futuro pelo ciclo de queda da Taxa Selic atualmente em curso. Na Bolsa, vimos muitas concorrentes registrando enorme valorização nessa expectativa, enquanto que a Gafisa parecia muito descontada.

A empresa fez há pouco tempo uma “bonificação” aos seus acionistas com ações da subsidiária Tenda, após ter vendido parte da empresa meses antes. Na maioria dos casos, quando uma empresa vende parte do seu patrimônio para reduzir o endividamento, o Mercado costuma reagir positivamente. Porém, neste caso, o comportamento foi inverso, uma vez que em maio a ação teve uma queda muito, muito forte! Aparentemente, a leitura foi de que, com a reorganização societária, a Gafisa não poderia mais computar em seu balanço os recursos do caixa da Tenda, elevando assim, ironicamente, seu grau de endividamento. Operacionalmente, neste momento, todas as empresas do setor seguem apresentando deterioração nos resultados, uma vez que a recessão econômica ainda segue intensa. Esta derrocada aparentemente ignorou a melhor reprecificação das ações TEND3, que já acumulam alta de 93% desde que estrearam na Bolsa, há 3 meses.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo em clara tendência de queda no longo-prazo, mas que vinha desde 2012 sinalizando fundo acima dos R$ 16. No entanto, a LTB acabou sendo mais forte e um triângulo descendente foi confirmado, levando a ação a uma nova mínima histórica. O último movimento de queda foi tão atípico que (no gráfico diário) deixou 5 gaps abertos desde o dia 17/03. Embora uma continuidade da tendência principal não possa ser totalmente descartada, no curto-prazo, sugere-se um possível cansaço da pressão vendedora. Assim, abre-se espaço para um eventual repique que lev ao fechamento de todos os gaps – o que ocorreria apenas nos R$ 24,15 – proporcionando um upside de inacreditáveis mais de 100%.

o Múltiplos do Setor (semanal): (DATA-BASE 03/08/2017)

Nome Código P / L P / VPA EBITDA P / Dív.Líq. / EBITDA EBITDA EV / Div Yld Valor de Mercado da empresa (em milhares)

Cyrela Realt CYRE3 49,41 0,77 16,21 6,26 25,15 0,77 4.658.396 Direcional DIRR3 -12,52 0,51 -25,49 -12,32 -42,10 0,00 805.220 Even EVEN3 -16,01 0,49 -11,66 -15,72 -30,86 0,00 1.021.151 Eztec EZTC3 17,86 1,18 25,17 -1,81 23,48 5,36 3.361.086 Gafisa GFSA3 - 0,21 - - - 0,00 319.879 Helbor HBOR3 -4,04 0,55 -5,45 -16,78 -27,24 0,00 736.219 Mills MILS3 -5,73 0,73 -160,47 -27,38 -190,17 0,00 700.164 MRV MRVE3 11,07 1,20 12,35 1,26 14,11 4,56 6.197.214 PDG Realt PDGR3 -0,02 -0,03 -0,02 -0,62 -0,64 0,00 103.795 Rossi Resid RSID3 -0,22 0,21 -0,42 -7,05 -7,50 0,00 118.336 Tenda TEND3 11,96 0,79 7,45 -0,98 6,76 - 846.720

Alta alavancagem e lucros decrescentes (ou até prejuízos) tornam este setor bastante arriscado. No entanto, isto possivelmente já está mais do que refletido nos preços da Gafisa, pois a ação opera atualmente com o múltiplo do valor patrimonial na sua mínima – em torno de 0,20. Para se ter uma ideia, este é o mesmo patamar em que está atualmente a Rossi que é, talvez (depois da PDG), a empresa do segmento em pior situação financeira. Somente a participação na Tenda vale mais que todas as ações GFSA3.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 11 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

JBSS3 – JBS

o Comentários:

Voltando à Carteira após 6 meses ausente, a polêmica JBS possui seis décadas de história e é atualmente a maior produtora de proteínas do mundo e a segunda maior empresa de alimentos do planeta. A companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango, atuando também na produção de alimentos de conveniência e valor agregado. Além disso, a companhia conta com um diversificado portfólio de produtos, com dezenas de marcas reconhecidas no Brasil e no exterior, como Swift, Friboi, Seara, Maturatta, Cabaña Las Lilas, Plumrose, Pilgrim's Pride, Gold'nPlump, Gold Kist Farms, Pierce, 1855, Primo e Beehive. Está presente em 22 países e cinco continentes.

