• Nenhum resultado encontrado

CAPACITAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE MINAS GERAIS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CAPACITAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE MINAS GERAIS"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

1

CAPACITAÇÃO NAS MICRO E

PEQUENAS EMPRESAS DE

MINAS GERAIS

(2)

© 2014. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610)

INFORMAÇÕES E CONTATOS

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – SEBRAE Unidade de Inteligência Empresarial

Av. Barão Homem de Melo, 329, Nova Granada – CEP 30.341-285 - Belo Horizonte - MG Telefone: 0800 570 0800

Home: www.sebraemg.com.br

SEBRAE MINAS

Presidente do Conselho Deliberativo I LÁZARO LUIZ GONZAGA Diretor Superintendente I AFONSO MARIA ROCHA

Diretor Técnico I LUIZ MÁRCIO HADDAD PEREIRA SANTOS Diretor de Operações I FÁBIO VERAS DE SOUZA

Unidade de Inteligência Empresarial SEBRAE MINAS

Gerente I RICARDO DE FARIA LEOPOLDO

Equipe Técnica I CAROLINA COSTA XAVIER – Coordenação I BRENO FERNANDES DE OLIVEIRA

Pesquisa de Campo I GAUSS ESTATÍSTICA & MERCADO

C236 Capacitação nas Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais: relatório de pesquisa. - Belo Horizonte: SEBRAE MINAS, 2014.

20 p.: il.

Relatório de pesquisa – Janeiro de 2014: resultado de contrato celebrado entre o SEBRAE MINAS e GAUSS ESTATÍSTICA & MERCADO.

1. Micro e pequenas empresas – Minas Gerais. I. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais. II. Gauss Estatística e Mercado

(3)

3

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

4

1.

TREINAMENTOS REALIZADOS

6

2.

PERSPECTIVAS DE TREINAMENTO

9

3.

PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS

11

4.

MEPEAMENTO DE MERCADO PARA CAPACITAÇÃO

12

5.

DESTAQUES REGIONAIS

15

6.

DESTAQUES SETORIAIS

17

NOTAS METODOLÓGICAS

18

(4)

4

INTRODUÇÃO

Em um ambiente de competição crescente, empresas buscam a diferenciação por meio de investimentos diversos como tecnologias, processos, instalações e equipamentos. No entanto, ações dessa natureza não se mostram suficientes para se destacarem. Faz-se necessário, assim, reconhecer a importância do conhecimento como meio para ampliar o desempenho empresarial e a competitividade dos negócios (GUIMARÃES E GONTIJO, 2001).

Há muito tempo já se reconhece o papel das pessoas na geração de valor nas empresas. O chamado Capital Humano, segundo ZOCOLARO (2013) refere-se ao conjunto de capacidade, conhecimentos, competências e atributos de personalidade que favorecem a realização de trabalho de modo a produzir valor econômico.

Nesse sentido, o conhecimento individual, representado pela educação, experiência, habilidades e atitudes das pessoas que trabalham na empresa, é um fator de importância para geração de valor e competitividade nas organizações. ZAFALON et al. (2007) reconhecem que “valorizar o que capital humano pode ser garantia de melhores resultados”.

A capacitação, portanto, pode ser vista como um meio para reforçar o capital humano já presente nas organizações e, portanto, contribuir para o aumento da competitividade dos negócios. Estudo realizado por FEIJÓ e SILVA (2007) apoia tal perspectiva, destacando que:

“O capital humano tem o potencial de fornecer retorno ao investimento nele efetuado e dessa maneira espera-se, na organização, a obtenção de resultados de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal, em nível de mudança de postura e de enfoque perante a empresa como um todo.” FEIJÓ e SILVA (2007)

Diante do exposto, verificou-se a importância de realização de uma pesquisa para identificação do comportamento das micro e pequenas empresas de Minas Gerais em relação ao treinamento de empresários e colaboradores.

