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(2001/C 213 E/21) COM(2001) 273 final 2000/0145(COD)

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(1)

(CE) n.o 2027/97 relativo à responsabilidade das transportadoras aØreas em caso de acidente (1)

(2001/C 213 E/21)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

COM(2001) 273 final — 2000/0145(COD)

(Apresentada pela Comissªo em conformidade com o disposto no n.o 2 do artigo 250.o do Tratado CE de 21 de Maio de 2001)

(1) JO C 337 E de 28.11.2000, p. 68.

PROPOSTA INICIAL PROPOSTA ALTERADA

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIˆO EUROPEIA,

Inalterado

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o n.o 2 do seu artigo 80.o,

Tendo em conta a proposta da Comissªo,

Tendo em conta o parecer do ComitØ Económico e Social, Tendo em conta o parecer do ComitØ das Regiıes,

Deliberando em conformidade com o procedimento previsto no artigo 251.odo Tratado,

Considerando o seguinte:

(1) No âmbito da política comum de transportes, Ø conve-niente garantir um nível de indemnizaçªo adequado aos passageiros envolvidos em acidentes aØreos.

(1) No âmbito da política comum de transportes, Ø impor-tante garantir um nível de indemnizaçªo adequado aos passageiros envolvidos em acidentes aØreos.

(2) Foi aprovada em Montreal, em 28 de Maio de 1999, uma nova convençªo para a unificaçªo de certas regras relati-vas ao transporte aØreo internacional, que estabeleceu no-vas regras mundiais relatino-vas à responsabilidade em caso de acidente no transporte aØreo internacional. Tais regras irªo substituir as da Convençªo de Varsóvia de 1929 e as suas posteriores alteraçıes.

Inalterado

(3) Para as transportadoras aØreas de alguns países terceiros, a Convençªo de Varsóvia continuarÆ a coexistir com a Con-vençªo de Montreal por um período indeterminado.

(3) A supracitada Convençªo de Montreal prevŒ um regime de responsabilidade ilimitada em caso de morte ou lesıes corporais dos passageiros.

(4) A supracitada Convençªo de Montreal prevŒ um regime de responsabilidade ilimitada em caso de morte ou lesıes corporais dos passageiros.

(4) A Comunidade assinou a Convençªo de Montreal, indi-cando a sua intençªo de se tornar Parte no acordo, me-diante a sua.

(5) A Comunidade assinou a Convençªo de Montreal, indi-cando a sua intençªo de se tornar Parte no acordo, me-diante a sua conclusªo.

(2)

(5) É necessÆrio alterar o Regulamento (CE) 2027/97 relativo à responsabilidade das transportadoras aØreas em caso de acidente (1), de modo a harmonizÆ-lo com as disposiçıes

da Convençªo de Montreal, criando assim um sistema uniforme de responsabilidade para o transporte aØreo in-ternacional.

(6) É necessÆrio alterar o Regulamento (CE) 2027/97 relativo à responsabilidade das transportadoras aØreas em caso de acidente (1), de modo a harmonizÆ-lo com as disposiçıes

da Convençªo de Montreal, criando assim um sistema uniforme de responsabilidade para o transporte aØreo in-ternacional.

(6) No mercado interno da aviaçªo, foi eliminada a distinçªo entre transporte nacional e internacional, pelo que con-vØm estabelecer o mesmo nível e a mesma natureza de responsabilidade no transporte internacional e nacional na Comunidade Europeia.

(7) No mercado interno da aviaçªo, foi eliminada a distinçªo entre transporte nacional e internacional, pelo que con-vØm estabelecer o mesmo nível e a mesma natureza de responsabilidade no transporte internacional e nacional na Comunidade Europeia.

(7) Em conformidade com o princípio da subsidiariedade, Ø aconselhÆvel uma acçªo a nível comunitÆrio para criar um œnico conjunto de regras para todas as transportadoras aØreas comunitÆrias.

(8) Em conformidade com o princípio da subsidiariedade, Ø aconselhÆvel uma acçªo a nível comunitÆrio para criar um œnico conjunto de regras para todas as transportadoras aØreas comunitÆrias.

(8) No contexto de um sistema de transportes aØreos seguro e moderno, convØm dispôr de um regime de responsabili-dade ilimitada em caso de morte ou lesıes corporais dos passageiros.