O fato de seus controladores estarem diretamente envolvidos no cenário político-policial que deflagrou a mais nova “crise política” brasileira levou suas ações ao “olho do furacão”. Antes que as possíveis consequências efetivas para a empresa pudessem ser mensuradas, o Mercado ligou o botão do “desespero” e derrubou as ações até patamares não vistos desde 2013 (com queda de 30% apenas no dia 22/05). No entanto, como em Bolsa tudo é uma questão de preço, sua relação risco x retorno parece extremamente atrativa, mas indicada apena para investidores que não tenham problemas cardíacos. De concreto, temos o “risco de imagem” perante os consumidores o maior fator negativo – ainda difícil de quantificar. A restrição de crédito imposta pelos Bancos também causa apreensão, mas a recente (e esperada) renegociação parece ter acalmado o Mercado, que já demonstra isso nos preços. Quanto às multas, elas cairão integralmente sobre os controladores, preservando totalmente os minoritários.

o Panorama gráfico (mensal):

A derrocada de maio/2017 levou à perda da LTA de médio-prazo, confirmando ainda um pivot de baixa – algo novo para uma ação que vinha em tendência de alta no longo-prazo. A sequência de movimentos levou à formação de um canal de baixa, conforme acima. É possível que posteriormente a ação continue caindo até à mínima histórica, mas isto é para depois. No curto-prazo, sugere-se uma recuperação visando fechar os 5 gaps abertos (pelo gráfico diário) – o que poderia levar a ação até mesmo aos R$ 11,75. Olhando para baixo, também há um gap (nos R$ 6,70).

o Múltiplos do Setor (semanal):

Setor onde as empresas têm por característica uma alta alavancagem operacional, as ações da JBS caíram tanto que seus múltiplos caíram para perto das mínimas dos últimos 6 anos. No caminho oposto, chama a atenção a Brasil Foods, pois, mesmo com a derrocada das ações nos últimos 2 anos, a deterioração operacional manteve seus múltiplos próximos das máximas.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 12 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

NATU3 – NATURA

o Comentários:

Novidade na Carteira, ela está presente em sete países da América Latina e na França, trata-se da indústria líder no mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias, higiene pessoal e venda direta. Há tempos que a Natura sofre com a Economia em recessão e, principalmente, com o aumento da concorrência, tanto que seus resultados vinham piorando sistematicamente até 2016. No entanto, 2017 já parece mais promissor, com as vendas tendo (ao menos) apresentado estabilização no comparativo anual; o que, aliado ao menor custo financeiro (via queda da Taxa Selic) levou a um forte crescimento do lucro neste 2º trimestre. Como estratégia de diversificação dos negócios, a empresa anunciou recentemente a aquisição da rede mundial de lojas “The Body Shop” pelo valor de 1 bilhão de euros. A operação aparentemente teve um custo elevado (devendo levar a um aumento do endividamento) e não foi bem recebida pelo Mercado: desde o anúncio (em 09/06) a ação chegou a cair mais de 30% (até 26/07), registrando inclusive desvalorização em quase todos os pregões do período. Não que a integração das operações não tenha desafio (e eles são muitos), mas partimos do princípio que “medo” (assim como “euforia” não são sentimentos aconselháveis para quem opera na renda variável. Posto isso, a Natura surge como um ativo onde a relação risco x retorno parece muito atrativa – ainda mais em um Mercado “caro” como o nosso.

o Panorama gráfico (mensal):

Ativo em tendência de alta no longo-prazo, sempre respeitando uma LTA. No curto-prazo, opera em um canal de alta ligeiramente mais inclinado, mas que apenas reforça o movimento.

o Múltiplos do Setor (semanal):

Empresa historicamente “cara”, as ações da Natura caíram tanto que seus múltiplos atingiram a mínima dos últimos 6 anos. Assim, trata-se de oura compra obvia na Bolsa atualmente.

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BANRISUL S.A CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO 13 Rua Caldas Júnior, 108, Porto Alegre – RS

VLID3 – VALID

o Comentários:

Atua na oferta de produtos e serviços em sistemas de identificação, telecomunicação, meios de pagamento e certificação digital. Possui parte de suas receitas advindas de operações no exterior, de modo que a valorização do Real desde o início de 2016 vem afetando seus resultados, mas não a ponto de justificar todas as dificuldades operacionais do setor. Em todo o caso, o pressuposto é de que isto já está precificado, tendo em vista a derrocada de suas ações em Bolsa.