O levantamento, realizado entre os meses de outubro e novembro de 2013, junto a 1.600 empresários das micro e pequenas empresas de Minas Gerais, demonstrou que 32% dos pesquisados realizaram treinamento de pessoal em 2013.

As capacitações realizadas foram direcionadas tanto para os sócios quanto para os colaboradores, sobretudo aqueles que atuam nas funções administrativas e comerciais. Empresas especializadas e o Sebrae foram as instituições utilizadas por maior parcela dos empresários para realizarem os treinamentos dos colaboradores de nível operacional. Já em relação às capacitações para as funções administrativas, as equipes internas foram as principais responsáveis pelos treinamentos.

(5)

5 Para 2014, mais da metade dos empresários das micro e pequenas empresas mineiras pretendem investir em treinamento de pessoal. As funções administrativas e comerciais são as de maior interesse pelas capacitações.

Interessante observar que dentre as empresas que realizaram treinamentos em 2013 há maior parcela de interesse por capacitações em 2014, se comparado com o grupo de estabelecimentos que não fizerem tal ação em 2013. Esse resultado é indicativo de que os resultados obtidos pelas capacitações foram positivos e, portanto, os empresários pretendem seguir na mesma direção.

A pesquisa demonstrou que há diferenciação no nível de instrução entre os colaboradores alocados nas funções operacional e administrativa. No primeiro grupo, há maior incidência de pessoas com o nível médio completo, ao passo que, no segundo, se destaca também a parcela de funcionários com ensino superior completo.

O turno da noite é preferido pelos empresários para realização de capacitações. Há indicativos de que os treinamentos devem ser realizados preferencialmente no início da semana e não ter duração superior a 2 horas. Além disso, há certa preferência que os encontros aconteçam em apenas um dia da semana. Quanto aos canais utilizados para obtenção de informações sobre capacitações e contratação de cursos, os maiores destaques foram a internet (22%) e o Sebrae (18%).

Pelo recorte regional da pesquisa, nota-se que o Norte e o Triângulo foram as localidades com maior parcela de micro e pequenas empresas que realizaram treinamentos em 2013. A regional Norte se destacou, ainda, no percentual de empresários que pretendem capacitar seus colaboradores em 2014 (69%). Dentre os setores pesquisados, a Indústria apresentou maior parcela de empresas que treinaram o pessoal em 2013 (40%) e pretendem repetir a estratégia em 2014 (57%).

(6)

6

1. TREINAMENTOS REALIZADOS

A oferta de treinamentos aos colaboradores pode ser entendida como investimento e, consequentemente, como uma forma de melhorar os resultados das empresas. Apesar da relevância do tema, observa-se que 32% das micro e pequenas empresas de Minas Gerais realizou algum tipo de treinamento de pessoal ao longo de 2013. No comparativo com o ano anterior, verifica-se redução do percentual de empreendimentos que aportaram recursos para tal finalidade.

Gráfico 1: Realização de treinamento de pessoal em 2012 e 2013

Fontes: Pesquisas direta Sebrae Minas, 2013 e 2014.

Base de respostas: Dados de 2012: 1228 respondentes – Dados de 2013: 1600 respondentes

O Sebrae Minas realiza, trimestralmente, uma pesquisa junto aos empresários das micro e pequenas empresas do Estado, que, dentre outros indicadores, capta a parcela dos estabelecimentos que realizou investimentos em cursos de qualificação nos três meses de referência do inquérito.

Os resultados dos três primeiros trimestres de 2013 demonstraram que a parcela de empresas que investiram em cursos de qualificação situou-se próxima a 10%. Já na pesquisa relativa ao 4º trimestre de 2012 esse índice foi de 6%.

