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PRODUÇÃO INDUSTRIAL Setembro de 2017

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PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Setembro de 2017

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,

Produção Industrial

SETEMBRO/2017

Produção Industrial Catarinense mantém sua estabilidade em

setembro, avançando 3,6% no ano

Santa Catarina, na comparação com agosto, teve uma pequena ampliação da produção industrial de setembro, avançando 0,2%. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, entretanto, sinaliza a melhor situação que se encontra no ano, com ampliação de 2,4%. Este resultado representa um aumento de 3,6% no acumulado de 2017, posicionando o Estado em 3º lugar no ranking de desempenho industrial entre as Unidades Federativas, atrás apenas do Pará e do Paraná. No comparativo com o país, os resultados do Estado são superiores, embora no comparativo com setembro de 2016 estejam levemente abaixo.

Variações da Produção (Setembro de 2017) – RESUMO GERAL Variáveis (Set 2017/Ago 2017) Variação % Mensal Variação % no mesmo período

(Set 2017/Set 2016)

Variação % no Acumulado

(Jan-Set 2017/Jan-Set 2016)

INDÚSTRIA GERAL – BRASIL 0,2 2,6 1,6

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO – BRASIL 0,4 2,6 0,9

INDÚSTRIA GERAL – SC 0,2 2,4 3,6

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO – SC* - 2,4 3,6

*A pesquisa do IBGE para Santa Catarina não conta com indústria extrativa, por isso os valores da Indústria Geral e de Transformação são os mesmos. A variação mensal em relação a janeiro não é divulgada pelo IBGE no nível da Indústria de Transformação

Fonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física Regional.

No ranking comparativo das Unidades Federativas, a posição de Santa Catarina varia conforme o critério de comparação:

SETEMBRO 2017/AGOSTO 2017 – Indústria Geral: 5º LUGAR (juntamente com o Paraná) SETEMBRO 2017/SETEMBRO 2016 – Indústria Geral: 10º LUGAR

Indústria de Transformação: 9º LUGAR

VARIAÇÃO ACUMULADA (Jan-Set 2017/Jan-Set 2016) – Indústria Geral: 3º LUGAR

Indústria de Transformação: 2º LUGAR

A Produção Industrial Catarinense manteve-se estável no mês de setembro de 2017 em relação a

agosto do mesmo ano (0,2%), estando no rol dos seis locais que tiveram variação positiva dos 14

pesquisados pelo IBGE. Esse desempenho, equivalente ao da média nacional e ao do Paraná, está abaixo do observado no Rio de Janeiro (8,7%), Goiás (2,1%), Pará (2,0%) e São Paulo (1,3%). Do lado oposto, os maiores decréscimos estão no Espírito Santo (-3,0%) e em Pernambuco (-2,5%).

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No comparativo com o índice de produção industrial do Brasil, há uma proximidade do comportamento de Santa Catarina, observando-se uma tendência de crescimento nacional e estadual a partir de março de 2017, embora a produção catarinense esteja avançando em patamar superior. No mês, o diferencial entre os indicadores dessazonalizados é de 5,3 pontos (92,6 pontos contra 87,3).

Índice de Produção Industrial (com ajuste sazonal, 2012=100)

Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense.

No comparativo com setembro de 2016, o avanço é maior – de 2,4%, colocando Santa Catarina junto a outros 9 locais em que houve crescimento da produção, sendo a maior distância observada com o Pará (13,2%) – apoiada na Indústria Extrativa (15,5%) -, seguido do Rio de Janeiro (11,3%) – associado ao setor de Coque, de Produtos Derivados de Petróleo e de Biocombustíveis (46,7%) – e do Paraná (8,9%) – com Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (42,8%) e Coque, de Produtos Derivados de Petróleo e

de Biocombustíveis (13,4%). Os destaques negativos ficam para Pernambuco (com retração de 4,1%) e Rio

Grande do Sul (-5,0%). Avaliando-se apenas a Indústria de Transformação há modificação dessas posições, com o Rio de Janeiro e o Paraná ganhando mais destaque, com ampliação de 17,8% e de 8,9%, respectivamente. O Pará, que aparecia em 1º lugar, passa para a 10ª posição, com desempenho de 0,4%.

