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ANEXO NPSSO-HUBFS001 DIRETRIZES EM SSO SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

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1. OBJETIVO

• Estabelecer e manter procedimentos para acessar, identificar e manter atualizados os requisitos legais aplicáveis pertinentes às áreas de segurança e saúde ocupacional.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

• Este instrumento é aplicável no âmbito do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza - HUBFS 3. DEFINIÇÕES

• SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – Setor onde estão lotados os profissionais titulados em Segurança e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

Coordenador do SESMT – É o servidor ou empregado fundacional responsável pela gestão do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, com designação formal da direção do HUBFS;

• CIPA – É a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, composta por empregados fundacionais, por força da legislação em vigor no País, dimensionada em consonância com o Quadro I da NR 5 (Portaria do MTE de Nº 8, de 23/02/1999), com participação paritária de membros representantes dos empregados e membros designados pela direção do HUBFS, com o objetivo de colaborar com o SESMT na gestão da Segurança e Saúde do Trabalhador;

• Brigada de Incêndio – Equipe composta por servidores públicos e empregados fundacionais, devidamente dimensionada pelo SESMT, capacitada para prevenção e combate a incêndio no âmbito das instalações laborativas do HUBFS;

• NP – Normas e Procedimentos – Normatização interna em SSO – Segurança e Saúde Ocupacional, visando a especificação de critérios e requisitos que contribuam, positivamente, na preservação da integridade física e biológica dos servidores públicos e empregados fundacionais bem como, garantir a continuidade dos processos inerentes a missão do HUBFS.

4. SIMBOLOGIA

SESMT CIPA BRIGADA DE INCÊNDIO

S

ESM

T

S E G URANÇ A

CI

PA

S E G URANÇ A

DE INCÊNDIO

(2)

5. DESCRIÇÃO

• O HUBFS deve possuir instrumentos de atualização legal, permanente, nas áreas de segurança do trabalho e saúde ocupacional, através de assinatura de periódico(s), jornais, publicações ou, ainda, pelos sites de órgãos prevencionistas na INTERNET;

• A identificação dos requisitos legais em SSO, aplicáveis no âmbito do HUBFS, é de responsabilidade do SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, através da análise de aplicabilidade e forma de adequação/implementação;

• Cópia de cada documento/requisito legal aplicável deve ser armazenada em arquivo apropriado (arquivo técnico), ficando a disposição para consulta dos auditores do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego e da Direção do HUBFS;

• Para os requisitos legais em SSO, aplicáveis no âmbito do HUBFS, devem ser consideradas sua origem, objetivo, prazo de validade, periodicidade de renovação, área responsável, documentos associados e observações complementares.

6. PROCEDIMENTOS LEGAIS

SEQ PRODUTO ITENS DE CONTROLE

6.1

PROFISSIONAIS TITULADOS EM SEGURANÇA E MEDICINA DO

TRABALHO

 O HUBFS deve possuir o seu quadro de profissionais (SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) segundo dimensionamento previsto no Quadro II da NR 4;

 O HUBFS deve disponibilizar estrutura física adequada ao SESMT, visando dotá-lo dos meios necessários à gestão do Programa de Segurança e Saúde Ocupacional;

 Deve registrar seu SESMT junto a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE-PA;

(3)

BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 4 SESMT:

• ITEM NR 4.1 “As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT – Consolidações das Leis do Trabalho manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados Em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho”;

• ITEM 4.2 “O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco da atividade principal e do número total de empregados do estabelecimento constantes dos Quadros I e II anexos, observadas as exceções previstas nesta NR”;

• ITEM 4.17 “Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego”.

6.2

TAXAS DE ACIDENTES E QUADROS ESTATÍSTICOS

III, IV, V E VI

 O HUBFS deve promover o cálculo de suas taxas de acidente (freqüência e gravidade), mensalmente, mantendo a referida estatística em arquivo técnico a disposição dos órgãos fiscalizadores;

 O HUBFS deve enviar à SRTE-PA, anualmente, até o dia 31 de Janeiro de cada ano, o mapa contendo a avaliação anual referente aos acidentes e doenças ocupacionais ocorridos no período;

 Deve manter cópias arquivadas por no mínimo 5 (cinco) anos.

BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 4 SESMT:

• ITEM NR 4.12, alínea i “Compete aos profissionais integrantes do SESMT: registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego”.

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6.3

CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES OU

DESIGANDO COM VISTAS AO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS

PRECONIZADOS NA NR 5

 O HUBFS deve constituir a CIPA de conformidade com a NR 5;

 A CIPA deve operar de forma regular;

 A CIPA deve manter arquivadas as atas de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias;

 A CIPA deve promover o envolvimento de todos os membros nas atividades da comissão;

 A CIPA deve convocar reunião extraordinária, com a participação do SESMT, visando analisar os acidentes do trabalho ocorridos no período.

BASE LEGAL Portaria SSST No 08, de 23 de Dezembro de 1999 – NR 5 CIPA:

• ITEM 5.2 “Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento, as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados”;

• ITEM 5.6 “A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos”;

• ITEM 5.25 “As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros”;

• ITEM 5.26 “As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes de Inspeção do Trabalho – AIT”.

6.4 MAPAS DE RISCOS AMBIENTAIS

 O HUBFS deve possuir Mapas de Riscos Ambientais, elaborados e divulgados pela CIPA, com o apoio do SESMT;

 Os Mapas de Riscos Ambientais devem ser revisados anualmente pela CIPA.

BASE LEGAL Portaria SSST No 08, de 23 de Dezembro de 1999 – NR 5 CIPA:

• ITEM 5.16, alínea a “Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver”.

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6.5 REGISTRO E ANÁLISE DE ACIDENTES

 O HUBFS, através de seu RH, deve emitir a CIAT – Comunicação Interna de Acidente do Trabalho

e, posteriormente, encaminhá-la à FADESP, com vistas à protocolização, junto ao INSS, da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho envolvendo empregado fundacional, no prazo legal de 1 dia útil a contar da data do acidente;

 Para acidente do trabalho envolvendo servidores públicos, deverá ser emitida apenas a CIAT que, após assinada pelo preposto do HUBFS e protocolizada junto ao servidor acidentado, deverá ser arquivada em seu prontuário médico;

 A CIPA deverá convocar reunião extraordinária para análise dos acidentes do trabalho, com a participação do SESMT e demais atores envolvidos no evento infortunista, visando à identificação de suas causas e o controle para evitar a recorrência do acidente. BASE LEGAL

Portaria SSST No 08, de 23 de Dezembro de 1999 – NR 5 CIPA:

• ITEM 5.16, alínea n “requisitar à empresa as cópias das CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho emitidas”.

Portaria 5.817/99 – Ministério da Previdência e Assistência Social Legislação Previdenciária; Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 4 SESMT:

• ITEM 4.12, alínea h “analisar e registrar em documentos específicos todos os acidentes do trabalho ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do indivíduo portador de doença ocupacional”; • ITEM 4.12, alínea j “Manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede do SESMT ou

facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimentos de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes as alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 (cinco) anos”.

(6)

6.6 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

 O HUBFS deve possuir sinalização de segurança, em locais de fácil acesso e visualização, para todos os riscos, permanentes e transitórios, em todos os setores.

BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:

• ITEM 26.1.1 “Esta NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos”.

6.7 PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

 O HUBFS deve possuir PPRA elaborado por profissional habilitado e implementado sob a responsabilidade do coordenador do programa;  No PPRA deve haver a designação do

coordenador responsável por seu desenvolvimento;

 Deve haver um Cronograma de Ações com anuência da Direção do HUBFS;

 O PPRA deverá ser apresentado à CIPA;

 Deve ser emitido RELATÓRIO MENSAL descrevendo as ações implementadas e motivo e reprogramação das ações pendentes;

 O PPRA deverá ser reavaliado anualmente. BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 – NR 9 PPRA (Portaria SSST de No 25, de 29 de Dezembro de 1994): • ITEM 9.1.1 – “Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos

os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais”.

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• SUBITEM 9.2.2.1 – “O documento base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa”;

• ITEM 9.2.3 – “O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA”;

• SUBITEM 9.3.8.1 – “Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA”; • SUBITEM 9.4.1-I – Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade

permanente da empresa ou instituição;

• SUBITEM 9.3.1.1 – “A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR”.