(9) No contexto de um sistema de transportes aØreos seguro e moderno, convØm dispôr de um regime de responsabili-dade ilimitada em caso de morte ou lesıes corporais dos passageiros.

(9) A existŒncia de limites de responsabilidade uniformes para a perda, avaria ou destruiçªo da bagagem e para os pre-juízos causados pelos atrasos, aplicÆveis a todas as viagens efectuadas por transportadoras comunitÆrias, garantirÆ o estabelecimento de regras simples quer para os passagei-ros quer para as companhias aØreas e permitirÆ que os passageiros reconheçam a necessidade de fazerem ou nªo um seguro suplementar.

(10) A existŒncia de limites de responsabilidade uniformes para a perda, avaria ou destruiçªo da bagagem e para os pre-juízos causados pelos atrasos, aplicÆveis a todas as viagens efectuadas por transportadoras comunitÆrias, garantirÆ o estabelecimento de regras simples e claras quer para os passageiros quer para as companhias aØreas e permitirÆ que os passageiros reconheçam a necessidade de fazerem ou nªo um seguro suplementar.

(10) Nªo seria prÆtico para as transportadoras aØreas comuni-tÆrias e seria confuso para os seus passageiros a existŒncia de diferentes regimes de responsabilidade aplicÆveis às diversas rotas das suas redes.

(11) Nªo seria prÆtico para as transportadoras aØreas comuni-tÆrias e seria confuso para os seus passageiros a existŒncia de diferentes regimes de responsabilidade aplicÆveis às diversas rotas das suas redes.

(11) É aconselhÆvel libertar as vítimas dos acidentes e os seus dependentes das preocupaçıes financeiras a curto prazo no período imediatamente a seguir a um acidente.

(12) É aconselhÆvel libertar as vítimas dos acidentes e os seus dependentes das preocupaçıes financeiras a curto prazo no período imediatamente a seguir a um acidente.

(12) O artigo 50.o da Convençªo de Montreal exige que as Partes garantam que as transportadoras aØreas estejam adequadamente seguras, sendo necessÆrio ter em conta, no cumprimento dessa disposiçªo, o artigo 7.o do Regu-lamento (CEE) n.o 2407/92 do Conselho, de 23 de Julho de 1992 (2), relativo à concessªo de licenças às

transpor-tadoras aØreas.

(13) O artigo 50.o da Convençªo de Montreal exige que as Partes garantam que as transportadoras aØreas estejam adequadamente seguras, sendo necessÆrio ter em conta, no cumprimento dessa disposiçªo, o artigo 7.o do Regu-lamento (CEE) n.o 2407/92 do Conselho, de 23 de Julho de 1992 (2), relativo à concessªo de licenças às

transpor-tadoras aØreas. ___________ (1) JO L 285 de 17.10.1997, p. 1. (2) JO L 240 de 24.8.1992, p. 1. ___________ (1) JO L 285 de 17.10.1997, p. 1. (2) JO L 240 de 24.8.1992, p. 1.

(3)

(13) As regras aplicÆveis em matØria de responsabilidade em caso de acidente devem ser incluídas nas condiçıes de transporte de todas as companhias aØreas, sendo adequado facilitar a disponibilizaçªo dessas informaçıes aos passa-geiros.

(14) As regras aplicÆveis em matØria de responsabilidade em caso de acidente devem ser incluídas nas condiçıes de transporte de todas as companhias aØreas, sendo adequado facilitar a disponibilizaçªo dessas informaçıes aos passa-geiros.

(14) É conveniente fornecer informaçıes bÆsicas sobre as re-gras de responsabilidade aplicÆveis a todos os passageiros, para que possam, antes da viagem, fazer um seguro su-plementar, se necessÆrio.

(15) É conveniente fornecer informaçıes bÆsicas sobre as re-gras de responsabilidade aplicÆveis a todos os passageiros, para que possam, antes da viagem, fazer um seguro su-plementar, se necessÆrio.

