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SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby

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SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA

PROJETO MECÂNICO

Ref.: Materials Selection for Materials Design

Michael F. Ashby

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2

• O ponto de inicio é NECESSIDADE DO MERCADO ou UMA NOVA IDÉIA. O ponto final é a ESPECIFICAÇÃO FINAL DO PRODUTO que preenche as necessidades ou incorpora a ideia.

• Primeiramente precisa ser identificado a NECESSIDADE:

“uma invenção é necessária para desenvolver a tarefa X”, expressada como um conjunto de necessidades de projeto.

• Entre a afirmação acima e a especificação do produto tem-se os estágios apresentados abaixo:

Embodiment= Personificação, concretização

(3)

3

(4)

4

• O produto é denominado de sistema técnico e consiste de sub-conjuntos e componentes, que são colocados juntos de forma a cumprir a tarefa requerida; • Imagine uma ponte rolante (sistema) feito de uma viga central, duas colunas, um tambor, gancho primário e gancho secundário (sub-conjuntos) colunas (subconjuntos) com rodas, gradil (componentes).

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6

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DIFERENTES MATERIAIS SÃO UTILIZADOS EM UM MESMO EQUIPAMENTO, CADA UM COM UMA PROPRIEDADE ESPECÍFICA: SELEÇÃO!

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8

SUBCONJUNTO: TAMBOR E GANCHOS COMPONENTE: TAMBOR

COMPONENTE: GANCHO PRINCIPAL

COMPONENTE:

GANCHO SECUNDÁRIO COMPONENTE: MOTOR

(9)

ROTOR QUE É ACOPLADO À TURBINA - ITAIPU

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11

•A ideia de subconjuntos e componentes pode ser alterada para o conceito de

análise de sistemas, consistindo de entradas, fluxos e saídas;

• O projeto converte as entradas em saídas, com o sistema dividido em

sub-sistemas interligados, cada desenvolvendo uma função específica.

Um motor elétrico converte energia elétrica em energia mecânica;

Uma prensa conforma materiais; um alarme contra ladrão converte

energia elétrica em ruído.

(12)

12

O

projeto

progride

pela

análise

das

funções

dos

subsistemas interligados na estrutura funcional: sistema

como um todo (a peça, o equipamento, o dispositivo);

• O projetista considera conceitos alternativos (materiais,

processos, etc) e como podem ser separados e combinados;

• O próximo estágio é a concretização (embodiment) onde os

conceitos promissores (possíveis materiais, possíveis

processos, etc) são considerados em nível aproximado

(dimensionamento, seleção de materiais avaliando as

implicações no desempenho e custos);

• Este estágio termina com um arranjo (lay out) possível

de execução, e então passa-se para o estágio de

detalhamento do projeto

.

O processo de projetar torna-se a criação de caminhos,

que

parte

da

necessidade

de

mercado

e

chega

à

especificação do produto.

(13)
(14)

14

DIVISÃO MAIS COMUM DA ENGENHARIA DE PROJETO

• ENGENHARIA DE PROJETOS (SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL-SELEÇÃO DO MATERIAL);

• ENGENHARIA DE DETALHAMENTO;

• ENGENHARIA DE MANUFATURA (PROCESSOS-SIMULAÇÃO);

• ENGENHARIA DE PRODUTO;

• ENGENHARIA DE QUALIDADE (METROLOGIA,

LABORATÓRIO, INSPEÇÃO E NDT, SISTEMAS DE

QUALIDADE: ISO 9000, ISO TS 16949, ISO 14000, OHSAS 18000, SA 8000) .

EN

GENH

AR

IA

DE

M

A

TERIAIS

(15)

Função, Material, Forma e Processo

• A seleção de materiais e processos não pode ser realizada separadamente da escolha da forma (macro e micro).

• Para dar a forma, o material é submetido a processos que podem coletivamente serem denominados de manufatura (fabricação), que incluem:

• Processo de conformação primária (fundição, e forjamento) • Processos de remoção de material (usinagem, furação)

• Processos de acabamento (polimento) • Processos de união (soldagem

• Estes parâmetros interagem entre si.

• A Função dita a escolha de ambos material e forma; • O processo é influenciado pelo material (conformabilidade, usinabilidade, soldabilidade, susceptibilidade a tratamento térmico, etc....)

• O processo interage com a forma, o tamanho, a precisão, e consequentemente, o custo.

• A especificação da forma restringe a escolha do material e processo; mas igualmente, a especificação do processo limita os materiais a ser usado e as formas que eles podem ter.

• Quanto mais sofisticado o projeto, mais apertadas as especificações e maior as interações

• A interação entre a função, material, forma e processo está no cerne do processo de seleção do material.

(16)

Estudo de Caso

• Precisamos de um dispositivo para poder retirar a rolha da garrafa e assim saborear o vinho.

• ...com conveniência, baixo custo e sem contaminar o vinho...