6.8 CONTROLE DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

 O HUBFS deve possuir um sistema de controle dos profissionais especializados próprios, prestador de serviço e parceiros,

 Profissionais que devem possuir habilitação profissional:

 Engenheiro de Segurança do Trabalho;  Médico do Trabalho;

 Enfermeiro do Trabalho;

 Técnico de Segurança do Trabalho;  Aux. de Enfermagem do Trabalho;  Técnico de Laboratório e Radiologia;  Motorista;

 Eletricista, mecânico e outros. BASE LEGAL

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6.9 EPC - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

 O HUBFS deve possuir EPCs adequados aos riscos existentes.

BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 – NR 9 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:

• SUBITEM 9.3.5.4 – “Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI.

6.10 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 O HUBFS deve fornecer EPI a seus servidores e empregados fundacionais, apropriados ao risco de cada atividade, com CA – Certificado de Aprovação emitido por laboratório credenciado pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego;

 Os EPIs devem ser adequados aos riscos de cada setor, apresentando bom estado de conservação e funcionamento;

 Deve ser criado procedimento escrito quanto ao uso obrigatório do EPI;

 Deve ser ministrado treinamento quanto ao fornecimento, uso obrigatório, guarda, conservação, higienização e limitação dos EPIs;

 Com a finalidade de criar evidências quanto ao fornecimento dos EPIs, deve ser criado uma Ficha de Controle Individual para cada servidor ou empregado fundacional.

 Devem ser criados mecanismos para verificação periódica da utilização dos EPIs nos setores;

 Após o desligamento do servidor ou empregado fundacional, deve ser arquivado a Ficha de Controle Individual em seu dossiê laboral.

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BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 6 EPI – Equipamento de Proteção Individual:

• ITEM 6.2 – “A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias”: a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não, oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas; c) para atender as situações de emergência.

6.11 CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE TERCEIROS

 O HUBFS deve adotar sistemática de controle de entrada e saída de terceiros em suas instalações; BASE LEGAL

• Normatização interna

6.12 CONTROLE SOBRE OS PRODUTOS QUÍMICOS

 O HUBFS deve possuir sistemática de controle e segurança dos produtos químicos utilizados;

 Deve possuir relação atualizada dos produtos químicos utilizados nas áreas de processo;

 O HUBFS deve exigir, dos fornecedores, as Fichas de Informação Sobre Produto Químico – FISPQ, para que seja elaborado, pelo SESMT, processo de capacitação quanto aos cuidados a serem adotados, pelos servidores e empregados fundacionais, nas atividades de recebimento, armazenagem, manuseio e descarte de tais produtos.

BASE LEGAL

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6.13 PTR – PERMISSÃO PARA TRABALHOS DE RISCO

 O HUBFS deve implementar procedimento de PT – Permissão de Trabalho para todas as empresas terceirizadas de engenharia, contratadas para desenvolver, dentro das instalações do HUBFS, atividades de risco com eletricidade, máquinas e equipamentos, obras civis, serviço em altura, dentre outros;

 Para cada uma das atividades de risco

identificadas deverá ser realizada uma ART – Análise de Risco de Tarefa, contemplando a

descrição do pessoal envolvido, identificação dos riscos e as medidas de proteção coletiva e individual a serem adotadas.

BASE LEGAL Portaria do MTE de Nº 3.214, de 08 de Junho de 1978

Normatização interna

6.14 RECURSOS DISPONÍVEIS

 O HUBFS deve possuir recursos adequados e proporcionais ao seu potencial de risco para enfrentar incêndios, vazamentos de produtos químicos perigosos, etc., atendendo às exigências da NR 23 – Proteção Contra Incêndio e demais normas vigentes no País.

BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 23 – Proteção Contra Incêndios:

• SUBITEM 23.1.1 – “Todas as empresas deverão possuir”: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

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6.15 PAE E BRIGADA DE INCÊNDIO

 O HUBFS deve possuir um PAE – Plano de Ação Emergencial contemplando os seguintes aspectos:  Recursos / ferramentas disponíveis;

 Método para acionamento da Brigada;

 Definição de responsabilidades (organograma);  Riscos potenciais e Medidas de Controle.  Deve dimensionar e capacitar a Brigada de

Incêndio, em consonância com o disposto na NBR 14.276 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

 A Brigada de Incêndio deve possuir Plano de Treinamento e planejamento e execução de ações corretivas para falhas encontradas em simulados. BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 23 – Proteção Contra Incêndios:

• SUBITEM 23.1.1 – “Todas as empresas deverão possuir”: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

NBR 14.276 – Programa de Brigada de Incêndio.

6.16 PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E DE SAÚDE OCUPACIONAL

 O HUBFS deve possuir o PCMSO – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional, conforme a Norma Regulamentadora – NR 7 e implementado sob a responsabilidade de um médico do trabalho;

 O PCMSO deve ser apresentado à CIPA;

 O coordenador do programa deve emitir relatório anual;

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BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 - NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional: • SUBITEM 7.1.1 – “Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores”;

• SUBITEM – 7.4.6 – “O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual”;

• SUBITEM 7.4.6.2 – “O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa”.

6.17

RISCOS OCUPACIONAIS ENFRENTADOS POR PARCEIROS E/OU PRESTADORES DE SERVIÇO

TEMPORÁRIO

 Em casos onde for detectada exposição a riscos ocupacionais no desempenho de atividades realizadas por parceiros ou prestadores de serviços temporários, o HUBFS deverá estender as ações prevencionistas de seu SESMT, a todos os trabalhadores terceirizados, sempre que o número de empregados desta(s), exercendo atividade no âmbito do HUBFS, não alcançar os limites previstos no Quadro II da NR 4. Deverá ser exigido dessas empresas, entretanto, todas as exigências legais em matéria de segurança e saúde do trabalho;

 O HUBFS deve possuir mecanismos para verificar adequação, à política de SSO, dos parceiros e prestadores de serviço a fim de assegurar o cumprimento da legislação vigente no País.

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BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 1- Disposições Gerais:

• ITEM 1.1 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho;

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 4 – SESMT:

• SUBITEM 4.5.2 Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II da NR 4, mesmo considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes centralizados ou por estabelecimento;

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 7 – PCMSO:

• SUBITEM 7.1.3 – “Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços, informar à

empresa contratada, os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO - Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional nos locais de trabalho onde os

serviços estão sendo prestados”;

Portaria SSMT/MTb de No 3.214, de 08 de Junho de 1978 – NR 7 – PCMSO:

• SUBITEM 7.1.3 – “Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços, informar à

empresa contratada, os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO - Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional nos locais de trabalho onde os

serviços estão sendo prestados”;

Lei 8.213, de 24 de Julho de 1991 – Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social; Decreto 3.048, de 06 de Maio de 1999 – Aprova o Regulamento da Previdência Social.

6.18 REGISTROS E DOCUMENTAÇÕES

 Os dados clínicos inseridos nos prontuários médicos devem ser armazenados no HUBFS sob responsabilidade do médico coordenador do PCMSO;  Após o desligamento do servidor ou empregado fundacional, o prontuário clínico deve ser armazenado por período não inferior a 20 anos.

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BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 – NR 7 PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional: • SUBITEM 7.4.5 - ”Os dados obtidos nos exames médicos , incluindo avaliação clínica e exames

complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO”;

• SUBITEM 7.4.5.1 – “Os requisitos a que se refere o item 7.4.5 deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador”.

6.19 CAPACITAÇÃO

 O HUBFS deverá aprimorar as informações sobre SSO – Segurança e Saúde Ocupacional aos servidores e empregados fundacionais, promovendo, dentre outros, os seguintes treinamentos:

 Integração em SSO para novos colaboradores;  Fundamentos Básicos em SSO para todos os

servidores e empregados fundacionais;  Formação para membros de CIPA;

 Formação e atualização de Brigada de Incêndio. BASE LEGAL

Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 – NR 4 – SESMT:

• ITEM 4.12 – “Compete aos profissionais integrantes dos SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho”: alínea g – “esclarecer e conscientizar os empregados sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção”.