42% 32% 58% 68% 2012 2013 Não realizou Realizou

(7)

7 Tomando-se como referência somente as micro e pequenas empresas que realizaram treinamento em 2013, constata-se que 46% das capacitações foram direcionadas tanto para os sócios quanto para os colaboradores, 38% voltaram-se aos funcionários e 15% envolveram somente os sócios. Tem-se, ainda, 1% dos empresários que não opinaram sobre o tema.

Gráfico 2: Público-alvo dos treinamentos realizados em 2013

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 519 respondentes que realizaram treinamentos em 2013.

Quanto ao tema do treinamento, o foco mais comum foi o administrativo (61%), seguido pelo comercial (53%), produção (42%) e financeiro (40%). Há ainda, 9% dos entrevistados que indicaram ter realizado capacitações com temáticas distintas daquelas pesquisadas.

Tabela 1: Foco da capacitação realizada pela empresa em 2013

Foco da capacitação Percentual de empresas que capacitou neste tema

Percentual de empresas que não capacitou neste tema

Administrativo 61% 39%

Comercial 53% 47%

Financeiro 40% 60%

Produção 42% 58%

Outro tema 9% 91%

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 519 respondentes que realizaram treinamentos em 2013.

15% 38% 46% 1% Apenas sócios Apenas colaboradores Sócios e colaboradores Não respondeu

(8)

8 Dentre as empresas que capacitaram os funcionários do nível operacional, 17% realizaram o treinamento via fornecedores e 12% utilizaram de colaboradores da própria equipe como instrutores.

Gráfico 3: Instituição que realizou a capacitação dos colaboradores do nível operacional

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 314 respondentes treinaram colaboradores da área operacional. Nota: O percentual supera 100%, pois foram admitidas múltiplas respostas.

Já em relação à capacitação dos funcionários de nível administrativo, o percentual de empresas que utilizaram fornecedores é menor (9%). A adoção de outros colaboradores para a realização dos treinamentos foi prática adotada em 25% dos entrevistados.

Gráfico 4: Instituição que realizou a capacitação dos colaboradores do nível administrativo

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 438 respondentes treinaram colaboradores da área administrativa. Nota: O percentual supera 100%, pois foram admitidas múltiplas respostas.

18% 17% 17% 12% 12% 10% 8% 6% 6% 4% Outros Empresas especializadas Sebrae Fornecedores Equipes internas Consultor autônomo CDL Não recorda o nome Entidades de classe Palestras e feiras 25% 19% 15% 12% 9% 9% 7% 5% 4% 4% Equipes internas Outros Empresas especializadas Sebrae Fornecedores Consultor autônomo CDL Palestras e Feiras Entidades de classe Não recorda o nome

(9)

9

2. PERSPECTIVAS DE TREINAMENTO

Pouco mais da metade dos empresários das micro e pequenas empresas mineiras (52%) pretende treinar seus funcionários em 2014. Este percentual é inferior ao observado na pesquisa do ano anterior, que identificou a pretensão de 63% dos gestores na realização de capacitação de pessoal em 2013.

Conforme demonstrado anteriormente, 32% das empresas realizaram treinamento de pessoal no decorrer de 2013 (vide Gráfico 1), parcela esta quase 50% inferior à expectativa da adoção dessa estratégia informada ao final de 2012.

Gráfico 5: Pretensão de realização de treinamento de pessoal

Fontes: Pesquisas direta Sebrae Minas, 2013 e 2014.

Base de respostas: Dados de pretensão para 2013: 1228 respondentes – Dados de pretensão para 2014: 1600 respondentes

Avaliando-se a correlação entre já ter realizado treinamento de pessoal em 2013 e o interesse de nova capacitação em 2014, verifica-se um indicativo de que já ter investido em capacitação afeta positivamente o interesse de novos aportes para tal finalidade. Isso porque, dentre os empresários que treinaram seus colaboradores em 2013, 83% pretende realizar capacitações em 2014. Já entre aqueles que não capacitaram em 2013, a taxa de interesse para 2014 cai para 36%, conforme demonstrado na tabela a seguir.

