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Espero que todos tenham passado bem pelas festas de fim de ano e que consigam atingir os objetivos traçados para o ano de 2008.

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Academic year: 2021

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Pessoal,

Finalmente, retornei de férias. Após um mês de praia e sol, estou de volta a Brasília para mais um ano de muito trabalho. Espero que consiga, neste ano, ajudá-los a estudar e dirimir as dúvidas referentes à matéria de Contabilidade (Geral, Análise de Balanços e Custos).

Espero que todos tenham passado bem pelas festas de fim de ano e que consigam atingir os objetivos traçados para o ano de 2008.

Nestas primeiras aulas do ano, vou fazer comentários sobre as alterações trazidas pela Lei no 11.638, aprovada no “apagar das luzes do ano de 2007”, em 28/12/2007, que entrou em vigor a partir de 01/01/2008 e realizou alterações relevantes na Lei no 6.404/76. Com isso, a matéria de Contabilidade Geral sofrerá algumas mudanças importantes e, certamente, estas mudanças serão cobradas nos próximos concursos.

Finalmente, aproveito a oportunidade para informar que, após o carnaval, estarei lançando novamente o curso de “Contabilidade em Exercícios – CESPE”, com as questões, quando for o caso, sendo resolvidas de acordo com as alterações da Lei no 11.638/07. O curso abrangerá todas as questões de Contabilidade Geral, de Custos e de Análise de Balanços. Provavelmente, serão 15 provas do CESPE comentadas e corrigidas (15 aulas), mas estou aceitando sugestões de provas (do CESPE) para serem corrigidas. É só enviar um e-mail (moraesjunior@pontodosconcursos.com.br) com a prova que deseja que eu corrija e comente no curso, com o gabarito.

Vamos à aula de hoje.

Alterações da Lei das SA – Parte 1

Primeiramente, há que se ressaltar os artigos alterados/acrescentados na Lei no 6.404/76 pela Lei no 11.638/07. Ao todo, foram 13 artigos alterados e 1 artigo acrescentado. São eles: artigos 176, 177, 178, 179, 182, 183, 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248. Além disso, também foi acrescentado o artigo 195-A.

I – Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) (art. 176, IV).

A DOAR, fruto de muita dor de cabeça para diversos concursandos, que, só de ouvir falar nesta demonstração, já tremiam, deixa de ser obrigatória, sendo substituída pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que também tem causado muitas dúvidas aos concursandos. A DFC já vinha sendo cobrada em

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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e

IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Relembrando o conceito: o principal objetivo da DFC é fornecer informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, efetuados durante um determinado período.

II – Inclusão da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) (art. 176, IV).

Inclusão da DVA no conjunto de demonstrações financeiras elaboradas, divulgadas e que devem ser aprovadas pela assembléia geral ordinária.

Art. 176. (...)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Relembrando o conceito: A DVA mostra a geração de valor e sua distribuição, para pagamento de insumos, para pagamento de salários de empregados, impostos ao governo, dividendos, juros sobre o capital próprio aos acionistas e reinvestimentos da empresa. A DVA difere da DRE, pois enquanto a DRE mostra o resultado do período, detalhando seus componentes, a DVA mostra o valor adicionado, ou seja, a geração de riqueza e a forma como esta riqueza foi distribuída entre os agentes (trabalhadores, terceiros e acionistas).

Em ambos os casos, tanto da DFC quanto da DVA, a Lei no 11.638/07 (art. 7o) permite que, no primeiro exercício social, estas demonstrações sejam divulgadas sem a indicação dos valores referentes ao ano anterior (boa questão de prova!!!). Contudo, a CVM entende as companhias que já vinham divulgando estas demonstrações (até 31/12/2007 era facultativo), deverão divulgá-las com a indicação dos valores dos exercícios anteriores.

Art. 7o da Lei no 11.638/07 As demonstrações referidas nos incisos IV

e V do caput do art. 176 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,

poderão ser divulgadas, no primeiro ano de vigência desta Lei, sem a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior.

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III – Companhias desobrigadas da elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa (art. 176, § 6o ).

Como houve a exclusão da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), que foi substituída pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), o legislador também teve que alterar o § 6o do art. 176. Além disso, também houve alteração do valor do patrimônio líquido que desobriga as companhias fechadas e elaborar a DFC (Atenção!!!).

Portanto, a partir de 01/01/2008, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

§ 6º A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data do balanço, não superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração das origens e aplicações de recursos.

(Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,

inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

IV – Elaboração das demonstrações financeiras pelas sociedades de grande forte, abertas ou fechadas, e obrigatoriedade de auditoria independente (art. 3o da Lei no 11.638/07 ).

Para as sociedades de grande porte, isto é, empresas com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, são obrigadas à elaboração de demonstrações financeiras, que deverão sofrer auditoria independente.

Há que se ressaltar que: As empresas de grande porte fechadas não estão obrigadas a publicar suas demonstrações financeiras. Essas empresas estão obrigadas apenas a elaborar suas demonstrações financeiras. Já as empresas de grande porte abertas são obrigadas a elaborar e publicar suas demonstrações financeiras. Além disso, todas as empresas de grande porte, abertas ou fechadas, são obrigadas a sofrer auditoria independente (boa questão para a prova, não acham?).

Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não

constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei

nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração

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exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

Companhias DFC DVA

Abertas Obrigatória a partir de

01/01/2008 Obrigatória a partir de 01/01/2008 Fechadas Obrigatória a partir de

01/01/2008 para companhias com patrimônio líquido maior ou igual a R$ 2.000.000,00 na data do balanço. Facultativa Grande Porte (Abertas ou Fechadas) Obrigatória a partir de 01/01/2008. Obrigatória a partir de 01/01/2008. Continuamos na próxima aula.

Bons estudos a todos, MJ

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Bons estudos a todos, MJ

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