Por fim, quando confrontado com o mesmo período do ano anterior (Jan-Set 2017/Jan-Set 2016), o crescimento é mantido, com avanço de 3,6%, estando atrás do Pará (9,8%), que deve sua posição à influência positiva da Indústria Extrativa (12,9%) e do Paraná (5,1%), associado a Máquinas e Equipamentos (52,0%) e Veículos Automotores (16,6%). No extremo oposto, permanece a Bahia (-2,9%), com recuo em sete das doze atividades pesquisadas, especialmente na Metalurgia (-30,5%) e no Coque, Produtos

92,6 87,3 70,0 75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 jan/ 13 m ar /13 m ai/1 3

jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/1

4

jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/1

5

jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/1

6

jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/1

7

jul/17 set/17

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Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (-7,9%). Além da indústria baiana, o recuo é observado em

Pernambuco (-0,1%).

Variação % da Produção Industrial nas UFs (acumulado no ano)

Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense.

Quando apenas a Indústria de Transformação é avaliada, o desempenho acumulado coloca Santa Catarina em 2º lugar, atrás apenas do Paraná (5,1%). Novamente, o Pará, que ocupava a 1ª posição, cai para a última entre os locais pesquisados, com recuo de 5,0% no ano, evidenciando que os resultados têm sido sustentados fortemente pelo avanço da Indústria Extrativa.

O bom desempenho de Santa Catarina nos primeiros nove meses do ano decorre da ampliação da produção em sete dos doze setores avaliados. Este avanço está relacionado a Produtos Alimentícios

(6,9%) – associado a óleo de soja refinado -, Metalurgia (25,4%) – artefatos e peças diversas de ferro

fundido – e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (4,9%) - conjuntos e vestidos de malha, além de vestuário e acessórios de malha para bebês. A principal influência negativa advém do setor de Produtos

de Borracha e de Material Plástico (-6,4%).

O avanço observado entre Setembro 2017/Setembro 2016, de 2,4%, é resultado do crescimento em seis dos doze setores investigados. De acordo com o IBGE, os impactos positivos foram gerados especialmente pela expansão da produção nos setores de Metalurgia (33,4%) – com artefatos e peças diversas de ferro fundido –, além dos Produtos Alimentícios (4,0%) – apoiada em óleo de soja refinado. Além desses setores, houve grande acréscimo em Máquinas e Equipamentos (8,8%) e em Veículos

Automotores, Reboques e Carrocerias (13,5%). A influência negativa, por outro lado, se deve ao setor de

Confecção de Artigos de Vestuário e Acessórios (-3,3%) – especialmente de roupas de malha.

9,8 5,1 3,6 3,0 2,8 2,5 2,4 2,1 2,0 1,6 1,6 1,6 0,9 -0,1 -2,9 -5,0 5,1 3,6 2,2 1,8 3,3 2,3 2,1 2,0 0,9 1,6 -0,1 0,9 -0,1 -3,0 PA PR SC ES RJ AM GO MT SP Brasil CE MG RS PE BA

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Variação % da Produção Industrial, por setor

Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense.

-6,4 -1,0 -2,1 4,9 -4,0 1,0 -0,7 3,6 2,9 6,9 2,0 9,9 25,4 -5,0 -4,8 -3,5 -3,3 -2,9 -0,2 0,3 2,4 3,1 4,0 8,8 13,5 33,4

Produtos de borracha e de material plástico Produtos de madeira Produtos de minerais não-metálicos Artigos do vestuário e acessórios Produtos de metal Produtos têxteis Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Indústria geral Celulose, papel e produtos de papel Produtos alimentícios Máquinas e equipamentos Veículos automotores, reboques e carrocerias Metalurgia

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