(15) HaverÆ que rever os montantes pecuniÆrios estabelecidos no presente regulamento para ter em conta a inflaçªo e qualquer eventual revisªo dos limites de responsabilidade previstos na Convençªo de Montreal,

(16) HaverÆ que rever os montantes pecuniÆrios estabelecidos no presente regulamento para ter em conta a inflaçªo e qualquer eventual revisªo dos limites de responsabilidade previstos na Convençªo de Montreal,

ADOPTARAM O PRESENTE REGULAMENTO: Inalterado

Artigo 1.o

O Regulamento (CE) n.o 2027/97 do Conselho Ø alterado do seguinte modo:

1. O título passa a ser o seguinte:

«Regulamento (CE) n.o2027/97 relativo à responsabilidade das transportadoras aØreas».

1. O título passa a ser o seguinte:

«Regulamento (CE) n.o2027/97 relativo à responsabilidade das transportadoras aØreas no que respeita ao transporte de passageiros e respectiva bagagem».

2. O artigo 1.opassa a ter a seguinte redacçªo: Inalterado

«Artigo 1.o «Artigo 1.o

1. O presente regulamento estabelece as obrigaçıes das transportadoras aØreas comunitÆrias em matØria de respon-sabilidade por danos em caso de morte ou lesªo corporal de um passageiro, se o acidente causador da morte ou da lesªo corporal tiver ocorrido a bordo de uma aeronave ou durante qualquer operaçªo de embarque ou desembarque.

1. O presente regulamento transpıe as disposiçıes per-tinentes da Convençªo de Montreal respeitantes ao trans-porte de passageiros e bagagem e estabelece certas dispo-siçıes suplementares. O regulamento alarga tambØm o âmbito de aplicaçªo dessas disposiçıes ao transporte den-tro de um Estado-Membro.»

2. O presente regulamento torna certas disposiçıes da Convençªo de Montreal para a Unificaçªo de certas Regras relativas ao Transporte AØreo Internacional aplicÆveis a todas as operaçıes de transporte de pessoas e das suas bagagens efectuadas por transportadoras aØreas comunitÆ-rias contra remuneraçªo, incluindo as operaçıes de trans-porte efectuadas entre pontos de um œnico Estado-Mem-bro. O regulamento aplica-se igualmente ao transporte gratuito por aviªo de pessoas e bagagem efectuado por transportadoras aØreas comunitÆrias.»

(4)

3. O artigo 2.oØ alterado do seguinte modo: Inalterado i) a alínea c) passa a ter a seguinte redacçªo:

«c) “Pessoa com direito a indemnizaçªo”: um passa-geiro ou qualquer pessoa singular com direito à indemnizaçªo relativa a esse passageiro, nos termos da legislaçªo aplicÆvel;»

i) a alínea c) passa a ter a seguinte redacçªo:

«c) “Pessoa com direito a indemnizaçªo”: um passa-geiro ou qualquer pessoa com direito à indemni-zaçªo relativa a esse passageiro, nos termos da le-gislaçªo aplicÆvel;»

ii) a alínea d) Ø suprimida: ii) a alínea d) passa a ter a seguinte redacçªo:

«d) “bagagem”, salvo disposiçªo em contrÆrio, tanto a bagagem registada como a nªo registada, na acepçªo do n.o 4 do artigo 17.o da Convençªo de Montreal.»

iii) A alínea f) passa a ter a seguinte redacçªo:

«f) “Convençªo de Varsóvia”: a Convençªo para a Uni-ficaçªo de certas Regras relativas ao Transporte AØ-reo Internacional, assinada em Varsóvia em 12 de Outubro de 1929, ou a Convençªo de Varsóvia alterada em Haia em 28 de Setembro de 1955 e a Convençªo Complementar à Convençªo de Varsóvia elaborada em Guadalajara em 18 de Setembro de 1961;»

Inalterado

iv) Ø aditada a seguinte alínea g):

«g) “Convençªo de Montreal”: a Convençªo para a Uni-ficaçªo de certas Regras relativas ao Transporte AØ-reo Internacional, assinada em Montreal em 28 de Maio de 1999.»

v) O n.o2 passa a ter a seguinte redacçªo:

«2. Os conceitos constantes do presente regula-mento que nªo se encontrem definidos no n.o1 devem ser interpretados na acepçªo que lhes Ø dada pela Convençªo de Montreal.»