(17)

(a) Tração; (b) cisalhamento trativo; (c) remover empurrando por baixo; (d) pulverizando; (e) quebrando a garrafa no pescoço.

(a) Um parafuso (b) laminas delgadas inseridas lateralmente; (c) uma agulha injeta gás para o interior.

(18)
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Todos os dispositivos apresentados anteriormente podem ser descrito por uma Função-Estrutura , como esquematizado na parte superior da figura

Linkage= acoplamento Levered = alavanca Geared = engrenagem

(20)

Esquemas relativos a concretização (embodiment) do conceito TRAÇÃO AXIAL

A personificação da figura, identifica as exigências funcionais de cada componente do dispositivo, que podem ser expresso como:

(a) Um parafuso barato para transmitir carga a rolha;

(b) Uma alavanca leve para fazer o momento fletor necessário;

(c) Uma lamina delgada que não irá fletir quando empurrada entre a rolha e garrafa; (d) Uma agulha fina, rígida e resistente o

(21)

Conclusões

21

• Projetar é um processo interativo;

• O ponto de inicio é a necessidade do mercado capturada em um

conjunto de exigências de projeto;

• Se as estimativas e as explorações iniciais das alternativas sugerem

que o conceito é viável, o projeto prossegue para o estágio de

personificação (concretização), com a seleção dos princípios de

operação, dimensionamento e estimativas iniciais do desempenho e

custo;

• Se estas se mostrarem um sucesso, o projetista procede para o

estagio de detalhamento do projeto, com a otimização do

desempenho,

completa

análise

dos

componentes

críticos,

preparação dos desenhos contendo detalhes, especificação das

tolerâncias, precisões, uniões, métodos de acabamento e assim por

diante.

(22)

CAP. 3: Materiais de Engenharia e suas Propriedades

• As Famílias dos materiais de engenharia

22 POLÍMEROS ELASTÔMEROS VIDROS CERÂMICOS METAIS COMPÓSITOS

(23)

• Cada material deve ser pensado possuir um

conjunto de atributos

: suas propriedades

• O material por si mesmo não é o que o

projetista deve procurar, mas

a combinação

destes atributos

: perfil de propriedades

• O nome do material é o identificador para um

perfil de propriedades.

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24

Sub-grupos dentro de cada família

FAMÍLIA CERÂMICOS VIDROS METAIS POLÍMEROS ELASTÓMEROS COMPÓSITOS CLASSE AÇOS LIGAS AL LIGAS CU LIGAS TI LIGAS NI LIGAS ZN SUB-CLASSE 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 MEMBRO… 5005-O 5005-H4 5005-H6 5083-0 5083-H2 5083-H4 5154-0 5154-H2 ATRIBUTO DENSIDADE MÓDULO RESISTÊNCIA TENACIDADE CONDUTIVI.-T EXPANSÃO-T RESISTIVIDADE CUSTO CORROSÃO OXIDAÇÃO

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• Propriedades Gerais

– Densidade, r: massa/volume [kg/m

3

];

– Preço, C

m

: [$/kg]

Densidade

Depende de: peso atômico, arranjo cristalino e (muito pouco) do tamanho do átomo.

Átomos apresentam grande diferença em peso e pequena diferença em tamanho.

U238 (átomo estável mais pesado) é 35x mais pesado que Li (átomo

mais leve) mas no estado sólido ambos possuem Ra= 0,32 nm.

Cs (o maior átomo) é 2,5x maior que o menor (Be).

Metais são densos ➠ átomos pesados e empacotamento denso. Polímeros e cerâmicas não são densos ➠ átomos leves (C, H, Si, O e N) e empacotamento pouco denso. WC é pesado porque W é pesado.

(27)

• Propriedades Mecânicas

– Módulo Elástico: E; Módulo de cisalhamento, G; Módulo volumétrico: k. – Coeficiente de Poisson: n; ) 2 1 ( 3 ; ) 1 ( 2 ; ) 3 / ( 1 3         G E k E k G G E

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28

Para a análise dos possíveis materiais, pode-se

lançar mão de um parâmetro de resistência, por

exemplo:

σ

f

. A resistência

σ

f

, necessita de uma

definição cuidadosa.

• Metais usa-se 0,2% de def. plast. como σ

y

;

• Para os polímeros σ

f

é o ponto onde a curva

s-e torna-ss-e não lins-ear (aprox. 1%);

• Compósitos um valor de desvio da curva

elástica linear (0,5%), σ

f

significa a resistência à

tração.

(29)

σ

f pode ser Lr, Le, módulo de ruptura, etc.

(30)
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(34)

Critério de escoamento

onde β constante p/ o polímero e

Critério de escoamento

(35)

PROJETO

Tensão admissível é a tensão à qual a peça está submetida em sua aplicação. Normalmente, CS=2 ou mais!