63%

52% 37%

48%

Pretende realizar em 2013 Pretende realizar em 2014

Não Sim

(10)

10 Tabela 2: Realização de treinamento de pessoal em 2013 e pretensão de realização de treinamento de pessoal em 2014

Pretende realizar treinamento de pessoal

em 2014

Não pretende realizar treinamento de pessoal em 2014 Total Realizou treinamento de pessoal em 2013 434 (83%) 85 (17%) 519 (100%) Não realizou treinamento de pessoal em 2013 390 (36%) 691 (64%) 1081 (100%) Total 824 776 1600

Fonte: Pesquisas direta Sebrae Minas, 2014.

Dentre as micro e pequenas empresas mineiras com interesse em treinar pessoal em 2014, nota-se que as áreas administrativa e financeira foram as mais recorrentemente citadas (66% e 63%, respectivamente).

Já para os focos na parte financeira ou produção, mais da metade dos entrevistados informou que não existe necessidade de capacitação em seus empreendimentos. Para a área financeira, 49% dos entrevistados indicaram que têm necessidade de treinamento dos colaboradores e, para a área de produção, esse percentual passa para 32%.

Tabela 3: Foco da capacitação pretendida pela empresa em 2014

Foco da capacitação

Percentual de empresas que pretende capacitar neste

tema

Percentual de empresas que não pretende capacitar

neste tema Administrativo 66% 34% Comercial 63% 37% Financeiro 49% 51% Produção 32% 68% Outro tema 8% 92%

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

(11)

11

3. PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS

Quase a totalidade das micro e pequenas empresas entrevistadas (95%) contam com colaboradores alocados em funções operacionais. Dentre esses estabelecimentos os profissionais de nível médio completo são os mais usuais (71%).

Gráfico 6: Escolaridade dos funcionários da área operacional

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 1.521 respondentes que possuem funcionários na área operacional.

Cerca de 90% das micro e pequenas empresas de Minas Gerais possuem colaboradores alocados na área administrativa. Nesses casos, os funcionários estão presentes principalmente nos níveis de escolaridade de ensino médio completo (48%) e superior completo (35%).

Gráfico 7: Escolaridade dos funcionários da área administrativa

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Base de respostas: 1.446 respondentes que possuem funcionários na área administrativa.

2% 10% 6% 71% 4% 6% 0% Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Pós-graduação 2% 4% 1% 48% 7% 35% 2% Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Pós-graduação

(12)

12

4. MAPEAMENTO DE MERCADO PARA

CAPACITAÇÃO

Visando identificar o melhor formato para futuras ofertas de treinamentos, buscou-se captar o melhor horário para a realização capacitações em 2014. Nesse sentido, observa-se certa concentração de empresários que preferem o turno noturno (49%). Destacaram-se também a parcela de entrevistados que não opinou sobre o tema (22%) e os que preferem a parte da manhã (19%).

Gráfico 8: Melhor horário para realização de treinamentos em 2014

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Já em relação ao melhor dia da semana para a realização dessas capacitações, nota-se que 40% dos empresários não souberam avaliar. Em linhas gerais, o início da semana mostra-se mais adequado às necessidades dos entrevistados, já que 19% preferem segunda-feira, 12% a terça-feira e 10%, a quarta-feira, conforme indicado no Gráfico 9.

19% 10% 49% 22% Manhã Tarde Noite Não respondeu

(13)

13 Gráfico 9: Melhor dia da semana para realização de treinamentos em 2014

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

A carga horária de até 2 horas por dia é considerada ideal por parte de 48% dos empresários das micro e pequenas empresas mineiras. Destaca-se novamente a parcela de gestores que não soube opinar sobre essa questão (24%).