4. O artigo 3.opassa a ter a seguinte redacçªo:

«Artigo 3.o

1. A responsabilidade das transportadoras aØreas comu-nitÆrias por danos em caso de morte ou lesıes corporais de um passageiro serÆ regida pelo disposto nos artigos 17.o, 20.oe 21.oda Convençªo de Montreal.

2. Deve entender-se por obrigatoriedade de seguro constante do artigo 7.o do Regulamento (CEE) n.o2407/92, a exigŒncia de que as transportadoras comu-nitÆrias estejam seguras atØ um nível adequado para garan-tir que todas as pessoas singulares com direito a indemni-zaçªo recebam o montante total a que tŒm direito, de acordo com o presente regulamento.»

2. Deve entender-se por obrigatoriedade de seguro constante do artigo 7.o do Regulamento (CEE) n.o2407/92, no que respeita à responsabilidade pelos pas-sageiros, a exigŒncia de que as transportadoras aØreas co-munitÆrias estejam seguras atØ um nível adequado para garantir que todas as pessoas singulares com direito a indemnizaçªo recebam o montante total a que tŒm direito, de acordo com o presente regulamento.»

(5)

5. É introduzido o seguinte artigo 3.o-A: Inalterado

«Artigo 3.oA

1. A responsabilidade de uma transportadora aØrea co-munitÆria pelos prejuízos causados por atrasos e pela des-truiçªo, perda, avaria ou atraso no transporte da bagagem serÆ regida pelo disposto nos artigos 19.oe 20.o, nos n.os1, 2, 5 e 6 do artigo 22.oe no artigo 31.oda Convençªo de Montreal.

2. O montante suplementar que, nos termos do n.o 2 do artigo 22.oda Convençªo de Montreal, pode ser exigido por uma transportadora comunitÆria quando um passa-geiro faz uma declaraçªo especial de interesse na entrega da sua bagagem no destino basear-se-Æ numa tarifa rela-cionada com os custos suplementares decorrentes do trans-porte e do seguro da bagagem em causa, que excedam os da bagagem cujo valor seja igual ou inferior ao limite de responsabilidade. A tarifa serÆ disponibilizada aos passagei-ros interessados.

2. O montante suplementar que, nos termos do n.o 2 do artigo 22.oda Convençªo de Montreal, pode ser exigido por uma transportadora aØrea comunitÆria quando um passageiro faz uma declaraçªo especial de interesse na en-trega da sua bagagem no destino basear-se-Æ numa tarifa relacionada com os custos suplementares decorrentes do transporte e do seguro da bagagem em causa, que excedam os da bagagem cujo valor seja igual ou inferior ao limite de responsabilidade. A tarifa serÆ disponibilizada aos passagei-ros interessados.»

3. No prazo de catorze dias após a recepçªo de uma queixa relacionada com as disposiçıes do presente artigo, a transportadora aØrea deve notificar o passageiro em causa de que a queixa foi recebida e estÆ a ser examinada.»

Suprimido

6. O artigo 4.opassa a ter a seguinte redacçªo: «Artigo 4.o

Nada no presente regulamento:

— implica que uma transportadora aØrea comunitÆria seja a œnica parte responsÆvel pelo pagamento das indem-nizaçıes;

— prejudica o direito de regresso de uma pessoa respon-sÆvel por danos nos termos das suas disposiçıes contra qualquer outra pessoa.»

Inalterado

7. O n.o2 do artigo 5.opassa a ter a seguinte redacçªo: «2. Sem prejuízo do n.o 1, qualquer adiantamento nªo deve ser inferior ao equivalente em euros a 16 000 direitos de saque especiais por passageiro em caso de morte.»

8. O n.o3 do artigo 5.opassa a ter a seguinte redacçªo: «3. Um pagamento adiantado nªo constitui reconheci-mento de responsabilidade e pode ser deduzido de qual-quer montante pago ulteriormente com base na responsa-bilidade da transportadora aØrea comunitÆria, mas nªo Ø reembolsÆvel, salvo nos casos referidos no artigo 20.o da Convençªo de Montreal ou quando a pessoa que recebeu o pagamento adiantado nªo era a pessoa com direito a in-demnizaçªo.»

