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Controle genético do desenvolvimento animal. John Wiley & Sons, Inc.

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Academic year: 2021

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(1)

Controle genético do

desenvolvimento animal

(2)

Drosophila

foi um dos primeiros

organismos-modelo para análise

genética do desenvolvimento.

(3)

Genética e Desenvolvimento

O

desenvolvimento

de

um

animal

multicelular a partir de um ovócito requer

uma cuidadosa expressão gênica durante

esse período.

A

expressão

gênica

direciona

a

especialização

de

células,

o

desenvolvimento de células em tecidos e

órgãos e a formação do corpo do animal.

(4)

Estudando desenvolvimento com a

genética

Colecionando mutações que afetam o

desenvolvimento.

Testes de alelismo dessas mutações.

Mapa genético desses genes.

Análise de epistasia entre os genes.

Clonagem e estudo dos genes.

(5)

Desenvolvimento da

Drosophila

Cada ovócito é circundado por um cório.

A parte anterior tem 2

filamentos que auxiliam a entrada de oxigênio na célula.

O espermatozoide entra através do micrópilo.

© John Wiley & Sons, Inc.

Sem cório Com cório

(6)

© John Wiley & Sons, Inc.

O ovócito fertilizado tem 2 núcleos (n)

Os 2 núcleos se dividem 1 vez e o núcleos resultantes fundem-se e formam 2 núcleos (2n)

Os núcleos se divide e produzem 1 célula com muitos núcleos

Após 9 divisões  núcleos vão p/ periferia. Alguns vão para o polo, que vão formar a linhagem germinativa.

Membranas celulares formam-se e produzem o blastoderma celular, com cerca de 4000 células.

(7)

Desenvolvimento inicial da

Drosophila

Em 1 dia o embrião se desenvolve em uma

larva.

A larva eclode, se alimenta e troca de casca 2 vezes.

Depois de 5 dias, a larva fica imóvel e forma a pupa.

Durante o estágio pupal, as células nos

discos imaginais se diferenciam nas estruturas adultas.

(8)

Atividade gênica materna no

desenvolvimento

Materiais transportados para o

ovócito tem papel importante no

desenvolvimento embrionário.

(9)

Genes de efeito materno

Genes de efeito materno contribuem para a formação de ovócitos saudáveis;

o efeito de mutações nesses genes não

afetam o fenótipo da fêmea, mas serão vistos na próxima geração.

(10)

O Gene

dorsal

:

Descendentes de fêmeas

dl/dl

são

inviáveis

(11)

O gene

dorsal

O gene dorsal codifica um fator de transcrição produzido durante a ovocitogênese e estocado no ovócito.

A proteína é importante para a diferenciação das partes dorsais e ventrais; quando ela está ausente, o ventre se torna dorso.

O gene dorsal é expresso somente na linhagem germinativa das fêmeas.

Mutações no dorsal tem efeito materno letal.

(12)

Eixos do corpo e simetria

bilateral

Dorsal-Ventral

Anterior-Posterior

Esse eixos são estabelecidos bem no

início do desenvolvimento.

(13)

Formação do eixo Dorsoventral

Células ventrais se diferenciam em mesoderme Genes twist e snail: induzidos

Genes zerknullt e decapentaplegic: reprimidos

Fator de transcrição dorsal entra no núcleo na parte ventral

Fator de transcrição dorsal sai do núcleo na parte dorsal

Genes twist e snail: reprimidos

Genes zerknullt e decapentaplegic: induzidos Células dorsais se diferenciam em epiderme

(14)

Formação do eixo Dorsoventral

A proteína Toll está em toda superfície da membrana celular e a Spatzle está no espaço perivitelino.

A protease easter cliva a Spatzle e produz peptídeo ativo.

O peptídeo interage com Toll.

Toll/Spatzle permite entrada da proteína dorsal nos núcleos da face ventral.

Por causa de um padrão criado pelas células que circundam o ovócito no ovário a clivagem só ocorre na face ventral.

(15)

Formação do eixo anteroposterior

(16)
(17)
(18)

Morfógenos

As proteínas bicoid e nanos são morfógenos, substâncias que controlam processos de

desenvolvimento de acordo com a concentração.