(36)

DIMENSIONAMEN

TO DE EIXO

(37)

σ

e

= S

y

= limite de escoamento

CS = N

f

= coeficiente de segurança

(38)

DIMENSIONAMENTO DE EIXO

(39)

EESC – USP Prof.Dr. Cassius Terra Ruchert 39

Modulo de ruptura: quando o material é difícil de ser preso na maquina de ensaio (cerâmica)

Tensão de Resistência σR

Para materiais frágeis (cerâmica, vidros e polímeros frágeis) σR = σf , para materiais

dúcteis como (metais, polímeros e compósitos dúcteis) σR = σf x (1,1 - 3)

devido ao encruamento ou no caso de compósitos, devido a transferencia do esforço à fibra.

l

σ

f pode ser o módulo de

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Propriedades Térmicas

Fluxo de calor, q [W/m2]:

Difusividade térmica, a [m2/s]:

Onde Cp é o calor específico [J/kg.K] Condutividade térmica, l [W/m.K]:

(42)

Propriedades Elétricas

Propriedades: Óticas

(43)

Prof.Dr. José Benedito Marcomini-LOM3050

MATERIAIS UTILIZADOS EM ALTA TEMPERATURA ESTÃO SUJEITOS À:

REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA COM A TEMPERATURA;

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS COM O TEMPO E TEMPERATURA;

OCORRÊNCIA DE TENSÕES TÉRMICAS;

OXIDAÇÃO;

CORROSÃO;

(44)

Prof.Dr. José Benedito Marcomini-LOM3050

FLUÊNCIA

MATERIAIS UTILIZADOS EM ALTA TEMPERATURA DEVEM APRESENTAR RESISTÊNCIA À FLUÊNCIA

FLUÊNCIA: Acúmulo lento e progressivo de deformação ao longo do

tempo, sob carga constante em altas temperaturas (para metais: acima de

0,4 tf).

Ex: Para o Alumínio, Tf = 660ºC+273K= 933K 933K x 0,4 = 373,2K – 273K = 100,2ºC

Ou seja, a faixa de temperatura a partir da qual o alumínio estará sujeito a fluência inicia em 100,2ºC

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MECANISMOS- DEFORMAÇÃO/FRATURA POR FLUÊNCIA

DESLIZAMENTO DE CONTORNOS DE GRÃO: CAVITAÇÃO

(47)

FRATURA INTERGRANULAR, QUE OCORREU LENTAMENTE,

AO LONGO DO TEMPO, SOB TENSÕES E TEMPERATURAS MODERADAS

(48)

SUPERFÍCIE DE FRATURA DE UM MATERIAL

EXPOSTO À FLUÊNCIA (CARGA EM ALTA

TEMPERATURA)

ASPECTO GERAL DA SUPERFÍCIE DE FRATURA INTERGRANULAR a 500°C e 350 MPa

(49)

FRATURA DUTIL- AUMENTO ACENTUADO DA

TEMPERATURA DE TRABALHO, POR EXEMPLO, POR CORTE

ACIDENTAL DA ÁGUA CIRCULANTE

(50)

As normas preveem redução na tensão máxima admissível em projetos pelo efeito da fluência.

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Coeficiente de proporcionalidade é inversamente proporcional a uma potência do tamanho de grão. Note-se que neste caso quanto maior o tamanho de grão mais resistente à deformação será o material.

(56)
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Os componentes e equipamentos que trabalham a alta temperatura em usinas

térmicas ou nucleares, refinarias, industrias petroquímicas, etc, são

normalmente projetados para vidas sob fluência de cerca de 200.000 horas (22

anos e 10 meses). São necessárias, portanto, técnicas para a extrapolação

confiável de dados obtidos em ensaios de laboratório: Parâmetro de Larson-Miller (LM).

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POLICRISTAL OU MONOCRISTAL?

TAMANHO DE GRÃO GRANDE OU PEQUENO?

• Baixas temperaturas: Em geral grão pequeno melhor; • Altas temperaturas: Em geral grão grande melhor;

• No exemplo ao lado, o caso “b” (fundição unidirecional) apresenta

tempo de ruptura 2,5X maior que o caso “a” (fundição

(60)

Outro problema: Oxidação superficial causada

pela elevada temperatura

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ÁGUA SUPER-CRÍTICA: ÁGUA EM ALTA TEMPERATURA E

PRESSÃO EM ESTADO “SIMILAR” AO PLASMA.

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Conclusões

• 06 famílias de materiais são importantes para o

projeto mecânico;

• Dentro das famílias existem algumas afinidades,

como por exemplo cerâmicas são duras, frágeis e boa

resistência à corrosão; polímeros são leves, fáceis de

conformar e isoladores elétricos;

• No projeto devemos escapar das restrições das

famílias e pensar, ao contrário disso, no nome do

material como um identificador para um certo perfil

de propriedades.

Referências

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