Gráfico 10: Carga horária ideal para realização de treinamentos em 2014

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

1% 19% 12% 10% 4% 6% 8% 40%

Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Não respondeu 48% 17% 3% 3% 5% 0% 24% Até 2 horas por dia Acima de 2 até 4 horas diárias Acima de 4 até 8 horas diárias

Uma vez por semana Duas a três vezes semanais Quatro a cinco vezes semanais Não respondeu

(14)

14 O número de encontros semanais deve ser no máximo um, segundo 47% dos empresários. Cerca de 30% acreditam que os treinamentos podem acontecer em até 3 dias por semana e 23% não responderam a esse tema.

Gráfico 11: Número de encontros semanais para realização de treinamentos em 2014

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

A pesquisa demonstrou, ainda, que 22% dos entrevistados utilizam a internet como principal canal para busca de informações e contratação de treinamentos. O Sebrae foi apontado por 18% dos gestores. Amigos que trabalham no mesmo setor, e-mail e consultores também foram meios de destaque para tomarem conhecimento de capacitações (10%, 15% e 8%, respectivamente). Chama atenção a parcela de empresários que não adotam nenhum canal de informação sobre treinamentos (16%).

Tabela 4: Principal canal utilizado pela empresa para busca de informações e contratação de treinamentos

Canal utilizado Percentual de assinalações

Internet 22%

Sebrae 18%

Nenhum 16%

E-mail 15%

Amigos que trabalham no mesmo setor 10%

Consultor 8%

Folder 3%

CDL 2%

Fornecedores 2%

Não respondeu 4%

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

47%

29% 2%

23%

Uma vez por semana Duas a três vezes semanais

Quatro a cinco vezes semanais

(15)

15

5. DESTAQUES REGIONAIS

A pesquisa buscou captar o comportamento dos empresários em relação ao tema treinamento de pessoal, segmentado por regional de planejamento do Sebrae Minas. Foram tímidos os indicativos de diferenciação no que tange à realização de capacitações em 2013, com exceção da regional Noroeste, conforme ilustrado no Gráfico 12.

Gráfico 12: Realização de treinamento de pessoal em 2013, segundo regional de planejamento do Sebrae Minas

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Quanto à realização de treinamento de pessoal em 2014, nota-se que em três das oito regionais a visão da maioria dos empresários é de desinteresse de adoção da estratégia de capacitação (Noroeste, Sul e Zona da Mata), conforme Gráfico 13.

32% 25% 10% 44% 39% 32% 40% 25% 69% 75% 90% 56% 61% 68% 60% 75% Centro Jequitinhonha e Mucuri

Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Zona da Mata

(16)

16 Gráfico 13: Pretensão de realização de treinamento de pessoal em 2014, segundo regional de planejamento do Sebrae Minas

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

53% 56% 29% 69% 59% 46% 51% 46% 47% 44% 71% 31% 41% 54% 49% 54% Centro Jequitinhonha e Mucuri

Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Zona da Mata

(17)

17

6. DESTAQUES SETORIAIS

O setor industrial apresentou maior parcela de micro e pequenas empresas mineiras que realizou treinamento de pessoal em 2013 (40%). Por outro lado, no Comércio foi verificado o menor percentual (29%).

Gráfico 14: Realização de treinamento de pessoal em 2013, segundo setor de atividade

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

Quanto ao interesse dos gestores para realização de treinamento de pessoal em 2014, observa-se que apenas no Comércio a parcela de empresários com tal pretensão não superou 50%.

Gráfico 15: Pretensão de realização de treinamento de pessoal em 2014, segundo setor de atividade

Fonte: Pesquisa direta Sebrae Minas, 2014.

40%

29% 34%

60%

71% 66%

Indústria Comércio Serviços

Não realizou Realizou 57% 48% 54% 43% 52% 46%

Indústria Comércio Serviços

Não pretende realizar Pretende realizar

(18)

18

NOTAS METODOLÓGICAS

Empresas de micro e pequeno porte com atuação no estado de Minas Gerais.