Neste caso, claramente erramos o “time” da operação (ver gráfico abaixo). A Valid entrou na Carteira Recomendada em março, junto com a Totvs (TOTS3) – empresa com perfil corporativo parecido -, cujas ações deixaram a Carteira Recomendada em junho e, nestes 3 meses, apresentou uma valorização de 19,29%. No entanto, no mesmo período, as ações VLID3 tiveram uma incrível queda de 29,04%. Como operacionalmente as 2 empresas seguem com dificuldades, afetadas pela recessão, o que justifica desempenhos tão distintos? Basicamente, o que mudou foi a “percepção” mais positiva do Mercado sobre o futuro de uma, enquanto que seguiu pessimista com a outra... simples assim.

o Panorama gráfico (mensal):

O ativo vinha em tendência de alta no longo prazo, quando entrou em um canal de baixa que já dura quase 2 anos. O suporte anterior, após segurar os preços num primeiro momento (quando iniciamos a recomendação), acabou sendo perdido. Assim, é possível que o movimento de baixa leve a ação até sua mínima histórica (próximo dos R$ 12,50). Se por um lado isto representará uma inacreditável baixa de 75% desde a máxima, por outro poderá significar um upside de espetaculares 300% caso faça o caminho inverso. Porém, no curto-prazo, o viés é positivo, visando ao fechamento de 2 gaps (pelo gráfico diário) – o mais elevado poderia levar a ação até os R$ 20,40.

o Múltiplos do Setor (semanal):

O setor como um todo tem um histórico de nunca apresentar prejuízo. Além disso, a Valid tornou-se há alguns meses (com a disparada da CARD3) a empresa com o valor patrimonial mais “barato”. Por fim, seus múltiplos estão nas mínimas, pelo menos, dos últimos 5 anos, o que deixa enorme espaço para uma reprecificação em Bolsa.

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BOVA11 – ETF DO IBOVESPA

(posição vendida)

o Comentários:

Mantemos a estratégia de proteção da carteira via posição vendida. A alta vista em julho fez com que a cota voltasse a aproximar-se das máximas do ano (patamares não vistos desde 2012). Assim, aumentou ainda mais a atratividade deste tipo de operação. Além disso, seguimos acreditando que os fundamentos justificam patamares mais baixos para várias das empresas com maior peso no Índice Ibovespa.

Os Bancos, embora os resultados destes 2 primeiros trimestres de 2017 tenham sido positivos, não parecem sustentáveis, pois basearam-se em aumento de tarifas e renegociações de dívidas – a carteira de crédito segue contraindo-se. Além disso, correm o risco de ver seu spread reduzir-se com a intensificação do ciclo de queda da Taxa Selic, além das medidas adotadas pelo Governo Federal para forçar uma queda maior nos juros do cartão de crédito e cheque especial. Já a Petrobras (sob uma análise de correlação com os preços do Petróleo Brent) mantém-se com um nível de sobrevalorização relevante (estatisticamente ao redor de 15%, atualmente). Enquanto isso, a Vale (sob uma análise de correlação com os preços do Minério de Ferro na China), com a recuperação da commoditie, ainda apresenta uma sobrevalorização relevante (estatisticamente em torno de 30% atualmente).

Por fim, a estratégia permite alavancagem nas outras posições, via geração de caixa. o Panorama gráfico (mensal):

Ativo vinha em tendência queda no longo-prazo, mas rompeu sua LTB. Depois, superou a resistência de 2014, mas sinalizou topo-duplo nas máximas de 2012. O alvo é uma baixa até os R$ 55, mas um eventual fechamento de gap (pelo gráfico diário) nos R$ 65 não pode ser descartado. Assim, o potencial de alta é bastante limitado, muito inferior ao das ações da Carteira.

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DESEMPENHO ANTERIOR

O mês de julho marcou a volta do otimismo com a Bovespa, com o Índice tendo a 2ª maior alta do ano. Já nossa Carteira Recomendada voltou a dar o “ar da graça”, subindo quase 12% - a maior alta de 2017 e a 3ª maior em sua história. Este desempenho anulou com folga as quedas de maio e junho e ainda permitiu que superássemos pela 1ª vez a marca simbólica de 100% de retorno teórico. Considerando que seu “nascimento” foi 15 meses atrás, temos uma média de alta mensal de 4,91% - nada mal!

Se no mês passado nossa queda de 1% deveu-se ao fato de as ações com maior peso na composição da Carteira terem apresentado desvalorização – enquanto aquelas cujas cotações subiram tinham peso menor -, desta vez acertamos “em cheio”: as 4 maiores altas foram justamente daquelas com maior participação na recomendação de julho. Das 11 indicações de compra, todas “subiram”, sendo que apenas 1 teve desempenho (ligeiramente) inferior ao Ibovespa.

Para abrir espaço para as novas recomendações de agosto, deixam a Carteira este mês 2 ações que (assim como a Cielo no mês passado) ainda não atingiram seu “preço-alvo”: ESTC3 e CGRA4. A Estácio permaneceu por longos 14 meses entre as indicações, tendo durante todo este período mais do que dobrado de valor - valorização de 108,83%. Uma vez que a ação subiu quase 19% nos últimos 2 pregões de junho, acreditamos que no curto-prazo ela tenha perdido a atratividade. Assim, recomendamos aos investidores que voltem a comprá-la apenas a partir dos R$ 17,21 – onde será fechado um “gap” no gráfico diário.