(6)

8. O artigo 6.opassa a ter a seguinte redacçªo: 9. O artigo 6.opassa a ter a seguinte redacçªo:

«Artigo 6.o

Inalterado

1. O disposto nos artigos 3.o, 3.o-A e 5.o reflectir-se-Æ nas condiçıes de transporte da transportadora aØrea co-munitÆria.

2. As transportadoras aØreas garantirªo que sejam dis-ponibilizadas aos passageiros interessados, nas agŒncias da transportadora aØrea comunitÆria, agŒncias de viagens, bal-cıes de registo e pontos de venda, informaçıes adequadas sobre o disposto nos artigos 3.o, 3.o-A e 5.o.

2. Todas as transportadoras aØreas que vendem serviços de transportes aØreos na Comunidade zelarªo por que seja colocado ao dispor dos passageiros, em todos os pontos de venda, incluindo a venda por telefone e pela Internet, um resumo das principais disposiçıes que regem a responsa-bilidade em relaçªo aos passageiros e respectiva bagagem, incluindo a notificaçªo dos prazos para intentar uma acçªo de indemnizaçªo e a possibilidade de efectuar um seguro suplementar para a bagagem. A fim de cumprir essa exi-gŒncia de informaçªo, as transportadoras aØreas comunitÆ-rias utilizarªo a nota informativa que figura no Anexo do presente regulamento.

3. Para alØm das exigŒncias de informaçªo previstas nas Convençıes de Varsóvia e Montreal, uma informaçªo es-crita que explique, numa linguagem simples e acessível:

3. Para alØm das exigŒncias de informaçªo previstas no n.o 2 do presente artigo, todas as transportadoras devem fornecer a todos os consumidores comunitÆrios que com-prem serviços de transporte aØreo, por escrito, as seguintes indicaçıes:

— o limite de responsabilidade da transportadora aplicÆ-vel ao voo em causa, em caso de morte ou lesıes corporais, se tal limite existir;

Inalterado

— o limite de responsabilidade da transportadora aplicÆ-vel a esse voo no que respeita à destruiçªo, perda ou avaria da bagagem e um aviso de que a bagagem de valor superior a esse deve ser assinalada à companhia na altura do registo ou ser objecto de um seguro feito pelo passageiro antes da viagem;

— o limite de responsabilidade da transportadora aplicÆ-vel a esse voo por prejuízos causados pelo atraso.

4. Para todas as operaçıes de transporte efectuadas por transportadoras comunitÆrias, os limites indicados na in-formaçªo escrita serªo os estabelecidos pelo presente regu-lamento.

4. Para todas as operaçıes de transporte efectuadas por transportadoras aØreas comunitÆrias, os limites indicados, em conformidade com as exigŒncias de informaçªo previs-tas nos n.os2 e 3 do presente artigo, serªo os estabelecidos pelo presente regulamento, salvo se a transportadora aØrea comunitÆria aplicar limites mais elevados com base num compromisso voluntÆrio. Em todas as operaçıes de trans-porte efectuadas por transportadoras aØreas nªo comuni-tÆrias, os n.os 2 e 3 do presente artigo apenas se aplicam ao transporte para a Comunidade, no interior ou a partir da mesma.»

(7)

5. O nªo cumprimento do disposto no n.o 3 nªo pre-judicarÆ a existŒncia ou a validade do contrato de trans-porte, que deve, no entanto, observar as regras do presente regulamento.»

Suprimido

9. O artigo 7.opassa a ter a seguinte redacçªo: 10. O artigo 7.opassa a ter a seguinte redacçªo:

«Artigo 7.o Inalterado

O mais tardar seis anos após a entrada em vigor do data em que o presente regulamento começar a ser aplicado, a Comissªo elaborarÆ um relatório sobre a sua aplicaçªo. A Comissªo examinarÆ, nomeadamente, a necessidade de re-ver os montantes mencionados nos artigos pertinentes da Convençªo de Montreal à luz da evoluçªo económica.»

O mais tardar trŒs anos após a data em que o presente regulamento começar a ser aplicado, a Comissªo elaborarÆ um relatório sobre a sua aplicaçªo. A Comissªo examinarÆ, nomeadamente, a necessidade de rever os montantes men-cionados nos artigos pertinentes da Convençªo de Mon-treal à luz da evoluçªo económica e das recomendaçıes do depositÆrio da ICAO.»