Os gradientes de concentração de bicoid e nanos são inversos; o eixo anteroposterior é determinado pela alta concentração desses morfógenos nas extremidades opostas do embrião.

(19)

Atividade Gênica Zigótica no

Desenvolvimento

A diferenciação dos tipos celulares e a formação dos órgãos dependem da ativação de genes em determinados

padrões espaciais e temporais.

(20)

Expressão Gênica Zigótica

Os primeiros eventos no desenvolvimento animal são controlados pelos fatores sintetizados pela mãe.

Em um ponto após a fertilização, a expressão gênica zigótica, ou expressão gênica do embrião, começa.

(21)

Segmentação do corpo em

Drosophila

(22)

Genes Homeóticos

Mutações Homeóticas transformam um segmento em outro. Mutação no bithorax (bx) afeta 2 segmentos toráxicos. Mutação no Antennapedia transforma a antena em perna.

(23)

Genes Homeóticos de

Drosophila

Os genes homeóticos de Drosophila formam 2 grandes clusters em um dos autossomos.

Todos os genes homeóticos codificam fatores de transcrição hélice-volta-hélice com uma região conservada de ligação ao DNA.

O padrão de expressão desses genes ao longo do eixo antero-posterior corresponde a ordem desses genes no cromossomo.

(24)

Os complexos Bithorax e

Antennapedia na

Drosophila

(25)

Genes de Segmentação

Os genes de segmentação são necessários para a segmentação ao longo do eixo antero-posterior.

Eles são classificados em 3 grupos baseados nos fenótipos de embriões mutantes:

– Genes Gap

– Genes Pair-rule

– Genes polaridade segmentar

(26)

Genes Gap

Definem as regiões segmentares.

Mutações nesses genes causam a perda de um conjunto de segmentos contíguos.

Quatro genes gap foram bem caracterizados: Krüppel, giant, hunchback e knirps.

A expressão de genes Gap é controlada por bicoid e nanos.

Os genes gap codificam fatores de transcrição.

(27)

Genes Pair-Rule

Definem o padrão de segmentos.

São regulados pelos genes gap e são expressos em 7 bandas alternadas.

Em certos mutantes pair-rule, os embriões tem apenas metade dos segmentos.

Esses genes codificam fatores de transcrição.

(28)

O padrão de 7 listras de expressão

do gene

fushi tarazu (ftz

) em

blastoderma de

Drosophila

(29)

Genes de polaridade

segmentar

Definem os compartimentos anterior e posterior dos segmentos individuais.

Mutações nesses genes causam a

substituição de cada segmento por uma

imagem de espelho do segmento adjacente.

Codificam fatores de transcrição e moléculas sinalizadoras.

(30)
(31)

Formação de órgãos

Requer a organização de muitos

tipos diferentes de células.

(32)

O Gene

eyeless

Mosca mutante sem

olho.

O gene eyeless

selvagem codifica um fator de transcrição que ativa uma via de

desenvolvimento com milhares de genes.

(33)

Expressão do

eyeless

em outros tecidos

causa a formação de olhos extras

(34)

Homólogos do

eyeless

em

mamíferos

Em camundongo, o Pax6 produz olhos

extras quando inserido em Drosophila.

No camundongo, mutações nesse gene

causam redução do tamanho do olho.

Em humanos, mutações no homólogo

causam aniridia (diminuição ou

ausência da íris.

(35)

Diferenciação Celular no olho

de

Drosophila

(36)

© John Wiley & Sons, Inc. Omatídeo com fotorreceptores A sinalização entre R8 (diferenciada) e R7 por Boss, induz a diferenciação de R7 em fotorreceptor Mutações no gene do receptor SEV fazem com que R7 torne-se um cone

(37)

Determinação do fotoreceptor

R7

A célula R7 sintetiza um receptor de membrana, sevenless (SEV).

A célula R8 expressa o ligante de sevenless, BOSS. O contato entre R7 e R8 é necessário para BOSS

interagir e ativar SEV. Isso ativa uma cascata de mudanças em R7.

A determinação do destino de uma célula indiferenciada por um sinal de uma célula diferenciada é chamada de indução.

(38)

Referências

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