Já a Grazziotin havia entrado apenas 2 meses atrás, com uma recomendação sugerida para o “longo-prazo”. No entanto, neste curto período suas ações elevaram-se em 17,77% - apenas dando continuidade a uma impressionante (e praticamente ininterrupta) sequência de altas mensais desde março/2016. Assim, sugerimos como ponto de reentrada em torno dos R$ 18.

O Banco BTG Pactual voltou à Carteira em junho visando capturar a melhora do Mercado de Capitais brasileiro. Nestes 2 meses as ações subiram 7,59% - o que é pouco perto do esperado inicialmente. Ocorre que a divulgação do balanço do 2º trimestre / 2017 mostrou uma queda muito grande da lucratividade. Diante disso, optamos pela exclusão do ativo, uma vez que o momento operacional claramente não é o melhor.

Ação Empresa Setor de Atuação Peso Retorno Impacto na Carteira

BTOW3 B2W DIGITAL Comércio – Varejo 12% +13,68% +1,64%

VLID3 VALID Tecnologia 12% +13,91% +1,67%

ESTC3 ESTÁCIO Educacionais 10% +39,53% +3,95%

GFSA3 GAFISA Construção 10% +9,52% +0,95%

CPLE6 COPEL Energia Elétrica 9% +5,63% +0,51%

CSNA3 SIDERÚRGICA NACIONAL Indústria – Bens Intermediários 9% +6,13% +0,55%

BRPR3 BR PROPERTIES Shoppings / Imóveis Comerciais 9% +8,21% +0,74%

EMBR3 EMBRAER Indústria – Bens de Consumo Duráveis 9% +4,23% +0,38%

CGRA4 GRAZZIOTIN Comércio – Vestuário 9% +6,20% +0,56%

BBTG11 BTG PACTUAL Bancos 8% +9,03% +0,72%

CSMG3 COPASA Saneamento Básico 8% +5,95% +0,48%

BOVA11 ETF DO IBOVESPA -5% +4,58% -0,23%

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DESEMPENHO ACUMULADO

Mês Banrisul Ibovespa Diferença

Maio / 2016 +1,82% -10,09% +11,91% Junho / 2016 +6,81% +6,30% +0,51% Julho / 2016 +19,46% +11,22% +8,24% Agosto / 2016 +5,08% +1,03% +4,05% Setembro / 2016 +5,01% +0,80% +4,21% Outubro / 2016 +13,94% +11,23% +2,71% Novembro / 2016 -0,26% -4,65% +4,39% Dezembro / 2016 +4,72% -2,71% +7,43% Janeiro / 2017 +8,55% +7,38% +1,17% Fevereiro / 2017 -0,57% +3,08% -3,65% Março / 2017 +3,55% -2,52% +6,07% Abril / 2017 +3,78% +0,64% +3,14% Maio / 2017 -6,25% -4,12% -2,13% Junho / 2017 -1,13% +0,30% -1,43% Julho / 2017 +11,92% +4,80% +7,12% Total – 2017 (7 meses) +20,32% +9,44% +10,88% 12 Meses – Acumulado +58,01% +15,01% +43,00% Histórico – Acum. (15m) +105,28% +22,25% +83,03% 1,82% 8,75% 29,92% 36,52% 43,36% 63,34% 62,92% 70,61% 85,19% 84,14% 90,67% 97,88% 85,51% 83,42% 105,28% -10,09% -4,43% 6,30% 7,39% 8,25% 20,42% 14,82% 11,71% 19,95% 23,65% 20,53% 21,30% 16,30% 16,65% 22,25% -15,00% 5,00% 25,00% 45,00% 65,00% 85,00% 105,00% Banrisul Ibovespa

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EQUIPE DE ANÁLISE DA BANRISUL CORRETORA DE VALORES

Fabio F Gonçalves, CNPI-P – fabio_goncalves@banrisul.com.br – (51)3215-1972

Guilherme C Volcato, CNPI-T –Guilherme_volcato@banrisul.com.br – (51) 3215-3115

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O Analista Fábio Francisco Gonçalves é o principal responsável por este relatório.

Declaração dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483:

O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Banrisul Corretora, ao Banrisul S.A. - Banco do Estado do Rio Grande do Sul e demais empresas do Grupo Banrisul.

O analista Fábio Gonçalves informa que não possui investimentos nos ativos alvos desta análise.

O analista Guilherme Volcato informa que, dentre os ativos analisados neste relatório, possui investimentos nos seguintes: 300 ações BRPR3, 150 ações BTOW3, 50 ações CSMG3, 100 ações CSNA3, 100 ações EMBR3, 300 ações GFSA3, 1.200 ações JBSS3 e 200 ações VLID3.

O(s) analista(s) de investimento poderá(ão) estar direta ou indiretamente envolvido(s) na intermediação dos valores mobiliários objeto desta análise.

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O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora:

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