A coleta de dados foi realizada através de entrevistas por telefone por entrevistadores devidamente treinados, e teve como instrumento de coleta um questionário estruturado, elaborado especificamente para esse fim. A coleta de dados ocorreu no período de 31 de outubro a 29 de novembro de 2013.

A amostra foi sorteada aleatoriamente, no Cadastro da RAIS/MTE, sendo representativa para o estado de Minas Gerais. Foram contempladas as empresas dos setores de indústria, comércio e serviços e das 8 regionais de planejamento do Sebrae Minas.

Foi utilizada uma amostragem não probabilística por cotas, uma técnica amplamente utilizada em estudos de mercado por sua simplicidade. As cotas foram divididas entre as oito regionais de planejamento do Sebrae Minas e os três setores de atividade econômica de interesse – Indústria, Comércio e Serviços . A amostra ficou assim distribuída:

Tabela 2: Composição regional da amostra

Regional Frequência Percentual

Centro 591 36,9% Jequitinhonha e Mucuri 63 3,9% Noroeste 31 1,9% Norte 91 5,7% Rio Doce 132 8,3% Sul 291 18,2% Triângulo 186 11,6% Zona da Mata 215 13,4% Total 1600 100,0% PÚBLICO-ALVO COLETA DE DADOS PLANO AMOSTRAL

(19)

19 Tabela 3: Composição setorial da amostra

Setor Frequência Percentual

Indústria 166 10,4%

Comércio 700 43,8%

Serviços 734 45,9%

(20)

20

BIBLIOGRAFIA

GUIMARÃES, Marcos Vinícius Passos; GONTIJO, Leila Amaral. A transição entre as Eras Industrial e do Conhecimento. Banas Qualidade, São Paulo, dez./2001, nº 115, p. 88-92.

FEIJÓ, José Eduardo; SILVA, Maria Cecília. Capital Humano, a Vantagem Competitiva da

Petrobras. Disponível em:

<http://www.aedb.br/seget/artigos07/1355_Capital%20Humano%20com%20vantagem%20co mpetitiva%20versao%2014-08.pdf> acesso em 28 de janeiro de 2014.

ZAFALON, Antonio Marcio; DUARTE, Marcio; RODRIGUES, Alice de Fátima. A importância do

capital humano nas empresas. Disponível em:

<http://www.dcc.uem.br/semana2006/anais2006/Anais_2006_arquivo_03.pdf> acesso em 28 de janeiro de 2014.

ZOCOLARO, Suzy. Capital Humano. Disponível em: <

http://www.businessreviewbrasil.com.br/money_matters/capital-humano> acesso em 30 de janeiro de 2014.

Referências

Documentos relacionados

Baixo nível de glóbulos vermelhos (anemia), baixo nível de glóbulos brancos (leucopenia), desorientação, depressão, dificuldades em dormir (sinais de insónia),

Com o objetivo de analisar a qualidade da água utilizada nessas escolas, e verificar até que ponto essas águas podem ou não causar doenças veiculada por uso de água de

59 do Código Penal, quais sejam, a ausência de reincidência, a condenação por um período igual ou inferior a 4 (quatro) anos e a existência de

Há de se entender também, que as linhas retas e colaterais são utilizadas para organização dos parentes afins, sendo de linha reta os afins que descendem ou ascendem de

a) o Requerido Ivair Balieiro disse que o comprador Ubirajara Pereira Guimarães esteve pela primeira vez em sua casa acompanhado de um corretor da Requerente, de nome Flávio

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, baseando-se na proposta da National Kidney Foundation Americana (NKF) presente na publicação Kidney Disease Outcomes

a) A administração de Reassentamento, que transferiu famílias que ocupavam terras de qualidade inferior. b) A Lei Antitruste, que proibia o controle de 60% do mercado por uma

No dente em foco foi diagnosticada reabsorção radicular interna inflamatória não perfurante, e a partir disso protocolou-se e realizou-se a desinfecção