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigØsimo dia se-guinte ao da sua publicaçªo no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. SerÆ aplicado a partir da data da sua entrada em vigor ou da data de entrada em vigor da Convençªo de Mon-treal, consoante a que ocorrer mais tarde.

O presente regulamento Ø obrigatório em todos os seus ele-mentos e directamente aplicÆvel em todos os Estados-Membros.

(8)

NOTA INFORMATIVA, NOS TERMOS DO N.o2 DO ARTIGO 6.o Responsabilidade das transportadoras aØreas comunitÆrias em relaçªo aos passageiros

A presente nota informativa resume as regras em matØria de responsabilidade a aplicar pelas transportadoras aØreas comunitÆrias, conforme determinado pela legislaçªo comunitÆria e pela Convençªo de Montreal.

As regras acima descritas baseiam-se na Convençªo de Montreal, de 28 de Maio de 1999, que foi transposta para a legislaçªo comunitÆria pelo Regulamento (CE) n.o2027/97 (alterado). Estas informaçıes constituem um resumo e nªo podem ser utilizadas para interpretar a referida legislaçªo. Em caso de incoerŒncia, as disposiçıes do Regulamento (CE) n.o2027/97 prevalecem sobre a presente nota informativa.

Aconselham-se os passageiros a efectuarem um seguro de viagem adequado que complemente os direitos que lhes assistem por lei.

Indemnizaçªo por morte ou danos físicos

Nªo existem limites financeiros para a responsabilidade em caso de morte ou danos físicos dos passageiros. Para os danos de valor inferior a 100 000 direitos de saque especiais (montante aproximado na divisa local), a transportadora aØrea nªo pode excluir ou limitar a sua responsabilidade. Para os danos superiores a esse montante, a transportadora aØrea pode contestar os pedidos de indemnizaçªo provando que nªo houve negligŒncia nem qualquer outra forma de culpa da sua parte.

Pagamentos adiantados

Em caso de morte ou ferimento de um passageiro, a transportadora deve pagar adiantadamente um certo montante para cobrir as necessidades económicas imediatas. Em caso de morte, esse pagamento adiantado nªo serÆ inferior a 16 000 DSE (montante aproximado na divisa local).

Atrasos

Em caso de atraso, a transportadora Ø responsÆvel pelos prejuízos causados, a menos que tenha tomado todas as medidas razoÆveis para o evitar ou tenha sido impossível tomar tais medidas. A responsabilidade pelos atrasos Ø limitada a 4 150 DSE (montante aproximado na divisa local).

Bagagem

A transportadora Ø responsÆvel pela destruiçªo, perda, avaria ou atraso da bagagem atØ ao limite de 1 000 DSE (montante aproximado na divisa local) por passageiro. No caso da bagagem registada, a transportadora Ø responsÆvel pelos danos, mesmo sem culpa, excepto se os danos resultarem de um defeito inerente à bagagem. No caso da bagagem nªo registada, a transportadora apenas Ø responsÆvel se a culpa for sua.

Os passageiros podem beneficiar de um limite de responsabilidade mais elevado para a bagagem registada, fazendo uma declaraçªo especial e pagando uma taxa suplementar.

Reclamaçıes acerca da bagagem

Caso a bagagem registada tenha sofrido danos, o passageiro deve apresentar uma reclamaçªo por escrito à trans-portadora no prazo de sete dias após a data de recepçªo da bagagem. Se a bagagem tiver sofrido atrasos, o passageiro deve dirigir-se por escrito à transportadora no prazo de vinte e um dias após a data em que a bagagem Ø colocada ao seu dispor.

Responsabilidade da transportadora contratante e da que opera o voo

Caso a transportadora que assegura o voo nªo seja a transportadora contratante, cujo nome ou código figura no bilhete, o passageiro tem o direito de apresentar uma reclamaçªo ou um pedido de indemnizaçªo por danos a qualquer das duas.

Prazo de recurso

Qualquer acçªo judicial respeitante a indemnizaçıes por danos deve ser introduzida no prazo de dois anos a contar da data de chegada do aviªo ao destino ou a contar da data em que o aviªo devia ter chegado.

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