6.20 PROJETOS, OBRAS E AMPLIAÇÕES

 O HUBFS deve garantir que todas as alterações de projeto, LAY-OUT, processo ou equipamentos, execução de obras ou ampliações sejam avaliadas sob o ponto de vista da segurança e saúde ocupacional.

(15)

BASE LEGAL Portaria SSMT/MTb de No 3.214/78 – NR 4 – SESMT:

• ITEM 4.12 – “Compete aos profissionais integrantes dos SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho”: alínea a – “Aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador” e alínea c – “colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea “a”.

6.21 PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

 O HUBFS deve garantir que a FADESP mantenha atualizado o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, dos empregados fundacionais, visando o seu fornecimento ao empregado por ocasião da cessassão do contrato de trabalho em observância a legislação vigente;

 O PPP é um histórico laboral Individual do trabalhador, destinado a comprovação do exercício de atividade especial, com base em LTCAT ou PPRA, obrigatório a partir de 01 de janeiro de 2004.

BASE LEGAL

Lei 8.213, de 24 de Julho de 1991 – Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social;

IN 99, de 05 de Dezembro de 2003 – Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da Receita previdenciária;

Decreto 3.048, de 06 de Maio de 1999 – Aprova o Regulamento da Previdência Social:

• § 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001);

(16)

6.22 PMOC – PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE

 O PMOC - Plano de Manutenção, Operação e Controle deve ser adotado para o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação dos ambientes climatizados, descrição das atividades desenvolvidas, periodicidade das mesmas, recomendações a serem adotadas em situações de falha do equipamento e, em situações de emergência, para garantia da segurança do sistema de climatização e preservação da saúde dos servidores públicos, empregados fundacionais e demais colaboradores do HUBFS. de conformidade com o Regulamento Técnico preconizado na Portaria de Nº 3.523, de 28 de Agosto de 1998 da ANVISA e NBR 13971/97 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

BASE LEGAL

Regulamento Técnico preconizado na Portaria de Nº 3.523, de 28 de Agosto de 1998 da ANVISA; NBR 13971/97 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

6.23 QUADRO SINÓTICO DE EPI

 Compete ao SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade;

 O Quadro Sinótico de EPI especifica todos os equipamentos de proteção individual utilizados por setor e função, visando a padronização e a simplificação do processo de aquisição desses equipamentos.

BASE LEGAL

(17)

6.24 PLANO DE RADIOPROTEÇÃO

 O Serviço de Radioproteção deve constituir o único órgão ou serviço autorizado pela Direção da instalação para a execução das atividades de radioproteção especificadas na legislação pertinente (CNEN-NE-3.02);

 O Serviço de Radioproteção deve estar diretamente subordinado a Direção da instalação, sem ser estruturalmente vinculado a grupos de manutenção ou de operação da instalação;

 O Serviço de Radioproteção é uma entidade constituída especificamente com vistas à execução e manutenção do plano de radioproteção de uma instalação;

 Supervisor de Radioproteção é o indivíduo com certificação de qualificação pela CNEN para supervisionar a aplicação das medidas de radioproteção através do serviço de radioproteção. Também chamado supervisor de proteção radiológica.

BASE LEGAL

CNEN-NN-3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica: CNEN-NN-3.02 – Serviços de Radioproteção;

CNEN-NN-3.03 – Certificação da Qualificação de Supervisores de Radioproteção;

PORTARIA 453, de 01 de Junho de 1998 (ANVISA) - Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.

(18)

6.25 IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL

 O Crachá funcional tem a finalidade de identificação do corpo funcional junto aos diversos setores de trabalho, no âmbito do HUBFS, permitindo a identificação de pessoas com acesso não autorizado às suas instalações bem como, a transparência e oficialidade nas atividades laborais desenvolvidas no âmbito da UFPA – Universidade Federal do Pará.

BASE LEGAL Normatização Interna

7. VIGÊNCIA

 Estas Diretrizes em SSO entram em vigor a partir de 01/05/2010 8. ELABORADOR

• Joaquim Assis do Amaral – SESMT/Divisão de Gestão de Pessoas 9. RESPONSÁVEL

• Rosângela Rocha Pires – Divisão de Gestão de Pessoas 10. APROVADOR

Referências

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